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Educação Infantil 2

Linguagem

1. Pombinha branca
Pombinha branca,
O que está fazendo?
Lavando roupa
Pro casamento
Vou me lavar
Vou me secar
Vou na janela
Pra namorar
Passou um homem
De terno branco
Chapéu de lado
Meu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Limpa aí, seu porcalhão,
Tenha mais educação!

Primeira atividade
Símbolo da paz
Distribua aos alunos folhas de papel sulfite, nas quais, com um molde, você já tenha desenhado
o contorno de uma pomba.
Explique a eles que a pomba branca é o símbolo da paz. Peça, então, que procurem, em jornais
e revistas, imagens que lembrem a paz e colem-nas dentro do contorno da pomba.
Depois de prontos, exponha os trabalhos no mural da sala de aula.

Segunda atividade
Objetos relacionados à higiene feitos com massinha

Peça aos alunos que se sentem no chão formando um círculo e explique a eles que a higiene
nos ajuda a manter a boa saúde e também é uma forma de educação, de respeito aos outros.
Ressalte que, além de não sujar recintos de uso comum, é importante manter a higiene corporal
para não incomodar as pessoas ao nosso redor. Um exemplo é a boa escovação dos dentes,
que, em geral, garante um hálito agradável.
Em seguida, distribua aos alunos massinha de modelar de diversas cores e oriente-os a criar,
com ela, objetos que nos ajudam na higiene pessoal e na dos ambientes. Eles podem “fazer”
escova e pasta de dentes, sabonete, vassoura, rodo etc.

2. Eu era assim...
Quando eu era nenê,
nenê, nenê
Eu era assim...
Eu era assim...

Quando eu era criança,


criança, criança
Eu era assim...
Eu era assim...

Quando eu era
um jovem, um jovem,
um jovem
Eu era assim...
Eu era assim...

Quando eu era adulto,


adulto, adulto
Eu era assim...
Eu era assim...

Quando eu era idoso,


idoso, idoso
Eu era assim...
Eu era assim...

Primeira atividade
Vamos nos fantasiar
Peça aos alunos que formem um círculo e conversem um pouco sobre as diferentes fases da
vida. Use como exemplo as pessoas da família: eles – que são crianças –, irmãos, primos ou
parentes de amigos ainda bebês, os irmãos mais velhos, pais, tios, avós e bisavós.
Depois que eles se expressarem, explique que em cada fase da vida nosso corpo sofre
modificações, nossas responsabilidades são diferentes e tudo isso influencia nossa aparência e
o modo de nos vestirmos.
Em seguida, coloque sobre a mesa roupas e acessórios dos mais variados tipos para que os
alunos possam se caracterizar como pessoas das mais diversas idades.
Organize a turma em grupos: grupo dos bebês, das crianças, dos jovens, dos adultos e dos
idosos.
Ao final da caracterização, promova um desfile de cada grupo para o restante da turma.

Segunda atividade
Fases da vida
Peça aos alunos que formem um círculo e falem sobre os hábitos de pessoas de todas as
idades, dos bebês até os idosos.
Depois de emitirem opinião, oriente-os a fazer uma pesquisa com os familiares mais velhos
(pais, tios e avós) para saber o que mudou no dia a dia deles em relação aos cuidados com a
alimentação e a saúde, no decorrer da vida.

3. Fui no Itororó
Fui no Itororó
Beber água, não achei
Achei bela morena
Que no Itororó deixei.

Aproveite, minha gente,


Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada.

Ó, Mariazinha,
Ó, Mariazinha,
Entrarás na roda
Ou ficarás sozinha.

Sozinha eu não fico


Nem hei de ficar
Porque tenho o Paulinho
Para ser meu par.

Primeira atividade
A Fonte do Itororó
Conte aos alunos que Itororó é o nome de uma antiga fonte da cidade de Santos, que foi
restaurada e hoje é parte do patrimônio histórico da cidade. Diga, também, que na Bahia existe
outra fonte com o mesmo nome.
Explique que antigamente não havia água encanada nas cidades e, por isso, as pessoas
precisavam ir até as fontes para buscar água.
Uma delas era a Fonte do Itororó, em Santos. É possível ver fotografias dela
no site www.santos.sp.gov.br/turismo/centro/itororo.php (acesso em: jun. 2013). Se houver
possibilidade de usar os computadores da escola, é uma boa ocasião para acessar a internet
com os alunos. Outra opção é levar imagens da fonte para mostrar à turma e promover uma
roda de conversa. Não se esqueça de dizer que essa fonte foi a inspiração para a cantiga do
folclore paulista “Fui no Itororó”.

Segunda atividade
Dança de roda
Peça aos alunos que formem uma roda e deem as mãos para dançar de acordo com o ritmo da
música.
Diga que na primeira vez eles vão girar a roda no sentido horário, e, na segunda, no sentido anti-
horário.
Aumente o volume da música e comande a brincadeira.

Terceira atividade
Água potável
Explique aos alunos que beber água é muito importante para manter a saúde, mas é
fundamental que ela seja potável, limpa, sem contaminação por microrganismos. A água não
tratada pode provocar uma série de problemas de saúde, como diarreia e hepatite.
Em seguida, peça-lhes que desenhem um filtro de água, artigo que deve estar presente na
cozinha de todas as residências. Quando todos terminarem, diga que existem muitos tipos de
filtro atualmente, mas que o mais simples deles, o filtro de barro, é suficiente para garantir água
adequada para o consumo.
Por fim, sugira que cada um faça uma pesquisa sobre o filtro que desenhou, para saber como
ele purifica a água. Caso haja computadores com acesso à internet na escola, você poderá
ajudá-los nessa tarefa.

4. A linda rosa juvenil


A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil

Vivia alegre em seu lar, em seu lar, em seu lar


Vivia alegre em seu lar, em seu lar

Um dia veio uma bruxa má, muito má, muito má


Um dia veio uma bruxa má, muito má

Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim


Que adormeceu a rosa assim, bem assim

O tempo passou a correr, a correr, a correr


O tempo passou a correr, a correr

E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor


E o mato cresceu ao redor, ao redor

Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei


Um dia veio um belo rei, belo rei

Que despertou a rosa assim, bem assim, bem assim


Que despertou a rosa assim, bem assim

E os dois puseram-se a dançar, a dançar, a dançar


E os dois puseram-se a dançar, a dançar

E batam palmas para o rei, para o rei, para o rei


E batam palmas para o rei, para o rei.

Primeira atividade
Rosa
Peça aos alunos que se sentem em círculo e diga a eles que, prestando atenção na letra da
música, perceberão que a rosa de que ela fala é uma moça, não uma flor.
Em seguida, peça a eles que digam outros nomes de flor que também são dados a pessoas.
Entre os exemplos, estão hortênsia, margarida e violeta.
Depois que todos se expressarem, peça que desenhem a moça da música, Rosa, segurando
uma flor.
A ideia é estimular a criatividade da turma. Assim, os alunos podem desenhar do modo que
quiserem, com as cores que desejarem.

Segunda atividade
Fazer um cartaz com flores
Organize a turma em grupos de mais ou menos cinco alunos e dê a cada grupo uma folha de
cartolina, além de folhas de sulfite, lápis de cor e canetas coloridas.
Peça a cada grupo que faça um cartaz com diversas flores de determinada cor.
Sugira que, primeiro, os alunos desenhem e pintem as flores nas folhas de sulfite; depois,
recortem as flores e colem-nas na cartolina.
O importante aqui é estimular o trabalho em equipe, a distribuição de tarefas e a criatividade dos
alunos.

Terceira atividade
Cuidando do jardim
Explique aos alunos que é importante cuidarmos dos jardins: podar as plantas, aparar a grama
regularmente e não deixar jogados objetos ou vasos que acumulam água. Isso é muito
importante para evitar focos de mosquito como o que provoca a dengue. Além disso, o mato
muito crescido pode servir de abrigo para roedores.
Em seguida, organize o grupo para um passeio até a praça mais próxima da escola, onde eles
deverão observar tudo e responder a perguntas que você fará durante a atividade – entre elas,
se a praça está bem cuidada ou não, se eles veem objetos jogados ou lixo acumulado, se há
plantas conhecidas no local etc.

5. A formiga e a pomba
Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la, devia descer por
uma folha de grama. Quando assim fazia, escorregou e caiu dentro da correnteza.
Uma pomba, pousada numa árvore próxima, viu a formiga em perigo.
Rapidamente, arrancou uma folha da árvore e deixou-a cair no rio, perto da formiga, que pôde
subir nela e flutuar até a margem.
Logo que alcançou a terra, a formiga viu um caçador de pássaros, que se escondia atrás de uma
árvore, com uma rede nas mãos.
Vendo que a pomba corria perigo, correu até o caçador e mordeu-lhe o calcanhar. A dor fez o
caçador largar a rede, e a pomba fugiu para um ramo mais alto.
De lá, ela arrulhou para a formiga:
— Obrigada, querida amiga.
Moral da história: uma boa ação se paga com outra.

Primeira atividade
Dramatização da fábula
Peça aos alunos que ouçam com atenção a narrativa.
Em seguida, solicite a eles que formem trios, em que um interpretará a pomba, o outro, a formiga
e o outro, o caçador.
Dê alguns minutos para que ensaiem a representação do que acabaram de escutar.
Depois, solicite aos trios, um a um, que se apresentem para o restante da turma.

Segunda atividade
Mímica das boas ações
Converse com os alunos sobre boas ações. Dê alguns exemplos e diga que eles devem
escolher alguns e representá-los por meio de mímica. A turma deverá adivinhar que ações são
essas.
Pergunte quem quer ser o primeiro mímico e cochiche ao ouvido dele a boa ação que deverá
encenar para os colegas.
Aquele que adivinhar primeiro será o próximo a representar. Organize os alunos de modo que
todos participem.

Terceira atividade
A organização social das formigas
Explique aos alunos que as formigas, assim como as abelhas, são insetos chamados sociais,
porque vivem de maneira bem organizada e cada indivíduo executa suas tarefas em benefício
do grupo.
Proponha à turma que realize uma pesquisa sobre o assunto para que vocês possam debatê-lo
com mais conhecimento. Isso poderá ser feito em livros da biblioteca ou em sites da internet.
Terminada a pesquisa, peça aos alunos que desenhem uma colônia de formigas, de acordo com
o que aprenderam.
Depois reúna todos em um círculo, sentados, para o debate final e troca de informações.

6. Meu galinho
Há três noites que eu não durmo, olalá!
Pois perdi o meu galinho, olalá!
Coitadinho, olalá!
Pobrezinho, olalá!
Eu perdi lá no jardim.

Ele é branco e amarelo, olalá!


Tem a crista vermelhinha, olalá!
Bate as asas, olalá!
Abre o bico, olalá!
Ele faz qui-ri-qui-qui.

Já rodei o Mato Grosso,


olalá!
Amazonas e Pará, olalá!
Encontrei, olalá!
Meu galinho, olalá!
No Sertão do Ceará!

Primeira atividade
A crista do galo
Distribua a cada aluno um retângulo de cartolina já riscado com a forma estilizada de uma crista
de galo. Dê aos alunos lápis de cor vermelho, caneta colorida da mesma cor e tesoura sem
ponta.
Explique que devem colorir a crista do galo e recortá-la.
Quando terminarem, faça um furo em cada extremidade da crista e passe uma fita ou um
elástico por eles. Ajude os alunos a colocar a crista de galo na cabeça.
Toque novamente esta faixa do CD e oriente-os a acompanhar a música cantando e imitando o
galinho, quando a letra falar: bate as asas, abre o bico etc.

Segunda atividade
Esconde-esconde
Explique aos alunos que eles deverão encontrar o galinho perdido. Escolha um aluno para ser o
galinho que vai iniciar a brincadeira.
Ele deverá se esconder no pátio ou em outro local da escola que seja adequado.
Em seguida, a turma irá procurá-lo.
Quem encontrar o galinho será o próximo a se esconder, e assim sucessivamente.

