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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA-EAD

POLO-CAXIAS-MA

TUTOR PRESENCIAL-ANGELA DE MELO

TUTOR A DISTÂNCIA-PROFª. MA. Mª DE FÁTIMA B.RUBIRA DE ASSIS

ATPS

COMPETENCIAS PROFICIONAIS

Angra Oliveira da Silva R.A 270103

Everton Pacífico dos Santos RA 264484

Rosinaldo dos Santos Oliveira RA 263877

Renan tome da Silva RA 264442

Rubem Furtado Ferreira Filho RA 263482

Caxias

Ma

ETAPA 1

Lei 8.662/ 93 de Regulamentação da Profissão de Assistente Social

A regulamentação profissional é datada de 1957, período caracterizado pela crescente


intervenção estatal brasileira nos processos de regulação social, derivado do modelo
corporativista do Estado e da política econômica favorecedora do processo de industrialização.
Foi neste contexto que se deu o processo de regulamentação das profissões e,
conseguintemente, a criação e funcionamento dos Conselhos de fiscalização profissional, o
Serviço Social como uma profissão situada na dinâmica das relações sociais foi uma das
primeiras profissões na área social a obter a aprovação da sua lei de regulamentação, Lei n°
3.252 de 27 de Agosto de 1957, posteriormente regulamentada pelo Decreto 994 de 15 de
Maio de 1962. Deste então, essa data passou a ser designada como o Dia do Assistente Social,
comemorada anualmente pela categoria profissional. Porém, com o processo de
desenvolvimento vivenciado pela profissão, já relatado no presente estudo, a categoria
profissional passou a “compreender a regulamentação profissional numa outra perspectiva,
como instrumento, na proposição de um projeto profissional ético-político” (CFESS, 2002, p.
11). Sendo

assim, nos anos noventa a lei de regulamentação da profissão foi revisada, passando a ser
identificada pela Lei n° 8.662, de 7 de Junho de 1993.
A Lei entendida como instrumento passou a articular princípios ético-político e procedimentos
técnico-operativos, de modo que, segundo o CFESS (2002), o conteúdo

expressa um conjunto de conhecimentos particulares e especializados, a partir dos quais são


elaboradas respostas concretas às demandas sociais.

Tendo em vista, que a Lei 8.662 em seus artigos 4° e 5° regulamentam a profissão, no

que se refere respectivamente, às competências e atribuições privativas, cabe suscitar algumas


reflexões sobre esses artigos, que têm gerado controvérsias, em relação a sua interpretação,
sendo necessário o seu devido esclarecimento, uma vez que, se constituem como subsídios
para este estudo.O primeiro aspecto a ser analisado consiste em compreender o significado de
atribuições privativas e competências, segundo Iamamoto, de acordo com o Parecer Jurídico
n° 27/98 que sustenta:

Serem atribuições referentes às funções privativas do assistente social, isto é, suas


prerrogativas exclusivas, enquanto as competências expressam capacidade para apreciar ou
dar resolutividade a determinado assunto, não sendo exclusivas de uma única especialidade
profissional, mas a ela concernentes em função da capacitação dos sujeitos profissionais.
(IAMAMOTO, 2002, p. 16)

A necessidade de elucidar no que consiste competência e atribuições privativas do assistente


social partiu da clara repetição das funções privativas referenciadas no artigo 5° e também no
artigo 4°, essa ocorrência do ponto de vista

jurídico foi considerada apenas como uma imperfeição do texto, não se configurando como
inconstitucionalidade.

Para esclarecer essas afirmações, segue os incisos do artigo 4° em que constam

funções privativas que também estão presentes no artigo 5°

II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam

do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;

III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à

população;

VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta,


empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste
artigo;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços
sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras
entidades.

Outro aspecto importante a ser problematizado é compreender no que consiste

Matéria de Serviço Social, área de Serviço Social e unidade de Serviço Social, termos que
podem ser verificados nos seguintes incisos do artigo 5°:

I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas


e projetos na área de Serviço Social;

II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social;

III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas


privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social;

IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a


matéria de

Serviço Social.

