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“As Leis Primordiais da Criação”

Retirado do livro "As Leis Primordiais da Criação", de autoria de Susanne


Schwartzkopff.

O ser humano que não esqueça que ele está na obra de Deus, que ele
mesmo é uma parte dessa obra e que, por isso, também permanece
incondicionalmente submetido às leis dessa obra.”.

“Abd-ru-schin”

Aqui não deverá ser falado dos Dez Mandamentos recebidos outrora por
Moisés sobre o Monte Sinai, mas sim das grandes Leis Primordiais da
Criação, que, como um sistema nervoso, perpassam toda a Criação,
movimentam-na, mantêm-na, e numa transformação sem fim, dissolvem e
formam novamente.

Nessas eternas Leis está tudo contido: o Cosmos, o ser humano, cada
criatura. Elas são as grandes guardiãs da ordem que se preocupam para
que a alternância entre o formar-se, o decompor-se e o surgir novamente
se realizem sempre equilibradamente. Sem elas tudo desmoronaria. Elas
conservam tudo reunido, organizam em harmonia e deixam tudo se
desenvolver para florescer e frutificar.

O ser humano fala de "Leis da Natureza" e com isso ele não está errado. As
Leis Primordiais da Criação estão entretecidas naquilo que nós
denominamos ''Natureza''. Contudo, elas abrangem também toda vida
espiritual na Criação. As mesmas Leis que criaram e sustentam a
Natureza também criaram e sustentam a vida espiritual. A magnífica
uniformidade que perpassa toda a Criação revela-se nesse fato. Apenas os
efeitos das Leis, as formas que elas produzem são diferentes, conforme a
espécie da planície da Criação em que elas atuam.

Por toda a parte na Criação esbarramos na trindade, partindo da trindade


que está sobre todas as outras, a Trindade-Una de Deus: Deus-Pai, Deus-
Filho e Deus Espírito Santo, até embaixo no "trítono" em nossa música.
Precisamos apenas lançar um olhar em nossa própria vida e na natureza
que nos rodeia para reencontrarmos a trindade por toda a parte.
Como primeira está a trindade do nascimento, vida e morte ou expresso
diferentemente: surgimento, desenvolvimento e perecimento, ou florescer,
amadurecer e fenecer. Na planta é a semente, a planta e o fruto. O corpo é
composto de cabeça, tronco e membros, uma família de homem, mulher e
filho.
Sempre no último degrau de tudo o que está submetido a um
desenvolvimento, já reside a semente para o começo de um novo ciclo. Pois
a morte é o nascimento em uma nova vida; da fruta da planta se forma a
semente para uma nova planta, após o perecimento segue o ressurgir
assim como a primavera segue o inverno.

Esses tritonos são movimentos circulares, assim como tudo na Criação


precisa realizar um movimento circular, pois tudo é impulsionado para o
desenvolvimento e, depois de concluído, é novamente atraído para o ponto
de partida.

Na Terra o ser humano realiza o movimento circular do nascimento, vida e


morte. Mas esse movimento circular terreno está subordinado a um
movimento bem maior e bem mais abrangente, que deve conduzir o
espírito humano de seus primeiros princípios à perfeição que lhe é
possível. Sua origem reside no reino do espírito; dele ele partiu como
ínfima semente espiritual, assim como a semente é espalhada pelo
semeador sobre o campo de cultivo. De lá de cima o espírito humano
começa seu caminho de desenvolvimento, o qual o conduz por todos os
mundos.

Ele se torna um "peregrino dos mundos" para chegar ao amadurecimento


totalmente consciente de seu Eu pessoal, assim como a semente se torna
um fruto. Essa peregrinação o conduz até a mais densa materialidade,
aqui, nesta Terra. E aqui no batalhar e esforçar-se, na luta consigo mesmo
e com seu ambiente, no dar e receber o espírito se molda até que possa
retornar ao seu ponto de partida, o reino do espírito, para ser então
enquadrado lá como um membro da Criação que serve e trabalha junto.
Espiritual, enteal e material, estes são os reinos pelos quais ele passa em
sua peregrinação; partindo do espiritual, adquirindo invólucros em torno
de si no reino enteal e material, para, em toda a parte, estar em solo de
igual espécie, e, na peregrinação de retorno, porém, despindo novamente
invólucro por invólucro, até que por fim, como espírito maduro, ele
permanece vestido apenas com um leve invólucro espiritual.

Também aqui se apresenta novamente a trindade: espiritual, enteal e


material. Não pode ser diferente já que tudo se origina de Deus e Ele se
revela à Criação na Trindade-Una.

