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EIA/RIMA
O que é o EIA/RIMA?

Trata-se de uma avaliação de impacto ambiental, que deve ser apresentada ao órgão competente, com
vistas a subsidiar a análise do pedido de licença ambiental apresentado pelo empreendedor de atividade de SIG-
NIFICATIVO impacto ao meio ambiente.

Matriz constitucional:

Art. 225 - §1º, IV, CRFB/88:


“IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significati-
va degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”.

Dano CERTO:
Aplicação do Princípio da Prevenção e não da Precaução

Momento da apresentação?

*Regulamento: Resolução CONAMA 01/86

*Regras Gerais:
a) Custeado pelo empreendedor
b) Equipe Multidisciplinar
c) Audiências públicas: “Art. 11 - §2º Ao determinar a execução do estudo de impacto ambiental e apresenta-
ção do RIMA, o órgão estadual competente ou a SEMA ou, quando couber o Município, determinará o prazo para
recebimento dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos e demais interessados e, sempre que julgar
necessário, promoverá a realização de audiência pública para informação sobre o projeto e seus impactos ambi-
entais e discussão do RIMA”.

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*Atividades que dependem de EIA/RIMA (rol não taxativo):

O que é o RIMA?

Artigo 9º - O relatório de impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do estudo de impacto ambien-
tal (...)
Parágrafo único - O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva e adequada a sua compreensão.
As informações devem ser traduzidas em linguagem acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e
demais técnicas de comunicação visual, de modo que se possam entender as vantagens e desvantagens do pro-
jeto, bem como todas as consequências ambientais de sua implementação.

SERVIDÃO AMBIENTAL
Previsão legal:

Art. 9º da Lei 6.938/81:


XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e
outros.

Art. 9o-A. O proprietá-


rio ou possuidor de imóvel,
pessoa natural ou jurídica, po-
de, por instrumento público
ou particular ou por termo
administrativo firmado peran-
te órgão integrante do Sis-
nama, limitar o uso de toda a
sua propriedade ou de parte
dela para preservar, conservar
ou recuperar os recursos ambi-
entais existentes, instituindo
servidão ambiental.

MUITO CUIDADO:
A servidão ambiental não se
aplica às Áreas de Preserva-
ção Permanente e à Reserva
Legal mínima exigida.

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AVERBAÇÃO:
Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro de imóveis competente:
I - o instrumento ou termo de instituição da servidão ambiental;
II - o contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental.
Obs.: Na hipótese de compensação de RL, deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis envolvidos.

REGRA TEMPORAL:
As áreas que tenham sido instituídas na forma de servidão florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de
15 de setembro de 1965, passam a ser consideradas, pelo efeito desta Lei, como de servidão ambiental.

PRAZO:
A servidão ambiental poderá ser temporária ou perpétua.
O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15 (quinze) anos.

ONEROSIDADE:
A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita.

TRANSFERÊNCIA:
O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo deter-
minado ou em caráter definitivo, em favor de outro proprietário ou de entidade pública ou privada que tenha a con-
servação ambiental como fim social.
obs.: O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão ambiental deve ser averbado na matrícula do
imóvel.

CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR)


Previsão legal:

Art. 29 da Lei 12.651/12:


É criado o Cadastro Ambiental Rural - CAR, no âmbito do Sistema Nacional de Informação sobre Meio
Ambiente - SINIMA, registro público eletrônico de âmbito nacional, obrigatório para todos os imóveis rurais,
com a finalidade de integrar as informações ambientais das propriedades e posses rurais, compondo base de
dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

Regulamento:

Decreto 7830/12:
Art. 6º A inscrição no CAR, obrigatória para todas as propriedades e posses rurais, tem natureza declara-
tória e permanente, e conterá informações sobre o imóvel rural (...).
§ 1 º As informações são de responsabilidade do declarante, que incorrerá em sanções penais e adminis-
trativas, sem prejuízo de outras previstas na legislação, quando total ou parcialmente falsas, enganosas ou omis-
sas.