Ainda com aporte em Iamamoto sobre o referido tema:

a matéria diz respeito “à substância ou objeto ou assunto sobre o que particularmente se


exerce a força de um agente”. A área refere-se ao campo delimitado ou âmbito de atuação do
assistente social e a unidade do Serviço Social não se reduz a uma visão administrativa
enquanto Órgão de uma entidade, definido

em seu organograma, tal como se identifica no senso comum. Pode ser ainda compreendida
como

“a ação simultânea de vários agentes que tendem ao mesmo fim ou “agrupamento de seres
individuais, considerados pelas relações mútuas, que existem entre si, pelos caracteres
comuns, suas mútuas dependência”

Em síntese, a unidade de Serviço Social pode ser interpretada como o conjunto de profissionais
de unidade de trabalho.

(IAMAMOTO, 2002, p. 18, apud, Dicionário Caldas Aulete, 1958).


Esses esclarecimentos se fazem necessários, pois reportam a um autoconhecimento da
profissão, de maneira a qualificá-la, preenchendo as lacunas que inviabilizem uma prática
profissional fundamentada, seja no seu aspecto jurídico-legal, seja, na sua formação técnica,
teórica e ético-política.

ETAPA 2

Os principais aspectos da lei em vigor:

Historicamente o Serviço Social foi considerado vocação, habilidade, ocupação, ofício ou até
mesmo arte. Atualmente é reconhecido como profissão, uma especialização do trabalho
coletivo, inscrita na divisão social e técnica do trabalho, de nível superior, regulamentada no
Brasil pela Lei n. 8.662/9, de 7 de junho de 1993. De acordo com Netto (1999, p.
102),enquanto profissão, não dispõe de uma teoria própria, nem é

uma ciência; isto não impede, entretanto, que seus profissionais realizem pesquisas,
investigações etc. e produzam conhecimentos de natureza teórica, inseridos no âmbito das
ciências sociais e humanas.

Embora não tendo atingido o patamar de "ciência", o Serviço Social conseguiu se constituir
como uma área de produção de conhecimentos, inserida na grande área de Ciências Sociais
Aplicadas (assim é identificada nas agências de fomento como CNPq, Capes e Fapergs), isto é,
constrói conhecimento científico. O Serviço Social é uma profissão reconhecida na sociedade
na medida em que é socialmente necessária e exercida por um grupo social específico, uma
categoria profissional que compartilha um sentimento de pertencimento e possui uma
identidade profissional

Para tanto, o assistente social deverá imprimir em sua intervenção profissional uma direção,
sendo necessário, para isto, conhecer e problematizar o objeto de sua ação profissional,
construindo sua visibilidade a partir de informações e análises consistentes - atitude
investigativa. Concomitantemente, o trabalho do AS deverá ser norteado por um plano de
intervenção profissional objetivando construir estratégias coletivas para o enfrentamento das
diferentes manifestações de desigualdades e injustiças sociais, numa perspectiva histórica que
apreenda o movimento contraditório do real. Isto pressupõe:

a) pesquisar dados de realidade quantitativos, pois de acordo com Martinelli (1994), as


pesquisas quantitativas são imprescindíveis para trazer retratos da realidade, dimensionar os
problemas que se investiga;

b) investigar sobre as informações qualitativas da realidade.

Conforme Martinelli (1994), as metodologias qualitativas aproximam pesquisador/sujeitos


pesquisados, permitindo ao primeiro conhecer as percepções dos segundos, os significados
que atribuem a suas experiências, seus modos de vida, ou seja, oferece subsídios para
trabalhar com o real em movimento, em toda a sua plenitude;
c) desvendar e problematizar a realidade social, apreendendo os modos e as condições de vida
dos sujeitos com seus condicionantes históricos, sociais, econômicos e culturais, e também
seus anseios, desejos, necessidades, demandas;

d) intervir na realidade social com base na apreensão do movimento contraditório do real, a


partir do seu desvendamento e problematização, e também de pesquisas sobre dados da
realidade dos sujeitos.

As competências previstas ao assistente social estão explicitadas no art. 4º (nos incisos de I a


XI) da Lei de Regulamentação da Profissão - Lei n. 8.662/93, de 7 de junho de 1993, que, de
maneira sucinta, prevê ao assistente social as atividades descritas na sequência (CFSS, 1993b).

