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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ - UNIFEI

INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA - IEM

EXPERIMENTO 05
ELETROQUÍMICA: CÉLULA VOLTAICA E GALVANOPLASTIA
RELATÓRIO PARA QUI112

PROFESSOR:
TURMA 12

ITAJUBÁ
2018
1. INTRODUÇÃO

A eletroquímica estuda o fenômeno da transferência de elétrons entre as


substâncias para a transformação de energia química em energia elétrica (processo
espontâneo) ou de energia elétrica para energia química (processo não
espontâneo). Sendo assim, quando o processo químico ocorre pela transferência de
elétrons, o processo é chamado de pilha, já quando o processo é provocado por
corrente elétrica, é denominado de eletrólise.
Algumas substâncias, como os metais, possuem uma maior ou menor
tendência de perder elétrons, e com isso, se transformam em íons. A tendência de
um metal perder elétrons pode ser grande ou pequena, e isso varia de acordo com o
metal (CHRISTIAN BRAATHEN, 2010).
As reações de transferência de elétrons que ocorrem na eletroquímica são
chamadas de reações de oxirredução, este nome é devido ao fato de que nessas
transferências ocorrem simultaneamente as reações de redução e de oxidação.
2. OBJETIVOS

 Analisar experimentalmente as reações de oxidação e redução;


 Realizar a montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell);
 Realizar reações químicas através de processos eletrolíticos;
 Observar a espontaneidade das reações.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais

 Fonte de energia;  Palha de aço;


 Multímetro;  Pinça metálica;
 Eletrodo de cobre;  ZnSO4 1,0 mol.L–1;
 Eletrodo de zinco;  CuSO4 1,0 mol.L–1;
 Tubo em U para ponte salina;  Solução saturada de KCl;
 Algodão;  CuSO4 0,6 mol.L–1;
 Béquer de 50 mL;  HCl 0,5 mol.L‐1;
 Béquer de 250 mL;  Lâmina de cobre;
 Prendedores e condutores  Lâmina de latão;
metálicos (fios de cobre);  Lâmina de zinco.

3.2 Procedimento experimental

 Procedimento 1: Montagem da pilha de Cobre e Zinco (Pilha de Daniell)


Inicialmente utilizou-se dois béqueres de 50mL, em um deles foi colocado
40mL da solução de sulfato de cobre (II) (1,0mol.L ^-1), e no outro, colocou-se
40mL de solução de sulfato de zinco (II).
Após o término da distribuição das soluções nos béqueres, foi a vez de
preparar a ponte salina. Um tubo em U foi preenchido com solução saturada
de KCL, e em seguida foram colocados pequenos pedaços de algodão nas
extremidades do tubo, tomando cuidado para que não entrasse bolhas de ar
dentro do tubo.
Depois de realizados os preparos necessários para o experimento, com o
auxílio da demonstração dada na apostila da disciplina de Química Geral
experimental, foi montada a Pilha de Daniell, no qual foi mergulhada a lâmina
de Zinco no béquer em que continha Sulfato de Zinco e a de Cobre no béquer
em que continha Sulfato de Cobre, e, ligaram-se os dois recipientes por
intermédio da ponte salina, na qual foi colocada cada extremidade em um
recipiente. Além disso, o circuito foi fechado intercalando o voltímetro entre os
eletrodos.
Foi realizada a leitura da diferença de potencial no voltímetro e a
comparação com a diferença de potencial padrão, e após isso, desligou-se o
aparelho de medição. Foi feito o cálculo da variação de energia livre de
Gibbs, e retirou-se os eletrodos das soluções, guardando as soluções de
Sulfato de Cobre e de Zinco para o procedimento 2.

 Procedimento 2: Eletrodeposição de metal (Galvanoplastia)


