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AULA 2 - TRADIÇÃO E ANTROPOLOGIA CULTURAL –parte 1

Ibed/Faecad - Profª Rosângela Adell

Introdução - A grande revolução científica que operou no domínio geral do mundo


biológico afetou o homem de modo mais direto. O homem, que até então se considerava uma
espécie sui generis (de seu próprio gênero), começou a perceber semelhanças mais estreitas
com outros níveis do mundo animal, a ponto de não mais poder negar a existência de certo
grau de continuidade entre o seu comportamento e o de outros animais.
A revolução darwiniana, portanto, afetou profundamente a imagem do homem no mundo
moderno. Uma vez admitindo que o homem é resultante de um processo evolutivo, não há
como defender-se uma constituição fixa e imutável, para o ser humano, através dos séculos.
O impacto causado pelo trabalho de Charles Darwin foi de proporções gigantescas,
desde o seu aparecimento, e ainda hoje perdura, de uma forma ou de outra. As posições em
relação à teoria evolutiva têm variado, desde a extrema e radical rejeição de uns à aceitação
apaixonada e até mesmo fanática de outros.
Combatida em certos meios acadêmicos onde seu ensino foi proibido e banido dos
currículos universitários, e anatematizada pela Igreja, tornou-se heresia. No Protestantismo em
geral, principalmente nos Estados Unidos da América do Norte, foi declarada suprema heresia
pelos fundamentalistas radicais e adeptos da interpretação literal da Bíblia. Na Igreja Católica,
a teoria da evolução passou por diversos estágios, que variam da veemente condenação à
aceitação irrestrita, como é o caso de Teilhard de Chardin, que a estendeu não apenas ao
mundo da Biologia, mas ao próprio universo como um todo, passando também por posições
moderadas que admitem a possibilidade de conciliação entre criação como ato e evolução
como processo.

A FUNÇÃO DA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA NA ATROPOLOGIA CULTURAL


As pesquisas antropológicas mais recentes, como as da biologia e da genética, deram
muito mais ênfase à unidade do homem que a antropologia teológica tradicional. Mas, devido a
limitação metodológica falta nas pesquisas antropológicas a referencia transcendental, sem
esta não é possível tratar da culpabilidade e da busca de sentido.
O materialismo e o idealismo (EU) afirmam a homogeneidade do ser, reduzindo tudo à
matéria ou ao espírito. Eliminam a transcendência e o conceito de transcendência envolve o
conceito de limite. O que está aquém do limite é imanente e o que está além do limite é
transcendente.
No plano antropológico, a transcendência traduz a propriedade do homem e poder
superar seus limites, de se abrir em projeto, de delinear prospectivas, de sair fora de si, quando
pensa e age em liberdade. O homem é um ser ‘ex-tático” (Heidegger) – a possibilidade de sair
de si mesmo é superar o limite e a busca de si fora de si, no outro – interioridade e na busca
do outro. Isto não pode ser captado pelos conceitos da experiência.
O idealismo é uma corrente filosófica que emergiu apenas com o advento da
modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Seu oposto é o
materialismo.
Idealismo absoluto: Doutrina idealista inerente ao hegelianismo, caracterizada pela
suposição de que a única realidade plena e concreta é de natureza espiritual, sendo a
compreensão materialística ou sensível dos objectos um estágio pouco evoluído e superável
no paulatino desenvolvimento cognitivo da subjectividade humana.
Idealismo dogmático: Idealismo, especialmente o berkelianismo, que se caracteriza por
negar a existência dos objetos exteriores à subjetividade humana [Termo cunhado pelo filósofo
alemão Immanuel Kant (1724-1804) para designar uma orientação idealista com a qual não
concorda.]. Seu oposto seria o idealismo transcendental.
Idealismo imaterialista: Idealismo defendido por George Berkeley (1685-1753) que,
partindo de uma perspectiva empirista, na qual a realidade se confunde com aquilo que dela se
percebe, conclui que os objetos materiais reduzem-se a ideias na mente de Deus e dos seres
humanos; berkelianismo, imaterialismo.
Idealismo transcendental (também chamado formal ou crítico): Doutrina kantiana,
segundo a qual os fenômenos da realidade objetiva, por serem incapazes de se mostrar aos
homens exatamente tais como são, não aparecem como coisas-em-si, mas como
representações subjetivas construídas pelas faculdades humanas de cognição. Seu oposto
seria o idealismo dogmático.

