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Metrologia industrial
Turma: M22
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1. INTRODUÇÃO
É sabido que quando efetuamos medidas, nem todas apresentam números exatos, isto é,
alguns resultados apresentam valores divergentes, fora do esperado. Podemos dizer que
em uma medida, os valores que procuramos sempre estão limitados em precisão, em
fatores como incerteza experimental do instrumento de medida, a habilidade de quem
realiza experimentação e também o número de medições efetuadas.
Suponhamos que em uma medida de um objeto qualquer encontremos como valor o
número 3,8 cm. Para esse resultando estamos apresentando dois algarismos
significativos, onde o 3 representa o algarismo correto e o 8, o algarismo duvidoso. É
comum também encontrarmos algarismos significativos com inúmeras casas decimais, é
o caso do pi (π). Nesse caso temos que ter mais atenção para efetuar corretamente
algumas operações como adição, subtracção, multiplicação, divisão, potenciação,
radiciciação, logaritimização e conversão de unidades.
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1. Operações com Algarismos Significativos
1.1. Adição
O número de casas decimais que figuram no total de uma soma de n parcelas é igual ao
da parcela que contém o menor número de casa decimais, ou seja, daquela que tem
menor precisão. Podemos utilizar diretamente a calculadora, descartar os algarismos que
não são significativos e proceder a um arredondamento se necessário.
Exemplo: Desejamos calcular a soma dos seguintes valores:
m1=5,832 kg
{
m2=0,7830 kg
m3=320,0 kg
m4 =0,278 kg
O resultado é 326,893kg mas como a precisão não pode exceder a parcela de menor
precisão, chegamos a 326,9 kg.
1.2. Subtração
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Em uma subtração o resultado tem o mesmo número de casas decimais que o operando
menos preciso dentre o minuendo e o subtraendo. Podemos também utilizar diretamente
a calculadora, descartar os algarismos que não são significativos e proceder a um
arredondamento se necessário.
Exemplo: Desejamos efetuar a subtração de P1 e P2.
{PP 1=83
2
,5 kg
=0,3758 kg
P1−P2=83 ,5−0,3758=83,1kg
O resultado é 83,1242 kg mas como a precisão não pode exceder a parcela de menor
precisão, chegamos a 83,1 kg.
Incerteza: (83, 1 ± 0, 05) kg
1.3. Multiplicação
Exemplos:
5 × 3 = 15 ;
6 × 7 = 42 ;
35 × 7 = 245 ;
1 034 × 327 = 338 118
2) Quando um dos números for inteiro e exato e o outro decimal, o resultado será
decimal e terá sempre a precisão do fator que é decimal.
Exemplos:
4
3× 5, 0 = 15, 0 (lembrar que 3× 5, 0 = 15, 0 = 5, 0 + 5, 0 + 5, 0 = 15, 0 ) ;
32, 0 ×12 = 384, 0 ;
32, 00 ×123 = 3936, 00
Exemplos:
4, 0 × 2, 0 = 8, 0 ;
4, 3 × 3, 2 = 13, 76 = 13, 8 ;
8, 837 × 7, 5 = 66, 2775 = 66, 3 ;
3, 2 × 6, 43 = 20, 576 = 20, 6 .
7 −3 4
(1, 32578 ×10 ) × ( 4,11×10 ) = 5, 45 ×10
3× 5, 0 = 15, em que agora 3 não é um número inteiro e exato, mas um
valor medido com precisão até a casa das unidades, ou seja 3 ± 0, 5 . Seu
valor varia entre 2,5 e 3,5, excursionando, incertamente, pela casa dos
décimos. O fator menos preciso é o 3, que não tem casa decimais. Logo,
seguindo a regra, temos: 3× 5, 0 = 15
A única exceção a esta regra é quando o fator menos preciso conter zeros entre a
vírgula decimal e o primeiro algarismo não nulo da sua parte decimal fracionária.
Neste caso o número de casas decimais do resultado será igual ao número de
zeros acima citados, valendo os arredondamentos. Se ocorrerem os citados zeros,
mas no fator mais preciso, devemos proceder conforme preconizado na terceira
regra.