Assim, também não é de se admirar o fato de haver três grandes Leis


Primordiais que perpassam a Criação. Deus, o Onipotente, entreteceu-as
em sua grande obra. Automaticamente elas atuam agora dentro dela, não
necessitam de supervisão, de inspeção. Elas são perfeitas, indesviáveis,
assim como tudo o que foi criado pela Vontade do Criador é perfeito em si.
O desenvolvimento da Criação é deixado aos cuidados de sua férrea
atuação. Deus não se intromete em todo atuar e trabalhar das criaturas
humanas. Repousa em suas mãos se elas querem se enquadrar e deixar-se
conduzir pela poderosa força primordial das Leis Divinas da Criação e
encontrar nelas as mais ricas possibilidades para o seu próprio
aperfeiçoamento, ou se querem se opor a elas num atuar corrompido, em
busca de objetivos humanos egoísticos e sombrios.
Quem deverá ser o derrotado em tal ousadia está bem claro. Igualmente
claro está o fato de a humanidade estar já há muito tempo afastada do
caminho claro das Leis. As conseqüências desse atuar manifestam-se tão
nitidamente no caos atual sobre a Terra, que até um cego tem que vê-las.
Três são as Leis, portanto, que Deus presenteou a sua Criação como apoio
e força impulsionadora: A lei da atração da igual espécie, da reciprocidade,
da gravidade, todas conseqüência do movimento.

“LEI DA ATRAÇÃO DA IGUAL ESPÉCIE”

Quando nós olhamos atentamente ao redor em nossa vida e em nosso


vivenciar diário, então encontramos por toda a parte essa Lei. Ela foi
observada muitas vezes por pessoas e possui um sedimento em muitos
provérbios dos mais diversos povos. Assim falamos, por exemplo: "Igual
com igual se combinam", ou "irmãos iguais, chapéus iguais" ou coisas
semelhantes.

Se certo número de pessoas for guiado, por um motivo qualquer, por um


período de tempo, então não demora muito até que a igual espécie se
encontre e se junte. Mesmas tendências, mesmos temperamentos, mesma
índole conduzem inconscientemente os seres humanos uns aos outros.
Falamos então de "simpatia" e referimo-nos com isso à força de atração da
igual espécie. Isso já ocorre com as crianças, em geral de forma bem mais
aberta e desimpedida do que com os adultos.
Jogadores se encontram e se juntam. Beberrões, fumantes, esportistas,
mas também aqueles que são ávidos pelo poder e que possuem um
instinto de destruição semelhante, e então novamente os idealistas,
aqueles que querem melhorar o mundo e os nobres, para um objetivo
elevado. Ela atua tanto no que é bom como no que é mau.

Mas essa Lei também atua em um campo bem diferente, ou seja, no da


encarnação.

A peregrinação de um germe espiritual até o seu aprimoramento para se


tornar um espírito humano perfeito, é uma longa peregrinação. Uma única
encarnação não é suficiente para lhe outorgar a maturidade que o deixa
ascender às alturas luminosas. Ele precisa se encarnar várias vezes na
Terra até que tenha vivenciado realmente em si, porque ele está aí, qual é
o verdadeiro sentido da vida e o que o seu Criador espera e exige dele, em
qual imagem ele deve se formar.
Assim se juntam em seu grande movimento circular da formação, desde
seu ponto de partida no reino espiritual até o retorno ao Paraíso, muitos
movimentos circulares pequenos, exatamente da mesma forma que o
percurso da Terra em torno do Sol é o pequeno circuito no grande e maior
movimento circular do Sol com a elíptica, que é, por fim, novamente menor
e está incluso no maior percurso da parte do Universo, ao qual o sistema
solar pertence. Estando o grande movimento circular do ser humano
realizado, então ele não precisa mais voltar à materialidade; seus
pequenos movimentos circulares terminaram. Ele vibra agora, para
sempre, junto, na vida da eternidade que é independente do tempo.

Como posse primordialmente sua, repousa no germe espiritual a


capacidade de atração. Ela é tão inseparável dele quanto à liberdade de
sua vontade, ou seja, de sua resolução. Ambas não podem ser separadas
do espírito, porém faltam ao enteal, que não necessita dessa capacidade, já
que sem a vontade de decisão vibra sempre na Vontade de Deus, não
precisando, portanto, recair também nenhuma escolha sobre ele.

