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ÍNDICE

PARTE 1

• O que é CIIA? ..................................................................................................................... 2


• Conselho de Administração da ACIIA................................................................................. 2
• The International Examinations Committee ........................................................................ 3
• Comitê de Certificação da APIMEC – CCA ........................................................................ 4
• Relação das APIMECs........................................................................................................ 5
• Objetivos ............................................................................................................................. 6
• CNPI - Certificado Nacional do Profissional de Investimentos ........................................... 7
• Registro de Analista de Valores Mobiliários na CVM ......................................................... 11
• CIIA - Certified International Investment Analyst ................................................................ 14

PARTE 2

• Normas e Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para o CIIA


Certified International Investment Analyst .......................................................................... 17
• Regulamento da APIMEC para a Certificação do Profissional
e Investimentos (RACPI) .................................................................................................... 26
• Estatuto do Comitê de Certificação da APIMEC (ECCA) ................................................... 28
• Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC (CEPCPA).................... 31
• Instrução CVM Nº 388, de 30 de abril de 2003 .................................................................. 34

PARTE 3

• Informações sobre o Exame de Certificação do CNPI / CIIA ............................................. 46

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 1
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
PARTE 1

O que é CIIA?
O CIIA - Certified International lnvestment Analyst é um diploma obtido através de um programa de
certificação de profissionais de investimentos em todo o mundo, que se diferencia da maioria dos
outros, já que os exames para obtê-lo podem ser feitos na própria língua de cada país com
entidade membro da ACIIA, respeitando a sua cultura e possibilitando a contribuição para a
melhora constante do programa.

Tem o objetivo de harmonizar os conhecimentos dos profissionais de investimentos que atuam


globalmente nos mercados financeiro e de capitais. Com este propósito, a Asian Securities
Analysts Federation (ASAF), a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do
Mercado de Capitais (APIMEC NACIONAL, ex-ABAMEC NACIONAL) e a European Federation of
Financial Analysts Societies (EFFAS) fundaram, em junho de 2000, a Association of Certified
International lnvestment Analysts (ACIIA).

As associações membros da ACIIA dos vários países desempenham um importante papel no


programa de qualificação internacional e na preparação dos exames para a obtenção do
certificado internacional - CIIA. Essas associações são as únicas entidades autorizadas a
apresentar os candidatos e a organizar os cursos de formação oficiais, a serem oferecidos
diretamente ou através de entidades credenciadas.

A estrutura descentralizada da ACIIA respeita a soberania e a responsabilidade das associações


nacionais perante as autoridades reguladoras locais. Além de garantir a qualidade, os Comitês
Nacionais e Internacionais também asseguram que os interesses da formação nacional de um
país não prevaleçam sobre os de outros membros da ACIIA.

A preparação para a certificação do CIIA combina os conhecimentos internacionais com as


especificidades do mercado local, sendo requisito essencial a obtenção prévia da certificação
nacional, no caso do Brasil o CNPI, que tenha sido homologada pela ACIIA.

Dessa forma, a ACIIA pode contar com a experiência e o elevado padrão de qualidade dos cursos
preparatórios que vem sendo realizados nas várias regiões do mundo, através das associações
membros.

Conselho de Administração da ACIIA

• Fritz H. Rau (Alemanha) - Chairman • Kiyoto Hagiwara (Japão) - Vice-Chairman


Deutsche Vereinigung for Finanzanalyse und The Security Analysts Association of Japan
Asset Management (SAAJ)
• Ronaldo A. da Frota Nogueira (Brasil) • Etienne Rutsaert (Bélgica)
Associação dos Analistas e Profissionais de Association Belge des Analystes Financiers
Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC) (ABAF)
• Lin Yixiang (China) • Aldo Olcese (Espanha)
The Securities Analysts Association of China (SAAC) Instituto Español de Analistas Financieros (IEAF)
• Alain Cazalé (França) • Giampaolo Trasi (Itália)
Société Française des Analystes Financiers (SFAF) Associazione Italiana degli Analisti Finanziari
• Jean Claude Dufournet (Suíça) • Burin Kantabutra (Tailândia)
Swiss Financial Analysts Association (SFAA) Asian Securities Analysts Federation (ASAF)
• NJ Yasaswy (Índia)
Coucil for Portfolio Management and Research (CPMR)

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COMITÊ INTERNACIONAL DE EXAMES
The International Examinations Committee
A ACIIA conta com o conhecimento e a experiência de programas de certificação que durante
anos vêm sendo aprimorados e aplicados com êxito em vários países do mundo.

O conteúdo educacional e os exames para a certificação do CIIA são determinados pelo


International Examinations Committee (IEC), que também é responsável pela supervisão dos
exames nacionais.

Os membros do IEC são experientes acadêmicos ou renomados profissionais com atividades


acadêmicas, que atualmente representam três continentes e sete países. Eles contribuem com a
experiência adquirida na organização de programas e cursos de formação profissional que durante
anos vêm sendo desenvolvidos com sucesso nos seus respectivos países, assegurando o mais
elevado padrão de educação profissional combinado com o conhecimento global e local.

Os atuais membros do IEC são:

• Prof. Michael Theobald


Chairman
University of Birmingham (United Kingdom)

• Prof. Otto Loisti


University of Economics and Business Administration of Vienna (Áustria)

• Prof. Miguel Angelo Arab (a ser aprovado na próxima AGE)


Diretor Geral da Faculdade Trevisan (Brasil)

• Prof. Takao Kobayashi


University of Tokyo (Japan)

• Prof. Juan Palacios


Instituto de Estudios Superiores de la Empresa, University of Navarra (Spain)

• Dr. Jean Claude Dufournet


Centre de Formation des Professionels de l’lnvestissements S.A. (Switzerland)

• Dr. Ronald E. Copley


Copley Investment Management (USA)

• Prof. Darrell Duffie


Stanford University (USA)

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COMITÊ DE CERTIFICAÇÃO DA APIMEC – CCA

Endereço: Rua São Bento, 545 - 5ª sobreloja - São Paulo – SP – 01011-904


Tel. : (11) 3107-1571 - Fone/Fax: (11) 3242-7842
Site: www.apimec.com.br - E-mail: certificacao@apimec.com.br
Contato: Selma Catto

RONALDO A. DA FROTA NOGUEIRA HAROLDO REGINALDO LEVY NETO


Presidente Vice-Presidente
• Membro do Conselho da ACIIA • Coordenador Administrativo/Financeiro do
• Coordenador de Relações Institucionais do CCA
CCA • Vice-presidente e Conselheiro da APIMEC-SP
• Diretor de Certificação da APIMEC • Conselheiro Profissional Independente
• Conselheiro da APIMEC-Rio • Membro do Grupo de Especialistas Contábeis
• Diretor da IMF Editora Ltda. Brasileiros da CVM, para o Instituto
• Diretor do “The Brazil Fund, Inc.” Iberoamericano de Mercados de Valores –
• Diretor do “The Korea Fund, Inc.” IIMV
• Economista pela FNCE/UB • Membro da Comissão Consultiva de Normas
• Pós-graduado pela NYU Contábeis da CVM
• Economista pela FEA/USP

ARMANDO DE SANTI ELAINE RESTIER


• Coordenador dos Exames de Certificação do • Coordenadora do Sub-comitê de Divulgação
CCA do CCA
• Sócio-Diretor da R&S Associados Ltda. • Diretora da APIMEC
• Administração Pública pela EAESP/FGV • Presidente da Dinheironet do Brasil Ltda.
• Mestrado em Administração pela FEA/USP • Economista pela Universidade Gama Filho
• Autor do Livro: “Análise do Demonstrativo do • Especilaização em Portfolio Management pelo
Fluxo de Caixa” – 2002 New York Institute of Finance

LUCY SOUSA LUIZ FERNANDO LOPES FILHO


• Coordenadora do Sub-comitê de Supervisão • Coordenador do Sub-comitê de Fiscalização
de Cursos do CCA do CCA
• Diretora Técnica da APIMEC-SP • Presidente do Comitê de Ética da APIMEC
• Consultora da Inter-Link Consultoria de • Diretor da APIMEC
Mercado de Capitais • Conselheiro da APIMEC-Rio
• Membro da Comissão Consultiva de Normas • Sócio-Gerente da Lopes Filho & Associados,
Contábeis da CVM Consult. de Investimentos
• Professora convidada do MBA- UFRJ Analista • Economista pela FNCE/UB
Internacional,
MBA-USP Fipe Negócios Internacionais e MIGUEL ANGELO ARAB
MBA FIPECAFI USP - IBRI Finanças e • Membro do IEC
Relações com Investidores. • Diretor Geral da Faculdade Trevisan
• Professora do Mestrado em Administração da • Economista pela Faculdade de Economia e
UNIBERO Administração da Universidade Federal do Rio
• Professora de graduação e pós-graduação das de Janeiro
Faculdades Osvaldo Cruz • Pós-graduado em Mercado de Capitais pela
• Doutora em Economia pela UNICAMP Faculdade de Ciências Econômicas e Políticas
do Rio de Janeiro

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 4
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RELAÇÃO DAS APIMECs
APIMEC
Presidente: HUMBERTO CASAGRANDE NETO
Vice-Presidente: ALVARO BANDEIRA
Endereço: SHC/SUL CR, quadra. 507, bloco. C, nº 21, 2º pavimento
CEP: 70351- 530 – Brasília - DF
Tel: (61) 443-4003 - Fax: (61) 443-4003
Site: www.apimec.com.br
E-mail: apimec@apimec.com.br
Contato: Nelson Costa
APIMEC-SP APIMEC-MG
Presidente: MILTON LUIZ MILIONI Presidente: JOÃO CARLOS M. LANZA
Vice-Presidente: HAROLDO R. LEVY NETO Vice-Presidente: SÉRGIO VALADARES PORTELLA
Endereço: Rua São Bento, 545 - 5ª sobreloja Endereço: Rua Carijós,126 - 2º Andar
CEP: 01011-904 - São Paulo - SP CEP: 30120-060 - Belo Horizonte - MG
Tel: (11) 3107-1571 - Fax: (11) 3105-1447 Tel: (31) 3224-8467 - Fax: (31) 3273-4283
Site: www.apimecsp.com.br Site: www.apimecmg.com.br
E-mail: apimecsp@apimecsp.com.br E-mail: apimecmg@apimecmg.com.br
Contato: Waldemar Camargo Filho Contato: Gisele Maria Gomes da Silva
APIMEC-RIO APIMEC-NE
Presidente: ERON MATTOS Presidente: GERALDO DE LIMA GADÊLHA FILHO
Vice-Presidente: FÁBIO CARDOSO Vice-Presidente: RAIMUNDO PORTO FILHO
Endereço: Av. Erasmo Braga, 227 - gr. 405 Endereço: Rua Costa Barros, 915 - sala 603
CEP: 20020-000- Rio de Janeiro - RJ CEP: 60160-280 - Fortaleza - CE
Tel: (21) 2240-4347 - Fax: (21) 2262-7570 Tel: (85) 253-5850 - Fax: (85) 226-0457
Site: www.apimecrio.com.br Site: www.apimecne.com.br
E-mail: apimecrio@apimecrio.com.br E-mail: apimecne@apimecne.com.br
Contato: Flavia Barros Contato: Karla Cruz e Sá
APIMEC-SUL APIMEC-DF
Presidente: LÚCIO FLÁVIO SESTI PAZ Presidente: ROGÉRIO MAGALHÃES NUNES
Vice-Presidente: CHRISTIAN TORSTEN KLEMT Vice-Presidente: HELOISA DE AZEVEDO
Endereço: Rua General Câmara, 243 - 3º andar Endereço: SHC/SUL CR, quadra. 507, bloco. C,
CEP: 90010-230 - Porto Alegre - RS nº 21, 2º pavimento, 70351- 530 – Brasília - DF
Tel: (51) 3224-3121 - Fax: (51) 3224-6580 Tel: (61) 443-4003 - Fax: (61) 443-4003
Site: www.apimecsul.com.br Site: www.apimecdf.com.br
E-mail: apimecsul@apimecsul.com.br E-mail: apimecdf@apimecdf.com.br
Contato: Antônia Maria Gomes de Ávila Contato: Nelson Costa

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Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
OBJETIVOS
Com o objetivo de elevar os padrões brasileiros dos profissionais de investimentos aos níveis
internacionais, a APIMEC implementou no Brasil um Programa de Certificação - nacional e
internacional.

A APIMEC NACIONAL (www.apimec.com.br) em conjunto com a European Federation of Financial


Analysts Societies (EFFAS) (www.effas.com) e a Asian Securities Analysts Federation (ASAF)
(www.asaf.org.au) fundou em junho de 2000, a ACIIA - Association of Certifed International
Investment Analysts (www.aciia.org), uma associação sem fins lucrativos, que é a responsável
pelos exames, hoje em 11 idiomas, e pela certificação internacional com a participação de
associações de analistas de 22 países - Alemanha, Áustria, Bélgica, Brasil, China, Coréia do Sul,
Espanha, França, Holanda, Hong Kong, Hungria, Índia, Irã, Itália, Japão, Luxemburgo, Polônia,
Rússia, Suécia, Suíça, Tailândia e Ucrânia, reunindo dezenas de milhares de profissionais de
investimentos em todo o mundo. A APIMEC NACIONAL é membro do Board da ACIIA e tem um
representante no IEC - International Examinations Committee (revisor dos exames).

As associações nacionais, no caso do Brasil a APIMEC NACIONAL, têm o poder de decidir sobre
as características e requisitos necessários para os candidatos aos exames, com base nas
peculiaridades locais, levando em consideração, por exemplo; experiência profissional, grau de
escolaridade, nível de reconhecimento profissional, etc. Certos documentos podem ser exigidos
dos candidatos como: declaração, carta de referência ou registro que comprove a experiência
profissional.

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CERTIFICAÇÃO NACIONAL
CNPI - CERTIFICADO NACIONAL DO PROFISSIONAL DE INVESTIMENTOS

IMPORTANTE: O candidato tem o prazo máximo de cinco anos desde o seu primeiro
registro no Conteúdo Global - CG, para ser aprovado nas suas 3 provas no processo de
certificação do CIIA. Caso não consiga ser aprovado neste prazo precisará fazer estas
provas novamente, para poder estar apto a fazer o exame Final.

1. O que é?
O CNPI é composto por dois exames, um de Conteúdo Brasileiro - CB e outro de Conteúdo Global
- CG, que vão comprovar a qualificação técnica necessária a profissionais que atuam nos
mercados financeiro e de capitais no Brasil.
O CNPI é pré-requisito para quem necessita do registro de Analista de Valores Mobibiliários na
CVM (inst. 388), e é parte integrante da certificação internacional. Para cada país há um exame
nacional que compõe o programa de certificação para o CIIA. Por exemplo; se um analista foi
certificado internacionalmente, fazendo os exames aqui no Brasil, e quiser atuar em outro país,
deverá prestar o exame local daquele país para completar a sua qualificação e poder usar o CIIA
assim como um analista certificado em outro país, para atuar no Brasil, terá que obter o CNPI,
tendo que ser aprovado somente no exame de Conteúdo Brasileiro, pois já terá feito o de
Conteúdo Global no seu país de origem.

2. Qual é a origem do CNPI?


Originou-se da experiência do Centre for the International Examinations (CIE), da Suíça, que já
certifica os seus profissionais há muitos anos.

3. Quem é a responsável pela certificação?


A responsabilidade é de cada associação membro da ACIIA, no caso brasileiro a APIMEC
NACIONAL, que deve reportar-se ao International Examinations Committee (IEC) e à ACIIA.

4. Quem organiza e fiscaliza o processo de certificação e os profissionais já certificados?


O CCA - Comitê de Certificação da APIMEC nomeado pela APIMEC NACIONAL e o Sub-comitê
de Fiscalização coordenado pelo CCA, que funcionam com base em regras estabelecidas no seu
estatuto.

5. Quem julga conforme as penalidades previstas no Código de Ética e Padrões de Conduta


Profissional da APIMEC, os casos trazidos pelo CCA?
O Comitê de Ética da APIMEC (CEA).

6. Quem aplica as penalidades tanto aos candidatos em processo de certificação quanto


aos já certificados?
A APIMEC NACIONAL.

7. Por que obtê-lo?


A importância da certificação decorre do papel preponderante que esses profissionais têm nos
processos de decisão de investimentos nos mercados financeiro e de capitais. Neste caso, torna-
se necessário certificar-se da capacidade técnica dos mesmos e também ter-se a segurança de
que estão submetidos a um Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional que ofereça
salvaguardas aos investidores de que as suas recomendações/orientações/operações estão
sendo feitas de maneira totalmente isenta de quaisquer tipos de interesses pessoais. A APIMEC é

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Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
conhecida e muito respeitada no mercado em geral, nacional e internacionalmente, inclusive pelos
órgãos oficiais de controle dos mercados financeiro e de capitais.

