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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei

13.137/2015 Versão 2018/1


RETENÇÕES FEDERAIS IRRF, CSLL, PIS e COFINS Alterado pela
Lei 13.137/2015.

Introdução ......................................................................................................................... 4
1– Responsabilidade tributária ......................................................................................... 4
3 – Retenções do PIS, COFINS E CSLL – Prestação de Serviços PJ - Lei
10.833/2003 ...................................................................................................................... 8
3.1 – Conceito de Serviços ............................................................................................... 9
3.2 – Retenção do IRF ...................................................................................................... 9
3.3 – Conceitos de Serviços Profissionais ...................................................................... 10
3.4 - Amplitude ............................................................................................................... 10
3.5 - Cooperativas – Dispensa De Retenção Da CSLL A Partir De 01.05.2004............ 10
3.6 – Dispensa da Retenção Valor Igual ou Inferior R$10,00 - Ultima Alteração pela
Lei 13.137/2015. ............................................................................................................. 10
3.7 - Alíquotas E Código De Retenção .......................................................................... 11
3.8 - Pessoa Jurídica Beneficiária De Isenção ................................................................ 11
3.9 - Compensação Do Valor Retido .............................................................................. 11
3.10 - Momento à Partir do Qual é Permitida a Dedução ............................................. 11
3.11 - Empresas Optantes Pelo Simples Nacional Na Posição de Prestadora do Serviço.
........................................................................................................................................ 12
3.13 - Empresas Do Simples Nacional Na Posição De Tomadora Do Serviço. ............. 13
3.14 - Comprovante De Retenção................................................................................... 13
3.15 - Legislação Complementar .................................................................................... 14
4 - Retenções PIS, COFINS, IRPJ E CSLL – Pelos Órgãos Públicos Federais, Estaduais,
Municipais E Distrito Federal ........................................................................................ 17
4.1 - Extensão Da Obrigatoriedade De Retenção A Partir De 01.02.2004..................... 17
4.2 - Extensão Da Obrigatoriedade De Retenção Da CSLL, COFINS e PIS - Para O
Distrito Federal, Estados E Municípios .......................................................................... 18
4.3 – Recolhimento ......................................................................................................... 18
4.4 – Procedimentos Para retenção Anexo I, IN RFB 1234/2012 .................................. 19
4.5 - Retenção Do PIS e COFINS ................................................................................. 22
4.6 - Hipóteses Em Que Não Haverá Retenção .............................................................. 22
5 – IRRF – Serviços Prestados Por Pessoas Jurídicas .................................................... 23
5.1 - Momento Da Ocorrência Do Fato Gerador ............................................................ 23
Exemplo:......................................................................................................................... 24
5.2 - Casos De Dispensa ................................................................................................. 24
Exemplo:......................................................................................................................... 24
Serviço de limpeza prestado no valor de R$1.000,00 sujeito a retenção na alíquota de
1%, não haverá retenção do imposto, uma vez que o valor a ser retido seria igual a
R$10,00. ......................................................................................................................... 24
5.3 - Simples Nacional ................................................................................................... 24
5.4 - Pessoas Jurídicas Imunes Ou Isentas ..................................................................... 25
Exemplo:......................................................................................................................... 25
5.5 - Condomínios .......................................................................................................... 25
5.6 - Imposto Retido Pela Administração Pública Estadual, Distrital Ou Municipal .... 26
5.7 - Base De Cálculo ..................................................................................................... 26
5.8 - Alíquota .................................................................................................................. 26

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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5.9 - Prazo De Recolhimento .......................................................................................... 26
Exemplo:......................................................................................................................... 26
5.10 - Forma De Recolhimento ...................................................................................... 27
5.11 - Código Para Recolhimento IRRF Serviços Prestados Por Pessoa Jurídicas. ...... 27
Os códigos estão divididos na seguinte forma: .............................................................. 27
6 - IRRF - Rendimentos Pagos A Pessoas Físicas - Tabela Progressiva........................ 29
6.1 - Rendimentos sujeitos à Tabela Progressiva ........................................................... 29
Exemplos Práticos: ......................................................................................................... 30
6.2 - Ocorrência Do Fato Gerador .................................................................................. 30
Exemplos Práticos: ......................................................................................................... 30
6.2.1 - Adiantamentos De Rendimentos ......................................................................... 31
Exemplos Práticos: ......................................................................................................... 31
6.3 - Rendimentos Isentos .............................................................................................. 32
6.4 - Rendimentos Do Trabalho .................................................................................... 34
6.4.1 - Trabalho Assalariado........................................................................................... 34
6.4.2 - Férias De Empregados ........................................................................................ 34
6.4.2.1 - Férias Não Gozadas E Abono Pecuniário De Férias ........................................ 34
Tabela De Tributação IR Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 A 2018 ........... 35
DEDUÇÕES ADMITIDAS:............................................................................... 35
6.6 - Décimo Terceiro Salário ........................................................................................ 35
Exemplo:......................................................................................................................... 36
Determinada pessoa jurídica, em janeiro de 2018, efetuou a complementação do 13º
salário de um empregado que recebe por comissão. Como será o cálculo do montante a
ser retido? Resposta: A retenção deverá ser efetuada com base na Tabela Progressiva
vigente em Dezembro de 2017. Deve ser considerado o montante pago (adiantamento,
quitação e complementação), podendo ser deduzido do total apurado a parcela já retida
por ocasião da quitação ocorrida em Dezembro de 2017. .............................................. 36
6.7 - Trabalho Não Assalariado Pago Por Pessoa Jurídica ........................................... 36
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 37
Determinada pessoa jurídica efetua o pagamento de serviço de engenharia a
determinado profissional autônomo. Haverá retenção do imposto?............................... 37
Resposta: O pagamento por pessoas jurídicas a profissionais autônomos está sujeito à
retenção do imposto de renda. ........................................................................................ 37
6.7.1 - Serviços De Transporte, De Trator E Assemelhados, Pagos Por Pessoa Jurídica
........................................................................................................................................ 37
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 37
Determinada pessoa jurídica deverá efetuar o pagamento de R$ 10.000,00 a uma pessoa
física, relativamente aos serviços de transporte de passageiros por esta efetuado. Qual a
base de cálculo do imposto de renda? ............................................................................ 37
Resposta: Na prestação de serviços de transporte de passageiros, a base de cálculo
tributável corresponde a 60% do rendimento bruto. Dessa forma, o imposto será
calculado sobre a base de R$ 6.000,00 (R$ 10.000,00 x 60%). ..................................... 37
6.7.2 - Rendimentos De Aluguéis E Royalties Pagos Por Pessoa Jurídica .................... 38
6.7.3 - Aluguel De Imóveis ........................................................................................... 38
Exemplos Práticos: ......................................................................................................... 38
6.8 - Rendimentos Diversos ........................................................................................... 39
6.8.1 - Rendimentos De Partes Beneficiárias Atribuídos A Pessoas Físicas .................. 39
6.8.2 - Sócio Ou Titular De Microempresa E Empresa De Pequeno Porte, Optante Pelo
Simples Nacional ............................................................................................................ 39
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6.8.3 - Remunerações, Gratificações E Participações Dos Administradores ................. 39
6.9 - Deduções ............................................................................................................... 39
6.9.1 - Dependentes ........................................................................................................ 39
6.9.2 - Pensões Alimentícias........................................................................................... 41
6.9.3 - Contribuições Previdenciárias - Trabalho Assalariado ....................................... 42
6.9.4 - Proventos De Aposentadoria E Pensões De Maiores De 65 Anos ..................... 42
6.10 - Forma De Cálculo ................................................................................................ 43
6.11 - Base De Cálculo Do Imposto ............................................................................... 43
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 43
6.12 - Alíquota ................................................................................................................ 44
Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 A 2018 ................. 44
DEDUÇÕES ADMITIDAS:............................................................................... 44
6.13 - Utilização Da Tabela Progressiva ........................................................................ 45
6.13.1 - Base De Cálculo X Alíquota - Parcela A Deduzir. ........................................... 45
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 45
6.13.2 - Sistemática De Cálculo Do IRRF - Pagamentos A Pessoas Físicas ................. 46
Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 á 2018 .................. 47
DEDUÇÕES ADMITIDAS:............................................................................... 47
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 48
6.13.3 - Reajustamento Da Base De Cálculo ................................................................. 48
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 49
6.14 - Dispensa De Retenção .......................................................................................... 49
6.15 - Recolhimento Do Imposto Retido ........................................................................ 50
Exemplo Prático: ............................................................................................................ 50
Rendimentos pagos às pessoas físicas no mês de Dezembro de 2017 deverão ser
recolhidos aos cofres públicos até dia 20 de Janeiro de 2018. ....................................... 50
Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 a 2018 .................. 50
DEDUÇÕES ADMITIDAS: .................................................................................. 51
6.16- Obrigações Acessórias .......................................................................................... 51
6.16.1 - DIRF .................................................................................................................. 51
6.16.2 - Comprovante De Rendimentos ......................................................................... 52
6.16.4 - Modelo Do Comprovante De Rendimentos ...................................................... 54
6.17 - SPED EFD-REINF 2018 – VOCÊ ESTÁ PREPARADO ? ................................ 54
6.18 - DCTF.................................................................................................................... 57
6.18- 4 DCTF - Procedimentos para informações das CSRF (PIS/Cofins/CSLL
retidos na fonte) .......................................................................................................... 57
6.19 – Cruzamentos de Informações entre DCTF, DIRF, REINF, EFD-
CONTRIBUIÇÕES E ECF- Cuidados que devem ser tomados para evitar Possíveis
Penalidades. .................................................................................................................... 59
6.20 - Mafon 2018 .......................................................................................................... 59

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Introdução
A legislação tributária prevê que o sujeito da relação tributária é a pessoa
obrigada ao pagamento do tributo, Regra geral, essa pessoa é aquela que incorre em
determinada hipótese de incidência, ou seja, que pratica determinado ato, descrito na lei
como uma hipótese sujeita à incidência do tributo.

Assim, a pessoa que aufere renda seria a responsável pelo pagamento do


Imposto de Renda. Há situações, no entanto, que o legislador opta por transferir a um
terceiro a responsabilidade do pagamento do tributo. Tal medida visa, normalmente,
aperfeiçoar a arrecadação tributária, uma vez que insere um terceiro na relação. Este, a
princípio, não teria interesse em não efetuar o recolhimento do tributo.

O instituto da retenção tem esse objetivo, ao obrigar o tomador de um serviço,


por exemplo, a descontar do montante que pagaria ao prestador do serviço uma
determinada quantia, relativa ao tributo a ser retido, em um serviço de limpeza prestado
por uma pessoa jurídica, por exemplo, a fonte pagadora terá que reter IR, CSLL,
PIS/PASEP, COFINS, INSS e ISS.

Nos pagamentos a pessoas físicas, este instituto também se encontra presente,


motivo pelo qual quando um trabalhador vai receber seu salário, recebe um valor menor
ao total dos vencimentos.

Para tornar este instituto mais eficaz, a legislação prevê penas à fonte pagadora
que deixar de fazer a retenção do tributo, quando estiver obrigada. E como não são
todas as situações que obriga a retenção de determinado tributo, é fundamental conhecê-
las. É imprescindível também conhecer as demais obrigações que surgem quando a
fonte pagadora é obrigada a reter determinado tributo, conhecidas, normalmente, por
obrigações acessórias.

Neste Curso, trataremos das retenções que dispõe o Decreto 3.000/99, Lei
10.833/2003, In 459/2004 e IN 1.234/2012 , que trata da retenção efetuada pelos órgãos
da administração pública federal direta, autarquias e fundações federais, empresas
públicas, sociedades de economia mista, dentre outras, será abordado também da
obrigatoriedade de retenção na fonte do Imposto de Renda e das Contribuições Sociais
(CSLL, PIS e COFINS) nos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas a outras
pessoas jurídicas e físicas pela prestação de serviços.

1– Responsabilidade tributária
Duas figuras compõem a relação jurídica, as quais formam o aspecto pessoal da
incidência tributária. São elas: o sujeito ativo e passivo.

a) Sujeito ativo
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A definição de sujeito ativo encontra-se previsto no próprio CTN, conforme
transcrito a seguir:

Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público,


titular da competência para exigir o seu cumprimento.

Então pode-se dizer que o sujeito ativo é o credor da obrigação tributária, o


sujeito ativo será a pessoa constitucional titular da competência tributária., é
possível concluir que pode ser sujeito ativo:

União, Estados, o Distrito Federal, os Municípios (detentores da


competência tributária), e mesmo pessoas jurídicas de direito privado que
detenham a capacidade tributária para cobrar e fiscalizar a arrecadação de
tributos como é o caso dos sindicatos e conselhos de classe.

b) Sujeito passivo

Do outro lado da relação tributária, temos o sujeito passivo. Conforme prevê


o CTN:

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao


pagamento de tributo ou penalidade pecuniária.

Pode-se dizer que o Sujeito passivo da obrigação tributária é o devedor


(contribuinte), ou seja, a pessoa que deverá recolher o tributo devido. No
entanto essa sujeição passiva comparta divisões, como analisado a seguir:

c) Figuras da sujeição passiva

Conforme prevê o CTN, o sujeito passivo se divide em contribuinte e


responsável, conforme transcrito a seguir:

Art. 121...

Parágrafo único: o sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

a) Contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação


que constitua o respectivo fato gerador;
b) Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua
obrigação decorra de disposição expressa de lei.

d) Exemplos da relação contribuinte e responsável

Há vários exemplos de sujeição passiva por responsabilidade. A substituição


tributária do ICMS e as retenções são exemplos clássicos.

Em relação ao Imposto de Renda, o próprio CTN cuidou de prever tal


possibilidade:

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Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se
refere o artigo 43.

Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos


proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e
recolhimento lhe caibam.

e) Observações importantes

Os entes federativos tributantes suplantam em suas legislações, cada um a sua


regra para a substituição tributária e a retenção na fonte. Veremos a frente que estas
regras são diferentes em cada tributo, devendo se levar em consideração,
principalmente;

e.1) A atividade que a empresa contratada exerce;

e.2) Onde o serviço foi prestado;

e.3) Se o contribuinte é pessoa física ou jurídica;

e.4) Se o contribuinte é optante do Simples Nacional;

e.5) Se a contratada é empresa imune ou isenta;

e.6) Se o contratado, pessoa física, possui dependentes, no caso do IRRF;

e.7) Se o contratado é empresa de transportes;

A existência ou não de cada um destes casos pode definir a legalidade do


ato.

2 – Crime de Apropriação Indébita

Constitui Crime de Apropriação Indébita, definidos nos artigos 168 e 170 do


código Penal, o não recolhimento, dentro de (noventa) dias do termino dos
prazos legais, das importâncias dos tributos e seus adicionais descontados
pelas fontes pagadoras de rendimentos.

O crime de apropriação indébita está previsto também no artigo 11 da Lei


4.357/1964 e no art. 5º da Lei 7.492/1986.

È considerado como depositário, Para todos os efeitos, aquele que detenha,


por força de Lei, valor correspondente de tributo descontado ou recebidos de
terceiros com a obrigação de o recolher aos cofres públicos.

O depositário infiel esta sujeito as penalidades legais, que pode ser a prisão
administrativa e os seqüestro de bens da pessoa física (Titulares de firmas
individuais, diretores de sociedades por ações, administradores, gerentes,

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prepostos ou sócios de sociedades por cotas,), e ao seqüestro de bens da
pessoa Jurídica independente de ser com finalidades lucrativas ou não.

Muitos se enganan ao pensar que o artifício da postergação do recolhimento


de impostos também é valida para os arrecadados, ou seja, para os retidos na
fonte, ai incluídas as contribuições sociais e previdenciárias. Nestes casos,
alem de não prescrever ou não decair a exigibilidade, a legislação ainda
sujeita o administrador ou sócio da empresa ou intidade , ou titular de firma
individual a prisão de crime por apropriação indébita.

2.1 - Responsabilidade das fontes pagadoras

O RIR/99 em tributação na fonte e sobre operações financeiras, menciona


que os impostos , cuja fonte pagadora tenha a atribuição de rete-los, devem
ser recolhidos aos cofres públicos independentemente de terem sidos retidos.

A responsabilidade das fontes cessa quando o beneficiário declara o


rendimento, Essa atribuição das pessoas jurídicas, como agente arrecadadora
do estado, esta bem clara na legislação tributária.

Base Legal: inciso II, do art. 2º da Lei 8.137/1990 estabelece a pena por
falta de recolhimento dos tributos retidos, como segue abaixo:

Art. 2º Constitui crime contra a ordem tributária:

a) fazer declaração falsa ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos,


ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de
pagamento de tributo;

b) deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição


social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação
e que deveria recolher aos cofres públicos;

c) exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário,


qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou
de contribuição como incentivo fiscal;

d) deixar de aplicar, ou aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo


fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgão ou entidade de
desenvolvimento;

f) utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao


sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa
daquela que é, por lei, fornecida à Fazenda Pública.

g) Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa."