Terceira atividade
Quebra-cabeça do mapa do Brasil
Leve para a sala de aula um mapa do Brasil bem grande e cópias de um quebra-cabeça feito
com a mesma imagem reduzida, previamente recortadas nas linhas que separam um estado do
outro.
Peça a eles que formem um círculo e, em duplas ou trios, de acordo com a quantidade de
alunos, montem os quebra-cabeças.
Depois de terminado o desafio, juntos deverão localizar os estados citados na música.
Para motivá-los, você pode citar características geográficas e culturais de cada um dos estados.

7. Jacaré poiô
Eu sou, eu sou, eu sou
Eu sou jacaré poiô.

Eu sou, eu sou, eu sou


Eu sou jacaré poiô.

Sacode o rabo, jacaré


Sacode o rabo, jacaré
Sou o jacaré poiô.

Sacode o rabo, jacaré


Sacode o rabo, jacaré
Sou o jacaré poiô.
Primeira atividade
Fazer o rabo do jacaré com sucata
Reúna em um canto da sala de aula material de sucata variado (potes de iogurte previamente
lavados, caixa de pasta de dente, latinhas de refrigerante, tampinhas de garrafa etc.). Tome
cuidado apenas para evitar objetos com pontas ou rebarbas cortantes.
Distribua aos alunos pedaços de barbante e oriente-os a construir, unindo as peças de sucata,
rabos de jacaré bem barulhentos.
Quando todos tiverem feito essa parte da atividade, peça a eles que prendam o rabo do jacaré
no cós das calças, para dançarem imitando o animal.

Segunda atividade
Imitando um jacaré
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Explique a eles algumas características dos jacarés, como nadar muito bem e rastejar quando
estão na terra.
Em seguida, organize a turma em dois grupos. Um grupo imitará um jacaré nadando, enquanto o
outro imitará um jacaré rastejando. Depois inverta os grupos para que todos participem das
imitações.

8. Eu vi uma barata
Eu vi uma barata na careca do vovô,
Assim que ela me viu bateu asas e voou.

Seu Joaquim quim rim quim,


Da perna torta ra ta,
Dançando conga ra ga,
Com a maricota ra ta.

Primeira atividade
Evitando a presença de baratas
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Inicie uma conversa sobre o que provoca o aparecimento de baratas, explicando que esses
bichos são indesejáveis porque transmitem doenças e que costumam entrar nas casas em
busca de alimento e água.
Argumente que, por essa razão, se todos se acostumarem a guardar os alimentos em locais
adequados, como potes bem tampados ou geladeira, e não deixarem restos de alimentos
espalhados, a tendência é que as baratas desapareçam.
Deixe que os alunos se expressem, estimulando a fala deles, ao perguntar, por exemplo, como
seus familiares guardam a comida, o que fazem depois das refeições e ao voltar do
mercado/feira, o que fazem quando surge uma barata etc. Pergunte aos alunos se imaginam de
que forma poderiam ajudar, apesar de serem pequenos.
Segunda atividade
Pega-pega da barata
Peça aos alunos para imaginar uma barata voadora entrando na escola. Então, vocês vão fazer
um pega-pega para alcançá-la e mandá-la embora.
Para iniciar a brincadeira, que deverá ser feita no pátio ou em outro local amplo e adequado,
solicite um voluntário entre os alunos.
O aluno será a “barata” e deverá correr batendo os braços ao lado do corpo, como se fossem
asas. Depois de ganhar alguma distância, você dá o sinal e os outros alunos saem em sua
perseguição.
Quem pegar a “barata” toma seu lugar, e assim por diante.

Terceira atividade
Dançar faz bem
Explique aos alunos que dançar faz bem para o corpo e para a mente. Diga que, dançando,
trabalhamos equilíbrio e coordenação motora e que, se a música for alegre, ficamos mais
relaxados e felizes.
Depois dessa introdução, comente que todos os seres humanos precisam desses benefícios e
que existe um grupo de dança formado por cadeirantes, indivíduos que se locomovem em
cadeiras de rodas. Se possível, acessem o site desse grupo com
eles: www.pulsardanca.art.br (acesso em: jun 2013).
Aproveite para lembrá-los de outras atividades praticadas por pessoas com necessidades
especiais, como os esportes das paraolimpíadas.
Estimule um debate sobre o assunto perguntando a eles de que maneira poderiam aprender
mais sobre a superação de limites. Sugira algumas alternativas, como convidar um atleta
paraolímpico para ser entrevistado em um bate-papo ao vivo ou on-line, ou a leitura de revistas e
sites dedicados ao tema.
Feita a escolha, organize com os alunos um esquema para colocar a atividade em prática nas
semanas seguintes.

9. O corvo e o jarro
Um corvo que estava com muita sede se aproximou de um jarro de água. Mas, decepcionado,
verificou que a água estava tão baixa, que ele não podia alcançá-la com o bico. Tentou derrubar
o jarro, mas era impossível, já que era pesado demais.
De repente, viu ali perto um monte de bolas de gude. Apanhou com o bico uma das bolas e a
jogou dentro do jarro. Depois outra. E mais outra. E a cada bola que jogava, a água subia. O
corvo jogou tantas bolas dentro do jarro, que a água subiu até o gargalo e, por fim, pode bebê-la.
Moral da história: onde a força falha, a inteligência vence.

Primeira atividade
Fazendo bolinhas com massa de modelar
Distribua a cada aluno um pote pequeno, vazio e limpo de iogurte e massa de modelar de cores
variadas.
Peça-lhes que, enquanto escutam a narrativa, confeccionem bolinhas com a massa.
Aumente o volume e deixe que realizem essa parte da atividade.
Quando terminarem, leve-os ao lavatório e peça que coloquem água até a metade dos potes
vazios.
Depois, peça que joguem dentro do pote as bolinhas que fizeram, observando que a água sobe
a cada bolinha.

Segunda atividade
Dando a volta em torno dos obstáculos
Com giz de lousa, desenhe alguns círculos no chão e solicite aos alunos que os observem.
Peça a eles que imaginem que esses círculos são obstáculos no caminho, muito grandes e
pesados, que nem um adulto muito forte conseguiria movê-los de lugar.
Afirme que, apesar disso, eles precisam atravessar esse caminho cheio de obstáculos e chegar
ao outro lado da sala de aula.
Deixe que a turma se expresse, sugerindo alternativas.
Depois, comente que esse é um dos casos em que a inteligência vence a força: para chegar ao
outro lado da sala, basta contornar os obstáculos – um caminho menos linear e mais comprido,
mas, por outro lado, mais seguro.
Coloque os alunos em fila e termine a atividade com todos fazendo a trajetória sem esbarrar nos
círculos que representam os obstáculos perigosos.

Educação Infantil 2

Matemática

10. Pezinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui
O seu pezinho
Seu pezinho bem
juntinho com o meu.

Ai bota aqui
Ai bota aqui
O seu pezinho
Seu pezinho bem
juntinho com o meu.

E depois não vá dizer


Que você se arrependeu!

Primeira atividade
Dança
Solicite aos alunos que formem um círculo, todos de pé, e dancem acompanhando a música.
Explique que deverão colocar o pé direito no centro da roda e, em seguida, deslocá-lo para trás
do corpo, sempre no ritmo da música.
Para facilitar, você também ficará na roda e indicará os movimentos a fim de que a turma o imite.

Segunda atividade
Pé com pano, pé sem pano
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados, e distribua uma faixa de pano ou bandagem
para cada um.
Solicite-lhes que amarrem essa faixa ao pé direito, a partir de então denominado “pé com pano”.
Em seguida, eles deverão acompanhar o ritmo da música batendo os pés no chão e colocando o
pé com pano no centro da roda toda vez que a letra citar o “pezinho bem juntinho”.

Terceira atividade
Meus pés me deixam de pé
Explique aos alunos que nossos pés são fundamentais na sustentação e no equilíbrio do corpo,
quando ficamos em pé. Enfatize que os cuidados com os pés são fundamentais para nos
locomovermos sem dores ou desconfortos.
Estimule uma conversa sobre o assunto e, depois que todos emitirem sua opinião, destaque o
uso de calçados apropriados para proteger os pés, como os tênis em caminhadas e atividades
esportivas.
Organize uma enquete com os alunos para eleger o calçado que eles mais gostam de usar. Em
seguida, faça um esboço dele na lousa e, então, cada aluno acrescentará um detalhe, até o
desenho ficar completo.

11. Ora bolas


Oi, oi, oi,
Olha aquela bola
A bola pula bem no pé,
No pé do menino
Quem é esse menino?
Esse menino é meu vizinho!
Onde ele mora?
Mora lá naquela casa!
Onde está a casa?
A casa tá na rua!
Onde está a rua?
Tá dentro da cidade.
Onde está a cidade?
Tá do lado da floresta!
Onde está a floresta?
A floresta é no Brasil!
Onde está o Brasil?
Tá na América do Sul,
No Continente Americano,
Cercado de oceanos
E das terras mais distantes
De todo o planeta.
E como é o planeta?
O planeta é uma bola
Que rebola lá no céu.

Primeira atividade
Construção de um cartaz de acordo com a música
Organize a turma em grupos de cerca de cinco alunos e dê uma cartolina para cada grupo.
Distribua também todo tipo de material que possa ser utilizado para decorar o cartaz, como
canetas coloridas, tinta guache, giz de cera e lápis de cor. Forneça ainda cola, tesoura sem
ponta e revistas velhas para recorte.
Peça aos alunos que, inspirados pelo que a música descreve, façam um cartaz. Eles podem
simplesmente fazer uma bola no céu, representando o planeta, como também construir algo
mais detalhado, mostrando florestas, cidades, ruas e casas.
A ideia é despertar a atenção e a criatividade. Por essa razão, você não deve corrigi-los, apenas
incentivá-los a participar.

Segunda atividade
Jogo de bola
Pergunte aos alunos se eles conhecem algum jogo com bola, além de futebol. Depois que todos
se expressarem, cite diversos esportes e proponha uma brincadeira.
Leve-os ao pátio e peça que formem um círculo, todos em pé.
Escolha um aluno, que iniciará a brincadeira jogando a bola em direção a outro. Quem pegar a
bola deve jogá-la para outro aluno, e assim sucessivamente. Quem deixar a bola cair sairá do
jogo. A brincadeira acaba quando restar apenas um aluno.
É importante você deixar claro que tudo não passa de uma atividade lúdica, para movimentar o
corpo. Apesar de existir um vencedor, isso não significa que ele é melhor do que os outros.
Apenas, naquele momento, ele foi mais ágil ou recebeu uma bola mais fácil de ser agarrada.

Terceira atividade
A casa dos meus sonhos
Explique aos alunos que a casa de cada um é um lugar muito importante. É para lá que eles
voltam depois de estudar e brincar e para onde os familiares voltam depois do trabalho e de
todas as atividades rotineiras.
Em seguida, solicite-lhes que desenhem a residência de seus sonhos, seja ela a casa onde já
moram ou aquela em que gostariam de viver. Peça-lhes que caprichem nos detalhes para dar
uma boa ideia de seu sonho. Incentive-os com perguntas como: Apartamento, casa térrea ou
sobrado? Em rua movimentada, em uma cidadezinha pacata ou em área rural? Com jardim e
quintal, ou sem nenhum espaço de terra? Com plantas ou animais de estimação?
Feitos os desenhos, peça aos alunos que formem um círculo, sentados, e conversem um pouco
sobre o assunto, apresentando aos colegas o desenho feito.

12. Roseira
A mão direita tem uma roseira.
A mão direita tem uma roseira.
Que dá flor na primavera,
Que dá flor na primavera.

Entrai na roda, ó linda roseira!


Entrai na roda, ó linda roseira!
E abraçai a mais faceira,
E abraçai a mais faceira.

A mais faceira eu não abraço.


A mais faceira eu não abraço.
Abraço a boa companheira,
Abraço a boa companheira

Primeira atividade
Virados para a direita
Peça aos alunos que formem um círculo, em pé.
Explique a eles que usamos as palavras direita e esquerda em diversas situações, não só para
indicar partes do corpo, como as mãos. Esclareça-lhes que usamos essas palavras para nos
orientarmos, por exemplo, se devemos virar à direita ou à esquerda para chegar a determinado
lugar.
Para memorizarem qual é a direita, proponha que acompanhem o ritmo da música balançando
os braços ao lado do corpo e erguendo a mão direita toda vez que a canção citá-la.

