Sei sulla pagina 1di 85

PAULO ROCHEDO

A Metafísica
dos Sentidos
Estudo sobre percepção extra sensorial

1ª. Edição

São Paulo
2014
2 Metafísica dos Sentidos

PLANO NACIONAL do LIVRO


Fundação Biblioteca Nacional
DIREITOS RESERVADOS
Copyright@ Paulo Rochedo 2014

Copyright@ Paulo Rochedo 2014


ISBN 978-85-915594-0-4

International Standard Book Number


Paulo Rochedo – Editor e Autor Registro No. 912295
Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional
Conforme Leis 10.994/ 2004 e 12.192/ 2010

Impresso no Brasil

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 3

PAULO ROCHEDO

A Metafísica
dos Sentidos

São Paulo
2014

Paulo Rochedo
4 Metafísica dos Sentidos

Copyright@ 2014Paulo Rochedo

Encadernação ESTRELA D´ALVA – (19) 3405 8431


Endereço para correspondência:
Rua Campinas 810
Parque Novo Mundo
AMERICANA SP – CEP 13 467 450
Tel. (19) 3407 3476 ou 9135 3729

Pedidos por reembolso Postal ou por Email para

Email: p.rochedo@yahoo.com.br

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Rochedo, Paulo

A Metafísica dos Sentidos / Paulo Rochedo. 1ª. Edição. Americana, São Paulo.
2014.

Bibliografia
ISBN 978-85-915594-0-4
1. Metafísica. 2. Filosofia. I. Rochedo, Paulo II. Título

Dados para catálogo sistemático:


1. Filosofia: Metafísica. Transcendental CDD 236

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 5

Agradecimentos
Agradeço a Deus, pela presença de Jesus Cristo em minha vida,
pela luz do Espírito Santo. Agradeço pela inspiração de meus
livros, pela oportunidade do conhecimento que tem me
proporcionado, pelo dom do entendimento da Palavra e pela
capacidade que tem me dado em poder transmitir estes
conhecimentos a outras pessoas.
Como instrumento em Tuas Mãos, este sucesso só a Ti pertence.
Toda a honra e toda a glória ao Senhor!
O autor

Dedicatória
Dedico este trabalho aos amigos e irmãos em Cristo:
Rogério e Andrea – Pelo estímulo e apoio.
Gilberto, Dilma e Débora – Pelo seu prestigioso apoio e
incentivo na minha missão de ensinar. Conhecê-los foi uma benção
de Deus em minha vida.

Que Deus os abençoe!


O autor

Paulo Rochedo
6 Metafísica dos Sentidos

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 7

FRASES

A verdadeira felicidade consiste em manter a harmonia


entre o corpo e a mente.

Pensar por seu próprio raciocínio é libertar-se das


opiniões alheias. È caminhar a estrada do conhecimento
pelas suas próprias pernas.

A razão humana mostra-se finita, ao deparar-se com a


infinitude de combinações que a natureza proporciona.

O autor

Paulo Rochedo
8 Metafísica dos Sentidos

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 9

Índice

Agradecimentos e Dedicatória........................................... 5
Frases................................................................................ 7
INTRODUÇÃO................................................................... 11

Capítulo I
1. METAFÍSICA DESCRITIVA.......................................... 13
2. FISIOLOGIA METAFÍSICA............................................ 15
3. CONCEITO METAFÍSICO DE ALMA............................ 17
4. METAFÍSICA DO PSICOSSOMA.................................. 19
5. PERCEPÇÃO SENSORIAL........................................... 21
6. INTERAÇÃO DA ALMA COM O CORPO...................... 23
7. OS SENTIMENTOS E AS EMOÇÕES........................... 25
8. A ALMA É A SEDE DOS SENTIMENTOS..................... 29
9. O MECANISMO DE DEPRESSÃO DA ALMA................ 33

Capítulo II
10. DOENÇASLIGADAS ÀS EMOÇÕES.............................. 37
11. O COLAPSO DO PSICOSSOMA AFETA O CORPO..... 39
12. EMOÇÕES DISSIMULADAS E INTERIORIZADAS........ 47
13. INTERAÇÃO DA ALMA COM O ESPÍRITO..................... 51

Paulo Rochedo
10 Metafísica dos Sentidos

Capítulo III
14. CONCEITO DO HOMEM TRINO..................................... 55
15. PERCEPÇÃO EXTRA SENSORIAL................................ 57
16. A METAFÍSICA DA FINITUDE HUMANA........................ 59
17. A VIRTUDE COMO MÁXIMA DA PERFEIÇÃO............... 61
18. O VALOR SUPREMO DO SER HUMANO...................... 63

Capítulo IV

19. A METAFÍSICA BIOÉTICA.............................................. 67


20. METAFÍSICA DOS JUÍZOS ESTÉTICOS........................ 71

Capítulo V

21. A METAFÍSICA DA RELIGIÃO........................................ 75

22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................ 81


23. LISTA DE PESQUISADORES......................................... 83
24. OUTRAS OBRAS DO MESMO AUTOR.......................... 84

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 11

INTRODUÇÃO

Prólogo do autor
No meu livro anterior intitulado “A Metafísica dos
Conceitos” desenvolvi aspectos conceituais sobre a
mente e o corpo humano, além de estabelecer alguns
princípios transcendentais sobre o plano divino.
No presente trabalho, convido o leitor a adentrar na
descrição do campo dos sentidos extra sensoriais do
ser humano, estabelecendo conceitos sobre a alma e o
espírito para depois analisarmos a ponte que nos leva
ao espaço energético fora do corpo até o plano divino e
transcendental ao mundo em que vivemos.

Para alcançar o objetivo proposto, é necessário


entender como a metafísica pode desenhar ideias a
priori e analisar conceitos empíricos ainda não
evidenciados pela ciência, mas que já integram o
campo do conhecimento humano.
Dentro do proposto, procuraremos evitar o sofisticado
palavreado acadêmico, optando em alinhavar o tecido
do conhecimento com estruturas simples de linguagem
e acessível a todos, independente do nível cultural com
o modesto objetivo de levar o entendimento a um
público maior.
Boa leitura!

Paulo Rochedo
12 Metafísica dos Sentidos

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 13

Capitulo I

1. METAFÍSICA DESCRITIVA
A metafísica descritiva se aproxima da análise
conceitual, de forma tão conectiva quanto possível, por
estar interessada não só em expor conceitos, mas
esclarecer os fundamentos que empregamos sobre nós
mesmos e sobre o mundo externo em todas suas
formas e prioridades relativas de dependência e
interdependência.

A abrangência dos conceitos estudados pela metafísica


descritiva é diferente da análise conceitual das ciências
convencionais devido ao compromisso desta última
com a linguagem científica, que embora logicamente
correta, dificulta o acesso ao indivíduo leigo, que está
fora do mundo acadêmico ou do jovem estudante que
está recém adentrando nele.
Para superar este desafio, é necessário uma criteriosa
escolha no uso das expressões da linguagem, sem que
se perca a essência da compreensão metafísica e
filosófica, quanto ao seu elevado grau de abrangência e
alcance conceitual.

Paulo Rochedo
14 Metafísica dos Sentidos

Existem alguns traços estruturais, dentro do


princípio de significação, que são essenciais para
qualquer concepção de característica inovadora ou
inédita. Mas, desde que a construção de sua teoria e
demonstração evidencial, sejam também construídas e
apresentadas dentro dos padrões aceitáveis pela
ciência. Como nos ensina o professor Jens
KULENKAMPFF 1 :
“O conhecimento empírico, especialmente a
ciência não é realizado enquanto não se sabe as
categorias da substancia, da casualidade, do
efeito recíproco, têm validade objetiva, mas
somente quando tiverem sido obtidos conceitos
concretos de objetos do conhecimento empírico e
quando estes conceitos tiverem sido reunidos
sistematicamente em teorias.”
Aquilo que é válido como verdade científica dentro de
uma área de conhecimento, certamente poderá se
aplicar em quaisquer outros campos do conhecimento.
O filósofo René DESCARTES 2 diz que:
“Aqueles cujo raciocínio é mais ativo e que
melhor ordenam seus pensamentos, a fim de
torná-los mais claros e inteligíveis, sempre
podem convencer melhor os outros daquilo que
se propõem.”

Não podemos dar nenhuma justificação adequada para


a existência de um mundo externo, partindo apenas de
premissas psicológicas e muito menos por evidências
científicas.

1
KULENKAMPFF, Jens in 200 anos da crítica do juízo de Kant, p 21.
2
DESCARTES, René. Discurso do Método. p 19.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 15

2. FISIOLOGIA METAFÍSICA
A fisiologia metafísica considera o ser humano
constituído de duas partes simbióticas3: o corpo e a
mente.
Os atributos do corpo são coordenados pela mente.
Mas o corpo recebe influências também externas,
tanto pelos alimentos que ingere como pelas energias
positivas e negativas que o afetam.

As energias são compostas por processos de natureza


terrena e outros de natureza transcendental
(plano espiritual).
As energias terrenas são várias e sua totalidade ainda
é parcialmente desconhecida pela ciência.
Conhecemos, por exemplo, o eletromagnetismo, a
gravidade, a radiação cósmica (partículas alfa, beta,
ômega e etc), a radiesteia, etc...

Muitas vezes as várias energias são confundidas com


seus efeitos diretos, porque eles podem gerar outras
energias, como por exemplo:
• A ressonância é resultado do eletromagnetismo.
• A gravidade é resultado de uma atração de massas.
• O fogo é resultado de uma reação química.
• A radiação nuclear é resultado da transmutação da
matéria.
• A radiestesia é resultado da fricção da água com
rochas.