ETAPA 3

Resolução CFESS Nº 569, de 25 de março de 2010

Em cumprimento à deliberação do 38º Encontro Nacional CFESS/CRESS, o CFESS divulgou dia


26 de março de 2010, a Resolução CFESS nº 569, que “Dispõe sobre a VEDAÇÃO da realização
de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social”.

Além da Resolução, foi divulgado também um texto de natureza teórico-política apresentando


as principais questões comumente abordadas nas discussões sobre práticas terapêuticas e
Serviço Social.

O CFESS publica, neste documento, elementos que

considera fundamentais para a compreensão exata, pela categoria, da Resolução CFESS 569.
Seu conteúdo busca contribuir com o debate sobre competências e atribuições da profissão,
conforme Lei 8662/1993 e os princípios e diretrizes do Projeto ético-político profissional,
complementando assim a referida resolução e o primeiro documento publicado pela
COFI/CFESS, em 2008”, assina a diretoria do Conselho Federal.

O Conselho Federal de Serviço Socia lCFESS, no uso de suas atribuições legais e regimentais
que lhe são conferidas pela lei 8.662/93 artigo 8º, é o órgão competente para regulamentar o
exercício profissional do assistente social;Considerando os artigos 4º e 5º da Lei 8.662/93,que
definem as competências e as atribuições privativas do assistente social;Considerando ser
competência de cada profissão regulamentada, respeitar os limites de sua atuação técnica,
previstos na respectiva legislação, assegurado o princípio da interdisciplinaridade;

Considerando no que a realização de terapias não possui relação com a formação profissional
estabelecida nas diretrizes curriculares do curso de graduação em Serviço Social, aprovadas
pela Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, sendo incompatíveis com as
competências e atribuições estabelecidas na Lei 8.662/93;Considerando que a realização de
terapias não constitui matéria, conteúdo, ou objeto do curso de graduação em Serviço Social,
conforme estabelece a Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, citada a
seguir, ao definir as competências e habilidades do/a assistente social:

A) GERAL A formação profissional deve viabilizar uma capacitação

teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de


atividades técnico-operativas, com vistas à:

• compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico,


nos cenários internacionais e nacionais, desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;

• identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas


profissionais para o enfrentamento da questão social;• utilização dos recursos da informática.

B) ESPECÍFICAS

A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:

• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;

• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;

• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;

• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;

• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas

e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis,
políticos e sociais da coletividade;

• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus

direitos;

• “realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço
Social”.

Considerando que a realização de terapias não está sendo restringida, discriminada, limitada,
cerceada pela presente Resolução, pois, qualquer cidadão poderá exercê-las desde que tenha
formação para tal, conforme inciso XIII do artigo 5º da Constituição Federal, eis que não são
privativas de profissão regulamentada por

lei;Considerando que o profissional assistente social, para exercer as atividades que lhes são
privativas e as de sua competência, nos termos previstos pela Lei 8662/93, em qualquer
campo ou área,está devidamente habilitado a partir de sua inscrição no Conselho Regional de
Serviço Social;

Considerando que a presente Resolução está em conformidade com as normas e princípios do


Direito
Administrativo e com o interesse público, os quais exigem que os serviços prestados pelo
assistente social

ao usuário sejam efetivados com absoluta qualidade e competência teórico-metodológica,


ética-política e técnico operativa, nos limites de sua atribuição profissional;Considerando a
discussão e deliberação do XXXVII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizada nos dias 25 a 28
de setembro de 2008, em Brasília/DF, ratificada pelo XXXVIII Encontro Nacional CFESS/CRESS,
realizado nos dias 06 a 09 de setembro de 2009, em Campo Grande/MS;

RESOLVE:

Art. 1º. A realização de terapias não constitui atribuição e competência do assistente social

Art. 2º. Para fins dessa Resolução consideram-se como terapias individuais, grupais e/ou
comunitárias: a Intervenção profissional que visa a tratar problemas somáticos, psíquicos ou
psicossomáticos, suas causas e seus sintomas

b.Atividades profissionais e/ou clínicas com fins medicinais, curativos, psicológicos e/ou
psicanalíticos que atuem sobre a psique.