8. Quem pode obtê-lo?


Todos os profissionais que atuam ou supervisionam os que atuam, a pelo menos dois anos
durante os últimos cinco anos no mercado financeiro ou de capitais, contados retroativamente a
partir da data de aprovação nos exames do CNPI, em alguma das atividades descritas abaixo,
sendo que outras podem ser incluídas se aprovadas pelo CCA:

• Analistas de Commodities
• Analistas de Compliance
• Analistas de Crédito
• Analistas de Derivativos
• Analistas de Investimentos (fundamentalista, técnico e quantitativo)
• Analistas de Performance de Investimentos
• Analistas de Private Equity
• Analistas de Ratings
• Analistas de Renda Fixa
• Analistas de Risco
• Atuários
• Auditores
• Conselheiros de Administração
• Conselheiros Fiscais
• Consultores Financeiros
• Contadores
• Desenvolvedores de Produtos Financeiros
• Economistas
• Estrategistas
• Estudantes de Cursos para os Mercados Financeiro e de Capitais
• Gestores de Renda Variável
• Gestores de Commodities
• Gestores de Derivativos
• Gestores de Investimentos Imobiliários
• Gestores de Private Equity
• Gestores de Renda Fixa
• Jornalistas Econômicos e Financeiros
• Operadores do Mercado Financeiro
• Planejadores Financeiros
• Professores de Matérias dos Mercados Financeiro e de Capitais
• Profissionais de Planejamento
• Profissionais de Bancos de Investimentos
• Profissionais de Controle Financeiro
• Profissionais de Corporate
• Profissionais de Financiamento
• Profissionais de Fundos de Investimentos
• Profissionais de Fundos de Pensão
• Profissionais de Fusões e Aquisições
• Profissionais de Marketing de Produtos Financeiros
• Profissionais de Órgãos Reguladores dos Mercados Financeiro e de Capitais
• Profissionais de Private Banking
• Profissionais de Relações com Investidores
• Prestadores de Serviços Financeiros
• Profissionais de Underwriting
• Profissionais de Vendas de Produtos Financeiros
• Profissionais de Venture Capital

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9. Como obtê-lo?
Para obter o CNPI é necessário o seguinte:
- Ser cadastrado na APIMEC NACIONAL (Preencher uma ficha cadastral completa que será
aprovada pelo CCA).
- Assinar o Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional e ao
Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC.

Os dois itens abaixo devem ser adequados à Instrução 388.


- Passar pelos exames de certificação do CNPI (CB e CG), se não estiver incluído na regra
transitória para os sócios das APIMECs regionais, cadastrados até 31/12/2001, conforme foi
amplamente divulgado.
- Ter dois anos nos últimos cinco anos (da data de aprovação nos dois exames) de experiência
em áreas dos mercados financeiro ou de capitais, comprovados por declaração do próprio
candidato (sujeita a eventual pedido de comprovação por empregador ou clientes, pelo CCA).

10. Quem é o responsável pelos exames?


A APIMEC NACIONAL é a responsável pelos exames e pelas regras de atribuição das notas.
Assim celebrou uma parceria com a Faculdade Trevisan para a elaboração, aplicação e correção
do CB, e tradução, aplicação e correção do CG, sendo pré-aprovados pela CVM, fiscalizada pelo
CCA e supervisionada pelo IEC.

11. Como são os Exames?


Os exames serão oferecidos duas vezes ao ano, nos meses de março e setembro, sendo as datas
pré-definidas pelo IEC e aprovadas pela ACIIA.
Constará de dois exames, em português:
1) Conteúdo Brasileiro – CB composto por uma prova de três horas, com questões tipo teste
de múltipla escolha.
Matérias do CB: Legislação e Regulamentação do Mercado Brasileiro, Mercado Financeiro
Nacional, Contabilidade Nacional, Economia Brasileira, Governança Corporativa e Ética.
2) Conteúdo Global – CG composto por três provas, em média de três horas cada, com
questões tipo teste de múltipla escolha e questões dissertativas formuladas na Suíça pelo
Centre for the International Examinations.
Matérias do CG:
Prova 1 – Análise e Avaliação de Renda Variável; Contabilidade e Análise de Balanços;
Finanças Corporativas.
Prova 2 – Análise e Avaliação de Renda Fixa; Economia.
Prova 3 – Análise e Avaliação de Derivativos; Administração de Carteiras.
Obs.: O candidato pode se inscrever em uma, duas, três ou nas quatro provas a cada vez que elas forem
oferecidas.

12. Cursos preparatórios.


Cursos preparatórios com uso das apostilas da ACIIA poderão ser criados pelas regionais da
APIMEC ou por outras entidades que forem credenciadas pela APIMEC NACIONAL, através do
CCA, supervisionadas por seu Sub-comitê de Cursos.

13. Material para os estudos.


A APIMEC NACIONAL colocará à disposição dos interessados, apostilas além de indicar os livros
que servem de base para os estudos em cada uma das matérias.
OBS: Todo o material apostilado é de posse da APIMEC NACIONAL, sendo proibida a sua
reprodução. As cópias devem ser adquiridas pelos interessados diretamente das APIMEC`s
regionais.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 9
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
14. O que não é impedimento para obtê-la?
- Não ser sócio de alguma das regionais da APIMEC.
- Não ter curso superior completo.

15. Como manter a CNPI?


(a) Ter experiência profissional de pelo menos 2 nos últimos 5 anos no mercado financeiro ou de
capitais, ou ter participado e sido aprovado em cursos de reciclagem, reconhecidos e aprovados
pelo CCA, num total de 60 horas, nos últimos 3 anos contados retroativamente à data da
renovação da certificação.

Esta condição passa a ser exigida a partir de 30/06/2005, exepcionalmente com 30 horas de cursos
nos 18 meses anteriores.

(b) Ter participado de cursos de reciclagem com aprovação, reconhecidos e aprovados pelo CCA,
num total de 30 horas, nos últimos 3 anos contados retroativamente à data da renovação da
certificação ou somente fazer as provas de reciclagem a cada 3 anos.

Esta condição passa a ser exigida a partir de 30/06/2005, exepcionalmente com 15 horas de cursos
nos 18 meses anteriores ou só com a aprovação nas provas de reciclagem.

(c) Renovar, anualmente, a assinatura do Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de


Conduta Profissional e ao Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da
APIMEC.

(d) Respeitar todas as regras de conduta de um CNPI e aos dispositivos da Instrução CVM 388 no
caso dos registrados como Analistas de Valores Mobiliários.

(e) Estar com o cadastro atualizado na APIMEC NACIONAL e em dia com a contribuição anual,
na data da renovação.

OBS.: Não há suspensão temporária das obrigações do CNPI. Quem não cumprir com as regras de
manutenção desta certificação a perderá e, se tiver interesse em reavê-la, deverá refazer os exames e
comprovar todos os pré-requisitos novamente.

16. Vantagens em ser sócio de uma das regionais da APIMEC?


As regionais oferecem diversos cursos, seminários, reuniões com empresas, discussões,
posicionamentos e pareceres sobre temas do mercado em geral, e orientações aos seus
associados gratuitamente ou a preços menores do que para outros interessados.

O sócio terá descontos especiais para as apostilas, para a renovação dos certificados e para os
exames de certificação.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 10
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CERTIFICAÇÃO NACIONAL E O REGISTRO DE ANALISTA DE VALORES
MOBILIÁRIOS NA CVM

INSTRUÇÃO CVM Nº 388 DE 30 DE ABRIL DE 2003


(PUBLICADA EM 06/05/2003 E EM VIGOR DESDE 04/08/2003)

1. O que é?
Dispõe sobre a atividade de analista de valores mobiliários e estabelece condições para o seu
exercício.

2. Qual é o seu objetivo?


O seu objetivo é regular a atividade do analista de modo que melhore a confiança neste
profissional, nos seus trabalhos, nas decisões que se seguem com base em suas análises, nas
instituições empregadoras e, principalmente, nos mercados financeiro e de capitais no Brasil.

3. Qual é a entidade credenciadora?


A APIMEC NACIONAL é a entidade credenciadora autorizada pela CVM a receber, analisar e
encaminhar à CVM todos os pedidos de registro para Analista de Valores Mobiliários conforme
estabelecido na Instrução CVM nº 388.

4. Quem concede o registro?


A CVM conforme determinado pela Lei n.º 6385, de 07 de dezembro de 1976.
O interessado, após a obtenção do CNPI, faz o seu pedido de registro à APIMEC NACIONAL, que
analisa o seu enquadramento e, após a aprovação encaminha o pedido à CVM, que fará a sua
análise para a concessão do registro.

5. Quem organiza e fiscaliza o processo de registro?


O CCA - Comitê de Certificação da APIMEC nomeado pela APIMEC NACIONAL e o Sub-Comitê
de Fiscalização coordenado pelo CCA, que funcionam com base em regras estabelecidas no seu
estatuto.

6. Quem julga conforme as penalidades previstas no Código de Ética e Padrões de Conduta


Profissional, os casos trazidos pelo CCA?
O Comitê de Ética da APIMEC (CEA) .

7. Quem aplica as penalidades ?


A APIMEC NACIONAL e a CVM.

8. Por que obtê-lo?


Sem este registro na CVM o analista de valores mobiliários estará exercendo a sua profissão de
maneira ilegal e, portanto estará sujeito às penalidades da lei.

9. Quem deve obtê-lo?


Todos que exerçam a atividade de analista de valores mobiliários, que consiste na avaliação de
investimento em valores mobiliários, em caráter profissional, com a finalidade de produzir
recomendações, relatórios de acompanhamento e estudos para divulgação ao público, que
auxiliem no processo de tomada de decisão de investimentos.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 11
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Estas atividades poderão ser exercidas por pessoa natural, de forma autônoma ou com vínculo a
instituição integrante do sistema de distribuição, fundo de pensão, seguradora, pessoa jurídica ou
natural autorizada pela CVM a desempenhar a função de administrador de carteira, ou qualquer
outra entidade autorizada a funcionar pela CVM, Banco Central do Brasil, Secretaria de
Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados.

Para exemplificar as principais atividades abrangidas pela Instrução estão listadas abaixo, sendo
que outras podem ser estabelecidas e incluídas pela CVM:

• Analistas de Commodities
• Analistas de Compliance
• Analistas de Crédito
• Analistas de Derivativos
• Analistas de Investimentos (fundamentalista, técnico e quantitativo)
• Analistas de Performance de Investimentos
• Analistas de Private Equity
• Analistas de Ratings
• Analistas de Renda Fixa
• Analistas de Risco
• Estrategistas

OBS.: Todos os profissionais que exerçam as atividades caracterizadas na Instrução da CVM, mesmo
que não como a sua principal, devem pedir o seu registro, pois estarão enquadrados.

10. Como obtê-lo?


Para obter o Registro de Analista de Valores Mobiliários é necessário:
(a) Ser cadastrado na APIMEC NACIONAL (Preencher uma ficha cadastral completa que será
aprovada pelo CCA).
(b) Assinar o Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional e ao
Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC.
(c) Ser um CNPI ou passar pelos exames de certificação do CNPI (CB e CG) para obtê-lo,
conforme explicados neste manual, se não estiver incluído e for aprovado de acordo com as
disposições transitórias da Instrução CVM n.º 388, válidas até 05/08/2004, que abre a
possibilidade da APIMEC NACIONAL, como entidade credenciadora, analisar e dispensar o
candidato que atua há pelo menos dois anos durante os últimos cinco anos na profissão de
analista de valores mobiliários, contados retroativamente a partir da data de vigência da
Instrução 388, de ter que fazer os exames e do curso superior.

OBS.: Quem possui o CNPI pode pedir o registro na CVM a qualquer tempo.

11. Como manter o registro?


- Tem que manter o CNPI conforme as regras do item 15 das explicações do CNPI.
- Estar em dia com as informações cadastrais e com as taxas trimestrais legais da CVM
atualizadas conforme as regras que estão no www.cvm.gov.br/port/taxas/tabelad.

OBS.: A APIMEC NACIONAL não cobra nenhuma taxa referente ao registro na CVM.

12. Como a CVM pode cancelar ou suspender o registro?


O registro de analista de valores mobiliários na CVM pode ser cancelado, independentemente de
inquérito administrativo, assegurado ao analista o direito à ampla defesa:
I. se constatada a falsidade dos documentos ou de declaração apresentada para obter o
registro; ou
II. se, em razão de fato superveniente devidamente comprovado, ficar evidenciado que a
pessoa registrada pela CVM não mais atende a quaisquer dos requisitos e condições,

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 12
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
estabelecidos nesta instrução para o credenciamento perante a entidade credenciadora e
para a concessão do registro.

13. Como o profissional pode pedir o cancelamento ou a suspensão do registro no âmbito


da CVM?
A suspensão do registro deverá ser requerida à CVM, por um período não superior a 12 (doze)
meses, renováveis no máximo duas vezes.
Enquanto suspenso o registro, o analista ficará impedido de exercer a atividade, exonerando-se do
cumprimento das obrigações previstas nesta Instrução, bem como das obrigações tributárias para
com a CVM.

OBS.: O profissional que pedir o cancelamento ou a suspensão do registro da CVM terá que se manter em
dia com todas as obrigações do CNPI, junto à credenciadora. Se isto não ocorrer, ele perderá o CNPI e, se
quiser voltar a usá-lo ou quiser voltar a pedir um novo registro ou a sua reativação, não poderá sem fazer
novamente os exames e cumprir todas as outras exigências da certificação.

14. O profissional que tiver sido certificado no exterior pode se registrar na CVM?
A aprovação em exame de qualificação realizado no exterior será aceita e reconhecida, desde que
ministrado por instituição com a qual a APIMEC NACIONAL tenha firmado convênio específico
para tal finalidade, com prévia autorização da CVM. Neste caso estamos falando do Conteúdo
Global - CG pois, ainda assim, este profissional terá que passar pelo exame de Conteúdo
Brasileiro – CB para receber o CNPI e pedir o registro a CVM.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 13
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL
CIIA - CERTIFIED INTERNATIONAL INVESTMENT ANALYST

IMPORTANTE: O candidato tem o prazo máximo de cinco anos desde o seu primeiro registro no
Conteúdo Global - CG, para ser aprovado nas provas do CG e mais três anos para ser aprovado no
exame Final do processo de certificação do CIIA. Caso não consiga ser aprovado neste prazo
precisará fazer estes exames novamente, para ter a certificação.

1. O que é?
O CIIA é um certificado internacional que vai comprovar a elevada qualificação técnica necessária
e harmonizar os conhecimentos de profissionais que atuam nos mercados financeiro e de capitais
globalizados.

2. Qual é a sua origem?


Apesar do primeiro exame para a certificação do CIIA ter sido aplicado na Europa em março de
2001, sua preparação e organização começaram em 1999 com o trabalho de vários profissionais
do mercado financeiro e professores de diversos países, que desenvolveram um programa de
altíssimo nível, com base na experiência do Centre for the International Examinations, da Suíça.

3. Quem é a responsável pela certificação?


A responsabilidade é da ACIIA - Association of Certified International Investments Analysts, que
utiliza cada associação membro como preposto, no caso brasileiro, a APIMEC NACIONAL.

4. Quem organiza e fiscaliza o processo de certificação?


No Brasil, é o CCA nomeado pela APIMEC NACIONAL e seus sub-comitês, que funcionam de
acordo com as regras estabelecidas no Regulamento de Certificação dos Profissionais de
Investimentos, no seu Estatuto e nas normas da ACIIA, e tem como principais atividades as
seguintes:
- manter o intercâmbio com os membros da ACIIA;
- definir os padrões dos cursos aprovados pelo CCA e provas de acordo com normas da ACIIA;
- elaborar e corrigir as provas direta ou indiretamente;
- preservar e manter atualizados o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional e o
Regulamento de Certificação dos Profissionais de Investimentos, assim como aplicar as
penalidades pedidas pelo Comitê de Ética da APIMEC, contidas nesses documentos no que
diz respeito à certificação;
- disponibilizar material padronizado para que as regionais ofereçam cursos de preparação para
os exames;
- manter cadastro atualizado dos profissionais certificados ou em processo de certificação e
- firmar convênios e manter entendimentos com os órgãos reguladores e outras entidades sobre
o tema.