Para o espírito, porém, a capacidade de atração é o leme que o guia através


da diversidade dos fenômenos, ordena estes, reúne a igual espécie e
através disso é fortalecido em sua capacidade de atuação. Se o espírito não
possuísse essa propriedade, o que quer que encontrasse na peregrinação,
seria reunido casualmente, surgindo assim desordem e desarmonia onde
dever-se-ia imperar uma ordem harmônica.
Os espíritos ainda não maduros são atraídos para cá e para lá através
do desejo que cresce neles, o suave impulsionar neles, ao qual eles cedem
bem cedo. Assim, separam-se logo após a sua saída àqueles que desejam
atuar de forma predominantemente masculina daqueles germes espirituais
que se impulsionam para uma atividade feminina, portanto, aqueles que
querem estar sintonizados de forma mais positiva, atuar de forma ativa,
daqueles que são receptores mais das formas negativas, femininas.

Aos poucos se desenvolve então, sempre cedendo ao suave impulso ou


desejo interior, uma capacidade após a outra no germe espiritual e procura
se efetuar, se moldar. A possibilidade para tanto é dada ao espírito na
materialidade, a grande escola dos espíritos humanos. Aqui vivem todas as
espécies umas ao lado das outras, para se amoldarem umas às outras,
beneficiarem-se num recíproco auxiliar e num atuar em comum.
Encontram-se e juntam-se aí sempre de novo as iguais espécies.

Assim o espírito também é atraído pelos pais, que são de sua espécie. Não
é possível de outra forma, pois a Lei de Atração da Igual Espécie não
admite de forma diferente. Dessa maneira ele também encontra a melhor
possibilidade de progredir espiritualmente, pois através da igual espécie
dos pais, encontra compreensão e essa igual espécie pode auxiliá-lo da
melhor forma no esforçar-se para o alto.

Em geral, o ser humano é atraído apenas por um dos pais. Muitas vezes já
foi observado como crianças são bastante parecidas com o pai ou com a
mãe, não apenas exteriormente, mas também na essência, nos dons. Há,
por exemplo, famílias de músicos nas quais sempre de novo, através de
gerações, o dom musical aparece num grau mais forte ou mais fraco. Disso
tirou-se a conclusão que dons são herdados.
Realmente parece assim, mas essa conclusão é, no entanto, falsa.
Propriedades espirituais, às quais se contam também os talentos, não
podem ser herdadas, mas apenas propriedades materiais, portanto,
corporais e o que estiver relacionado a isso.

Espiritualmente cada ser humano é um ser individual por si, encerrado em


si, com total responsabilidade sobre si próprio.

Ninguém deve se desculpar com herança ou procurar uma circunstância


atenuante para seus erros e fraquezas no fato de que seus antepassados
tivessem lhe deixado esses como herança. Não, sua igual espécie o atraiu
para pessoas da mesma espécie, com os mesmos erros e vantagens
seguindo a grande Lei Primordial da Criação da Atração da Igual Espécie.

Não reside exatamente aí novamente a Sabedoria e o Amor de Deus? De


nenhuma outra maneira eu mesma posso melhor reconhecer, do que
quando eu me esbarro nos erros de meu ambiente, erros que eu mesma
trago em mim. Pois exatamente aquilo que mais me incomoda nos outros,
são meus próprios erros. E no "esbarrar-se nisso" meus olhos são abertos
por si mesmos. É como um espelho que é segurado diante de mim, no qual
eu posso reconhecer minha imagem. Com isso nos é dado um forte apoio
na mão, assim como em todas as Leis de Deus foram incorporados vários
apoios para aqueles que são de boa vontade.

Quanto mais puro um espírito humano for, tanto mais ele também pode
atrair almas mais luminosas. Que elevada responsabilidade foi colocado
com isso na mão das mães, com as quais almas com o objetivo da
encarnação procuram se ligarem!

Mas não apenas seres humanos de igual espécie são reunidos


magneticamente através da Lei da Atração da Igual Espécie. Existe ainda
um grande mundo, no qual essa Lei também se cumpre inexoravelmente.
Este é o mundo das formas de pensamentos.
Também o pensamento que, por fim, também parte do espírito, tem
capacidade de atrair a igual espécie. E como tudo na Criação toma forma,
assim se formam dos pensamentos enviados as formas de pensamentos,
que correspondem exatamente ao conteúdo do pensamento.

Assim um pensamento de amor apresentará uma forma de amor, um


pensamento de inveja uma forma de inveja e assim por diante.

O pensamento ao sair de seu autor vai, portanto, conforme a Lei da


Atração da Igual Espécie, para onde ele encontra a igual espécie.

Já se observou isso muitas vezes, apenas a Lei que reside por detrás disso
é que não foi reconhecida. Se, por exemplo, surgir um novo e forte
pensamento em qualquer lugar da Terra, então não demora muito tempo
até que ele, quase ao mesmo tempo, seja expresso também em outros
lugares e chegue ao conhecimento do povo.(grifo meu)

Isso foi vivenciado diversas vezes especialmente com invenções que foram
feitas em diversos países ao mesmo tempo. O ser humano encontrou para
isso a fórmula: "Estava no ar."