3
SIMBIOSE – É a combinação reversível de dois elementos químicos, onde cada um
ainda conserva suas características próprias. Exemplo: água e óleo.
Quando a combinação resulta numa mistura em que os componentes mesclam suas
características gerando uma terceira irreversível, chamamos de OSMOSE. Exemplo: café
com leite.
Paulo Rochedo
16 Metafísica dos Sentidos

O conjunto das energias terrenas é vastíssimo, e


parcialmente desconhecido, mas sabemos que
influencia drasticamente a vida, em todas as suas
manifestações.
Para efeitos práticos o importante é considerar os
resultados ou os efeitos que estas energias
proporcionam quando liberadas.
Exemplo: o fogo libera energia térmica e luminosa.

Por outro lado, as energias ditas transcendentais, são


mais ainda desconhecidas.
Atualmente, este campo do conhecimento também
está sendo investigado por um novo ramo científico
denominado Astrobiologia.

Além disso, as energias terrenas chamam a atenção da


neurociência, pelos aspectos que afetam o sistema
nervoso.
Tradicionalmente, a neurociência tem sido vista como
um ramo da biologia. Atualmente ela é considerada
uma ciência interdisciplinar, que também colabora
com outros campos científicos.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 17

A concepção da existência de uma alma no ser


humano nasce da experiência vivida entre o sujeito e o
mundo. Esta crença não é garantida somente pela
veracidade divina, mas pela capacidade dedutiva do
ser humano, em toda a expressão de sua máxima
intuição inata.

3. CONCEITO METAFÍSICO DE “ALMA”


DEFINIÇÃO de ALMA
Alma é um termo derivado do latim “animu”, que
significa "o que anima".
A alma é estudada pela ciência médica no ramo da
Psiquiatria. A palavra Psiquiatria deriva do grego e
quer dizer "arte de curar a alma".
Quando a alma está em equilíbrio, costuma-se dizer
que a pessoa está “animada”. Isto é uma situação em
que o estado de espírito manifesta-se eufórico e alegre.

Estar animado é uma atribuição positiva somente


manifestada pelo ser vivo. Pois um corpo sem alma é
só um cadáver. Não há mais vida nele.
Daí deduzimos que a alma é a própria expressão da
vida em si mesma.

A morte do corpo é uma mudança de estado, onde a


alma passa do material para o espiritual.
Ao desencarnar do corpo a alma nada poderá levar.
Bens materiais, memórias e conhecimentos ficarão
junto ao corpo que voltará ao pó, de onde veio.

Paulo Rochedo
18 Metafísica dos Sentidos

O início da vida no ser humano

A vida no corpo é uma etapa da evolução do ser


humano, no sentido metafísico.
A razão da existência material corpórea é a evolução
da alma através do conhecimento e experiências
adquiridos.

Em termos transcendentais, de pouco adianta o


aperfeiçoamento do corpo em sua forma, estética e
resistência física. Tudo isso é vaidade.
Porque um corpo saudável pode apenas sobreviver um
pouco mais e prolongar a vida da carne. Mas morrerá,
apesar disso.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 19

Embora o objeto deste livro não seja religioso, convém


lembrar que a Bíblia cristã diz que é o espírito que
vivifica, significa que é o espírito que dá o ânimo, isto
é a alma.
João 6:63 – “O espírito é o que vivifica, a carne
para nada aproveita.”

4. METAFÍSICA DO PSICOSSOMA
A palavra psicossoma, utilizada em psiquiatria,
significa literalmente “soma psíquica”, que é
equivalente à soma da alma e espírito com o
intelecto.
Esta interação funciona da seguinte forma:
O psicossoma é interligado à glândula endócrina
hipófise que, neste caso, representa o corpo físico.
A hipófise é considerada uma glândula mestra, pois
produz hormônios que controlam o funcionamento de
outras glândulas, sendo grande parte de suas funções
reguladas pelo hipotálamo.

O Psicossoma mantém ligação energética


com as glândulas Hipófise e o Hipotálamo.

Paulo Rochedo
20 Metafísica dos Sentidos

É através dos impulsos nervosos que as


informações são transmitidas pelos órgãos dos
sentidos que, por sua vez, detectam eventos no meio
ambiente externo ao corpo, absorvendo energia. Esta
energia é convertida desencadeando ações ou reações.

Conexão energética do psicossoma.

Todo ser humano, sendo composto de corpo, alma e


espírito, necessita estar sempre em equilíbrio. Este
equilíbrio, entre mente e corpo, é caracterizado pela
adequada troca energética entre estas partes. Quando
isto não ocorre, o desequilíbrio resultante, provoca
tensões neurológicas que podem desencadear doenças,
tanto da mente, como da alma e espírito.
As tensões entre alma, espírito e corpo são conhecidas
como desequilíbrio somático.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 21

5. PERCEPÇÃO SENSORIAL
Percepção
É uma faculdade mental (psíquica) que permite
capacidade seletiva em atribuir significado a
estímulos sensoriais captados pelos órgãos dos
sentidos a partir de fontes externas.
É através da percepção que a mente capta e interpreta
as emissões sensoriais vindas de fontes externas, de
forma a identificar seu significado.

Ondas cerebrais
A percepção pode ser estudada do ponto de vista
estritamente biológico, psíquico ou fisiológico,
envolvendo os impulsos elétricos evocados pelos
estímulos nos órgãos dos sentidos, que emitem
oscilações em determinadas frequências. Fenômenos
conhecidos como ondas cerebrais.

Do ponto de vista psicológico ou cognitivo, a percepção


envolve também os processos mentais, a memória e
outros aspectos, que podem influenciar ou não na
interpretação e arquivo dos dados percebidos.

Seu destacado valor intelectual consiste na aquisição,


interpretação e seleção para organizar as informações
captadas pelos sentidos, enviando-as ao processo de
resposta mental, ação imediata ou arquivando-as na
memória.

Paulo Rochedo
22 Metafísica dos Sentidos

Órgãos dos sentidos


São os sensores que captam vibrações externas, que
geram sensações, informando-as ao cérebro por meio
de oscilações nervosas.

Os órgãos dos sentidos possuem receptores


específicos e adaptados para cada estímulo.
As sensações desencadeiam emoções, cuja intensidade
varia conforme o grau de sentimentos inatos do
indivíduo.

Os sentidos humanos também trocam energia com


o meio externo ao corpo. Os principais são:
1. Audição - ouvidos.
2. Visão – olhos.
3. Tato – dedos, pele.
4. Olfato - nariz.
5. Paladar – língua.

Órgãos dos sentidos.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 23

6. INTERAÇÃO DA ALMA COM O CORPO


Ao incorporar-se ao corpo, a alma inicia o processo
consciente no quarto mês de gestação.
O processo tem início quando a glândula hipófise já
está formada. O psicossoma se fixa a esta glândula,
então o espírito passa a se expressar pelo cérebro do
feto, ainda em formação.
A primeira faculdade intelectual a se formar é a
memória. Isto explica porque o ser humano já possui
registros de memória desde o ventre materno.

Alguns especialistas ainda divergem sobre o momento


em que o feto já é um indivíduo: se após a formação da
glândula hipófise, ou se no início do registro de
memória.

A metafísica entende que existem dois momentos


distintos no nascimento humano:
1. O nascimento do corpo – que inicia-se quando
o óvulo é fecundado. >Aqui nasce o corpo.
2. O nascimento da mente – quando a hipófese é
formada. > Aqui nasce o indivíduo PSI.

Feto humano

Paulo Rochedo
24 Metafísica dos Sentidos

Quando ocorre uma anomalia genética, em que o


feto nasce sem o cérebro, o aborto é permitido
legalmente. Porque a ciência biogenética entende que
ali não existe indivíduo, somente um corpo sem
nenhuma atribuição psíquica humana.

Sob ponto de vista metafísico, a anomalia do corpo


sem cérebro não consegue sequer receber a alma, que
estrutura o psicossoma, porque não há conexão
energética, já que a glândula hipófise não existe ali.

O psicossoma capta emissões sensoriais energéticas


vindas de fontes externas. Estas energias fluem por
todo o corpo concentrando-se no plexo solar.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 25

7. OS SENTIMENTOS E AS EMOÇÕES
Sentimentos
São sensações psíquicas relacionadas ao estado de
espírito que afetam o equilíbrio emocional.
Manifestam-se conforme as situações circunstanciais
que vive a pessoa e variam de intensidade conforme a
capacidade de controle emocional.
Sentimentos podem provocar emoções de intensidades
fortes ou fracas.
Exemplos: amor, ódio, medo, angústia, tristeza,
alegria, decepção, repulsa, dúvida, compaixão, etc...

O mais nobre e verdadeiro sentimento é o amor.


O sentimento amor é também uma virtude humana. É
considerado a máxima expressão do estado consciente
da mente em relação ao Bem.
Podem ser indutivos e concebidos.

Amor é um sentimento puro que, por si mesmo, é


transcendental ao mundo em que vivemos, porque
expressa algo divino e sublime em si.
Este é um dos indicadores que torna plausível senão
factível a existência de Deus, sendo a máxima
expressão do amor em si mesmo representado.
No plano inverso, temos a soberba, inveja, ódio e
intolerância como sentimentos opostos ao amor.
Alguns pesquisadores indagam que “Se não houver
amor, não haverá a consciência do mal.”