5. Por que obtê-lo?


A certificação para o CIIA ocorre em dois níveis – o nacional e o internacional - através de
processos distintos. Existe um conjunto de regras e procedimentos que são apresentados neste
manual e que são seguidos internacionalmente por todas as entidades membros da ACIIA. A
importância do conteúdo internacional da CIIA é enfatizada, mas não é isolada, visto que há uma
necessária combinação da abrangência internacional com os aspectos específicos dos mercados
locais, que não estão presentes em nenhuma outra certificação. Os conhecimentos essenciais
exigidos dos profissionais que atuam nos mercados financeiro e de capitais são basicamente
comuns em todos os países, porém o conteúdo local é de fundamental importância, principalmente

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 14
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
com relação aos aspectos legais, regulamentares e práticas de mercado. Este certificado portanto
garantirá o reconhecimento da capacidade técnica e do padrão moral adequados a profissionais
que queiram estar atuando no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo, de maneira
competente e atualizada, passando a ser requisito básico no mercado internacional e globalizado.

6. Quem pode obtê-lo?


Todos os profissionais que atuam ou supervisionam aqueles que atuam, há pelo menos três anos
durante os últimos cinco anos contados da data de aprovação no exame Final, no mercado
financeiro ou de capitais em alguma das atividades já mencionadas para a certificação do CNPI.

7. Como obtê-lo?
Para obter o CIIA é necessário o seguinte:
(a) Assinar o Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional , ao
Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC e às Normas e
Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para o Certified International Investment
Analyst.
(b) Ser cadastrado na APIMEC NACIONAL (Preencher uma ficha cadastral completa que deve
ser aprovada pelo CCA).
(c) Ter três anos nos últimos cinco anos (da data de aprovação no exame Final) de experiência
em áreas dos mercados financeiro ou de capitais, comprovada por declaração assinada pelo
próprio candidato (sujeita a pedido de comprovação do empregador ou clientes, pelo CCA).
(d) Ser aprovado no exame do CB ou ter recebido o CNPI de acordo com as regras transitórias.
(e) Ser aprovado no exame do CG ou até junho de 2006, os candidatos que tiverem Mestrado
(Estrito Senso) ou CFA, podem pedir ao CCA que analise a possibilidade de isenção do exame de
Conteúdo Global, por intermédio de carta enviada ao CCA com o pedido, comprovação de
experiência mínima, conforme mencionado anteriormente e, as comprovações do Mestrado ou do
recebimento do CFA.
(f) Ser aprovado no exame Final.

8. Quem é o responsável pelo exame?


Os exames para o CIIA são determinados e aprovados pelo IEC e traduzidos para o português
pela Faculdade Trevisan. Os membros do IEC são experientes acadêmicos ou renomados
profissionais com atividades acadêmicas, que atualmente representam três continentes e sete
países. Eles contribuem com a experiência adquirida na organização de programas e cursos de
formação profissional que durante anos vêm sendo desenvolvidos com sucesso nos seus
respectivos países, assegurando o mais elevado padrão de educação profissional combinado com
o conhecimento global e local. A correção dos exames será feita pela Faculdade Trevisan,
supervisionada pelo IEC, seguindo as regras para a atribuição das notas, que são as mesmas no
mundo todo.

9. Como é o Exame?
Final:
- O exame poderá será oferecido duas vezes ao ano, de preferência no início de março e de
setembro, sendo as datas definidas pelo IEC.
- Haverá duas provas, em português, de aproximadamente três horas cada, com questões
contendo estudos parciais ou completos de casos, junto com questões escritas mais
aprofundadas ou que devem ser discutidas, e algumas questões mais estruturadas envolvendo
os mais avançados conhecimentos e expertise analítica dos candidatos.
- O candidato pode se inscrever em uma ou nas duas provas de cada vez.
- Matérias: as mesmas do Conteúdo Global, com grau de profundidade e complexidade maiores,

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 15
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
conforme já evidenciado pela diferença dos tipos de questões.

10. Cursos preparatórios.


Cursos preparatórios com uso das apostilas da ACIIA poderão ser criados pelas regionais da
APIMEC ou por outras entidades que forem credenciadas pela APIMEC NACIONAL, através do
CCA, supervisionadas por seu Sub-comitê de Cursos.

11. Material para os estudos.


A APIMEC NACIONAL colocou à disposição dos interessados apostilas com o resumo teórico e
com exercícios, em português, além de indicar os principais livros em inglês e pelo menos um em
português para cada matéria de estudo.
OBS: Todo o material apostilado é de posse da ACIIA e da APIMEC NACIONAL e suas cópias
podem ser adquiridas nas regionais da APIMEC, sendo terminantemente proibida a sua
reprodução total ou parcial sem a prévia autorização da APIMEC NACIONAL.

12. O que não é impedimento para obtê-la?


- Não ser sócio de alguma das regionais da APIMEC.
- Não ter curso superior completo.

13. Como manter o CIIA?

(a) Ter experiência profissional de pelo menos 3 anos nos últimos 5 anos, no mercado financeiro
ou de capitais, ou ter participado e sido aprovado em cursos de reciclagem, reconhecidos e
aprovados pelo CCA, num total de 60 horas nos últimos 3 anos contados retroativamente à data
da renovação anual da certificação.
Esta condição passa a ser exigida a partir de 30/06/2005, exepcionalmente com 30 horas de cursos
nos 18 meses anteriores.
(b) Ter participado com aprovação de cursos de reciclagem, reconhecidos e aprovados pelo CCA,
num total de 30 horas, nos últimos 3 anos contados retroativamente à data da renovação da
certificação ou somente ter sido aprovado nas provas de reciclagem a cada 3 anos.
Esta condição passa a ser exigida a partir de 30/06/2005, exepcionalmente com 15 horas de cursos
nos 18 meses anteriores ou só com a aprovação nas provas de reciclagem.
(c) Renovar anualmente, a assinatura do Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de
Conduta Profissional e ao Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da
APIMEC, além da adesão às Normas e Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para
o Certified International Investment Analyst.
(d) Respeitar todas as regras de conduta de um CIIA.
(e) Estar cadastrado na APIMEC NACIONAL e em dia com a contribuição anual.

14. Vantagens em ser sócio de uma das regionais da APIMEC ?


As regionais oferecem diversos cursos, seminários, reuniões com empresas, discussões,
posicionamentos e pareceres sobre temas do mercado em geral e, orientações aos seus
associados gratuitamente ou a preços menores do que para outros interessados.

Obs.: O sócio terá preços especiais para as apostilas, para a renovação dos certificados e para os
exames de certificação.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 16
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
PARTE 2

THE ASSOCIATION OF CERTIFIED INTERNACIONAL INVESTMENT


ANALYSTS - (ACIIA®)

Normas e Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para o


Certified International Investment Analyst - (CIIA®)

ÍNDICE
I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 1º - Objetivos
Artigo 2º - Criação dos Exames
Artigo 3º - Emendas
Artigo 4º - Definições

II - ESTRUTURA E CONTEÚDO DOS EXAMES


Artigo 5º - Estrutura Geral
Artigo 6º - Elegibilidade para participar dos exames internacionais
Artigo 7º - Áreas de Tópicos e Horários de Exames
Artigo 8º - Idioma
Artigo 9º - Guia dos Exames
Artigo 10 - Calendário e Jurisdição dos Exames

III - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA


Artigo 11 - Estrutura Geral
Artigo 12 - Função da ACIIA®
Artigo 13 - International Examinations Committee (IEC)
Artigo 14 - Associações Nacionais
Artigo 15 - Segurança
Artigo 16 - Copyrights

IV - ADMISSÃO E INSCRIÇÃO PARA OS EXAMES


Artigo 17 - Anúncio
Artigo 18 - Condições de Admissão
Artigo 19 - Procedimentos de Inscrição
Artigo 20 - Taxas de Exame

V - PROCEDIMENTOS DOS EXAMES E RESULTADOS


Artigo 21 - Procedimentos dos Exames
Artigo 22 - Procedimentos de Atribuição de Notas
Artigo 23 - Resultados dos Exames

VI - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Artigo 24 - Designação Internacional
Artigo 25 - Retirada

VII - DISPOSIÇÕES SUPLEMENTARES


Artigo 26 - Reclamações e Apelações
Artigo 27 - Datas de Vigência

Atualizado em Junho de 2002.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 17
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I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Objetivos
Os objetivos dessas Normas e Regulamentações (doravante “As Normas”) são estipular todos os
detalhes da organização, estrutura e procedimentos administrativos dos exames profissionais
avançados para Certified International Investment Analyst (CIIA®) estabelecidos pelo Memorando
de Constituição e Estatutos da Association of Certified International Investment Analysts (ACIIA®).

Artigo 2º - Criação dos Exames


Os exames profissionais avançados para Certified International Investment Analyst são
organizados pela ACIIA® sob responsabilidade da Asian Securities Analysts Federation, European
Federation of Financial Analysts Societies e Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimentos do Mercado de Capitais e suas associadas nacionais ou outras associações que
venham a se formar para confirmar que os candidatos possuem o conhecimento e habilidades
necessárias para atuar, de forma competente, como analistas de investimentos internacionais.

Artigo 3º - Emendas
Quaisquer emendas nessas Normas deverão ser propostas pelo Conselho da ACIIA® ou um
Membro da ACIIA® e aprovadas em uma Assembléia Geral por maioria simples de votos, exceto
se especificado de outra forma.

Artigo 4º - Definições
Para os objetivos dessas Normas, os termos abaixo são definidos conforme indicado.

Analista de Investimentos
Um profissional que esteja basicamente envolvido:

(a) na análise e avaliação de títulos individuais e outros ativos; e/ou


(b) na aplicação de análise e avaliação, na gestão de carteiras e assessoria de investimentos.

Neste contexto, analista de investimentos inclui analista de títulos, analista financeiro, gerente de
carteiras, assessor de investimentos, etc.

Associação Nacional/Regional
Membro da ACIIA® que celebra contratos com ela para fornecer candidatos para os exames
(Membro Contratado da ACIIA®).

Base de Conhecimento Comum (CKB)


Base de conhecimento geral e abrangente, desmembrada em níveis de pré-candidato, candidato e
pós-candidato, e com a qual o analista de investimento deve estar familiarizado em seu nível
particular.

Currículo do Exame:
Tópicos e subtópicos a serem estudados para os exames profissionais avançados e que
abrangem grande parte da Base de Conhecimento Comum (CKB) no nível de candidato.

IEC: The International Examinations Committee.

CIE: The Centre for the International Examinations

II - ESTRUTURA E CONTEÚDO DOS EXAMES

Artigo 5º - Estrutura Geral


(1) Os exames profissionais avançados para Certified International Investment Analyst (CIIA®)

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 18
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
conforme definidos nessas Normas compreendem:

(a) Exames internacionais (comuns) (abrangendo componentes comuns) administrado de


forma centralizada pela ACIIA®, e
(b) (b) Exame nacional (específico) (abrangendo componentes nacionais específicos)
administrado por associações nacionais individuais específicas (cujo conteúdo será
examinado pelo IEC).

(2) Os exames internacionais (comuns) do item (1) (a) acima compreendem dois níveis: um
Exame de Conteúdo Global e um Exame Final.

O Exame de Conteúdo Global examinará todas as áreas de tópicos e consistirá de múltipla


escolha, cálculo, e questões tipo ensaio, que avaliam o conhecimento básico e as habilidades
analíticas dos candidatos.

O Exame Final irá examinar de forma similar todas áreas de tópicos e conterá questões do tipo
mini-estudo e estudo de caso completo, juntamente com ensaio em profundidade ou questões
discursivas, e algumas questões de computação estruturadas que avaliam conhecimento mais
avançado e habilidades analíticas sintéticas de candidatos.

Artigo 6º - Elegibilidade para se inscrever para os Exames Internacionais


Há duas formas de se inscrever para os exames e obter a designação CIIA®:

a) Aqueles candidatos que ainda não detenham uma qualificação fornecida por um programa
de exames de sua associação nacional credenciado pelo IEC devem prestar e passar
pelos exames básicos e finais (comuns) internacionais, bem como o exame nacional
(específico).
b) Aqueles candidatos que participaram de um programa de exames de sua associação
nacional credenciados pelo IEC e que fizeram pelo menos 12 horas de exames,
recebendo a correspondente qualificação de sua associação nacional só precisam prestar
e passar pelo Exame Final.

Artigo 7º - Áreas de Tópicos e Horários de Exame


(1) Os exames (comuns) internacionais compreendem exames em sete áreas de tópicos conforme
indicado na tabela abaixo.

As horas totais de exame serão quinze: nove para o Exame de Conteúdo Global e seis para o
Exame Final. O Exame de Conteúdo Global consistirá de três provas e o Exame Final de duas.
Ambos os exames cobrem as seguintes áreas de tópicos com a duração indicada para cada
exame.

Exame de Conteúdo Global: Duração dos Exames


Áreas de Tópicos (Minutos)
Avaliação e Análise de Ações
Análise de Demonstrações Financeiras
Finanças Corporativas. 190
Avaliação e Análise de Receita Fixa
Economia 160
Avaliação e Análise de Derivativos
Gestão de Carteiras. 190
Tempo Total 540 (ou seja, 9h)

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 19
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Exame Final: Duração dos Exames
Áreas de Tópicos (Minutos)
Finanças Corporativas
Economia
Avaliação e Análise de Ações,
Análise de Demonstrações Financeiras. 180
Avaliação e Análise da Receita Fixa
Avaliação e Análise de Derivativos,
Gestão de Carteiras 180
Tempo Total 360 (ou seja, 6h)

(2) O exame nacional (específico) definido pelas associações nacionais individuais terá pelo menos
três horas de duração.

As áreas de tópicos a serem tratadas no exame nacional (específico) são aquelas áreas
específicas para o determinado país/região e que não podem ser tratadas em um exame comum,
tais como:

• Regulamentações
• Ética
• Demonstrações Financeiras
• Estrutura de Mercado e Investimentos

(3) Carga horária total dos exames internacionais (comuns) (quinze) e o exame nacional
específico (pelo menos três) será de pelo menos dezoito.

(4) A cobertura de cada área de tópico será na proporção das horas de estudo especificadas no
Guia de Exame.

Artigo 8º - Idioma
Os candidatos poderão escolher participar dos exames internacionais (comuns) em inglês ou
outros idiomas disponíveis conforme determinado pelo IEC.

Artigo 9º - Guia de Exames


O IEC publicará um Guia de Exames para consulta dos candidatos, contendo uma explicação do
objetivo e estrutura dos exames, uma descrição detalhada das áreas de tópicos cobertas pelos
exames (roteiro dos exames), e leituras recomendadas.

Artigo 10º - Calendário e Jurisdições dos Exames


(1) O IEC é responsável pela recomendação de um cronograma de exames ao Conselho da
ACIIA®, que decidirá sobre as datas.

(2) Os exames serão realizados em vários locais em uma ou duas ocasiões por ano, tanto para o
Exame de Conteúdo Global quanto para o Exame Final, conforme determinado pela ACIIA®.

(3) As associações nacionais/regionais são responsáveis por organizar exames em seus


respectivos países/regiões de acordo com os arranjos estipulados pelo IEC.

(4) A ACIIA® poderá organizar exames nos países/regiões onde não houver associação nacional
ligada à ACIIA®.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 20
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III - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Artigo 11º - Estrutura Geral


(1) Os exames profissionais avançados para Certified International Investment Analyst (CIIA®)
serão administrados de forma centralizada pela ACIIA® e pelo International Examinations
Committee, sendo que este último deverá realizar o processo do exame com a aprovação da
ACIIA®.

(2) As associações nacionais/regionais serão responsáveis por determinada parte da


administração conforme indicado no Artigo 14 abaixo.

(3) A ACIIA® poderá encarregar o Centro para Exames Internacionais (CIE) e/ou outra(s)
organização(ções) apropriada(s) da realização da parte administrativa dos exames, nos termos e
condições especificados nos contratos aprovados pela ACIIA®.

Artigo 12º - Função da ACIIA®


(1) A Competência da ACIIA® com relação aos exames profissionais avançados para Certified
International Investment Analyst (CIIA®) é a seguinte:
a) designar membros do International Examinations Committee (IEC) e seu Presidente;
b) aprovar e implantar as emendas às Normas e diretrizes estipuladas nas Normas;
c) aprovar um plano administrativo para os exames internacionais (comuns) todos os anos,
incluindo as datas e locais definidos pelo IEC.
d) aprovar o Guia de Exames preparado pelo IEC;
e) aprovar os exames nacionais (específicos) das associações nacionais submetidas para
credenciamento do IEC, e para obter a aprovação do mesmo;
f) aprovar os programas de associações nacionais/regionais (credenciadas pelo IEC),
através dos quais os candidatos aprovados nos exames correspondentes poderão passar
diretamente ao Exame Final;
g) regulamentar quanto à exclusão de candidatos de uma associação nacional/regional se o
IEC recomendar tal ação com base no fato de que o IEC acredite que a associação
nacional não esteja atendendo aos padrões e condições do IEC;
h) aprovar os resultados de exames do IEC, confirmar a outorga de certificados para o
CIIA®; e comunicar tais decisões às associações nacionais;
i) revisar a Base de Conhecimento Comum e Currículo de Exames com vistas a
aprimoramento futuro; e
j) revisar os exames passados para aprimoramento futuro.

