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TECNOLOGIA DA FUNDIÇÃO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA I

2015/2016
TECNOLOGIA DA FUNDIÇÃO

A fundição é um processo tecnológico que permite obter


peças com a forma definitiva, ou próxima da definitiva,
por vazamento de metal fundido (no estado líquido)
numa cavidade com forma adequada, próxima da forma
fêmea da peça pretendida, existente numa moldação.

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TECNOLOGIA DA FUNDIÇÃO

Previamente é necessário preparar:

Uma moldação com materiais refractários que


suportem as elevadas temperaturas de vazamento;

Um material refractário – p. ex. areia –, formulada


com vários aditivos e aglomerantes que lhe permitem
ter as propriedades adequadas ao processo

Uma liga metálica, de acordo com o pretendido

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LIGAS DE FUNDIÇÃO MAIS COMUNS

Elemento Símbolo Ponto de fusão Calor latente de Calor específico Coef. de expan- Densidade
-6 3
(ºC) fusão(cal/gr) (cal/gr.ºC) são (x10 /k) (gr/cm )

Alumínio Al 660,4 92,4 0,219 23,5 2,7

Antimónio Sb 630,7 24,3 0,05 11 6,68

Carbono C --- --- 0,168 7,9 2,3

Chumbo Pb 327,5 5 0,031 29 11,68

Cobre Cu 1085 43 0,092 17 8,96

Crómio Cr 1860 31,7 0,11 6,5 7,1

Estanho Sn 232 14,6 0,054 23,5 7,3

Ferro Fe 1536 47,9 0,109 12,1 7,87

Magnésio Mg 649 46,5 0,248 26 1,74

Manganês Mn 1244 36,5 0,116 23 7,4

Niquel Ni 1455 73 0,108 13,3 8,9

Silício Si 1412 120 0,174 7,6 2,34

Zinco Zn 419,6 26,3 0,094 31 7,14

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ESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO (1999/2002)

Produção de Ligas Ferrosas (x mil tons)


Ano Ferro cinzento Ferro nodular Ferro maleável Aço Total
1999 CATF 29767,3 13200,5 951,8 4609,6 48529,2
(%/material) 61 27 2 9 Em relação a 1994 + 7,5%
1ºProdutor China 7912 EUA 3999 China 359,9 EUA 1358 China 11688,2
2ºProdutor EUA 5542,0 China 2063,2 EUA 194 China 1353,1 EUA 11093
3ºProdutor Japão 2489,9 Japão 1897,1 Japão 101,6 India 310 J apão 4745,8
CE 6317,6 3732,9 123,1 596,3 10769,9
(%/material) 59 35 1 6
(CE/CATF) 21 28 13 13 22
1ºProdutor Alemanha 2123,5 Alemanha 1216,5 Alemanha 44 Alemanha 171,3 Alemanha 3555,3
2ºProdutor Itália 1093,8 França 963,9 Espanha 22,6 França 137,3 França 2146,6
3ºProdutor França 1034,9 Grã-Bretanha 347,0 Polónia* 18,7 Itália 75,6 Itália 1492,6
Portugal 46,0 35,9 0 15,8 97,7
(Port./CE) 0,7 1,0 0,0 2,6 0,9
2002 CATF 31505,5 14441,8 933,6 5037,6 51918,5
(%/material) 61 28 2 10 Em relação a 1999 + 7,0%
1ºProdutor China 9840,1 EUA 3703,2 China 451,8 China 1692,1 China 14979
2ºProdutor EUA 4463,4 China 2995 EUA 115,2 EUA 840 EUA 9121,9
3ºProdutor India 2370,0 Japão 1742,1 Japão 81,1 India 325 Rússia * 5700
CE 6576,6 3890 153,2 656,8 11275,6
(%/material) 58 34 1 6
(CE/CATF) 21 27 16 13 22
1ºProdutor Alemanha 2253,3 Alemanha 1276,8 Espanha 61 Alemanha 181,4 Alemanha 3749,7
2ºProdutor Itália 1056,2 França 1013,3 Alemanha 38,3 França 114,9 França 2128,6
3ºProdutor França 988,3 Espanha 359,4 Grã-Bretanha 15,3 Rep. Checa 81,9 Itália 1460,9
Portugal 32,4 Portugal 53,6 Portugal 0,1 Portugal 10,6 Portugal 96,7
(Port./CE) 0,5 1,4 0,1 1,6 0,9
* só dados totais