Paulo Rochedo
26 Metafísica dos Sentidos

Emoções
Constituem-se num conjunto de respostas químicas e
neurais, que formam um padrão diferente do habitual.
Estas respostas são produzidas quando o cérebro
normal, recebe um estímulo externo que “quebra” esse
“equilíbrio”, desencadeando a emoção.
Sentir emoções é normal e necessário para o bom
desenvolvimento saudável da consciência e caráter da
pessoa.
Os animais também possuem emoções, embora não
tão elaboradas, especificas e variadas como os seres
humanos, porque estes últimos são conscientes.
Existem vários tipos de emoções: As primáriaas,
secundárias e as “de fundo”.

Emoções Primárias
São consideradas inatas ou “reflexas”, estas são
comuns a todos os seres humanos, independentemente
de fatores sociais ou socioculturais. Deste grupo fazem
parte as emoções básicas ou elementares, como: a
alegria, tristeza, medo, nojo, raiva e surpresa.

Emoções Secundárias
São mais complexas que as primárias, estas dependem
de fatores e variáveis socio-culturais. Estas podem
variar amplamente e radicalmente entre culturas e ou
sociedades. Como exemplos dessas emoções, é possível
enumerar: a culpa, a vergonha, a gratidão, a simpatia,

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 27

a compaixão, o orgulho, a inveja, o desprezo, o


espanto, etc.
Emoções de Fundo
Estão relacionadas com o bem-estar ou com o mal-
estar interno. Estas são induzidas ao intelecto por
estímulos internos.
Elas têm origem em processos físicos ou mentais,
levando o organismo a um estado de tensão,
relaxamento, fadiga ou energia.
Interação dos sentimentos com as emoções
São únicos e somente presentes nos seres humanos,
podemos considerá-los uma evolução das emoções.
O sentimento é uma auto perceção4, de natureza
sensorial do próprio corpo. É acompanhado pela
perceção de pensamentos com determinados temas e
pela perceção de um modo de pensar.

O sentimento pressupõe um juízo sobre um conjunto


de outras percepções sensoriais e neste sentido,
sentimento assemelha-se a um tipo de faculdade
cognitiva.
Os sentimentos também são ideias, já que estão
estritamente ligados com a intuição inata da pessoa.
Sentimentos desencadeiam ideias sobre o corpo e/ou
organismo, quando este é perturbado de alguma
forma pelos processos emocionais.
Os sentimentos são mais conscientes que as emoções.
Alguns são controláveis outros não.
4
Perceção – O que precede à algo, natureza de sentido.
Paulo Rochedo
28 Metafísica dos Sentidos

Mas isto depende da intensidade com que ocorrem e


da situação circunstancial externa ao corpo.
Dependem diretamente também, da capacidade do
indivíduo em controlar seus próprios ímpetos
comportamentais e reativos.
O sentimento exerce uma espécie de juízo sobre as
emoções. Pois devido às emoções serem inconscientes,
nem sempre correspondem à verdade.
É importante entender que emoções e sentimentos
interagem entre si.

Emoções e Sentimentos, muitas vezes confundidos


e tratados como sinônimos. Possuem diferenças que os
distinguem, embora haja um estreita relação entre
eles:
As emoções intensificam os sentimentos e,
os sentimentos desencadeiam emoções,
formando assim um ciclo vicioso.

Um sentimento negativo gera mais emoções


negativas e assim por diante.
Quando somos surpreendidos por um perigo
eminente, antes de qualquer outra coisa ou reação da
consciência, existe a emoção, o medo, embora nos
primeiros segundos nem o próprio individuo perceba o
que está a ocorrer.
Posteriormente, surge o reflexo de juízo no sentir
medo, sentir assustado, sentir raiva e etc... e isso é que
são os sentimentos de uma pessoa.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 29

8. A ALMA É A SEDE DOS SENTIMENTOS


Os sentimentos mais íntimos do ser humano têm
origem na alma e esta condição depende basicamente
de nosso estado de espírito.
Todo o ser humano possui uma reação inata ao mal e à
violência, porém estas reações são intuitivas e variam
de indivíduo para indivíduo, conforme suas
características genéticas (descendência) e de seu
caráter, formado no decorrer da experiência vivida.

O homem é um produto do meio.


Ambientes hostis agridem os sentimentos mais puros e nobres do
indivíduo, provocando confusão na sua capacidade de julgamento entre
o certo e o errado. A capacidade psíquica entra em conflito com os
sentimentos da alma e do espírito.

Indivíduos criados em ambientes hostis podem


adquirir hábitos e reações violentas porque se sentem
agredidos pelo meio no qual estão inseridos. Sua
necessidade de sobrevivência em ambiente hostil e
violento tende a influir na formação da personalidade e
do caráter.
É este mecanismo que faz o indivíduo reagir.

Paulo Rochedo
30 Metafísica dos Sentidos

A vivência em ambientes hostis faz com que a


mente perceba que seu ego está sofrendo constante
ameaça. Desencadeia-se então um processo mental de
defesa.
Dependendo da genética herdada dos pais e da cultura
externa assimilada, os indivíduos reagem. Suas reações
podem ser passivas ou ativas.

Reações passivas levam à interiorização dos


sentimentos, muitas vezes desencadeando angústia e
depressão.
Reações ativas levam o indivíduo a agir de acordo
com o meio externo. Ao invés de repelir a violência o
indivíduo torna-se também violento, como mecanismo
de defesa e adaptação ao meio exterior.

A vida nos presídios e nas favelas fornece muitos dados


sobre as mudanças comportamentais dos seres
humanos.
Nestas circunstâncias, nem todos indivíduos se tornam
violentos, mas todos desenvolvem comportamento de
defesa extremamente acentuada e diferenciada em
relação à sua vida social.

Os indivíduos crescem e suas mentes se desenvolvem


balizadas por uma interação entre o ego e a sociedade
na qual participa.
Entretanto, todo o indivíduo conserva, em seu íntimo,
um ponto quase intocável que representa sua
personalidade mais íntima (ego).

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 31

Se as forças psicológicas, que mantém o ego


aprisionado são mais fortes do que sua própria
capacidade de romper com aquilo que o cerca, o
indivíduo pode permanecer refém delas, praticamente
toda a vida.
Isto explica, em parte, porque alguns indivíduos jamais
se tornam adultos em toda a sua plenitude.

A submissão mental, entretanto, pode ser rompida


a qualquer instante.
Tudo depende do desenvolvimento da capacidade e
vontade do próprio indivíduo.
Invariavelmente, quando este ponto de libertação é
atingido, o indivíduo pode revoltar-se contra os
próprios conceitos, que anteriormente o aprisionava5.

“Especialmente nos jovens adolescentes, o


momento onde é deflagrada sua independência
mental, na etapa do seu desenvolvimento, é
extremamente perigoso, Porque podem mudar
repentina ou gradualmente seu comportamento
de forma revoltada, tempestuosa e até
agressiva.”

O indivíduo, cuja personalidade está crescendo de


forma sufocada, por imposições doutrinárias
exageradas, pode representar uma bomba relógio,
prestes a explodir a qualquer momento.
É o ponto onde os jovens mergulham no vício das
bebidas e das drogas, porque buscam liberdade do real
em que vivem, nem que seja por breves períodos.

5
Texto do livro SOCIOLOGIA I , do mesmo autor, p. 26.
Paulo Rochedo
32 Metafísica dos Sentidos

A mente do ser humano, quando percebe estar


sendo agredida por fatores externos ao seu corpo e
sobre os quais não pode exercer qualquer tipo de
controle, pode desencadear processos de estresse e
depressão.
Estudos psiquiátricos demonstram que circunstâncias
exteriores à mente do individuo, de natureza agressiva
e perturbadora, podem desencadear desequilíbrio
neurótico, de graves proporções. Situações em que os
sentimentos do indivíduo desencadeiam traumas
neuróticos pela não satisfação de seus sentimentos
mais íntimos, sejam de justiça, de amor ou de piedade.

Os traumas resultantes podem produzir pressões


psicológicas cujas consequências são acumulativas e
se somatizam às decepções e frustrações mais
íntimas da alma e do espírito. O desenvolvimento
mental da personalidade é dinâmico e também
extremamente vulnerável.
Tudo funciona de acordo com a própria vida ao redor e
as experiências adquiridas pelo indivíduo. O meio
influi muito mais do que se imaginava.
O Antropólogo Antony GIDDENS.”6, ensina que:
“As práticas sociais são constantemente
examinadas e reformadas à luz das informações
recebidas sobre aquelas próprias práticas,
alterando assim, constitutivamente, seu caráter.”

6
GIDDENS, Antony. As consequências da modernidade p. 38

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 33

Isto explica, em parte porque pessoas se divorciam,


abandonam seu cotidiano, rompem com seu sistema
social ao qual se sentem, de certa forma,
prisioneiros. Explica, também, as mudanças
comportamentais radicais, em alguns criminosos.

O Dr. Sigmund FREUD7 explica que estas reações


estão intimamente ligadas à vivência infantil. Mas
podem também ter sido adquiridas durante qualquer
parte do desenvolvimento mental do indivíduo.
Stuart HALL”8, sociólogo americano, coloca esta
questão da seguinte forma:

“O sujeito, previamente vivido como tendo uma


identidade unificada e estável, está se tornando
fragmentado; composto não de uma única, mas
de várias identidades, algumas vezes
contraditórias ou não resolvidas.”

9. O MECANISMO DE DEPRESSÃO DA ALMA


Quando a alma está em decaimento, o ser humano
entra num estado de espírito de desânimo.
Isto é, com a alma manifestando sintoma abatido.
Daí podemos entender a ligação íntima da alma com o
espírito.
O estado de desânimo contínuo pode levar à
depressão, à loucura e até à morte, em casos mais
agudos.