(2) Com respeito aos exames avançados para profissionais de investimento, a ACIIA® é
responsável pelos contatos internacionais e discussão com federações de analistas em todo o
mundo, com sociedades nacionais individuais, e com autoridades
regulamentadoras/governamentais internacionais ou regionais.

(3) A ACIIA® poderá concordar com modificações feitas pelas sociedades nacionais na aplicação
dessas Normas, apenas nos casos onde as Normas sejam restringidas pela legislação nacional
com referência à obtenção e uso do CIIA®.

Artigo 13º - O International Examinations Committee (IEC)


(1) Organização
a) O IEC é composto de seis a nove membros. Os membros serão preferivelmente
professores universitários ou profissionais com habilidades relevantes. Haverá um máximo
de três membros de cada federação. Os membros do IEC são designados pela ACIIA®
para um período de três anos, após o qual a designação poderá ser renovada.
Professores e/ou profissionais com habilidades de especialistas ou situações não
relacionadas com as federações poderão ser designados para o IEC.
b) O Presidente do IEC é independente de qualquer federação em sua função e é designado

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 21
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pela ACIIA®, por recomendação do IEC, por um período de três anos, após o qual a
designação poderá ser renovada.
c) O IEC pode formar sub-comitê(s) para tratar de determinadas questões e designar
membros.
d) O IEC deverá realizar reuniões, periodicamente, pessoalmente, por conferência telefônica
ou por escrito.

(2) Competência do IEC:


a) corresponder e/ou se reunir com a freqüência necessária, para assegurar a execução
eficiente dos exames;
b) estabelecer e atualizar a Base de Conhecimento Comum e Currículos dos Exames;
c) preparar e publicar um Guia de Exames para referência dos candidatos;
d) preparar um plano administrativo para exame internacional (comum) todos os anos,
incluindo dados locais dos exames;
e) estabelecer normas e diretrizes detalhadas referentes à definição de exames e processo
de atribuição de notas, com base na estrutura dos exames, conforme indicado nessas
Normas, e organizar e gerenciar o processo global de exames de acordo com tais
diretrizes;
f) preparar as provas do exame internacional (comuns) no devido tempo, de acordo com as
diretrizes estipuladas no item “e” acima.
g) supervisionar a atribuição de notas nas provas dos exames internacionais (comuns) e
certificar-se de que seja completado de maneira tal a assegurar rigor e uniformidade de
acordo com os padrões/procedimentos nas diretrizes estipuladas no item “e” acima;
h) determinar os idiomas usados nas provas dos exames;
i) revisar e credenciar os seguintes exames/ programas de acordo com as diretrizes e
procedimentos estabelecidos pelo IEC, e recomendar (ou outra ação) a aprovação desses
exames/programas para a ACIIA®:

• conteúdo e organização de exames nacionais (específicos);


• conteúdo e organização dos programas de associações nacionais/reginais
pelos quais os candidatos aprovados nos exames correspondentes possam
prosseguir diretamente para o Exame Final.

j) informar a ACIIA® sobre os resultados do exame internacional (comuns), incluindo os


nomes dos candidatos aprovados, elegíveis nessas bases, para receber o certificado do
CIIA®, e receber relatórios das associações nacionais/regionais referentes a seus exames
nacionais (específicos) que devem ser repassados à ACIIA®;
k) o IEC poderá recomendar à ACIIA® que os candidatos de uma associação nacional sejam
excluídos dos exames se acreditar que a associação nacional/regional não esteja
atendendo às normas e condições do IEC.
l) examinar as apelações dos candidatos.

Artigo 14º - Associações Nacionais/Regionais


(1) As associações nacionais/regionais que sejam membros da ACIIA® e tenham contratado com
ela a apresentação de candidatos para os exames profissionais avançados para Certified
International Investment Analyst (CIIA®) deverão designar a(s) pessoa(s) que as representem e
que sejam responsáveis pelos contatos com a ACIIA®/IEC e outros membros da ACIIA®.

(2) As competências das associações nacionais/regionais com relação aos exames profissionais
avançados para Certified International Investment Analyst (CIIA®) são as seguintes:

a) decidir a respeito da admissão/rejeição de candidatos para exames profissionais


avançados e informar a ACIIA® os nomes de candidatos no tempo devido;
b) providenciar local adequado para sediar os exames internacionais (comuns), bem como
exame nacional (específico) em seu próprio país/região;

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 22
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
c) estabelecer uma descrição precisa dos tópicos nacionais a serem incluídos no exame
nacional (específico);
d) organizar a preparação das provas nacionais específicas e suas atribuições de notas;
e) preparar e enviar um relatório referente ao conteúdo e organização do exame nacional
(específico) para o IEC, para sua revisão e credenciamento);
f) preparar e enviar um relatório referente ao conteúdo e organização dos programas
nacionais para o IEC, para sua revisão e credenciamento, para que os candidatos que
tenham sido aprovados nos exames correspondentes possam prosseguir diretamente
para o Exame Final;
g) enviar os resultados do exame nacional (específico) para o IEC para encaminhamento à
ACIIA®; e
h) examinar as reclamações dos candidatos.

(3) As associações nacionais/regionais deverão aceitar peritos do IEC (ou seus designados) para
examinar os preparativos para os exames nacionais, tornar todos os registros livremente
disponíveis, e responder a todas as questões relacionadas aos mesmos.

Artigo 15º - Segurança


Todas as organizações administrativas indicadas no Artigo 11 e seus representantes serão
responsáveis por garantir a segurança e a estrita confidencialidade das provas dos exame, antes
dos candidatos prestarem os exames.

Artigo 16 – Copyrights e tratamento de materiais relevantes


Os copyrights relativos às provas do Exame de Conteúdo Global e Exame Final, o Guia dos
Exames, e quaisquer outras publicações, pertencerão à ACIIA® e deverão ser indicados nessas
publicações conforme apropriado. O tratamento desses materiais relevantes será feito de acôrdo
com as diretrizes adotadas separadamente pela ACIIA®

IV - ADMISSÃO E INSCRIÇÃO PARA OS EXAMES

Artigo 17º - Divulgação


(1) A ACIIA® deverá divulgar as datas e locais dos exames e os prazos para inscrição, após
consultar o IEC, pelo menos seis meses antes da data do exame.

(2) A ACIIA® deverá informar devidamente as associações nacionais/regionais sobre os detalhes


dos exames realizados em cada ano civil e deverá solicitar que informem no momento devido o
número e nomes dos candidatos inscritos.

(3) A ACIIA® deverá distribuir o Guia de Exames e outros materiais relativos aos exames às
associações nacionais, mediante solicitação das mesmas.

Artigo18º - Condições para Admissão


(1) Os exames estão abertos a qualquer pessoa que trabalhe no campo de análise financeira,
gestão de carteira, e investimentos em geral, desde que as condições de admissão detalhadas na
Seção (2) ou (3) (abaixo) sejam atendidas.

(2) As associações nacionais/regionais podem decidir sobre os requisitos de candidatura de


acordo com as condições locais, que podem incluir o candidato ter um status de membro local em
boa situação, um grau universitário ou equivalente na experiência de trabalho profissional, e em
gozo de direitos civis, etc.

(3) Um candidato de país/região sem uma associação nacional afiliada à ACIIA® poderá inscrever-
se para tais exames, desde que ele/ela seja proposto para tais exames conforme apropriado (ou
seja os exames nacionais (específicos), o Exame de Conteúdo Global e/ou Exame Final) por uma

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 23
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associação nacional/regional em qualquer país/região que seja membro da ACIIA®.

Artigo 19º - Procedimentos de Inscrição


(1) Os candidatos que desejarem se inscrever para os exames devem apresentar formulários de
inscrição
preparados pela ACIIA®, à associação nacional correspondente.

(2) Os candidatos poderão se inscrever para os exames completos (Exames Básicos e Exames
Finais nacionais específicos e internacionais comuns) ou apenas o Exame Final, mas apenas de
acordo com as disposições do Artigo 6 acima.

(3) Os candidatos podem inscrever-se para cada prova dos exames internacionais (comum) e
exames nacionais (específicos), respectivamente, conforme indicado no Artigo 7 acima. Todavia,
para o exame internacional (comum), os candidatos só podem prosseguir para o Exame Final se
tiverem sido aprovados no Exame de Conteúdo Global.

(4) Determinadas credenciais (ex.: uma referência ou um certificado que ateste a experiência
profissional anterior) poderão ser solicitadas no momento da inscrição, pela associação nacional
ou pelo IEC. Os detalhes a este respeito deverão aparecer nos anúncios dos exames.
(5) Se uma associação nacional decidir não aceitar uma solicitação de inscrição, qualquer que
seja o motivo, a decisão deverá ser enviada ao solicitante, por escrito, e também ao IEC.

Artigo 20º - Taxas de Exame


(1) As taxas de exame deverão ser pagas pelos candidatos à sociedade nacional (através da qual
eles apresentaram a solicitação de inscrição), num determinado período, antes de participar dos
exames, conforme decidido pela sociedade nacional.

(2) Cada associação nacional/regional poderá determinar sua política sobre taxas de exame e
pagamento/reembolso de acordo com as condições locais, desde que seu compromisso de taxas
de associação anual com a ACIIA® seja cumprido.

V - PROCEDIMENTOS E RESULTADOS DOS EXAMES

Artigo 21º - Procedimentos dos Exames


(1) Os exames deverão ser realizados nas datas e locais determinados pela ACIIA®, e de acordo
com as diretrizes estipuladas no Artigo 13 (2) e) acima.

(2) As associações nacionais/regionais serão responsáveis por organizar e supervisionar os


exames a serem realizados em seu país/região, de acordo com instruções do IEC com respeito à
administração de exames.

(3) A má conduta pela qual um candidato busque obter vantagem injusta, através de atos como a
colaboração, deturpação, uso de material não autorizado, etc. resultará na invalidação de suas
respostas no exame. No caso de grave violação, o IEC poderá invalidar todos os resultados
anteriormente obtidos e excluir o candidato de participação em futuros exames.

Artigo 22º - Procedimentos de Atribuição de Notas


(1) As notas nas provas dos exames serão atribuídas de acordo com as diretrizes estipuladas no
Artigo 13 (2) e) para assegurar rigor e uniformidade entre os atribuidores.

(2) A escala das notas do exame internacional (comum) e a decisão final de aprovar/reprovar com
respeito a cada candidato que participe dos exames serâo determinadas pelo IEC e, de forma
similar, a escala das notas e a decisão final de aprovar/reprovar com relação ao exame nacional
(específico) deverão ser determinadas pela associação nacional.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 24
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Artigo 23º - Resultados dos Exames
(1) Os candidatos receberão os resultados dos exames internacionais (comuns) como
aprovado/reprovado do IEC, através de suas associações nacionais/regionais, e os do exame
nacional (específico) através de sua associação nacional/regional.

(2) Os resultados do exame nacional (específico) serão comunicados ao IEC e repassados à


ACIIA® para os objetivos da revisão permanente.

(3) Todas as provas dos exames deverão ser concluídas dentro de cinco anos a partir da primeira
inscrição, para o candidato obter a qualificação. Se o candidato não for assim aprovado, todas as
aprovações anteriores perderão o valor e o candidato precisará fazer e passar em todos os
exames novamente para obter a qualificação.

(4) A divulgação pública dos exames internacionais (comuns) pela ACIIA® e as associações
nacionais/regionais deverá ser feita de acordo com as diretrizes adotadas separadamente pela
ACIIA®.

VI - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Artigo 24º - Designação Internacional


(1) O CIIA® será outorgado aos candidatos que satisfaçam as seguintes condições:
a) Conclusão bem sucedida de todas as partes dos exames profissionais avançados
(internacional e nacional) de acordo com essas Normas;
b) Registro como membro de uma associação nacional para assegurar o atendimento a seu
código de ética e conduta profissional e ser digno de ser um detentor do CIIA®.
c) Três anos de experiencia profissional no campo da análise financeira, administração de
carteira, e/ou investimento em geral

(2) O certificado do CIIA® deverá ser assinado pelo Presidente da ACIIA® e pelo Presidente do
IEC, e pelo Presidente da relevante associação nacional/regional .

(3) Os nomes dos outorgados com o CIIA® serão publicados pela ACIIA® em um registro público.

(4) As associações nacionais/regionais informarão seus membros sobre os nomes dos outorgados
com o CIIA®.

(5) Os detentores do CIIA® terão o direito de usá-lo de maneira apropriada para melhorar a
situação e integridade do CIIA® como uma qualificação profissional.

(6) A ACIIA® recorrerá a ação legal para proteger os nomes e marcas com respeito ao CIIA®.

Artigo 25º - Retirada


(1) A ACIIA® cancelará qualquer certificado do CIIA® obtido ilicitamente.

(2) A ACIIA® deverá retirar ou suspender qualquer certificado dado a qualquer pessoa que não
atenda ao código de ética e conduta profissional de uma associação nacional/regional a que ela
pertença, com base em um relatório de tal associação.

(3) A ACIIA® deverá publicar os cancelamentos ou suspensões de certificados.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 25
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
VII - DISPOSIÇÕES SUPLEMENTARES

Artigo 26º - Reclamações e Apelações


(1) A admissão ao exame como um todo ou em qualquer nível é matéria para as associações
nacionais/regionais. As reclamações referentes a questão de admissão devem ser endereçadas à
associação nacional/regional correspondente.

(2) Procedimentos e leis/regulamentações nacionais deverão ser aplicados com respeito a


reclamações e apelações referentes aos resultados dos exames.

Artigo 27º - Datas de Vigência


Essas Normas entrarão em vigor no dia 29 de junho de 2000 e serão aplicadas à primeira sessão
de exame a ser organizada em 2001.

REGULAMENTO DA CERTIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL


DE INVESTIMENTOS - APIMEC
Artigo 1º
A APIMEC NACIONAL é membro fundadora da ACIIA - Association of Certified International
Investment Analyst, uma organização internacional formada com o objetivo de certificar
profissionais de investimentos em vários países através da aprovação de uma série de exames
avançados, disponíveis em vários idiomas, inclusive em português. No Brasil, cabe à APIMEC
NACIONAL aplicar provas elaboradas por um grupo de especialistas internacionais e nacionais
sob a supervisão e orientação da ACIIA e do IEC e, certificar profissionais com base neste
regulamento.

Artigo 2º
A certificação do profissional será feita em três exames: um nacional e dois internacionais.

Artigo 3º
Para obtenção da certificação nacional, do Certificado Nacional do Profissional de Investimentos -
CNPI , será exigida aprovação em dois exames:
1) O de Conteúdo Brasileiro - CB com uma única prova com questões de múltipla escolha com
duração de três horas, cobrindo os aspectos legais, organizacionais e operacionais do mercado de
capitais brasileiro, além de Ética e Governança Corporativa e,
2) O de Conteúdo Global - CG que compreende três provas com um total de nove horas de
duração, cobrindo: Ativos de Renda Variável - Análise e Avaliação, Contabilidade - Análise de
Demonstrativos Financeiros, Finanças Corporativas , Ativos de Renda Fixa - Análise e Avaliação,
Economia, Derivativos - Análise e Avaliação, Administração de Carteiras de Investimentos.

Artigo 4º
Para obtenção da certificação internacional será exigida a aprovação no Exame Final, além de nos
do CNPI. O Exame Final compreende duas provas avançadas, totalizando seis horas de duração,
cobrindo o mesmo conteúdo do CG com questões mais aprofundadas.

Parágrafo Único: Até junho/2006, candidatos que tenham Mestrado (estrito senso) ou CFA,
poderão pleitear ao Comitê de Certificação da APIMEC - CCA a dispensa do Exame de Conteúdo
Global, fazendo o exame Final direto, se tiver experiência comprovada no Brasil conforme os pré-
requisitos da certificação, senão terá que fazer também o Exame de Conteúdo Brasileiro para
obter o CNPI.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 26
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Artigo 5º
A APIMEC NACIONAL realizará, em datas a serem amplamente divulgadas, pelo menos uma vez
ao ano, os exames: Conteúdo Brasileiro, Conteúdo Global e Final, de acordo com cronograma da
ACIIA e da APIMEC NACIONAL.