Segunda atividade
Mural da primavera
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados, e estimule uma conversa sobre a primavera,
com ênfase no desabrochar das flores, característico da estação.
Depois de os alunos se expressarem, proponha a criação de um mural sobre o tema.
Caso na escola exista algum muro em que seja permitido desenhar com giz, distribua o material
a eles e deixe que exercitem a criatividade.
Se isso não for possível, uma alternativa é conseguir papelão em grandes dimensões, como
caixas de eletrodomésticos desmontadas.
Caso tudo isso seja difícil, pode-se fazer o mural com uma sequência de cartolinas fixadas à
parede da sala de aula.

13. Bonequinho de pau


Eu sou um bonequinho de pau, de pau
Que mexe os bracinhos assim, assim
Eu sou um bonequinho de pau.

Eu sou um bonequinho de pau, de pau


Que mexe as mãozinhas assim, assim
Eu sou um bonequinho de pau.

Eu sou um bonequinho de pau, de pau


Que mexe os olhinhos assim, assim
Eu sou um bonequinho de pau.

Primeira atividade
Fazer um boneco de pau com palitos de sorvete
Distribua cinco palitos de madeira, próprios para sorvete, a cada aluno.
Peça a eles que desenhem uma carinha na extremidade de um dos palitos.
Depois, ajude-os a formar os bonecos de pau prendendo os palitos que formarão braços e
pernas com pequenas tachinhas.
O importante nesta atividade é que seja possível movimentar as pernas e os braços dos
bonecos, por isso use a criatividade para substituir os materiais indicados, se tiver alguma
dificuldade para encontrá-los. Uma alternativa para as tachinhas é fazer, previamente, pequenos
furos nas partes e uni-las com fios de náilon.

Segunda atividade
Pinóquio e as mentiras
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Em seguida, pergunte se eles se lembram de um famoso personagem das histórias infantis feito
de pau.
Depois que emitirem opinião, lembre-os de que Pinóquio tinha como principal característica falar
mentiras, e seu nariz crescia a cada mentira que ele contava.
Explique que isso era uma espécie de castigo que o boneco recebia, porque contar mentiras é
uma coisa que não devemos fazer.
Então, proponha uma brincadeira para a turma.
Você vai ajudá-los a desenhar um Pinóquio com o nariz bem comprido, numa cartolina que ficará
fixada ao lado da lousa.
Durante a semana seguinte, cada vez que alguém se lembrar de uma mentira que ia contar, mas
conseguiu evitar, vocês apagarão um pedacinho do nariz.
A meta será terminar a semana sem mentiras e com o nariz do boneco no tamanho normal.

Terceira atividade
Treinando a flexibilidade
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Diga-lhes que, ao contrário dos bonecos de pau, que não têm flexibilidade, nós temos músculos
que se alongam e contraem, e nos permitem muito mais movimentos.
Proponha alguns exercícios simples para que eles sintam no próprio corpo essa flexibilidade,
sem forçar ligamentos e articulações.
Peça-lhes, por exemplo, que estiquem os braços até alcançar a ponta dos pés.
Depois estimule uma conversa sobre o assunto, em que você vai enfatizar a importância de
alternarmos as atividades físicas com as intelectuais e o descanso, para desenvolvermos
músculos e cérebro, sem sobrecargas.

14. Terezinha de Jesus


Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Lhe acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão.

O primeiro foi seu pai


O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão.

Terezinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração.

Da laranja quero um gomo


Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço.

Primeira atividade
Dramatização
Proponha aos alunos que façam um chapéu.
Com sua ajuda, eles poderão confeccionar o chapéu com folhas de papel sulfite, papel
dobradura e pedaços de pano, ou até com material de sucata.
Depois que todos fizerem o chapéu, peça que formem um círculo, de pé. Escolha uma aluna
para ficar caída no centro da roda, como se fosse a Terezinha da música. Escolha três alunos
que serão os cavalheiros que ajudaram Terezinha a se levantar.
Substitua os alunos e repita a cantiga até que todos tenham participado.

Segunda atividade
Vamos conhecer o limoeiro e a laranjeira?
Explique aos alunos que a laranja e o limão são frutas que nascem em árvores, na laranjeira e
no limoeiro, respectivamente, que fazem parte da mesma família e, por isso, apresentam
algumas características em comum.
Em seguida, convide a turma a conhecer melhor esse assunto navegando na internet. Para isso,
você pode entrar nos sites a seguir:
www.jardineiro.net/br/banco/citrus_limon.php. Acesso em: jun. 2013.
www.jardineiro.net/br/banco/citrus_sinensis.php. Acesso em: jun. 2013.
Terminada a pesquisa na internet, estimule os alunos a falar se preferem o sabor dos limões ou
das laranjas, dizendo de que forma costumam consumi-los: Preferem suco de laranja ou
limonada? Saboreiam laranjas em gomos ou cortadas ao meio? Apreciam doces e geleias
dessas frutas?
Depois que todos emitirem opinião, acrescente que laranjas e limões entram em inúmeras
preparações culinárias.
Por fim, destaque a importância de consumir frutas para aproveitar as vitaminas que elas contêm
e, assim, crescer forte e saudável.
15. Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, põe, deixa ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue-zigue-zá.

Primeira atividade
Jogo com caixas de fósforo vazias
Dê a cada aluno duas caixas de fósforo vazias.
Explique a eles que deverão acompanhar o ritmo da música mexendo as caixinhas sobre as
carteiras.
Eles vão alternando as caixas, uma na frente da outra. Quando a música falar “tira”, deverão
suspender as duas caixinhas no ar. Quando falar “põe”, deverão colocar as duas sobre as
carteiras. Em “deixa ficar”, soltarão as caixinhas e cruzarão os braços. As caixinhas
permanecerão onde estavam.
Por fim, ao ouvir “zigue-zigue-zá”, os alunos movimentarão rapidamente as mãos segurando as
caixinhas de fósforos para a frente e para trás.

Segunda atividade
Soltando os escravos
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Explique que essa é uma música antiga e muito tradicional, mas que atualmente a escravidão é
inadmissível.
Diga a eles, em linguagem muito simples, que nossas leis não permitem que nenhuma pessoa
seja escravizada, e a escravidão contraria os Direitos Humanos.
Depois que todos comentarem, proponha uma brincadeira.
Organize a turma em dois grupos. Um receberá fitas, com as quais serão amarrados, com
cuidado, os pés e as mãos de cada integrante do grupo. Esse grupo será o dos escravos. O
outro grupo será o dos libertadores dos escravos.
Assim que você der o sinal, aumentando o som da música, os libertadores deverão correr para
os escravos e libertá-los das fitas o mais rápido possível.
Para finalizar a atividade, escravos libertos e seus salvadores dançarão juntos, ao ritmo da
música.

16. Minha rolinha


Rolinha voou, voou
Caiu no laço, se embaraçou
Oi me dá um abraço
Que eu desembaraço
A minha rolinha
Que caiu no laço!

Primeira atividade
Escolhendo laços
Explique aos alunos que há diferentes tipos de laço. Há laços bonitos, como aqueles que
enfeitam roupas e cabelos, e laços que podemos chamar de feios, como aqueles que maltratam
e prendem animais, caso da ave citada na música.
Em seguida, abra uma caixa que contenha laços dos mais diferentes tipos de tecido e de
diversas cores.
Deixe que os alunos, organizadamente, escolham seu laço preferido.
Depois, distribua folha de papel sulfite e lápis de cor. Peça a eles que colem no papel o laço
escolhido e façam um desenho com base nele (o laço pode enfeitar uma caixa de presente,
amarrar o cabelo de uma menina ou enfeitar uma roupa etc.).
O objetivo é estimular a criatividade.

Segunda atividade
Laços afetivos
Peça aos alunos que formem um círculo, de pé.
Explique de modo simples que a palavra laço, além de laço de fita e de laço que prende algo,
também significa sentimento capaz de unir, motivo pelo qual dizemos que há laços de amizade e
afeto.
Ressalte que é muito bom fazer amigos e explique que, para não se esquecerem disso, eles vão
acompanhar o ritmo da música deslocando o círculo no sentido horário e batendo os pés no
chão. Quando a letra falar em abraço, cada um vai abraçar o colega à direita.
Depois vão repetir a atividade deslocando a roda no sentido anti-horário e abraçando o colega à
esquerda.

Terceira atividade
Plantando árvores
Explique aos alunos que onde há árvores podemos apreciar a beleza e o canto de diversas aves
em liberdade. Elas chegam em busca de alimento, constroem seus ninhos nos galhos e ajudam
a dispersar as sementes das plantas, colaborando com a manutenção das áreas verdes.
Deixe os alunos comentarem. Em seguida, acesse sites na internet que falem da importância do
plantio de árvores e tenham imagens de atividades ambientais envolvendo crianças.
Uma sugestão é a reportagem de Liana John sobre a Associação Ambientalista Copaíba,
no site http://viajeaqui.abril.com.br/materias/associacao-copaiba-mata-atlantica?pw=1 (acesso
em: jun 2013). As fotos de 22 a 27 mostram a visita de crianças de uma escola municipal. Você
também pode entrar no site da própria associação: www.copaiba.org.br (acesso em: jun. 2013).
Educação Infantil 2

Natureza e sociedade

17. Fui ao mercado


Fui ao mercado comprar café
Veio a formiguinha e subiu no meu pé
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.

Fui ao mercado comprar batata-roxa


E a formiguinha subiu na minha coxa
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.

Fui ao mercado comprar limão


E a formiguinha subiu na minha mão
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.

Fui ao mercado comprar jerimum


E a formiguinha subiu no meu bumbum
Eu sacudi, sacudi, sacudi
Mas a formiguinha não parava de subir.

Primeira atividade
Organizando o supermercado
Explique aos alunos que eles deverão imaginar que são funcionários de um supermercado e
precisam organizar as prateleiras.
Disponha duas caixas de papelão, uma em cada canto da sala de aula. Coloque plaquinhas para
indicar o tipo de produto deve ser guardado nelas: COMIDA e LIMPEZA.
Em seguida, peça aos alunos que organizem as embalagens vazias (que estarão num canto da
sala) nas caixas corretas.
Depois que a arrumação for feita, informe-os de que alimentos e produtos de limpeza nunca
podem ser guardados juntos, pois os componentes químicos dos produtos de limpeza podem
estragar os alimentos.

Segunda atividade
Conversando sobre compras
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Diga-lhes que, ao fazer compras, é comum as crianças pedirem muitos itens que os adultos se
recusam a levar. Explique que na maior parte das vezes os adultos não compram muitos doces
e refrigerantes justamente por se preocuparem com a saúde das crianças.
Depois de os alunos emitirem opinião, comente que, numa visita ao supermercado, primeiro é
preciso adquirir produtos básicos para a alimentação, como arroz, feijão, frutas e verduras.
Doces, salgadinhos e refrigerantes devem ser consumidos com moderação e esporadicamente.
Em seguida, distribua folhas de papel sulfite, divididas ao meio por um traço. Peça que, de um
lado, desenhem alimentos saudáveis, e do outro, guloseimas que podem ser comidas de vez em
quando.

