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ANTROPOLOGIA E COSMOVISÕES
Uma imagem do mundo é construída por concepções da evolução do Universo, da
origem e desenvolvimento da vida, da história da humanidade e da vida cultural.
Quando se tenta elaborar uma concepção cristã do homem deve-se verificar quais são
as grandes concepções existentes.
As cosmovisões são interpretações globais do homem e do mundo com o objetivo de
fornecer orientações práticas para a conduta humana. Com ela o sujeito se coloca a si mesmo
como centro do mundo – o mais importante é que o mundo que se vê são os olhos de quem o
vê. Cada pessoa tem sua cosmovisão, mas a cosmovisão nasce dentro da uma cultura.
ONTEM – O homem grego se concebia como jogado pelos deuses para um destino
trágico que ele não dominava; e o homem medieval se entregava como crente nas mãos da
providencia divina.
HOJE - O homem moderno afirma-se (revolução copernicana e tecnociência) como
alguém capaz de ver a partir de si mesmo (ele é o centro, o ver e o conceber o mundo). O
homem moderno reivindica para si mesmo a capacidade de estabelecer uma forma de relação
com o mundo, proclamando sua autonomia. Dessa maneira, o mundo torna-se uma
concepção ativa do homem, aquilo que ele é capaz de conceber.
LUCY - Foi descoberta na Etiópia em 1974 e batizada de Lucy (por causa de "Lucy in
the Sky with Diamonds" dos Beatles). Seus ossos datam de 3,2 milhões de anos atrás. O
cérebro era pequeno e sua estatura não passava de um metro. Foi classificada entre os
Australopithecus afarensis e por muito tempo ocupou o posto de avó da humanidade. Perdeu a
vaga em 1992 para um Ardipithecus ramidus encontrado também na Etiópia. Ele teria vivido há
4,4 milhões de anos e foi considerado o hominídeo mais antigo já descoberto. Isso até o ano
passado. Por quê? Porque em 2002 uma equipe de arqueólogos liderada pelo francês Michel
Brunet encontrou um crânio, dois pedaços de mandíbula e três dentes de 7 milhões de anos. O
achado se deu na República do Chade e os fósseis constituíram uma nova espécie:
Sahelanthropus tchadensis. Mas ganharam também o nome de Toumaï, que significa
"esperança de vida" no idioma goran.
O crânio tem a parte frontal achatada com fortes sinais de uma sobrancelha sobre a
cavidade dos olhos. A parte de trás, no entanto, é mais parecida com a de um chimpanzé. Sua
estatura é estimada entre 1,15 m e 1,25 m e como não se encontrou o restante do esqueleto
não dá para saber o seu modo de locomoção. Este seria então o elo perdido entre o homem e
o chimpanzé? Pode ser. Mas até há pouco geneticistas acreditavam que o último ancestral
teria vivido entre 5 milhões e 6 milhões de anos atrás - o que pode levar a crer que os 7
milhões de Toumaï estaria muito mais para um gorila. (Artigo Revista Superinteressante)
2. A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para
explicar as complexas e ricas estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente
detectáveis.” Certas características biológicas desafiam o padrão darwiniano de “coincidências
fortuitas”. Elas parecem haver sido desenhadas. Uma vez que o desenho necessita,
logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como
evidência para a existência de um Desenhista (designer). Há três argumentos primários na
Teoria do Design Inteligente: (1) complexidade irredutível, (2) complexidade específica e (3)
princípio antrópico.
(1) Complexidade irredutível é definida como “...um único sistema que é composto de
várias partes interativas bem integradas que contribuem para a função básica, e de onde a
retirada de qualquer das partes faz com que o sistema deixe de funcionar efetivamente.”
Colocado de forma simples, a vida é composta de partes interligadas que dependem umas das
outras para que sejam úteis. A mutação ao acaso pode contribuir para o desenvolvimento de
uma nova parte, mas não para o desenvolvimento de múltiplas partes necessárias para o
funcionamento do sistema. Por exemplo, o olho humano é, obviamente, um sistema muito útil.