7
FREUD, Sigmund. Psicologia das massas.
8
HALL, Stuart. A identidade Cultural na Pós-modernidade. p. 12
Paulo Rochedo
34 Metafísica dos Sentidos

A maior parte das doenças de natureza


psicossomática têm causas de origem depressiva da
alma. Mas elas não são doenças psíquicas, embora
afetem o funcionamento mental.

O mecanismo da depressão
O estado depressivo geralmente inicia-se com o estresse, evoluindo para
o desânimo cujo agravamento acumulativo provoca um ciclo vicioso.

Nesta etapa, a energia que vivifica a alma é compulsoriamente


drenada, prejudicando severamente o metabolismo do corpo todo.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 35

Porque a depressão afeta mais mulheres do


que homens?

Porque as mulheres possuem quantidade menor de


neurônios e possuem maior número de ligações
neurais entre os hemisférios esquerdo e direito do
cérebro.
Estas características desencadeiam uma maior
sensibilidade sentimental nas mulheres. Daí
resultando, serem mais vulneráveis ao desequilíbrio
sentimental.

Mulheres choram mais


Em contra partida as mulheres choram com mais
facilidade e frequência do que os homens. Com isso,
descarregam suas angústias e frustrações com mais
facilidade. Mas a agitação urbana agrega uma carga
estressante que nenhum organismo consegue suportar,
provocando o colapso do psicossoma.

O cérebro feminino possui uma quantidade maior de ligações neurais


entre os hemisférios direito e esquerdo do cérebro.

Paulo Rochedo
36 Metafísica dos Sentidos

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 37

Capitulo II

10. DOENÇAS LIGADAS ÀS EMOÇÕES


A palavra Psiquiatria deriva do Grego e quer dizer
"arte de curar a alma".
Existem emoções naturais fisiológicas, que aparecem
em todas as pessoas e que podem acarretar distúrbios
psíquicos. Elas podem ser a alegria, o medo, a
ansiedade ou o ódio, entre muitas outras.

As emoções podem ser agradáveis ou desagradáveis,


capazes de influir na comunicação interpessoal, sob
interferência dos sentimentos, que variam de
intensidade de pessoa a pessoa.

As emoções também atuam como poderosos agentes


motivadores da conduta humana.
Além disso, as emoções podem desestabilizar todo o
sistema nervoso central, através do plexo solar.

Todos os órgãos interligados ao sistema nervoso, tais


como as glândulas endócrinas e o sistema linfático
podem sofrer prejuízo na qualidade de vida humana.

Paulo Rochedo
38 Metafísica dos Sentidos

O mecanismo psicossomático
As emoções, a tensão, o estresse entre outras
manifestações psíquicas interferem nas doenças em
geral.
Muitas vezes tratar somente a manifestação fisiológica
de uma doença não é o suficiente. Seria como atacar a
cura da consequência sem chegar à causa ou origem
da doença, pois a dinâmica emocional do sujeito
continua atuando, trazendo de volta o sintoma.
Em outras palavras, o remédio reduz o sintoma e o
emocional o traz de volta ou ataca outro órgão.

ALGUMAS DOENÇAS PSICOFISIOLÓGICAS:


Transtornos cardiovasculares
- doença arterial coronariana, hipertensão arterial, arritmias
Transtornos respiratórios
- asma brônquica, síndrome de hiperventilação, rinite
alérgica
Transtornos endócrinos
- hiper ou hipotiroidismo, doença de Addison, Síndrome de
Cushing, alterações das glândulas paratireóides,
hipoglicemia, diabetes
Transtornos gastrintestinais
- transtornos esofágicos, dispepsia, úlcera péptica,
síndrome do cólon irritável, colite ulcerosa, Doença de
Crohn
Transtornos dermatológicos
- prurido, hiperhidrose, urticária, dermatite atópica, alopecia
areata, psoríase, herpes, vitiligo

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 39

Dor crônica
- lombalgias, cefaléias, dor pré-menstrual, fibromialgia
Reumatologia
- artrite reumatóide
Transtornos imunológicos
- lúpus, depressão imunológica inespecífica

11. O COLAPSO DO PSICOSSOMA AFETA O CORPO


A medicina psicossomática propõe, além da
psiquiatria que todo profissional em sua atuação,
esteja ciente que a psicodinâmica do sujeito é
importante e que tenha condições de perceber em
quais situações uma atuação focada no psiquismo é
necessária.
Existem doenças em que a mente é a mais importante
variável e outras em que o meio externo é o principal
gatilho da doença.

A vulnerabilidade psicossomática varia muito


de indivíduo para individuo.

Paulo Rochedo
40 Metafísica dos Sentidos

As sensações e vibrações neurais percebidas pelos


sentidos podem desencadear uma grande variação
emocional.
Dependendo da capacidade de controle emocional,
afetando significativamente o equilíbrio somático.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 41

Em alguns indivíduos o excesso de tensão, resulta


numa compulsão como: comer, trabalhar, fumar,
beber e até comprar tudo o que é supérfluo e
desnecessário.
Em outros indivíduos, a descarga emotiva é
direcionada ao corpo. Então, ele sofrerá todo o
desequilíbrio fisiológico, sem que o sistema emocional
o proteja, gerando então a doença física.

Doenças psicossomáticas podem atacar as articulações


E causar graves danos à coluna, porque por ela passam o feixe neural.

No próprio desenvolvimento histórico da pessoa,


a forma como se estabelecem as ligações neuronais,
forma uma dinâmica peculiar acumulativa.

Paulo Rochedo
42 Metafísica dos Sentidos

A vulnerabilidade psicossomática varia muito de


indivíduo para individuo.
Alguns indivíduos possuem pouca tolerância às crises,
às pressões, aos desafios que a vida em sociedade
impõe. Eles possuem pouco controle emocional e sua
autoconfiança quase não existe.
A Depressão geralmente é provocada por altos níveis
de ansiedade, que vão se acumulando cada vez mais.
A ansiedade pode ser considerada como uma reação
natural que se produz diante de certos tipos de
situações para as quais, a pessoa necessitaria de
recursos adaptativos extras.
As várias situações onde se desencadeiam a reação
de ansiedade têm em comum, em geral, a previsão
subjetiva de possíveis conseqüências negativas para o
indivíduo.

Reações emocionais negativas causam o


colapso psicossomático.

Os quadros agudos de ansiedade profunda ou de


depressão reduzem drasticamente os recursos
fisiológicos.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 43

A depressão provoca danos graves no sistema


nervoso autônomo, prejudicando a ativação motora,
e a atividade glandular que, por sua vez, afeta também
o sistema linfático que é o responsável pela
imunologia do corpo.
O efeito acumulativo desencadeia uma ação em cadeia
que faz o ser humano mergulhar num ciclo vicioso
negativo, de difícil recuperação.

A ansiedade profunda ou depressão pode levar


a pessoa ao suicídio, Porque sua adaptação ao
convívio social fica cada vez mais difícil.

Em períodos prolongados de estresse, as pessoas


desenvolvem muitas reações emocionais
negativas, gerando doenças também relacionadas
com o sistema imunológico.

Doenças podem surgir inesperadamente, como por


exemplo, a gripe, herpes, diarreias, entre outras
infecções ocasionadas por vírus oportunistas.

Paulo Rochedo
44 Metafísica dos Sentidos

O colapso psicossomático, quando se agrava num


quadro depressivo, causa acentuado desequilíbrio das
glândulas endócrinas e linfáticas que regulam o
sistema imunológico de defesa do corpo.

Nesta situação, o organismo físico perde a resistência ,


ou seja as reações do organismo aos vírus e
bactérias que geram doenças.
Estas reações consistem numa desmobilização de
diferentes anticorpos e recursos cognitivos, tais como a
atenção, a percepção, a memória, o pensamento e a
linguagem, entre outros.

A ansiedade profunda ou depressão resulta num desequilíbrio


psicológico com sintomas de tristeza, perda na capacidade de memória,
temperamento tempestuoso, insônia, letargia, enxaquecas, distúrbios
menstruais, perda de apetite, entre outros.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 45

Diante de eventos psicologicamente traumáticos


como: casamento, divórcio, demissão, sequestro,
traição, hospitalização ou morte de pessoa querida, a
perda do controle emocional pode desencadear um
ou mais dos seguintes sintomas psicossomáticos, tais
como:

• Alucinação
• Amnésia
• Batimentos cardíacos acelerados, Taquicardia.
• Cegueira e Surdez
• Desinteresse sexual
• Desmaios e dificuldade para respirar
• Dor de cabeça
• Dor no peito, braços, pernas e costas.
• Dor nas articulações.
• Dor difusa por todo o corpo
• Fadiga, Cansaço excessivo.
• Disfunções menstruais na mulher.
• Fraqueza muscular
• Hipersensibilidade
• Manchas na pele
• Náuseas e mal estar
• Perda de voz
• Perda do apetite por longos períodos
• Sangramento menstrual excessivo
• Tonturas e vômitos.
• Visão dupla ou borrada

Paulo Rochedo
46 Metafísica dos Sentidos

A depressão profunda é um decaimento humano


difícil de ser recuperado. Porque é um desequilíbrio
entre a mente, a alma e o espírito causando danos à
saúde do corpo. Por isso, todo o ser humano necessita
de conhecimento espiritual suficiente que lhe permita
um controle emocional equilibrado e saudável.

