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ÍNDICE

1.Introdução.....................................................................................................................................3
2.Contextualização...........................................................................................................................4
2.1.Livro Razão............................................................................................................................4
2.1.1.Lançamentos no Livro Razão..........................................................................................4
2.1.2.Escrituração manuscrita do Livro Razão.........................................................................4
2.1.3.Nome da conta.................................................................................................................4
2.1.4.Modelo de Razão.............................................................................................................5
2.2.Importância do Livro Razão..................................................................................................5
2.3.Balancete de Verificação.......................................................................................................7
3.Razonete ou Razão Esquemático..................................................................................................8
3.1.Apuramento do Saldo do Razonete........................................................................................9
3.2.Balancete de Verificação do Livro Razão..............................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografias..................................................................................................................................12

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


1.Introdução

O presente trabalho fala sobre ‘’Conceitos de elaboração do livro de razão esquemático’’.


Porém, os livros contabilísticos são todos os registos de carácter económico e financeiros
utilizados por uma empresa. Sendo assim, a sua principal finalidade é registar todos os fatos
contabilísticos que ocorreram em seu negócio durante o ano. Conforme o Código Comercial
Moçambicano e os demais dispositivos da legislação vigente, todas as pessoas jurídicas, à
excepção do micro empreendedor individual, estão obrigadas a seguir um sistema uniforme de
escrituração contabilístico, sendo os livros contabilísticos necessários para esse fim.

Na contabilidade, o Livro Razão é um registo de escrituração que tem a finalidade de colectar


dados cronológicos de todas as transacções registadas no Livro-diário e organizá-las por contas
individualizadas.

Com o Livro Razão, é possível controlar o movimento de todas as contas contabilísticas


separadamente. Esse controle individual permite apurar saldos e seus resultados (por exemplo,
saldo de uma determinada despesa ou da receita de vendas).

Dessa forma, o Livro Razão fornece um histórico detalhado de transacções e o saldo actual de
cada conta do sistema contabilístico, durante o período seleccionado. No final do exercício, os
livros, portanto, servem como fonte autorizada de dados para a criação de relatórios
contabilísticos/financeiros de uma empresa, como o balancete, balanço patrimonial, entre outros.

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2.Contextualização

2.1.Livro Razão

Trata-se do livro contabilístico obrigatório que controla, de maneira individual, o saldo de todas
as contas patrimoniais que foram descritas no Livro-diário. Dessa forma, é possível conhecer
todos os registos contabilísticos que possam estar em aberto.

Tal como outros documentos importantes da contabilidade, a legislação actual exige que esse
livro contabilístico esteja disponível para consulta pelo período mínimo de cinco anos após o fim
do exercício, para realização de eventuais consultas posteriores, se necessário.

2.1.1.Lançamentos no Livro Razão

Como o Livro Razão é um livro que controla contas patrimoniais de forma individual, sua
estrutura contém as seguintes características:

 Cada uma das contas registadas no Livro-diário terá uma folha de controlo exclusiva no
Livro Razão;
 Todos os lançamentos deverão conter as seguintes colunas: data e histórico para os
lançamentos a débito e, igualmente, data e histórico para os lançamentos a crédito.

Embora seja um pouco mais detalhado, o princípio de operacionalização do Livro Razão é muito
semelhante aos calculados elaborados via razonetes. A importância da correcta elaboração do
Livro Razão fundamenta-se no fato de que é por meio de apuramento do saldo final de suas
contas que é obtém-se o resultado final do exercício.

2.1.2.Escrituração manuscrita do Livro Razão

Deve conter no mínimo as seguintes informações:

2.1.3.Nome da conta

 Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato que alterou o valor do
componente patrimonial;
 Contrapartida: é a conta que completa o lançamento de outra conta que está sendo
escriturada;

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 Histórico do lançamento: descrição do fato administrativo do evento registável na
escrituração;
 Débito e Crédito: indicação do valor que será acrescido e/ou diminuído do saldo da
conta;
 Saldo: diferença entre o somatório do débito e somatório do crédito; e
 D/C: indicação da natureza do saldo - D (devedor) e C (credor).

OBS: Se for usado escrituração mecanizada, além destes itens, deve conter também o nº da folha
correspondente no livro-diário.