ANTROPOLOGIA E COSMOVISÕES
Uma imagem do mundo é construída por concepções da evolução do Universo, da
origem e desenvolvimento da vida, da história da humanidade e da vida cultural.
Quando se tenta elaborar uma concepção cristã do homem deve-se verificar quais são
as grandes concepções existentes.
As cosmovisões são interpretações globais do homem e do mundo com o objetivo de
fornecer orientações práticas para a conduta humana. Com ela o sujeito se coloca a si mesmo
como centro do mundo – o mais importante é que o mundo que se vê são os olhos de quem o
vê. Cada pessoa tem sua cosmovisão, mas a cosmovisão nasce dentro da uma cultura.
ONTEM – O homem grego se concebia como jogado pelos deuses para um destino
trágico que ele não dominava; e o homem medieval se entregava como crente nas mãos da
providencia divina.
HOJE - O homem moderno afirma-se (revolução copernicana e tecnociência) como
alguém capaz de ver a partir de si mesmo (ele é o centro, o ver e o conceber o mundo). O
homem moderno reivindica para si mesmo a capacidade de estabelecer uma forma de relação
com o mundo, proclamando sua autonomia. Dessa maneira, o mundo torna-se uma
concepção ativa do homem, aquilo que ele é capaz de conceber.

DOIS TIPOS DE COSMOVISÕES: IMANENTE E TRANSCENDENTE


O termo imanência compõe-se dos termos latinos in e manere, que juntos têm o
significado original de ‘existir ou permanecer no interior’. Aquilo que não pode ser encontrado
do lado de fora. Faz parte do ser. Diferentemente do que transcende.
IMANENTE EM SOCIOLOGIA/ANTROPOLOGIA - Imanente quer dizer realidade física
existente.
IMANENTE EM FILOSOFIA – Imanente é normalmente entendido como uma força
divina, ou o ser divino, que permeia todas as coisas que existem e é capaz de influenciá-las.
Em teologia é a onipresença de Deus.
O termo transcendente pode significar:
TRANSCENDENTE EM TEOLOGIA - Que transcende; muito elevado; superior, sublime,
excelso.
TRANSCENDENTE EM ANTROPOLOGIA/SOCIOLOGIA - Que transcende do sujeito
para algo fora dele.
TRANSCENDENTE EM FILOSOFIA - Que transcende os limites da experiência
possível; metafísico; capacidade de superar os limites normais.

COSMOVISÃO IMANENTE: MARXISMO – é uma interpretação materialista ou


naturalista do mundo tida como a única interpretação cientifica verdadeira. Opinião filosófica
segundo a qual a matéria em movimento é o elemento constitutivo fundamental do universo
(pré-socráticos e outros)
Nesta concepção o homem é um produto do acaso e da necessidade, um produto da
evolução biológica, uma parte periférica da evolução física do universo. O homem é produtor e
produto de seu trabalho (homo faber). Para Marx o autoritarismo deve ser substituído pelo
totalitarismo.
A consciência surge como um fenômeno físico que aparece em conexão com o SNC e o
conhecimento como produto do cérebro. Por isso, o postulado de valores objetivos (liberdade)
ou normas é uma ilusão.
Marx vê no homem um ser social coletivo que o cristianismo formou em um ser
totalmente “a partir debaixo” (mero produto de circunstancias externas, econômicas), por isso é
prejudicial ao homem crer em Deus – credo marxista.
Quem se orienta pelo absoluto põe parte de si mesmo fora de si (projeção) e perde um
pedaço de si próprio (alienação) – homo homini deus (o homem é deus para o homem). Por
isso, a teologia (homem autotranscendente) deve-se tornar antropologia (homem
biológico/material).
“A religião é um gemido suplicante da criação torturada, da alam de um mundo sem
coração, o espírito que nasce de situações sem espírito. É ela o ópio do povo”. Marx
A visão imanentista da realidade é uma herança do Iluminismo. O homem mudou, ele
aprendeu a voar e pisou na lua. A televisão permitiu participar de tudo; os computadores
possibilitaram a capacidade de armazenar informações humanas; a genética permite a
interferência humana em diversas áreas; a escravatura foi substituída pela luta para defesa dos
Diretitos humanos.
A vida se tornou mais complexa e o meio ambiente está sendo destruído (falta recursos
naturais e sobra tecnociência). O programa do Iluminismo visava libertar o homem no campo
espiritual, social e político buscando a eliminação da dependência de uma força transcendente,
mas semelhante a torre de Babel há muita confusão.
As visões imanentes do mundo reduziram este ao que é sensivelmente experimentável
como fonte de conhecimento, isto positivamente deixou as especulações metafísicas de lado,
mas negativamente limitou/reduziu a realidade ao que é sensível.