18. Você conhece o vento?


Se você acredita no claro do cometa
Igual tudo que existe aqui no nosso planeta
Mas nem tudo aqui na terra veio pra ficar
Eu posso apagar as letras da caneta
Existe coisa interessante e muito importante
Que nem mesmo o homem com a sua sabedoria consegue explicar
Porém agora eu quero falar sobre dois amigos
O vento e o ar
O vento é livre e gosta de voar
O homem não vive sem respirar
É como se tirasse um peixe do mar
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento

O vento tá aqui, o vento tá lá


O vento vai embora e torna a voltar
O vento tá na terra, o vento tá no mar
Na certa ele não tem casa pra morar
O vento tá aqui, o vento tá lá
O vento vai embora e torna a voltar
O vento tá na terra, o vento tá no mar
Tá dentro de você, é só você soprar (refrão)

Eu conheço o vento há muito tempo


Ele é a sensação do calor do verão
O vento vai à festa, nas folhas da floresta
Mas se ele fica nervoso vira um furacão
Não respeita nada pela contramão
Vento traz as águas da chuva
Mas ele não tem freio e sobra nas curvas
Vento educado, vento sem-vergonha
Faz a confusão e foge da raia
Passa pela praia, depois invade as ruas
Mexendo com garotas levantando a saia

Refrão

Tem vento que é legal, tem vento que é mal


Tem vento imoral e vento normal
Existe vento grande, vento vendaval
Tem vento no Natal e no Carnaval
Tem vento estrangeiro invadindo o litoral
Virando brasileiro, vento tropical
Ele tem mistério, ele tem poder
O vento me abraça, mas você não vê
O vento não tem asas, mas sabe voar
Não usa passaporte, tá em qualquer lugar
Tá em todo lugar, tá dentro de você, é só você soprar
O vento complica o bêbado no andar, leva ele pra lá, traz ele pra cá
Derruba seu boné só pra lhe investigar
O vento é espião, sempre sabe onde você está
Levando perfume só pra te provocar
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento
E o cata-vento, cata, cata o vento

Primeira atividade
Cata-vento
Distribua a cada aluno um quadrado de papel-cartão em que o ponto central e as diagonais de
um cata-vento já estejam marcados no verso.
Peça a eles que desenhem e pintem à vontade o papel com lápis e canetas coloridas, enquanto
escutam a música.
Em seguida, mostre aos alunos como fazer um cata-vento e ajude-os na tarefa. Todos devem
cortar as diagonais até chegar a cerca de 2 centímetros do ponto central. Depois, devem dobrar
as pontas alternadas (uma sim, outra não), encostando-as no centro do cartão.
Por fim, dê a cada aluno um pequeno círculo de papel-cartão e um canudo grosso. Ajude-os a
colocar o círculo no centro do cata-vento e, com uma tachinha, prender o cata-vento ao canudo.

Segunda atividade
Conversando sobre o ar e o vento
Solicite aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa com base na letra da música, falando dos benefícios do ar e do vento e,
ao mesmo tempo, dos prejuízos e transtornos que ventos muito intensos podem causar.
Depois de a turma se expressar, proponha uma brincadeira para estimular os pulmões. Peça
que acompanhem o começo da música assoprando devagarzinho, como se fosse um ventinho.
Depois, na segunda estrofe, eles deverão soprar com mais força, como se imitassem ventos de
tempestade.

19. Água! Vamos economizar!


Economizar água!
Sabendo usar não vai faltar
Água em nenhum lugar.
Economizar água!
Água é pra se usar
Mas sem exagerar.
Economizar água é bom!
Não deixe a torneira pingando,
Senão a água pode acabar.
Se é fácil abrir a torneira,
É muito mais fácil fechar.
Você que lava calçada
E gosta de cantar no banheiro,
A água é desperdiçada,
Acaba e custa muito dinheiro.
Por isso, é preciso:
Economizar água!
Sabendo usar não vai faltar
Água em nenhum lugar.
Economizar água!
Água é pra se usar
Mas sem exagerar.
Economizar água! (5x)
Economizar água é bom!

Primeira atividade
Lavando bem as mãos e economizando água
Explique aos alunos que a música está correta ao estimular o uso racional da água. Acrescente
que nem por isso vamos ficar sujos e que é possível fazer a higiene adequada sem desperdício.
Peça que ouçam a música com atenção.
Depois, leve os alunos em fila até os lavatórios e ensine-os a abrir as torneiras, molhar as mãos
e fechar as torneiras. Oriente-os a ensaboar bem as mãos, esfregando inclusive entre os dedos,
para só então enxaguá-las.
Ao final, comente com eles quanta água economizaram, não deixando que ela escorresse
livremente enquanto passavam o sabonete.
Verifique também se todos estão com as mãos bem limpas.

Segunda atividade
Vassoura nas calçadas
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa sobre o desperdício de água ao lavar calçadas.
Depois de eles se expressarem, explique que muita gente ainda limpa a calçada utilizando
mangueira, desperdiçando litros e litros de água que poderiam ser economizados com o uso de
uma vassoura.
Aproveite para lembrar que a rua é de todos e que, se ninguém jogar lixo no chão, as calçadas
permanecerão limpas por mais tempo.
Em seguida, proponha uma simulação de limpeza correta das calçadas. Cada aluno vai fingir
que está segurando uma vassoura e que a frente da sala de aula é uma calçada.
20. Gente tem sobrenome
Todas as coisas têm nome,
Casa, janela e jardim.
Coisas não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Todas as flores têm nome:
Rosa, camélia e jasmim.
Flores não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
O Jô é Soares, Caetano é Veloso,
O Ary foi Barroso também.
Entre os que são Jorge
Tem um Jorge Amado
E um outro que é o Jorge Ben.
Quem tem apelido,
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém,
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

Todo brinquedo tem nome:


Bola, boneca e patins.
Brinquedos não têm sobrenome,
Mas a gente sim.
Coisas gostosas têm nome:
Bolo, mingau e pudim.
Doces não têm sobrenome,
Mas a gente sim.

Renato é Aragão, o que faz confusão,


Carlitos é o Charles Chaplin.
E tem o Vinícius, que era de Moraes,
E o Tom brasileiro é Jobim.
Quem tem apelido, Zico, Maguila,
Xuxa, Pelé e He-Man.
Tem sempre um nome e depois do nome
Tem sobrenome também.

Primeira atividade
Pesquisa sobre os sobrenomes da família
Solicite aos alunos que formem um círculo, sentados.
Em seguida, estimule uma conversa a respeito de sobrenomes perguntando quem sabe o
próprio sobrenome. Deixem que se expressem livremente, mesmo que o que digam não
corresponda exatamente à realidade.
As crianças têm muita imaginação, além de armazenar muita informação, e poderão criar ideias
a respeito da origem de seus familiares e da razão de terem um ou outro sobrenome.
Isso sem contar que hoje em dia muitas crianças têm pais separados, meios-irmãos e toda a
sorte de combinações de parentesco.
Depois de todos os alunos emitirem opinião, peça a eles que façam uma pesquisa com os
familiares para saber quais são os sobrenomes existentes na família.

Segunda atividade
Separando coisas e pessoas
Organize a turma em dois grupos, um à direita e outro à esquerda da sala de aula. O da direita
ficará responsável pelas “coisas” citadas na música, enquanto o da esquerda ficará ligado às
“pessoas”.
Separe a lousa em dois campos: o da direita com o título COISAS e o da esquerda com o título
PESSOAS.
Peça aos alunos que escutem atentamente a música e aumente o som.
Assim que a música terminar, pergunte alternadamente ao grupo “coisas” e ao grupo “pessoas”
um termo citado na música que corresponda a seu respectivo grupo. À medida que os alunos
forem falando, escreva as palavras na coluna apropriada, na lousa.

21. O trem de ferro


O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchucu-tchucu
Até chegar no Ceará.

O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo tchucu-tchucu
Com vontade de parar.

Primeira atividade
Conhecendo trens antigos de Pernambuco
Informe os alunos que os trens já foram muito utilizados no Nordeste como meio de transporte
de pessoas e cargas. Comente também que, para resgatar a memória dessa época, foi criado,
em Pernambuco, o Museu do Trem.
Acesse com os alunos o site http://br.kekanto.com/fotos/museu-do-trem-de-pe (acesso em: jun.
2013) e deixe que observem as fotografias de alguns itens do acervo.
Depois de todos observarem as imagens, peça que façam um desenho livre, inspirados no que
acabaram de ver.
Os desenhos não serão corrigidos. A ideia é apenas estimular a memória e a criatividade dos
alunos.

Segunda atividade
Dançando no balanço do trem
Pergunte aos alunos se eles já andaram de trem e se sentiram o balanço característico desse
meio de transporte, quando os vagões se deslocam sobre os trilhos.
Depois que todos falarem, esclareça que o balanço dos trens pode ser mais ou menos
acentuado, dependendo do tipo de trem e de sua velocidade. Por exemplo, no metrô, que utiliza
trens mais modernos e rápidos, sentimos menos o balanço do que em trens antigos utilizados
em passeios turísticos.
Em seguida, peça que formem uma fila, imaginando que ela é um trenzinho. Diga que, assim
que você aumentar o volume da música, o “trenzinho” caminhará pelo pátio, acompanhando o
ritmo com movimentos do corpo para a esquerda e para a direita, simulando o balanço do trem.

22. Sítio do Picapau Amarelo

Marmelada de banana
Bananada de goiaba
Goiabada de marmelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo

Boneca de pano é gente


Sabugo de milho é gente
O sol nascente é tão belo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo

Rios de prata piratas


Voo sideral na mata
Universo paralelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo

No país da fantasia
Num estado de euforia
Cidade polichinelo
Sítio do Picapau Amarelo
Sítio do Picapau Amarelo

Primeira atividade
Fazer uma boneca de pano
Peça aos alunos que formem um círculo, sentados.
Estimule uma conversa sobre o Sítio do Picapau Amarelo e seus personagens.
Depois de os alunos se expressarem, explique que um dos personagens mais famosos do Sítio
e de Monteiro Lobato é Emília, a boneca de pano.
Em homenagem a ela, proponha a construção, em grupo, de uma boneca.
O mais importante, nesta atividade, é a imaginação dos alunos. A boneca não precisa ficar
parecida com a Emília que aparece em imagens de livros e revistas, nem lembrar as atrizes que
a interpretaram. Enquanto trabalham, vocês podem conversar sobre o tema.
A atividade requer meias velhas e retalhos de tecido para fazer o corpo da boneca. Um barbante
amarrado na parte superior dessa estrutura faz a separação entre a cabeça e o corpo. Também
será preciso providenciar restos de lã para os cabelos, botões para os olhos e pedacinhos de
feltro para a boca. Uma canetinha colorida basta para desenhar o nariz.

Segunda atividade
Jogo on-line
Comente com os alunos que as tradicionais histórias do Sítio do Picapau Amarelo foram parar
na internet, e proponha que, juntos, naveguem pelo jogo on-line grátis disponível
em http://jogosonlinegratis.uol.com.br/jogoonline/sitio-do-pica-pau-amarelo/ (acesso em: jun.
2013). Nele, o desafio é ajudar Emília a empurrar baús.

Terceira atividade
De onde veio o Visconde de Sabugosa?
Pergunte aos alunos se sabem a origem do termo “sabugosa”, que faz parte do nome do
personagem Visconde de Sabugosa, do Sítio do Picapau Amarelo.
Depois de ouvir a todos, explique que “sabugosa” vem de sabugo, ou seja, da espiga, a estrutura
em que estão presos os grãos de milho.
Aproveite para estimular uma conversa sobre a importância do milho na alimentação, fonte de
fibras, carboidratos e vitaminas. Lembre-os, também, que o milho tem grande importância em
culturas tradicionais, como a dos índios guaranis.
Em seguida, solicite aos alunos que pesquisem e recortem de revistas imagens de refeições ou
produtos que levam milho ou seus derivados, como o fubá. Com as figuras, montem um mural
na sala de aula.
Sugestões de atividades
complementares

Educação Infantil 2

Linguagem
a) Ampliação do trabalho com as vogais
b) Bingo de consoantes
c) Confeccionando um jacaré com caixa de ovo
d) Atividade com o nome dos alunos
e) Bingo de nomes
f) Coordenação visomotora
g) Vogais
h) Encontros vocálicos
i) Consoantes e famílias silábicas

a) Ampliação do trabalho com as vogais

As atividades que estimulam a expressão oral são muito importantes. A fala é um instrumento de
comunicação fundamental entre as pessoas. É importante alternar as atividades orais, de modo
a motivar os alunos a enfrentar os desafios. Peça, por exemplo, que citem nomes de colegas,
animais, lugares etc. que comecem com a vogal que você estiver trabalhando. Eles deverão
pronunciar bem cada nome para que os sons vocálicos fiquem bem perceptíveis.
Depois, faça uma lista com essas palavras e deixe-a exposta em um lugar estratégico da sala de
aula. Essa listagem será útil para realizar a contagem de letras, comparar a palavra maior com a
menor, o número de letras com o de sílabas etc. Permita a socialização de respostas e incentive
a participação de todos.
Sempre que houver atividades com textos, chame a atenção dos alunos para as vogais.
Proponha atividades complementares, como encontrar a palavra que apresenta determinada
sequência vocálica ou circular as ocorrências de a, e, i, o, u.
Antes da escrita, não se esqueça de explorar o movimento das letras – com o dedo no ar, na
areia, no chão (marcando o traço com giz, por exemplo) e na lousa (bem grande).