Artigo 6º
No ato da inscrição no Exame CB ou no Exame CG, o candidato deverá assinar o Termo de
Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC e, a este regulamento
e, no ato da inscrição no Exame Final, também às regras e regulamentos da ACIIA, pois só assim,
uma vez aprovado nos respectivos exames, o profissional receberá as suas certificações.

Artigo 7º-
O profissional certificado no nível internacional deverá assinar seus relatórios, bem como usar em
documentos de identificação como cartão de visitas, a sigla CIIA, que significa - Certified
International Investment Analyst. Já o certificado no nível nacional deverá usar a sigla CNPI, que
significa - Certificado Nacional do Profissional de Investimentos, da mesma forma, sempre no
sentido de mostrar o alto grau técnico dos certificados e seus trabalhos, sendo assim possível, a
identificação pelos usuários, que poderão denunciar ao CCA, qualquer problema em relação aos
procedimentos destes profissionais.

Artigo 8º
O profissional certificado deverá revalidar anualmente, a sua certificação comprovando o seguinte:
(a) Experiência profissional de pelo menos 2 anos (CNPI) e 3 anos (CIIA) nos últimos 5 anos, no
mercado financeiro ou de capitais, ou ter participado e sido aprovado em cursos de reciclagem,
reconhecidos e aprovados pelo CCA, num total de 60 horas nos últimos 3 anos contados
retroativamente à data da renovação anual da certificação.
(b) Ter participado e sido aprovado em cursos de reciclagem específicos para o CNPI ou para o
CIIA respectivamente, reconhecidos e aprovados pelo CCA, num total de 30 horas, nos últimos 3
anos contados retroativamente à data da renovação da certificação ou somente ter sido aprovado
nas provas de reciclagem a cada 3 anos.
Esta condição passa a ser exigida a partir de 30/06/2005.
(c) Renovação da assinatura do Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta
Profissional e ao Regulamento da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC para o
CNPI, acrescentando a adesão às Normas e Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados
para o Certified International Investment Analyst para o CIIA.
(d) Estar respeitando todas as regras de conduta de um CIIA.
(e) Estar cadastrado na APIMEC NACIONAL e em dia com a taxa de manutenção do cadastro
atualizado e fiscalização.

Artigo 9º
A APIMEC NACIONAL deverá manter um cadastro atualizado de todos os profissionais em
processo de certificação ou já certificados com o CNPI e com o CIIA. O cadastro dos profissionais
já certificados será de conhecimento público e, a lista dos profissionais que tenham pedido o
registro de Analista de Valores Mobiliários à APIMEC NACIONAL, deverá ser remetida
imediatamente à Comissão de Valores Mobiliários - CVM, para seu conhecimento e providências.

Artigo 10º
As APIMEC`s regionais poderão oferecer cursos preparatórios de acordo com as normas da ACIIA
e do CCA e, deverão fornecer todas as informações necessárias e colaborar com a APIMEC
NACIONAL para o bom gerenciamento do programa de certificação.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 27
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Artigo 11º
Foi instituído o Comitê de Certificação da APIMEC (CCA), subordinado ao Conselho Diretor da
APIMEC NACIONAL , cujo presidente será o Diretor de Certificação da APIMEC NACIONAL
indicado pelo presidente da APIMEC NACIONAL e, os outros membros inclusive o vice-presidente
serão indicados pelo presidente deste comitê e referendados pelo Conselho Diretor da APIMEC
NACIONAL . Este comitê, que é regido por um estatuto próprio, estará encarregado também de
decidir sobre casos omissos neste regulamento.

ESTATUTO DO COMITÊ DE CERTIFICAÇÃO DA APIMEC - CCA


1. ORGANIZAÇÃO

(a) O CCA será formado por no mínimo cinco e no máximo nove membros, cujo presidente será o
Diretor de Certificação da APIMEC NACIONAL indicado pelo presidente da APIMEC NACIONAL
e, os outros membros, inclusive o vice-presidente serão indicados pelo presidente deste comitê e
referendados pelo Conselho Diretor da APIMEC NACIONAL ;

(b) Os membros do CCA terão um mandato de três anos, não podendo ser renovado por mais de
um período subsequente;

(c) O CCA poderá formar “sub-comitês”, e indicar os seus membros, para tratar de assuntos
específicos dentro de suas atribuições; (exemplo: sub-comitê de cursos, sub-comitê de divulgação,
etc.)

(d) O CCA se reunirá pelo menos uma vez por mês pessoalmente ou através de conferências
telefônicas, devendo o seu presidente propor um calendário de reuniões com uma antecedência
de no mínimo três meses;

(e) O membro que não participar de três reuniões seguidas ou cinco reuniões no ano será
automaticamente excluído, devendo o presidente da APIMEC NACIONAL indicar outra pessoa
para completar o restante do mandato;

(f) As decisões do CCA serão tomadas por maioria entre o seus membros, detendo o seu
presidente e, só ele, o voto de desempate.

2. COMPETE AO CCA:

(a) Tomar todas as providências necessárias para assegurar a legitimidade e eficiência do


Programa de Certificação do Profissional de Investimentos;

(b) Manter atualizado e divulgar amplamente o Manual de Certificação do Profissional de


Investimentos, que conterá sempre todas as informações necessárias ao entendimento do
programa.

(c) Estabelecer regras e diretrizes referentes aos Programas dos Cursos, Exames e Certificação,
adequadas ao País;

(d) Estabelecer e manter atualizados os Programas dos Exames e dos Cursos Preparatórios para
a Certificação Nacional (CNPI) e para a Certificação Internacional (CIIA), de acordo com as
normas e orientações da Association of Certified International Investment Analysts (ACIIA) e do
International Examinations Committee (IEC);

(e) Autorizar e supervisionar a realização de Cursos Preparatórios para os exames de Conteúdo


Brasileiro, Conteúdo Global e Final, que deverão manter um padrão único em todo o território
nacional;

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 28
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
(f) Conceder ou cancelar o Certificado Nacional do Profissional de Investimentos (CNPI), de
acordo com as normas e critérios aprovados pelo CCA, que deverão ser amplamente divulgados
através do manual;

(g) Decidir sobre a admissão/rejeição de candidatos aos exames de Conteúdo Brasileiro,


Conteúdo Global e Final, informando para ratificação à ACIIA e ao IEC os nomes dos candidatos
ao CG e Final, nos prazos estabelecidos pela ACIIA;

(h) Providenciar locais e condições adequadas para a realização dos exames de Conteúdo
Brasileiro, Conteúdo Global e Final;

(i) Organizar e realizar os exames para a certificação do CNPI, e supervisionar a correção das
respectivas provas;

(j) Preparar e enviar ao IEC um relatório sobre o conteúdo e organização dos exames para a
certificação do CNPI, para revisão e aprovação;

(k) Conceder a isenção do exame de Conteúdo Global (até junho/2006) aos candidatos que
preencherem as condições estabelecidas pela ACIIA e IEC, os quais precisam ratificar;

(l) Enviar os resultados dos exames de Conteúdo Global para a ACIIA e IEC, nos prazos
estabelecidos pela ACIIA;

(m) Examinar e decidir sobre as reclamações e apelações dos candidatos, que precisam ser
ratificadas pelo IEC;

(n) Examinar as infrações ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional, ao Regulamento


da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC, às Normas e Regulamentos dos
Exames Profissionais Avançados para o Certified International Investment Analyst, recomendando
providências ao Comitê de Ética da APIMEC;

(o) Estabelecer e manter atualizadas as contas de despesas e receitas do Programa de


Certificação da APIMEC em conjunto com o Diretor Administrativo/Financeiro da APIMEC
NACIONAL;

(p) Elaborar o Relatório Anual do Programa de Certificação, que deverá ser submetido à
aprovação do Conselho Diretor da APIMEC NACIONAL ;

(q) Decidir sobre todo e qualquer assunto relacionado com o Programa de Certificação do
Profissional de Investimentos que, porventura, não tenha sido previsto neste Estatuto.

3. CONFIDENCIALIDADE E SEGURANÇA

(a) Os membros do CCA deverão manter total segurança e confidencialidade sobre todos os
assuntos e materiais relativos aos exames;

(b) Os membros do CCA deverão exercer suas atividades dentro de elevados padrões éticos e
profissionais, dentro e fora do Comitê.

4. FUNCIONAMENTO

(a) O CCA funcionará em caráter permanente e contínuo, devendo os seus membros estarem

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 29
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
disponíveis a qualquer momento para atender quaisquer questões relacionadas às suas atividades
e competência, devendo suas decisões serem referendadas pela maioria dos membros;

(b) Todas as despesas necessárias ao funcionamento do CCA, particularmente para cobrir os


deslocamentos de seus membros no exercício de suas funções no CCA, serão de
responsabilidade da APIMEC NACIONAL, devendo quaisquer despesas extraordinárias serem
submetidas à aprovação do presidente da APIMEC NACIONAL.

(c) Os membros do CCA não farão jus a qualquer tipo de remuneração por parte da APIMEC
NACIONAL ou de qualquer APIMEC regional.

CÓDIGO DE ÉTICA DA APIMEC


RESOLUÇÃO n.º 02/03
Altera o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional e institui o Manual de Procedimentos
do Comitê de Ética .

O Conselho Diretor da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de


Capitais – APIMEC NACIONAL:

Considerando que através da Resolução n.º 01/90 foi instituído o Código de Ética e Padrões de
Conduta Profissional dos Analistas do Mercado de Capitais;

Considerando que através da Resolução n.º 02/90 foi feita a Regulamentação do Código de Ética
e Padrões de Conduta Profissional dos Analistas do Mercado de Capitas;

Considerando que através da Instrução CVM n.º 388/03 a Comissão de Valores Mobiliários
regulou a atividade de analista de valores mobiliários e estabeleceu condições para seu exercício,
tendo inclusive estabelecido normas de conduta, tornando necessária a adaptação do Código de
Ética a essa nova legislação; e

Considerando que para a boa aplicação do Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional
dos Analistas do Mercado de Capitais faz-se necessário editar norma específica para regular e
padronizar os procedimentos a serem adotados pelo Comitê de Ética na instauração e tramitação
de processos para averiguar a ocorrência de infração ao referido código,

Resolve:
1. Alterar o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional dos Analistas do Mercado de
Capitas, que passa a vigorar com a redação do Anexo I desta Resolução;
2. Instituir o “Manual de Procedimentos do Comitê de Ética” transcrito no anexo II desta
Resolução;
3. Recomendar que as APIMECs Regionais divulguem o novo texto do “Código de Ética e
Padrões de Conduta Profissional dos Profissionais de Investimento” e o “Manual de
Procedimentos do Comitê de Ética”, bem como remetam cópia dos mesmos às instituições que
abriguem pessoas que exerçam atividades características dos profissionais de investimento; e
4. Revogar as Resoluções n.º 01 e 02/90.

Brasília, 12 de agosto de 2003.

Humberto Casagrande Neto


Presidente

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 30
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional
dos Profissionais de Investimento
Artigo 1º - Para os efeitos do presente Código, considera-se Profissional de Investimento a
pessoa que profissionalmente avalia e/ou aplica dados financeiros, econômicos ou estatísticos
como parte da atividade profissional de análise financeira, administração de investimentos,
administração de carteiras, análise de títulos e valores mobiliários, consultoria de investimentos e
outras atividades profissionais similares.

Artigo 2º - A atividade do Profissional de Investimento abrange qualquer atividade desenvolvida


em caráter profissional por pessoa natural registrada ou não na CVM envolvendo títulos e valores
mobiliários, incluindo a compra e/ou venda, a emissão de relatórios de análises e pesquisas, a
recomendação de compra, venda ou manutenção, a análise de crédito, demonstrações
financeiras, riscos e investimentos, a administração de fundos ou carteiras de investimento, a
análise econômica, a elaboração de estratégia de atuação nos mercados, o relacionamento com
investidores e consultoria financeira e de investimentos.

Artigo 3º - É dever do Profissional de Investimento:


a) observar elevados padrões de honestidade, integridade, justiça e conduta profissional;
b) observar os princípios de probidade e boa fé, empregando todo cuidado e diligência que
despenderia na análise de títulos e valores mobiliários para seus próprios negócios;
c) esforçar-se para manter e aprimorar sua competência profissional, atualizando-se
permanentemente;
d) conhecer e respeitar todas as leis, regras, normas e regulamentos emanados pelos órgãos,
entidades ou agências governamentais, organizações reguladoras, associações de classe,
particularmente a APIMEC NACIONAL , que regulem e disciplinem a sua atividade profissional,
incluindo este Código;
e) não violar nem permitir a violação direta ou indireta de referidas leis, regras, normas e
regulamentos;
f) usar de cautela e exercer um juízo profissional objetivo e independente;
g) fazer recomendação de investimento somente quando estiver certo de que ela é adequada e
compatível à situação financeira, experiência em investimentos e objetivos de investimento do
cliente;
h) manter os registros que sustentem a razoabilidade e conveniência das recomendações e
investimentos efetuados;
i) envidar esforços para evitar qualquer distorção na divulgação de informações de investimentos;
j) fazer um julgamento adequado com relação à inclusão ou exclusão de fatores relevantes ao
divulgar informações de investimento;
k) distinguir entre fatos e opiniões ao apresentar recomendações de investimentos;
l) informar claramente o formato e os princípios gerais dos processos de investimento pelos quais
os títulos e valores mobiliários são selecionados e as carteiras são formadas;
m) informar prontamente quaisquer mudanças que possam afetar significativamente
recomendações de investimentos anteriores;
n) informar as características básicas dos investimentos e respectivos riscos ao fazer uma
recomendação de investimento;
o) preservar a confidencialidade das informações prestadas pelos clientes no âmbito profissional;
e
p) cumprir com zelo seus deveres fiduciários.

Artigo 4º - Em quaisquer análises ou recomendações de investimento divulgadas por escrito ao


público, inclusive pela rede mundial de computadores, o Profissional de Investimento deverá
declarar:
a) que suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, e que foram
elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à instituição à qual esteja
vinculado, se for o caso;

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 31
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
b) se mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das companhias cujos
valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, esclarecendo a natureza do
vínculo;
c) se a instituição à qual esteja vinculado, quando for o caso, bem como os fundos, carteiras e
clubes de investimentos em valores mobiliários por ela administrados possui participação
acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) do capital social de quaisquer
das companhias cujos valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, ou
esteja envolvida na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no
mercado;
d) se é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários de emissão da companhia objeto de
sua análise, que representem 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal, ou
esteja envolvido na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no
mercado;
e) se ele ou a instituição à qual esteja vinculado recebe remuneração por serviços prestados ou
apresenta relações comerciais com qualquer das companhias cujos valores mobiliários foram
alvo de análise no relatório divulgado, ou pessoa natural ou pessoa jurídica, fundo ou
universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse desta companhia; e
f) se sua remuneração ou esquema de compensação do qual é integrante está atrelado à
precificação de quaisquer dos valores mobiliários emitidos pelas companhias analisadas no
relatório, ou às receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela
instituição a qual está vinculado, se for o caso.

Artigo 5º - Os Profissionais de Investimento não farão qualquer declaração, oral ou escrita, que
possa distorcer:
a) os serviços que eles ou suas instituições são capazes de realizar;
b) sua qualificação ou de sua instituição;
c) sua credencial acadêmica ou profissional; e
d) o desempenho de investimentos que ele ou sua instituição alcançou ou possa alcançar.

Artigo 6º - Embora o Profissional de Investimento possa informar a seus clientes ou potenciais


clientes o desempenho esperado em algum investimento, ele não poderá prometer, oralmente ou
por escrito, explicitamente ou implicitamente, qualquer segurança ou garantia com relação ao
retorno de qualquer investimento, exceto para comunicar informação precisa sobre os termos do
investimento e as obrigações do emissor com relação ao instrumento.

Artigo 7º - O Profissional de Investimento deve fornecer aos seus clientes e potenciais clientes
todas as informações sobre o investimento, inclusive a propriedade, direta ou indireta, de títulos ou
outros investimentos, que possam afetar ou prejudicar sua capacidade de realizar recomendações
imparciais e objetivas.

Artigo 8º - As transações para os clientes e empregadores do Profissional de Investimento devem


ter prioridade sobre as transações que o mesmo seja beneficiário, de forma a que tais transações
pessoais não operem contrariamente aos interesses dos seus clientes ou empregadores.