Sem o globo ocular (que é em si mesmo um sistema de complexidade irredutível), o nervo ótico
e o córtex visual, um olho que sofreu mutações ao acaso seria na verdade contra producente à
sobrevivência de uma espécie, e seria por isso eliminado através do processo de seleção
natural. Um olho não é um sistema útil a não ser que todas as suas partes estejam presentes e
funcionando apropriadamente ao mesmo tempo.
(2) A complexidade específica é o conceito de que, uma vez que padrões complexos
específicos podem ser encontrados em organismos, alguma forma de orientação deve ter sido
responsável por sua aparição. O argumento para a complexidade específica estabelece que é
impossível que padrões complexos tenham se desenvolvido através de processos do acaso.
Por exemplo, uma sala com 100 macacos e 100 máquinas de escrever pode produzir
eventualmente algumas palavras, ou mesmo uma frase, mas nunca produzira uma peça
shakespeariana. E quão mais complexa é a vida do que a obra de Shakespeare?
(3) O princípio antrópico afirma que o mundo e o universo estão “finamente ajustados”
para permitir a vida na terra. Se a proporção dos elementos no ar da terra fosse alterada
minimamente, muitas espécies, com muita rapidez, deixariam de existir. Se a terra fosse
algumas poucas milhas mais perto ou longe do sol, muitas espécies desapareceriam. A
existência e desenvolvimento da vida na terra requerem que tantas variáveis estejam
perfeitamente harmonizadas que seria impossível que todas as variáveis chegassem a ser
como são apenas pelo acaso, por eventos não-coordenados.
Ao mesmo tempo em que a Teoria do Design Inteligente não pretende identificar a fonte
de inteligência (seja esta Deus, OVINIS, etc.), a vasta maioria dos teóricos da Teoria do Design
Inteligente são teístas. Eles vêem a presença do desenho que transcende ao mundo biológico
como evidência da existência de Deus. Há, entretanto, alguns ateus que não conseguem negar
a forte evidência do desenho, mas se recusam a reconhecer um Deus Criador. Eles tendem a
interpretar a informação como evidência de que a terra foi semeada por algum tipo de raça
superior ou criaturas extraterrestres (alienígenas espaciais).
A Teoria do Design Inteligente não é Criacionismo bíblico. Há uma importante diferença
entre as duas posições. Os criacionistas bíblicos começam com uma conclusão: que o relato
bíblico da criação é confiável e correto; que a vida na terra foi desenhada por um Agente
Inteligente (Deus). Então eles procuram por provas, na esfera natural, que comprovem esta
conclusão. Os teóricos do Desenho Inteligente começam com a esfera natural e chegam à
conclusão subsequentemente: de que a vida na Terra foi desenhada por um Agente Inteligente
4. As Teorias Criacionistas
Desde as primeiras manifestações mítico-religiosas o homem busca resposta para a
origem do homem e do mundo. Nesse âmbito, a teoria criacionista é a que tem maior
aceitação. Há diferentes religiões do mundo que elaboraram uma versão própria da teoria
criacionista.
A mitologia grega atribui a origem do homem ao feito dos titãs Epimeteu e Prometeu.
Epimeteu teria criado os homens sem vida, imperfeitos e feitos a partir de um molde de barro.
Por compaixão, seu irmão Prometeu resolveu roubar o fogo do deus Vulcano para dar vida à
raça humana. Já a mitologia chinesa atribui a criação da raça humana à solidão da deusa Nu
Wa, que ao perceber sua sombra sob as ondas de um rio, resolveu criar seres à sua
semelhança. O cristianismo adota a Bíblia como fonte explicativa sobre a criação do homem.
Segundo a narrativa bíblica, o homem foi concebido depois que Deus criou céus e terra.
Também feito a partir do barro, o homem teria ganhado vida quando Deus assoprou o fôlego
da vida em suas narinas. Outras religiões contemporâneas e antigas formulam outras
explicações, sendo que algumas chegam a ter pontos de explicação bastante semelhantes.
