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1. Introdução
Fundação de Portugal:
No final do séc. XV
Séc. XVII
Séc. XIX
Anos 50
• Era bacteriológia!
• Induz um combate às doenças infecto-contagiosas.
Séc. XX
6. O Hospital Em Números
Península de
Almada Seixal Sesimbra
Setúbal
Área Total 70,1 km2 95,7 km2 195,7 km2 1581,4 km2
2 292,6 1 570
Dens. Populacional 192 hab/km2 451,9 hab/km2
hab/km2 hab/km2
Hospitais Oficiais 1 0 0 5
Hospitais Partic. 0 0 0 2
Centros de Saúde 3 3 1 15
Extensões 10 8 3 64
Fonte: INE (1999 e 2001)
Península de
Almada Seixal Sesimbra
Setúbal
0-14 22 736 25 152 6 247 109 933
15-24 21603 23 114 4985 100 235
25-64 89 392 87 348 20 793 401365
65/+ 27 095 15 258 5 542 103 056
Total 160 826 150 272 37 567 714 589
Fonte: INE, Censos 2001
Tabela 4- Cirurgias
Tabela 6- Internamento
Tempo médio de
6,5 6,54 6,22 6,11 5,97
internamento
Doentes
20,219 20,435 21,735 22,467 22,760
Saídos
Tabela 7- Urgências
2001
Dossier de Estágio – Escola Superior de Saúde Egas Moniz -12
Radiologia Convencional I
Exames 123 272 124 330 123 792 118 080 113 227
Tabela 11- RX
7. Estrutura do HospitaL
O Hospital Garcia de Orta, é constituído por três entradas, oito pisos, 50 serviços
e 629 camas.
7.1 Piso 0
Administração
Secretariado da Administração
Serviço Social
o Gabinete do Utente
Serviço Administrativo
o Secção de Pessoal
o Secção de Vencimentos
o Secção de Tesouraria – Expediente
Medicina de Reabilitação Física
Medicina Nuclear
Neurorradiologia
Laboratório de Análises Clínicas
Casa Mortuária
Liga de Amigos
Papelaria
Banco/ Multibanco
Balcão de Informação
7.2 Piso 1
Urgência Geral
Pré-triagem
Serviço de cirurgia/ neurocirurgia
o Balcão de Homens
o Balcão de Mulheres
o Serviço de traumatologia
Urgência Obstétrica
Urgência e Consulta Pediátrica
Unidade de Cuidados Intensivos
Imuno-Hemoterapia
Hemodiálise
Consultas Externas
Bloco de Partos
Bloco Operatório Central
Laboratório de Análises Clínicas
Serviço Instalação de Equipamentos
Serviço de Imagiologia (RX)
Anestesiologia
Farmácia
Esterilização Central
Bar de Utentes
7.3 Piso 2
Biblioteca
Departamento de Formação
Dossier de Estágio – Escola Superior de Saúde Egas Moniz -16
Radiologia Convencional I
Serviços Religiosos
Sala do Pessoal
Sector de Alimentação
o Refeitório
o Bar do Pessoal
Armazém e aprovisionamento
Rouparia
7.4 Piso 3
Exames especiais
Oftalmologia (Internamento e Urgência)
Otorrinolaringologia (Internamento e Urgência)
Urgência S. O. (Extensão do Serviço de Urgência Geral do piso 1)
7.5 Piso 4
Cirurgia I
Cirurgia II
Ginecologia
Urologia
7.6 Piso 5
Pediatria
o Pediatria Médica
o Pediatria Cirúrgica
7.7 Piso 6
7.8 Piso 7
Medicina I/ Medicina II
Dermatologia
Especialidades Médicas A e B
Cardiologia
Gastroenterologia
Infecciologia
Hospital de Dia
Nefrologia
7.9 Piso 8
Endocrinologia
Hemato-Oncologia (Hospital de Dia e Unidade de Dor)
Hospital de Dia
Pneumologia
Unidade da Dor
8. Serviço de Imagiologia
Sala 6 – inutilizada
Sala 7 – inutilizada
Sala 9 – inutilizada
A câmara escura encontra-se situada junto à câmara clara. Esta sala é utilizada
para a revelação de chassis extra-longos e de ecografias, existindo duas misturadoras
do revelador e do fixador, é um equipamento Kodak M35X – OMAT.
Existem ainda dois gabinetes, onde os pacientes podem trocar as suas roupas e
vestir as batas fornecidas pelo hospital, para que o exame seja realizado da melhor
maneira possível o exame
Nesta sala existem dois gabinetes, para que os pacientes possam despir-se e
preparar-se para cada exame específico. Existe ainda uma casa de banho, para
qualquer paciente que necessite, após a realização destes exames especiais.
Contígua a esta sala, existe uma sala com negatoscópios e diversos materiais
para a realização dos referidos exames, tais como agulhas esterilizadas, contrastes,
batas, compressas, álcool, material de emergência, entre outros.
9.1 Funcionamento
Por outro lado e devido à grande quantidade de calor que se produz no ânodo
como consequência do choque dos electrões, deverá existir um sistema de
refregiração.
Se o calor não for dissipado pode ocorrer a fusão do metal que constitui o
ânodo.