Artigo 9º - Se o Profissional de Investimento fizer uma recomendação sobre a compra ou venda


de um título ou outro investimento, ele deve dar aos seus clientes e empregadores a oportunidade
de agir com base nas suas recomendações antes de agir por sua própria conta.

Artigo 10º - O Profissional de Investimento deve agir de modo a alocar de forma justa e eqüitativa
os títulos e recomendações de investimentos entre seus clientes.

Artigo 11º - O Profissional de Investimento não deve participar de qualquer transação com um
cliente quando estiver atuando como parte principal ou agente de terceiros sem o pleno
conhecimento e consentimento do cliente.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 32
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Artigo 12º - O Profissional de Investimento deve informar aos seus clientes, potenciais clientes e
empregadores:
a) toda e qualquer compensação financeira ou outros benefícios que ele receba por seus serviços
de qualquer fonte; e
b) quaisquer benefícios recebidos por ele ou entregue a outros pela recomendação de quaisquer
serviços ao cliente ou potencial cliente.

Artigo 13º - O Profissional de Investimento não deve negociar quando tiver informação relevante
não pública obtida através da violação de um dever.

Artigo 14º – O Profissional de Investimento que tomar conhecimento de informação relevante em


função de um relacionamento especial ou confidencial não deverá divulgá-la nem tomar qualquer
atitude de investimento com base nela.

Artigo 15º – O Profissional de Investimento não deve reproduzir qualquer material que tenha sido
elaborado por outro Profissional de Investimento sem informar e identificar o autor, editor ou fonte
de tal material.
Parágrafo Único - O Profissional de Investimento poderá utilizar, sem informar a fonte,
informações fatuais publicadas por reconhecidos serviços de divulgação.

Artigo 16º - O Profissional de Investimento com responsabilidade ou autoridade de supervisão ou


capacidade de influenciar o comportamento de outros Profissionais de Investimento deve exercer
a supervisão necessária sobre as pessoas sujeitas à sua autoridade de forma a prevenir e evitar
qualquer violação das leis, regras, normas e regulamentos aplicáveis ou do presente Código.

Artigo 17º – É vedado ao Profissional de Investimento:


a) emitir recomendações com a finalidade de obter, para si ou para outrem, vantagem indevida;
b) omitir de seus clientes e do mercado informações sobre a existência de situação que
caracterize conflito de interesse na análise de valores mobiliários;
c) negociar os valores mobiliários que tenham sido objeto de sua análise no período
compreendido entre o décimo dia útil que anteceder a divulgação ao público de análises de
investimento sobre uma companhia e seus valores mobiliários até o quinto dia útil subseqüente,
inclusive, seja para a sua carteira própria ou para a carteira de terceiros que ele administre; e
d) exercer sua atividade sem estar registrado na CVM.

Parágrafo Único – A vedação estabelecida na letra “c” aplica-se também à instituição a qual o
Profissional de Investimento esteja vinculado, caso a respectiva instituição não mantenha
segregada a administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição.

Artigo 18º – O Profissional de Investimento deve informar aos seus empregadores, por escrito,
que ele está obrigado a respeitar e cumprir o presente Código.

Artigo 19º – O não cumprimento do disposto no presente Código sujeita o infrator às seguintes
penalidades:
a) advertência;
b) suspensão da certificação de Profissional de Investimento e da condição de associado a uma
das regionais da APIMEC se assim for ; e
c) cancelamento da certificação de Profissional de Investimento e da condição de associado a
uma das regionais da APIMEC se assim for.

Artigo 20º – Compete à Comissão de Ética da APIMEC NACIONAL instruir e julgar os processos
de apuração de infração ao presente Código.

Artigo 21º – Se a infração ao presente Código também constituir violação ao Código Penal ou a
Lei de Contravenções Penais, o fato será comunicado à autoridade competente.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 33
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Manual de Procedimentos do Comitê de Ética da APIMEC
Das Infrações e Penalidades

Artigo 1º - Constitui infração ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional dos


Profissionais de Investimento a transgressão a quaisquer de seus preceitos.

Artigo 2º – O descumprimento de qualquer preceito do Código de Ética e Padrões de Conduta


Profissional dos Profissionais de Investimento sujeita o infrator às seguintes penalidades:
a) advertência;
b) suspensão da certificação de Profissional de Investimento e da condição de associado a uma
das regionais da APIMEC se assim for; e
c) cancelamento da certificação de Profissional de Investimento e da condição de associado a
uma das regionais da APIMEC se assim for.

Do Processo

Artigo 3º – O processo para apuração de infração ao Código de Ética e Padrões de Conduta


Profissional dos Profissionais de Investimento será instaurado no âmbito da APIMEC NACIONAL ,
de ofício ou mediante denúncia de qualquer APIMEC regional ou de terceiros, endereçada ao
Comitê de Ética da APIMEC NACIONAL .

Artigo 4º – Os processos de apuração de responsabilidade por infração ao Código de Ética e


Padrões de Conduta Profissional dos Profissionais de Investimento correrão em sigilo.

Artigo 5º – O Comitê de Ética da APIMEC NACIONAL é composto por 7 (sete) integrantes cuja
indicação e mandato são definidos pelo Conselho Diretor da APIMEC NACIONAL , através de
resolução.

Artigo 6º – Compete ao Comitê de Ética:


a) apurar os fatos que deram ensejo à suposta infração ao Código de Ética e Padrões de Conduta
Profissional dos Profissionais de Investimento;
b) decidir sobre a existência ou não da infração, bem como sobre a responsabilidade do acusado
e demais envolvidos;
c) elaborar decisão contendo a identificação do acusado e demais envolvidos, a descrição dos
fatos e a penalidade aplicável; e
d) enviar ofício contendo cópia da decisão para a Comissão de Valores Mobiliários – CVM e para
a APIMEC regional.

Artigo 7º – Todos os atos processuais serão feitos por escrito e utilizando-se o vernáculo.

Artigo 8º – A apuração dos fatos poderá contar, entre outras, com a oitiva do acusado e das
testemunhas que este indicar, bem como com quaisquer outras diligências que o Comitê de Ética
julgue necessárias para apurar a infração e a responsabilidade do acusado.
Parágrafo Único – O Comitê de Ética poderá, a seu critério, ouvir outras testemunhas além
daquelas indicadas pelo acusado.

Artigo 9º – Instaurado o processo para apuração de infração a este Código pelo Comitê de Ética,
o acusado será intimado mediante ofício reservado para, em 15 (quinze) dias, apresentar defesa
escrita ao referido Comitê.
Parágrafo Único – Será considerado revel o acusado que não apresentar defesa escrita.

Artigo 10º – O Profissional de Investimento que, convocado a testemunhar em processo ético-


profissional, recusar sua colaboração, deverá ser advertido que tal conduta constitui infração ao
Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional dos Profissionais de Investimento.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 34
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Artigo 11º – Todos os esclarecimentos prestados pelas testemunhas serão reduzidos a termo e
assinados pelos respectivos depoentes.
Parágrafo Único – É defeso a quem ainda não prestou esclarecimentos assistir aos
esclarecimentos de outras testemunhas.

Artigo 12º – Após o recebimento da defesa do acusado e da redução a termo dos depoimentos
das testemunhas, quando for o caso, o Comitê de Ética elaborará a sua decisão ou requisitará
novas diligências.

Artigo 13º – Caso a decisão seja pela inexistência de qualquer prática ofensiva ao Código de
Ética e Padrões de Conduta Profissional dos Profissionais de Investimento, o Comitê de Ética dará
por encerrado seu trabalho e determinará o arquivamento do processo e todos os documentos
pertinentes ao caso, bem como notificará os interessados através de ofício reservado.

Artigo 14º – Caso a decisão seja pela ocorrência de ofensa ao Código de Ética e Padrões de
Conduta Profissional dos Profissionais de Investimento, o Comitê de Ética notificará o infrator via
carta com aviso de recebimento de sua decisão e da penalidade aplicada, bem como enviará
ofício à Comissão de Valores Mobiliários – CVM e à Apimec regional informando sua decisão.

Artigo 15º – O prazo entre o início e o fim dos trabalhos do Comitê de Ética é de 120 (cento e
vinte) dias, prorrogável por mais 60 (sessenta) dias, a critério do mesmo.

Artigo 16º – Da decisão do Comitê de Ética que determinar a aplicação de uma das penalidades
previstas no Artigo 2º caberá, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da
notificação, recurso escrito com efeito suspensivo para o Colegiado da Comissão de Valores
Mobiliários - CVM.

Parágrafo Único – Por medida de segurança, quando houver recurso para o Colegiado do Comitê
de Valores Mobiliários - CVM, deverá ser mantida cópia do processo no Comitê de Ética da
APIMEC.

Artigo 17º – Julgado procedente o recurso, será possível a anulação do processo, a alteração da
classificação da infração ou a absolvição do punido.

Parágrafo Único – Em hipótese alguma será agravada a pena imposta anteriormente.

Disposição final

Artigo 18º – Se a infração apurada constituir violação ao Código Penal ou a Lei de Contravenções
Penais, o Comitê de Ética comunicará o fato à autoridade competente.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 35
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
INSTRUÇÃO CVM Nº 388, DE 30 DE ABRIL DE 2003

Dispõe sobre a atividade de analista de valores


mobiliários e estabelece condições para seu
exercício.

O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM, torna público que o


Colegiado, em reunião realizada nesta data, tendo em vista o disposto nos arts. 1º, inciso VIII; 8º,
incisos I e III; 18º, inciso I, alínea "b", e 27 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme
redação dada pela Lei no 10.303, de 31 de outubro de 2001, RESOLVEU baixar a seguinte
Instrução:

DO ÂMBITO E FINALIDADE

Art. 1º - O exercício da atividade de analista de valores mobiliários, por pessoa natural, é regido
pelas normas constantes da presente Instrução.
DA ATIVIDADE

Art. 2º - A atividade de analista de valores mobiliários consiste na avaliação de investimento em


valores mobiliários, em caráter profissional, com a finalidade de produzir recomendações,
relatórios de acompanhamento e estudos para divulgação ao público, que auxiliem no processo de
tomada de decisão de investimento.

§ 1º - A atividade de analista de investimento de que trata esta Instrução poderá ser exercida, por
pessoa natural, de forma autônoma ou com vínculo a instituição integrante do sistema de
distribuição, fundo de pensão, seguradora, pessoa jurídica ou natural autorizada pela CVM a
desempenhar a função de administrador de carteira, ou qualquer outra entidade autorizada a
funcionar pela CVM, Banco Central do Brasil, Secretaria de Previdência Complementar e
Superintendência de Seguros Privados.

§ 2º - Para o exercício de sua atividade, o analista de valores mobiliários deverá estar registrado
na CVM, na forma do art. 10 desta Instrução.

DA ENTIDADE CREDENCIADORA

Art. 3º - Fica instituído o credenciamento de analista de valores mobiliários, a ser realizado por
entidade de direito privado de âmbito nacional, sem fins lucrativos, previamente autorizada pela
CVM.

§ 1º - A entidade credenciadora deverá:


I. possuir código de conduta e ética profissional;

II. fiscalizar o cumprimento, pelos analistas de valores mobiliários, do código de conduta e ética
profissional a que se refere o inciso anterior aplicando as seguintes penalidades aos infratores:

a) advertência;

b) suspensão do credenciamento a que se refere o caput; e

c) cancelamento do credenciamento a que se refere o caput.

III. aferir, através de exames de qualificação técnica e ética, se os candidatos apresentam a


aptidão adequada para o exercício da atividade de analista de valores mobiliários, sendo que a
realização de cada exame, deverá ser precedida de autorização da CVM; e

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 36
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
IV. manter em arquivo todos os documentos que comprovem o atendimento das exigências
contidas nesta Instrução, que deverão ser encaminhados à CVM, caso esta assim o solicite,
mediante requerimento por escrito.

§ 2º - Para conceder o credenciamento a que se refere o caput, a entidade deverá exigir do


postulante o preenchimento dos seguintes requisitos mínimos:
I. graduação em curso de nível superior, em instituição reconhecida oficialmente, no País ou no
exterior;

II. adesão incondicional ao código de conduta e ética profissional na forma do disposto no art. 6o
desta Instrução;
III. declaração, informando, sob as penas da lei:

a) que não está inabilitado para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais
entidades cujo funcionamento dependa da autorização da CVM ou do Banco Central do Brasil,
Superintendência de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar;

b) que não foi condenado criminalmente, por decisão transitada em julgado, ressalvada a
hipótese de reabilitação;

c) que não está incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos do Banco Central do
Brasil;

d) que não foi, nos últimos 5 (cinco) anos, administrador de entidade sujeita ao controle e
fiscalização da CVM, do Banco Central do Brasil, da Superintendência de Seguros Privados ou
da Secretaria de Previdência Complementar, que tenha tido, nesse período, sua autorização
cassada ou tenha estado sujeita ao regime de falência, concordata, intervenção, liquidação
extrajudicial ou submetida a regime de administração especial temporária; e

e) se foi condenado, nos últimos 5 (cinco) anos, por infração à legislação da CVM, Banco Central
do Brasil, Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados,
explicitando a respectiva natureza;

IV. aprovação no exame de qualificação técnica a que se refere o inciso III de parágrafo anterior.

§ 3º - A entidade credenciadora deverá comunicar à CVM, no prazo de 5 (cinco) dias:

I. a concessão de credenciamento, por meio eletrônico, no formato estabelecido no anexo à esta


instrução;

II. a existência de indícios de infração ao código de conduta e ética profissional editado pela
entidade, bem como a quaisquer normas legais e regulamentares aplicáveis ao analista de
valores mobiliários, no exercício de sua atividade; e

III. as penalidades aplicadas em virtude de infrações ao código de conduta e ética profissional


editado pela entidade.

§ 4º - Admite-se, para fins de cumprimento do disposto no inciso IV do § 2° deste artigo, a


aprovação em exame de qualificação realizado no exterior, desde que ministrado por instituição
com a qual a entidade credenciadora brasileira tenha firmado convênio específico para tal
finalidade, com prévia autorização da CVM.

§ 5º - Da aplicação de penalidades a que se refere o inciso II do § 1o deste artigo, caberá recurso


ao Colegiado da CVM.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 37
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DAS NORMAS DE CONDUTA

Art. 4º - O analista deve agir com observância dos princípios de probidade e boa fé, empregando
todo cuidado e diligência que despenderia na análise de títulos e valores mobiliários para seus
próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser
cometidas sob sua gestão.

Art. 5º - Em quaisquer análises ou recomendações divulgadas por escrito ao público, inclusive pela
rede mundial de computadores, o analista deverá declarar:
I. que suas recomendações refletem única e exclusivamente suas opiniões pessoais, e que foram
elaboradas de forma independente e autônoma, inclusive em relação à instituição à qual esteja
vinculado, se for o caso;

II. se mantém vínculo com qualquer pessoa natural que atue no âmbito das companhias cujos
valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, esclarecendo a natureza do
vínculo;

III. se a instituição à qual esteja vinculado, quando for o caso, bem como os fundos, carteiras e
clubes de investimentos em valores mobiliários por ela administrados possui participação
acionária direta ou indireta, igual ou superior a 1% (um por cento) do capital social de quaisquer
das companhias cujos valores mobiliários foram alvo de análise no relatório divulgado, ou
esteja envolvida na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no
mercado;

IV. se é titular, direta ou indiretamente, de valores mobiliários de emissão da companhia objeto de


sua análise, que representem 5% (cinco por cento) ou mais de seu patrimônio pessoal, ou
esteja envolvido na aquisição, alienação e intermediação de tais valores mobiliários no
mercado;

V. se ele ou instituição à qual esteja vinculado recebe remuneração por serviços prestados ou
apresenta relações comerciais com qualquer das companhias cujos valores mobiliários foram
alvo de análise no relatório divulgado, ou pessoa natural ou pessoa jurídica, fundo ou
universalidade de direitos, que atue representando o mesmo interesse desta companhia; e

VI. se sua remuneração ou esquema de compensação do qual é integrante está atrelado à


precificação de quaisquer dos valores mobiliários emitidos por companhias analisadas no
relatório, ou às receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela
instituição a qual está vinculado, se for o caso.