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2.2 - NÃO RETENÇÃO DO IMPOSTO PENALIDADE – SE
CONSTATADA
(PN 01/2002 e Lei 10.426/02) 

2.2.1- Antes do encerramento da apuração, ficará a FONTE


PAGADORA, sujeita à:

a) Pagamento do Tributo ou Contribuição;

b) Juros de Mora;

c) Multa de Ofício (75%, I do art. 44 da Lei 9430/96 c/c art. 9 da Lei


10.426/02)

2.2.2 - Após a data prevista para o encerramento da apuração:

a) Contribuinte paga o Tributo ou Contribuição;

b) Fonte Pagadora sofre multa de ofício e os juros.

Lei nº 10.426, de 2002 Art. 9 o Sujeita-se à multa de que trata o inciso I


do caput do art. 44 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, duplicada
na forma de seu § 1o, quando for o caso, a fonte pagadora obrigada a reter
imposto ou contribuição no caso de falta de retenção ou recolhimento,
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais
cabíveis. (Redação (Redação dada pela Lei no 11.488, de 15 de junho de
2007)

Parágrafo único. As multas de que trata este artigo serão calculadas sobre a
totalidade ou diferença de tributo ou contribuição que deixar de ser retida ou
recolhida, ou que for recolhida após o prazo fixado;

3 – Retenções do PIS, COFINS E CSLL – Prestação de Serviços PJ -


Lei 10.833/2003

A partir de 01.02.2004, estão sujeitos à retenção na fonte da Contribuição


Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS, os pagamentos efetuados pelas
pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços
de:

a) limpeza;
b) Conservação;
c) Manutenção;
d) Segurança;
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e) Vigilância;
f) Transporte de valores e locação de mão-de-obra;
g) Pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de
crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber;
h) Pela remuneração de serviços profissionais, conforme definição prevista no
art. 647, do RIR/99

Base: artigos 30, 31, 32, 34 a 36, da Lei 10.833/2003 regulamentados pela IN SRF
459/2004.

3.1 – Conceito de Serviços


Entendem-se como serviços:

a) - de limpeza, conservação ou zeladoria os serviços de varrição, lavagem,


enceramento, desinfecção, higienização, desentupimento, dedetização, desinsetização,
imunização, desratização ou outros serviços destinados a manter a higiene, o asseio ou a
conservação de praias, jardins, rodovias, monumentos, edificações, instalações,
dependências, logradouros, vias públicas, pátios ou de áreas de uso comum;

b) - de manutenção todo e qualquer serviço de manutenção ou conservação de


edificações, instalações, máquinas, veículos automotores, embarcações, aeronaves,
aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer bem, quando destinadas a
mantê-los em condições eficientes de operação, exceto se a manutenção for feita em
caráter isolado, como um mero conserto de um bem defeituoso;

c) - de segurança e/ou vigilância os serviços que tenham por finalidade a


garantia da integridade física de pessoas ou a preservação de valores e de bens
patrimoniais, inclusive escolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas;

d) - profissionais aqueles relacionados no § 1º do art. 647 do Decreto nº 3.000,


de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR/1999), inclusive
quando prestados por cooperativas ou associações profissionais, aplicando-se, para fins
da retenção das contribuições, os mesmos critérios de interpretação adotados em atos
normativos expedidos pela Secretaria da Receita Federal para a retenção do imposto de
renda.

Base: §2º, art.1º da IN SRF 459/2004.

3.2 – Retenção do IRF


As retenções serão efetuadas sem prejuízo da retenção do imposto de renda na
fonte das pessoas jurídicas sujeitas a alíquotas especificas previstas na legislação do
imposto de renda.

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3.3 – Conceitos de Serviços Profissionais
Para os fins de retenção, compreendem-se como serviços profissionais aqueles
de que trata o art. 647 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do
Imposto de Renda (RIR, de 1999).

3.4 - Amplitude
A obrigação de retenção aplica-se inclusive aos pagamentos efetuados por:

a) - associações, inclusive entidades sindicais, federações, confederações,


centrais sindicais e serviços sociais autônomos;
b) - sociedades simples, inclusive sociedades cooperativas;
c) - fundações de direito privado; ou
d) - condomínios de edifícios.

3.5 - Cooperativas – Dispensa De Retenção Da CSLL A Partir De


01.05.2004
Por força do art. 39 da Lei 10.865/2004, desde de 01.05.2004 não é mais
exigida a retenção da parcela da CSLL sobre pagamentos efetuados ás cooperativas,
devido a isenção dada por este artigo, não cabendo tal isenção para cooperativa de
consumo.

*Observe-se que continua a exigência de retenção da COFINS e do PIS.

3.6 – Dispensa da Retenção Valor Igual ou Inferior R$10,00 - Ultima


Alteração pela Lei 13.137/2015.

É dispensada a retenção das contribuições que resultar em valor igual ou inferior a R$


10,00, exceto na hipótese de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF)
eletrônico efetuado por meio do SIAFI.

Obs:
Com a publicação da Lei nº 13.137/2015 o valor da dispensa fica limitado por
cada operação, ou seja, deve ser analisada nota a nota.

Prazo de Recolhimento: Os valores retidos no mês deverão ser recolhidos ao


Tesouro Nacional pelo órgão público que efetuar a retenção ou, de forma
centralizada, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia
útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver
ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora
do serviço.

Base legal: art.31,§ 3º, art. 35, da Lei nº 10.833/2003, alterada pela Lei nº 13.137/2015.

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3.7 - Alíquotas E Código De Retenção


O valor da CSLL, da COFINS e do PIS retidos será determinado mediante a
aplicação, sobre o montante a ser pago, do percentual total de 4,65%, correspondente à
soma das alíquotas de 1% (um por cento), 3% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco
centésimos por cento), respectivamente, e recolhido mediante o código de arrecadação
5952.

As alíquotas 3,0% (três por cento) e 0,65% (sessenta e cinco centésimos por
cento) aplicam-se inclusive na hipótese de as receitas da prestadora do serviço estarem
sujeitas ao regime de não-cumulatividade da COFINS e do PIS ou aos regimes de
alíquotas diferenciadas “Produtos Monofásicos”.

3.8 - Pessoa Jurídica Beneficiária De Isenção


No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção ou de alíquota zero, na forma
da legislação específica, de uma ou mais contribuições, a retenção dar-se-á mediante a
aplicação da alíquota específica, correspondente às contribuições não alcançadas pela
isenção ou pela alíquota zero.

Neste caso, o DARF deve ser recolhido individualmente pelos códigos:

a) - 5987 - no caso de CSLL;


b) - 5960 - no caso de COFINS;
c) - 5979 - no caso de PIS/Pasep

3.9 - Compensação Do Valor Retido


Os valores retidos serão considerados como antecipação do que for devido pelo
contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições, podendo
ser compensados pelo contribuinte, com o imposto e contribuições de mesma espécie,
devidos relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

O valor a ser compensado, correspondente a cada espécie de contribuição, será


determinado pelo próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor da fatura, das
alíquotas respectivas às retenções efetuadas. (0,65% para o PIS/PASEP; 3% para
COFINS; 1% para CSLL) conforme dispõe art. 36 da Lei 10.833/2003; art. 7º da IN
SRF 459/2004.

3.10 - Momento à Partir do Qual é Permitida a Dedução


Os valores retidos podem ser compensados com as contribuições de mesma
espécie, devidos relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da
retenção.
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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Ex: serviço prestado em Fevereiro/2018 com recebimento para Março/2018, a
retenção só poderá ser compensada com débito referente aos fatos geradores de
Março/2018 que vencerá em 25 de Abril/2018. ou seja, as contribuições do mês de
Fevereiro terá que ser pagas integralmente, a não ser que o serviço seja prestado com a
condição de pagamento á vista. (§ 1º, art.7º, IN 459/2004)

3.11 - Empresas Optantes Pelo Simples Nacional Na Posição de


Prestadora do Serviço.
Não haverá retenção quando a prestadora dos serviços for optante pelo
Simples Nacional, para fins de dispensa, a pessoa jurídica optante pelo Simples
Nacional deverá apresentar à pessoa jurídica que efetuar o pagamento, declaração, na
forma do Anexo I da IN SRF 459/2004, em duas vias, assinadas pelo seu
representante legal.

A pessoa jurídica responsável pela retenção arquivará a 1ª via da declaração, que


ficará à disposição da Secretaria da Receita Federal (SRF), devendo a 2ª via ser
devolvida ao interessado, como recibo.

Na Instrução Normativa SRF nº 381/2003 havia previsão para entrega de uma


declaração de optante pelo Simples, a cada pagamento. todavia, tal redação não consta
na In 459/2004, que ora regula esse assunto.

3.12 - Modelo da Declaração que o optante na qualidade de prestador


do serviço deve enviar para o tomador do serviço:
Ilmo. Sr.

(pessoa jurídica pagadora)

(Nome da empresa), com sede (endereço completo), inscrita no CNPJ sob o nº..... DECLARA à
(nome da pessoa jurídica pagadora), para fins de não incidência na fonte da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, a que se refere o art. 30 da Lei nº 10.833, de 29 de
dezembro de 2003, que é regularmente inscrita no Regime Especial Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
Simples Nacional, de que trata o art. 12 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006.

Para esse efeito, a declarante informa que:

I - preenche os seguintes requisitos:

a) conserva em boa ordem, pelo prazo de cinco anos, contado da data da emissão, os
documentos que comprovam a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas, bem
assim a realização de quaisquer outros atos ou operações que venham a modificar sua situação
patrimonial;

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13.137/2015 Versão 2018/1
b) cumpre as obrigações acessórias a que está sujeita, em conformidade com a legislação
pertinente;

II - o signatário é representante legal desta empresa, assumindo o compromisso de informar à


Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora, imediatamente, eventual
desenquadramento da presente situação e está ciente de que a falsidade na prestação destas
informações, sem prejuízo do disposto no art. 32 da Lei nº 9.430, de 1996, o sujeitará,
juntamente com as demais pessoas que para ela concorrem, às penalidades previstas na
legislação criminal e tributária, relativas à falsidade ideológica (art. 299 do Código Penal) e ao
crime contra a ordem tributária (art. 1º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990).

Local e data......................................................

Assinatura do Responsável

3.13 - Empresas Do Simples Nacional Na Posição De Tomadora Do


Serviço.
Por algum tempo havia a duvida sobre a obrigatoriedade ou não da retenção na
fonte das contribuições sociais, quando a empresa tomadora do serviço é optante pelo
Simples Nacional, tal duvida foi sanada com a publicação da Instrução Normativa RFB
nº 1.151/2011, onde alterou a redação do § 6º do art. 1º da Instrução Normativa nº
459/2004, determinando que as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional estão
dispensadas de efetuar a retenção das pessoas jurídicas que lhe prestem serviços.

Assim, havendo pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional na operação (seja
como tomadora do serviço ou como prestadora do serviço), a retenção de CSLL,
PIS e COFINS não será devida.

3.14 - Comprovante De Retenção


As pessoas jurídicas que efetuarem a retenção deverá fornecer, à pessoa jurídica
beneficiária do pagamento, comprovante anual da retenção, até o dia 28 de fevereiro
do ano subseqüente, informando, relativamente a cada mês em que houver sido efetuado
o pagamento, conforme modelo constante do Anexo II da IN SRF 459/2004:

a) - o código de retenção;
b) - a natureza do rendimento;
c) - o valor pago antes de efetuada a retenção;
d) - o valor retido.

O comprovante anual poderá ser disponibilizado, à pessoa jurídica beneficiária


do pagamento, que possua endereço eletrônico, por meio da Internet.

Anualmente, até o dia 28 de fevereiro do ano subseqüente, as pessoas jurídicas


que efetuarem a retenção deverão apresentar à SRF Declaração de Imposto de Renda
Retido na Fonte (DIRF), nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores
pagos e o total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.

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3.15 - Legislação Complementar


Art. 647 – RIR/99 – Relação de serviços caracterizadamente de natureza profissional:

1. Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos


para aquisição de bens);
2. Advocacia;
3. Análise clínica laboratorial;
4. Análises técnicas;
5. Arquitetura;
6. Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado a
terceiros e concernente a ramo de indústria ou comércio explorado pelo prestador do
serviço);
7. Assistência social;
8. Auditoria;
9. Avaliação e perícia;
10. Biologia e biomedicina;
11. Cálculo em geral;
12. Consultoria;
13. Contabilidade;
14. Desenho técnico;
15. Economia;
16. Elaboração de projetos;
17. Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas);
18. Ensino e treinamento;
19. Estatística;
20. Fisioterapia;
21. Fonoaudióloga;
22. Geologia;
23. Leilão;
24. Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa
de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto-socorro);
25. Nutricionismo e dietética;
26. Odontologia;
27. Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres;
28. Pesquisa em geral;
29. Planejamento;
30. Programação;
31. Prótese;
32. Psicologia e psicanálise;
33. Química;
34. Radiologia e radioterapia;
35. Relações públicas;
36. Serviço de despachante;
37. Terapêutica ocupacional;
38. Tradução ou interpretação comercial;
39. Urbanismo;
40. Veterinária.
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TABELA DE ANALISE PRÁTICA DE RETEÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
PIS/COFINS/CSLL

CONTRIBUIÇÕES/CÓDIGOS
ESPECÍFICOS
ESPÉCIE DE SERVIÇOS
CSLL PIS COFINS SOMA
5987 5979 5960 5952
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de
crédito, seleção e riscos, administração de contas a
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
pagar e a receber, inclusive quando o serviço for
prestado por empresas de factoring
Limpeza 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Conservação de bens imóveis, exceto reformas e
obras assemelhadas (Instrução Normativa SRF nº 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
34/89)
Manutenção (alcança todo e qualquer serviço de
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
manutenção efetuado em bens móveis ou imóveis)
Segurança 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Vigilância (inclusive escolta) 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Locação de mão de obra 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Transporte de valores (não compreende os serviços de
transporte interestadual ou intermunicipal de cargas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
ou passageiros)
Administração de bens ou negócios em geral (exceto
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens)
Advocacia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Análise clínica laboratorial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Análises técnicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Arquitetura 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de
assistência técnica prestado a terceiros e concernente
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
a ramo de indústria ou comércio explorado pelo
prestador do serviço)
Assistência social 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Auditoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Avaliação e perícia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Biologia e biomedicina 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Cálculo em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%

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Consultoria 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%


Contabilidade 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Desenho técnico 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Economia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Elaboração de projetos 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Engenharia (exceto construção de estradas, pontes,
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
prédios e obras assemelhadas)
Ensino e treinamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Estatística 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Fisioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Fonoaudióloga 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Geologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Leilão 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco
de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
repouso sob orientação médica, hospital e pronto-
socorro)
Nutricionismo e dietética 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Odontologia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Organização de feiras de amostras, congressos,
1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
seminários, simpósios e congêneres
Pesquisa em geral 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Planejamento 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Programação 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Prótese 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Psicologia e psicanálise 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Química 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Radiologia e radioterapia 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Relações públicas 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Serviço de despachante 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Terapêutica ocupacional 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Tradução ou interpretação comercial 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Urbanismo 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%
Veterinária. 1,0% 0,65% 3,0% 4,65%

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Obs:
SOBRE A TABELA:

1) As alíquotas da tabela se aplicam nos percentuais indicados, mesmo que a


prestadora dos serviços seja contribuinte do PIS e da COFINS na sistemática da
"Não-cumulativo," ou esteja enquadrada em quaisquer outros regimes de
alíquotas diferenciadas;

2) Na hipótese de pessoa jurídica contribuinte da CSLL, da Cofins e da


Contribuição para o PIS/PASEP, o recolhimento deverá ser feito
englobadamente mediante a utilização do código de receita 5952;

3) No caso de pessoa jurídica beneficiária de isenção, na forma da legislação


específica, de uma ou mais das contribuições, o recolhimento das contribuições
não alcançadas pela isenção deverá será feito mediante a utilização do código de
receita 5987 para a CSLL, 5960 para a Cofins e 5979 para a contribuição para o
PIS/PASEP.

4) Os serviços profissionais são tributados ainda quando prestados por


cooperativas ou associações profissionais.

5) A partir de 1º de janeiro de 2005, a retenção da CSLL não será exigida nos


pagamentos efetuados às cooperativas, em relação aos atos cooperativos.
Base Legal: art. 30 da Lei nº 10.833 de 2003

4 - Retenções PIS, COFINS, IRPJ E CSLL – Pelos Órgãos Públicos


Federais, Estaduais, Municipais E Distrito Federal

Os órgãos da administração federal direta, as autarquias e as fundações federais


reterão, na fonte, o Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), bem assim a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e a Contribuição para o PIS sobre os
pagamentos que efetuarem a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação
de serviços em geral, inclusive obras.

Base legal: art. 64 da Lei 9.430/1996.

4.1 - Extensão Da Obrigatoriedade De Retenção A Partir De


01.02.2004
Por força do art. 34 da Lei 10.833/2003, a partir de 01.02.2004, ficam obrigadas
a efetuar as retenções na fonte do imposto de renda, da CSLL, da COFINS e do PIS, a
que se refere o art. 64 da Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, as seguintes
entidades da administração pública federal:

a) - empresas públicas;

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b) - sociedades de economia mista; e

c) - demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria


do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e
estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade
total no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal -
SIAFI.