COSMOVISÃO TRANSCENDENTE: METAFÍSICA E RELIGIÃO


Ambas oferecem cosmovisões transcendentes. Mas, para alguns a religião é fraca por
que não é baseada em fundamentos racionais e a metafísica carece de força para orientar a
vida. Deve haver concomitância entre ambas sem prejudicar suas singularidades.
METAFÍSICA - Inicialmente a palavra metafísica tinha a conotação de proposições não
fundamentadas ou incompreensíveis, mas logo foi entendida como ‘a filosofia primeira’ por
aceitar, para além da realidade empírica, a realidade transcendente que não é objeto de
possível experiência sensível.
É fundamental entender que as teorias metafísicas são produtos de reflexão racional e
funda-se na liberdade humana.
Segundo Plotino o objetivo central da filosofia é a vida feliz (eudaimonía). A meta da vida
é o retorno da alma a Deus.
Plotino projetou uma imagem da realidade global segundo a qual há uma hierarquia do
Ser que constitui o mundo inteligível:
UNO (Bem ou Deus) – degrau superior é a origem de todos os entes e a meta de tudo
que é; é a plenitude ainda não repartida, por isso não pode ser conceitualmente definido e nem
conhecido. Não se pode dizer o que é, mas o que não é; ele transcende o epistêmico, pois é
incompreensível.
NÔUS – o mundo empírico e corpóreo, é a primeira substancia, o primeiro ente, o
espírito universal, é a pluralidade de ideias na unidade da consciência, é eterno; a emanação
do Uno deu origem a pluralidade das formas e penetrou até a matéria; o movimento contrário é
o retorno à origem. Se une ao Uno através de união mística e não mediante o conhecimento.
ALMA - constitui o vinculo entre o mundo espiritual e o mundo material; é temporal, a
essência da alma é espírito realizando-se no corpóreo que são substancias do mundo físico
que se encontram em mudança contínua (evolução?).

RELIGIÃO - As visões religiosas decorrem da revelação da fé e tem a verdade garantida


por essa revelação divina.
Cada religião apresenta uma visão do mundo, elabora uma concepção global das coisas
e do homem; propõe valores e normas de conduta e oferece respostas a questões existenciais,
por isso, a visão religiosa sempre é transcendente situando o mundo empírico e a vida humana
aberta para algo maior, superior – transcendente.
A revelação da fé hoje é vista como uma ilusão, uma projeção, ou seja, deriva de um
desejo. Pra superar os limites empíricos da existência, considerando a discrepância entre
aquilo que somos e o que desejaríamos ser, recorremos a fé num Deus onipotente. Para
alguns pensadores esta fé em Deus seria uma herança de cosmovisões míticas.

A imagem do homem na era da globalização


O desenvolvimento rápido nas últimas décadas do século XX causou um grande impacto
sobre povos e nações, sobre culturas e, consequentemente, sobre a vida social e individual,
por meio da globalização, ou seja, da interconexão de todos os aspectos da vida dentro de um
amplo contexto universal.
A antropologia teológica baseia-se na revelação testemunhada pela tradição, sobretudo
na Bíblia.
Encontramos a revelação básica do Antigo Testamento em Gn 1,26 e 27. Disse Deus:
"Façamos o homem à nossa imagem e semelhança". A palavra hebraica de imagem refere-se
a estátua, a uma figura. No NT, apresenta-se Jesus Cristo como imagem de Deus (I co 4,4; C l
1,12-20; Hb 1,3). Como Filho do homem, é a imagem perfeita de Deus.
Desde a Patrística, a reflexão teológica tenta interpretar esses dados testemunhados
pela Bíblia de forma conceitual coerente.
Um elemento fundamental e determinante na antropologia e espiritualidade cristãs, tanto
na Patrística como na Escolástica medieval, é o homem criado à imagem e semelhança de
Deus (Gn 1,26 e 9,6).
Ireneu (morto c. 195 d.C.) foi um dos primeiros teólogos a desenvolver sistematicamente
a doutrina da imagem de Deus, distinguindo entre imagem perfeita, que é o Filho de Deus feito
homem, e a imagem imperfeita, que é o homem na sua unidade e integridade de corpo e alma.
Parece que Ireneu também foi o primeiro a distinguir entre imagem e semelhança, ao afirmar
que o homem criado à imagem de Deus deve chegar à semelhança por mediação do Verbo
encarnado e sob a ação do Espírito Santo.
A doutrina agostiniana da imagem de Deus é uma das mais completas e coerentes de
toda a Patrística. Agostinho ordena e sistematiza os textos bíblicos sobre o tema
desenvolvendo toda uma antropologia ao mesmo tempo metafísica e espiritual. Segundo ele, a
imagem encontra-se no interior da alma, no que há de permanente e imortal, ou seja, nas três
potências: memória (mens), inteligência (notitia) e vontade (amor), que formam, por assim
dizer, a sua contextura natural. O que faz com que a alma seja imagem de Deus é o fato de ela
ser capaz de Deus e poder participar de Deus.
Tomás de Aquino vê a semelhança de Deus com o homem fundamentada na unidade
física e espiritual. A corporeidade integral impregnada da alma como princípio formador, a
natureza espiritual do homem, é imagem de Deus por sua própria natureza. São partes da
natureza espiritual do homem, como patrimônio e capacidades, a sensualidade, a razão e a
vontade. A natureza espiritual deve realizar-se por atos pessoais. Ele diz que o homem é
homem, por sua natureza, em potência, e que somente por seus atos livres se transforma em
homem, em ato. Não diz que o homem se cria a si mesmo do nada e é responsável por si
mesmo. Só podendo encontrar sua verdadeira identidade em Deus, passa a carecer dela. Por
outro lado, passa a estar dividido entre suas decisões e sua ação de fato, embora no pecado
conserve a liberdade de escolher, pois, em suas decisões, predominam desejos egoístas como
motivação.