O colapso psicossomático, quando se agrava num quadro de


depressão profunda pode causar um desequilíbrio mental de tal
intensidade ao ponto de levar o indivíduo ao suicídio.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 47

12. EMOÇÕES DISSIMULADAS E


INTERIORIZADAS
Algumas pessoas se vangloriam de controlar suas
emoções. Mas, o fato de não se comportarem de
acordo com esses sentimentos negativos não significa,
que não estão experimentando ou superando as tais
emoções.

É pouco provável que o ser humano, dada sua


fragilidade psíquica característica, consiga, de fato,
dissimular a raiva, a ansiedade, o medo ou a tristeza.
As tentativas de livrar-se das emoções negativas nem
sempre têm êxito.

Algumas pessoas que aparentam uma certa


tranquilidade, podem estar apenas dissimulando e
enganando a si próprias.
Além disso, podem estar desenvolvendo uma alta
reatividade fisiológica, sem mesmo perceberem.

Em alguns casos, são pessoas obrigadas, pelo papel


social que desempenham, a dissimular emoções e
sentimentos.
Isto não significa que não estão experimentando
intimamente tais emoções. Isto pode ser muito danoso
ao psíquico do ser humano.

O grande esforço em dissimular emoções provoca um


desgaste psicossomático e o preço pode ser muito
alto.

Paulo Rochedo
48 Metafísica dos Sentidos

As emoções que não são manifestadas livremente


acabam eclodindo em outro lugar do organismo.

A ansiedade acumulada pode eclodir de forma


imprevista e repentina, como resposta do organismo,
diante de um excessivo esforço em dissimular emoções
e sentimentos.
A interiorização dos sentimentos pode desencadear um
desequilíbrio emocional difícil de ser controlado. Este
mal ataca principalmente os jovens, porque ainda não
adquiriram controle suficiente sobre suas próprias
emoções.

Os jovens mergulham no vício das bebidas e das drogas, porque


buscam fugir do mundo real em que vivem e com o qual não concordam.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 49

O quadro de eclosão repentina da ansiedade


acumulada e dissimulada, afeta mais aos homens do
que mulheres.
Diferente da mulher, o ser humano masculino tende a esconder
suas emoções, porque tem receio de ser expor ao ridículo perante a
sociedade. Age e reage em função da opinião alheia e não
conforme suas necessidades mais íntimas.

Diante das dificuldades, o homem reage diferente da mulher.

O homem evita de chorar em público, por


exemplo. Já a mulher, desabafa com mais
naturalidade, pois o fato de uma mulher chorar é
entendido como corriqueiro pela sociedade.

A ansiedade acumulada
Acredita-se que muitos transtornos psicossomáticos,
como: dores de cabeça, das costas, algumas arritmias
cardíacas, a hipertensão arterial, moléstias digestivas,
podem ser produzidas por ansiedade acumulada e

Paulo Rochedo
50 Metafísica dos Sentidos

ou sentimentos refreados e interiorizados por


dissimulação.

Seja por vergonha ou por orgulho, o sentimento não


deveria ser interiorizado, porque as consequências
podem ser dramáticas, causando eclosões futuras
repentinas e inesperadas nos piores momentos da
vida.

A ansiedade refreada pode causar doenças muito


graves como:
transtornos cardiovasculares, digestivos, cefaleias,
síndrome pré-menstrual, asma, transtornos
dermatológicos, transtornos sexuais, dependência
química, transtornos alimentares, debilidade do
sistema imune, entre outras.

Emoções dissimuladas podem provocar um desgaste


psicossomático, provocando um colapso de estresse, que pode
resultar um estado de depressão profunda.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 51

13. INTERAÇÃO DA ALMA COM O ESPÍRITO


A Alma é o ânimo, mas é o espírito que vivifica.
Os cristãos acreditam que a origem da vida vem de
Deus, por que dele procede o espírito que dá vida à
alma e ao corpo:
João 16:33 - ...”Neste mundo vocês terão aflições;
contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".
Mateus 9:2 – “Tenha bom ânimo filho, os teus pecados
serão perdoados.”

As regras da arte de um verdadeiro artista são ditadas


pela sua própria intuição, que lhe é inata enquanto
exerce sua vocação artística. As regras da arte não
podem ser explicitadas em juízo, nem transformadas
em lei ou conceito científico.
Porque é o espírito que vivifica o gênio do artista.
Sua genialidade estética esta muito além de sua
própria alma. Ela é um produto do espírito.
Em que pese as inúmeras considerações que possamos
tecer sobre a interação da alma como o espírito, é
inegável o fato que existe uma relação íntima entre
alma e espírito que desafia a compreensão e o
entendimento dos mais destacados pesquisadores
deste assunto.
A religião cristã afirma que é o espírito que vivifica
o ânimo:
João 6:63 – “O espírito é o que vivifica, a carne para
nada aproveita as palavras que eu vos disse são espírito
e vida.”

Paulo Rochedo
52 Metafísica dos Sentidos

O apóstolo João ao relatar esta afirmação, feita por


Jesus Cristo, nos revela algo de extraordinário e
transcendental ao conhecimento humano. Porque
deixa bastante evidente a origem da vida como
procedente do espírito.
É por esse motivo que existe uma certa animosidade
entre o espírito e a carne. Porque suas naturezas são
distintas e diferentes a tal ponto que podem
desencadear no ser humano um conflito de interesse
que afetam sua vontade e capacidade de tomar
decisões.
Os estímulos referentes à carne têm como objeto de
foco a matéria em si, ao passo que os estímulos
provenientes do espírito vislumbram os horizontes
subjetivos localizados num plano divino e
transcendental à materialidade que nos cerca.
A meditação facilita a aproximação da alma com o espírito.

O fortalecimento espiritual tonifica e regenera a alma humana.


Esta condição de equilíbrio pode ser exercitada praticando-se
constantemente a meditação. Isto torna-se um hábito saudável,
porque permite também ao indivíduo refletir sobre seu próprio
comportamento, facilitando a identificação das atitudes que
podem ser melhoradas no dia a dia.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 53

São os estímulos espirituais que nos levam a crer


na imortalidade da alma.
Quando me refiro à carne estou me referindo à todos
os prazeres e tendências que influenciam a vontade
humana que têm origem nos desejos carnais.

Todos os prazeres e sensações de felicidade oriundos


da carne nos conduzem, inevitavelmente, ao plano
material.
Equivale dizer que, a vontade humana estimulada pela
carne, sempre tem como referência objetiva a
materialidade.

Sexo e o espírito
A carne, destituída de razão, pensamento e vontade,
não pode prevalecer sobre o espírito.
A necessidade fisiológica deve dar lugar à vontade do
homem na máxima de seu controle.
A carne só é fraca quando o espírito é fraco.

A sexualidade exacerbada, descontrolada, degrada o


ser humano ao nível da natureza animal, liberando em
suas ações, toda a animalidade contida em seu ser.

A maior parte das religiões pregam o equilíbrio entre a


alma e o espírito e entre o corpo e a mente. Estas são
as chaves para a plena percepção da felicidade.

Paulo Rochedo
54 Metafísica dos Sentidos

A felicidade é um estado de espírito que só pode ser


atingido quando o indivíduo consegue manter o
equilíbrio entre corpo e mente, no pleno gozo de paz e
harmonia entre a alma e o espírito. Pensamentos
negativos provocam um desequilíbrio extremamente
prejudicial.

Segundo a doutrina cristã, o pensamento humano não deve ser


somente voltado às coisas materiais, porque prejudicam o
desenvolvimento do espírito e atrelam a mente à materialidade.
O homem corre o risco de tornar-se extremamente materialista e
perder sua condição de elevação espiritual.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 55

Capitulo III

14. CONCEITO DO HOMEM TRINO


O ser humano é “trino”, porque é composto por
corpo, alma e espírito.
A doutrina cristã coloca esta questão da seguinte
forma:
1 Ts 5:23 – “E o mesmo Deus de paz, vos santifique
em tudo; e vosso espírito, alma e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”

O que nós somos?

Somos corpo, alma e espírito. Independente do


dogmatismo religioso, a doutrina cristã diz que:
1 HB 4:12 – “A palavra de Deus... penetra até a
divisão da alma e do espírito...”
Isto significa que há uma íntima ligação entre alma e
espírito.

Nosso corpo é material, finito e mortal. Nossa alma é


imaterial e imortal.
Só isso, já distingue uma grande diferença entre corpo
e alma.

Paulo Rochedo
56 Metafísica dos Sentidos

A imortalidade da alma sempre foi alvo da


curiosidade e intuição humana. Esse fenômeno
transcendental começou a ser entendido como tal, por
volta de 500 a.C. como fruto das primeiras reflexões
filosóficas dos gregos.

Em que pese, o fato de que outros povos também já


haviam indagado sobre isso, foram os gregos que se
aprofundaram no estudo da alma, com apoio
metodológico e filosófico.

Rompimento da ligação da alma com o corpo.


A maior parte das doutrinas, religiões ou seitas
seculares, herdadas pela tradição de experiência
vivida, identificam que há um momento em que a alma
rompe sua ligação com o corpo. A isto chamamos
morte.
O que é vida?
A ciência define vida de uma forma objetiva e quase
matemática: “Vida é o resultado da soma dos fatores
que resistem à morte.”

Objetivamente, enquanto houver vida, manifesta em


alguma parte do corpo, ali ainda há vida.
Este fato em si, permite o transplante de órgãos vivos,
subtraídos de um corpo recentemente morto.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 57

Quando o indivíduo está morto?