4.2 - Extensão Da Obrigatoriedade De Retenção Da CSLL, COFINS e


PIS - Para O Distrito Federal, Estados E Municípios
Por força do artigo 33, da Lei 10.833/2003, regulamentada pela IN SRF
475/2004, a partir de 15.12.2004, estão sujeitos à retenção na fonte da CSLL, da
Cofins e do PIS os pagamentos efetuados às pessoas jurídicas de direito privado, pelo
fornecimento de bens ou pela prestação de serviços em geral, inclusive obras, pelos
órgãos da administração direta, autarquias, e fundações da administração pública do
Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, que firmarem convênios na forma
da Portaria SRF nº 1.454/2004.

Minhas Anotações

4.3 – Recolhimento

Retenções A Partir De 22.06.2015 – Prazo De Recolhimento

Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela pessoa


jurídica que efetuar a retenção, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da
pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente àquele
mês em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços.

Base Legal: art. 35 da Lei nº 10.833/2003, alterada pela Lei nº 13.137/2015.

Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional, mediante


Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF):

a) - pelos órgãos da administração federal direta, autarquias e fundações federais


que efetuarem a retenção, até o 3º dia útil da semana subseqüente àquela em que tiver
ocorrido o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou prestadora do serviço;

b) - pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades


em que a União, direta ou indiretamente detenha a maioria do capital social sujeito a
voto, e que recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua
execução orçamentária e financeira no Siafi, de forma centralizada, pelo
estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o último dia útil do segundo
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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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decêndio do mês subsequente àquele mês em que tiver ocorrido o pagamento
à pessoa jurídica prestadora dos serviços.

4.4 – Procedimentos Para retenção Anexo I, IN RFB 1234/2012


A retenção será efetuada aplicando-se, sobre o valor que estiver sendo pago, o
percentual constante da coluna 06 da Tabela de Retenção (Anexo I), que corresponde à
soma das alíquotas das contribuições devidas e da alíquota do imposto de renda,
determinada mediante a aplicação de quinze por cento sobre a base de cálculo
estabelecida no art. 15 da Lei 9.249/1995, conforme a natureza do bem fornecido ou do
serviço prestado.

O percentual a ser aplicado sobre o valor a ser pago corresponderá à espécie do


bem fornecido ou de serviço prestado, conforme estabelecido em contrato.

Caso o pagamento se refira a contratos distintos de uma mesma pessoa jurídica


pelo fornecimento de bens ou de serviços prestados com percentuais diferenciados,
aplicar-se-á o percentual correspondente a cada fornecimento contratado.

Minhas Anotações

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ANEXO I
TABELA DE RETENÇÃO IN RFB 1.234/2012
NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO ALÍQUOTAS PERCENTUAL CÓDIGO
SERVIÇO PRESTADO IR CSLL COFINS PIS/PASEP A SER DA
(02) (03) (04) (05) APLICADO RECEITA
(01)
(06) (07)
• Alimentação;
• Energia elétrica;
• Serviços prestados com emprego de materiais;
• Construção Civil por empreitada com emprego de
materiais;
• Serviços hospitalares de que trata o art. 30;
• Serviços de auxílio diagnóstico e terapia, patologia
clínica, imagenologia, anatomia patológica e
citopatológia, medicina nuclear e análises e patologias 1,2 1,0 3,0 0,65 5,85 6147
clínicas de que trata o art. 31.
• Transporte de cargas, exceto os relacionados no código
8767;
• Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador ou
de higiene pessoal adquiridos de produtor, importador,
distribuidor ou varejista, exceto os relacionados no
código 8767; e
• Mercadorias e bens em geral.
• Gasolina, inclusive de aviação, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP), combustíveis derivados de
petróleo ou de gás natural, querosene de aviação (QAV),
e demais produtos derivados de petróleo, adquiridos de
refinarias de petróleo, de demais produtores, de
importadores, de distribuidor ou varejista, pelos órgãos
da administração pública de que trata o caput do art. 19; 0,24 1,0 3,0 0,65 4,89 9060
• Álcool etílico hidratado, inclusive para fins
carburantes, adquirido diretamente de produtor,
importador ou distribuidor de que trata o art. 20;
• Biodiesel adquirido de produtor ou importador, de que
trata o art. 21.
• Gasolina, exceto gasolina de aviação, óleo diesel, gás
liquefeito de petróleo (GLP), derivados de petróleo ou de
gás natural e querosene de aviação adquiridos de
distribuidores e comerciantes varejistas;
• Álcool etílico hidratado nacional, inclusive para fins
carburantes adquirido de comerciante varejista;
• Biodiesel adquirido de distribuidores e comerciantes 0,24 1,0 0,0 0,0 1,24 8739
varejistas;
• Biodiesel adquirido de produtor detentor regular do
selo “Combustível Social”, fabricado a partir de mamona
ou fruto, caroço ou amêndoa de palma produzidos nas
regiões norte e nordeste e no semiárido, por agricultor
familiar enquadrado no Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO ALÍQUOTAS PERCENTUAL CÓDIGO
SERVIÇO PRESTADO IR CSLL COFINS PIS/PASEP A SER DA
(02) (03) (04) (05) APLICADO RECEITA
(01)
(06) (07)
• Transporte internacional de cargas efetuado por
empresas nacionais;
• Estaleiros navais brasileiros nas atividades de
construção, conservação, modernização, conversão e
reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no
Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº
9.432, de 8 de janeiro de 1997;
• Produtos farmacêuticos, de perfumaria, de toucador e
de higiene pessoal a que se refere o § 1º do art. 22 ,
adquiridos de distribuidores e de comerciantes 1,2 1,0 0,0 0,0 2,2 8767
varejistas;
• Produtos a que se refere o § 2º do art. 22;
• Produtos de que tratam as alíneas “c” a “k”do inciso I
do art. 5º;
• Outros produtos ou serviços beneficiados com isenção,
não incidência ou alíquotas zero da Cofins e da
Contribuição para o PIS/Pasep, observado o disposto no
§ 5º do art. 2º.
• Passagens aéreas, rodoviárias e demais serviços de
transporte de passageiros, inclusive, tarifa de embarque, 2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6175
exceto as relacionadas no código 8850.
• Transporte internacional de passageiros efetuado por
empresas nacionais. 2,40 1,0 0,0 0,0 3,40 8850

• Serviços prestados por associações profissionais ou


assemelhadas e cooperativas. 0,0 1,0 3,0 0,65 4,65 8863

• Serviços prestados por bancos comerciais, bancos de


investimento, bancos de desenvolvimento, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, e
câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 2,40 1,0 3,0 0,65 7,05 6188
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização
e entidades abertas de previdência complementar;
• Seguro saúde.

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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NATUREZA DO BEM FORNECIDO OU DO ALÍQUOTAS PERCENTUAL CÓDIGO
SERVIÇO PRESTADO IR CSLL COFINS PIS/PASEP A SER DA
(02) (03) (04) (05) APLICADO RECEITA
(01)
(06) (07)
• Serviços de abastecimento de água;
• Telefone;
• Correio e telégrafos;
• Vigilância;
• Limpeza;
• Locação de mão de obra;
• Intermediação de negócios; 4,80 1,0 3,0 0,65 9,45 6190
• Administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza;
• Factoring;
• Plano de saúde humano, veterinário ou odontológico
com valores fixos por servidor, por empregado ou por
animal;
• Demais serviços.

4.5 - Retenção Do PIS e COFINS


As alíquotas de 3,0% (três por cento) e de 0,65% (sessenta e cinco centésimos
por cento) aplicam-se inclusive na hipótese de as receitas de fornecimento de bens ou de
prestação de serviço estarem sujeitas ao regime de não-cumulatividade da COFINS e da
Contribuição para o PIS/PASEP ou aos regimes de alíquotas diferenciadas.

4.6 - Hipóteses Em Que Não Haverá Retenção


O art. 4º da Instrução Normativa SRF 1.234/2012/2004 especifica as hipóteses
em que não haverá retenção, listando, entre outros, que não haverá retenção nos
pagamentos efetuados à:

a)Templos de qualquer culto;


b) Partidos políticos;
c)Instituições de educação e de assistência social sem fins lucrativos;
d)Sindicatos;
e) Federações e confederações;
f)Serviços sociais autônomos criados ou autorizados por lei;
g)Empresas optantes pelo Simples Nacional, etc.

Minhas Anotações

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5 – IRRF – Serviços Prestados Por Pessoas Jurídicas


Os pagamentos ou créditos efetuados pelas pessoas jurídicas a outras pessoas
jurídicas de direito privado, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza
profissional (§ 1º do art. 647 e 652 do Regulamento do Imposto de Renda - RIR/1999),
bem assim pela mediação de negócios, propaganda e publicidade e nos pagamentos a
cooperativas de trabalho e a associações profissionais ou assemelhadas, já se
sujeitavam, anteriormente a 1º de fevereiro de 2004, à retenção do imposto de renda na
fonte à alíquota de 1,5% (um e meio por cento).

Da mesma forma, já havia obrigatoriedade de retenção do imposto de renda na


fonte pela pessoa jurídica que efetuasse pagamento ou crédito a outra pessoa jurídica
pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância (inclusive
escolta), transporte de valores e locação de mão de obra, à alíquota de 1% (um por
cento).

A partir de 1º de fevereiro de 2004, por disposição da Lei nº 10.833/2003, os


pagamentos ou créditos efetuados por pessoa jurídica, a título de prestação de serviços,
a outra pessoa jurídica que tenha por atividade a prestação de serviços de assessoria
creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a
pagar e a receber, passou a sujeitar-se à retenção do imposto de renda na fonte à
alíquota de 1,5% (um inteiro e cinco décimos por cento).

5.1 - Momento Da Ocorrência Do Fato Gerador


Identificando que os serviços estão dentre aqueles sujeitos à retenção, o próximo
passo é analisar o momento em que ocorre o fato gerador do imposto, ou seja, o aspecto
temporal de incidência do IRRF. Destaca-se que este é um dos pontos que mais geram
dúvidas e onde são identificados os principais equívocos na retenção do Imposto de
Renda.

Conforme prevê a legislação, o Imposto de Renda deverá ser retido por ocasião
do pagamento ou crédito do serviço prestado. São duas situações, portanto, que fazem
nascer a obrigatoriedade de retenção do imposto. Ocorrida qualquer uma delas deverá
ser feita retenção.

É importante conhecer o que a Receita Federal entende pelas expressões


pagamento ou crédito. Todavia, é possível se socorrer ao Parecer Normativo CST nº
121/1973, e à Decisão em processo de Consulta nº 87/2001, da SRRF da 1ª Região
Fiscal.

Ao fazer a leitura desses atos, se infere que pagamento significa a


disponibilização efetiva dos recursos financeiros ao beneficiário, ou seja, pagamento a
vista, crédito, por sua vez significa o lançamento contábil do serviço prestado na
escrituração do tomador dos serviços.

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Dessa forma, a retenção do imposto deverá ser efetuada por ocasião da
emissão do correspondente documento fiscal , considerando que este seja emitido na
data da prestação do serviço.

A regra é diferente daquela aplicável às contribuições sociais, onde a retenção


nasce apenas no momento do pagamento pelo serviço.

Exemplo:

Qual o momento de ocorrência do fato gerador do imposto, em relação a um


serviço prestado em 10/12/2017, cujo pagamento será realizado em 20/02/2018?

Resposta: o imposto dever ser retido por ocasião do pagamento ou crédito, o


que ocorrer primeiro. Neste caso, o crédito ocorreu primeiro, logo, o fato gerador
ocorreu em 10/12/2017.

Base legal: arts. 647,649,651 e 352 do RIR/99.

5.2 - Casos De Dispensa


É dispensada a retenção do imposto quando o valor a ser retido for igual ou
inferior a R$10,00 (dez reais). Para verificar se haverá dispensa ou não é necessário
calcular o valor que seria retido.

Exemplo:
Serviço de limpeza prestado no valor de R$1.000,00 sujeito a retenção na alíquota de
1%, não haverá retenção do imposto, uma vez que o valor a ser retido seria igual a
R$10,00.

Se houver mais de um pagamento dentro do mesmo mês a um mesmo


beneficiário, haverá retenção do Imposto de Renda?

Não, o Imposto de Renda na fonte dever ser apurado a cada pagamento ou


crédito de rendimentos, portanto, a dispensa de retenção ocorre quando, em cada
pagamento ou crédito, o imposto resultar em valor igual ou inferior a R$10,00. Pode ser
consultada inclusive, a Decisão em Processo de Consula nº 149/2000, da SRRF DA 8º
RF.

Nota Importante: se houver mais de um pagamento ou crédito a um


determinado prestador de serviço mesmo dia, os rendimentos deverão ser acumulados
para a análise da dispensa ou não da retenção?

Sim, se houver a emissão de mais de um documento fiscal no mesmo dia deve-


se somar as notas emitidas no mesmo dia para verificar se a ou não a retenção.

5.3 - Simples Nacional


Também é dispensada a retenção do Imposto de Renda quando o prestador dos
serviços for optante pelo Simples Nacional. A dispensa se refere somente à situação
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do prestador do serviço. O fato da fonte pagadora ser optante pelo Simples Nacional,
por si só, não justifica a dispensa de retenção.

A legislação do Imposto de Renda não prevê nenhum documento ou


procedimento que deverá ser observado para comprovação da condição do optante pelo
Simples Nacional.

Com isso, e tendo em vista que a legislação do Simples Nacional prevê que nos
documentos fiscais emitidos pro esses contribuintes deve constar a expressão
“DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES
NACIONAL”, basta informação para que haja a dispensa da retenção.

Na ausência dessa expressão, recomenda-se que a fonte pagadora recuse o


documento emitido, uma vez que está em desacordo com as regras do Simples
Nacional. Poderá ser utilizada a declaração prevista para dispensa da retenção das
contribuições sociais, constante do Anexo I da IN SRF nº 459/2004, com as devidas
adaptações.

5.4 - Pessoas Jurídicas Imunes Ou Isentas


Ainda não incidirá o Imposto de Renda na Fonte quando o serviço for prestado
por pessoas jurídicas imunes ou isentas. A condição a ser analisada, novamente, se
refere ao prestador do serviço. O fato da fonte pagadora ser imune ou isenta, por si só,
não dispensa a retenção.

Tal dispensa é coerente, uma vez que o instituto da retenção tem por finalidade
antecipar o tributo que seria devido. Se a pessoa jurídica for imune ou isenta, não
haveria sentido efetuar a retenção, uma vez que não haverá tributo a ser recolhido.

Exemplo:

Quando uma universidade pública estadual, imune a impostos, contrata serviços


de limpeza, deverá efetuar a retenção do imposto?

Resposta: Sim, pois os serviços de limpeza estão na relação dos serviços


sujeitos a retenções. A universidade pública não sofre retenção do imposto, mas está
obrigada a efetuá-la nos serviços que contrata de terceiros, quando for o caso.

5.5 - Condomínios
Os condomínios, por não caracterizarem como pessoas jurídicas, estão
desobrigados de reter o Imposto de Renda na Fonte, quando o cumprimento desta
obrigação exigir da fonte pagadora a condição de pessoa jurídica.Assim, tendo em vista
que a presente retenção aplica-se somente quando em ambos os pólos houver uma
pessoa jurídica, os condomínios ficam dispensados de reter o imposto de Renda em
relação aos serviços que contratar.

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Cabe observar que o fato do condomínio possuir CNPJ não o caracteriza como
pessoa jurídica. O registro neste cadastro é para que seja possível o cumprimento de
determinadas obrigações a que está sujeito, como reter e recolher o Imposto de Renda
em relação a pagamento a pessoas físicas assalariadas.

Para que uma determinada entidade se enquadre como pessoa jurídica precisa
estar entre aquelas figuradas no Código Civil (Lei nº 10.406/2002), a partir do artigo 40.

5.6 - Imposto Retido Pela Administração Pública Estadual, Distrital


Ou Municipal
Em conformidade com o disposto nos artigos 157,I, e 158,I, da Constituição
Federal, pertence aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o produto da
arrecadação do imposto incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título,
por eles, sua autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem. Dessa forma
não haverá recolhimento à União, devendo ser analisadas as regras internas de cada
órgão acerca do prazo de recolhimento dessas retenções. ( art. 868, do RIR/99)

5.7 - Base De Cálculo


A base de cálculo para retenção do Imposto de Renda é o total pago ou
creditado.

5.8 - Alíquota
As importâncias pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas estão
sujeitas à retenção na fonte às alíquotas de 1% ou 1,5%, conforme o tipo de serviço
prestado. (Arts 647 a 652 RIR/99)

5.9 - Prazo De Recolhimento


O IRRF deverá ser recolhido até o ultimo dia útil dos segundo decêndio do
mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores. Em resumo, até dia 20
do mês seguinte à retenção. Caso o dia do vencimento coincida com um dia não útil , o
recolhimento deverá ser antecipado. Se o dia 20 cair em um sábado, por exemplo, o
recolhimento deverá ser antecipado para o dia 19, desde que seja um dia útil.

Exemplo:

Qual o prazo de recolhimento do imposto retido em relação a um serviço


prestado em 24/01/2018, cujo pagamento será efetuado em 24/02/2018?