A ORIGEM DO HOMEM - PRESSUPOSTOS DO EVOLUCIONISMO E CRIACIONISMO


Temos várias teorias sobre a origem humana como a evolução - defendida no principio
pelo cientista francês Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829) e logo depois por Charles Robert
Darwin (1809-1882). E a criação - que é defendida pelos religiosos.
1. Teoria evolucionista darwinista
A crença de que as espécies eram produtos imutáveis era quase inevitável enquanto se
considerou ser de curta duração a história do mundo [...] A principal causa de nossa relutância
a admitir que uma espécie originou espécies claras e distintas é que sempre somos lentos para
admitir grandes mudanças as quais não vemos as etapas”. (Charles Darwin, A origem das
espécies)
O primeiro Darwin a estudar a evolução não foi Charles, mas sim Erasmus, seu avô. Ele
achava que as espécies se adaptavam ao meio, por uma espécie de esforço consciente. A
teoria dos caracteres adquiridos. Mas foi seu contemporâneo Jean-Baptiste Lamarck que ficou
mais famoso defendendo uma teoria semelhante, a do “Uso e Desuso”. Segundo ele os órgãos
se aperfeiçoavam com o uso e se enfraqueciam com a falta de uso. Mudanças que são
preservadas e transmitidas a prole. O exemplo mais típico seria do pescoço da girafa, que
cresceria a medida que ela o estica para alcançar as folhas mais altas das árvores.
Por isso, a teoria evolucionista é fruto de um conjunto de pesquisas, ainda em
desenvolvimento, iniciadas pelo legado deixado pelo cientista inglês Charles Robert Darwin.
Em suas pesquisas, ocorridas no século XIX, Darwin procurou estabelecer um estudo
comparativo entre espécies aparentadas que viviam em diferentes regiões. Além disso, ele
percebeu a existência de semelhanças entre os animais vivos e em extinção. A partir daí ele
concluiu que as características biológicas dos seres vivos passam por um processo dinâmico
onde fatores de ordem natural seriam responsáveis por modificar os organismos vivos. Ao
mesmo tempo, ele levantou a ideia de que os organismos vivos estão em constante
concorrência e, a partir dela, somente os seres melhores preparados às condições ambientais
impostas poderiam sobreviver. Contando com tais premissas, ele afirmou que o homem e o
macaco teriam uma mesma ascendência a partir da qual as duas espécies se desenvolveram.
Contudo, isso não quer dizer, conforme muitos afirmam, que Darwin supôs que o homem é um
descendente do macaco. Em sua obra, A Origem das Espécies, ele sugere que o homem e o
macaco, devido suas semelhanças biológicas, teriam um mesmo ascendente em comum. A
partir da afirmação de Charles Darwin, vários membros da comunidade científica, ao longo dos
anos, se lançaram ao desafio de reconstituir todas as espécies que antecederam o homem
contemporâneo. Entre as diferentes espécies catalogadas, a escala evolutiva do homem se
inicia nos Hominídeos, com mais de quatro milhões de anos. O Homo habilis (2,4 – 1,5 milhões
de anos) e o Homo erectus (1,8 – 300 mil anos) compõem a fase intermediária da evolução
humana. Por fim, o Homo sapiens neanderthalensis, com cerca de 230 a 30 mil anos de
existência, antecede ao Homo sapiens, surgido há aproximadamente 120 mil anos, que
corresponde ao homem com suas características atuais. Mesmo cercada por uma larga série
de indícios materiais sobre as transformações da espécie humana, a teoria evolucionista não é
uma tese comprovada por inteiro. O chamado “Elo Perdido”, capaz de remontar completamente
a trajetória do homem e seu primata original, é uma incógnita ainda sem resposta.

Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte


modo:
•Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres,
não sendo, portanto, idênticos entre si.
•Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos
descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
•O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo
das gerações.
•Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem
muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de
indivíduos na espécie.
•Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente
onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com
variações menos favoráveis.
• Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar
descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam
essas variações vantajosas.
• Assim, ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos
mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

ELO PERDIDO DO EVOLUCIONISMO DARWINISTA

O HOMEM DE PILTDOWN - Poucas fraudes científicas terão atingido o requinte da do


Homem de Piltdown. Em 1912, foram encontradas na localidade de Piltdown, na região de
Sussex, em Inglaterra, umas ossadas que foram consideradas vestígios de um antepassado
dos humanos modernos com 500 mil anos, um "elo perdido" da evolução, que apresentava
características de homem e de macaco. Os fósseis foram levados para o Museu de História
Natural de Londres e lá ficaram, durante mais de 40 anos, até cientistas da Universidade de
Cambridge terem conseguido provar que os fósseis eram falsos. O museu só reconheceu o
engano histórico a 21 de Novembro de 1953, faz mais de 50 anos. O autor da fraude, no
entanto, nunca foi descoberto.
A descoberta ocorreu num momento perfeito. O livro "A Origem das Espécies", de
Charles Darwin, tinha sido publicado há menos de 50 anos, cientistas franceses e alemães
tinham encontrado os primeiros fósseis de homens de Neandertal, e havia uma corrida para
encontrar o "elo perdido", um fóssil de um animal que pudessem representar a transição entre
símios e homens.
"No Reino Unido existiam fósseis de humanos modernos, mas nada de muito antigo",
explica o paleoantropólogo Chris Stringer, especialista em evolução humana do Museu de
História Natural de Londres. "Mas tínhamos algumas ferramentas de pedra, portanto existia
uma espécie de expectativa nacional, havíamos de encontrar alguma coisa."
E, de repente, aí estava ela. O Homem de Piltdown surgiu em 1912 e teve um lugar de
honra no museu de Londres até 21 de Novembro de 1953, quando uma nova geração de
cientistas, liderados pelo paleontólogo e geólogo Kenneth Oakley, anunciou que se tratava de
uma fraude.
Utilizando técnicas de datação modernas, os cientistas chegaram à conclusão de que o
crânio era de um homem moderno, e não teria mais de 1000 anos. A mandíbula pertencia uma
fêmea de orangotango, e devia ser nova, quando foi enterrada. Os dentes de macaco tinham
sido substituídos por dentes humanos, que foram raspados de forma a imitar os efeitos do uso.
No dia 25, abre no Museu de História Natural de Londres uma exposição que vai mostrar
o falso fóssil do Homem de Piltdown, para comemorar os 50 anos do desmascarar da fraude.
Mas há uma parte da história que continua por descobrir: quem foi o autor da fraude?
Charles Dawson, o advogado e paleontólogo amador que descobriu o pretenso fóssil, sempre
foi apontado como o principal suspeito. Mas quase todas as pessoas relacionadas com a
descoberta estão ou estiveram sob suspeita, como autores da fraude ou parceiros numa
conspiração.
A lista inclui até Sir Arthur Conan Doyle, um ardente espiritualista que, ao contrário da
sua famosa personagem literária, o detective Sherlock Holmes, desprezava a teoria da
evolução.
E por que é que a fraude levou tanto tempo a ser desmascarada? "As pessoas que
acreditavam neste fóssil eram muito poderosas", comentou Stringer. Em especial, Arthur Smith
Woodward, o conservador das coleções de geologia do Museu de História Natural na altura da
descoberta. "Era preciso ter muito cuidado para não contrariar estas pessoas."
A descoberta, no entanto, foi sempre tendo detratores e nos Estados Unidos, onde não
existiam estes pruridos académicos, o especialista em mamíferos dos Institutos Smithsonian
Gerrit Smith Miller desde cedo falou da hipótese de se tratar de um falso fóssil. "Mas entretanto
começou a I Guerra Mundial", disse Stringer. "As pessoas tinham outras coisas em que
pensar."
Mas a crença pode ter-se prolongado devido a outros fatores, comentou James Randi,
um mágico norte-americano reformado que se notabilizou numa segunda carreira como
desmascarador da pseudociência e de alegados casos de manifestações sobrenaturais. A
história do Homem de Piltdown era simplesmente demasiado boa para pôr de lado, diz: "O
Reino Unido gostava de ver-se como fonte de toda a vida e cultura, mas precisava de ter um
artefato antigo, que o público aceitasse e no qual se pudesse rever. Era conveniente que a
história do Homem de Piltdown fosse verdadeira."
À medida que os anos foram passando, o Homem de Piltdown passou a ser ignorado
pela comunidade científica. A árvore genealógica da evolução humana já não conseguia
acomodar aquele pretenso "elo perdido".
Com as modernas técnicas de datação e estudo dos fósseis, surgidas depois da II
Guerra Mundial, a falsidade do fóssil revelou-se de forma clara. Foram aplicados aos ossos
testes de fluorina - que se impregna nos fósseis em função do tempo que passaram enterrados
e do teor desta substância presente nos solos e nas rochas das imediações -, que revelaram
que o crânio de dimensões semelhantes aos humanos modernos teria no máximo 1000 anos.
E a mandíbula, além de ser de uma fêmea de orangotango, era provavelmente nova quando o
fóssil foi desenterrado. Quem quer que tenha realizado a fraude tinha-a manchado com
dicromato de potássio (um agente oxidante) para que parecesse velha. (Artigo disponível em:
http://www.publico.pt/ciencia/noticia/fraude-do-homem-de-piltdown-foi-desmascarada-ha-50-
anos-1176444)