Art. 6 º Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, o código de conduta e ética profissional
elaborado pela entidade credenciadora deve dispor, no mínimo, sobre:

I. definição de potenciais situações de conflitos de interesses no exercício da atividade de


analista;

II. forma de divulgação de situações que configurem conflito de interesse no exercício da


atividade, em quaisquer análises ou apresentações realizadas pelo analista;

III. compromisso de busca por informações idôneas e fidedignas utilizadas em análises,


recomendações e apresentações feitas pelo analista;

IV. dever de independência do analista, inclusive, quando for o caso, em relação à instituição a
que estiver vinculado, no tocante à emissão de recomendações sobre aplicação de recursos
para investimento;

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 38
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
V. regras sobre a negociação com valores mobiliários pelo analista de valores mobiliários; e

VI. o sigilo a ser observado pelo analista de valores mobiliários.

DAS VEDAÇÕES

Art. 7o - É vedado ao analista de valores mobiliários:

I. emitir recomendações com a finalidade de obter, para si ou para outrem, vantagem indevida;

II. exercer sua atividade sem atender ao disposto nos §§ 1o e 2o do art. 2o, ou em
desconformidade com as normas que lhe forem aplicáveis;

III. omitir de seus clientes e do mercado informação sobre a existência de situação que caracterize
conflito de interesse na análise de valores mobiliários; e

IV. negociar, no período compreendido entre o décimo dia útil que anteceder a divulgação ao
público de análises de investimento sobre uma companhia e seus valores mobiliários até o
quinto dia útil subseqüente, inclusive, seja para sua carteira própria ou para carteira de
terceiros que ele administre, os respectivos valores mobiliários que tenham sido objeto de sua
análise.

Parágrafo único. A vedação disposta no inciso IV deste artigo aplica-se à instituição à qual o
analista porventura esteja vinculado, caso a respectiva instituição não mantenha segregada a
administração de recursos de terceiros das demais atividades da instituição.

DA RESPONSABILIDADE DO ANALISTA E DAS INSTITUIÇÕES INTEGRANTES


DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO

Art. 8 º - O analista de valores mobiliários, no exercício de suas atividades, é responsável pelas


opiniões emitidas com infração às normas legais ou regulamentares que lhe forem aplicáveis, sem
prejuízo da responsabilidade da instituição integrante do sistema de distribuição a que esteja
vinculado, quando for o caso, decorrente da omissão na supervisão ou influência indevida sobre a
atividade do analista, nos termos do art. 9o desta Instrução.

Art. 9 º - É vedado às instituições integrantes do sistema de distribuição a que os analistas de


valores mobiliários porventura estejam vinculados, bem como às companhias objeto de sua
análise, exercer qualquer influência na elaboração de recomendações sobre a aplicação de
recursos para investimento, de modo a reduzir ou retirar-lhe sua independência na emissão de
recomendações sobre aplicação de recursos para investimento.

DO REGISTRO DE ANALISTA DE MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Art. 10 - A CVM concederá o registro de analista de mercado de valores mobiliários a pessoa


natural que esteja credenciada pela entidade credenciadora a que se refere o art. 3o.
Parágrafo único. A CVM poderá exigir, a qualquer tempo, a comprovação das declarações
referidas no inciso III do § 2o do art. 3o, e no caso de declaração positiva relativamente à alínea
“e” do respectivo inciso, a CVM poderá, a seu critério, indeferir o pedido de registro.

Art. 11 - O registro de analista de mercado de valores mobiliários deverá ser solicitado, por meio
eletrônico, à CVM pelo interessado e será expedido pela Superintendência de Relações com
Investidores Institucionais no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da solicitação.

§ 1 o - Esgotado o prazo previsto neste artigo, caso não haja manifestação da CVM em contrário, e
desde que tenham sido cumpridas todas as formalidades previstas nesta Instrução, presume-se

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 39
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
aprovado o pedido de registro.

§ 2 º - O prazo de 30 (trinta) dias pode ser interrompido, uma única vez, se a CVM solicitar ao
interessado informações adicionais, passando a fluir novo prazo de 30 (trinta) dias contado da
data de cumprimento das exigências.

§ 3 º - Para o atendimento das exigências, é concedido prazo não superior a 60 (sessenta) dias,
contados do recebimento da correspondência respectiva, sob pena de indeferimento do pedido.

DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO E DO RECURSO

Art. 12 - O indeferimento do pedido de registro de analista de mercado de valores mobiliários na


CVM deve ser comunicado por escrito ao interessado, mediante decisão fundamentada, ficando
todos os documentos que o instruíram à sua disposição.
Parágrafo único. Da decisão do Superintendente que indeferir o pedido de registro cabe recurso
ao Colegiado da CVM, nos termos da regulamentação em vigor.
DO CANCELAMENTO E DA SUSPENSÃO DO REGISTRO

Art. 13 - O registro de analista de mercado de valores mobiliários na CVM pode ser cancelado,
independentemente de inquérito administrativo, assegurado-se ao analista o direito à ampla
defesa e ao contraditório:
I. se constatada a falsidade dos documentos ou de declaração apresentada para obter o registro;
ou

II. se, em razão de fato superveniente devidamente comprovado, ficar evidenciado que a pessoa
registrada pela CVM não mais atende a quaisquer dos requisitos e condições, estabelecidos
nesta Instrução para o credenciamento perante a entidade credenciadora e para a concessão
do registro.

Art. 14 - A CVM poderá suspender, ou cancelar, o registro de que trata esta Instrução, a pedido do
interessado.

§ 1º - A suspensão do registro deverá ser requerido à CVM, por um período não superior a 12
(doze) meses, renováveis no máximo duas vezes.

§ 2º - A CVM comunicará a suspensão do registro à entidade credenciadora, que deverá isentar o


analista da cobrança de quaisquer emolumentos ou taxas durante o período de suspensão.

§ 3º - Enquanto suspenso o registro, o analista ficará impedido de exercer a atividade,


exonerando-se do cumprimento das obrigações previstas nesta Instrução, bem como das
obrigações tributárias para com a CVM.

DAS INFORMAÇÕES

Art. 15 - O analista de valores mobiliários deverá comunicar, por meio eletrônico, à CVM qualquer
alteração cadastral no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ocorrência do fato que ensejar a
alteração.

DAS PENALIDADES E DA MULTA COMINATÓRIA

Art. 16 - Constitui infração grave, para efeito do disposto no art. 11, § 3o, da Lei no 6.385, de 7 de
dezembro de 1976:

I. a obtenção de registro na CVM para o exercício da atividade de analista de valores mobiliários


com base em declaração ou documentos falsos;

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 40
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
II. a inobservância das vedações estabelecidas no art. 7o, incisos I, II, III e IV, e seu parágrafo
único, bem como aquela prevista no art. 9o;

III. o descumprimento dos deveres estabelecidos com base no inciso I do § 1o do art. 3o; e

IV. prestar declarações falsas para efeitos do cumprimento do art. 5° desta Instrução.

Art. 17 - O analista de valores mobiliários registrado na CVM que não encaminhar à CVM as
informações previstas nesta Instrução ou que não mantiver seu registro atualizado, nos termos do
art. 15 desta Instrução, fica sujeito ao cancelamento do seu registro na CVM, sem prejuízo da
aplicação das penalidades previstas no art. 11 da Lei no 6.385, de 1976.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 18 - O analista de valores mobiliários terá prazo de um 1 (um) ano, contado da data da
entrada em vigor desta Instrução, para obter o seu credenciamento na entidade credenciadora a
que se refere o art. 3º desta Instrução e o seu registro na CVM.

Art. 19 - A entidade credenciadora poderá, excepcionalmente, dispensar o atendimento ao


requisito previsto no inciso I e IV do § 2o do art. 3o, desde que comprovado o exercício
profissional do analista no mercado de valores mobiliários pelo prazo mínimo de 2 (dois) anos,
durante os 5 (cinco) anos imediatamente anteriores à data de vigência desta Instrução.

Art. 20 - Esta Instrução entra em vigor 90 (noventa) dias após a data de sua publicação no Diário
Oficial da União.

LUIZ LEONARDO CANTIDIANO


Presidente

ANEXO

ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS


PESSOA FÍSICA
I – DADOS CADASTRAIS
Nome:
CPF:
(DDD) Telefone/Fax:
Endereço residencial:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
Endereço para correspondência, que será de domínio público:
Bairro:
CEP:
Cidade:
UF:
(DDD) Telefone/Fax:
E-mail:

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 41
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
II – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Nome e CNPJ da Instituição Credenciadora.

Quando for o caso, nome e CNPJ da instituição com a qual tenha vínculo.

Modelo do Termo de Adesão para o CNPI


DECLARO, que recebi, li, e estou ciente e de acordo, incondicionalmente, com todos os itens que
compõem o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC - Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, instituído pelo
Conselho Diretor da APIMEC NACIONAL, em 05 de junho de 2003, e comprometo-me a conduzir
minhas atividades em conformidade com os mesmos.

DECLARO também, que recebi, li, estou ciente e de acordo com os termos do Regulamento da
Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC.

DECLARO também, sob as penas da lei:


x que não estou inabilitado para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais
entidades cujo funcionamento dependa da autorização da CVM ou do Banco Central do Brasil,
Superintendência de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar;
x que não fui condenado criminalmente, por decisão transitada em julgado, ressalvada a
hipótese de reabilitação;
x que não estou incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos do Banco Central
do Brasil;
x que não fui, nos últimos 5 (cinco) anos, administrador de entidade sujeita ao controle e
fiscalização da CVM, do Banco Central do Brasil, da Superintendência de Seguros Privados ou
da Secretaria de Previdência Complementar, que tenha tido, nesse período, sua autorização
cassada ou tenha estado sujeita ao regime de falência, concordata, intervenção, liquidação
extrajudicial ou submetida a regime de administração especial temporária; e
x que não fui condenado, nos últimos 5 (cinco) anos, por infração à legislação da CVM, Banco
Central do Brasil, Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros
Privados.

Solicito junto à entidade credenciadora APIMEC NACIONAL , devidamente autorizada pela


Comissão de Valores Mobiliários, o credenciamento como analista de valores mobiliários nos
termos da instrução CVM nº 388/2003 e a nomeio com minha douta procuradora na função
exclusiva de solicitar junto à CVM registro de analista de mercado de valores mobiliários nos
termos do artigo 11 da Instrução CVM nº 388/03. Declaro estar cliente que tal registro implica
ser enquadrado como contribuinte da Taxa de Fiscalização do mercado valores mobiliários
conforme artigo 3º da Lei nº 7940/89. Declaro ainda estar ciente das normas, dos deveres e
das responsabilidades que regem a atividade e declaro verídicas todas as informações
cadastrais prestadas no presente documento; ou

declaro que não desejo ser credenciado junto à APIMEC NACIONAL como analista de
valores mobiliários nos termos da instrução CVM nº 388/2003. Declaro estar ciente que esta
Certificação não me autoriza a exercer a atividade de analista de valores mobiliários e que o
artigo 27-E da Lei nº 6.385 considera Crime Contra o Mercado de Capitais a atuação, ainda
que a título gratuito, como analista de valores mobiliários, sem estar, para esse fim, registrado
junto à CVM, conforme exigido pela Instrução CVM nº 388/2003.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 42
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Espontaneamente subscrevo este Termo de Adesão como demonstração de minha concordância
com o seu conteúdo e, como iniciativa pessoal de colaboração com o desenvolvimento da conduta
ética dos membros da APIMEC, comprometo-me a renovar minha subscrição com a freqüência
definida pela APIMEC NACIONAL.

Assumo, desde já, o compromisso com a APIMEC NACIONAL, no sentido de comunicar à


Comissão de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC NACIONAL, ou a quem esta
indicar, qualquer ato que indique ou constitua mau uso da atividade profissional e que esteja em
desacordo com o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC - Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais.

Nome Completo:

Local de data:

Assinatura

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 43
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Modelo Completo do Termo de Adesão para o CIIA
Termo de Adesão ao Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional e, ao Regulamento
da Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC, além de às Normas e
Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para o Certified International
Investment Analyst.

DECLARO, que recebi, li, e estou ciente e de acordo, incondicionalmente, com todos os itens que
compõem o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC - Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais, instituído pelo
Conselho Diretor da APIMEC NACIONALL, em 05 de junho de 2003, e comprometo-me a conduzir
minhas atividades em conformidade com os mesmos.

DECLARO também, que recebi, li, estou ciente e de acordo com os termos do Regulamento da
Certificação do Profissional de Investimentos da APIMEC.

DECLARO, também, que recebi, li, estou ciente e de acordo com os termos das Normas e
Regulamentos dos Exames Profissionais Avançados para o Certified International
Investment Analyst.

DECLARO também, sob as penas da lei:


x que não estou inabilitado para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais
entidades cujo funcionamento dependa da autorização da CVM ou do Banco Central do Brasil,
Superintendência de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar;
x que não fui condenado criminalmente, por decisão transitada em julgado, ressalvada a
hipótese de reabilitação;
x que não estou incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos do Banco Central
do Brasil;
x que não fui, nos últimos 5 (cinco) anos, administrador de entidade sujeita ao controle e
fiscalização da CVM, do Banco Central do Brasil, da Superintendência de Seguros Privados ou
da Secretaria de Previdência Complementar, que tenha tido, nesse período, sua autorização
cassada ou tenha estado sujeita ao regime de falência, concordata, intervenção, liquidação
extrajudicial ou submetida a regime de administração especial temporária; e
x que não fui condenado, nos últimos 5 (cinco) anos, por infração à legislação da CVM, Banco
Central do Brasil, Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros
Privados.

Solicito junto à entidade credenciadora APIMEC NACIONAL , devidamente autorizada pela


Comissão de Valores Mobiliários, o credenciamento como analista de valores mobiliários nos
termos da instrução CVM nº 388/2003 e a nomeio com minha douta procuradora na função
exclusiva de solicitar junto à CVM registro de analista de mercado de valores mobiliários nos
termos do artigo 11 da Instrução CVM nº 388/03. Declaro estar cliente que tal registro implica
ser enquadrado como contribuinte da Taxa de Fiscalização do mercado valores mobiliários
conforme artigo 3º da Lei nº 7940/89. Declaro ainda estar ciente das normas, dos deveres e
das responsabilidades que regem a atividade e declaro verídicas todas as informações
cadastrais prestadas no presente documento; ou

declaro que não desejo ser credenciado junto à APIMEC NACIONAL como analista de
valores mobiliários nos termos da instrução CVM nº 388/2003. Declaro estar ciente que esta
Certificação não me autoriza a exercer a atividade de analista de valores mobiliários e que o
artigo 27-E da Lei nº 6.385 considera Crime Contra o Mercado de Capitais a atuação, ainda
que a título gratuito, como analista de valores mobiliários, sem estar, para esse fim, registrado
junto à CVM, conforme exigido pela Instrução CVM nº 388/2003.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 44
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
Espontaneamente subscrevo este Termo de Adesão como demonstração de minha concordância
com o seu conteúdo e, como iniciativa pessoal de colaboração com o desenvolvimento da conduta
ética dos membros da APIMEC, comprometo-me a renovar minha subscrição com a freqüência
definida pela APIMEC NACIONAL.

Assumo, desde já, o compromisso com a APIMEC NACIONAL, no sentido de comunicar à


Comissão de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC NACIONAL, ou a quem esta
indicar, qualquer ato que indique ou constitua mau uso da atividade profissional e que esteja em
desacordo com o Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional da APIMEC - Associação
dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais.

Nome Completo:

Local de data:

Assinatura

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 45
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PARTE 3

INFORMAÇÕES PARA O EXAME DE CERTIFICAÇÃO NACIONAL


DO PROFISSIONAL DE INVESTIMENTOS – CNPI E PARA OS EXAMES
DE CERTIFICAÇÃO INTERNACIONAL - CIIA
1. As taxas de inscrição para os exames encontram-se nas fichas de inscrição disponíveis nas
regionais da APIMEC. Lembrando que os seus associados têm descontos especiais.

2. Local das Inscrições para os exames:


Nas APIMECS regionais.

3. Material de Estudo:
Para o CB, para o CG e para o FINAL, estão sendo indicados os conteúdos programáticos e as
bibliografias e, além disso, para o CG e para o FINAL, está disponível um conjunto de 7 apostilas
em português, que poderá ser adquirido nas APIMEC`s regionais, com descontos para os seus
associados.

4. Treinamento:
As APIMEC`s regionais poderão oferecer aos interessados um Curso Preparatório para os
exames, dependendo de certas condições básicas em cada uma delas, assim como outros
poderão oferecer mas, só os aprovados pelo CCA poderão usar o nome CNPI, as apostilas da
APIMEC e o carimbo do CCA.