Jogo do mico
Uma opção interessante para trabalhar o aprendizado das vogais de forma lúdica é apresentar o
jogo adaptado do mico.
Usualmente, os jogadores formam pares com figuras de bichos (macaca e macaco, gata e gato,
galinha e galo etc.) e evitam encontrar a carta do mico: aquela que não forma nenhum par.
No jogo com as vogais, as regras e a forma de brincar permanecem as mesmas, só que os
alunos deverão formar pares de letras (A com A, E com E, I com I, O com O ou U com U) e
evitar ficar com a carta do mico, que pode ser uma consoante, um número ou a imagem de um
macaquinho.
Se desejar, solicite a ajuda dos alunos para confeccionar as cartas antecipadamente.

Jogo da memória
Outra maneira de trabalhar com as vogais é propor um jogo da memória.
O objetivo dos alunos será formar pares entre uma vogal e uma figura com nome iniciado por
essa letra, por exemplo: A com a figura de abelha, E com a figura de elefante, I com a figura
de ioiô, O com a figura de ovo, U com a figura de uva.
Embaralhe as cartas e coloque-as viradas para baixo, no chão ou sobre a mesa, de acordo com
o espaço escolhido para realizar a atividade. Diga que um de cada vez deve desvirar duas cartas
e tentar memorizar as figuras, procurando formar pares sempre que possível.
Toda vez que formar um par, o jogador ficará com essas cartas e terá o direito de jogar
novamente. Quando não formar nenhum par, passará a vez ao jogador seguinte.
Vence quem formar mais pares.

b) Bingo de consoantes

Agora é o momento de trabalhar o aprendizado das consoantes. O bingo é uma alternativa


lúdica que pode instigar os alunos.
Escreva na lousa todas as letras do alfabeto, circulando as consoantes com giz colorido.
Monte previamente cartelas com 16 quadrinhos e dê uma para cada aluno, que deverá
preenchê-la com as consoantes que desejar, sem repetir nenhuma. Você pode ajudá-los a fazer
isso ou preparar a atividade com antecedência preenchendo você mesmo as letras das cartelas.
Diga a eles que você sorteará uma letra de cada vez e, caso tenham essa letra na cartela,
devem marcá-la com um X usando lápis de cor.
O primeiro aluno que marcar todas as letras vence o jogo. Continue a brincadeira até que todas
as consoantes sejam sorteadas, assim todos os alunos terminarão o jogo com a cartela
preenchida.

b) Bingo de consoantes

Agora é o momento de trabalhar o aprendizado das consoantes. O bingo é uma alternativa


lúdica que pode instigar os alunos.
Escreva na lousa todas as letras do alfabeto, circulando as consoantes com giz colorido.
Monte previamente cartelas com 16 quadrinhos e dê uma para cada aluno, que deverá
preenchê-la com as consoantes que desejar, sem repetir nenhuma. Você pode ajudá-los a fazer
isso ou preparar a atividade com antecedência preenchendo você mesmo as letras das cartelas.
Diga a eles que você sorteará uma letra de cada vez e, caso tenham essa letra na cartela,
devem marcá-la com um X usando lápis de cor.
O primeiro aluno que marcar todas as letras vence o jogo. Continue a brincadeira até que todas
as consoantes sejam sorteadas, assim todos os alunos terminarão o jogo com a cartela
preenchida.

c) Confeccionando um jacaré com caixa de ovo


Esta atividade faz parte do aprendizado de palavras com a letra J, mas também pode ser
trabalhada de maneira mais genérica tratando do tema: “reaproveitamento de materiais”.
Diga aos alunos que será confeccionado um jacaré com caixas de ovos.

Materiais

 parte inferior de uma caixa de ovos, vazia, de uma dúzia;


 uma caixa de ovos, vazia, de meia dúzia;
 4 tubos de papel higiênico;
 tintas (branca, verde e preta);
 cartolina vermelha;
 cola;
 fita adesiva.

Procedimentos

 Pinte de verde as caixas de ovos e os tubos de papel higiênico.


 Nos quatro tubos, pinte também as unhas do jacaré com a tinta branca.
 Com a fita adesiva, cole as duas partes da caixa menor para formar a boca.
 Cole o corpo (parte de baixo da caixa maior) à cabeça (caixa menor).
 Pinte os olhos e o nariz com tinta branca e tinta preta.
 Na cartolina vermelha, desenhe e recorte a língua, colando-a com fita adesiva na boca
do jacaré.
 Encaixe e cole as pernas do jacaré (que são os tubos de papel higiênico).

d) Atividade com o nome dos alunos


O trabalho com o nome faz com que o aluno diferencie letras de desenhos e de números, e
discrimine uma letra da outra. É possível levar a turma a refletir sobre a quantidade de letras ou
sílabas usadas, relacionando-a às palavras em geral (Será que deve haver um mínimo de letras
para formar uma palavra? Ou um número máximo? etc.).
Ao colocar o nome dos alunos nos trabalhos ou em outras situações de sala de aula, chame a
atenção para a função social da escrita e sua utilização em situações cotidianas.
Explorar a repetição de letras dentro do mesmo nome é uma forma de fixar o reconhecimento de
consoantes e vogais.
Outra proposta é realizar uma brincadeira de forca na lousa, em que os alunos devem descobrir
qual foi o nome escolhido entre os nomes dos colegas. Para isso, convém que eles mesmos
alternem a posição de propor e descobrir esses nomes, de acordo com a organização que
julgarem mais conveniente.
e) Bingo de nomes
Confeccione cartelas com seu nome e de todos os alunos da turma. Distribua uma para cada
aluno. Depois, peça que pintem de azul o próprio nome e de verde o nome do professor. Ajude
aqueles que tiverem dificuldade.
Em seguida, diga que o objetivo é completar a cartela. Todos devem circular o nome sorteado.
Para facilitar, escreva o alfabeto na lousa, ou use letras móveis, trabalhando bem a primeira letra
do nome de cada aluno antes de iniciar a brincadeira. Caso haja nomes iguais, o aluno deve
marcar todos eles.
Neste jogo, não há vencedor, já que todos terminarão de circular os nomes juntos. O objetivo é
que reconheçam as letras e os nomes que estão escritos na cartela.

f) Coordenação visomotora
Para estimular os alunos a desenvolver suas habilidades, proponha atividades práticas de
coordenação visomotora, como:
 cobrir linhas tracejadas (retas, curvas, zigue-zague);
 rasgar tiras de jornal;
 picar pedacinhos de papel;

 fazer movimentos com o dedo (sobre a carteira, no ar, em cartelas de lixa, na areia etc.);
 brincar com jogos de encaixe;
 de mãos dadas, formar círculos e girar no sentido sugerido pelo professor;
 distribuir folhas de papel de diferentes formatos e tamanhos para as crianças
desenharem;


 jogar boliche (nesta atividade, as crianças podem montar o jogo todo: primeiro, pintam as
garrafinhas plásticas e confeccionam a bola, e depois a jogam);
 preparar intervenções para os desenhos das crianças (por exemplo, entregue uma folha
com a figura da cabeça de um animal colada e peça a elas que desenhem o restante do
corpo);

 brincar de “jogo do sapato” (os sapatos de todos os alunos são misturados; depois cada
um deve encontrar o seu e calçá-lo o mais rápido possível);
 manusear cartões coloridos e blocos lógicos;
 estimular a percepção do objeto incompleto perguntando: “O que está faltando?”;
 desmontar objetos, mostrar suas partes e montá-los novamente (exemplos: canetas,
jogos de encaixe, quebra-cabeças).

g) Vogais
Ao apresentar as vogais aos alunos, procure:
 identificá-las pelo nome;
 pronunciá-las claramente;
 realizar os movimentos corretos do traçado de cada uma;
 mencionar nomes de objetos que se iniciem com a vogal estudada;
 mencionar nomes próprios de pessoas e lugares que comecem com a vogal estudada;
 incentivar a participação do aluno.
Proponha atividades como:
 identificar visualmente cada vogal;
 discriminar visual e auditivamente as palavras que comecem com o mesmo som da vogal
em estudo;
 traçar corretamente as vogais;
 identificar a escrita do próprio nome e escrevê-lo corretamente;
 fazer um jogo da memória com as vogais. Em vez de formar pares iguais, as crianças
deverão associar as vogais ao som do nome da figura (por exemplo: o par para letra a será a
figura da abelha);
 confeccionar cartões com o nome de cada aluno e inventar brincadeiras para utilizá-los.
Eles poderão usar os cartões também para copiar a escrita do próprio nome e dos colegas;
 organizá-los orientando-os por meio de comandos como: “Quem tem a letra a no nome
pode lavar a mão” e “Quem tem a letra o no nome pode sair para tomar lanche”;
 preparar um bingo de vogais;



 entregar por escrito e ler com as crianças letras de canções que elas saibam de
memória;
 sortear uma criança para ser o ajudante do dia e pedir que coloque a ficha com seu
nome em espaço reservado para essa finalidade (o lugar de marcar o nome do ajudante
do dia deve ser combinado previamente com os alunos);
 propor que tragam de casa gravuras cujos nomes comecem com vogais. Depois, cada
um apresenta sua gravura para que os colegas digam qual é a vogal inicial;
 fixar na camiseta de cada aluno uma folha de papel com uma vogal. Eles devem se
misturar no centro da sala de aula e, ao sinal do professor, apenas aqueles que portam a
mesma vogal se reúnem;
 elaborar cartazes que possam ser expostos no mural da sala de aula para consulta dos
alunos quando necessário.
h) Encontros vocálicos

Proponha atividades como:

 dramatizar pequenas cenas que envolvam palavras com encontro vocálico, por exemplo:
 “Juninho bateu o pé em uma pedra e gritou:
 – Ai, ai!
 Temos aí a palavra ai. Como podemos formá-la?”
 distribuir fichas com a vogal a e outras com a vogal i para que os alunos as unam e leiam
a palavra que formaram;
 recortar de revistas palavras que tenham encontros vocálicos;
 aplicar atividades utilizando as letras móveis, para que as crianças formem os encontros
vocálicos e os leiam;
 completar palavras com os encontros vocálicos;
 identificar palavras formadas pela junção de duas vogais;
 ler, escrever e interpretar as palavras formadas;
 empregar as palavras formadas em frases orais.

i) Consoantes e famílias silábicas


Depois da revisão das vogais, os alunos estudarão as consoantes e suas famílias.
Para isso, proponha atividades como:
 iniciar uma brincadeira com bola e questionar: “Como é a bola? Qual é sua cor? Qual é
seu tamanho?” Apresentar aos alunos a letra b e destacar que “bola” começa com b;
 seguir o traçado da letra, feita com corda ou giz de lousa no chão, pisando, correndo etc.;
 apresentar um fantoche, uma tela de cinema feita de caixa de sapato ou uma história na
forma de “sanfona”, com gravuras relacionadas à letra desejada, exemplo: b – bola, bala,
bexiga, bule, bico etc.;
o

o
 organizar a turma em grupos e pedir a cada um que monte uma família silábica com as
letras móveis;
 promover brincadeiras de adivinhações (dar características de um objeto cujo nome
comece com a letra em estudo, para o aluno dizer do que se trata e a letra pela qual seu
nome começa);
 incentivar a construção das famílias silábicas por meio de música, poema, história,
dramatização, fantoche, filme ou gravura;
 confeccionar cartelas com as consoantes para que os alunos possam manuseá-las logo
após ser a apresentação delas;
 elaborar com eles um cartaz que contenha as famílias silábicas (com ilustrações), para
que possam consultá-lo sempre que necessário;
 traçar corretamente cada letra;
 identificar, ler e escrever cada família silábica apresentada.
Alguns exemplos foram dados com a letra b, porém servem de modelo para as demais
consoantes.