Resposta: O fato gerador neste exemplo ocorreu em 24/01/2018. O imposto


deverá ser recolhido, portanto, até dia 20/02/2018. ( art. 70, I, “d”, da Lei nº
11.196/2005).

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5.10 - Forma De Recolhimento
Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela pessoa
jurídica que efetuar a retenção, de forma centralizada pelo estabelecimento matriz.
Em cada período de apuração bastará um DARF por código de recolhimento, não
sendo necessário o recolhimento de um DARF por retenção efetuada, nem mesmo um
DARF por prestador de serviço.

5.11 - Código Para Recolhimento IRRF Serviços Prestados Por Pessoa


Jurídicas.

Os valores retidos a título de Imposto de Renda devem ser recolhidos em DARF,


observado o respectivo código aplicável. Atualmente, há quatro códigos para
recolhimento dos valores retidos por pessoa jurídica pelos serviços prestados por outras
pessoas jurídicas.

Os códigos estão divididos na seguinte forma:

ESPÉCIE DE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA IRPJ - DARF -


JURÍDICA ALÍQUOTA CÓDIGO
Limpeza 1,0%
Conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras
1,0%
assemelhadas (Instrução Normativa SRF nº 34/89)
Segurança, inclusive o Transporte de Valores (ADN COSIT
1,0%
6/2000)
Vigilância (inclusive escolta) 1,0%
Locação de mão de obra de empregados da locadora
colocados a serviço da locatária, em local por esta 1,0%
determinada
Administração de bens ou negócios em geral (exceto
1,5% 1708
consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens)
Advocacia 1,5%
Análise clínica laboratorial 1,5%
Análises técnicas 1,5%
Arquitetura 1,5%
Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de
assistência técnica prestado a terceiros e concernente a ramo 1,5%
de indústria ou comércio explorado pelo prestador do serviço)
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e
1,5%
riscos, administração de contas a pagar e a receber, inclusive

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quando o serviço for prestado por empresas de factoring.


Assistência social 1,5%
Auditoria 1,5%
Avaliação e perícia 1,5%
biologia e biomedicina 1,5%
Cálculo em geral 1,5%
Consultoria 1,5%
Contabilidade 1,5%
Desenho técnico 1,5%
Economia 1,5%
Elaboração de projetos 1,5%
Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e
1,5%
obras assemelhadas)
Ensino e treinamento 1,5%
Estatística 1,5%
Fisioterapia 1,5%
Fonoaudióloga 1,5%
Geologia 1,5%
Leilão 1,5%
Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de
sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob 1,5%
orientação médica, hospital e pronto-socorro)
Nutricionismo e dietética 1,5%
Odontologia 1,5%
Organização de feiras de amostras, congressos, seminários,
1,5%
simpósios e congêneres
Pesquisa em geral 1,5%
Planejamento 1,5%
Programação 1,5%
Prótese 1,5%
Psicologia e psicanálise 1,5%
Química 1,5%
Radiologia e radioterapia 1,5%
Relações públicas 1,5%

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Serviço de despachante 1,5%


Terapêutica ocupacional 1,5%
Tradução ou interpretação comercial 1,5%
Urbanismo 1,5%
Veterinária 1,5%
Comissões e corretagens pela mediação de negócios 1,5%
Propaganda e Publicidade (Base de cálculo de acordo com a 8045
1,5%
IN SRF 123/92)
Cooperativas de Trabalho 1,5%
3280
Associações profissionais e assemelhadas 1,5%
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito,
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber,
1,5% 5944
inclusive quando o serviço for prestado por empresas de
factoring

6 - IRRF - Rendimentos Pagos A Pessoas Físicas - Tabela Progressiva

Introdução
As pessoas físicas e jurídicas que efetuam pagamentos a outras pessoas físicas
estão obrigadas a reter e recolher o Imposto de Renda incidente sobre tais rendimentos,
mediante utilização da "Tabela Progressiva". É o conhecido instituto da retenção, onde
um terceiro é escolhido pelo legislador como responsável pelo recolhimento do imposto
devido pelo contribuinte de fato.

Serão analisadas as peculiaridades dessa sistemática de retenção, aplicável, por


exemplo, nos pagamentos a trabalhadores assalariados.

6.1 - Rendimentos sujeitos à Tabela Progressiva


Os rendimentos pagos por pessoas jurídicas a pessoas físicas estão sujeitos à
retenção na fonte do Imposto de Renda (IRRF), pela Tabela Progressiva. Essa
sistemática de cálculo também é aplicada quando se tratar de rendimento do trabalho
assalariado, pagos por pessoas físicas ou jurídicas.

Observa-se que tanto pessoas físicas, quanto jurídicas, estão obrigadas a


observar essas disposições quando efetuam pagamentos a outras pessoas físicas.

Obs:
1. Em relação aos pagamentos efetuados por pessoas físicas, somente
haverá retenção quando os rendimentos forem oriundos do trabalho
assalariado. Isso pode ocorrer, por exemplo, no pagamento efetuado por

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um profissional liberal a seu empregado.

2. Os condomínios também estão obrigados à retenção do imposto de


renda na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado. Em relação
aos demais rendimentos pagos ou creditados pelos condomínios não há
essa obrigatoriedade (Ato Declaratório Normativo nº 29/1986).

Exemplos Práticos:

1) O pagamento por pessoa jurídica de honorários advocatícios para


profissional liberal está sujeito à retenção do imposto de renda?

Resposta: Sim. Regra geral, todo pagamento efetuado por pessoa jurídica a
pessoa física está sujeito ao imposto de renda.

2) O pagamento por pessoa física de honorários advocatícios para profissional


liberal está sujeito à retenção do imposto de renda?
Resposta: Não. Somente os pagamentos por pessoas físicas de rendimentos do
trabalho assalariado estão sujeitos ao imposto de renda.

6.2 - Ocorrência Do Fato Gerador


O imposto a ser retido será calculado sobre os rendimentos efetivamente pagos
em cada mês, considerado como tal o da entrega de recursos pela fonte pagadora,
mesmo que mediante depósito em instituição financeira em favor do beneficiário.

O imposto será retido por ocasião de cada pagamento e se, no mês, houver mais
de um pagamento, a qualquer título, pela mesma fonte pagadora, aplicar-se-á a alíquota
correspondente à soma dos rendimentos pagos à pessoa física, compensando-se o
imposto anteriormente retido no próprio mês.

Pelo exposto, observa-se que o fato gerador do IRRF é o pagamento (regime de


caixa), o simples crédito do valor a ser pago na escrituração contábil, em observância ao
regime de competência, não torna exigível a retenção.

Exemplos Práticos:

1) No dia 31 de Janeiro de 2018 deveria ocorrer o pagamento dos rendimentos


auferidos pelo trabalhador naquele mês. Entretanto, devido a problemas de
caixa, não foi possível efetuar o pagamento, o que ocorreu somente no dia 05
do mês seguinte. Quando ocorrerá a retenção do imposto?

Resposta: Nos rendimentos sujeitos à Tabela Progressiva, a retenção do


imposto ocorre somente por ocasião do efetivo pagamento. Dessa forma,
a retenção do imposto ocorrerá somente no dia 05 de Fevereiro/2018.

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2) No dia 20 de Janeiro/2018 foi efetuado o pagamento a um profissional
liberal, com retenção do imposto de renda. No dia 30 do mesmo mês foi
efetuado novo pagamento, também sujeito à retenção. Como será o cálculo
do valor a ser retido?

Resposta: O imposto de renda deverá ser retido sobre cada pagamento.


Havendo mais de um pagamento, o cálculo deverá ser efetuado sobre o
montante pago no mês, sendo permitida a dedução dos valores anteriormente
retidos naquele mês.

6.2.1 - Adiantamentos De Rendimentos


O adiantamento de rendimentos correspondentes a determinado mês não estará
sujeito à retenção, desde que os rendimentos sejam integralmente pagos no próprio mês
a que se referirem, momento em que serão efetuados o cálculo e a retenção do imposto
sobre o total dos rendimentos pagos no mês. É uma exceção à regra que a cada
pagamento o imposto deve ser retido.

Observa-se, no entanto, que se o adiantamento referir-se a rendimentos que não


sejam integralmente pagos no próprio mês, o imposto será calculado de imediato sobre
esse adiantamento.

Exemplos Práticos:

1) Determinada pessoa jurídica efetua o adiantamento do salário de seus


funcionários no dia 15 de cada mês. A quitação desse salário se dá no último
dia do mesmo mês. Há retenção por ocasião do adiantamento?

Resposta: Não, É dispensada a retenção do imposto no adiantamento


quando a sua quitação ocorrer no mesmo mês.

2) Determinada pessoa jurídica efetua o adiantamento do salário de seus


funcionários no dia 20 de cada mês. A quitação desse salário se dá no 5º dia
útil do mês seguinte. Há retenção por ocasião do adiantamento?

Resposta: Sim. A dispensa de retenção ocorre somente quando o


adiantamento e a quitação do rendimento ocorrem no mesmo mês.

Fundamentação: art. 621 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

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6.3 - Rendimentos Isentos
Não estão sujeitos à incidência do imposto de renda na fonte os rendimentos
especificados no art. 39 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99). Dentre esses
rendimentos, destacam-se:

"Art. 39. Não entrarão no cômputo do rendimento bruto:

Ajuda de Custo
I - a ajuda de custo destinada a atender às despesas com transporte, frete e locomoção
do beneficiado e seus familiares, em caso de remoção de um município para outro,
sujeita à comprovação posterior pelo contribuinte (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso
XX);
(...)

Alimentação, Transporte e Uniformes


IV - a alimentação, o transporte e os uniformes ou vestimentas especiais de trabalho,
fornecidos gratuitamente pelo empregador a seus empregados, ou a diferença entre o
preço cobrado e o valor de mercado (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso I);
Auxílio-alimentação e Auxílio-transporte em Pecúnia a Servidor Público Federal Civil

V - o auxílio-alimentação e o auxílio transporte pago em pecúnia aos servidores


públicos federais ativos da Administração Pública Federal direta, autárquica e
fundacional (Lei nº 8.460, de 17 de setembro de 1992, art. 22 e §§ 1º e 3º, alínea "b", e
Lei nº 9.527, de 1997, art. 3º, e Medida Provisória nº 1.783-3, de 11 de março de 1999,
art.1º, § 2º).
(...)

Bolsas de Estudo
VII - as bolsas de estudo e de pesquisa caracterizadas como doação, quando recebidas
exclusivamente para proceder a estudos ou pesquisas e desde que os resultados dessas
atividades não representem vantagem para o doador, nem importem contraprestação de
serviços (Lei nº 9.250, de 1995, art. 26);
(...)

Contribuições Patronais para Programa de Previdência Privada


XI - as contribuições pagas pelos empregadores relativas a programas de previdência
privada em favor de seus empregados e dirigentes (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso
VIII);
Contribuições Patronais para o Plano de Incentivo à Aposentadoria Programada
Individual.

XII - as contribuições pagas pelos empregadores relativas ao Plano de Incentivo à


Aposentadoria Programada Individual - FAPI, destinadas a seus empregados e
administradores, a que se refere a Lei nº 9.477, de 24 de julho de 1997;
Diárias
XIII - as diárias destinadas, exclusivamente, ao pagamento de despesas de alimentação e
pousada, por serviço eventual realizado em município diferente do da sede de trabalho,
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inclusive no exterior (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso II);
(...)

Indenização Decorrente de Acidente


XVI - a indenização reparatória por danos físicos, invalidez ou morte, ou por bem
material danificado ou destruído, em decorrência de acidente, até o limite fixado em
condenação judicial, exceto no caso de pagamento de prestações continuadas;

Indenização por Acidente de Trabalho


XVII - a indenização por acidente de trabalho (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso IV);
Indenização por Danos Patrimoniais
XVIII - a indenização destinada a reparar danos patrimoniais em virtude de rescisão de
contrato (Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 70, § 5º);

Indenização por Desligamento Voluntário de Servidores Públicos Civis


XIX - o pagamento efetuado por pessoas jurídicas de direito público a servidores
públicos civis, a título de incentivo à adesão a programas de desligamento voluntário
(Lei nº 9.468, de 10 de julho de 1997, art. 14);

Indenização por Rescisão de Contrato de Trabalho e FGTS


XX - a indenização e o aviso prévio pagos por despedida ou rescisão de contrato de
trabalho, até o limite garantido pela lei trabalhista ou por dissídio coletivo e convenções
trabalhistas homologados pela Justiça do Trabalho, bem como o montante recebido
pelos empregados e diretores e seus dependentes ou sucessores, referente aos depósitos,
juros e correção monetária creditados em contas vinculadas, nos termos da legislação do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS (Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso
V, e Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 28);
(...)

Seguro-desemprego e Auxílios Diversos


XLII - os rendimentos percebidos pelas pessoas físicas decorrentes de seguro-
desemprego, auxílio-natalidade, auxílio-doença, auxílio-funeral e auxílio-acidente,
pagos pela previdência oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios e pelas entidades de previdência privada (Lei nº 8.541, de 1992, art. 48, e
Lei nº 9.250, de 1995, art. 27);
(...)

Serviços Médicos Pagos, Ressarcidos ou Mantidos pelo Empregador


XLV - o valor dos serviços médicos, hospitalares e dentários mantidos, ressarcidos ou
pagos pelo empregador em benefício de seus empregados;(...)
§ 9º O disposto no inciso XIX é extensivo às verbas indenizatórias, pagas por pessoas

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6.4 - Rendimentos Do Trabalho
6.4.1 - Trabalho Assalariado
Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, os rendimentos do trabalho
assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas.

Em relação ao rendimento do trabalho assalariado, destaca-se que inclusive a


pessoa física está obrigada a efetuar a retenção. Esta, aliás, é a única hipótese em que a
pessoa física está sujeita a efetuar a retenção do imposto.

Fundamentação: art. 624 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.4.2 - Férias De Empregados


O cálculo do imposto na fonte relativo a férias de empregados será efetuado
separadamente dos demais rendimentos pagos ao beneficiário, no mês, com base na
Tabela Progressiva.

A base de cálculo do imposto corresponderá ao valor das férias pago ao


empregado, acrescido do terço constitucional (art. 7º, XVII da Constituição Federal).

Na determinação da base de cálculo, serão admitidas as deduções tratadas no 5.9

Obs:
Os rendimentos de férias não são tributados exclusivamente na fonte. Apenas o
cálculo para fins de retenção é efetuado separadamente. Esses valores deverão
integrar os demais rendimentos auferidos pela pessoa física na Declaração de
Ajuste Anual.

Base Legal: art. 625 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.4.2.1 - Férias Não Gozadas E Abono Pecuniário De Férias


Após longa discussão em relação ao abono pecuniário de férias, a Receita
Federal, por meio da Instrução Normativa RFB nº 936/2009, se pronunciou
favoravelmente ao contribuinte.

Conforme passou a ser previsto, os valores pagos a pessoa física a título de


abono pecuniário de férias, de que trata o art. 143 da Consolidação das Leis do Trabalho
- CLT ("venda de 10 dias"), não serão tributados pelo imposto de renda na fonte nem na
Declaração de Ajuste Anual.

Sobre as férias não gozadas em decorrência de rescisão do contrato de trabalho,


exoneração ou aposentadoria, o fisco já havia sido favorável à não incidência, como se

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comprova da leitura do Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 14/2005 e da Solução de
Divergência nº 1/2009.

Ou seja, é possível agora afirmar que tanto as férias indenizadas em decorrência de


rescisão do contrato de trabalho, como o abono pecuniário de férias ("venda de 10
dias"), estão amparados pela não-incidência do imposto. Fundamentação: Instrução
Normativa RFB nº 936/2009; Ato Declaratório Interpretativo SRF nº 14/2005; Solução
de Divergência nº 1/2009.

Tabela De Tributação IR Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 A 2018


VALOR DO PLR ANUAL (EM PARCELA A DEDUZIR DO IR (EM
ALÍQUOTA
R$) R$)
Até R$ 1.903,98 Isento -
De R$ 1.903,99 ate R$
7,5% R$ 142,80
2.826,65

De R$ 2.826,66 ate R$
15,0% R$ 354,80
3.751,05

De R$ 3.751,06 ate R$
22,5% R$ 636,13
4.664,68

Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36


DEDUÇÕES ADMITIDAS:

a) a quantia de R$ 189,59 por dependente;

b) parcela isenta de rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, até a


quantia de R$ 1.903,98 por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar
65 anos de idade;

c) as importâncias pagas em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em


cumprimento de acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos
provisionais;

d) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados e do Distrito


Federal e dos Municípios;

e) as contribuições para as entidades de Previdência Privada, domiciliadas no País,


cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares aos da Previdência Social, no caso de trabalhador com vínculo
empregatício, de administradores, aposentados e pensionistas.

Base Legal: art. 626 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); Lei nº 10.101/2000 e seu Anexo.

6.6 - Décimo Terceiro Salário


Os rendimentos pagos a título de décimo terceiro salário (CF, art. 7º, VIII) estão
sujeitos à incidência do imposto na fonte com base na Tabela Progressiva, observadas
as seguintes normas:

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13.137/2015 Versão 2018/1
a) não haverá retenção na fonte, pelo pagamento de antecipações;

b) será devido, sobre o valor integral, no mês de sua quitação;

c) a tributação ocorrerá exclusivamente na fonte e separadamente dos demais


rendimentos do beneficiário;

d) serão admitidas as deduções previstas no tópico 5.9

Conforme essa regra, por ocasião do pagamento da primeira parcela do 13º não
haverá retenção do imposto. A retenção será efetuada somente por ocasião do
pagamento da segunda parcela, englobando o montante pago a título de 13º.