Evolucionismo teísta, ou evolução teísta é uma ideia filosófica criacionista que busca
conciliar a ideia de Deus e a teoria da evolução. No século XX a presença de crentes em Deus
na pesquisa biológica foi enorme: em que o notável teólogo e paleontólogo Pierre Teilhard de
Chardin (1881–1955) foi um exemplo de teísta evolucionista.
A Teoria do Design Inteligente diz que “causas inteligentes são necessárias para
explicar as complexas e ricas estruturas da Biologia, e que estas causas são empiricamente
detectáveis.” Certas características biológicas desafiam o padrão darwiniano de “coincidências
fortuitas”. Elas parecem haver sido desenhadas. Uma vez que o desenho necessita,
logicamente, de um desenhista inteligente, a aparência do desenho (design) é citada como
evidência para a existência de um Desenhista (designer). Há três argumentos primários na
Teoria do Design Inteligente: (1) complexidade irredutível (“...um único sistema que é composto
de várias partes interativas bem integradas que contribuem para a função básica, e de onde a
retirada de qualquer das partes faz com que o sistema deixe de funcionar efetivamente.”; , a
vida é composta de partes interligadas que dependem umas das outras para que sejam úteis;
(2) complexidade específica (uma vez que padrões complexos específicos podem ser
encontrados em organismos, alguma forma de orientação deve ter sido responsável por sua
aparição. É impossível que padrões complexos tenham se desenvolvido através de processos
do acaso; e (3) princípio antrópico (o mundo e o universo estão “finamente ajustados” para
permitir a vida na terra. Se a proporção dos elementos no ar da terra fosse alterada
minimamente, muitas espécies, com muita rapidez, deixariam de existir).
Os teóricos do Desenho Inteligente começam com a esfera natural e chegam à
conclusão subsequentemente: de que a vida na Terra foi desenhada por um Agente Inteligente.
IMAGENS DA HUMANIDADE
Homens como máquinas - Uma perspectiva dominante acerca dos homens e definida
de acordo com o que eles são capazes de fazer. Segundo essa concepção, as pessoas são
vistas basicamente como coisas, como meios para alcançar fins, em vez de fins em si. Elas
tem valor enquanto são uteis.
Homens como animais - Outra corrente vê os homens primeiramente como membros
do reino animal e como descendentes de algumas de suas formas superiores. Na ha diferença
qualitativa entre os seres humanos e os outros animais. A única diferença e de grau. A
motivação humana e compreendida principalmente no campo dos impulsos biológicos. O
conhecimento acerca dos homens e adquirido, não pela introspecção, mas pela
experimentação com animais.
Homens conto peões do universo - Especialmente entre alguns existencialistas, mas
também em amplo segmento da sociedade, encontramos a ideia de que os homens estão a
mercê das forcas do mundo que lhes controlam o destino mas não tem verdadeiro interesse
por eles.
Essas são consideradas forcas cegas, forças do acaso em grande parte. A
consequência e um sentimento de desamparo, de futilidade.
A perspectiva cristã da humanidade - somos criaturas de Deus, feitos a imagem de
Deus. A humanidade não se originou de um processo evolutivo aleatório, mas de um ato
consciente, proposital de Deus. De toda a criação, somente nos somos capazes de ter um
relacionamento pessoal consciente com o Criador e de reagir a ele.
Concepções da imagem
Ha três maneiras gerais de entender a natureza da imagem - a concepção substantiva,
a relacional e a funcional.
Alguns entendem que a imagem consiste em certas características da própria natureza
da raça humana, características que podem ser físicas ou psicológicas e espirituais. Essa
concepção pode ser chamada concepção substantiva da imagem.
Outros consideram a imagem não como algo inerente ou intrinsecamente presente na
humanidade, mas como a vivencia de um relacionamento entre os homens e Deus ou entre
dois ou mais homens. Essa é a concepção relacional.
Por fim, alguns pensam que a imagem e, não algo que os homens são ou vivenciam,
mas algo que eles fazem. Essa é a concepção funcional.
Conclui-se que: A imagem consiste nas aptidões da personalidade que fazem com que
cada ser humano seja, como Deus, capaz de interagir com outras pessoas, pensar e refletir, e
possuir livre arbítrio.