2.1.4.Modelo de Razão

CONTA: CAIXA
Data Nr Contrapartida Histórico Debito Credito Saldo D/C
01/01/2007 1 Saldo anterior 82.000 D
12/01/2007 1 Veículos Vlr ref. Compra de 40.000 42.000 C
veículo cfe NF Nº
20/01/2007 2 Estoques Vlr ref. Compra de 12.000 30.000 C
mercadorias cfe NF Nº
27/01/2007 2 Bancos Vlr ref. Aumento de 10.000 40.000 D
caixa cfe Doc. Nº

2.2.Importância do Livro Razão

Muitas das vezes, nos deparamos com empresários perguntando qual a real necessidade dos
livros contabilísticos em sua empresa. Seria apenas uma obrigatoriedade ou, de facto, a descrição
dos livros contabilísticos oferece vantagens essenciais aos negócios?

Se você tem essa dúvida também, não é difícil perceber os benefícios adquiridos em ter uma
contabilidade bem elaborada e organizada. Por meio desse recurso, é possível ter as melhores
garantias de gestão no mundo corporativo, tais como:

 Controlo financeiro e económico detalhadamente apurado;


 Redução dos riscos de aplicação de multas por parte do fisco, com a certeza de que tudo
está sendo feito conforme a legislação vigente;

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 Melhoria da gestão e tomada de decisão quando aliado a um bom software ERP ou
Primavera, propiciando vantagens sobre os concorrentes.

RAZÃO - serve para fazer o registo das operações do diário, ordenadas a débito e crédito, em
relação a cada uma das respectivas contas para se conhecer o estado e a situação de qualquer
delas, sem necessidade de recorrer ao exame e separação de todos os lançamentos
cronologicamente escriturados no diário. (Registo sistemático – ordem de contas).

Exemplos:

04/01: Recebimentos de clientes ………………………50.000,00 MT

18/01: Pagamento a fornecedores ……………………150.000,00 MT

Caixa

N 04 a Cliente 50.000,0 N 18 de Fornecedore 150.000,00


Jan s 0 MT Jan s MT

Clientes

N 04 de Caixa 50.000,00
Jan MT

Fornecedores

N 18 a 150.000,00 MT
Jan

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2.3.Balancete de Verificação

 Documento que resume todo o movimento efectuado no razão, isto é, um resumo


metódico do movimento a débito e a crédito dos saldos das contas utilizadas pela empresa
durante um determinado período de tempo.
 Dele constam:
 O nome de todas as contas utilizadas pela empresa no período;
 Os movimentos acumulados nas contas a débito e a crédito;
 Os saldos apresentados pelas contas utilizadas.
 Chama-se de verificação porque:
a. A soma de todas as importâncias nele registado a débito tem de ser igual à soma de todas
as importâncias nele registadas a crédito;
b. A soma dos saldos devedores tem de ser igual à soma dos saldos credores nele registados.
 Para a sua elaboração seguem-se os seguintes passos:
a. Na coluna Débito escreve-se o total das somas registadas a débito das contas;
b. Na coluna Crédito escreve-se o total das somas registadas a crédito das contas;
c. Na coluna Saldos Devedores o excedente dos débitos sobre os créditos das contas;
d. Na coluna Saldos Credores o excedente dos créditos sobre os débitos das contas.
 Traçado do balancete:

Contas Débitos Créditos Saldos


Devedores Credores

D D Sd Sc
Total

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3.Razonete ou Razão Esquemático

Razão e razonete são a mesma coisa. O razonete deriva do razão, ele é uma versão simplificada,
uma forma didáctica do razão.

O razonete, também denominado gráfico ou conta em T, é bastante utilizado pelos contadores e é


por meio dele que são feitos os registos individuais por conta. Ele foi criado para ser um recurso
que ajude o entendimento da mecânica dos lançamentos contabilísticos.

Debito CONTA Credito

No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são
lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T.

Sendo assim, de um lado do razonete registam-se os aumentos e do outro as diminuições. A


natureza da conta é que determina que lado deve ser utilizado para aumentos e que lado deve ser
utilizado para diminuições. Toda conta de Activo e todo acréscimo de Activo são lançados no
lado esquerdo do razonete (lado do débito). Toda conta de Passivo ou Património Líquido, bem
como os acréscimos, serão lançados no lado direito do razonete (lado do crédito). Toda
diminuição de Activo será lançada no lado direito e toda diminuição de Passivo será lançada no
lado esquerdo do razonete.

Em resumo, a importância dos razonetes é principalmente didáctica, para ajudar a entender como
as operações de uma empresa ou organização são processadas pela contabilidade. Na prática, a
fonte de dados para a obtenção do balancete (que é a fonte do Balanço Patrimonial e da DRE), é
o Livro-diário.