A legislação atual define que um indivíduo está,
definitivamente morto, quando for constatada a morte
do cérebro. Nesta etapa, o psicossoma rompe a sua
ligação energética com a glândula hipófise,
tornando a morte inevitável e irreversível: a alma
desprende-se do corpo.

15. PERCEPÇÃO EXTRA SENSORIAL


Envolve as faculdades mentais inerentes a pessoas,
conhecidas como sensitivas ou psíquicas.
Estas capacidades vão muito além dos sentidos
convencionais. São presentes em todos seres humanos,
denominadas de ‘psi’.

Ondas e vibrações do cérebro.

As pessoas dotadas destas habilidades, em maior


destaque, têm uma percepção mais apurada e
sensível dos eventos e dos objetos à sua volta, sem
precisar para isso recorrer aos órgãos dos sentidos
mais usados.

Paulo Rochedo
58 Metafísica dos Sentidos

O primeiro cientista sério e respeitável a estudar estes


acontecimentos e a batizá-los de fenômenos extra-
sensoriais foi Joseph Banks RHINE 9, em 1934.
Os eventos extra-sensoriais mais conhecidos são:
• Telepatia –faculdade de perceber o que se
passa na mente do outro.
• Clarividência – habilidade de visualizar
acontecimentos e objetos à distância.
• Premonição – previsão do futuro.
• Retrocognição – visão de fatos passados.
• Mediunidade – interação entre vivos e
mortos.
• Psicometria – dom de colher dados sobre
alguém ou uma localidade ao entrar em contato
com um determinado objeto físico.

Alguns destes princípios não são aceitos pela crença


cristâ. Porque podem prejudicar o estado de repouso
(Ceol) em que se encontram os mortos e que não deve
ser perturbado.

9
RHINE Joseph Banks, Percepção Extra-Sensorial . Boston: Sociedade de Pesquisas
Psíquicas, 1933, pp 73-74. Pioneiro em parapsicologia da Universidade Duke, EUA.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 59

16. A METAFÍSICA DA FINITUDE HUMANA


Nossa consciência de avaliação, proporcionada pelos
juízos reflexionantes 10 nos leva a crer que existe
uma transcendentalidade ao mundo que nos cerca.
A intuição humana, em sua máxima, percebe a certeza
de algo superior ao mundo em que vivemos.
A parte central da filosofia define os princípios do
entendimento como verdades transcendentais da
natureza empírica. Ao passo que nossa faculdade de
julgar, só utiliza técnicas de reflexão sobre si mesma.

Os princípios de reflexão e de dedução também não


são transcendentais. Porque eles não conseguem
explicar o simples modo de agir da natureza em si.
A concepção de uma alma separada do mundo e do
conhecimento empírico, depende de nossa capacidade
de dedução e que afeta a credibilidade de cada
indivíduo.

A justificação para o ceticismo vinculado a isto, nos


leva a entender que há uma separação entre a
substância pensante e a substância externa e
materialista.

A religião propõem um dogma em que a crença na


existência de objetos imateriais só é garantida pela
revelação divina.

J
Juízos reflexionantes – Faculdade que integra a consciência. Conceito metafísico
abordado no livro, deste mesmo autor, METAFÍSICA dos CONCEITOS p. 47.
Paulo Rochedo
60 Metafísica dos Sentidos

O filósofo metafísico Peter STRAWSON 11 ensina que


chegamos a acreditar naquilo que é falso, por força e
propensão do mal:
“Somente o que está em nós mesmos pode ser
percebido imediatamente [...] Portanto, a crença
na existência de corpos, objetos externos, não
tem maior justificação que aquela que recebe
como a conclusão de uma inferência duvidosa a
partir da ocorrência de percepções dentro de
nós, as quais nós tomamos como sendo efeitos
de corpos como uma causa externa.”

O que é falso e enganador é sinônimo do mal, que


ludibria a mente, confunde os sentimentos e tolhe o
discernimento do juízo e da consciência.
A Alma é uma essência da grande força universal em
evolução contínua. No processo evolutivo, passa por
inúmeras experiências.
O professor Zeljko LOPARIC 12 nos ensina que:
“A razão humana é finita porque o seu uso
leítimo é restrito ao território da experiência
possível. [...] é finita porque não pode nem achar
nem inventar conceitos determinados para
caracterizar certos traços de formas intuitivas, de
seres organizados e da natureza de seu todo.
Nesses casos, ela esbarra no indizível.”

A razão humana mostra-se finita, ao deparar-se com a infinitude


de combinações que a natureza proporciona.

11
STRAWSON, Peter. Limites do Sentido. Madrid: Revista Occidente. 1975. p 258.
12
LOPARIC, Zeljko. In 200 anos da faculdade do juízo de Kant. p.63.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 61

17. A VIRTUDE COMO MÁXIMA DA PERFEIÇÃO


É a capacidade máxima humana de exercer com
eficiência as qualidades, dons, aptidões e habilidades
essenciais para a expressão plena da moral em si.

Algumas virtudes são inatas do homem, mas o ser


humano aperfeiçoa suas virtudes com o hábito e a
experiência em praticar o bem, buscando o divino em
si mesmo, através do conhecimento e exercício da
sabedoria adquiridos.
No sentido moral, existem muitos deveres de virtude,
por isso a virtude torna-se a capacidade máxima do ser
humano no cumprimento dos seus deveres morais.

Melhorar suas virtudes é uma obrigação do indivíduo


para consigo mesmo.
O indivíduo que sonha com perfeição absoluta esforça-
se inutilmente. A perfeição absoluta não existe nem
pode existir, visto serem imperfeitos todos que lutam
neste mundo para atingir certo grau de espiritualidade.

A perfeição humana jamais será absoluta.

O ser humano está sujeito às leis comuns e naturais


que regem o universo.
Assim sendo, deve trabalhar em prol da perfeição, mas
sem perder a noção de que ela é relativa, nunca
absoluta.

Paulo Rochedo
62 Metafísica dos Sentidos

O aperfeiçoamento do ser humano está


diretamente vinculado à sua capacidade de tornar-se
mais virtuoso em todas as suas qualidades, atribuições
e sentimentos.
Tornar-se mais puro, digno e virtuoso consistem nos
maiores desafios que o ser humano enfrenta para
edificar-se na perfeição.
Dentre as qualificações norteadoras que balizam o ser
humano em busca do aperfeiçoamento está a sua
capacidade de ajuizamento moral e ético.

Moral – É o conjunto de regras, muitas vezes não


escritas, que norteiam o bom comportamento humano
em relação aos seus hábitos e costumes no convívio
social. (o mau comportamento é imoral).

Ética – É a essência indicadora que avalia e fiscaliza o


cumprimento da moral. Ela busca o equilíbrio entre a
moral e as leis do direito.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 63

Consciência moral é um juízo da razão que orienta


o homem a praticar o bem e evitar o mal.
A consciência, presente no íntimo de qualquer pessoa e
indissociável à dignidade humana, permite a qualquer
pessoa avaliar a qualidade moral dos atos realizados ou
ainda por realizar.
Isto permite atribuir ao ser humano toda a
responsabilidade por suas ações, porque todo o
indivíduo possui liberdade para escolher entre o bem e
o mal.
Segundo Immanuel KANT 13 as únicas leis que estão
acima da moral são as leis divinas:

“A doutrina religiosa como doutrina dos deveres a


Deus está além dos limites da pura filosofia moral.”

Especialistas que estudam e pesquisam a evolução


humana, têm um ponto convergente de opinião:
O ser humano está desviando-se do plano divino, que
deveria conduzi-lo ao aperfeiçoamento da alma.
Ao invés disso, está materializando-se.

Se, no futuro distante, conseguir superar os laços


materiais que o estão impedindo de purificar-se, o
homem vai perceber que deverá abstrair-se da matéria
até o limite de suas necessidades básicas.

Este será o único caminho confiável para a


espiritualização de sua alma.

13
KANT, Immanuel A Metafísica dos Costumes, p 221.
Paulo Rochedo
64 Metafísica dos Sentidos

Talvez, num futuro distante, o homem perceba,


finalmente, a verdadeira importância do espírito que
anima e vivifica a alma.
Somente após adquirir esta percepção de juízo de
valores, é que o ser humano poderá aproximar-se da
perfeição, ainda que limitada pela sua natureza
incompleta.
A crença cristã coloca a virtude como a máxima
expressão da perfeição humana: Provérbios 31:10.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 65

18. O VALOR SUPREMO DO SER HUMANO


O valor supremo do ser humano não consiste naquilo
que possui. Nem no conhecimento ou sabedoria
adquiridos. Muito menos nas suas boas intenções. Mas
naquilo que faz e do modo como faz.
Seu valor consiste na máxima de sua boa vontade e na
habilidade de transformar sonhos e projetos bons em
realidade.
A lógica do valor intelectual não é portanto, o infinito
em sabedoria, mas suas ações de desprendimento
próprio. O maior desafio humano é superar-se a si
mesmo na prática divina de proporcionar o bem aos
seus semelhantes e ao meio em que está inserido.

O valor supremo do ser humano está na condição de


equilíbrio de manter a harmonia entre o corpo e a
mente. Condições estas que resultam na felicidade
perene capaz de transcender o plano material em
direção ao divino e santo.

Há uma ordem lógica na multiplicidade das espécies


naturais. Se estudarmos a constituição interna dos
seres vivos, vamos perceber como estão bem
organizados.
A célula básica que os compõem, denominada DNA é
uma estrutura formada por duas linhas helicoidais que
contém os seus genomas – os quais contém
informações básicas capazes de reproduzir o corpo
exatamente como o seu modelo básico.

