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Aula 5 – Complexometria.

Determinação de Ca2+¿ ¿ e Mg 2+¿¿ em diferentes


amostras

INTRODUÇÃO
Complexometria ou titulação complexométrica, é uma técnica utilizada como
análise volumétrica que pretende formar um complexo de coloração, na reação entre
o analito e o titulante, utilizado para indicar o fim da titulação. Esse tipo de titulação é
muito útil quando se diz respeito à determinação de diversos íons metálicos em
solução. [1]
A análise complexométrica compreende a titulação de íons metálicos com
agente complexantes ou quelantes. O agente quelante é qualquer estrutura na qual
tenham pelo menos dois pares de elétrons não utilizados em ligações químicas
primárias, para que sejam usados para se “prenderem” a íons metálicos. Dentre os
complexantes mais comuns, tem-se a água, que é responsável pela cor azul nas
soluções de sais de cobre, a amônia e o ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) que
é o complexo de maior importância. [2]
A dureza é expressa em termos da concentração de carbonato de cálcio que
equivale à concentração total de todos os cátions multivalentes presentes na
amostra. Em águas naturais, a concentração de íons cálcio e magnésio geralmente
excedem muito a de qualquer outro íon metálico. A água dura é geralmente
determinada por meio de uma titulação com EDTA após a amostra ter sido
tamponada a pH=10. O magnésio, que forma o complexo menos estável com EDTA,
dentre todos os cátions multivalentes comuns nas amostras típicas de água, não é
titulado até que tenha sido adicionado reagente suficiente para complexar todos os
outros cátions na amostra. Portanto, um indicador para o íon magnésio, como o
Negro de Eriocromo-T, pode servir como indicador nas titulações de água dura. [3]
1.1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1.1.1. Preparo da solução de EDTA 0,01 mol.L-1
Pesou-se 0,3724g de sal dissódico de EDTA (Na 2H2Y.2H2O). Dissolveu-se e
transferiu quantitativamente para um balão volumétrico de 100 mL, dissolveu-se
totalmente o sal e completou-se o volume até a marca de aferição.

1.1.2. Determinação da dureza de água mineral e água da torneira


Transferiu-se uma alíquota de 100 mL de água mineral para um erlenmeyer
de 250 mL. Adicionou-se 1 mL de solução tampão (pH=10), e adicionou-se grãos
negro de eriocromo T como indicador.
Titulou-se com o EDTA até que a mudança de cor fosse visível (vermelho
para azul).
O procedimento foi realizado em triplicata.
Calculou-se a concentração média de Cálcio na amostra em ppm.
Foram feitos os mesmos procedimentos supracitados para a água da torneira.

1) RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1. Preparo da solução de EDTA 0,01mol.L-1
Realizou-se os seguintes cálculos para a concentração.

Massa de EDTA pesada: 0,3724 g


Cálculo da concentração da solução obtida:
1 mol−−−−−−−−372,20 g
n mol−−−−−−−−0,3724 g

n=0,0010 mol

0,0010 mol−−−−100 mL
x−−−−−−1000 mL

x=C=0,0100 mol . L−1


3.2. Determinação da dureza de água mineral e água de torneira
 Cálculos realizados paraágua de torneira

Utilizou-se uma amostra de 100,00 mL de água de torneira para determinar a


concentração de cálcio na amostra. Juntou-se com 1,00 mL de uma solução tampão
de pH = 10. Adicionou-se uma pequena quantidade de negro de eriocromo T à
solução, que serviu como indicador, pois o eriocromo T formou com o cálcio um
complexo de coloração rosada. Essa solução foi titulada com o EDTA até que a
mesma se tornasse azulada, indicando assim o ponto de equivalência, o ponto em
que todo o cálcio reagiu com o EDTA.

A imagem 1 e 2 indicam respectivamente a formula molecular do negro de


eriocromoT e do EDTA.

Imagem 1: Negro de eriocromo T

Fonte: http://scienceblogs.com/moleculeoftheday. Acesso em jun. 2018


Imagem 2: Molécula de EDTA

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/EDTA. Acesso em jun. 2018

Na solução de cálcio (água de torneira) foi adicionado 1 mL da solução


tampão (pH =10) e em seguida uma pequena quantidade de negro de eriocromoT,
que reagiu com o metal formando um complexo de coloração rosada.