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3.1.Apuramento do Saldo do Razonete

O saldo de uma conta é o valor da diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos do
razonete. Somamos os valores do lado do débito e somamos os valores do lado do crédito. Após
isso, subtraímos o débito do crédito ou vice-versa. O saldo será devedor se a soma dos débitos
for maior que a soma dos créditos e será credor se a soma dos créditos for maior que a soma dos
débitos. No exemplo dado acima, as contas Estoques, Caixa e Banco fecharam com saldo
devedor e a conta Fornecedores fechou com saldo credor. (Em qualquer momento pode-se apurar
o saldo do razonete.)

OBS. Apurado o saldo da conta, o próximo passo é colocar um traço horizontal logo abaixo dos
lançamentos, de lado a lado, com o qual limpamos o razonete, passando a valer apenas os valores
lançados a partir do respectivo traço. Em seguida, lançamos o saldo final (SF) no débito ou no
crédito, conforme o caso.

3.2.Balancete de Verificação do Livro Razão

O balancete de verificação é um demonstrativo contabilístico que reúne todas as contas em


movimento na empresa e seus respectivos saldos (saldos de débito/saldos devedores e saldos de
crédito/saldos credores).

Através do balancete é possível chegar a vários resultados importantes para a Contabilidade de


uma empresa num dado período de tempo, bem como elaborar outros demonstrativos
contabilístico importantes, como por exemplo, Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
e Balanço Patrimonial (BP).

É a relação de Contas extraídas do livro Razão (razonetes) da empresa, ou seja, é o conjunto de


todas as contas (patrimoniais e de resultado) dos razonetes com seus respectivos saldos finais. O
saldo de cada conta é representado de acordo com sua natureza (devedora ou credora), e não
apenas de acordo com o grupo a que pertence. Ou seja, para elaborar um balancete, cada Conta
será transferida do razonete para ele, com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no razonete
apontar saldo final devedor (lado esquerdo), este saldo será transportado para a coluna do saldo
devedor do balancete. Se a Conta apresentar no razonete saldo final credor (lado direito), este
saldo será transportado para a coluna do saldo credor do balancete.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


Importante: a soma dos saldos devedores deve ser igual à soma dos saldos credores. Se houver
desigualdade, é sinal de que há erros na Contabilidade da empresa.

Há várias maneiras de se apresentar um Balancete de Verificação. Em todos eles deve existir o


cabeçalho onde se indica o nome da empresa e a data do balancete. É possível representá- lo com
os saldos iniciais de cada conta (devedor ou credor) e com os respectivos movimentos no período
(débitos e créditos), ou simplesmente com os saldos finais das contas (devedor ou credor). Este
último caso é o mais comum e também o mais prático.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


Conclusão

Ao chegar o fim deste trabalho, concluímos que, por meio do razão é possível controlar
separadamente o movimento de todas as contas. O controlo individualizado das contas é
importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuramento de resultados e
elaboração de demonstrações contabilistas, como o balancete de verificação do razão, balanço
patrimonial, etc.

Ou seja, é o detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo
usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos. Este livro agrega as
contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por activo, passivo e património
líquido e por receitas, despesas e custos.

Antigamente, o razão existia apenas em forma de livros, onde se atribuía o título de uma conta
para cada página. Desta forma, havia uma página para Caixa, outra para Banco, outra para
Estoque, e assim por diante. Com o passar do tempo, as folhas avulsas foram substituindo as
páginas do livro, sendo muito comum o uso das fichas razão hoje em dia.

Para finalizar, é dispensada a autenticação ou registo do livro pelos órgãos competentes, isto
porque o Razão é cópia autentica do que foi escriturado no Livro-diário. Porém, na escrituração,
deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em
geral.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829


Bibliografias

1. BORGES, A., FERRAO, M., (2006), Manual de Casos Práticos Contabilidade Geral, 9ª
edição, Áreas Editora.
2. BORGES, A., RODRGUES, R., RODRIGUES A., (2007), Elementos da Contabilidade
Geral, 24ª edição, Áreas Editora.
3. Conselho de Ministros, R. Moçambique, Plano Geral de Contabilidade para Sector
Empresarial.
4. PEREIRA, J.M Esteves, (2000) Contabilidade Básica e Geral (2 volumes), Lisboa:
Platano Editora.
5. RODRIGUES, Luís B., ALVES, Sílvia, (2006), Código Comercial e Legislação
Complementar em Moçambique, Almedina Editores.

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com Pemba - 846458829

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