Matemática
a) Desenvolvendo a coordenação motora
b) Comparando objetos
c) Brincando com corda
d) Toca do coelho
e) Duro ou mole
f) Figuras geométricas
g) Revisando os números de 0 a 20
h) Coordenação visomotora
i) Cores
j) Tamanho
k) Quantidade
l) Espessura
m) Posição
n) Números de 0 a 10
o) Estudando os sinais
p) Adição
q) Subtração
r) Números pares e números ímpares
s) Medidas de tempo
t) O ano, os meses e a semana
u) Metro, litro, quilo

a) Desenvolvendo a coordenação motora


Para desenvolver a coordenação motora dos alunos, proponha a atividade a seguir.

Primeiramente, eles devem desenhar o contorno de uma figura simples em uma folha de papel
sulfite, por exemplo, uma flor (em vez de desenhar, os alunos podem recortar uma imagem de
revista ou ainda você pode oferecer essa figura fotocopiada). Depois, devem recortá-la e colá-la
em uma cartolina ou em outro papel mais grosso, como papel-cartão.
Feito isso, é o momento de recortar novamente a flor seguindo o contorno. Explique-lhes que é
preciso aplicar um pouco mais de força na tesoura, já que o papel, dessa vez, é mais grosso.
Ajude aqueles que apresentarem mais dificuldade, sempre os ensinando a fazer.
A flor recortada e o molde que a originou podem ser aproveitados em diferentes atividades de
coordenação motora e em muitos momentos ao longo do ano, repetindo esse passo a passo
com outras figuras.
A flor, por exemplo, pode ser usada para fazer um trabalho com textura; para isso, basta colocá-
la sob uma folha de papel sulfite e passar o giz de cera por cima. Outra possibilidade é utilizá-la
como cartão comemorativo do Dia das Mães ou convite para a Festa da Primavera.


Os alunos podem usar o molde para reproduzir a flor sempre que desejarem – basta que
coloquem uma folha de papel sulfite sob ele e, com uma canetinha ou lápis de cor, pintem a flor.
Se necessário, cole um pequeno pedaço de fita-crepe para prender o molde à folha.

b) Comparando objetos
Utilize sucata para trabalhar os conceitos matemáticos grande, médio e pequeno.

Separe, por exemplo, três caixas vazias de diferentes tamanhos e coloque-as lado a lado,
pedindo aos alunos que as organizem da maior para a menor. Depois, peça à turma que diga
qual é a caixa grande, qual é a média e qual é a pequena.
A mesma comparação pode ser feita com garrafas PET, potes de iogurte, botões de roupa,
caixas de suco etc.
Outra possibilidade é sugerir aos alunos que comparem o tamanho das partes do corpo dos
colegas da turma e do professor: o tronco, os braços, as pernas e os pés, por exemplo.
Estimule-os a expressar oralmente as noções de grandeza.

c) Brincando com corda


Há inúmeras brincadeiras com corda que propiciam o desenvolvimento motor e trabalham de
modo concreto as noções matemáticas. Leve a turma ao pátio ou à quadra da escola e brinque
com os alunos.
Veja as sugestões e orientações a seguir.
Chicotinho
Organize os alunos em uma roda. Um aluno deve ficar no centro da roda, segurar uma das
pontas de uma corda e girá-la no solo. Os alunos da roda devem pular a corda assim que elase
aproximar, sem pisar nela. Aquele que pisar sai da brincadeira e fica aguardando a próxima
rodada. Ganha quem fica até o fim.

Chicotinho queimado
Escolha uma corda pequena para ser o “chicotinho queimado”.
Os alunos devem tapar os olhos enquanto um colega da turma esconde o chicotinho.
Sugira que o chicotinho seja escondido em cima, embaixo, na frente, atrás ou dentro de algum
móvel ou objeto. Alem dos elementos escolares – mesa, cadeira, armário –, disponibilize outros
itens, espalhados em locais estratégicos. Por exemplo: baldes, caixas de tamanhos diferentes,
baús, maletas etc.
A um sinal predeterminado (pode ser um apito), todos devem destapar os olhos e sair à procura
do chicotinho. Quando alguma criança estiver perto dele, o aluno que escondeu o chicotinho dirá
“está quente”. Quando estiver longe, o aluno dirá “está frio”, informando a todos quem está
esquentando ou esfriando, conforme a distância. Quando alguém estiver muito perto do
chicotinho, dirá “está pelando”. Aquele que encontrar deverá pegá-lo e sair correndo, com o
chicotinho enrolado na mão, atrás de outra criança.
Quem for tocado levemente pelo chicotinho preso à mão do colega será o próximo a escondê-lo.
Para enriquecer a atividade, cada vez que um aluno encontrar o chicote, deverá descrever
oralmente onde o encontrou usando noções matemáticas. Por exemplo: em cima da
mesa; embaixo da cadeira; dentro do balde; atrás da porta.

Cobrinha
Dois alunos seguram uma corda rente ao chão e começam a fazer ondulações horizontais. Três
começam a pular. Quem tocar ou esbarrar na corda sai da brincadeira e aguarda a próxima
rodada.Quando uma criança sai, entra outra em seu lugar. Vence quem consegue ficar pulando
mais tempo.

d) Toca do coelho

Para trabalhar concretamente a ideia de dentro e fora, brinque com os alunos de toca do coelho.
Distribua bambolês no chão do pátio ou da quadra da escola. Dentro de cada um devem ficar
dois alunos, enquanto apenas um deve ser escolhido para ficar do lado de fora, sem bambolê.
Quando você der o sinal, eles devem correr para trocar de “toca” (até mesmo a criança que
estava sem bambolê), sempre formando pares dentro dos bambolês. Organize o grupo em
número ímpar de crianças, de modo que sobre sempre um aluno em todas as rodadas.
Se não houver uma quantidade muito grande de alunos, a brincadeira pode ser realizada com
apenas uma criança em cada toca. Neste caso, o jogo se inicia com todos do lado de fora.
Caso não haja bambolês na escola, outra maneira de desenvolver a mesma atividade é
representar a toca desenhando os círculos no chão, com giz de lousa.

Variação
Brinque de toca do coelho sem correr, apenas pulando para dentro e para fora da toca. Nesta
variação, disponibilize um bambolê para cada criança.

Informe em voz alta o lugar para onde todos devem saltar. Quando falar a palavra “dentro”, eles
devem pular para dentro do bambolê. Quando falar a palavra “fora”, devem pular para fora do
bambolê.
Continue a falar as palavras “dentro” ou “fora”, em intervalos cada vez mais curtos, de maneira
aleatória. A cada mudança de palavra, os alunos devem obedecer e saltar. Aqueles que erram
saem da brincadeira ou se sentam dentro da toca até a próxima rodada.
Quando sobrar apenas um aluno, ele será declarado vencedor e será o próximo a dizer “dentro”
e “fora” na rodada seguinte.

e) Duro ou mole
A brincadeira de duro ou mole é muito semelhante ao pega-pega.
Em um lugar amplo, todos devem correr do pegador.
O pegador deve tocar alguém e dizer “duro”. O aluno que for pego deve ficar imóvel, esperando
alguém salvá-lo. Para que seja salvo, um colega precisa tocar em seu braço e dizer “mole”.
Então, esse aluno pode voltar a correr.
Quando o pegador tocar um mesmo aluno mais de três vezes, este tomará o lugar daquele.

f) Figuras geométricas
Organize os alunos ao redor de quatro figuras geométricas desenhadas no chão: um quadrado,
um triângulo, um círculo e um retângulo (se julgar conveniente, utilize fitas coloridas ou
barbantes para compor as figuras).
Inicialmente, explore o nome das figuras associando-o à forma. Em seguida, distribua aos alunos
recortes de imagens que se assemelhem a essas figuras geométricas, por exemplo: figura de
sol, lua, livro, pirâmide, mesa, roda etc.
Os alunos deverão identificar a figura geométrica que pode ser associada à imagem
recebida.Para isso, eles devem compará-la com as figuras desenhadas no chão. Estimule-os a
se expressar livremente a respeito das semelhanças entre as figuras e os desenhos no chão.
Em um segundo momento, repita a atividade utilizando objetos como dados, casquinhas de
sorvete, bola, apagador, giz, lápis, borracha, vaso, prato, copos etc.

g) Revisando os números de 0 a 20
Esse é um momento importante para reforçar o aprendizado dos números. Crie situações de
aprendizagem divertidas. Veja a seguir algumas sugestões.
Bingo de números
Confeccione cartelas, divididas em nove partes iguais, que contenham aleatoriamente números
entre 0 e 10.
Os alunos podem usar tampinhas para marcar os números que forem sorteados por você.
Para aumentar o grau de dificuldade, monte também cartelas que tenham aleatoriamente
números entre 0 e 20.

Jogo do 1 ou 2
Confeccione um dado em que apareçam apenas os números 1 e 2, ou cartões com esses
números, guardados em um saquinho. Cada aluno, na sua vez de jogar, lança o dado ou retira
uma ficha do saquinho.
O aluno deve ler o número sorteado e identificar uma das partes do corpo com a mesma
quantidade do número sorteado. Por exemplo: um nariz, uma boca, uma cabeça, dois olhos,
duas orelhas, dois braços etc. O jogo termina quando todas as partes do corpo tiverem sido
mencionadas.

Tirando do prato
Coloque 20 fichinhas coloridas em pratos de papelão (aqueles usados em festas). Disponibilize
um prato para cada aluno.
Um aluno por vez deve jogar o dado e retirar do prato a quantidade de fichinhas correspondente
ao número sorteado. Vence quem esvazia o prato primeiro.
Você pode variar a atividade solicitando aos alunos que, em vez de retirar, acrescentem
fichinhas ao prato.

h) Coordenação visomotora
Para estimular os alunos a desenvolver suas habilidades, proponha atividades práticas de
coordenação visomotora, como:

 andar livremente sobre linhas retas ou curvas;


 andar para frente sobre uma linha;
 andar de costas;
 andar com as mãos na cabeça;
 andar na ponta dos pés;
 andar sobre os calcanhares;
 andar sobre quatro apoios (com os pés e as mãos apoiados no chão);
 bater palmas em um determinado ritmo;
 desenhar labirintos no chão e pedir aos alunos que encontrem a saída;
 carimbar os pés e as mãos em uma cartolina;
 brincar com bambolês;
 equilibrar-se em pneus no chão;
 rolar pneus até determinado local;
 brincar de jogos de adivinhas seguindo dicas do professor;
 participar da organização da sala de aula arrumando os espaços das atividades.

i) Cores

Para introduzir esse tema, peça aos alunos que reconheçam e identifiquem as cores
apresentadas.
Proponha atividades como:
 “jogo de memória das cores” confeccionado com as crianças. Para esse jogo, os pares
de peças podem ser os seguintes: a carta com o desenho de uma maçã, em preto e branco,
deverá ser associada a uma carta de cor vermelha; a de uma banana, em preto e branco,
formará par com uma carta amarela;
 solicitar aos alunos que levem bolas, ou outros brinquedos, de determinada cor para a
sala de aula;

j) Tamanho

Utilize diversos objetos para estabelecer comparações relativas a tamanho.


Veja alguns exemplos de atividades:
 pedir aos alunos que comparem e classifiquem objetos e figuras de acordo com o
tamanho;
 em uma roda de conversa, pergunte-lhes quais estratégias ou maneiras de medir os
objetos conhecem. Eles podem citar a fita métrica, a trena ou até mesmo o palmo e os
passos;
 propor aos alunos que acompanhem o crescimento de um pé de feijão. Você pode iniciar
a atividade contando a história “João e o pé de feijão”. Depois, organize a turma em grupos
menores e ensine-os a plantar um pé de feijão no algodão. Eles acompanharão o
crescimento da planta usando algum instrumento de medida que, neste caso, pode ser uma
régua ou um barbante.

k) Quantidade
Proponha atividades como:
 trabalhar com material concreto (botões, canudos, palitos, lápis, tampinhas, caixinhas
etc.) pedindo aos alunos que, por exemplo, coloquem muitas tampinhas dentro da caixa;
apanhem poucos lápis; encham um copo etc.;
 interpretar situações relacionadas às capacidades dos recipientes, identificando aqueles
que podem conter mais ou conter menos elementos;
 estabelecer relações quantitativas destacando o que é muito ou pouco, o que tem mais
ou tem menos, o que está cheio ou vazio;
 comunicar quantidades utilizando linguagem oral, representação numérica e registros
não convencionais, como risquinhos, bolinhas etc.

l) Espessura
Para trabalhar esse tema, organize, com a participação dos alunos, uma exposição de diversos
objetos, que deverão ser de espessuras variadas.
Proponha outras atividades como:
 comparar objetos da sala de aula e classificá-los como grosso ou fino, estreito ou largo;
 manipular diferentes objetos, como fitas e cordas de espessuras diferentes ou iguais.
m) Posição
O objetivo na introdução desse conceito é fazer com que os alunos consigam distinguir, a partir
de um ponto de referência, diferentes posições no espaço.