Ele não estava totalmente errado com esta constatação incerta; pois
pensamentos atravessam mar e terra, para eles espaço e tempo não
desempenham nenhum papel, e assim um pensamento recentemente
formado encontra-se rapidamente com sua igual espécie em qualquer
lugar na Terra e produz lá pensamentos de igual espécie.

Todo pensamento que formamos sai para o Universo, pois tudo na Criação
está em constante movimento. A força de atração da igual espécie o atrai,
então, magneticamente, para pensamentos de igual espécie, os quais,
todos, tornaram-se formas vivas. Dessa forma surgem os assim chamados
locais de agrupamento dos pensamentos, os quais também podemos
chamar de centrais de força. Através da fusão da igual espécie realiza-se
um grande fortalecimento, assim como se dá com qualquer fusão. Mas
com isso o movimento circular ainda não estaria concluído, o trítono ainda
não estaria realizado. Fortalecidas pela igual espécie as formas de
pensamentos retornam agora novamente para seu autor, para lhe trazer
felicidade ou sofrimento, conforme a espécie que ele enviou e chamou para
a vida. Repousa em sua mão! Elas se aderem a ele, oprimem-no ou
fortalecem-no, atormentam-no e o sobrecarregam ou soerguem-no para
cima.

Grande poder reside nas formas de pensamentos. Elas deveriam ser muito,
muitíssimo mais observadas! Elas produzem bênção ou desgraça para o
ser humano individual bem como para povos inteiros, e ninguém pode se
esquivar dessa enorme responsabilidade, pois todos nós atuamos,
contribuindo com o mundo das formas de pensamentos.

Através do fato que pensamentos tomam formas - neles também reside


força espiritual - surge algo vivo e isso irradia então, não apenas de volta
ao gerador, mas também influencia outros seres humanos abertos para
isso. Nós podemos, portanto, através de pensamentos bons, fortalecer
seres humanos que se mantém abertos para o bem, podemos curar feridas
e dirigir uma luta em prol da Luz, luta essa que beneficia a Criação.
Contudo, nós também podemos, através de pensamentos de ódio, impelir
para a ação alguém que se mantém aberto para estes pensamentos,
alguém que por si só, talvez, jamais tivesse executado tal ação. Assim
podemos participar de ações cuja terribilidade nos enche de horror,
apenas pelo fato de fortalecermos o executante através de semelhantes
formas de pensamentos, cujos geradores somos nós!
Quem reconhece isso em todas as suas graves conseqüências para a
humanidade, sim, para a Criação inteira, reconhecerá que uma das mais
importantes exigências que Deus nos faz é a pureza dos pensamentos.
Este se esforçará em tomar um novo caminho em sua vida interior, se
apenas ainda uma fagulha de pureza viver nele, e nesse caminho ele
encontrará uma paz de coração até agora desconhecida!

Quão profundamente ditoso é quando podemos sentir como estamos


rodeados por puros pensamentos de amor e do querer auxiliar, os quais
outros nos enviaram a fim de nos auxiliar e nos fortalecer em qualquer
dificuldade interior ou exterior. É realidade! Em tal vivenciar
reconhecemos a maravilhosa grandeza das Leis de Deus.

Também na oração a Lei da Atração da Igual Espécie desempenha um


papel importante, sim, o maior. Conforme a seriedade e a pureza, a
profundidade da intuição, a oração ascende para o lugar onde se encontra
com a igual espécie e recebe desse lugar fortalecimento, realização,
resposta a uma pergunta, nova força.

E, despindo o ser humano a espessa vestimenta terrena, a Lei da Atração


da Igual Espécie o envolve novamente. Pois conforme sua espécie e
constituição interior ele desce para o lugar onde encontra espíritos com
tendências semelhantes ou se eleva às alturas em que ele pode se manter
graças a sua leveza. Por toda a parte na Criação ele encontra a igual
espécie de mentalidade e de anseio e o peso ligado a isso (grifo meu), e este
ou o eleva bem - aventuradamente para cima ou o lança na noite e no
desespero, onde, na vivência, ele deve reconhecer a si próprio e vivenciar
nos outros até o fastio o que ele mesmo fez, até que finalmente lhe surja o
ardente anseio pelo que é bom e melhor.
Iguais se atraem, desiguais se repelem. Se o ser humano tentar contornar
essa Lei, por desconhecimento ou querer saber melhor, então surgem
conseqüências que lhe mostram nitidamente que ele está no caminho
errado. A pesquisa médica, por exemplo, ao encontrar os "grupos
sangüíneos", impede casos de morte nas transfusões de sangue, já que, a
partir de então, só foram utilizados para isso a igual espécie. O mundo
animal e vegetal, sobre os quais o ser humano tem uma influência, mostra
quão assoladoramente ele cruza espécies desiguais umas com as outras. A
não observação das Leis Divinas só pode levar a insucessos.