Obs:1
Os rendimentos relativos ao 13º salário são tributados exclusivamente na
fonte, ou seja, não serão ajustados na DIRPF. Esses valores constarão em campo
próprio da Declaração, apenas para fins informativos.

Destaca-se que no caso de pagamento de complementação do 13º salário,


posteriormente ao mês de quitação, o imposto deve ser recalculado tomando-se por base
o total desta gratificação, mediante utilização da Tabela do mês de quitação, deduzindo-
se do imposto assim apurado o valor retido anteriormente.

Obs:2
2.1. Cumpre observar que considera-se mês de quitação o mês de dezembro, o
mês da rescisão do contrato de trabalho, ou o mês do pagamento acumulado a
título de 13º salário.
2.2. Considera-se pagamento acumulado, a título de 13º salário, o pagamento
desta gratificação relativa a mais de um ano calendário.

Exemplo:

Determinada pessoa jurídica, em janeiro de 2018, efetuou a complementação do


13º salário de um empregado que recebe por comissão. Como será o cálculo do
montante a ser retido?
Resposta: A retenção deverá ser efetuada com base na Tabela Progressiva vigente em
Dezembro de 2017. Deve ser considerado o montante pago (adiantamento, quitação e
complementação), podendo ser deduzido do total apurado a parcela já retida por ocasião
da quitação ocorrida em Dezembro de 2017.

Fundamentação: art. 638 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); art. 7º da Instrução


Normativa SRF 15/2001.

6.7 - Trabalho Não Assalariado Pago Por Pessoa Jurídica


Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, pela Tabela Progressiva, os
rendimentos do trabalho não-assalariado, pagos por pessoas jurídicas, inclusive por
cooperativas e pessoas jurídicas de direito público, a pessoas físicas. Neste grupo
incluem-se, por exemplo, os pagamentos a profissionais liberais.

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
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13.137/2015 Versão 2018/1
Observa-se que as pessoas físicas e os condomínios não estão obrigados a
efetuar a retenção do imposto em relação a esses rendimentos. Dessa forma, o
pagamento efetuado por uma pessoa física a um médico, por exemplo, não está sujeito à
retenção.

Exemplo Prático:

Determinada pessoa jurídica efetua o pagamento de serviço de engenharia a


determinado profissional autônomo. Haverá retenção do imposto?

Resposta: O pagamento por pessoas jurídicas a profissionais autônomos está sujeito à


retenção do imposto de renda.

Fundamentação: art. 628 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.7.1 - Serviços De Transporte, De Trator E Assemelhados, Pagos Por


Pessoa Jurídica

No caso de rendimentos pagos por pessoas jurídicas a pessoas físicas pela


prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com
reserva de domínio ou alienação fiduciária, o imposto na fonte incidirá sobre:

a) 10% (dez por cento) do rendimento bruto, decorrente do transporte de carga;

Obs:
Até 31/12/2012, houve incidência do imposto na fonte sobre 40%.

b) 60% (sessenta por cento) do rendimento bruto, decorrente do transporte de


passageiros.

O percentual referido no item "a" aplica-se também sobre o rendimento bruto da


prestação de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e
assemelhados.

Exemplo Prático:

Determinada pessoa jurídica deverá efetuar o pagamento de R$ 10.000,00 a


uma pessoa física, relativamente aos serviços de transporte de passageiros por esta
efetuado. Qual a base de cálculo do imposto de renda?

Resposta: Na prestação de serviços de transporte de passageiros, a base de cálculo


tributável corresponde a 60% do rendimento bruto. Dessa forma, o imposto será
calculado sobre a base de R$ 6.000,00 (R$ 10.000,00 x 60%).

Base legal: art. 629 do decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); art. 9º da Lei nº 7.713/1988,
alterado pelo art. 18 da Lei nº 12.794/2013.

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13.137/2015 Versão 2018/1
6.7.2 - Rendimentos De Aluguéis E Royalties Pagos Por Pessoa
Jurídica
Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado pela Tabela
Progressiva, os rendimentos decorrentes de aluguéis ou royalties pagos por pessoas
jurídicas a pessoas físicas.

Destaca-se que as pessoas físicas não estão obrigadas a reter o imposto em


relação a estes rendimentos.

Base legal: art. 631 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.7.3 - Aluguel De Imóveis


No caso de pagamento de rendimentos decorrentes de aluguéis de imóveis, não
integrarão a base de cálculo para incidência do imposto:

a) o valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o bem que


produzir o rendimento;

b) o aluguel pago pela locação do imóvel sublocado;

c) as despesas para cobrança ou recebimento do rendimento;

d) as despesas de condomínio.

Exemplos Práticos:

1) Para auferir o rendimento de R$ 10.000,00 de aluguel, o beneficiário precisa


arcar com R$ 1.000,00 de despesas relativas à cobrança e condomínio. A
fonte pagadora, tendo recebido tais informações, poderá deduzir esses
valores na determinação da base de cálculo do imposto?

Resposta: Sim. Conforme prevê a legislação, tais valores poderão ser


deduzidos da base de cálculo do imposto. Dessa forma, sobre o montante de
R$ 10.000,00 poderá ser deduzida a parcela de R$ 1.000,000 para cálculo do
imposto a ser retido.

2) A empresa "Delta" aluga determinado imóvel de uma pessoa física. O


rendimento do aluguel é pago à imobiliária, que repassa tais valores à pessoa
física. Haverá retenção do imposto de renda?

Resposta: Sim, uma vez que o beneficiário do rendimento é a pessoa física.


Dessa forma, por ocasião do pagamento à imobiliária já deve ser deduzida a
parcela relativa ao imposto a ser retido.

Base legal: art. 632 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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6.8 - Rendimentos Diversos
6.8.1 - Rendimentos De Partes Beneficiárias Atribuídos A Pessoas
Físicas
Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado de acordo com a
Tabela Progressiva Mensal, a título de antecipação do devido na Declaração de Ajuste
Anual, os interesses e rendimentos de partes beneficiárias ou de fundador e de outros
títulos semelhantes, pagos a pessoas físicas.

Base legal: art. 635 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.8.2 - Sócio Ou Titular De Microempresa E Empresa De Pequeno


Porte, Optante Pelo Simples Nacional
Os rendimentos efetivamente pagos aos sócios ou ao titular da microempresa e
empresa de pequeno porte, correspondentes a pro labore, aluguéis ou serviços
prestados sujeitam-se à incidência do imposto na fonte, calculado na forma da Tabela
Progressiva.

Base legal: art. 14 da Lei Complementar nº 123/2006.

6.8.3 - Remunerações, Gratificações E Participações Dos


Administradores
Estão sujeitos à incidência do imposto na fonte, calculado na forma da Tabela
Progressiva, os rendimentos pagos aos titulares, sócios, dirigentes, administradores e
conselheiros de pessoas jurídicas, a título de remuneração mensal por prestação de
serviços. Fundamentação: Observa-se que a abrangência da retenção em relação aos
pagamentos a pessoas físicas é bastante ampla, alcançando todos os valores pagos por
pessoas jurídicas. Dessa forma, quaisquer outros rendimentos não especificados estarão
sujeitos à retenção com base na Tabela Progressiva, salvo se houver previsão de
tributação específica ou exclusiva ou, ainda, de não-incidência.

6.9 - Deduções
Para determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto na
fonte, serão permitidas as deduções previstas neste tópico.

Base legal: art. 641 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.9.1 - Dependentes
Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto,
poderá ser deduzida uma quantia fixa por dependente. A partir de 1º de Abril de 2015,
esse valor está fixado em R$ 189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinqüenta e nove
centavos).

Obs1:
Para outros anos-calendário, essa dedução corresponde à:
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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
a) 2015/2016/2017/2018 – R$189,59 (cento e oitenta e nove reais e cinqüenta e
nove centavos)
b) 2014 - R$ 179,71 (cento e setenta e nove reais e setenta e um centavos)
c) 2013 - R$ 171,97 (cento e setenta e um reais e noventa e sete centavos)
d) 2012 - R$ 164,56 (cento e sessenta e quatro reais e cinquenta e seis centavos)
e) 2011 - R$ 157,47 (cento e cinquenta e sete reais e quarenta e sete centavos)
f) 2010 - R$ 150,69 (cento e cinquenta reais e sessenta e nove centavos)
g) 2009 - R$ 144,20 (cento e quarenta e quatro reais e vinte centavos);
h) 2008 - R$ 137,99 (cento e trinta e sete reais e noventa e nove centavos);
i) 2007 - R$ 132,05 (cento e trinta e dois reais e cinco centavos);
j) Fevereiro a Dezembro de 2006 - R$ 126,36 (cento e vinte e seis reais e trinta
e seis centavos);
l) Janeiro de 2005 a Janeiro de 2006 – R$117,00 (cento e dezessete reais)

Obs2: A relação das pessoas que podem ser consideradas dependentes


para fins do IR constam nos parágrafos do art. 77 do Decreto nº 3.000/1999
(RIR/99):
"(...)
§ 1º Poderão ser considerados como dependentes, observado o disposto nos arts.
4º,

§ 3º, e 5º, parágrafo único (Lei nº 9.250/1995, art. 35):

I - o cônjuge;
II - o companheiro ou a companheira, desde que haja vida em comum por mais
de cinco anos, ou por período menor se da união resultou filho;
III - a filha, o filho, a enteada ou o enteado, até vinte e um anos, ou de qualquer
idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
IV - o menor pobre, até vinte e um anos, que o contribuinte crie e eduque e do
qual detenha a guarda judicial;
V - o irmão, o neto ou o bisneto, sem arrimo dos pais, até vinte e um anos, desde
que o contribuinte detenha a guarda judicial, ou de qualquer idade quando
incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
VI - os pais, os avós ou os bisavós, desde que não aufiram rendimentos,
tributáveis ou não, superiores ao limite de isenção mensal;
VII - o absolutamente incapaz, do qual o contribuinte seja tutor ou curador.

§ 2º Os dependentes a que referem os incisos III e V do parágrafo anterior


poderão ser assim considerados quando maiores até vinte e quatro anos de
idade, se ainda estiverem cursando estabelecimento de ensino superior ou
escola técnica de segundo grau (Lei nº 9.250/1995, art. 35, § 1º).

§ 3º Os dependentes comuns poderão, opcionalmente, ser considerados por


qualquer um dos cônjuges (Lei nº 9.250/1995, art. 35, § 2º).

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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1

§ 4º No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes


os que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de decisão
judicial ou acordo homologado judicialmente (Lei nº 9.250/1995, art. 35, § 3º).

§ 5º É vedada a dedução concomitante do montante referente a um mesmo


dependente, na determinação da base de cálculo do imposto, por mais de um
contribuinte (Lei nº 9.250/1995, art. 35, § 4º)."

Caberá ao contribuinte, no caso de rendimentos do trabalho assalariado,


informar à fonte pagadora os dependentes que serão utilizados na determinação da base
de cálculo do imposto, devendo o documento comprobatório ser mantido pela fonte, à
disposição da fiscalização. Na prática, o contribuinte entrega declaração à fonte
pagadora, informando seus dependentes para desconto do IR.

Não caberá ao empregador responsabilidade sobre as informações prestadas


pelos empregados, para efeito de desconto do imposto na fonte.

Os dependentes comuns ao casal poderão ser considerados na determinação da


base de cálculo do imposto relativa a um ou outro cônjuge, vedada a concomitância da
dedução correspondente a um mesmo dependente. Nesse caso, a declaração prevista
acima deverá ser subscrita por ambos os cônjuges.

Obs:
No caso de filhos de pais separados, poderão ser considerados dependentes os
que ficarem sob a guarda do contribuinte, em cumprimento de decisão judicial
ou acordo homologado judicialmente.

Base legal: art. 642 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); arts. 4º, III, e 35, § 3º da Lei nº
9.250/1995.

6.9.2 - Pensões Alimentícias


Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto
poderão ser deduzidas as importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das
normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a
prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente, ou de
escritura pública a que se refere o art. 1.124-A da Lei nº 5.869/1973 - CPC.

A partir do mês em que se iniciar essa dedução é vedada a dedutibilidade,


relativa ao mesmo beneficiário, do valor correspondente a dependente.

O valor da pensão alimentícia não utilizado, como dedução, no próprio mês de


seu pagamento, poderá ser deduzido nos meses subsequentes.

Caberá ao prestador da pensão fornecer o comprovante do pagamento à fonte


pagadora, quando esta não for responsável pelo respectivo desconto.

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Obs:
A dedução de pensão alimentícia deve observar o limite previsto na decisão, no
acordo ou na escritura pública.

Base legal: art. 643 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.9.3 - Contribuições Previdenciárias - Trabalho Assalariado


Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto
poderão ser deduzidas:

a) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios;

b) as contribuições para as entidades de previdência privada domiciliadas no


País, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares assemelhados aos da Previdência Social.

A dedução referente à previdência privada aplica-se exclusivamente à base de


cálculo relativa a rendimentos do trabalho com vínculo empregatício, ou de
administradores; assegurada, nos demais casos, a dedução dos valores pagos a esse
título, por ocasião da apuração da base de cálculo do imposto devido no ano calendário.

Base legal: art. 644 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.9.4 - Proventos De Aposentadoria E Pensões De Maiores De 65 Anos


Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto,
poderá ser deduzida a quantia, correspondente à parcela isenta dos rendimentos
provenientes de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou
reforma, pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno ou por entidade de
previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, no valor de R$ 1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa e
oito centavos), por mês, para o ano-calendário de 2015 A 2018.

Obs:
Os valores referentes aos demais anos-calendário correspondem à:
a) R$1.903,98 (mil, novecentos e três reais e noventa o oito centavos),
por mês, para o ano calendário de 2015/2016/2017/2018.
b) R$ 1.787,77 (mil, setecentos e oitenta e sete reais e setenta e sete
centavos), por mês, a partir do ano calendário de 2014.
c) R$ 1.710,78 (mil, setecentos e dez reais e setenta e oito centavos), por
mês, para o ano calendário de 2013;
d) R$ 1.637,11 (mil, seiscentos e trinta e sete reais e onze centavos), por
mês, para o ano calendário de 2012;
e) R$ 1.566,61 (mil, quinhentos e sessenta e seis reais e sessenta e um
centavos), por mês, para o ano calendário de 2011;
f) R$ 1.499,15 (mil, quatrocentos e noventa e nove reais e quinze
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13.137/2015 Versão 2018/1
centavos), por mês, para o ano calendário de 2010;
g) R$ 1.434,59 (mil, quatrocentos e trinta e quatro reais e cinquenta e
nove centavos), por mês, para o ano calendário de 2009;
h) R$ 1.372,81 (mil, trezentos e setenta e dois reais e oitenta e um
centavos), por mês, para o ano calendário de 2008;
i) R$ 1.313,69 (mil, trezentos e treze reais e sessenta e nove centavos),
por mês, para o ano calendário de 2007;
j) R$ 1.257,12 (mil, duzentos e cinquenta e sete reais e doze centavos),
por mês, para o ano calendário de 2006;
l) R$ 1.164,00 (mil, cento e sessenta e quatro reais), por mês, para o ano
calendário de 2005.

Ressalta-se que essa dedução é aplicável somente em relação aos rendimentos


provenientes de aposentadoria ou pensão, pagos pelas pessoas jurídicas anteriormente
mencionadas (Previdência Social, entidades de previdência privada e outras), ou seja, as
pessoas jurídicas em geral não utilizarão esta dedução.

Base legal: art. 645 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); art. 4º, VI da Lei nº 9.250/1995.

6.10 - Forma De Cálculo


Para cálculo do montante a ser retido, como ocorre com os tributos em geral, é
aplicada sobre uma base de cálculo uma alíquota específica. Nos próximos subtópicos
são analisadas as regras para determinação dessas expressões.

6.11 - Base De Cálculo Do Imposto


A base de cálculo do imposto na fonte, para aplicação da Tabela Progressiva,
será a diferença entre:

a) o somatório de todos os rendimentos pagos, no mês, pela mesma fonte


pagadora, exceto os tributados exclusivamente na fonte e os isentos;

b) as deduções permitidas conforme tópico anterior.

Exemplo Prático:

1) Com base nos dados abaixo, apure a base de cálculo do imposto:

a) fevereiro de 2018
b) total recebido no mês: R$ 5.000,00
c) deduções:
c.1) dependentes: 1 (R$ 189,59)
c.2) contribuição previdenciária: R$ 550,00, tendo conhecimento que o valor do teto é
R$5.645,80

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13.137/2015 Versão 2018/1
Resposta: Para determinara a base de cálculo, sobre o total dos rendimentos é
necessário subtrair as deduções permitidas, na seguinte forma:
5.000,00 – 189,59 – 550,00 = 4.260,41

Base legal: art. 646 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); Portaria Interministerial


MF/MPS nº 15/2018.