Paulo Rochedo
66 Metafísica dos Sentidos

Os chineses acreditam que deve existir um equilíbrio


no ser humano entre o bem e o mal, chamado Yen
Yang. Segundo eles, isto é o que proporciona a máxima
sensação de felicidade no ser humano.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 67

Capitulo IV

19. A METAFÍSICA BIOÉTICA


O termo "Bioética" foi utilizado pela primeira vez
pelo pastor protestante alemão Paul Max Fritz JAHR,
(1895-1953) em um artigo da revista alemã Kosmos,
intitulado Bio-Ethik.
Bioética 14 é a ciência que estuda a responsabilidade
do homem na sua interação com o meio ambiente em
que vive.

É uma ciência transdisciplinar que reúne conceitos de


filosofia metafísica, sociologia e direito ambiental.
Ela avalia o direito de todos os seres (animais, vegetais
e minerais) inclusos no bioma15 em que o homem está
inserido, discutindo a sua responsabilidade para com o
meio externo.
Ética, pela essência da palavra, significa o modo de
ser, o caráter do homem.

14
Bioética em grego significa: bios, vida + ethos, ética,
15
Bioma – Conjunto de ecosistemas em que o homem vive.
Paulo Rochedo
68 Metafísica dos Sentidos

A ética avalia a relação intersocial dos indivíduos com


seus parâmetros de vida.

A conduta de cada ser humano no meio social que se


traduz no campo da moral, refletindo diretamente no
comportamento de cada um.
Os filósofos dos primeiros séculos, Sócrates e Platão
e, mais tarde os seus discípulos, refletiram sobre a
ética e concluíram que ela é ligada à política, é
racionalista e se explica pela virtude, cujo objetivo é o
bem.
O homem, sendo um animal político e social, usa a
ética, refletida na razão e na virtude, para alcançar a
felicidade.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 69

A Bioética, enquanto ética do meio ambiente começa


pelo reconhecimento do valor da natureza para a
preservação da espécie humana.
A ética é refletida da importância da fauna, da flora, da
variedade das espécies animais, da vida selvagem, do
ar com qualidade, da água tratada e reaproveitada para
a vida dos seres humanos.

O reconhecimento de um valor que a natureza possui:


a de permitir e perpetuar a nossa sobrevivência física,
moral e intelectual, de forma a garantir um adequado
desenvolvimento futuro com sustentabilidade.
As espécies da natureza parecem ter sido feitas de
modo inteligente, de forma a favorecer os interesses de
nossa própria capacidade intelectual superior de
entender todos os seus processos.
Um exemplo disso é a própria forma do DNA. Tão
simétrica e de estrutura muito bem organizada em
seus mínimos detalhes. Certamente isto não pode ter
sido obra do acaso.

Em tudo, ao nosso redor, existe uma simetria


arquitetônica é de ordem transcendental. Provocativa
e capaz de despertar nossa curiosidade intuitiva e
desafia nossa capacidade inata de habilidades volitivas.

Paradoxalmente, os modos de agir da natureza


parecem não seguir uma lógica progressiva, de fácil
interpretação pelo raciocínio linear.

Paulo Rochedo
70 Metafísica dos Sentidos

O processo construtivo da natureza não repousa


em regras objetivas. Mas sua complexidade segue os
princípios de reflexão e conceitos que expressam
possibilidades infinitas de combinações entre si
mesmas.

Como é possível que a natureza siga regras dentro de


princípios do entendimento equivalente às verdades
transcendentais como se fosse a parte central da
filosofia?

Nossa alma dá ideia do supra sensível e fornece um


indício adicional, localizado na infinitude da razão
lógica e no limite transcendental do pensar humano.
Nossa capacidade de compreensão não consegue
arregimentar recursos suficientes que levem ao
determinismo construtivo do mundo que nos cerca e
ao qual pertencemos.

Quando o indivíduo rejeita ou menospreza sua


condição natural provoca um desequilíbrio que o torna
profundamente infeliz.

Quando isso acontece, só nos resta contemplar a


magnitude de sua beleza, transfigurada nas formas
mais intuitivas jamais vistas.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 71

A própria razão humana mostra-se finita, ao


deparar-se com a infinitude de combinações que a
natureza proporciona.
Ela ultrapassa o uso restrito do território da
experiência possível. E, mesmo assim, sua concepção
esbarra no indizível, pois parece abraçar seu próprio
território num único gesto criacional.

20. METAFÍSICA DOS JUÍZOS ESTÉTICOS


O sentido de comunicação estética que a natureza nos
proporciona, segue uma arquitetura própria de forma
a desafiar nossa faculdade de juízo.

Na mente humana existe uma acentuada distinção


entre os juízos preliminares inatos (condição a priori)
e os juízos concluídos (condição a posteriori)
assimilados após a experiência vivida.

O puro gosto de prazer ou desprazer, representados


por ela ao nosso redor, não parece seguir nenhum
conceito, que possa ser traduzido em regras ou leis.
Mesmo assim, a estética na natureza desperta o
sentimento de um gosto comum (sensus communis).

Uma simples flor, parece transmitir uma sensação de


beleza, nem sempre convergente na interpretação de
vários indivíduos quanto a determinado detalhe.
Mas todos eles concordam em sua beleza lactente,
embora não saibam explicar ao certo qual detalhe e por
que determinado objeto nos agrada ou desagrada.

Paulo Rochedo
72 Metafísica dos Sentidos

Como não podemos estabelecer regras para esses


conceitos, podemos, ao menos, conceituar a tipologia
das pessoas que contemplam e comungam das mesmas
reações na identificação da beleza estética indizível por
meras palavras.
A despeito de todas as conjecturas que possam ser
enunciadas a respeito do juízo estético (aesthetic
sensus communis).

Se o juízo é uma reação emocional de gosto puro, o que


agrada a um indivíduo, deveria agradar a todos por
uma razão válida universalmente.
Mas a avaliação estética universalmente válida para
todos, obrigatoriamente não coincide com a
concordância moral.
Embora o senso comum possa ser válido para todos,
os fundamentos morais nem sempre são semelhantes
em todos os indivíduos. Eles dependem da cultura
local e da experiência adquirida a posteriori num
determinado local ou comunidade.
Isto não é possível na avaliação de juízos estéticos
porque esses não dependem da cultura local ou mesmo
da experiência adquirida.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 73

Segundo Immanuel KANT, o juízo do gosto diante


do belo, está ligado à experiência pessoal do prazer
privado e não aos aspectos morais. Isto vale dizer que o
intercâmbio de opiniões estéticas não é um juízo do
conhecimento adquirido e não depende da cultura do
indivíduo.

Uma flor é sempre bela para todos, independente do


nível cultural de seus admiradores. Este é o
fundamento do juízo estético universal, no sentido
metafísico de sua definição.

O juízo estético está mais relacionado com a


consciência reflexiva do que ao conhecimento dos
detalhes de cada objeto avaliado. Por esse motivo, os
conceitos da teoria do conhecimento não se aplicam
para definir avaliações de ordem estética e de seus
juízos concordantes ou não.
No campo da estética, o estado mental que produz a
contemplação do objeto belo é determinado por
situações genéricas de gosto universal.

As reflexões que levam a mente a considerar um


objeto de boa estética ou não, estão ligadas aos
sentimentos da alma.
No ambiente da coisa entendida como bela, a mente
busca concordância entre a faculdade da imaginação e
do entendimento, sem qualquer tipo de coação do juízo
moral.

Paulo Rochedo
74 Metafísica dos Sentidos

Isto torna a consciência reflexiva, diante do objeto


belo, um sentimento de pura complacência, livre de
interesses e desprendida de conceitos pré-elaborados.

Os conceitos acima discutidos traçam linhas genéricas


dos fundamentos das regras de estética universal.
Isto também pode explicar o fenômeno da divergência
comum, no campo da comunicação estética diante do
belo.

Numa comunidade de julgadores estéticos ideais, a


opinião diante da identificação do belo, deve
predominar a unanimidade em relação à beleza que
está sendo avaliada.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 75

Capitulo
Capitulo IV
V

21. A METAFÍSICA DA RELIGIÃO


Como explicar saberes empíricos que já possuímos e
que nem a ciência mais sofisticada consegue
acompanhar?

Sem moralidade ética não existe religião. E


sem religião toda moral pode ser questionável.
A natureza não age como mero mecanismo previsível e
repetitivo.
A arquitetura de suas estruturas telemorfas
denunciam que sua criação é produto planejado por
ser ou seres organizados num plano superior
espiritual.
Nada ao nosso redor parece ter sido obra do acaso ou
de habilidade técnica não intencional. Há um
propósito intrínseco em cada detalhe, como se tudo
fosse produto de um artista genial.

O estilo de um engenheiro inteligente manifesta sua


presença em toda a natureza. Podemos quase sentir
sua presença. Nossa intuição sinaliza entretanto, que
ele (o arquiteto universal) , embora tenha deixado sua
assinatura de autoria, não pertence ao plano terrestre.

Paulo Rochedo
76 Metafísica dos Sentidos

O equilíbrio psíquico do ser humano só pode


atingir certa estabilidade quando sua espiritualidade
inata é desenvolvida. Evidentemente as necessidades
espirituais variam de indivíduo para indivíduo. Mas
todo ser humano possui uma sede espiritual que só
pode ser saciada quando adquire, pelo menos, um
mínimo entendimento religioso, no campo espiritual.

Mesmo indivíduos que jamais tiveram contato com a


civilização, buscaram entendimento religioso para
responder seu questionamento espiritual inato.