LUCY - Foi descoberta na Etiópia em 1974 e batizada de Lucy (por causa de "Lucy in
the Sky with Diamonds" dos Beatles). Seus ossos datam de 3,2 milhões de anos atrás. O
cérebro era pequeno e sua estatura não passava de um metro. Foi classificada entre os
Australopithecus afarensis e por muito tempo ocupou o posto de avó da humanidade. Perdeu a
vaga em 1992 para um Ardipithecus ramidus encontrado também na Etiópia. Ele teria vivido há
4,4 milhões de anos e foi considerado o hominídeo mais antigo já descoberto. Isso até o ano
passado. Por quê? Porque em 2002 uma equipe de arqueólogos liderada pelo francês Michel
Brunet encontrou um crânio, dois pedaços de mandíbula e três dentes de 7 milhões de anos. O
achado se deu na República do Chade e os fósseis constituíram uma nova espécie:
Sahelanthropus tchadensis. Mas ganharam também o nome de Toumaï, que significa
"esperança de vida" no idioma goran.
O crânio tem a parte frontal achatada com fortes sinais de uma sobrancelha sobre a
cavidade dos olhos. A parte de trás, no entanto, é mais parecida com a de um chimpanzé. Sua
estatura é estimada entre 1,15 m e 1,25 m e como não se encontrou o restante do esqueleto
não dá para saber o seu modo de locomoção. Este seria então o elo perdido entre o homem e
o chimpanzé? Pode ser. Mas até há pouco geneticistas acreditavam que o último ancestral
teria vivido entre 5 milhões e 6 milhões de anos atrás - o que pode levar a crer que os 7
milhões de Toumaï estaria muito mais para um gorila. (Artigo Revista Superinteressante)

2. Evolucionismo teísta, ou evolução teísta é uma ideia filosófica criacionista que


busca conciliar a ideia de Deus e a teoria da evolução. No século XX a presença de crentes em
Deus na pesquisa biológica foi enorme: em que o notável teólogo e paleontólogo Pierre
Teilhard de Chardin (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista.