6.12 - Alíquota
A alíquota a ser utilizada corresponde a uma daquelas constantes da respectiva
Tabela Progressiva Mensal.

A partir de 1º de abril de 2015, por meio da Medida Provisória nº 670/2015, alterou a


Lei nº 11.482/2007, foi modificada a tabela progressiva mensal utilizada para cálculo do
imposto sobre a renda a partir de 01/04/2015 nos seguintes limites e percentuais:

Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 A 2018


VALOR DO PLR ANUAL (EM PARCELA A DEDUZIR DO IR (EM
ALÍQUOTA
R$) R$)
Até R$ 1.903,98 Isento -
De R$ 1.903,99 ate R$
7,5% R$ 142,80
2.826,65

De R$ 2.826,66 ate R$
15,0% R$ 354,80
3.751,05

De R$ 3.751,06 ate R$
22,5% R$ 636,13
4.664,68

Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36


DEDUÇÕES ADMITIDAS:

a) a quantia de R$ 189,59 por dependente;

b) parcela isenta de rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão, até a


quantia de R$ 1.903,98 por mês, a partir do mês em que o contribuinte completar
65 anos de idade;

c) as importâncias pagas em dinheiro, a título de alimentos ou pensões, em


cumprimento de acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos
provisionais;

d) as contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados e do Distrito


Federal e dos Municípios;

e) as contribuições para as entidades de Previdência Privada, domiciliadas no País,


cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios
complementares aos da Previdência Social, no caso de trabalhador com vínculo
empregatício, de administradores, aposentados e pensionistas.

Fundamentação: art. 626 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99); Lei nº 10.101/2000 e seu Anexo.

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6.13 - Utilização Da Tabela Progressiva
A utilização da Tabela se dá da seguinte forma:

a) primeiramente, é preciso conhecer a base de cálculo (receita menos


deduções), para então enquadrá-la em uma das faixas de tributação da Tabela;

Obs:
Por meio da Medida Provisória nº 451/2008, ora convertida na Lei nº
11.945/2009, foram alteradas as tabelas progressivas utilizadas para cálculo do
imposto para os anos de 2009 e 2010. A alteração contempla a criação de mais
duas faixas com alíquotas de 7,5% e 22,5%.
Anteriormente as alíquotas eram somente de 15% ou 27,5%. Assim, passamos a
ter, além da faixa de isenção, quatro alíquotas progressivas (7,5%; 15%; 22,5% e
27,5%).

b) sobre a base de cálculo, devemos aplicar a alíquota correspondente à faixa de


enquadramento;

c) do resultado obtido, diminui-se a parcela a deduzir da 3ª coluna da Tabela.

Portanto, temos a seguinte fórmula para cálculo do imposto a ser retido:

6.13.1 - Base De Cálculo X Alíquota - Parcela A Deduzir.


Exemplo Prático:

a) Fevereiro 2018
b) Base de cálculo (rendimentos, menos deduções): 5.000,00 – 189,59 – 550,00 =
4.260,41

c) Enquadramento na Tabela - 4ª faixa - alíquota de 22,5%


Cálculo do IRRF:

a) 4.260,41 X 22,5% = R$ 958,59


b) 958,59 – 636,13 (parcela a deduzir - 4ª coluna da Tabela) = 322,46
IRRF = R$ 322,46

Obs
1. Há um princípio, chamado de princípio da progressividade, impondo que, quanto
maior e mais significativa for à renda, maior deve ser a alíquota do imposto sobre a
renda. Mesmo quando possuía apenas duas alíquotas, a Tabela progressiva já
observava o princípio da progressividade, justamente por causa da "parcela a
deduzir", que ao ser aplicada aos diferentes valores auferidos como renda, nos dá
alíquotas efetivas progressivas de acordo com o valor auferido.
2.
A alíquota efetiva do imposto, portanto, não corresponde àquela prevista na Tabela
Progressiva. A Receita Federal disponibiliza um aplicativo que permite

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conhecermos essa alíquota. Para tanto, acesse:
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATRJO/Simulador/SimIRPFMensal.
htm.

6.13.2 - Sistemática De Cálculo Do IRRF - Pagamentos A Pessoas


Físicas
Para calcular o IRRF nos pagamentos efetuados às pessoas físicas, devemos
seguir os seguintes passos:

1º Apuração da base de cálculo:

Montante total pago no mês

( - ) rendimentos tributados exclusivamente na fonte (p. ex. 13º salário) e rendimentos não-
tributados

( - ) deduções permitidas (vide tópico 5.9)

( = ) base de cálculo

2º Aplicação da alíquota sobre a base de cálculo

Utilização da Tabela progressiva mensal

Enquadramento da base de cálculo em uma das faixas da Tabela

( x ) alíquota correspondente

( - ) parcela a deduzir (4ª coluna da Tabela)

( = ) IR a ser retido

Minhas Anotações

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Tabela Do Imposto De Renda Na Fonte 2015 à 2018

Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 á 2018


VALOR DO PLR ANUAL (EM PARCELA A DEDUZIR DO IR (EM
ALÍQUOTA
R$) R$)
Até R$ 1.903,98 Isento -
De R$ 1.903,99 ate R$
7,5% R$ 142,80
2.826,65

De R$ 2.826,66 ate R$
15,0% R$ 354,80
3.751,05

De R$ 3.751,06 ate R$
22,5% R$ 636,13
4.664,68

Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36


DEDUÇÕES ADMITIDAS:

a) a quantia de R$ 189,59 por dependente;

Tabela De Contribuição Mensal INSS

Portaria Ministerial MF nº 15, de 16 de janeiro de 2018 e terão aplicação sobre as


remunerações a partir de 1º de janeiro de 2018.

Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso


2018

Salário de Contribuição (R$) Alíquota

Até R$ 1.693,72 8%

De R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 9%

De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 11%

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Exemplo Prático:

Profissional autônomo que presta serviço no valor de R$ 4.000,00. Por ocasião


do efetivo pagamento desse valor em Março de /2018, a fonte pagadora (tomadora do
serviço) deverá reter o montante do IRRF.

Seguindo os passos apresentados, devemos calcular o IR da seguinte forma:

4.000,00 – 440,00 = 3.560,00


3.560,00 X 15% = 534,00
Menos a parcela a deduzir:
534,00 – 354,80 = 179,20

IRRF a ser descontado: R$179,20

Assim, neste caso, a tomadora do serviço ao efetuar o pagamento ao profissional


autônomo, deverá efetuar a retenção de R$ 179,20 de forma que pagará para o
prestador do serviço, o montante de R$ 3.380,80

**Esse valor foi calculado considerando as retenções de IRRF e INSS.

6.13.3 - Reajustamento Da Base De Cálculo


Quando a fonte pagadora assumir o ônus do imposto devido pelo beneficiário, a
importância paga é considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo
rendimento bruto, sobre o qual recai o imposto.

Para reajustamento da base de cálculo aplica-se a seguinte fórmula:

RR = (RP - D) / [1 - (T / 100)]

Sendo:

RR, o rendimento reajustado;


RP, o rendimento pago, correspondente à base de cálculo antes do reajustamento;
D, a dedução da classe de rendimentos a que pertence o RP;
T, a alíquota da classe de rendimentos a que pertence o RP.

Na aplicação da fórmula, se o RR obtido pertencer à classe de renda seguinte à


do RP, o cálculo deverá ser refeito, utilizando-se a dedução e a alíquota da classe a que
pertencer o RR apurado.

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Exemplo Prático:

1) Tendo em vista os dados abaixo, efetue o reajustamento da base de cálculo e


apure o montante a ser recolhido, tendo em vista que a fonte pagadora
assumiu o ônus do imposto:
a) Rendimento Pago (RP): R$ 2.500,00
b) Dedução (D) - Dependente: R$ 189,59
c) Parcela a deduzir (PD) correspondente a faixa de 15% da tabela
progressiva de 2015: R$ 354,80

RESPOSTA: Quando a fonte pagadora assume o ônus do imposto incidente,


não basta efetuar o recolhimento da quantia que deveria ter sido retida. É
necessário efetuar o reajustamento da base de cálculo, na seguinte forma:

RR = {(RP - D - PD) / [1 - (T / 100)]+D}


RR = {(2.500,00 – 189,59 – 142,80) / [1 -0,15]+ 189,59}
RR = 2.167,61 / 0,85 + 189,59
RR = 2.550,13 + 189,59
RR = 2.739,72

Considerando o reajustamento da base de cálculo, o montante a ser recolhido


será:
2.739,72 – 189,59 (dependente) x 15% = 382,52 (imposto devido)
R$ 382,52 (imposto devido) - R$ 142,80 (parcela a deduzir do imposto) =
239,72

Prova do cálculo:
Rendimento Reajustado: R$ 2.739,72
Imposto de renda retido na fonte: R$ 239,72
Valor líquido a pagar ao prestador de serviço: R$ 2.739,72 - R$ 239,72 =
R$ 2.500,00

Obs: Se houvesse INSS retido, o valor seria considerado no item D da fórmula,


juntamente com o dependente.

Fundamentação: art. 20 da Instrução Normativa SRF 15/2001.

6.14 - Dispensa De Retenção


É dispensada a retenção do imposto, de valor igual ou inferior a R$ 10,00,
incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto
devido na declaração de ajuste anual das pessoas físicas.

Dessa forma, caso o valor calculado seja igual ou inferior a R$ 10,00, estará
dispensada a retenção. Destaca-se que essa regra aplica-se somente aos rendimentos que
devam integrar a base de cálculo do imposto devido na declaração de ajuste anual.
Dessa forma, em relação ao 13º salário (tributação exclusiva) não se aplica essa regra,
devendo ser efetuada a retenção, independentemente do valor apurado.

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Base Legal: art. 724, I do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/99).

6.15 - Recolhimento Do Imposto Retido


O valor retido em determinado período de apuração deverá ser recolhido por
meio de DARF até o dia 20 do mês seguinte à retenção. Deverão ser utilizados os
seguintes códigos, conforme o tipo de rendimento:

0561 - Rendimento do Trabalho Assalariado no País


0561 - Rendimento do Trabalho Ausente no Exterior a Serviço
do País
1889 - Rendimentos Acumulados - art. 12-A Lei nº
7.713/1988
0588 - Rendimento do Trabalho Sem Vínculo Empregatício
5936 - Rendimentos Decorrentes de Decisão da Justiça do
Trabalho
5217 - Pagamentos a Beneficiários Não Identificados
Obs1:
Não é necessário o recolhimento de um DARF por retenção efetuada; o
contribuinte poderá recolher um único DARF por código de recolhimento.

Exemplo Prático:

Rendimentos pagos às pessoas físicas no mês de Dezembro de 2017 deverão ser


recolhidos aos cofres públicos até dia 20 de Janeiro de 2018.

Fundamentação: art. 70 da Lei nº 11.196/2005.

Tabela De Tributação Exclusiva Na Fonte A partir de 01/04/2015 a 2018


VALOR DO PLR ANUAL (EM PARCELA A DEDUZIR DO IR (EM
ALÍQUOTA
R$) R$)
Até R$ 1.903,98 Isento -
De R$ 1.903,99 ate R$
7,5% R$ 142,80
2.826,65

De R$ 2.826,66 ate R$
15,0% R$ 354,80
3.751,05

De R$ 3.751,06 ate R$
22,5% R$ 636,13
4.664,68

Acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36


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DEDUÇÕES ADMITIDAS:

a) a quantia de R$ 189,59 por dependente;

Tabela De Contribuição Mensal

Portaria Ministerial MF nº 15, de 16 de janeiro de 2018 e terão aplicação sobre


as remunerações a partir de 1º de janeiro de 2018.

Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso


2018

Salário de Contribuição (R$) Alíquota

Até R$ 1.693,72 8%

De R$ 1.693,73 a R$ 2.822,90 9%

De R$ 2.822,91 até R$ 5.645,80 11%

6.16- Obrigações Acessórias


A retenção na fonte do IR ocasiona obrigações acessórias instituídas pela
Secretaria Receita Federal do Brasil - RFB. Dessa forma, veremos neste tópico a
obrigatoriedade de entrega da DIRF, do Comprovante de Rendimentos aos
beneficiários, DCTF, EDD-CONTRIBUIÇÕES e da ECF “Substituiu a DIPJ a partir de
2015”

6.16.1 - DIRF
Anualmente as pessoas físicas e jurídicas que efetuarem a retenção das
contribuições sociais deverão apresentar à RFB a Declaração de Imposto de Renda
Retido na Fonte (Dirf), nela discriminando, mensalmente, o somatório dos valores
pagos, e o total retido, por contribuinte e por código de recolhimento.

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6.16.2 - Comprovante De Rendimentos
O Comprovante de Rendimentos Pagos e de Retenção do Imposto de Renda na
Fonte, deverá ser fornecido à pessoa física beneficiária pela pessoa física ou jurídica que
lhe houver pago rendimentos com retenção do imposto de renda na fonte, ainda que em
um único mês do ano-calendário.

A entrega do comprovante deverá ser efetuada até o último dia útil do mês de fevereiro
do ano subsequente àquele a que se referirem os rendimentos, ou por ocasião da
rescisão do contrato de trabalho, se ocorrer antes da referida data.

No caso de rendimentos não sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte,


pagos por pessoas jurídicas, o comprovante deverá, também, ser entregue no mesmo
prazo acima referido, ao beneficiário que o solicitar até o dia 15 de janeiro do ano
subsequente àquele a que se referirem os rendimentos.

É permitida a disponibilização por meio da Internet do comprovante de


rendimentos para a pessoa física que possua endereço eletrônico, ficando dispensado,
neste caso, o fornecimento da via impressa.

A fonte pagadora que deixar de fornecer aos beneficiários, dentro do prazo


fixado (último dia útil de fevereiro), ou fornecer o comprovante com inexatidão, ficará
sujeita ao pagamento de multa de R$ 41,43 (quarenta e um reais e quarenta e três
centavos) por documento.

6.16.3 - Penalidade Aplicável na entrega em atraso da Dirf.

6.16.3.1 - Hipóteses de aplicação da penalidade

O declarante sujeita-se às penalidades previstas na legislação vigente, conforme


disposto na Instrução Normativa SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002, nos casos de:

I - falta de apresentação da Dirf no prazo fixado, ou a sua apresentação após o


prazo;

II - apresentação da Dirf com incorreções ou omissões.

6.16.3.2 - Multas aplicáveis

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O sujeito passivo que deixar de apresentar a Dirf, nos prazos fixados, ou que a
apresentar com incorreções ou omissões, será intimado a apresentar declaração original,
no caso de não apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo
estipulado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, e sujeitar-se-á às
seguintes multas: - De 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre
o montante dos tributos e contribuições informados na Dirf, ainda que integralmente
pago, no caso de falta de entrega destas Declarações ou entrega após o prazo, limitado a
20% (vinte por cento). - De R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de 10 (dez)
informações incorretas ou omitidas.

6.16.3.3 - Termo inicial e Termo final

Para efeito de aplicação das multas será considerado como termo inicial o dia
seguinte ao término do prazo originalmente fixado para a entrega da declaração e como
termo final à data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, da lavratura do
auto de infração.

6.16.3.4 - As multas serão reduzidas:

I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de


qualquer procedimento de ofício;

II - a 25%(setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no


prazo fixado em intimação.

6.16.3.5 - A multa mínima a ser aplicada será de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa física, pessoa jurídica


inativa e pessoa jurídica optante pelo regime de tributação previsto na Lei nº 9.317 de
dezembro de 96, revogada pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006;

II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos. Considerar-se-á não


entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pela
Secretaria da Receita Federal do Brasil. Neste caso o sujeito passivo será intimado a
apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação,
e sujeitar-se-á à multa prevista por atraso na entrega da declaração.

Base legal: Instrução Normativa SRF nº 1.757/2017.

Minhas Anotações

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6.16.4 - Modelo Do Comprovante De Rendimentos

6.17 - SPED EFD-REINF 2018 – VOCÊ ESTÁ PREPARADO ?


A Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição
Previdenciária Substituída (EFD – Reinf), de acordo com a Receita Federal,
corresponde a um novo módulo do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) .

A criação dessa modalidade se dá em complementação ao Sistema de Escrituração


Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

A EFD-Reinf abrange todas as retenções do contribuinte sem relação com o trabalho,


assim como as informações relativas à receita bruta para a apuração das contribuições
previdenciárias substituídas.

Além disso, a modalidade visa à sucessão de informações incluídas em outras


obrigações acessórias, tais qual o módulo da EFD-Contribuições que apura a
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB).

Este novo módulo está fragmentado em eventos de informações, considerando a


hipótese de várias transmissões em diferentes períodos, conforme a obrigatoriedade
legal.
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No que se refere aos dados fornecidos por intermédio da EFD-Reinf, salientam-se


aqueles vinculados:

- aos serviços tomados/prestados mediante cessão de mão de obra ou empreitada;


- às retenções na fonte (IR, CSLL, COFINS, PIS/PASEP) incidentes sobre os
pagamentos diversos efetuados a pessoas físicas e jurídicas;
- aos recursos recebidos por / repassados para associação desportiva que mantenha
equipe de futebol profissional;
- à comercialização da produção e à apuração da contribuição previdenciária substituída
pelas agroindústrias e demais produtores rurais pessoa jurídica;
- às empresas que se sujeitam à CPRB (segundo a Lei 12.546/2011);
- às entidades promotoras de evento que envolva associação desportiva que mantenha
clube de futebol profissional.