Grande parte dos pesquisadores da mente humana, no


campo da especialidade psíquica, concordam que a
religiosidade é uma das maiores necessidades
humanas, para uma saúde emotiva normal.

O sentimento religioso é uma virtude da alma.


Este sentimento é inato em todo ser humano.

O estudo da religião, sob o olhar metafísico, nos revela


que a maior parte de todas as doutrinas religiosas,
independentemente de qualquer denominação,
tendem a estabelecer que os deveres a Deus estão nos
limites da pura filosofia moral.
Em outras palavras, se não existisse qualquer
embasamento religioso, a moral não poderia existir.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 77

A civilização hodierna está vivendo uma crise de


moralidade porque afastou-se de sua religiosidade.

O espírito do homem tornou-se vazio de conteúdo


espiritual como consequência da globalização, devido
ao grande apelo consumista.
A quebra da harmonia do homem consigo mesmo e
com a sociedade na qual está inserido, tem gerado
pontos de conflitos que, invariavelmente, resultam no
aumento das neuroses individuais e coletivas.

A crise da pós-modernidade pode levar o indivíduo a


perder boa parte de seus apoios morais referenciais de
boa conduta ética e religiosa.
A vulgaridade e o poder consumista podem levar o ser
humano a afastar-se, cada vez mais do campo
espiritual e religioso.

O metafísico Immanuel KANT afirmou com muita


propriedade que “A doutrina religiosa como doutrina
dos deveres a Deus está além dos limites da pura
filosofia moral”. 16

O relacionamento dos homens com Deus pode tornar-


se inócuo pela forma equivocada como o homem a
prioriza. Isto acontece quando os interesses pessoais
são colocados num patamar prioritário mais alto, do
que seus interesses espirituais.

16
KANT, Immanuel. A Metafísica dos Costumes. p. 221.
Paulo Rochedo
78 Metafísica dos Sentidos

Os desafios contemporâneos que predominam no


universo da mídia eletrônica podem deslocar o ser
humano excessivamente para o lado material. Porque
ao deixar-se levar pela materialidade das máquinas, o
homem promove o vazio de si mesmo.

Os prazeres materiais não conseguem suprir as


necessidades da alma, do psicossoma mental.
Isto explica porque as neuroses urbanas aumentam
exponencialmente.

O esvaziamento espiritual pode aprisionar os


indivíduos dentro de seus próprios “egos”.
Gradativamente, vão perdendo a sua própria
identidade devido à massificação globalizada.
O homem pode tornar-se profundamente infeliz,
impotente de mudar sozinho a realidade que o cerca
em razão da dinâmica dos estresses urbanos. Esta
fragilidade pode desencadear crises existenciais.
A explosão da violência nas urbes é o termômetro que
registra a revolta. Que transmite ao cidadão comum a
sensação de impotência em lidar com a ruptura do
frágil tecido social.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 79

Existe uma profunda divisão entre o mundo teórico


que se ensina e o mundo real em que vivemos. Isto
gera a formulação de dúvidas na mente, porque o
desenvolvimento do ser humano necessita de modelos
balizadores, que possam servir como pontos de
referência para a conduta individual.

Um dos graves desafios que prejudicam e retardam o


desenvolvimento do indivíduo é o desaparecimento
dos pontos de referência da moral e da ética.

A atual civilização ruma como um barco sem leme,


num mar de incertezas, isto que acaba produzindo
neuroses individuais e até coletivas.
O sentimento religioso é uma virtude da alma. Ele
é inato em todo ser humano.
As necessidades espirituais variam de indivíduo para
indivíduo.
Todo ser humano possui uma curiosidade inata uma
espécie de sede espiritual inexplicável e que só pode
ser saciada quando o indivíduo consolida seus próprios
conceitos espirituais.

Muitas vezes o homem interpreta mal as leis divinas


porque estabelece como princípio que elas propõem
uma justiça compensatória. Se isto fosse

A lei divina é a norma suprema da moral. Os deveres a Deus


estão acima da moralidade ética.

Paulo Rochedo
80 Metafísica dos Sentidos

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 81

22. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BERGER, Peter. Um rumor dos anjos. Rio de Janeiro: Vozes
1973.128 p.
DESCARTES, René. Discurso do Método. São Paulo: Escala.
2009. 76 p.
EINSTEIN, Albert (18791955), Teoria da Relatividade Geral,
Prêmio Nobel de Física de 1921.
FREUD, Sigmund. Psicologia das massas.
HAWKING, Stephen. O Universo Numa Casca de Noz. São
Paulo: ARX. 7ª. Ed. 2002. 216 p.
HUSSERL, Edmond - Introdução à Fenomenologia Existencial.
São Paulo: EDUSP, 1973,
HUSSERL, Edmond. Fenomenologia existencial. São Paulo:
EDUSP, 1973.
HUSSERL, Edmond. Meditações Cartesianas. São Paulo:
EDUSP,1973.
KANT, Immanuel A Metafísica dos Costumes. São Paulo: Folha,
2010. 237 p.
KANT, Immanuel. A religião nos limites da simples razão. São
Paulo: Escala. 2008. 2ª. Edição. 234 p.
KANT, Immanuel. Crítica da razão prática. 2003. São
Paulo:Martin Claret. 182 p.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Acrópolis
2005. 122 p.
KULENKAMPFF, Jens in 200 anos da crítica do juízo de Kant.
Porto Alegre: UFRGS. 1992. 136 p.
LOPARIC, Zeljko. In 200 anos da faculdade do juízo de Kant.
Porto Alegre: UFRGS. 1992. 136 p.
MAY, Rollo. Erros e repressão.Petrópolis:Vozes.1982.340 p.
RHINE Joseph Banks, Percepção Extra-Sensorial . Boston:
Sociedade de Pesquisas Psíquicas, 1933, Universidade Duke,
EUA.
ROCHEDO, Paulo. Sociologia I, 2013. São Paulo. 104 p.
ROCHEDO, Paulo. Andragogia, 2013. São Paulo. 130 p.

Paulo Rochedo
82 Metafísica dos Sentidos

ROCHEDO, Paulo. Metafísica dos Conceitos, 2014. São Paulo.


142 p.
STRAWSON, Peter. Análise e Metafísica. São Paulo: Discurso.
2002. 186 p.
STRAWSON, Peter. Limites do Sentido. Madrid: Revista
Occidente. 1975. 560 p.
STRAWSON, Peter.Ceticismo e Naturalismo.Brasília:UNISINOS.
2008. 114 P.

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 83

Este trabalho foi confeccionado com base em


avanços científicos pelas contribuições de
renomados pesquisadores, tais como:

23. Lista de Pesquisadores


Referente ao crédito dos trabalhos aqui compilados
Ordenados conforme a sequencia descrita neste livro.

Dr. Joseph Banks Rhine J. Gaither Pratt


Dr. George R. Price John Palmer
Frederick Myers E. Douglas Dean
Carroll B. Nash Charles Tart
David Foulkes Robert Van de Castelo
Irvin L. Filho Milan Ryzl
Emilie Boirac Jarl Fahler
Charles Honorton Stanley Krippner
Ephriam Schechter Rex Stanford
Pavel Stepanek Martin Gardner
Skeptical Persi Diaconis Harold Puthoff
Russell Targ Uri Geller
Susan Blackmore Monica Harris
Robert Rosenthal Ford Kross
Daryl Bem Skeptic Ray Hyman
Charles Honorton Judith Taddonio
John Beloff Gertrude R. Schmeidler
Hans KreitIer Dr. Sulamita Kreitler
BK Kanthamani K. Ramakrishna Rao
Carl Sargent Robert L. Morris
Jim Carpenter Martin Johnson
Dr. Helmut Schmidt Ray Hyman
Diane C. Ferrari Charles T. Tart
Malcolm Bessent Dean Radin
Brenda Dunne Adrian Parker

Paulo Rochedo
84 Metafísica dos Sentidos

24. OUTRAS OBRAS DO MESMO AUTOR:


Titulo do Livro Registros na Biblioteca Nacional ISBN

HISTÓRIA DA IGREJA 978-85-912295-0-5


DA CRIAÇÃO AO EXODUS 978-85-912295-1-2
QUARTO ELEMENTO 978-85-912295-2-9
MANUAL DE HOMILÉTICA 978-85-912295-3-6
COSMOVISÃO DAS ORIGENS 978-85-912295-4-3
ANDRAGOGIA NO ENSINO RELIGIOSO 978-85-912295-5-0
ISRAEL E O IMPÉRIO ROMANO 978-85-912295-6-7
A METAFÍSICA dos CONCEITOS 978-85-915594-0-4
O DIÁLOGO DESPERDIÇADO 978-85-912295-9-8
ENSINO SOS 978-85-912295-7-4
SOCIOLOGIA I 978-85-912295-8-1
CONHECENDO DEUS 978-85-915594-1-1

Paulo Rochedo – Engenheiro especializado em MDL, Perito


Judicial. Pós-graduado em Ciências da Religião é também
Teólogo, Escritor e Professor universitário.

“A literatura é capaz de unir mentes em torno de um


pensamento comum.”

Paulo Rochedo
Metafísica dos Sentidos 85

Copyright@ Paulo Rochedo 2014


ISBN 978-85-915594-0-4
International Standard Book Number
Paulo Rochedo – Autor e Editor Registro No. 912295
Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional
Conforme Leis 10.994/ 2004 e 12.192/ 2010

Impresso no Brasil

Paulo Rochedo

Potrebbero piacerti anche