Proponha atividades como:


 fixar no mural da sala de aula a figura de um cachorro, por exemplo. Distribuir entre os
alunos outras imagens (peteca, dado, pipa, ursinho etc.) e pedir que as coloquem no mural
de acordo com a indicação do professor, por exemplo: “Clarice, coloque a peteca perto do
cachorro”; “Flávio, coloque a pipa ao lado do cachorro” etc.;
 representar a posição de pessoas e objetos utilizando vocabulário adequado em
brincadeiras e outras situações cotidianas;
 trabalhar com o conceito dentro e fora, desenhando um círculo no chão do pátio e
pedindo aos alunos que ora fiquem dentro, ora fiquem fora do círculo;
 trabalhar com o conceito perto e longe pedindo que arremessem pequenos sacos de
areia ou bolas o mais longe que puderem. Medir as distâncias para ver quem arremessou
mais longe e quem arremessou mais perto.

n) Números de 0 a 10
Proponha atividades como:
 cantar músicas que envolvam números;
 trabalhar quantidades com material concreto;
 confeccionar cartelas com o número em estudo, cortado e colado em lixa ou esponja, e
pedir aos alunos que passem o dedo seguindo as direções corretas da escrita;
 traçar pausadamente na lousa, com letras grandes e legíveis, o número em estudo;
 identificar e escrever os números de 0 a 10;
 preparar uma tabela numérica de 0 a 10 associando número e quantidade. A tabela deve
ficar permanentemente ao alcance dos alunos para que eles tenham oportunidade de
observar o traçado dos números, a grafia correta deles e a ordem que ocupam na
sequência.

o) Estudando os sinais
Por meio da observação de agrupamentos com diferentes números de elementos, apresente os
sinais de igual (=) e de diferente (≠), e de maior que (>) e menor que (<).
Proponha atividades como:
 formar grupos de alunos de acordo com um critério ou uma característica, como a idade
ou a cor de cabelo. Depois, pedir que os comparem dizendo se a quantidade de elementos
entre eles é igual ou diferente; em seguida, solicite que comparem qual tem a quantidade
maior ou menor de elementos;
 pedir a um aluno que desenhe dois grupos de bolas na lousa e chame outro colega para
fazer a contagem dos elementos, escrevendo, entre eles, os sinais = ou ≠, > ou <.

p) Adição
Proponha atividades como:
 utilizar materiais concretos, por exemplo, canudinhos, palitos e tampinhas, para explorar
os conceitos de adição;
 relacionar a palavra “mais” ao símbolo da adição “+”;
 interpretar e resolver situações-problema envolvendo a ideia de adição com totais até 9.

q) Subtração
Proponha atividades como:
 utilizar materiais concretos, por exemplo, canudinhos, palitos e tampinhas, para explorar
os conceitos de subtração;
 relacionar a palavra “menos” ao símbolo da subtração “–”;
 interpretar e resolver situações-problema envolvendo a ideia de subtração com minuendo
até 9;
 confeccionar um cartaz para anotar, diariamente, quantos alunos faltaram e quantos
vieram à escola. Perguntar a eles de que maneira a quantidade de alunos faltantes pode ser
representada.

) Números pares e números ímpares


Proponha atividades como:
 identificar objetos usados aos pares (meias, luvas, brincos, sapatos);

o
 reconhecer agrupamentos com elementos pares e ímpares;
 pedir aos alunos que identifiquem se o número que representa a idade deles é um
número par ou ímpar. Ampliar a atividade com outros números disponíveis, como o número
do calçado dos alunos, o número da sala de aula, a página do livro etc.

s) Medidas de tempo
Proponha atividades como:
 levar para a sala de aula diferentes modelos de relógios – digitais, analógicos, de parede,
de pulso, cuco, de pêndulos etc. – para que os alunos possam conhecer melhor esses
objetos;
 mostrar, por meio de fotografias ou da leitura de um texto, como o homem antigo media o
tempo utilizando o relógio de sol;
 escrever em um cartaz os horários das atividades do dia ou da semana;
 cantar a música “O relógio”, de Vinicius de Moraes.

t) O ano, os meses e a semana


Proponha atividades como:
 manipular diferentes tipos de calendários do ano atual;
 manter um calendário na sala de aula para que as crianças possam marcar nele os dias
que passaram;
 anotar em um calendário afixado no mural quais serão as atividades da semana;
 localizar determinado dia ou mês em um calendário;
 marcar em um calendário as datas de aniversário dos alunos;
 trabalhar com calendários que tragam indicações das principais datas comemorativas,
por exemplo, o Dia das Crianças, que é sempre comemorado no dia 12, na primeira
quinzena do mês de outubro.

u) Metro, litro, quilo


Proponha atividades como:
 levar para sala de aula alguns dos instrumentos ou objetos utilizados para medir
comprimento (régua, trena, metro de madeira), capacidade (jarra, copinho ou colher de
remédio) e massa (balança de pesar alimentos, balança de banheiro);
 medir/pesar pequenos objetos da sala de aula (mesa, cadeira, lousa, borracha, estojo,
mochila etc.);
 preparar uma receita culinária simples que trabalhe com medidas de litro e quilo;
 pesquisar itens que são comprados em metros, quilos ou litros e montar uma lista;
 observar embalagens a fim de encontrar as indicações da unidade de medida utilizada.

Natureza e Sociedade
a) O corpo humano
b) Cinco sentidos
c) Alimentação saudável
d) Imitação de animais
e) Cuidando bem da água
f) Vamos aprender a fazer um barquinho de papel?
g) Os seres vivos
h) Os seres sem vida
i) As plantas
j) Os animais
k) A água
l) As estações do ano
m) Hábitos de higiene
n) Quem sou eu?
o) A família
p) A casa
q) A escola
r) As profissões
s) Os meios de comunicação
t) Os meios de transporte
u) O trânsito

a) O corpo humano

As partes do corpo podem ser trabalhadas por meio de diferentes jogos, como estátua,
amarelinha, corrida de saco, brincadeiras com corda etc. Em cada uma dessas atividades,
chame a atenção para os movimentos realizados e as partes do corpo envolvidas em cada um
deles. Quando brincarem com corda, por exemplo, pergunte aos alunos como fizeram para
saltar, quais membros foram flexionados ou estendidos. Repita com eles o movimento realizado.
Uma forma lúdica de abordar o tema é brincar de joão bobo. Organize os alunos em trios. Um
deles deve ficar no centro com o corpo rígido, deixando-se movimentar para a frente e para trás
pelos dois colegas. Coloque uma música infantil para a turma ouvir. Em seguida, peça que
toquem as mãos, os pés, os braços, a cabeça ou outra parte do corpo do joão bobo. Oriente-os
a se revezarem na brincadeira. Todos do trio devem fazer o papel de joão bobo em algum
momento.
Outra sugestão é organizar os alunos em duplas para que um possa desenhar o outro. Um deles
deve se deitar sobre um papel comprido (do tipo kraft), enquanto o outro risca o contorno de seu
corpo e depois, com a ajuda do professor, recorta o traço da silhueta. Quando o modelo estiver
pronto, a dupla identifica as partes do corpo com uma etiqueta de legenda. Pendure os trabalhos
na sala de aula e proponha uma brincadeira na qual os alunos devem adivinhar quem está
representado em cada desenho. Ao descobrirem, deverão colocar os respectivos nomes. A
atividade pode ser repetida para que o outro membro da dupla também tenha seu corpo
desenhado no papel kraft.
b) Cinco sentidos
Há inúmeras atividades que exploram o aprendizado dos cinco sentidos. Veja a seguir algumas
propostas para trabalhar cada um deles.

Visão

Mostre, de perto e de longe, figuras coloridas de diferentes tamanhos, pedindo aos alunos que
descrevam o que estão vendo e qual parte do corpo usam para enxergar.
Em seguida, peça que tapem ou vendem os olhos e andem com cuidado pela sala de aula
procurando apalpar os objetos pelo caminho. Estimule-os para que expressem oralmente como
percebem o mundo com os olhos fechados e a importância da visão. Questione-os: Para que
servem os olhos?
Como proposta lúdica, brinque de elefantinho colorido solicitando aos alunos que toquem um
objeto na cor que você indicar. Espalhe figuras coloridas pela sala de aula para enriquecer a
atividade.

Olfato

Disponibilize aos alunos alimentos, flores e objetos com cheiros variados, explorando o olfato.
Se possível, utilize vendas para que descubram o que foi distribuído usando apenas esse
sentido. Questione-os: Para que serve o nariz?

Audição

Por meio de brincadeiras com sons, em volumes e intensidades diferentes, leve os alunos a
perceber para que servem as orelhas. Use também os sons que vêm de fora da sala de aula ou
a própria voz dos alunos. Questione-os: Para que servem as orelhas?

Paladar
Aproveite os alimentos do lanche ou da merenda dos alunos para explorar o paladar.
Questione-os: Para que serve a língua?

Tato

Leve para a sala de aula materiais de diferentes texturas (algodão, lixa, esponja, recipientes com
água fria, com água morna, com gelo etc.) e coloque-os em caixas fechadas, com apenas uma
abertura para colocar as mãos. Cada aluno deverá tocar, sentir e identificar um dos itens.
Enfatize que o tato é um sentido percebido pela pele. Questione-os: O que podemos sentir por
meio da pele?

c) Alimentação saudável
Ter uma alimentação saudável significa consumir em quantidades adequadas todos os tipos de
alimentos.
Após o aleitamento materno e ainda no primeiro ano de vida, as crianças recebem diferentes
alimentos, geralmente aceitando bem todos eles. Aos poucos, começam a selecionar suas
preferências e recusar alguns. Elas passam a preferir aqueles que fornecem energia e são fáceis
de mastigar (por exemplo, pão, batata, macarrão etc.). Nessa fase, é importante manter uma
rotina alimentar e continuar oferecendo frutas, verduras e legumes em todas as refeições,
encorajando-as a experimentar sempre diversos alimentos. Esse exercício leva tempo e exige
paciência, e os adultos não devem se esquecer disso, pois a ausência de proteínas,
carboidratos, vitaminas, sais minerais, gorduras etc. prejudica o crescimento e coloca o
organismo em risco de contrair doenças.
Uma atividade interessante é propor à turma a confecção de um cartaz sobre alimentação
saudável. Divida uma cartolina em duas colunas e identifique os alimentos que devem ser
colados em cada uma: alimentos que devemos consumir diariamente × alimentos que devemos
consumir de vez em quando.
+
Se achar apropriado à idade dos alunos, mostre-lhes, como curiosidade, este modelo de
pirâmide alimentar e de hábitos saudáveis.

d) Imitação de animais
Para realizar esta atividade, fixe tiras de papel em volta de uma mesa (papel crepom colorido é
muito bom para isso), fazendo uma cortina, de maneira que o espaço embaixo da mesa fique
bem escuro e possa esconder uma criança.
Cada aluno deverá sortear o nome de um animal em cartões previamente preparados por você.
Na vez de imitá-lo, a criança ficará escondida debaixo da mesa para se preparar e sairá de lá
fazendo a imitação. Os outros alunos deverão adivinhar qual é o animal representado.
No momento seguinte, deixe que brinquem livremente com essas representações, escolhendo
os animais e caracterizando-os da maneira mais completa possível, com gestos e sons, por
exemplo.
Hora da leitura
Uma boa história para enriquecer o trabalho a respeito das aves e estimular a imaginação dos
alunos é o conto “A galinha ruiva”. Leia-o para a turma e depois promova uma roda de conversa
sobre o texto.

e) Cuidando bem da água


A importância de economizar água é um tema que deve ser abordado desde cedo. Uma das
formas de conservar a água, pensando no futuro, é cuidar bem das reservas atuais.