Em maio de 2017, durante encontro do Fórum Sped, na sede do Conselho Federal de


Contabilidade (CFC), a Receita Federal apresentou o primeiro leiaute relativo a essa
obrigação.

A liberação de antemão do leiaute EFD-Reinf em versão beta, relacionada a regular


liberação de versões aprimoradas, observa duas pretensões, quais sejam:

- estimular a construção coletiva que caracteriza o SPED;


- ensejar a preparação paulatina das empresas para adequação de seus sistemas à nova
obrigação acessória.

Confira o prazo de entrega da EFD-Reinf:

• Empresas com faturamento maior do que R$78 milhões em 2016 – Entrega


em Maio/2018
• Empresas com faturamento menor do que R$78 milhões em 2016 – Entrega
em Novembro/2018
• Órgãos Públicos – Administração Pública Direta e Indireta – Entrega
em Maio/2019

Faseamento e Grupos Obrigados:

Grupo 1 (Acima de 78 MILHÕES)

• eSocial – Tabelas (incluindo S-1000) – jan/18


Transmitir a partir de 8 hs. de 08/jan
• eSocial – Eventos não periódicos (incluindo S-2200) – mar/18
Transmitir a partir das 8 hs. de 01/mar
• eSocial – Eventos periódicos – mai/18
Transmitir até 07/jun
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• EFD-Reinf (Exceto R-2070) – mai/18
Transmitir até 15/jun
• DCTFWeb + Novo FGTS – jul/18
Referência jun/18
Substituição da GFIP e CAGED (a confirmar)
• eSocial – SST – jan/19
• EFD-Reinf – R-2070 – jan/19

Grupo 2 (Abaixo de 78 MILHÕES)

Este grupo pode aderir voluntariamente as datas do grupo anterior.

• eSocial – Tabelas (incluindo S-1000) – jul/18


• eSocial – Eventos não periódicos (incluindo S-2200) – set/18
• eSocial – Eventos periódicos – nov/18
Transmitir até 07/dez
• EFD-Reinf (Exceto R-2070) – nov/18
Transmitir até 15/dez
• DCTFWeb + Novo FGTS – nov/18
Substituição da GFIP e CAGED (a confirmar)
• eSocial – SST – jan/19
• EFD-Reinf – R-2070 – jan/19

Grupo 3 (Órgãos Públicos de Administração Direta e Indireta)

• eSocial – Tabelas (incluindo S-1000) – jan/19


• eSocial – Eventos não periódicos (incluindo S-2200) – mar/19
• eSocial – Eventos periódicos – mai/19
Transmitir até 07/jun
• EFD-Reinf – mai/19
Transmitir até 15/jun
• DCTFWeb + Novo FGTS – mai/19
Substituição da GFIP e CAGED (a confirmar)
• eSocial – SST – jul/19

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6.18 - DCTF
Atualmente, as normas disciplinadoras da Declaração de Débitos e Créditos
Tributários Federais (DCTF) estão estabelecidas na Instrução Normativa RFB nº
1.599/2015.

A DCTF conterá as informações relativas aos tributos e contribuições


apurados pela pessoa jurídica em cada mês, os pagamentos, eventuais
parcelamentos e as compensações de créditos, como as informações sobre
a suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

6.18.1 - APRESENTAÇÃO DA DCTF

A partir de 1º de janeiro de 2010, as pessoas jurídicas de direito privado em geral,


inclusive as equiparadas, as imunes e as isentas, as autarquias e fundações da
administração pública dos Estados, Distrito Federal e Municípios e os órgãos públicos
dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados e do Distrito Federal e dos
Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios, desde que se constituam em unidades
gestoras de orçamento, deverão apresentar mensalmente e de forma centralizada, pela
matriz, a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

6.18.2 - FORMA DE APRESENTAÇÃO

A DCTF será apresentada mediante sua transmissão pela Internet com a utilização do
programa Receitanet, disponível no endereço eletrônico www.receita.fazenda.gov.br.

É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante utilização de certificado digital


válido, para a apresentação, por todas as pessoas jurídicas, da DCTF.

6.18.3 - PRAZO

As pessoas jurídicas devem apresentar a DCTF até o 15º (décimo quinto) dia útil do 2º
(segundo) mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores.

• As retenções efetuadas devem ser informadas na DCTF da fonte


pagadora.

6.18- 4 DCTF - Procedimentos para informações das CSRF


(PIS/Cofins/CSLL retidos na fonte)

Conforme previsão do ADE Codac 36/2014, foi disponibilizada, no site da Receita


Federal do Brasil (RFB), a nova tabela de códigos a ser utilizada na Declaração de
Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), para a competência do mês de
junho/2015 a ser entregue até o dia 21.08.2015. Tal procedimento se faz necessário em
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virtude da alteração da periodicidade de recolhimento das CSRF (Contribuições Sociais
Retidas na Fonte) de que trata a Lei nº 13.137/2015.

As extensões de códigos que não constarem no programa da DCTF, devem ser inseridos
mediante a utilização da opção “Manutenção da Tabela de Códigos” do menu
“Ferramentas” nos grupos respectivos.

Assim, no código 5952, com a denominação de CSLL, Cofins e Contribuição para o


PIS/Pasep Retidas na Fonte pelas Pessoas Jurídicas de Direito Privado (CSRF), deverá
ser incluída a variação 07 e a periodicidade deverá ser mensal, conforme abaixo na
Tabela:

Período de
Código/
Item Periodicidade Apuração do Denominação
Variação
Fato Gerador
CSLL, Cofins e PIS -
A partir da 2ª
Retenção de Contribuições
1 5952/07 Mensal quinzena de
sobre Pagamentos de PJ a PJ
junho de 2015
de Direito Privado

• As pessoas jurídicas que não tenham débitos a declarar ficam


dispensadas a entrega da DCTF/Mensal a partir do 2º (segundo)
mês em que permanecerem nessa situação.

6.18.5 - Das Penalidades

A pessoa jurídica que deixar de apresentar a DCTF no prazo fixado ou que a apresentar
com incorreções ou omissões será intimada a apresentar declaração original, no caso de
não-apresentação, ou a prestar esclarecimentos, nos demais casos, no prazo estipulado
pela RFB, e sujeitar-se-á às seguintes multas:

De 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante dos


impostos e contribuições informados na DCTF, ainda que integralmente pago sendo
limitada a 20% (vinte por cento).

Para efeito de aplicação da multa prevista no inciso I do caput, será considerado como
termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e
como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não-apresentação, a data da
lavratura do auto de infração.

A multa mínima a ser aplicada será de:

I - R$ 200,00 (duzentos reais), tratando-se de pessoa jurídica inativa;


II - R$ 500,00 (quinhentos reais), nos demais casos.
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6.18.6 - Nos casos de retificação

Em caso de retificação será cobrado um valor de R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo
de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas.

6.18.7 - As multas serão reduzidas nas seguintes hipóteses:

a) em 50% (cinqüenta por cento), quando a declaração for apresentada após o prazo,
mas antes de qualquer procedimento de ofício;
b) em 25% (vinte e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo
fixado em intimação.

6.18.8 - Pagamento da Multa Por Atraso na Entrega da Declaração

Pagamento da multa por atraso na entrega da declaração:

A multa deverá ser paga mediante Darf observando-se, quanto ao preenchimento dos
seguintes campos:

a) Período de Apuração: informar a data, no formato dd/mm/aa, correspondente ao 1º


dia útil após o prazo previsto para entrega da declaração;
b) Data de Vencimento: informar a data, no formato dd/mm/aa, correspondente ao dia
do pagamento;
c) Código da Receita: informar 1345.

Base Legal: Instrução Normativa RFB Nº 1.110, de 24 de Dezembro de 2010.

6.19 – Cruzamentos de Informações entre DCTF, DIRF, REINF,


EFD-CONTRIBUIÇÕES E ECF- Cuidados que devem ser tomados
para evitar Possíveis Penalidades.

6.20 - Mafon 2018


Para maiores informações sobre códigos e prazos de recolhimento, favor consultar o
Manual do Imposto Tabela Do Imposto De Renda Na Fonte 2018

Minhas Anotações

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TABELA DE SERVIÇOS SUJEITOS AO IMPOSTO DE RENDA NA FONTE -
PESSOA JURÍDICA

Tipo de Serviço Prestado por Pessoa Jurídica Incidência Fundamento Legal


do IR Fonte
Administração de bens ou negócios em geral 1,5% Art. 647 RIR/1999
Advocacia 1,5% Art. 647 RIR/1999
Aluguel de móvel ou imóvel entre pessoas jurídicas Isento Sem previsão legal
Ambulatório Isento Art. 647 RIR/1999
Análise clínica laboratorial 1,5% Art. 647 RIR/1999
Análise Técnica 1,5% Art. 647 RIR/1999
Armazenamento transportes e monitoramento da Isento SC 334/2004-9ª RF
temperatura de contêineres
Arquitetura 1,5% Art. 647 RIR/1999
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, Lei 10.833/2003,
seleção e riscos, administração de contas a pagar e a 1,5% arts. 29 e 93
receber
Assessoria e Consultoria Técnica 1,5% Art. 647 RIR/1999
Assessoria prestada a terceiros e concernente a rumo de
indústria ou comércio explorado pelo prestador de Isento Art. 647 RIR/1999
serviço
Assistência Social 1,5% Art. 647 RIR/1999
Aterramento em aterro sanitário (não se trata de serviço Isento SC 161/2005 - 8a RF
de limpeza)
Auditoria 1,5% Art. 647 RIR/1999
Avaliação e Perícia 1,5% Art. 647 RIR/1999
Banco de Sangue Isento Art. 647 RIR/1999
Biologia e Biomedicina 1,5% Art. 647 RIR/1999
Cálculo em Geral 1,5% Art. 647 RIR/1999
Casa de Recuperação ou Repouso sob Orientação Isento Art. 647 RIR/1999
Médica
Casa da Saúde Isento Art. 647 RIR/1999
Cessão de mão-de-obra ou empreitada de mão-de-obra 1,0% SC 66/2005 1a RF
Comissão e corretagem ou qualquer outra remuneração
pela representação comercial ou pela mediação na 1,5% Art. 651 RIR/1999
realização de negócios
Comissão e corretagem relativas à administração de Auto Recolhimento IN RF no 153/87
cartão de crédito
Comissões e corretagens relativas à distribuição de
emissão de valores mobiliários, quando a pessoa Auto Recolhimento IN RF no 153/87
jurídica atuar como agente da companhia emissora
Comissões e corretagens relativas a operações de
câmbio observando-se que não incidirá o imposto sobre Auto Recolhimento IN RF no 153/87
comissões recebidas em moeda estrangeira, quando da
sua conversão em reais.
Comissões e corretagens relativas a operações
realizadas em Bolsas de Valores e em Bolsas de
Mercadorias, observando-se que incidirá o imposto Auto Recolhimento IN RF no 153/87
quando as comissões e corretagens forem pagas por
condomínio, fundo em condomínio ou clube de
investimento registrado em Bolsa de Valores
Comissões e Corretagens relativas à prestação de Auto Recolhimento IN RF no 153/87
serviços de administração de convênios
Comissões e Corretagens relativas à prestação de
serviços de distribuição de refeições pelo sistema de Auto Recolhimento IN RF no 153/87
refeições-convênios
Comissões e Corretagens relativas a vendas de Auto Recolhimento IN RF no 153/87
passagens excursões ou viagens
Comissões e Corretagens relativas à colocação ou Auto Recolhimento IN RF no 153/87
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Tipo de Serviço Prestado por Pessoa Jurídica Incidência Fundamento Legal


do IR Fonte
negociação de títulos de renda fixa, observando-se que
não incidia o imposto quando as comissões e
corretagens forem pagas por condomínio, fundo em
condomínio ou clube de investimento registrado em
Bolsa de Valores
Conservação e limpeza de bens imóveis o desconto do
imposto somente se aplica nos casos de prestação de 1,0% IN RF no 34/89 e
serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, ADN CST no 9/90
exceto reformas e obras assemelhadas
Consórcios ou fundo mútuos para aquisição de bens Isento Art. 647 RIR/99
Construção civil, reformas ou obras assemelhadas
- Para reforma e necessário que dois decorra
modificação ou estrutura da edificação; - Por outro lado
não são construção de prédio ou reforma de edificações Isento PN CST n 8/86 e
reparos ou consertos destinados a restaurar suas Art. 649 RIR/99
funções ou que apenas afetem sua aparência. Nesse
caso enquadrada como manutenção ou conservação de
imóveis, ficando sujeitos a retenção na fonte.
Construção de estradas, pontes, prédios e obras Isento Art. 647 RIR/99
assemelhadas
Consultoria 1,5% Art. 647 RIR/99
Consultoria Técnica 1,5% Art. 647 RIR/99
Contabilidade 1,5% Art. 647 RIR/99
Cooperativa de Trabalho, inclusive de transporte de 1,5% Art. 647 RIR/99
cargas e pessoas e Médico/Odontológico
Cooperativa de Trabalho Médico. As importâncias
pagas ou creditadas a cooperativas de trabalho médicos, SC no 208/2005
relativos a serviços pessoais prestados pelos associados 1,5% 10a RF
da cooperativa estão sujeitas a incidências do Imposto
na Fonte nos termos do art. 652 do RIR/1999
Cooperativa de Trabalho Médico - Planos de Saúde.
Não estão sujeitas à retenção do imposto de renda na
fonte, as importâncias pagas ou creditadas por pessoas
jurídicas às cooperativas de trabalho médico, na Isento SC 179/06 da 8ª RF
condição de operadoras de plano de assistência à
saúde, relativas a contratos que estipulem valores fixos
de remuneração, independentes da utilização dos
serviços pelos segurados.
Cooperativas de Transporte. Sujeitam-se à incidência
do imposto na fonte de rendimentos recebidos por SC 89/2006 da 6ª
cooperativas de trabalho na prestação de serviços de 1,5% RF/MG
transporte rodoviário de cargas
Cooperativas de Crédito Aplicação Financeira. Fica
dispensada a retenção do imposto de renda na fonte
sobre os rendimentos de aplicações financeiras
realizadas pelas cooperativas de crédito em outras Isento SC 51/06 - 6ª RF
instituições financeiras, não cooperativas. A percepção só na fonte
desses rendimentos não é caracterizada como ato
cooperativo, incidindo o imposto de renda sobre o
resultado dessas aplicações
Cooperativas (juros de 12% aa). Os juros até o limite de
12% ao ano pagos ou creditados pelas cooperativas a
seus associados, a título de remuneração do capital 15% SC 25/04 - 9ª RF
social, estão sujeitos à retenção do imposto de renda na
fonte.
Desenho Técnico 1,5% Art. 647 RIR/99
Despachante 1,5% Art. 647 RIR/99
Dispensa. É dispensada a retenção do imposto quando o Isento (Art. 724, II do RIR/99
valor a reter for igual ou inferior a R$ 10,00 desde que e Decisão no 1/1998 da
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Tipo de Serviço Prestado por Pessoa Jurídica Incidência Fundamento Legal


do IR Fonte
a beneficiária seja pessoa jurídica tributada com base 10ª RF)
no lucro real, presumido ou arbitrado, observando-se
que esse limite se aplica no caso de incidência do
imposto pela alíquota de 1,5% quando o valor a reter,
em cada importância paga ou creditada (sem considerar
pagamentos em créditos anteriores) for inferior R$
10,00.
Economia 1,5% Art. 647 RIR/99
Elaboração de Projetos 1,5% Art. 647 RIR/99
Engenharia 1,5% Art. 647 RIR/99
Ensino 1,5% Art. 647 RIR/99
Entidade sem fins lucrativos Isento IN RF no 23/96
Estatística 1,5% Art. 647 RIR/99
Factoring 1,5% Lei no 10.833/03, arts.
20 e 93
Monitoramento de veículos a distância, prestados a
outras pessoas jurídicas de direito privado estão sujeitos 1,0% SC 199/04 - 8ª RF
à incidência do Imposte de Renda na Fonte, por se
traduzir em serviço de segurança.
Montagem de equipamentos elétricos de telefonia e Isento SC 129/04 - 6ª RF
eletrônicos
Montagem, instalação, restauração e manutenção de
instalações e equipamentos industriais não estão Isento SC 153/04 - 6ª RF
sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte
Montagem de equipamentos industriais. A incidência
do imposto de renda na fonte prevista no art. 647
RIR/99, somente será devida quando o contrato de Isento SC 07/04 - 8ª RF
prestação de serviço restringir-se ao desempenho
exclusivo das atividades expressamente listadas em seu
§ 1º.
Musicais e artísticos (serviços) Isento Sem previsão legal
Músicos e artistas (cessão/locação de mão-de-obra) 1% SC 66/05 - 1ª RF e
Decisão 149/00 - 6a RF
Nutricionismo e dietética 1,5% Art. 647 RIR/99
Obras assemelhadas (construção civil) Isento Art. 647 RIR/99
Odontologia 1,5% Art. 647 RIR/99
Organização, Promoção e Apresentação de Festas e 1,5% Decisão 6/00 - 6ª RF
Eventos Sociais (Art. 649 RIR/99)
Pesquisa em Geral 1,5% Art. 647 RIR/99
Planejamento 1,5% Art. 647 RIR/99
Plano de Saúde
o
- operadoraa de plano de saúde (SC no Isento SC 65/05 - 4ª RF
150/05 - 6 RF e 49/05 - 10 RF)
Programação 1,5% Art. 647 RIR/99
Promoção e apresentação de festas e eventos sociais 1,5% Decisão 6/00 - 6ª RF
(Art. 649 RIR/99)
Pronto-socorro Isento Art. 647 RIR/99
Propaganda e Publicidade Auto Recolhimento IN RF no 123/92 e
Art. 651 RIR/99
Prótese 1,5% Art. 647 RIR/99
Provedor de acesso desde que não represente prestação Isento SC 110/04 da 10ª
de serviço profissionais do Art. 647 RIR/99 RF/RS
Psicologia e psicanálise 1,5% Art. 647 RIR/99
Química 1,5% Art. 647 RIR/99
Radiologia e radioterapia 1,5% Art. 647 RIR/99
Relações públicas 1,5% Art. 647 RIR/99
Resíduos urbanos (coleta e disposição final) 1,0% SC 170/06 da 9ª RF
Resíduos (coleta), operação de aterro sanitário e 1,0% SC 181/01 - 9ª RF
varrição de ruas
62
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Tipo de Serviço Prestado por Pessoa Jurídica Incidência Fundamento Legal