Um outro anseio por ligação pertencente à Lei da Atração da Igual Espécie


ainda deve ser mencionado aqui de forma breve. É o desejo de adesão das
espécies divididas em si que anseiam por sua reunificação. De cima, visto
da Criação Primordial, tudo se divide cada vez mais para baixo em
ramificações cada vez mais numerosas, assim como a árvore, em direção
contrária, ramifica-se, tornando-se cada vez mais fina. Isso resulta a
variedade e a diversidade na Criação, sua inesgotável riqueza de formas.

Nessas formas divididas repousa, porém, de certa forma, a lembrança de


que elas realmente se pertencem e conservam o desejo de adesão, assim
como o homem e a mulher desejam se unir, para, em comum, formarem o
ser humano no qual as forças masculinas e femininas atuam juntas como
unidade.

Esse desejo de adesão dá o esclarecimento para o fato do por que dos pólos
diferentes se atraírem e os opostos se tocarem. Apenas em espécies
fechadas é que a Lei da Atração de Igual Espécie entra em consideração.

OBS: Retirado do livro "Respostas a Perguntas", em que Abdruschin


esclarece que a força de atração da igual espécie, não trata apenas de
partes ou ramificações de uma espécie, enfatizando que fundamental a
questão é saber o que seja uma espécie. No livro consta o seguinte:
"Eletricidade positiva, por exemplo, como também uma mulher má ou um
homem mau, estão longe ainda de representar uma espécie por si, tal como
ela se impõe na lei universal. As partes positivas e negativas procuram se
juntar, porque somente com muitas outras partes elas conseguem formar
uma espécie, a qual, então, exerce a força de atração sobre a igual espécie
completa. Além diso, esse ato de juntar-se das diferentes partes de espécie
é um efeito direto dessa lei da força de atração da igual espécie, que obriga
as partes
pertencentes a uma espécie completa a se encontrarem e se juntarem".

Mensagem do Graal, dissertação "No Reino dos Demônios e dos


Fantasmas".

"Exatamente as variadas possibilidades e impossibilidades de ligação são


os mais severos guardas da ordem na Criação posterior, resultando em
firme e inamovível divisão em todo o formar e decompor".

Mensagem do Graal, dissertação "Almas Torcidas".

"Existem, pois, na atuação da Criação uma atração e um desejo de


ligação! Os efeitos de ambos os processos exteriormente parecem idênticos.
A força interna (grifo meu), que a isso impulsiona, é, porém, totalmente
diferente.

A atração resulta de espécies iguais, fechadas em si, e o desejo de ligação


reside nas apartações das espécies, que permanecem almejando formar
novamente uma espécie"!

(continuação do livro de Susanne Schwartzkopff.)

Uma junção existe também entre a alma e o corpo, os quais jamais podem
se fundir um com o outro, por serem de espécies diferentes, mas que em
um determinado grau de calor e em uma força bem determinada de sua
irradiação, podem se juntar firmemente de forma magnética um ao outro.
Estando o corpo doente ou envelhecido, então sua irradiação e seu calor se
modificam e ambos tem que se separar novamente um do outro. Esse
fenômeno é então a morte terrena.

No sono a ligação firme da alma já se afrouxa, devido ao fato da irradiação


do corpo se tornar mais frouxa. Contudo essa irradiação é imediatamente
restabelecida com o despertar.

LEI DA RECIPROCIDADE.

Nós descrevemos acima como é o caminho normal previsto por Deus para
o espírito humano. Infelizmente já há muito tempo o ser humano se
desviou desse maravilhoso caminho cheio de luz e se envolveu no lodo e no
matagal. Ele colocou sua própria vontade à frente da Vontade de Deus
numa teimosa exigência. Ao invés de deixar-se levar pela força primordial
das Leis da Criação, procurou colocar-se sempre de novo contra elas. A
beleza e harmonia desejada por Deus se transformaram em toda parte
onde o ser humano pôde desempenhar uma influência, em desarmonia e
escuridão.

Cada pessoa sensata admitirá que por muito tempo isso não possa
permanecer impune. A humanidade atraiu com esse agir uma
reciprocidade que já se desencadeia com toda a impetuosidade sobre ela.