Art. 3º. Fica vedado ao Assistente Social vincular ou associar ao título de assistente social e/ou
ao exercício profissional as atividades definidas no artigo 2º desta Resolução; Parágrafo
primeiro - O Assistente Social, em seu trabalho

profissional com indivíduos, grupos e/ou famílias, inclusive em equipe multidisciplinar ou


interdisciplinar, deverá ater-se às suas habilidades, competências e atribuições privativas
previstas na Lei 8662/93, que regulamenta a profissão de assistente social.

Parágrafo segundo a presente Resolução assegura a atuação profissional com indivíduos,


grupos, famílias e/ou comunidade, fundamentada nas competências e atribuições
estabelecidas na Lei 8662/93, nos princípios do Código de Ética do Assistente Social e nos
fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social previstos na Resolução
CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, garantindo o pluralismo no exercício
profissional.

ETAPA 4

O Serviço Social tem o grande desafio de superar as práticas conservadoras que imprimiram a
identidade assistencialista à profissão por muitas décadas.

Hoje, mesmo após o movimento de reconceituação, ocorrido na década de 1960 cujo


resultado foi o rompimento da profissão com as práticas tradicional conservadoras e o
comprometimento de defesa a classe trabalhadora ampliando seu espectro de atuação
intervindo em espaços institucionais e no campo político, sobretudo nas políticas públicas, a
profissão vê ainda em sua categoria a diversidade de formas de atuação.

Na defesa do livre exercício profissional, também insurge a necessidade de fortalecer os


espaços de debate como: conselhos gestores, conferências de serviços públicos, audiências
populares, congressos e movimentos populares onde os assistentes sociais, gestores,
trabalhadores e a população usuária discutem a efetividade dos serviços públicos.
Evidencia-se neste

processo a importância de constante aprimoramento intelectual dos assistentes sociais, pois a


especificação do trabalho coletivo, a incidência do poder hegemônico sobre a atividade
profissional, desafia a concretização dos valores e princípios defendidos pelo Serviço Social,
neste sentido o presente artigo busca dar visibilidade aos diferentes entendimentos técnicos
contrapostos à prática profissional a fim de proporcionar a reflexão crítica sobre a atuação
profissional e sua apropriação no campo das políticas públicas.

O desenvolvimento dos processos de Gestão Social requisita conhecimentos construídos a


partir de uma visão de totalidade. Evidenciam-se no processo formação profissional que
muitos são os fatores que implicam na gestão das políticas sociais e seus desdobramentos até
o nível operacional, logo se requer muito mais que conhecimento teórico.

De acordo com Brant Carvalho a gestão da política social:

“(...) está ancorada na parceria entre o Estado, sociedade civil e iniciativa privada e num valor
social, que é o da solidariedade. E há também consciência de que não bastam políticas. São
fundamentais as premissas que embasam seu desenho”

Por conseguinte, segundo esta autora o compromisso com os cidadãos deve ser
constantemente afirmado pelos profissionais do Serviço Social, logo se torna imprescindível
estabelecer estratégias e nelas garantir a continuidade dos serviços.

O profundo desconhecimento dos familiares sobre a correlação dos vínculos familiares e a


queixa que demanda a procura pelo Serviço Social, reforça a importância do exercício
profissional pautado na perspectiva da totalidade e integralidade.

Contribuindo também à discussão que se propõe neste artigo, outro documento produzido
pelo CFESS - Parâmetros para a Atuação de Assistentes Sociais na Saúde propõem-se a
discussão sobre a ruptura com as práticas rotineiras, sem a devida reflexão crítica, encontra-se
imersa muitas vezes em infindáveis burocracias tendendo a reeditar formas já ultrapassadas
de intervenção profissional do Serviço Social. Conforme entendimento deste grupo
responsável pela cartilha acima citada, a ação do assistente social deve contemplar:

QUESTIONÁRIO

Serviço Social na Educação

De que forma o Serviço Social aborda a educação como campo sócio-ocupacional?