2. A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para
explicar as complexas e ricas estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente
detectáveis.” Certas características biológicas desafiam o padrão darwiniano de “coincidências
fortuitas”. Elas parecem haver sido desenhadas. Uma vez que o desenho necessita,
logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como
evidência para a existência de um Desenhista (designer). Há três argumentos primários na
Teoria do Design Inteligente: (1) complexidade irredutível, (2) complexidade específica e (3)
princípio antrópico.
(1) Complexidade irredutível é definida como “...um único sistema que é composto de
várias partes interativas bem integradas que contribuem para a função básica, e de onde a
retirada de qualquer das partes faz com que o sistema deixe de funcionar efetivamente.”
Colocado de forma simples, a vida é composta de partes interligadas que dependem umas das
outras para que sejam úteis. A mutação ao acaso pode contribuir para o desenvolvimento de
uma nova parte, mas não para o desenvolvimento de múltiplas partes necessárias para o
funcionamento do sistema. Por exemplo, o olho humano é, obviamente, um sistema muito útil.
Sem o globo ocular (que é em si mesmo um sistema de complexidade irredutível), o nervo ótico
e o córtex visual, um olho que sofreu mutações ao acaso seria na verdade contra producente à
sobrevivência de uma espécie, e seria por isso eliminado através do processo de seleção
natural. Um olho não é um sistema útil a não ser que todas as suas partes estejam presentes e
funcionando apropriadamente ao mesmo tempo.
(2) A complexidade específica é o conceito de que, uma vez que padrões complexos
específicos podem ser encontrados em organismos, alguma forma de orientação deve ter sido
responsável por sua aparição. O argumento para a complexidade específica estabelece que é
impossível que padrões complexos tenham se desenvolvido através de processos do acaso.
Por exemplo, uma sala com 100 macacos e 100 máquinas de escrever pode produzir
eventualmente algumas palavras, ou mesmo uma frase, mas nunca produzira uma peça
shakespeariana. E quão mais complexa é a vida do que a obra de Shakespeare?
(3) O princípio antrópico afirma que o mundo e o universo estão “finamente ajustados”
para permitir a vida na terra. Se a proporção dos elementos no ar da terra fosse alterada
minimamente, muitas espécies, com muita rapidez, deixariam de existir. Se a terra fosse
algumas poucas milhas mais perto ou longe do sol, muitas espécies desapareceriam. A
existência e desenvolvimento da vida na terra requerem que tantas variáveis estejam
perfeitamente harmonizadas que seria impossível que todas as variáveis chegassem a ser
como são apenas pelo acaso, por eventos não-coordenados.
Ao mesmo tempo em que a Teoria do Design Inteligente não pretende identificar a fonte
de inteligência (seja esta Deus, OVINIS, etc.), a vasta maioria dos teóricos da Teoria do Design
Inteligente são teístas. Eles vêem a presença do desenho que transcende ao mundo biológico
como evidência da existência de Deus. Há, entretanto, alguns ateus que não conseguem negar
a forte evidência do desenho, mas se recusam a reconhecer um Deus Criador. Eles tendem a
interpretar a informação como evidência de que a terra foi semeada por algum tipo de raça
superior ou criaturas extraterrestres (alienígenas espaciais).
A Teoria do Design Inteligente não é Criacionismo bíblico. Há uma importante diferença
entre as duas posições. Os criacionistas bíblicos começam com uma conclusão: que o relato
bíblico da criação é confiável e correto; que a vida na terra foi desenhada por um Agente
Inteligente (Deus). Então eles procuram por provas, na esfera natural, que comprovem esta
conclusão. Os teóricos do Desenho Inteligente começam com a esfera natural e chegam à
conclusão subsequentemente: de que a vida na Terra foi desenhada por um Agente Inteligente

4. As Teorias Criacionistas
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para a
origem do homem e do mundo. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior
aceitação. Há diferentes religiões do mundo que elaboraram uma versão própria da teoria
criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu.
Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro.
Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à
raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu
Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua
semelhança. O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego
da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras
explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Evolucionismo teísta, ou evolução teísta é uma ideia filosófica criacionista que busca
conciliar a ideia de Deus e a teoria da evolução. No século XX a presença de crentes em Deus
na pesquisa biológica foi enorme: em que o notável teólogo e paleontólogo Pierre Teilhard de
Chardin (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista.
A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para
explicar as complexas e ricas estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente
detectáveis.” Certas características biológicas desafiam o padrão darwiniano de “coincidências
fortuitas”. Elas parecem haver sido desenhadas. Uma vez que o desenho necessita,
logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como
evidência para a existência de um Desenhista (designer). Há três argumentos primários na
Teoria do Design Inteligente: (1) complexidade irredutível (“...um único sistema que é composto
de várias partes interativas bem integradas que contribuem para a função básica, e de onde a
retirada de qualquer das partes faz com que o sistema deixe de funcionar efetivamente.”; , a
vida é composta de partes interligadas que dependem umas das outras para que sejam úteis;
(2) complexidade específica (uma vez que padrões complexos específicos podem ser
encontrados em organismos, alguma forma de orientação deve ter sido responsável por sua
aparição. É impossível que padrões complexos tenham se desenvolvido através de processos
do acaso; e (3) princípio antrópico (o mundo e o universo estão “finamente ajustados” para
permitir a vida na terra. Se a proporção dos elementos no ar da terra fosse alterada
minimamente, muitas espécies, com muita rapidez, deixariam de existir).
Os teóricos do Desenho Inteligente começam com a esfera natural e chegam à
conclusão subsequentemente: de que a vida na Terra foi desenhada por um Agente Inteligente.