Para sensibilizar os alunos, realize uma atividade que enfatize isso. Disponibilize colheres, copos
com água potável e pó para suco de diferentes sabores. Cada aluno deverá provar a água pura.
Em seguida, escolherá um dos sabores de suco para misturar à água e prová-la novamente.
Explore com a turma o que aconteceu quando o produto foi misturado à água (modificaram-se a
cor, o sabor, a aparência etc. dela) e faça a pergunta: O que acontece com a água quando os
seres humanos jogam coisas inadequadas nos rios, nos lagos e nos mares?
Outra proposta é encher de água limpa um balde (ou uma vasilha) transparente. Peça aos
alunos que observem o recipiente e pergunte: A água tem cor? Tem cheiro? Dá para ver através
dela? Explore as características da água. Depois da atividade, a fim de não desperdiçar a água,
oriente os alunos a utilizá-la para regar as plantas do jardim ou da horta da escola.
Finalize com uma roda de conversa explicando a importância da água na vida das pessoas e a
necessidade de cuidar bem dela, sem desperdiçá-la nem poluir as fontes naturais.

f) Vamos aprender a fazer um barquinho de papel?


Oriente os alunos passo a passo fazendo a dobradura junto com eles. O barquinho pode ser
confeccionado com papel dobradura, jornal ou revista. Depois, leve-os para brincar em um lugar
amplo, de preferência, que tenha água.

g) Os seres vivos
Proponha atividades como:
 elaborar um cartaz com as características essenciais que possibilitam identificar um ser
vivo;
 escolher um ambiente (que pode ser a sala de aula, o parquinho ou a biblioteca da
escola) e pedir aos alunos que citem os seres vivos encontrados;
 montar na sala de aula uma exposição com imagens de seres vivos (animais, plantas e
pessoas) e pedir aos alunos que as observem;
 pedir a cada aluno que escolha um ser vivo e o represente modelando-o na argila.
h) Os seres sem vida
Proponha atividades como:
 mostrar aos alunos cartões com imagens de animais, plantas, objetos etc. e pedir que os
classifiquem, oralmente, em seres vivos ou seres sem vida;
 comparar as características de seres vivos e seres sem vida;
 desenhar alguns objetos na lousa e pedir que agrupem os seres vivos em um conjunto e
os seres sem vida em outro conjunto.

) As plantas
Proponha atividades como:
 fazer a dobradura de uma tulipa (ou recortar de revistas a imagem de uma flor), colar em
um palito de sorvete e montar no mural da sala de aula um jardim com todas as flores feitas
pelos alunos;
 cantar a música “O girassol”, de Vinicius de Moraes e Toquinho;
 fazer uma pesquisa de campo em que os alunos possam colher do chão flores e folhas
de árvores e, com elas, fazer uma colagem, como se fosse um pequeno herbário.
) Os animais
Proponha atividades como:
 assistir a filmes em que os personagens sejam animais. Sugestões: O rei leão (1994,
Walt Disney Pictures), 101 dálmatas (1996, Walt Disney Pictures), A era do gelo (2002, Blue
Sky Studios);
 pedir aos alunos que levem para a sala de aula fotografias ou desenhem o animal de
estimação que eles têm ou gostariam de ter;
 no laboratório de informática, pedir que explorem alguns sites de animais pré-
selecionados por você;
 cantar músicas infantis durante as quais seja possível fazer mímicas de animais;
 mostrar aos alunos cartões com imagens de animais e pedir que os classifiquem,
oralmente, em mamíferos, aves, peixes, anfíbios e répteis.

k) A água
Os alunos devem identificar a água como um elemento da natureza fundamental para a vida.
Proponha atividades como:
 fazer uma lista com locais onde se pode encontrar água;
 pedir aos alunos que digam como utilizam a água em seu dia a dia;
 organizar uma roda de conversa e discutir sobre a importância de não poluirmos a água
de mares, rios, lagos etc.;
 levar uma jarra de água para a sala de aula e pedir aos alunos que observem suas
características (inodora, incolor, insípida);
 levar os alunos a um aquário e explicar a importância da água também para os animais
que vivem nela.

) As estações do ano
Proponha atividades como:
 em uma roda de conversa, pedir aos alunos que falem sobre quais estações do ano
conhecem e o que já sabem a respeito de cada uma;
 propor, por meio de fotografias ou pelo contato com a natureza, que as crianças
observem as cores predominantes de cada estação;
 levar para a sala de aula peças de vestuário – como blusa de frio, touca, luvas, shorts,
camiseta regata etc. – e pedir que as separem de acordo com a estação verão ou inverno;
 pedir aos alunos que desenhem a estação do ano preferida por eles.

m) Hábitos de higiene
O tema visa à valorização dos bons hábitos e costumes de higiene e saúde, tanto física quanto
mental. Reforce essas noções e esclareça as dúvidas dos alunos.
Proponha atividades como:
 espalhar objetos de higiene pessoal (escova de dentes, sabonetes, toalhas, xampus etc.)
misturados a outros objetos (caneta, bola, lancheira) e pedir aos alunos que agrupem
apenas aqueles que eles utilizam para a higiene do corpo. Se desejar ampliar a atividade,
pedir que indiquem a função e a importância de cada utensílio, bem como o modo de utilizá-
lo;
 convidar um dentista para ir à escola e solicitar-lhe que explique qual é a maneira correta
de escovar os dentes;
 montar um mural com desenhos feitos pelos alunos sobre o tema “Higiene do corpo”;
 elaborar cartazes para colocar nos banheiros com o objetivo de conscientizar a todos da
importância de lavar as mãos após o uso do banheiro;
 pedir que façam uma pesquisa em casa sobre os hábitos de higiene e saúde adotados
pela família.



Para estimular os alunos a desenvolver suas habilidades, realize diferentes atividades e utilize
recursos variados nos primeiros dias de aula a fim de incentivá-los a falar de si mesmos (de seu
mundo). Promova também conversas informais e organize entrevistas coletivas com eles.

n) Quem sou eu?

Para a criança, a sociedade e a família têm papel fundamental no exercício da cidadania plena.
As atividades são um ótimo meio de interação.
Aproveite o momento e promova uma brincadeira que estimule a integração social.
Proponha aos alunos que organizem, individualmente e com o auxílio de um familiar ou adulto,
um álbum chamado “Tudo sobre mim”. Esse álbum deve conter tudo o que fazem dentro e fora
da escola, além dos aspectos físicos, psicológicos etc. de cada um deles.
Para finalizar, oriente-os a ilustrar suas histórias. Promova a exposição desses trabalhos e
convide os pais e a comunidade para visitá-la.

o) A família

Neste item, você deve estimular o aluno a:


 reconhecer-se como participante de uma família;
 distinguir os elementos integrantes de uma família;
 compreender as diferentes formações de uma família.
Proponha atividades como:
 discutir a importância da família;
 conversar com os alunos sobre a família (quais elementos a compõem; quais são seus
nomes; o que cada pessoa faz; do que gosta etc.) e chamar a atenção para as pessoas mais
idosas e para as mais jovens;
 pedir que tragam fotografias das pessoas da família ou as desenhem e depois organizar
um mural com esse material;
 apresentar, por meio de imagens e fotografias, as diversas constituições familiares,
destacando, inclusive, as diferenças de idade, de hábitos e costumes, etnias etc.

p) A casa

Proponha atividades como:


 reconhecer a importância e a utilidade da moradia para as pessoas;
 desenhar a própria casa;
 identificar os objetos específicos de cada dependência da casa;
 construir moradias com os blocos lógicos ou com materiais recicláveis (palitos de fósforo
ou de sorvete, tampinhas, caixas etc.);
 promover conversas sobre os cuidados que devemos dispensar à nossa casa;
 apresentar objetos de uso doméstico e pedir aos alunos que os explorem; você pode
perguntar a eles, por exemplo: “O que é isto?”; “Para que serve?”; “Onde devemos guardar
esse objeto em nossa casa?”.

q) A escola

Proponha atividades como:


 visitar as instalações da escola;
 observar e desenhar os diferentes ambientes da escola;
 entrevistar as pessoas que trabalham na escola;
 salientar a importância do convívio social para o exercício do direito de cidadania, como
a participação em grêmio escolar, em grupos de atividades esportivas, em organizações
comunitárias, em instituições sem fins lucrativos (ONGs) etc.;
 ressaltar a importância de respeitar as prováveis diferenças culturais entre os alunos,
como hábitos alimentares, vestuário, comportamento social, princípio religioso etc.

r) As profissões
É importante informar os alunos sobre as diferentes profissões para que eles saibam:
 identificá-las e nomeá-las;
 reconhecer a importância do trabalho para o desenvolvimento social e cultural;
 destacar os materiais específicos para cada profissão.

Proponha atividades como:


 promover a pesquisa e a encenação de atividades profissionais desempenhadas pelos
pais dos alunos e funcionários da escola;
 montar painéis e exposições com fotografias, gravuras ou o produto final de alguma
atividade profissional, como escultura (criada por escultor ou artista plástico); móvel de
madeira (produzido por marceneiro); doce ou salgado (feito por cozinheiro) etc.;
 listar, com a ajuda dos alunos, os profissionais da comunidade;
 apresentar profissões pouco difundidas, como cientista, astronauta, astrônomo, apicultor
etc.;
 disponibilizar roupas e objetos para que os alunos possam brincar de faz de conta e
experimentar um pouco de cada profissão;
 entrevistar os pais dos alunos (combine com alguns pais uma visita à escola, em horário
previamente marcado, para que eles falem sobre o trabalho que exercem);
 questionar individualmente o aluno para saber se ele tem ideia, apesar da pouca idade,
de qual será sua escolha profissional;
 explicar a problemática do trabalho infantil, que atinge milhões de menores e, muitas
vezes, leva essas crianças a abandonar a escola, e como essa situação prejudica o futuro e
a saúde delas.

b) Os meios de comunicação
Converse com os alunos a respeito das maneiras de trocar (dar e receber) notícias e
informações, levando-os a:
 identificar os meios de comunicação mais comuns;
 reconhecer o meio de comunicação mais utilizado pelos membros da família e pelos
amigos.
Proponha atividades como:
 conversar com os alunos para obter informações a respeito do tema em estudo,
enfatizando as utilidades de cada meio de comunicação;
 brincar de telefone sem fio dispondo a turma sentada em círculo. Um participante
cochicha uma palavra na orelha do colega ao lado, e assim, nsucessivamente, até o último,
que reproduz o que ouviu em voz alta.

c) Os meios de transporte

Levar os alunos a:
 identificar os principais meios de transporte;
 relacionar as imagens de meios de transporte destacando os aquáticos, os aéreos e os
terrestres;
 reconhecer a utilidade dos meios de transporte.
Proponha atividades como:
 pedir aos alunos que façam uma fila formando um trenzinho, cujo movimento será
orientado pelo ritmo de uma canção;
 reproduzir, andando livremente pela sala de aula, movimentos e sons dos meios de
transporte;
 fazer modelagens com massinha representando veículos, semáforos e placas de
trânsito;
 montar um painel com desenhos ou recortes de meios de transporte;
 visitar as instalações de um museu do transporte, caso haja um na cidade.

d) O trânsito
Inicie o tema definindo a palavra trânsito em uma linguagem acessível aos alunos.
Saliente a importância do respeito às leis de trânsito, por exemplo: obediência às indicações das
placas; limites de velocidade a serem respeitados pelos motoristas; uso do cinto de segurança;
crianças com menos de 10 anos devem sentar apenas no banco traseiro etc. Muitos outros itens
compõem uma série de regras e normas de educação no trânsito. Elas devem ser seguidas por
pedestres e condutores de veículos, evitando acidentes e confusões no trânsito.
Proponha atividades como:
 criar um modelo de semáforo e simular um passeio no pátio da escola. Verificar como os
alunos se comportam para “atravessar a rua”, orientando-os;
 identificar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço;
 descrever e representar pequenos percursos e trajetos observando pontos de referência.

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