Linhas de crédito:
As instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para proprietários
de imóveis rurais que estejam inscritos no CAR.

Atenção:
O cadastramento não será considerado título para fins de reconhecimento do direito de propriedade ou posse.

Atenção 2 (novidades de 2019):


A inscrição no CAR é obrigatória e por prazo indeterminado para todas as propriedades e posses rurais.(Redação
dada pela Lei nº 13.887,de 2019)

Os proprietários e possuidores dos imóveis rurais que os inscreverem no CAR até o dia 31 de dezembro de 2020
terão direito à adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA).

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NATUREZA SUBJETIVA DA RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA
AMBIENTAL
Responsabilidade ambiental:
Art. 225,§3º: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados”.

Responsabilidade ambiental:
Cível (objetiva):
Art. 14, §1º Lei 6.938/81: “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambi-
ente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente”.

Responsabilidade ambiental:
Administrativa (subjetiva):
“a responsabilidade civil por dano ambiental é subjetivamente mais abrangente do que as responsabilida-
des administrativa e penal, não admitindo estas últimas que terceiros respondam a título objetivo por ofensas am-
bientais praticadas por outrem” (STJ – ERESP 1318051).
Princípio da Intranscendência das Penas

TEORIA DO RISCO INTEGRAL


Responsabilidade ambiental:
Art. 225,§3º: “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os
danos causados”.

Responsabilidade ambiental:
Cível (objetiva):
Art. 14, §1º Lei 6.938/81: “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambi-
ente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente”.

Fórmula da responsabilidade:
DANO – NEXO DE CAUSALIDADE – CONDUTA

FATOR AGLUTINANTE

Excludentes de responsabilidade:
De acordo com o STJ, a alegação de culpa exclusiva de terceiro, caso fortuito ou força maior, como excludentes
de responsabilidade, deve ser afastada, ante a incidência da teoria do risco integral e da responsabilidade objetiva
ínsita ao dano ambiental (art. 225, § 3º, da CF e do art. 14, § 1º, da Lei nº 6.938/81), responsabilizando o degra-
dador em decorrência do princípio do poluidor-pagador.

CONCILIAÇÃO NO PROCESSO ADMINISTRATIVO


Decreto 9760/19:
Por ocasião da lavratura do auto de infração, o autuado será notificado para, querendo, comparecer ao órgão ou à
entidade da administração pública federal ambiental em data e horário agendados, a fim de participar de audiência
de conciliação ambiental.

Enquanto não comparecer, o prazo para apresentação de defesa administrativa em face do auto de infração fica
suspenso, mas as sanções aplicadas não ficam sobrestadas.

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Responsabilidade ambiental:
Cível (objetiva):
Art. 14, §1º Lei 6.938/81: “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambi-
ente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para
propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente”.

Fórmula da responsabilidade:
DANO – NEXO DE CAUSALIDADE – CONDUTA
FATOR AGLUTINANTE

Excludentes de responsabilidade:
De acordo com o STJ, a alegação de culpa exclusiva de terceiro, caso fortuito ou força maior, como excludentes
de responsabilidade, deve ser afastada, ante a incidência da teoria do risco integral e da responsabilidade objetiva
ínsita ao dano ambiental (art. 225, § 3º, da CF e do art. 14, § 1º, da Lei nº 6.938/81), responsabilizando o degra-
dador em decorrência do princípio do poluidor-pagador.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL
 Previsão Legal - art. 9º da Lei 6.938/81:
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação
e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais , consideradas efetiva ou po-
tencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, consideran-
do as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:

I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, proje-
tos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser re-
querida;
II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos
ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos
ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SIS-
NAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados,
quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações
não tenham sido satisfatórios;
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de au-
diências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e comple-
mentações não tenham sido satisfatórios;
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

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A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com
antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva
licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental compe-
tente.

 Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovan-
do sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condi-
cionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;
 Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especifi-
cações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e
demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;
 Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efeti-
vo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes
determinados para a operação.

 Prazo de análise:

O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de li-
cença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação
de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de proto-
colar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou
audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.

Cuidado: A contagem do prazo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou
preparação de esclarecimentos pelo empreendedor. Os prazos estipulados poderão ser alterados, desde que
justificados e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.

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 Prazo de resposta:

O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações, formuladas pelo órgão


ambiental competente, dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notifi-
cação.

O prazo estipulado no caput poderá ser prorrogado, desde que justificado e com a concordância do empreendedor
e do órgão ambiental competente.

 Não cumprimento dos prazos:

O não cumprimento dos prazos estipulados, sujeitará o licenciamento à ação do órgão que detenha competência
para atuar supletivamente e o empreendedor ao arquivamento de seu pedido de licença.

O arquivamento do processo de licenciamento não impedirá a apresentação de novo requerimento de licença, que
deverá obedecer aos procedimentos estabelecidos no artigo 10, mediante novo pagamento de custo de análise.

 Obrigatoriedade do licenciamento:

Estarão sujeitas ao licenciamento, de acordo com o artigo 2º da Resolução CONAMA 237/97, as atividades relaci-
onadas no anexo I da citada Resolução, que traz um rol NÃO taxativo, pois o ente ambiental poderá complemen-
ta-lo, fundamentando a necessidade, conforme as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras caracte-
rísticas do empreendimento ou atividade.

 Equipe:

Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habili-
tados, às expensas do empreendedor. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos
no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrati-
vas, civis e penais.

IMPORTANTE:
Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência apenas.

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MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC):

- Linha do tempo

Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC):

- 1992: havia uma forte preocupação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) –
que reúne cientistas independentes de todo o mundo, quanto às anomalias nos dados de temperatura obser-
vados, indica uma tendência de aquecimento global devido a razões antrópicas.

- Foram definidos compromissos e obrigações para todos os países (denominados Partes da Convenção) e,
levando em consideração o princípio das responsabilidades comuns porém diferenciadas, foram determina-
dos compromissos específicos para as nações desenvolvidas.

- Entrada em vigor: Brasil foi o primeiro país a assinar a Convenção, que somente começou a vigorar, mun-
dialmente, em 21 de março de 1994.

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- Internamente, passou a vigorar em 29 de maio de 1994, 90 dias depois de ter sido aprovada e ratificada pelo
Congresso Nacional.

- Foi promulgada por meio do Decreto 2652/98

- Conferência das Partes (COPs): Art. 7º, 4: A primeira sessão da Conferência das Partes deve ser convoca-
da pelo Secretariado interino mencionado no Artigo 21, e deverá realizar-se no mais tardar dentro de um ano da
entrada em vigor desta Convenção. Subseqüentemente, sessões ordinárias da Conferência das Partes devem
ser realizadas anualmente, a menos que de outra forma decidido pela Conferência das Partes.

Protocolo de Quioto (1997)


- Mecanismos de flexibilização: Comércio de Emissões, Implementação Conjunta e Mecanismo de Desenvolvi-
mento Limpo (MDL).
- Promulgação: Dec. 5.445/05

Acordo de Paris de 2015 (COP-21)


- Manter a temperatura média da Terra abaixo de 2 °C, acima dos níveis pré-industriais. Além de esforços para
limitar o aumento da temperatura até 1,5 °C acima dos níveis pré-industriais.

- Para o alcance do objetivo final do Acordo, os governos se envolveram na construção de seus próprios
compromissos, a partir das chamadas Pretendidas Contribuições Nacionalmente Determinadas (iNDC, na sigla
em inglês).

- Por meio das iNDCs, cada nação apresentou sua contribuição de redução de emissões dos gases de
efeito estufa, seguindo o que cada governo considera viável a partir do cenário social e econômico local.