Após a adição do EDTA à solução, o cálcio foi descomplexando-se da


molécula de eriocromoT para formar um complexo com o EDTA, o qual é mais
estável comprovando-se que o EDTA é um agente complexante mais forte do que o
negro de eriocromoT para complexar o cálcio.

A solução tornou-se azulada assim que todo o cálcio deixou a molécula de


negro de eriocromoT indicando assim o ponto de equivalência. Todo EDTA
adicionado reagiu com o cálcio formando o complexo de fórmula [CaY] 2- como
mostrado na equação 1:

Equação 1:

Ca2+(aq) + Y4-(aq) ↔ [CaY]2-(aq)


Primeiramente, deve-se encontrar o volume médio consumido de EDTA. Os
volumes encontrados foram

V1 = 3,40 mL

V1 = 3,45 mL

V1 = 3,50 mL

∑ Xi
μ= i=1
n

3,40+3,45+3,50
μ=
3

μ=3,45mL

Posteriormente, calculou-se o número de mols para o EDTA.

nY 4−¿
=0,010× 3,45 ×1 0−3 ¿

nY 4−¿
=3,45 ×10−5 mol ¿

Pela equação 1, os coeficientes estequiométricos são 1:1, ou seja, o mesmo


número de mols encontrado para EDTA será igual para cálcio. Desse modo,

nY 4−¿
=3,45 ×10−5 mol=n Ca2+¿ ¿
=n CaC O ¿
3

Como essa quantidade de matéria está presente em 100,00 mL de amostra,


assim a dureza da água expressa em g.L-1,

3,45 ×10−5 ×100,09 −1


C CaC O = −3
=0,0345 g . L
3
100 ×10 L

Para a transformar em mg.L-1, multiplicou-se por 1000.

C CaC O =0,0345 g . L−1=34,5 mg . L−1


3
 Cálculos realizados para água mineral

Para a outra alíquota de água de mineral, utilizou-se de 100,00 mL dessa


amostra. Utilizou-se dos mesmos cálculos supracitados para encontrar a dureza da
água.

O volume médio encontrado para amostra foi,

0,90+ 0,90+0,90
μ=
3

μ=0,90 mL

Calculou-se o número de mols do EDTA,

nY 4−¿
=0,010× 0,90 ×1 0−3 ¿

nY 4−¿
=9 ×10−6 mol ¿

O valor encontrado de número de mols é o mesmo para o número de mols de


Ca2+, pois, os coeficientes estequiométricos são 1:1.

nY 4−¿
=9 ×10−6 mol=n Ca 2+¿ ¿
=n CaC O ¿
3

Como a alíquota foi de 100,00 mL, a dureza da água em g.L -1 encontrada foi

9 ×10−6 × 100,09 −3 −1
C CaC O = −3
=9,008 ×1 0 g . L
3
100 ×10 L

Para transformar em mg.L-1, multiplicou-se por 1000.

C CaC O =9,008 × 10−3 g . L−1 × 1000


3

C CaC O =9,008 mg . L−1


3
CONCLUSÃO

A determinação da dureza da água é uma propriedade importante a se definir,


pois a mesma caracteriza a qualidade da água tanto para o abastecimento
doméstico quanto para as indústrias. A dureza da água é uma das principais
aplicações da complexometria, nomeadamente a dos íons cálcio e magnésio.
O processo de titulação complexométrica é útil para a determinação da
concentração e para a identificação de íons metálicos em uma amostra. No
experimento realizado, através da titulação complexométrica com a solução de
EDTA nas diversas amostras de água, foi possível determinar a dureza das
mesmas, mostrando assim, a importância dos testes laboratoriais para análises de
diversas substâncias importantes.

Sendo assim, os valores obtidos para dureza da água, 35,5 mg.L -1 para água
de torneira e 9,008 mg.L -1 para água mineral,segundo a Portaria 518, de 25 de
março de 2004 –Ministério da Saúde, o limite máximo de dureza total em água
potável é de 500 mg.L-1, indicando, portanto, que neste requisito, as alíquotas
analisadas estão de acordo com as normas citadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1]BARBOSA, Gleisa Pitareli. Química Analítica: Uma Abordagem Qualitativa e


Quantitativa. 1 ed. São Paulo: Érica, 2014.

[2]SILVA, André Luís. Complexometria. Disponível em: <


https://www.infoescola.com/quimica/complexometria/>. Acesso em 22/11/2019.

[3] SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de


química analítica. 8ª ed., São Paulo: Thomson Learning, 2006.

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