Exemplos:
32, 3687 × 2, 08 = 67, 326... = 67, 3 ;
32, 3687 × 2, 008 = 64, 996... = 65, 00 ;
53, 2478 × 3, 00034 = 159, 76150... = 159, 7615
1.4. Divisão
Exemplos:
5 ÷ 4 = 1, 25000... = 1, 25 ;
3 ÷ 2 = 1, 5000... = 1, 5 .
Exemplos:
2
3, 8 ×10 ÷12 = 31, 66... = 32;
200 ÷1,115 = 179, 37... = 179 ;
40 ÷1,115 = 35, 87... = 36 ;
40, 0 ÷1,115 = 35, 87... = 35, 9;
40, 0 ÷ 0, 687 = 58, 22... = 58, 2;
803, 47 ÷13,1 = 61, 33... = 61, 3;
3
200 ÷ 0, 00053 = 377 ×10
100 ÷ 20, 0 = 5
30 ÷15, 0 = 2
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5) Quando o dividendo e o divisor forem números decimais com a mesma
precisão, o quociente deverá ter esta mesma precisão, devendo-se efetuar um
arredondamento se necessário.
Exemplos:
100, 0 ÷ 20, 0 = 5, 0 ;
30, 0 ÷15, 0 = 2, 0 ;
132, 00 ÷ 2, 00 = 66, 00 ;
128, 32 ÷ 73, 42 = 1, 747... = 1, 75
165, 29 ÷ 3,14 = 57, 398... = 57, 40
Exemplos:
1.5. Potenciação
Exemplos:
5
3 = 243 ;
8
2 = 256 .
Exemplos:
Exemplos:
1.6. Radiciação
8
p
Seja a raiz√q a p . Basta lembrar que √q a p =a q que é a transformação de raiz em
potência com expoente fracionário e adaptar as regras da potenciação, que
ficam sendo:
1) Se o radicando a é inteiro e p é múltiplo de q, o resultado será o
inteiro que aparecerá no visor da calculadora. Caso ela tenha sido programada
para operar com um certo número de casas decimais dentro do seu do
seu range, então dever-se-á desconsiderar todos os zeros que aparecerem
após a vírgula.
Exemplos:
√3 26=22=4
√ 34 =32=9
Exemplos:
√3 2=1 , 25992105...
√3 82=4
√7 23=1 , 345900193...
Exemplos:
1.7. Logaritmização
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Ao se trabalhar com logaritmos, observa-se o número de algarismos
significativos do logaritmando (número ou antilogaritmo) e o total de casas
depois da vírgula do logarítmo é igual a esse número, devendo-se proceder
proceder a um arredondamento se necessário. Na realidade, a logaritmação é
uma das operações inversas da potenciação. De acordo com as regras 3) e 4) da
potenciação, que se encaixam, respectivamente para a base 10 e para a base e,
teríamos, a precisão do expoente. Ocorre que os logaritmos são melhor
conhecidos que as grandezas físicas, de modo que, semelhantemente ao que
se recomendou para certas constantes numéricas (π = 3,141592…; e = 2,71828...;
√2 = 1, 4142…), devemos tomá-los com um algarismo significativo a mais,
oque justifica a regra.
Exemplos:
10
5 5
(℉ – 32)x =( 50 – 32 ) x =¿10℃
9 9
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1. CONCLUSÃO
É muito comum que engenheiros, tecnicos, façam uso de um instrumento de medida, tal
como o metro, a polegada etc. O que podemos dizer desses exemplos é que cada um
deles, ao usarem o metro por exemplo, estão realizando uma comparação entre
grandezas. Até quando, resolvemos exercícios de cálculos estamos comparando
grandezas.
Ao comparar tais grandezas surge a necessacidade de efectuarmos operações, e para
garantir que o resultado final mantenha a precisão inicial ou nivel de incerteza é
necessario que saibamos as regras de operações com algarismos significativos para não
comprometer o resultado das operações.
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2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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