Com uma exatidão incomparável a Lei da Reciprocidade atinge cada ser


humano, como também povos inteiros.

O que há então de importante com essa Lei?

Toda pessoa sabe que quando semeia trigo não poderá colher centeio ou
aveia. Isso é totalmente impossível. Quem, porém, compreende que
espiritualmente isso ocorre da mesma forma? Se eu semear amor então
colherei amor, se semear ódio então o ódio recairá sobre mim, e na
verdade dez vezes mais forte do que quando partiu de mim, pois ele
buscou fortalecimento da central de força de igual espécie.

Jesus expressou essa Lei numa monumental simplicidade com as


palavras: "O que o ser humano semear, terá que colher!".

Essas palavras são, como todas as suas expressões, bastante abrangentes.


Não se referem apenas ao fenômeno da Natureza, mas abrangem também
toda a vida. A Lei expressa nessas palavras não pode ser contornada,
posta de lado. Exatamente no tempo previsto ela se efetua, assim como a
semente num determinado tempo surge como uma jovem planta sobre a
terra.

A Lei da Reciprocidade ou da ação recíproca baseia-se na eterna exigência


de Deus, do Criador, que apenas no dar se deve receber. O dar tem que ser
sempre o primeiro, o que precede. E com nossas ações se dá o que
exatamente se dá com nossos pensamentos. Também nossas ações, sim, já
a vontade estando formada, é atraída para centrais de igual espécie e
retorna de lá multiplamente fortalecida para nós. Nós permanecemos
ligados com o que fazemos, como que por um firme cordão umbilical, até
que a reciprocidade tenha se realizado e o fio que estava ligado possa cair
no chão, extinto. Isto é nosso destino, também chamado de carma, o qual
nós mesmos criamos através de nosso pensar, falar e agir. O que nós
demos receberemos de volta, "a recompensa na mesma moeda".
A macieira está carregada de maçãs na época da colheita, o ser humano
está carregado com os frutos de seu pensar e agir, e exatamente no tempo
que aquilo que foi formado por ele está iminente para retroagir, atinge-lhe
de forma fortalecida aquilo que ele deu outrora. Quer seja ainda nessa vida
terrena, já no Além ou em uma nova vida terrena, é-lhe posto à mesa os
frutos de encarnações muitas vezes bem remotas, frutos colocados diante
dele com a advertência: "Veja o que fizestes! Resgate, para que caia de
ti e pereça e para que tu possas ascender para um melhor agir!"

A Justiça exige de nós, que precisamos reparar o que fizemos de errado.


Em nossa livre vontade repousa a resolução para cada pensamento, para
cada ação! O ser humano deve se tornar um espírito livre, que tece ele
próprio o tapete de sua vida, podendo entretecer, no meio dele, flores ou
espinhos, conforme seu desejo. Esse tapete deve ser uma ínfima parte do
grande tecer da Criação e se enquadrar harmoniosamente no grande
padrão de florescimento. Se, contudo, tecermos no meio dele fios feios e
sombrios, então eles perturbarão a harmonia e precisarão ser colocados de
lado e tecidos novamente.

Deus, o Senhor, nos deu um poderoso auxiliador para isso: é a titânica


força da boa vontade! Ela inflama nosso íntimo quando a estimulamos em
nós, ela consome as escórias que oprimem nossa alma, ela nos soergue em
direção ao céu! O amor nos vem ao encontro em todos os nossos
caminhos, fortes auxiliadores ficam ao nosso lado, e o ser humano não
poderia absolutamente despencar e cair, se ele não colocasse de lado
propositadamente todos os auxílios!
Assim, todo golpe do destino é um progresso em nosso caminho da vida,
pois ele serve para o resgate de culpas antigas. Ele não nos atinge, se não
tivermos dado alguma vez ensejo para isso. Contudo, a radiação contrária
da boa vontade constrói, protegendo, uma barreira em torno de nós,
levanta-nos acima do âmbito de força da reciprocidade, de modo que ela se
enfraqueça e por fim só se efetua simbolicamente, pois a força da boa
vontade atrai semelhantes forças do Universo e pode, dessa maneira
fortalecida, erguer-nos alto em direção à Luz, se permitirmos a ela.