do IR Fonte
Segurança e/ou vigilância 1,0% Art. 649 oRIR/99
Simples Federal Isento IN RF n 23/96
Sobras na Cooperativa de Trabalho. As sobras líquidas
apuradas por cooperativa de trabalho e destinadas à
capitalização em nome de cada cooperado, % a ser definido SC 110/05 da 10ª RF
proporcionalmente ao trabalho realizado no período,
estão sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte
por ocasião da sua capitalização
Sociedade civil prestadora de serviços relativos à
profissão legalmente regulamentada, controlada, direta
ou indiretamente por pessoas físicas que sejam Tabela Art. 648 RIR/99
diretores, gerentes ou controladores da pessoa jurídica
que pagar ou creditar os rendimentos, ou pelo cônjuge,
ou parente de 1º grau, das referidas Pessoas Físicas
Terapêutica ocupacional 1,5% Art. 647 RIR/99
Tradução ou interpretação comercial 1,5% Art. 647 RIR/99
Transporte de cargas, documentos e pessoas (exceto por Isento Sem previsão legal
cooperativa)
Transporte de tickets e vale refeição (característica de 1,0% ADN COSIT no 6/00
segurança)
Transporte de valores (uma vez que o principal objetivo
da empresa transportadora de valores é a segurança dos
bens transportados, considerando-se os serviços 1,0% ADN COSIT no 6/00
prestados portanto, como de segurança, e não como de
transporte)
Treinamento 1,5% Art. 647 RIR/99
Urbanismo 1,5% Art. 647 RIR/99
Veterinária 1,5% Art. 647 RIR/99
Vigilância e/ou Segurança 1,5% Art. 647 RIR/99
Vigilância em aterro sanitário 1,0% SC 168/03 da 8ª RF

TABELA DE SERVIÇOS SUJEITOS A RETENÇÃO DE COFINS/PIS/CSLL -


PESSOA JURÍDICA
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
Adiantamento (por conta de aquisições de bens ou SIM (ADI no 10/04)
prestação de serviços para entrega futura)
Administração de bens ou negócios SIM
Administração de obras, elaboração de projetos ou SIM
assessoria
Administradora de Condomínios SIM
Advocacia SIM
Agência de Emprego Locação de mão-de-obra – SIM
Intermediação/Comissão = NÃO
Agenciamento de Cargas NÃO (SC 45/04 - 4ª RF)
Aluguel de bens móveis ou imóveis NÃO
Aluguel de caçamba e o transporte das mesmas NÃO (SC 219/04 - 8ª RF)
Ambulatório NÃO
Análise clínica laboratorial SIM
Análise técnicas SIM

63
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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
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Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
Armazém-Geral - Os pagamentos efetuados por
pessoa jurídicas a administradora de armazém-geral, NÃO
por serviços de armazenamento, incluindo o (SC 334/04 - 9ª RF)
monitoramento da temperatura de contêineres, não
estão sujeitos à retenção na fonte das contribuições.
Arquitetura SIM
Assessoria creditícia, mercadológica, gestão de SIM
crédito, seleção de risco, administração de contas a (ADI no 10/04)
pagar e a receber
Assessoria de Imprensa - Jornalista SIM
Assessoria e Consultoria Técnica SIM
SIM (assemelha-se à
Assistência 24 horas - Serviço especializado de administração de bens ou
credenciamento e afiliação negócios em geral - SC 264/04 -
7ª RF)
Assistência Social SIM
Assistência técnica prestada a terceiros e referente a
ramo de indústria ou comércio explorado pelo NÃO
prestador de serviço.
Associação - Serviço listado na IN SRF no 459/04 SIM (Em relação somente ao
prestados por pessoa jurídica sem fins lucrativos PIS/Folha de Pagamento)
SIM
Quando prestar serviços
Associações Profissionais profissionais citados no art.
647/99 do RIR/99 (IN SRF no
459/04)
Auditoria SIM
SIM
Quando paga pelos fabricantes
de máquinas e veículos
Autopeças relacionados no art. 1o da Lei no
10.485/02. Retenção somente do
PIS/PASEPo e da COFINS (art.
36 da Lei n 10865/04)
Avaliação e Perícia SIM
Banco de Sangue NÃO
Biologia e Biomedicina SIM
Cálculo em Geral SIM
Casa de repouso, sob orientação médica NÃO
Casa de Saúde NÃO
Cessão de licença de uso software NÃO
Cobrança Extrajudicial (sem assessoria e consultoria) NÃO
Cobrança Judicial (serviço advocatício) SIM
Comissões a qualquer título, inclusive por SIM
representação comercial
NÃO (A retenção alcança
Conserto de máquinas, motores e equipamentos somente os serviços de
manutenção)
Conservação de móveis e imóveis SIM
Consórcio de fundos para aquisição de bens NÃO
Construção Civil (locação de mão-de-obra ou SIM (SC 222/04 - 9ª RF)
empreitada exclusivamente de mão-de-obra)
Construção Civil (relativo a contrato de empreitada NÃO (Parecer Normativo CST
que abrange tanto a mão-de-obra quanto o no 8/86)
fornecimento de matérias)
Construção de estradas, pontes, prédios e obras NÃO
assemelhadas
64
Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
Consultoria SIM
Contabilidade SIM
Cooperativa - Serviços listados na IN SRF no 459/04 SIM
prestados por pessoa jurídica cooperativa
SIM - Quando prestar serviços
profissionais citados no art. 647
Cooperativa de Consumo do RIR/99 (IN SRF no 459/04),
sofre desconto das três
contribuições
Cooperativa de trabalho médico (Plano Privado de Assistência a NÃO - (SC 145/05 - 9ª RF)
Saúde)
SIM - Quando prestar serviços profissionais
citados no art. 647 do RIR/99 (IN SRF no
Cooperativas 459/04). A partir de 1.01.2005, somente
PIS e COFINS
Corretora de Seguro - Comissão Recebida NÃO
SIM
Credenciamento e Afiliação (assistência 24 horas) Assemelha-se à administração
de bens ou negócios em geral
(SC 274/04 - 7ª RF)o
Dedetização (destinado a limpeza ou conservação) SIM (IN SRF n 459/04)
Desenho Técnico SIM
Desentupimento, destinado a manter a higiene, o SIM
asseio ou a conservação IN SRF no 459/04
Desinsetização (destinado a limpeza ou conservação) SIM (IN SRF no 459/04)
Despachante SIM
Desratização (destinado a limpeza ou conservação) SIM (IN SRF no 459/04)
SIM - Assemelha-se à
Distribuição e Intermediação de Títulos de Valores administração de bens ou
Mobiliários negócios em geral (SC 23/04 - 7ª
RF)
Economia SIM
Elaboração de Projeto SIM
Empreitada exclusivamente mão-de-obra SIM
Empreitada que abrange a execução de obras de NÃO
construção civil com fornecimento de materiais. Solução de Consulta da 7ª RF no
291/04
Enceramento (destinado à limpeza ou conservação) SIM (IN SRF no 459/04)
Engenharia SIM
Engenharia - Contrato de empreitada que abrange a NÃO
execução de obras de construção civil com (SC 291/04 - 7ª RF)
fornecimento de materiais
Engenharia (relativo a contrato de empreitada que NÃOo
abrange tanto a mão-de-obra
o
quanto o fornecimento PN CST n 8/86
de materiais. PN CST n 8/86)
Ensino SIM
Entidade sem fins lucrativos SIM
- relativo aos serviços (Em relação somente
o
listados na IN SRF n 459/04 ao PIS /
Folha de pagamento)
Escolta de veículos de transporte de pessoas ou cargas SIM (IN SRF no 459/04)
Estatística SIM
Exterior - serviço prestados por qualquer pessoa NÃO
residente ou domiciliada no exterior
Factoring SIM (ADI no 10/02)
Fisioterapia SIM
Fonoaudiologia SIM
Fornecimento de refeição e café dentro do NÃO
65
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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
estabelecimento da empresa contratante caracteriza-se Solução de Consulta da 2ª RF no
como prestação de serviço de alimentação sem 44/04
locação de mão-de-obra
Franquia (contrato de franquia empresarial) NÃO (SC 176/04 - 10ª RF)
Geologia SIM
Hospital NÃO
Imunização, destinado a manter a higiene, o asseio ou SIM (IN SRF no 459/04)
a conservação
Industrialização NÃO (SC 203/04 - 10ª RF)
Informática - Hospedagem (envolve analista de SIM
sistema, engenheiro, programador, etc..)
Informática - Serviço de suporte ou software por SIM
encomenda
Informática - Serviço de Treinamento SIM
Intermediação - Comissão Recebida NÃO
Jornalismo - Assessoria de Imprensa SIM
Jornalismo - Serviço Prestado NÃO
NÃO
Lavanderia de Roupa Limpeza alcança bens imóveis
(IN SRF no 459/04)
Leilão SIM
Licença de Uso de Software (somente quando inclua
suporte técnico, atualização de programas, alterações, SIM
desenvolvimento individualizado, treinamento e SC 9/05 - 4ª RF
outros serviços correlatos)
Lixo hospitalar - Coleta e incineração NÃO – Entendimento
Locação de mão-de-obra SIM
Locação de mão-de-obra
A contratada disponibiliza os empregados para a
contratante, ficando esta última com a
responsabilidade pelo empreendimento e os riscos na SIM
sua realização, sendo a remuneração ajustada pelo
tempo e o número de empregados que permaneceu à
disposição do tomador de serviço.
Locação de mão-de-obra
A contratada assume os riscos da obra, recebendo
somente orientação do contratante, e cuja NÃO
remuneração se de em função da tarefa cumprida e
não do tempo empregado na realização.
Locação de veículo NÃO
Logística integrada, quando praticar um dos serviços SIM
de atividade de assessoria e consultoria técnica ou de SC 47/04 - 5ª RF
despachante
Manutenção (alcança todo e qualquer serviço de
manutenção efetuado em bens móveis ou imóveis - SIM
ADU no 10/04
SIM
Manutenção de embarcações, aeronaves, motores, Exceto se a manutenção foi feita
elevadores ou qualquer bem, quando destinados a em caráter isolado, como um
mantê-los em condições eficientes de operação mero conserto de o um bem
defeituoso (IN SRF n 459/04)
SIM
Exceto se a manutenção for feita
Manutenção de redes de telefonia em caráter isolado, como um
mero conserto de um bem
defeituoso (IN SRF 459/04; SC
410/04-6ªRF)
66
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Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
Manutenção de Software SIM
Manutenção de Software, exceto revenda de software SIM
de prateleira de suas licenças SC 436/04 - 9ª RF
SIM
Exceto se a manutenção for feita
Manutenção de veículos, aeronaves e qualquer bem em caráter isolado, como um
mero conserto de o um bem
defeituoso (IN SRF n 459/04)
Manutenção em caráter isolado, mero conserto de um NÃO (IN SRF no 459/04)
bem defeituoso
Medicina SIM
Monitoramento à distância - Vigilância e Segurança SIM
SIM - Por se traduzir em
Monitoramento de veículos a distância serviços de segurança o- Solução
de Consulta da 8ª RF n 199/04
Nutricionismo e Dietética SIM
Obras de construção civil, exceto manutenção NÃO
Odontologia SIM
Operador portuário, locação de veículos, máquina e NÃO
atividades alfandegadas na zona de embarque de Solução de Consulta da 5ª RF no
navios 47/04
Operadora de plano de saúde NÃO (SC 164 e 165/04 - 10ª
RF)
Operadoras de Planos de Assistência à Saúde NÃO (SC 333/04 - 7ª RF)
Organização de Eventos (feiras de amostras, SIM
congressos, seminários, simpósios e congêneres) Solução de Consulta da 9ª RF no
225/04
Organização de feiras de amostras, congressos, SIM
seminários etc.
Perícias, laudos, avaliações, vistorias e inspeção SIM (SC 314/04 - 6ª RF)
veicular
Pesquisa em Geral SIM
Pessoa Física - Serviço de Autônomo NÃO
Planejamento SIM
Plano de Assistência à Saúde (contrato de plano privado de NÃO
assistência à saúde)

Plano de Saúde NÃO (SC 164 e 165/04 - 10ª


RF)
Plano Privado de Assistência à Saúde NÃO (SC 211/04 - 9ª RF)
Programação SIM
Pronto-Socorro NÃO
Propaganda e Publicidade NÃO (SC 225/04 - 9ª RF)
Prótese SIM
Psicologia e psicanálise SIM
Publicidade NÃO
Química SIM
Raio X, radiologia e radioterapia SIM
NÃO
Recauchutagem de pneus (Solução de Divergência SRF no
06/05)
NÃO
Recondicionamento de pneumático e de alinhamento Se puder ser distinguido como
e geometria de veículos conserto
(Solução de oConsulta da 10ª RF
n 195/04)

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
SIM
Se puder ser distinguido como
manutenção (Solução de
Consulta da 10ª RF no 195/04)
Intermediação/Comissão = NÃO
Recrutamento e Seleção de Pessoal Consultoria/Assessoria = SIM
Locação de Mão-de-Obra = SIM
Relações Públicas SIM
NÃO
Remoção e transporte de resíduos sem execução de (Solução de Consulta da 2ª RF
varrição nem lavagem no 47/04)
Representante Comercial - Comissão Recebida NÃO
Segurança SIM
SIM
Manutenção sujeita à retenção
(Solução de oConsulta da 10ª RF
Serras n 171/04)
NÃO
Conserto não sujeito à retenção
(Solução de oConsulta da 10ª RF
n 171/04)
Serviço de Propaganda e Publicidade NÃO
Serviço de sucção, drenagem, limpeza de fossa,
remoção de resíduos (caracterizam-se atividades de SIM
limpeza, conservação e manutenção)
SIM
Caracteriza-se como serviço de
Serviço de varrição ou lavagem limpeza
(Solução deoConsulta da 8ª RF
n 219/04)
Serviço médico-hospitalar executados pelo hospital (Solução de Consulta NÃO
em razão de contratos com plano de saúde. da 8ª RF
no 218/04)
Serviços profissionais previstos no art. 647 do RIR/99 SIM
SIMPLES FEDERAL - Serviços prestados por NÃO
Pessoa Jurídica inscrita no SIMPLES
SIM
Sociedade Cooperativa, (Em relação
relativo aos serviços listados COFINS, ficando ao PIS/PASEP e
o
na IN SRF n 459/04 dispensado da
retenção somente da CSLL a
partir 01.05.2004)
Socorro/Resgates e Assistência Médica SIM
(SC 66/05 - 10ª RF)
Software - Manutenção ou por encomenda SIM
Suporte de Software SIM
Terapêutica Ocupacional SIM
Tradução ou interpretação comercial SIM
Transporte de cargas, pessoas (inclusive por meio de NÃOo
ambulância) (ADI SRF n 10/04)
Transporte de pequeno volume (tais como: material NÃO
de escritório, documentos, etc...)
Transporte de resíduos, sem variação nem lavagem NÃO
(Entendimento)
Transporte de Valores SIM
Transporte interestadual ou intermunicipal de cargas NÃOo
ou passageiros ADI SRF n 10/04
Treinamento SIM
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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira
Retenções Federais IRRF, CSLL, PIS/PASEP e COFINS Alterado pela Lei
13.137/2015 Versão 2018/1
Sobre a retenção na Fonte da
Serviços/Atividades - PJ Prestadoras de Serviço COFINS, do PIS/PASEP e
CSLL
Urbanismo SIM
Venda para entrega futura SIM (ADI SRF no 10/04)
Veterinária SIM
Vigilância em Geral SIM
Zeladoria (destinado a limpeza ou conservação) SIM (IN SRF no 459/04)

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Palestrante: Magna de Jesus da Silva Ferreira

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