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ESTATÍSTICAS DE PRODUÇÃO (1999/2002)

Produção de Não Ferrosas (x mil tons)


Ano Cobre Ligas leves Zinco Outros Total
1999 CATF 1049,4 6902,6 875,3 78,0 8905,2
(%/material) 12 78 10 1 Em relação a 1994 + 31%
1ºProdutor EUA 296,0 EUA 1954,0 EUA 371,0 EUA 43,0 EUA 2627,0
2ºProdutor México 124,8 Japão 1101,9 Itália 73,0 Japão 6,6 Japão 1226,3
3ºProdutor Itália 119,4 China 735,9 Alemanha 69,7 Alemanha 5,9 China 959,3
CE 311,5 2087,5 260,3 15,2 2674,5
(%/material) 12 78 10 1
(CE/CATF ) 30 30 30 19 30
1ºProdutor Itália 119,4 Itália 613,9 Itália 85,0 Alemanha 5,9 Itália 819,5
2ºProdutor Alemanha 84,5 Alemanha 613,2 Alemanha 73,4 Franç a 4,0 Alemanha 777,0
3ºProdutor França 24,1 França 281,0 França 34,7 Polónia* 3,0 França 343,8
Portugal 10,4 15,5 1,6 0,1 21,2
(Port./CE) 3,3 0,7 0,6 0,7 0,8
2002 CATF 1092,9 8564,5 743,6 349,8 10750,8
(%/material) 10 80 7 3 Em relação a 1999 + 21%
1ºProdutor EUA 266,7 EUA 1955,0 EUA 297,6 EUA 170,6 EUA 2689,9
2ºProdutor México 175,0 Japão 1217,3 México 100,0 China 146,3 Japão 1345,0
3ºProdutor China 157,0 China 979,3 Itália 79,6 Japão 6,5 China 1282,6
CE 285,6 2418,5 249,5 16,8 2970,5
(%/material) 10 81 8 1
(CE/CATF ) 26 28 34 5 28
1ºProdutor Itália 110,0 Itália 788,9 Itália 79,6 Alemanha 4,6 Itália 979,7
2ºProdutor Alemanha 90,0 Alemanha 685,1 Alemanha 66,6 Dinamarca 3,3 Alemanha 846,3
3ºProdutor França 29,4 França 325,6 França 32,0 Franç a 3,2 França 390,3
Portugal 6,6 Portugal 17,5 Portugal 1,4 Portugal 0,1 Portugal 25,6
(Port./CE) 2,3 0,7 0,5 0,7 0,9

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Fluxograma geral
de uma fundição
(moldação em
areia verde)

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VANTAGENS DO PROCESSO

Possibilidade de obter peças das mais variadas formas


Possibilidade de obter peças em metais ou ligas que,
pela sua natureza metalúrgica, são incompatíveis com
outros processos.
Construção simplificada
Adapta-se a grandes produções
Possibilidade de obter peças extremamente grandes e
pesadas
Grande variedade de ligas
Economia
Características mecânicas (algumas) mais favoráveis

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MOLDAÇÃO EM AREIA VERDE

As moldações são normalmente constituídas por duas


meias-moldações – inferior e superior

É necessário utilizar:

Caixas de moldação com sistema de fixação e aperto


Ferramentas específicas – modelos ou moldes
Machos no caso da peça ter ocos interiores

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MOLDAÇÃO EM AREIA VERDE

Representação esquemática (em corte) de uma


moldação para o fabrico de uma peça com um furo
central:

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MOLDAÇÃO EM AREIA VERDE
LEGENDA
1. Realização da meia
cavidade inferior, com
o molde assente numa
placa auxiliar
2. Compactação da areia
de moldação à volta
do molde
3. Concluída a meia
moldação inferior, vira-
se o molde e procede-
se ao encaixe do meio-
molde superior
4. Vista em corte da
moldação completa
5. Desmoldação,
execução dos canais
de alimentação e
gitagem
Fases de execução de uma moldação 6. Colocação do macho
pelo processo manual 7. Vazamento
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Diferenças entre o molde e a peça

Molde – modelo da peça, à escala natural, com


características de forma e dimensão bem definidas

1ª - Necessidade de dividir o molde em dois meios moldes


pela superfície de apartação

EVITAR AS CONTRA-SAÍDAS

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Diferenças entre o molde e a peça