Assim como na encarnação a Lei da Atração da Igual Espécie desempenha


um importante papel, a reciprocidade, por outro lado, proporciona a volta
à Terra para muitas almas, afim de repararem aqui e resgatarem o carma.
Conforme a Lei, nossos fios do destino tecidos por nós mesmos nos guiam
ao lugar, ao povo e à família, a quem estamos atados. Se eu tiver cometido
uma injustiça contra um semelhante, então isso me conduzirá um dia
infalivelmente para junto dele, quer seja nessa ou em uma outra vida, para
reparar-lhe o que eu fiz contra ele. Fui eu desprovido de amor para com
ele, então dessa vez se me oferece uma oportunidade para prestar-lhe um
serviço em abnegado amor. Se eu, em alguma existência anterior, houver
atormentado alguém através da ânsia pelo poder, então, dessa vez eu
posso servi-lo, e assim por diante. Mesmo que também eu ainda deva um
agradecimento a uma pessoa, me será dada a oportunidade de lhe
agradecer de alguma maneira. Sejamos, portanto, agradecidos por tudo o
que podemos fazer de bom! Não sabemos se não precisamos praticar
exatamente essa prestação de auxílio, essa ajuda, para amortizar uma
velha culpa, e se um sacrifício de nossa comodidade, de nosso egoísmo não
resgata algo decisivo. Não deixemos jamais passar uma oportunidade que
se nos oferece para auxiliar, não afastemos nada de lado que se nos coloca
no caminho. Muitas vezes não servimos com isso apenas a um
semelhante, mas muito mais, muito mais a nós mesmos! Livres e leves nos
sentimos de repente e não sabemos de onde vem essa leveza.

Contudo, ela não é nenhuma ilusão. Uma luta realizou-se, algo extinto
caiu ao chão e nós ficamos libertos de um peso.

Portanto, não existem injustiças de nascimentos. Quer rico ou pobre, quer


em circunstâncias favoráveis ou infelizes - nós mesmos é que damos o
ensejo para isso e determinamos o local no qual podemos realizar um novo
começo em uma nova vida terrena; ela é sempre aquela pela qual podemos
reconhecer e amadurecer da melhor forma possível. Ela nos oferece
exatamente as possibilidades que nós precisamos, e acrescenta o próximo
degrau àquele que deixamos na vida passada! Nenhum degrau pode ser
saltado! Se paramos num profundo degrau de desenvolvimento na última
encarnação, então, dessa vez, precisamos continuar nossa ascensão
exatamente do mesmo local.
Por outro lado, uma abreviação voluntária de nossa vida terrena não nos
leva nenhum passo adiante no Além, não nos poupa nada.

Exatamente lá onde paramos de nos esforçar, precisamos continuar no


Além e uma tarefa que não realizamos aqui, fica sempre de novo exigindo
de nós a realização, se tivermos despido o corpo terreno.

Tudo é um único, grande e uno existir, perpassado pelas mesmas Leis!


O reconhecimento dessa inevitável "expiação obrigatória", a qual a justiça
e a harmonia exigem no Universo, esclarece também o fenômeno muitas
vezes tão misterioso de que pessoas realmente boas tenham que passar
ainda por muito sofrimento e, às vezes, parece que se precipita uma
avalanche sobre elas. O esclarecimento reside no fato delas ainda
precisarem recolher uma colheita de outrora, amortizar velhas dívidas que,
como agora elas aspiram pelo bem, lhe são conduzidas tão rápido quanto
possível antigas exigências, uma após a outra, no caminho, para que se
libertem delas o mais rápido possível. Então, chegará o dia em que a
expiação obrigatória findará para cada um que coloca sua boa vontade
como substituto.

Então poderemos respirar aliviados; livres da pesada carga lançar-nos-


emos num novo caminho para cima, que conduz às Alturas Luminosas!

Quanto mais uma pessoa se esforçar pela verdade, pela pureza, em


resumo, pela Luz, tanto mais fino e mais leve torna-se seu corpo de
matéria fina, o invólucro que o espírito traz consigo quando ele despe seu
invólucro de matéria grosseira, seu corpo terreno.

Contudo, quanto mais ele pender para o que é terreno, ansiar por coisas e
prazeres terrenos; tanto pior é sua vontade, tanto mais denso e com isso
mais pesado se torna seu corpo de matéria fina.

Poderosamente, então, se efetua nele uma outra Lei da Criação:

LEI DA GRAVIDADE

Segundo essa Lei, outrora, no princípio da Criação, o enteal, e por último a


materialidade ainda mais pesada e mais densa, separaram-se das alturas
da Criação Primordial e baixaram às profundezas. A última baixou ainda
mais distante da região leve e luminosa do espírito primordial. Se um
espírito humano deixa então a Terra, então ele precisa, segundo a Lei da
Gravidade, descer para onde o igual peso e densidade dominam como ele
os traz consigo, ou ele pode se elevar às alturas, que são da mesma leveza
que ele. Toda vez ele encontra lá sua igual espécie. Ele mesmo não possui
mais nenhuma influência e nenhuma escolha nisso, está submetido à Lei.
O tempo da escolha passou, agora ele precisa ir para o local ao qual
pertence, conforme o peso e a igual espécie.

