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FACULDADES INTEGRADAS IPITANGA

DISCIPLINA: Manutenção Industrial e Logística

PROFESSOR(A): Camila Ruiz

CONSUMO DE SOBRESSALENTES

O setor de Planejamento e Controle de Manutenção precisa estimar anualmente qual será sua demanda
de componentes, a fim de aprovisionar os recursos necessários para as reformas dos componentes que
deverão ocorrer ao longo do ano. Porém, a empresa desconhece qual o comportamento das falhas
prematuras que ocorrem com este sistema e quando as mesmas ocorrem, geram perda de produção por
parada do equipamento, problemas de atendimento aos clientes internos, devido ao longo tempo de
resposta e custos inesperados.
Uma vez que a empresa desconhece quando, como e porquê estas falhas ocorrem, esse estudo visa à
obtenção de dados que auxiliem o Planejamento e Controle de Manutenção a entender o comportamento
dos componentes ao longo dos anos, e com isso, pretende estimar o número de componentes
necessários para atender uma demanda por falha prematura, estabelecendo assim um estoque de
segurança.

PREVISÃO DE DEMANDA

Previsão de demanda é um processo de busca de informações acerca do valor das necessidades futuras
de um item ou um conjunto de itens. As estimativas de demanda são o ponto de partida para o
desenvolvimento das previsões. Adaptando-se a esse trabalho, a previsão de demanda impacta
diretamente nos custos com estoques, na disponibilidade dos equipamentos, na produtividade da
empresa e nas expectativas dos clientes internos e externos. Tem como objetivo prever o quanto
produzir e planejar os níveis adequados de recursos.
O número de modelos de previsão é cada vez maior, assim como o número de variáveis que influenciam
esse processo. A partir de dados históricos é possível estimar qual a previsão de demanda para o período
estabelecido. Apesar da responsabilidade pela previsão de demanda ser normalmente atribuída ao setor
de Marketing ou Vendas, para este estudo de caso, o setor de PCM (Planejamento e Controle de
Manutenção) é o responsável por entender como esta atividade é realizada, como os dados foram
obtidos, que técnicas de previsão foram utilizadas e quais as suas limitações, para que seja possível
elaborar previsões de forma a contribuir com uma manutenção mais bem fundamentada.
O primeiro passo a ser dado para a elaboração de um modelo de previsão de demanda é definir o
objetivo do modelo, entendendo o grau de acuracidade e detalhamento que deve-se trabalhar, e ainda,
quais os recursos disponíveis para a realização da previsão. A sofisticação a ser empregada em um
modelo de previsão de demanda depende da importância relativa do produto ou serviço a ser vendido, e
itens pouco significativos podem ser previstos com maior margem de erro, empregando-se técnicas mais
simples de previsão. Após a definição do modelo de previsão a ser elaborado, há a necessidade de
coletar e analisar os dados históricos, com o objetivo de empregar a técnica que melhor se adequa. Há
vários métodos de previsão de demanda disponíveis, eles são classificados em três grupos: qualitativo,
projeção histórica e causal. Cada grupo varia em termos de acurácia na previsão de longo e curto prazos,
nível de sofisticação quantitativa e base lógica (dados históricos, opinião de prestadores de serviços
tradicionais ou pesquisas) da qual deriva a previsão. Os métodos qualitativos usam o julgamento, a
intuição, as pesquisas ou técnicas comparativas para a realização de estimativas quantitativas a respeito
do futuro. Os métodos de projeção histórica são utilizados quando há uma quantidade razoável de dados
históricos disponíveis para análise de tendências e quando as variações sazonais na série temporal são
bem definidas e estáveis.
GERENCIAMENTO DE SOBRESSALENTES

O estoque, definido como a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de


transformação, ao mesmo tempo em que é custoso e empata uma grande quantidade de capital, além de
representar risco de deterioração, obsolescência e perda, proporcionam certo nível de segurança em
ambientes complexos e incertos.
Os estoques podem ser classificados em diversos tipos:
• Estoque de segurança: tem o objetivo de compensar as incertezas inerentes a fornecimento e
demanda;
• Estoque de ciclo: ocorre porque um ou mais estágios na produção não podem fornecer
simultaneamente todos os itens que produzem, logo, sempre haverá um ou mais diferentes produtos em
estoque;
• Estoque de antecipação: é usado para compensar a diferença entre o ritmo de fornecimento e de
demanda;
• Estoque em trânsito: trata-se do estoque que está sendo transportado do fornecedor para o cliente.
A gestão do estoque de sobressalentes para a manutenção visa definir uma quantidade suficiente de
componentes sobressalentes que devem ser mantidos em estoque para garantir um rápido reparo das
falhas prematuras, mantendo-se a disponibilidade necessária dos equipamentos.
Sob o prisma da administração de materiais, as peças de reposição podem ser divididas em itens
reparáveis e itens não reparáveis. Aqui trataremos de componentes técnico e economicamente
recuperáveis. Em caso de falha ou fim de vida útil, um componente é substituído por um sobressalente e
então é enviado para reforma, sendo posteriormente disponibilizado em estoque. Para este trabalho, o
sobressalente será tratado como um comando final reserva, cuja falta em estoque pode ocasionar a
parada do equipamento e sua indisponibilidade.

Planejamento e Controle de Manutenção

O setor de planejamento e controle de manutenção tem como função trabalhar a estratégia da


manutenção, planejando os recursos necessários para as demandas que estão por vir. Sua principal
responsabilidade é garantir a disponibilidade dos equipamentos.

Custos de Manutenção
O gráfico 03 apresenta como percentual de falhas de acordo com os subsistemas do comando final. As
falhas no pacote de freio geralmente têm origem na contaminação do óleo lubrificante. As falhas na
engrenagem, roda, flange e eixo são originadas das más condições operacionais.
Os fatores operacionais também interferem no desempenho dos componentes. Para o comando final,
alguns fatores quantitativos foram analisados:

• Sobrecarga: os rolamentos dos eixos dianteiros e traseiros carregam o peso inteiro do caminhão.
Quando o caminho é carregado corretamente, o eixo traseiro carrega 2/3 do peso total do caminhão. Se
o caminhão é carregado com carga acima da sua capacidade, o eixo traseiro é comprometido e o seu
rolamento sofre fadiga. O resultado disto é que a vida útil fica muito reduzida e os custos de reforma
extremamente altos.

• Resistência ao rolamento: a resistência ao rolamento é a quantidade de força extra que o caminhão


tem que fazer para se movimentar. O padrão é que estas resistências estejam entre 2% a 3%. Quando
as condições de pista estão boas, a carga do caminhão é distribuída normalmente entre seus eixos
dianteiros e traseiros e a força para mover o caminhão é mínima. Porém, se o terreno é muito macio,
com muita lama, a resistência ao rolamento pode chegar a 30%. Com isto, o equipamento tem que
produzir muito mais força para mover o caminhão. Esta força excessiva gera desgaste nos rolamentos e
engrenagens e também diminuem a vida útil do comando final.

• Rampas: as estradas nas minas devem ser projetadas com o menor número de rampas (subidas ou
descidas). Isto porque as condições de rampa têm o mesmo efeito da sobrecarga nos equipamentos.

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