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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
CEAD CATANDICA
UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
CEAD CATANDICA
2.1.2.Papel da escola
Na época da teoria tradicional a escola tinha como objectivo de transmitir
conhecimentos acumulados pela humanidade como também realizar a preparação moral
e intelectual dos indivíduos para assumirem seu lugar na sociedade, ofertando a todos os
mesmos caminhos, privilegiando assim, as camadas mais favorecidas articulando com o
sistema produtivo para o aperfeiçoamento do sistema capitalista provia a formação de
indivíduos para o mercado de trabalho, de acordo com as exigências da sociedade
industrial e tecnológica. Preocupa-se com os aspectos mensuráveis e observáveis da
aprendizagem.
2.1.3.Quanto aos conteúdos
Nessa teoria conteúdos de conhecimentos e valores sociais acumulados através dos
tempos e repassados aos alunos como verdades absolutas e indiscutíveis, com
informações ordenadas numa sequência lógica e psicológica.
2.1.4.Relação professor-aluno
O professor era visto como o centro, o técnico responsável pela eficiência no ensino que
administra as condições de transmissão das matérias baseando se em regras e disciplina
rígida. Nesse contesto o aluno como um ser passivo, submisso, receptivo e sujeito aos
castigos, um ser fragmentado, espectador que está sendo preparado para o mercado de
trabalho, para aprender a fazer.
2.2.1.Papel da escola
A escola na teoria critica tinha um papel muito importante na valorização da escola
como espaço socializador dos conhecimentos e saberes universais onde a ação educativa
pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico.
Quanto aos conteúdos tinham mais enfoque como produção historico-social de todos os
homens, com mais enfoque nos conteúdos culturais universais que são incorporados
pela humanidade frente à realidade social.
2.2.2.Avaliação
Caracterizando o modelo da avaliação usa-se uma prática emancipadora com função
diagnóstica, permanente e contínua com meio de obter informações sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica, para a reformulação ou intervenção dessa
prática e dos processos de aprendizagem pressupõe tomada de decisão nesta ocasião o
aluno toma conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organiza-se para as
mudanças necessárias.
2.2.3.Relação professor-aluno
Falando da interação professor-aluno tinha uma relação interativa, onde ambos são
sujeitos ativos no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos, são seres concretos
sócios históricos situados numa classe social. Onde o professor é autoridade competente
que promove a aprendizagem, adoptando condições de conhecimento necessários à
apropriação do conhecimento o aluno como o centro do processo escolar e a prática
docente acontece na valorização das relações e dos processos cognitivos.
2.3.1.Características
Essa teoria pos-critica caracteriza-se por criticar a fundo todo tipo de depreciação de
progresso cultural e histórico de grupos étnicos. Colocam-se a favor do reconhecimento
das formas culturais dos mais diversos grupos sociais. Por posicionar-se na busca por
um currículo multicultural (identidade, alteridade e diferença), que implica na
capacidade de entender, respeitar e apreciar a outra cultura mesmo esta sendo a cultura
diferente, baseando nas ideias de aceitação, de prestígio e familiaridade amigável entre e
com as diversas culturas existentes.
Essas teorias são ainda mais problematizadoras que as críticas, como se fosse estender
cada vez mais nossa compreensão com relação aos processos de dominação, a síntese da
atividade de poder desenvolvidas nas semelhanças de gênero, etnia, raça e sexualidade.
3.1.1.Objectivos Curriculares
Os objectivos curriculares são formulados, de modo explícito ou implícito, no contexto
da própria selecção e organização dos domínios e conteúdos programáticos a serem
objecto de ensino-aprendizagem. Ressalta, portanto, a «instrumentalidade» de grande
parte dos objectivos face aos conteúdos a transmitir, pois aqueles são componentes
subsidiárias destes.
3.1.2.Conteúdos Curriculares
A organização dos conteúdos curriculares constitui a tarefa mais importante,
determinando a especificação dos objectivos de ensino, que, dependendo embora da
natureza da disciplina, são, regra geral, predominantemente de tipo cognitivo. Os
conteúdos de ensino são seleccionados e estruturados por especialistas das disciplinas e
propostos aos alunos, em conformidade com um âmbito e sequência previamente
estabelecidos.
3.1.5.Limitações
A aprendizagem de uma matéria pelos alunos não segue, necessariamente, a lógica de
transmissão de um saber já previamente completo e estruturado segundo critérios
exclusivos do especialista dessa matéria;
O currículo tem como objectivo cultural a ruptura clara com o currículo estruturado por
disciplinas quer se trate de disciplinas isoladas, correlacionadas e fundidas ou de áreas
disciplinares alargadas, eliminando as divisões entre elas e aproximando-se dos
problemas actuais e relevantes, do ponto de vista sociocultural ou outro.
3.2.1.Conteúdos Curriculares
Falando das estratégias de ensino, procuram-se ligações ou pontes entre várias áreas do
saber, preenchem-se «intervalos» entre elas e comparam-se perspectivas ou
metodologias de análise diferentes sobre um mesmo campo de estudo
3.2.2.Processos de avaliação
Tem como vantagem a formação geral, contrapõe relevância social ou pessoal de temas
a tratamento técnico-especializado dos mesmos, salienta capacidades de análise e
solução de problemas e trabalho em grupo orientado.
3.2.3.Limitações
Este modelo está mais centrado na sociedade que defendem-no como forma de atender a
prioridades sociais, de garantir conhecimentos e aptidões socialmente relevantes e de
aproximar os programas escolares da vida quotidiana, com que os alunos se defrontam
ou venham a defrontar.
3.3.2.Vantagens
As principais vantagens desta organização curricular decorrem da sua própria
caracterização:
-Ênfase em prioridades sociais, conhecimentos e aptidões socialmente úteis;
-Instrumentalidade (ou funcionalidade) das matérias e conteúdos disciplinares no estudo
de um tema ou resolução de um problema;
-Envolvimento activo dos alunos no estudo/resolução de problemas e em experiências
ou actividades socio-comunitárias.
3.3.3.Limitacoes
As limitações derivam da insuficiente clarificação da gama de conteúdos programáticos
a abranger bem como da sua sequência, deixando margem para alguma superficialidade
de tratamento desses conteúdos e certa fragmentação das unidades de estudo, por falta
de sistematização e lacunas na cobertura de áreas ou conteúdos culturais disponíveis.
Acrescem limitações determinadas pela falta de preparação de professores, escassez de
recursos pedagógico-didácticos apropriados e condições organizativas da vida escolar.
3.4.MODELO CENTRADO NO EDUCANDO
O modelo tem apresentado diversas modalidades, a que correspondem designações
diferentes: currículo baseado em actividades e experiências da criança (programas de
educação pré-escolar e de ensino básico nos ciclos iniciais), movimento da escola e
classe aberta (também referente ao ensino básico de primeiro nível, com relevo especial
na Inglaterra e nos Estados Unidos da América) e a vários tipos de educação informal (a
vários níveis do sistema educativo, inclusive o superior).