A ORIGEM DO HOMEM - PRESSUPOSTOS DO CRIACIONISMO


Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para a
origem do homem e do mundo. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior
aceitação. Há diferentes religiões do mundo que elaboraram uma versão própria da teoria
criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu.
Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro.
Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à
raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu
Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua
semelhança. O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego
da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras
explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
CRIACIONISMO BIBLICO
De acordo com o relato bíblico de Genesis, o homem foi criado por Deus:
 Através de um conselho divino;
 Por um ato imediato;
 Distinto das outras criaturas, espécie única;
 Possui elementos distintos – parte corpórea e parte espiritual;
 Foi colocado imediatamente numa posição exaltada.
Esta visão bíblica possui apoio nas escrituras bíblicas e na ciência através dos
argumentos:
 Histórico – origem e linhagem comuns a todos;
 Filosófico - o estudo das línguas indica uma origem comum ;
 Psicológico – a alma (mente) é essencialmente idêntica de todos os homens;
 Fisiológico – a humanidade é uma espécie única.

IMAGENS DA HUMANIDADE
Homens como máquinas - Uma perspectiva dominante acerca dos homens e definida
de acordo com o que eles são capazes de fazer. Segundo essa concepção, as pessoas são
vistas basicamente como coisas, como meios para alcançar fins, em vez de fins em si. Elas
tem valor enquanto são uteis.
Homens como animais - Outra corrente vê os homens primeiramente como membros
do reino animal e como descendentes de algumas de suas formas superiores. Na ha diferença
qualitativa entre os seres humanos e os outros animais. A única diferença e de grau. A
motivação humana e compreendida principalmente no campo dos impulsos biológicos. O
conhecimento acerca dos homens e adquirido, não pela introspecção, mas pela
experimentação com animais.
Homens conto peões do universo - Especialmente entre alguns existencialistas, mas
também em amplo segmento da sociedade, encontramos a ideia de que os homens estão a
mercê das forcas do mundo que lhes controlam o destino mas não tem verdadeiro interesse
por eles.
Essas são consideradas forcas cegas, forças do acaso em grande parte. A
consequência e um sentimento de desamparo, de futilidade.
A perspectiva cristã da humanidade - somos criaturas de Deus, feitos a imagem de
Deus. A humanidade não se originou de um processo evolutivo aleatório, mas de um ato
consciente, proposital de Deus. De toda a criação, somente nos somos capazes de ter um
relacionamento pessoal consciente com o Criador e de reagir a ele.

CONCEITOS DA IMAGEM DE DEUS NO HOMEM – IMAGO DEI


"De onde vieram os homens?“
Se investigarmos a descrição bíblica da humanidade, vamos descobrir que as pessoas
hoje estão, na realidade, numa condição anormal. O verdadeiro homem não e o que
encontramos na sociedade humana. O verdadeiro homem e o ser que surgiu da mão de Deus,
intocado pelo pecado e pela queda. Na plena acepção da palavra, os únicos seres humanos
verdadeiros foram Adão e Eva antes da queda, e Jesus. Todos os outros são exemplares
deformados, distorcidos, corrompidos da humanidade. A imagem de Deus é o que nos faz
humanos.
O texto Gn 1. 26 é a declaração da intenção de Deus; ele inclui os termos selem e
demuth, que são traduzidos, respectivamente, por "imagem" e "semelhança". Em Genesis 9.6 o
homicídio e proibido pelo fato de a raça humana ter sido criada a imagem de Deus - Homens
pecadores, portanto, continuaram carregando a imagem.

Concepções da imagem
Ha três maneiras gerais de entender a natureza da imagem - a concepção substantiva,
a relacional e a funcional.
Alguns entendem que a imagem consiste em certas características da própria natureza
da raça humana, características que podem ser físicas ou psicológicas e espirituais. Essa
concepção pode ser chamada concepção substantiva da imagem.
Outros consideram a imagem não como algo inerente ou intrinsecamente presente na
humanidade, mas como a vivencia de um relacionamento entre os homens e Deus ou entre
dois ou mais homens. Essa é a concepção relacional.
Por fim, alguns pensam que a imagem e, não algo que os homens são ou vivenciam,
mas algo que eles fazem. Essa é a concepção funcional.
Conclui-se que: A imagem consiste nas aptidões da personalidade que fazem com que
cada ser humano seja, como Deus, capaz de interagir com outras pessoas, pensar e refletir, e
possuir livre arbítrio.

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