A princípio foram colocados 80mL de Ácido Clorídrico em um béquer de
250mL, e em outro béquer de mesmo volume, foi colocado 200mL de Sulfato
de Cobre (0,6mol.L ^-1).
Após a separação das soluções nos béqueres, as lâminas de Latão e de
Cobre dispostas na bancada, após serem limpas com o auxílio da palha de
aço, foram decapadas em Ácido Clorídrico por 2 minutos, depois disso foram
enxaguadas e secadas, e pesou-se a lâmina de Latão. A massa inicial foi
anotada.
Foi utilizado 200mL de Sulfato de Cobre (0,6mol.L ^-1) para realizar a
eletrodeposição do cobre. Depois, a fonte de corrente contínua foi ligada, e
realizou-se um curto circuito nas saídas positivas e negativas da fonte para
regular a corrente para 0,5A (nesse período, o indicador luminoso “CC” deve
permanecer aceso). Após a regulagem da corrente, as pinças que estavam
interligadas foram separadas, mas sem desligar a fonte.
Prendeu-se então, a lâmina de latão na pinça de pólo negativo, e a
mergulhou no banho eletrolítico. Já a lâmina de Cobre foi ligada na pinça do
pólo positivo, mergulhou-se a lâmina no banho e aguardaram-se
aproximadamente 2 minutos. Vale ressaltar, que assim que o indicador
luminoso “CC” da fonte de corrente acendeu, a intensidade da corrente foi
anotada.
Transcorrido o tempo, a fonte foi desligada, as pinças dos pólos foram
retiradas e com o auxílio de uma pinça metálica retiraram-se as lâminas da
solução. A lâmina de latão foi lavada, secada e pesada novamente. Anotou-
se a massa final da lâmina.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Procedimento 1
O Cátodo da pilha, representado pelo eletrodo de Cobre possui um
potencial padrão igual a+0 , 337 V , e o Ânodo, representado pelo eletrodo de
Zinco possui o potencial padrão no valor de −0,763 V . Sendo assim, observa-
se que o Cobre é o agente oxidante, ou seja, ele recebe dois elétrons que são
liberados pelo Zinco, pois ele possui um potencial padrão de redução maior
que o Zinco. Consequentemente, o Zinco é o agente redutor, ou seja, ele
realiza a doação de dois elétrons. A seguir, serão representadas as equações
de semi-reação do Cátodo, do Ânodo e a equação global da reação:
Cátodo
Cu (aq )+2 e → Cu 2+¿
2+¿
(s) ¿ ¿
Ânodo
Zn(s ) → Zn2+ ¿
(aq) +2 e ¿
Equação global da reação
2 +¿ 2+¿
Zn(s )+Cu(aq) → Zn(aq ) +Cu(s) ¿ ¿
A variação de potencial padrão da equação global possui o valor de
+1,10 V , porém, ao calcular o valor da variação de potencial experimental,
obteve-se o valor de +0 , 933 V , essa diferença nos resultados da variação
ocorre porque as condições ambientes do local em que se realizou o
experimento são diferentes das condições utilizadas para a determinação do
valor teórico, e isso altera diretamente o resultado.
O fluxo de elétrons da reação segue do Ânodo para o Cátodo. Este fluxo
ocorre por intermédio da ponte salina, que tem como função permitir a
transferência de íons entre as células, fechando o circuito. Além disso, a
ponte salina mantém a neutralidade das soluções, pois ela faz com que os
ânions presentes na ponte salina se dirijam para o excesso de carga positiva
presente no ânodo (devido à oxidação) e os cátions (também presentes na
ponte) se dirijam para o excesso de cargas negativas do cátodo (que ocorrem
devido à redução).
Foi calculada a variação da energia livre de Gibbs, o valor obtido foi de
−1806,9, o resultado com valor negativo nos mostra que o experimento
ocorreu através de um processo espontâneo, ou seja, a reação química gerou
uma corrente elétrica. A figura a seguir, é uma demonstração esquematizada
da pilha de Daniell:
Figura 1: Esquema da Pilha de Daniell
 Procedimento 2

Durante a reação química de Galvanoplastia, ocorre a corrosão no


Cobre e a deposição de Cobre no latão. Ou seja, o latão é o agente oxidante
da reação e Cobre é o agente redutor. As equações das semi-reações do
Ânodo (Cobre) e do Cátodo (latão) e a equação global da reação estão
representadas a seguir:
Ânodo
2+¿ 2+¿
Cu (s ) → Cu(aq) +2 e ¿ ¿
Cátodo
2+ ¿¿
2 +¿+ 2e → Zn(s )+Cu(s ) ¿
Zn(s )+Cu(aq)

Equação global da reação


Zn(s )+Cu 2(aq) ↔ Zn(s )+Cu2(s)+¿ ¿ ¿
+¿

O Zinco não reduz, pois apenas a lâmina de Cobre sofreu a decapagem,


e isso faz com que o Cobre tenha mais facilidade para corroer, transmitindo
apenas os elétrons de Cobre entre as lâminas.
Analisando as características da lâmina de latão antes do procedimento
experimental, observou-se que ele era totalmente de cor acobreado claro e
sua massa era de 4,7227g. Esperado um tempo após ter mergulhado a
lâmina no banho eletrolítico juntamente com o Cobre, com intensidade da
corrente de 0,13A, observa-se que ocorreu uma deposição de cobre no latão,
o local onde recebeu o banho, passou de um tom acobreado claro para um
tom de cobre mais escuro e a massa da lâmina de latão passou para
4,7487g. Concluímos assim, que com a deposição de Cobre no latão, ocorreu
um aumento de massa na lâmina que recebeu a deposição. A imagem a
seguir, representa esquematicamente a célula eletrolítica:
Figura 2: Esquema da célula eletrolítica

5. CONCLUSÃO
Analisando os resultados obtidos, observa-se que ambos os
procedimentos foram realizados com sucesso, sem nenhuma falha ou quebra
de expectativas.
A prática desses procedimentos foi importante para comprovar diversos
conceitos teóricos já apresentados aos alunos nas aulas, como por exemplo,
comprovar a espontaneidade das reações e observar experimentalmente que
o ânodo (pólo negativo) é o pólo em que ocorre a reação de oxidação, já no
cátodo (pólo positivo) ocorre a reação de redução.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Braathen, C. P.; Química Geral, 2ª ed., CRQ/MG: Viçosa, 2009, 630pp.


Eletroquímica. Disponível em www.soq.com.br. Acesso em 10/11/2018.
Eletroquímica – Pilhas. Disponível em www.quimicasemsegredos.com.
Acesso em 14/11/2018.

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