A educação se constitui como uma política social pública. Ela demanda o envolvimento de
diferentes sujeitos sociais e diversas categorias profissionais. Nesse contexto, vem se
fortalecendo a atuação do assistente social. Um dos principais desafios do assistente social na
atualidade é compreender a realidade a partir de sua leitura crítica, propondo um exercício
profissional convergente com o nosso projeto eticopolítico. Temos como objetivo caminhar
com os diversos movimentos pela defesa de políticas públicas de qualidade para todos. No
campo da educação, devemos nos articular com os demais atores e promover debates que
protagonizem e valorizem um ensino voltado para a emancipação do homem. Esta luta não é
exclusiva dos assistentes sociais do campo da educação, mas também dos diversos atores
atuantes na área, incluindo, evidentemente, a sua população usuária.
Qual a importância do planejamento no trabalho do assistente social que atua na escola? Que
tipos de estudos e levantamentos

podem auxiliar nesse planejamento?

Nós planejamos nosso calendário de atividades juntamente com a coordenação pedagógica,


tomando por base as experiências do ano letivo anterior. O planejamento nos permite ter uma
visão geral do trabalho. Através dele, nossa ação é mais elaborada e mais assertiva. Mas não
pode ser um planejamento enrijecido. A flexibilidade deve existir para que, diante de situações
inesperadas, possamos fazer mudanças nas atividades previstas. Às vezes um tema que
acreditávamos estar bem assimilado pelos alunos pode reaparecer em decorrência de alguma
determinada situação.

Como estimular uma articulação entre família e professores na formação do aluno?

O assistente social tem um papel de mediador em diversas situações, não apenas na educação.
Ele facilita o diálogo, o debate e o entendimento. Na escola, as reuniões são instrumentos
valiosos para que pais, alunos, professores e coordenadores pedagógicos possam discutir e
refletir sobre determinadas questões, buscando uma solução consensual. Cabe ao assistente
social planejar estes encontros e orientar as discussões em cima de questões que estão sendo
observadas no cotidiano da escola.

Uma outra discussão que tem ganhado fôlego sobretudo na imprensa está relacionado ao
chamado bullying. Tem sido comum a veiculação de reportagens que associam adultos com
comportamentos violentos e traumas da infância. Trabalhar esse tema tem sido uma
preocupação nas escolas?

O que hoje está sendo chamado de bullying sempre existiu. Trata-se apenas de uma
nomenclatura moderna. É uma violência psicológica, social e física que se faz presente
principalmente nas

escolas. Piadas e apelidos são comuns entre crianças em idade escolar. Em alguns casos, geram
problemas de autoestima e causam traumas. Quando a família é presente e dialoga mais com
a criança, há menos riscos de desenvolvimento destes traumas. Mas a escola também tem o
seu papel, de acompanhar as brincadeiras das crianças e discutir com elas os limites.
Entretanto, no mundo contemporâneo, as redes virtuais criam um fator novo. Essas piadas e
apelidos se dão fora do espaço escolar. E não é papel da escola e nem dos assistentes sociais
monitorarem as ações dos estudantes na internet. Não temos a função e nem o direito de
investigar a vida particular de cada um. O que devemos ficar atentos é se esses casos de
bullying estão se refletindo no dia-a-dia da escola.

REFERENCIAS BIBLIOGRÀFICAS
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos/EixoTematicoJ/eb9b8370b7345
f532066Monique_Mariana.pdf

http://www.cressrs.org.br/index.asp?page=areas.asp&numgif=7&id=43&chave=3

www.cedeps.com.br/.../O-EXERCÍCIO-PROFISSIONAL-E-OS-DESafios

http://www.cress-mg.org.br/Conteudo/d62fcc3b-6645-451f-b9f4-79ad9dc76a90/Entrevista---
Servi%C3%A7o-Social-na-Educa%C3%A7%C3%A3o

http://www.cfess.org.br/cfess_historico.php

http://praticasterapeuticas.blogspot.com.br/2010/03/vedacao-da-realizacao-de-terapias.html

http://www.cfess.org.br/arquivos/atribuicoes2012-completo.pdf

https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B0BxkztDKsK

MYjQzODc0YzctMmFjOC00OTE5LWFlYjUtNWMxYTc3MWE3MzQy&hl=em

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B0BxkztDKsK

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