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Conforme Nicola e Infante (1997), os sujeitos podem ser classificados com base
em dois conceitos: de determinação ou indeterminação e o de núcleo do
sujeito.
Como cita Nicola e Infante (1997), nesse caso, temos o sujeito como vocábulo
que mantém uma ligação direta com o verbo da sentença; isso nos remete à
definição de sujeito como o ser que faz alguma ação. Entretanto, há
construções nas quais essa definição se torna insatisfatória como nos
apresenta E. Pontes com a frase;
Nessa sentença temos João sujeito. Mas semanticamente tal frase acaba se
tornando inaceitável pois se analisarmos bem ao tentarmos escrevê-la na voz
passiva a frase fica da seguinte forma:
b- O copo quebrou
Nessa frase (a) temos o sujeito, João o verbo transitivo direto quebou e o
objeto direto o copo. Enquanto, na oração (b) temos apenas o sujeito o copo
que na sentença anterior era o objeto direto e o verbo quebrar que se tornou
intransitivo.
Nesse caso, o fato da perna o objeto ser parte de João o “sujeito” se torna
inviável a construção de frase com a mesma estrutura do anterior. A essa
inviabilidade causada por sentenças construídas com objetos parte de um
todo, Pontes domina como possessão inalienável.
Voltando a idéia inicial do sujeito simples como sendo o sujeito que possui no
núcleo um único vocábulo e que tal vocábulo se relaciona diretamente com o
verbo podemos afirmar que há clareza quanto a essa definição. Entretanto,
quando entramos no campo semântico de determinadas sentenças vemos que
essa relação sujeito / verbo / objeto pode sofrer algumas alterações , quando
se trata de um objeto que é parte do sujeito e isso nos leva a entender que
pode existir uma espécie de inviabilidade nas construções da voz passiva de
frase que possua essa relação de objeto parte do sujeito.
1.2.2 SUJEITO COMPOSTO
Da mesma forma aqui no exemplo (17) temos Márcia / Eduardo sendo o núcleo
do sujeito do sujeito. O verbo chegar e um verbo de ação o predicado e verbal.
1.3.3 SUJEITO AGENTE E PACIENTE
Nas orações construídas com a voz passiva o agente não coincide com o
sujeito gramatical, no n° 67, Paulo é o agente e provocou é o verbo da voz
ativa.
Neste caso,o sujeito é paciente,é não agente,pois sofre a ação, visto que o
verbo não é mais provocar,mas sim a locução verbal ser provocada. No n° 68,
a briga é o sujeito paciente, e foi é o verbo na voz passiva, conseqüentemente
Paulo torna-se o agente da voz passiva.
Como vimos nesse período temos quatro orações com tudo o sujeito, (moço),
se encontra explicitamente apenas na primeira oração. De forma que nas
demais ele fica subentendido.
1.25 SUJEITO INESISTENTE (OU ORAÇAO SEM SUJEITO
Segundo SIPRO NETO( 1988) os casos mais importantes de oração sem sujeito
da língua portuguesa ocorrem com
b) os verbos estar, fazer, haver, e ser, quando usados para indicar idéia de
tempo ou fenômeno natural.
(47) É cedo
(48) Eram oito horas
Com exceção do verbo ser, que, quando indica tempo, varia de acordo com a
expressão numérica que o acompanha (É uma hora, são dez horas).Portanto os
verbos impessoais devem ser usados sempre na terceira pessoa do singular.
Tendo cuidado em usar os verbos FAZER e HAVER impessoalmente.
1.32 SUJEITO X TÓPICO