A NDC do Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de
2005, em 2025, com uma contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estu-
fa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030. Para isso, o país se comprometeu a aumentar a participação e
bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030, restaurar e reflorestar
12 milhões de hectares de florestas, bem como alcançar uma participação estimada de 45% de energias
renováveis na composição da matriz energética em 2030.

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INSTRUMENTOS DO ESTATUTO DA CIDADE
Direito de superfície:

O proprietário urbano poderá conceder a outrem o direito de superfície do seu terreno, por tempo determi-
nado ou indeterminado, mediante escritura pública registrada no cartório de registro de imóveis. O direito de
superfície abrange o direito de utilizar o solo, o subsolo ou o espaço aéreo relativo ao terreno, na forma
estabelecida no contrato respectivo, atendida a legislação urbanística. A concessão do direito de superfície poderá
ser gratuita ou onerosa.

Direito de preempção, preferência ou prelação:

Concede a preferência ao Poder Público municipal para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa
entre particulares, sendo fixado em lei municipal.

Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e fixa-
rá prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo
inicial de vigência

Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;

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Outros instrumentos:

c) Outorga onerosa do direito de construir:

O plano diretor poderá fixar áreas nas quais o direito de construir poderá ser exercido acima do coeficiente
de aproveitamento básico adotado, mediante contrapartida a ser prestada pelo beneficiário.
§ 1o Para os efeitos desta Lei, coeficiente de aproveitamento é a relação entre a área edificável e a área do
terreno.

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Operações Urbanas Consorciadas:

Lei municipal específica, baseada no plano diretor, poderá delimitar área para aplicação de operações consorcia-
das.

Considera-se operação urbana consorciada o conjunto de intervenções e medidas coordenadas pelo Poder
Público municipal, com a participação dos proprietários, moradores, usuários permanentes e investidores priva-
dos, com o objetivo de alcançar em uma área transformações urbanísticas estruturais, melhorias sociais e a valo-
rização ambiental.

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Transferência do Direito de Construir:

Lei municipal, baseada no plano diretor, poderá autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a
exercer em outro local, ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir previsto no plano diretor
ou em legislação urbanística dele decorrente, quando o referido imóvel for considerado necessário para fins
de:

I – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;


II – preservação, quando o imóvel for considerado de interesse histórico, ambiental, paisagístico, social
ou cultural;
III – servir a programas de regularização fundiária, urbanização de áreas ocupadas por população de
baixa renda e habitação de interesse social.
§ 1o A mesma faculdade poderá ser concedida ao proprietário que doar ao Poder Público seu imóvel,
ou parte dele, para os fins previstos nos incisos I a III do caput.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
CONCEITO:

Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limi-
tes definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.

DA CRIAÇÃO, REDUÇÃO OU EXTINÇÃO:

Criação ou redução – A CRIAÇÃO pode ser por DECRETO, mas para serem EXTINTAS ou REDUZIDAS dever
ser por meio de LEI (ordinária) – art. 225, §1º, III da CF.

Podem ser criadas em áreas públicas ou privadas, neste caso, constituindo desapropriação, deverá o particu-
lar ser indenizado.

DAS MODALIDES E ESPÉCIES:

Grupos:
a) Unidades de Proteção Integral ou
b) Unidades de Uso Sustentável;
Unidades de Proteção Integral – deverá ser observada a manutenção dos ecossistemas livres de alterações
causadas por interferência humana, se admitindo, em regra, apenas o uso indireto dos atributos naturais.

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Unidades de Uso Sustentável – dar-se-á a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos re-
cursos ambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos eco-
lógicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.

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DAS REGRAS GERAIS:

Zona de amortecimento – as UC terão uma zona de amortecimento para a sua proteção, exceto a APA e a Re-
serva Particular do Patrimônio Natural. Nesse entorno, as atividades humanas estarão sujeitas a normas e
restrições específicas, visando preservar o espaço especialmente protegido;

Taxa de visitação – poderá ser cobrada taxa de visitação quando se tratar de unidade de conservação de prote-
ção integral, cujos recursos deverão ser aplicados nas áreas.

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