2ª - Utilização de machos para a obtenção de formas


interiores (furos) e/ou para eliminar contra saídas

PRENSOS PARA FIXAÇÃO DOS MACHOS

3ª - Atribuição de ângulos de saída para permitir a


extracção do molde após calcação sem destruir ou
danificar a moldação

Ver tabelas dos ângulos de saída

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Diferenças entre o molde e a peça

ÂNGULOS DE SAÍDA:

Quadros 2.1 e 2.2

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Diferenças entre o molde e a peça
Dimensão do molde Mingas a dar ao
Liga Tipo de peça
(mm) molde (%)
< 600 sem macho interior 1,05
4ª - Mingas para compensar 600--1200 " " " 0,85
FERRO >1200 " " " 0,7

a contracção do metal no CINZENTO < 600


600--900
com macho interior
" " "
1,05
0,85

processo de solidificação e >900


< 600
" " "
sem macho interior 2,10
0,7

600--1800 " " " 1,55


arrefecimento – contracção AÇO
>1800 " " " 1,30
VAZADO < 450 com macho interior 2,10
dos metais na solidificação 450--1200 " " " 1,55
1200--1700 " " " 1,30
>1700 " " " 1,05
< 1200 sem macho interior 1,30

AUMENTO DIMENSIONAL LIGAS DE


1200--1800
>1800
"
"
"
"
"
"
1,15
1,05
ALUMÍNIO < 600 com macho interior 1,30
DAS COTAS DO MOLDE 600--1200 " " " 1,15 1,05
>1200 " " " 1,05 0,52
< 1200 sem macho interior 1,30
LIGAS DE >1200 " " " 1,30
MAGNÉSIO <600 com macho interior 1,30 1,05
>600 " " "
LATÕES 1,55
BRONZES 1,05 2,10

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Diferenças entre o molde e a peça

5ª - Sobreespessuras para maquinagem prevendo um


excesso de metal em zonas que se destinam a operações
de maquinagem posteriores

AUMENTO DE ALGUMAS COTAS NA PEÇA FUNDIDA


COMPARATIVAMENTE À PEÇA ACABADA

Ver quadro 2.5

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Areias de moldação

O principal constituinte da areia de moldação e das


areias de machos é a areia de sílica

O quadro seguinte mostra as principais características e


comportamentos das areias de base:

Características Sílica Zircónio Crómite Olivina

Índice de finura AFS 50 - 60 102 74 65


Forma do grão redondo/sub-angular redondo angular angular
Peso específico 2,65 4,66 4,52 3,3
Densidade a granel (gr/cm3) 1,49 2,77 2,67 1,7
Dilatação térmica (20 -1200ºC) 1,9% (não linear) 0,45% 0,60% 1,10%
Condutividade térmica Baixa Elevada Elevada Baixa
Alta refractareidade
Aplicação Geral
Arrefecimento rápido Resistência à penetração Aços ao Mn
Boa p/ areias de resina Arrefecimento rápido (não reage)
N/ reage c/ aços e FF

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Areias de moldação

A areia verde pode ser


reutilizada vezes sem conta,
trabalhando em circuito
fechado

É necessário adicionar água,


bentonite e pó de carvão

Critérios?

Importância dos ensaios

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Ensaio de areias

Ensaio de resistência à compressão, corte e


permeabilidade

Aparelho de “3 pancadas” para


preparação dos provetes –
calcar a areia para obtenção de
provetes cilíndricos:

Dimensão: 50 mm de diâmetro,
50 mm de altura

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Ensaio de areias

Aparelho de ensaio à resistência e ao corte

Amarras lisas – resistência à compressão

Amarras em degrau - ensaio de corte

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Ensaio de areias

Ensaio de permeabilidade

Mede a facilidade de passagem de um


determinado caudal de ar através da
areia compactada em condições definidas

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Ensaio de areias

Compactabilidade – mede a diminuição de altura (%) da


areia solta num recipiente depois de sujeita a uma força
de aperto

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Ensaio de areias

Ensaio granulométrico – a areia passa por uma série de


peneiros com aberturas de malha normalizadas

Necessário definir
tempo e amplitude das
vibrações

Determinação do índice AFS

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Ensaio de areias

Folha para a determinação do índice de finura AFS e


distribuição granulométrica

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Determinação do índice de finura AFS - exemplo

GFN =
∑ F *1 = 10424.65 *1 = 104.89
∑C 99.38

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Determinação do índice de finura AFS - exemplo

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Determinação do índice de finura AFS - exemplo

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PEÇAS EXECUTADAS POR FUNDIÇÃO

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FUNDIÇÃO - APLICAÇÕES

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