5. Calendário previsto para os EXAMES DA CERTIFICAÇÃO em LÍNGUA PORTUGUESA:

5.1. Datas para os próximos exames:

2004 1º semestre 04 e 05 de março


2º semestre 16 e 17 de setembro
2005 1º semestre 03 e 04 de março
2º semestre 15 e 16 de setembro

6. Local dos Exames:


Os locais serão definidos e informados pelo CCA de acordo com a demanda em cada período,
sendo que sempre haverá exames em São Paulo.

7. Estrutura e Duração dos Exames:


O CNPI é composto por dois exames:
- O CB que é específico do país, dura 3 horas e contempla as peculiaridades do nosso
mercado, abrangendo principalmente os aspectos legais, regulamentação, impostos, Ética,
Governaça Corporativa e práticas do mercado local ( Será na forma de testes de múltipla
escolha);
- O CG que é o básico para todos os países que aplicam o programa de certificação da ACIIA,
dura 9 horas abrangendo todas as disciplinas necessárias ao bom entendimento e exercício
da atividades dos profissionais de investimentos no mundo.
- O FINAL que é igual para todos os países que aplicam o programa de certificação da ACIIA,
dura 6 horas abrangendo todas as disciplinas do CG, só que exploradas com maior
profundidade.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 46
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
DISCIPLINAS

Conteúdo Brasileiro – CB Conteúdo Global – CG e FINAL

a) Legislação e Regulamentação; a) Análise e Avaliação de Renda Variável;


b) Sistema Financeiro Nacional (SFN); b) Análise de Demonstrações Financeiras;
c) Contabilidade Nacional; c) Finanças Corporativas;
d) Economia Brasileira - Micro e Macro; d) Análise e Avaliação de Títulos de Renda
e) Governança Corporativa; Fixa;
f) Ética. e) Economia;
f) Análise e Avaliação de Derivativos;
g) Gestão de Carteiras.

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 47
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
CONTEÚDO E BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA DOS EXAMES
PARA A CERTIFICAÇÃO NACIONAL E INTERNACIONAL DO PROFISSIONAL
DE INVESTIMENTOS – CNPI / CIIA

Conteúdo Brasileiro – CB Bibliografia Recomendada do CB

a) Legislação e Regulamentação a) Legislação Societária


• Tipos de Sociedades • Código comercial
• Mercado de Capitais • Lei 6404 e suas alterações
• Valores Mobiliários • Lei 6385 e as regulamentações emitidas pela CVM
• CVM
• Reorganizações Societárias b) Mercado Financeiro Nacional
• Controle Societário • Fortuna, Eduardo - Mercado Financeiro: produtos e
• Acordo de Acionistas serviços, 13ª edição, Rio de Janeiro, Qualitymark,
• Tributação das Sociedades 1999
• Siqueira Lima, Ivan e Andrezo, Andréa - Mercado
b) Sistema Financeiro Nacional (SFN) Financeiro: Aspectos históricos e conceituais,
• Desenvolvimento do SFN Pioneira 1999
• Estrutura de Intermediação e Distribuição • Hull, John – Introdução aos Mercados Futuros e de
• Mercado Primário (Renda fixa e Variável) Opções, BMF, 2ª edição revista e ampliada
• Bolsas e Mercados de balcão organizados • Silva Neto, Lauro de Araújo - Opções: do Tradicional
• Investidores domésticos ao Exótico - Atlas -1998
• Investidores não residentes • Securato, José Roberto e outros - Cálculo Financeiro
• Tributação das Tesourarias, Saint Paul Institute of Finance
• Novo SPB Serviços –2003

c) Contabilidade Nacional c) Contabilidade e Análise de balanços


Demonstrações Contábeis • FIPECAFI/ARTHUR ANDERSEN - Normas e
• Balanço Patrimonial Práticas Contábeis no Brasil, Atlas
• Demonstração de Resultados • Eliseu Martins e outros - Manual de Contabilidade
• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos das Sociedades por Ações – Atlas
• Demonstração do Fluxo de Caixa • Matarazzo, Dante - Análise Financeira de Balanços,
• Notas Explicativas Atlas
• Ross Stephen, Westerfield e Jaffe - Administração
Preparação e Apresentação das Demonstrações Financeira, Atlas
Contábeis
• Contas das Demonstrações Contábeis d) Finanças Empresariais
• Princípios Contábeis geralmente aceitos • Martins, Eliseu - Avaliação de empresas: Da
Transações em Moedas Estrangeiras mensuração contábil à Econômica, São Paulo, Atlas,
• Forma de Classificação 2001
• Reconhecimento • Ross Stephen, Westerfield e Jaffe - Administração
Financeira, Atlas
d) Economia Brasileira • Brigham, Eugene F. e Houston - Fundamentos da
Macroeconomia Moderna Administração Financeira, Campus, 1999
• Renda Nacional I
• Equilíbrio de Mercado e) Economia
• Equilíbrio do Mercado Monetário • Vasconcellos, Marco Antonio Sandoval de e Troster,
• Equilíbrio da Economia e a Demanda Agregada Roberto Luis - Economia Básica, Atlas, 1998
• Oferta Agregada e a Determinação dos Preços dos
Bens e Serviços f) Administração de Carteiras
• Inflação • Ross Stephen A., Randolph W. Westerfield e Jeffrey
• Crescimento Econômico F. Jaffe - Administração Financeira, Atlas, 1998
• Ciclos Econômicos • F. Brigham, Eugene e F. Houston, Joel -
Microeconomia Fundamentos da Moderna Administração Financeira,

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 48
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
• Oferta e demanda Campus
• Elasticidade • Tosta de Sá, Geraldo - Administração de
• Estruturas de Mercado Investimentos, Teoria de Carteiras e Gerenciamento
• Competitividade do Risco, Qualitymark
• Jorion, Philipe - Value at Risk, BMF
e) Governança Corporativa
• Conceitos g) Governança Corporativa
• Práticas no Brasil • Bernhoeft, Renato - Governança na Empresa
Familiar, Editora Campus, 2003
f) Ética • Pereira Câmera Leal, Ricardo; Ferreira, Vicente
Antonio de Castro; Silva, André Luiz Carvalhal da -
Governança Corporativa no Brasil e no Mundo,
Editora: E-papers, 2002
• Steinberg, Herbert - A Dimensão Humana na
Governança Corporativa, Editora Gente
• Instituto Brasileiro de Governança Corporativa -
Código das Melhores Práticas de Governança
Corporativa, 2001

h) Ética
• Casey, John L. - Ética no Mercado Financeiro, IMF
Editora, 1998
• Código de Ética e Padrões de Conduta Profissional
da APIMEC

i) Regulamentos da Certificação
• Regulamento da APIMEC para a Certificação
Profissional de Investimentos (RACPI)
• Estatuto do Comitê de Certificação da APIMEC
(ECCA)

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 49
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Conteúdo Global – CG e FINAL Bibliografia Recomendada do CG e FINAL

a) Administração de Carteiras Está disponível nas regionais da APIMEC um jogo


Moderna Teoria dos Portfólios de apostilas produzidas pelo Centre de Formation
• Medidas Retorno des Professionels d´Investissements (CFPI) e
• Medidas de Risco traduzidas para o português pela APIMEC
• Hipótese de mercado eficiente NACIONAL.
• Teoria das Carteiras - Risco e Diversificação 1. Administração de Carteiras;
• A Fronteira Eficiente e o Modelo de Markowitz 2. Renda Variável - Análise e Avaliação;
• Modelo de Precificação de Ativos (CAPM) 3. Contabilidade – Análise das Demonstrações
• Teoria de Precificação de Arbitragem (CAPT) Financeiras;
4. Derivativos – Análise e Avaliação;
Política de Investimentos 5. Economia;
• Estabelecimento dos Objetivos Individuais dos 6. Finanças Corporativas; e
Investidores 7. Renda Fixa –Análise e Avaliação .
• Investimentos - Objetivos dos Investimentos
• Decisão sobre a estrutura da carteira (risco e retorno) a) Portfólio Management
• Fundos de Pensão BKM: Bodie, Zvi, Kane, Alex & Marcus, Alan J. (1996),
• Fundos de Investimentos Investments, 3rd edition, Irwin, Homewood, Ill. (4th
• Seguradoras edition, 1999, McGraw-Hill, New York.).
• Bancos Comerciais GK: Grinold, Richard C. & Kahn, Ronald N. (1995),
Active Portfolio Management: Quantitative Theory and
Alocação de Ativos Applications, Probus Publishing, Chicago, Ill.
• Evolução SAB: Sharpe, W.F., Alexander, G.J. & Bailey, J.V.
• Expectativa do Mercado de Capitais (1999), Investments, 6th edition, Prentice-Hall, Upper
• Tipos de Alocação: Saddle River, NJ.
- Integrada Solnik: Solnik, Bruno (1996), International Investments,
- Estratégica 3rd edition, Addision-Wesley, Reading, MA.
- Tática
- Dinâmica b) Equity Valuation and Analysis
BKM: Bodie, Zvi, Kane, Alex & Marcus, Alan J. (1996),
Gestão de Carteiras Investments, 3rd edition, Irwin, Homewood, Ill. (4th
• Gestão de Carteira de Renda Variável edition, 1999, McGraw-Hill, New York.).
• Gestão Ativa BM: Brealey, Richard A. & Myers, Stewart C. (1996),
• Gestão Passiva Principles of Corporate Finance, 5th edition, McGraw-
• Estratégias Combinadas Hill, New York. (6th edition, 2000).
• Construção de Carteiras Baseadas em Critérios de SAB: Sharpe, W.F., Alexander, G.J. & Bailey, J.V.
Seleção (1999), Investments, 6th edition, Prentice-Hall, Upper
• Derivativos na Gestão de Carteiras: Saddle River, NJ.
• Combinação de Opções com Ativos Tradicionais Solnik: Solnik, Bruno (1996), International Investments,
• “Trava” de Carteira; HEDGE e SWAP 3rd edition, Addision-Wesley, Reading, MA.
• Gestão de Carteiras de Ativos Imobiliários:
• O Papel dos Ativos Imobiliários em uma Carteira c) Bond Valuation and Analysis
Diversificada BKM: Bodie, Zvi, Kane, Alex & Marcus, Alan J. (1996),
• As Influências sobre o Retorno dos Ativos Imobiliários Investments, 3rd edition, Irwin. (4th edition, 1999,
• Investimentos Internacionais: McGraw-Hill, New York.)
- Diversificação Internacional FAB: Fabozzi, Frank J. (1996), Bond Markets, Analysis
- Risco País and Strategies, 3rd edition, Prentice-Hall, Upper Saddle
- Mercados Emergentes River, NJ.
- Renda Fixa Internacional SAB: Sharpe, W.F., Alexander, G.J. & Bailey, J.V.
- Gestão de Carteira de Ativos Internacionais (1999), Investments, 6th edition, Prentice-Hall, Upper
Saddle River, NJ.
Medidas de Performance
• Medidas de Performance e Avaliações d) Derivative Valuation and Analysis
• Relação Risco x Retorno BKM: Bodie, Zvi, Kane, Alex & Marcus, Alan J. (1996),

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 50
Comitê de Certificação da APIMEC 06/10/2003
• Medidas de Desempenho Ajustadas aos Riscos Investments, 3rd edition,
• Efeitos dos impostos, comissões, taxas, etc. Irwin, Homewood, Ill. (4th edition, 1999, Irwin McGraw-
Hill, New York.)
b) Análise e Avaliação de Títulos de Renda Fixa ESM: Eiteman, David K., Stonehill, Arthur & Moffett,
Instrumentos e Mercados Michael(1995),
• Renda Fixa Pública e Privada Multinational Business Finance, 8th edition, Addison-
• Juros Simples e Composto Wesley, Reading, MA.
• Estrutura de Taxas FAB: Fabozzi, Frank J. (1996), Bond Markets, Analysis
• Curva de Juros and Strategies, 3rd edition,
• Duration Prentice-Hall, Upper Saddle River, NJ.
• Duration Modificada Hull(i): Hull, John C. (1998), Introduction to Futures
• Convexidade Options Markets, 3rd edition,
• Risco de Crédito Prentice-Hall, Upper Saddle River, NJ.
SAB: Sharpe, W.F., Alexander, G.J. & Bailey, J.V.
Warrants (1999), Investments, 6th
• Características edition, Prentice-Hall, Upper Saddle River, NJ.
• Benefícios da Conversão
e) Corporate Finance
Bonds Conversíveis BM: Brealey, Richard A. & Myers, Stewart C. (1996),
• Características Principles of Corporate
• Benefícios da Conversão Finance, 5th edition, McGraw-Hill, New York. (6th
edition, 2000)
Bonds Resgatáveis ESM: Eiteman, David K., Stonehill, Arthur & Moffett,
• Características Michael (1995),
• Avaliação e Duration Multinational Business Finance, 8th edition, Addison-
Wesley, Reading, MA.
Estratégias de Gestão de Carteiras de Renda Fixa
• Gestão Ativa f) Financial Accounting and Financial Statement
• Gestão Passiva Analysis
• Construção de Carteira baseada em Modelo Fatorial ESM: Eiteman, David K., Stonehill, Arthur & Moffett,
• Hedge de Taxas e Prazos Michael (1995), Multinational Business Finance, 8th
edition, Addison-Wesley, Reading, MA.
c) Análise e Avaliação de Renda Variável Rees: Rees, Bill (1995), Financial Analysis, Prentice-
Estrutura e Mercado Hall, Upper Saddle River, NJ.
• Tipos de Ativo WSF: White, Gerald I., Sondhi, Ashwinpaul C. & Fried,
• Mercado de Renda Variável D.V. (1994), The Analysis and Use of Financial
• Índices Statements, John Wiley & Sons Inc. (2nd edition, 1998)

Ciclo de Vida da Empresa/Setor g) Economics


• Análise Setorial e das empresas KO: Krugmann, Paul R.& Obstfeld, Maurice (1994),
• Estratégias International Economics: Theory and Policy, 3rd edition,
HarperCollins College Publishers (Scott, Foresman &
Entendendo a empresa Co), New York.
• Aspectos Financeiros da empresa Samuelson: Samuelson, Nordhaus (1998), Economics,
16th edition, Irwin McGraw-Hill, New York.
Modelos de Avaliação de Ações Solnik: Solnik, Bruno (1996), International Investment,
• Dividendos 3rd edition, Addision-Wesley, Reading, MA.
• Fluxo de Caixa
• EVA h) Regulamentos da Certificação incluídos neste
manual
d) Análise e Avaliação de Instrumentos Financeiros Normas e Regulamentos dos Exames Profissionais
Mercado Financeiro e Instrumentos Avançados para o CIIA – Certified International
• Mercado de Derivativos Investment Analyst.
• Mercados Futuros

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Análise de Derivativos e Outros Produtos
• Futuros
• Opções
Precificação de opções
Hedge
e) Finanças Empresariais
Fundamentos de Finanças
• Objetivos de Finanças
• Princípios de Avaliação
• Fluxo de Caixa descontado
• Orçamento de Capital (TIR, CAPM)
Decisões Financeiras de Longo Prazo
• Investimentos
• Avaliação de projetos
Estrutura de Capital e Política de Dividendos
• Alavancagem e o Valor da Empresa -Teoria de
Modigliani-Miller
• Política de Dividendos
f) Contabilidade e Análise das Demonstrações
Contábeis
Demonstrações Contábeis
• Balanço Patrimonial
• Demonstração de Resultados
• Demonstração de Fluxo de Caixa
• Notas Explicativas
Utilização das Informações Contábeis
• Crédito
• Investimentos
• Fusões e Aquisições
• Concorrência
Preparação e Apresentação das Demonstrações
Contábeis
• Contas das Demonstrações Contábeis
• Princípios Contábeis Geralmente Aceitos
Transações em Moedas Estrangeiras
• Forma de Classificação
• Reconhecimento
Análise das Demonstrações Contábeis
• Lucro & Fluxo de Caixa
• Qualidade das Receitas
• Lucro por Ação
Análise de Risco e Retorno
• Retorno sobre Ativo
• Retorno sobre Patrimônio
• Risco de Liquidez de Curto Prazo
• Risco de Longo Prazo
Análise do Ponto de Equilíbrio
g) Economia
Macroeconomia
• Renda Nacional I
• Equilíbrio de Mercado
• Equilíbrio do Mercado Monetário
• Equilíbrio da Economia e a Demanda Agregada
• Oferta Agregada e a Determinação dos Preços dos
Bens e Serviços

Obs.: As informações contidas neste material estão sujeitas a alterações por decisão do 52
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• Inflação
• Crescimento Econômico
• Ciclos Econômicos

Microeconomia
• Oferta e demanda

Economia Internacional
• Balanço de Pagamento e Fluxo de Capital
• Taxa de Câmbio
• Banco Central e Política Monetária

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