Ambas as Leis, a Lei da Gravidade e a Lei da Atração da Igual Espécie


atuam como uma só. Na união da igual espécie sempre atua junto a
gravidade. Esta é a "alavanca principal" na formação do espírito humano.
Ele mesmo põe a mão na alavanca através de suas resoluções, e então fica
atado às conseqüências resultantes daí.
A Lei da Gravidade é conhecida por toda parte. Contudo ela só é observada
como uma lei física, portanto, atuante apenas na matéria. Precedendo
esta, porém, está a Lei da Gravidade espiritual, da qual falamos acima. A
mesma Lei perpassa todas as planícies da Criação.

Muitas leis parciais ainda estão inseridas nas Leis Primordiais, as quais
aos poucos aprendemos a reconhecer. Uma resulta da outra, harmônica e
uniformemente, correspondendo a cada planície da Criação.

Com isso fizemos, em grandes traços, uma peregrinação através da


Criação. Por fim ela nos leva de volta ao ponto, do qual tudo partiu: a
Deus, o Onipotente, o Criador e Sustentador de toda a vida. E como Ele se
revela à Criação em Sua Sagrada Trindade-Una, que é a Trindade do "Três
em Um", assim todas as três Leis da Criação confluem para uma Lei da
Criação que tudo abrange:

OBS:O tema gravidade é comentado também neste tópico.


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=7939210&tid=253047082
5297958125&na=4

MOVIMENTO

De Deus, o qual unicamente é vida, irradia força. A força atua em


movimento. Deus é o começo e o ponto de partida do movimento. Do
movimento se formou toda a Criação, através dele e nele ela é mantida.
Num movimento eternamente constante a força de Deus flui até nas
últimas e mais finas ramificações da Criação, perpassa cada criatura, a
folha na árvore, a pedra aparentemente tão rígida.

E esse movimento que tudo abrange, também coloca em atividade as três


"guardiãs da ordem": gravidade, igual espécie e reciprocidade! Elas atuam
do e no movimento, sem ele elas nada são. Movimento é a base de tudo,
ele mantém tudo saudável e vigoroso.

Por isso Deus também exige da criatura humana:

Movimenta-te, interna e externamente! Deixai o movimento interior,


a atividade de teu espírito manter o passo com o circular da Criação
em torno de ti, se quiseres permanecer saudável e se não quiseres
ficar para trás e enfraquecer! O incessante movimento da Criação, o
qual está condicionado à força de Deus que irradiantemente penetra
nele de forma incessante, deveria, do contrário, arremessar-te de lado
e te esmagar.

Tudo na Criação nos clama:


Movimenta-te, no espírito e no corpo, então tu evoluirás, então tuas
forças crescerão, teus campos de atuação se ampliarão! Bem -
aventurado tu podes atuar junto no grande tear de Deus, Sua
maravilhosa Criação!

Em uma perfeição que nos enche de veneração, atuam as Leis Primordiais


de Deus na Criação. Elas oferecem auxílio e apoio a cada um que se
esforça para cima. Elas erguem aquele que anda junto com elas e colocam-
no sobre suas fortes asas e o levam alto para cima, às alturas, as quais ele
almeja e já aqui pode pressentir, e nas quais ele encontra um feliz atuar
sem fim.

Contudo, aniquilação deve atingir aquele que ousa se contrapor a seu


poder primordial numa ridícula arrogância. Jamais uma Lei de Deus pode
ser dobrada por uma minúscula criatura humana, jamais ela poderá
influenciá-la. Nós ainda podemos e devemos escutá-las muito, para que
finalmente amadureçamos e nos tornemos auxiliares na Criação. Nós
estamos agora bem no princípio do reconhecimento, de tudo o que reside
nelas, que inesgotáveis possibilidades, que milhares de riquezas de
fenômenos elas contém em si.

E se perguntardes de onde tiramos esse saber, então a resposta é:

“Da Mensagem do Graal "Na Luz da Verdade",

a qual foi dada à humanidade das alturas eternas e imortais, para nos
mostrar, pela última vez, o caminho para Deus. O caminho para Suas
inabaláveis Leis, nas quais impera Seu Amor. O caminho que não está
ligado a confissões, raças e nações. Ele é acessível a cada um, quer jovem
ou velho, rico ou pobre, erudito ou não. Seu espírito sabe sobre isso,
apenas deve despertar novamente para a total clareza, para o verdadeiro
anseio pela Luz.

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