Tem que existir também um sistema de controle, para controlar os 3 parâmetros
fundamentais: a tensão de operação, a intensidade eléctrica que circula por ele e o
tempo de funcionamento durante o qual se produz a emissão da radiação.
Desta forma, os raios que atrevessarem a zona óssea e que sofreram uma
maior absorção possuem menor intensidade, produzindo uma luminusidade mais fraca
no écran ou um menor escurecimento da placa radiográfica. Pelo contrário, os raios
que atrevessam partes moles são menos absorvidos, possuem maior intensidade,
produzindo uma maior luminusidade no écran ou um maior escurecimento da placa
radiográfica.
O enegrecimento da placa radiográfica deve-se à radiação que é absorvida por
efeito fotoeléctrico. Quanto maior a absorção maior o enegrecimento.
O foco de radiação não é um ponto e sim uma superfície que se designa por
mancha focal.
Esta situação geométrica faz com que se produza em torno da imagem normal
do objecto uma imagem difusa denominada sombra.
9.4 Radioscopia
9.5 Radiografia
9.5.2 Antidifusor
Infecção:
Doença provocada pela invasão e multiplicação de um agente infeccioso no
corpo humano
Infecção cruzada:
Transmissão ao agente infeccioso duma para outra pessoa. Essencial
uma lavagem cuidadosa das mãos de todos os profissionais de saúde no
desempenho das suas actividades.
Assépsia Cirúrgica:
Preparação e manuseamento do material de modo a evitar o contacto do utente
com qualquer organismo vivo.
O objectivo da assepsia cirúrgica é a Esterelização (destruição de todas as
formas
de vida macrobiana).
Assépsia médica:
Diz respeito às técnicas utilizadas para reduzir o n° de microorganismos
presentes ou reduzir o risco de transmissão de pessoa para pessoa.
Objectivo: Desinfecção (matar ou destruir a maior parte de microorganismos
patogénicos).
Cadeia de Infecção:
DESINFECTANTE
(Destroem as bactérias na sua forma vegetatíva, fungos e alguns vírus.)
Concentração
Tempo de contacto
Factores físicos e químicos do meio ambiente (temperatura, humidade)
Métodos de Desinfecção
Pasteurização (desinfecção por temperaturas inferiores a 100°)
Produtos químicos líquidos e radiação
ESTERILIZAÇÃO
(Destrói todas as formas de vida, elimina todas as bactérias, vírus e fungos)
Métodos de esterilização:
• Tempo;
ASSÉPSIA MÉDICA:
LUVAS
LAVAGEM DE MÃOS
Técnica de lavagem
BATAS
Roupa
ASSÉPSIA CIRÚRGICA
Casos Específicos
• No tratamento de queimaduras
Salas de operações
• Retirar luvas
• Vestuário
11. Politraumatizados
Causas frequentes:
Nota: deve-se tentar perceber, qual a condição geral do doente, qual a sua
força, se receia ser mobilizado, se percebeu o objectivo, se está má nutrido, cansado,
com dor e inflamação, com atrofia muscular, com uma rigidez corporal anormal, se tem
movimentos limitados, etc.
Deve-se dar a ajuda necessária, a passagem deve ser feita pela menor distancia,
deve-se ajudar o doente pelo seu lado mais interno, deve-se solicitar a ajuda do
doente, deve-se informar da intenção do movimento com comandos simples e curtos.
Pode ser utilizada em doentes que não se mobilizem ou que o façam com
alguma dificuldade.
Esta transferência deve ser feita por 4 elementos, com as pegas feitas junto do
corpo do doente. A colocação do lençol deve ser efectuada com um indivíduo de cada
lado da maca, deve-se puxar o doente o mais possível para um dos lados, se o estado
do doente permitir, roda-se o doente para decúbito lateral e coloca-se o lençol junto as
costas, por baixo dele, roda-se então novamente para posição de decúbito dorsal.
Transferência em bloco
Nunca deixar o doente transferir-se sozinho, estar alerta para a força que o doente
diz possuir.
Com a cadeira travada, o técnico fica virado de frente para o doente, com os pés
ligeiramente afastados, joelhos e tronco ligeiramente flectidos, cola as mãos por baixo
das axilas do o doente e solicita-lhe ajuda para fazer força nas pernas.
Técnica de execução
12.1.1 A Radiação
Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem.
As radiações ionizantes são aquelas que tem capacidade de ionizar a matéria, através
da sua alta frequência e baixo comprimento de onda.
Estas produzem iões radicais e electrões livres na matéria que sofreu excitação. A
ionização resulta das radiações possuírem energia elevada suficiente para
quebrar as ligações químicas ou expulsar electrões dos átomos após colidirem.
Radiologia Convencional
Tomografia Computorizada
Angiografia
Mamografia
Ortopantomografia
O tempo de latência pode chegar a dezenas de anos, sendo característico deste efeito
biológico ser somático tardio. Estes efeitos são denominados de probabilísticos
ou estocásticos.
O controlo das doses nos técnicos assenta em vários factores, entre os quais
destacam-se:
Número de exames: quanto mais exames forem executados maior será a dose de
exposição a que o técnico vai ser submetido.
Devem estar bem aplicados e visiveis os sinais que indicam o uso de radiações
( trifolio, luz vermelha)
Formação (art. 16º Decreto-Lei nº180/02) – “Os Estados-membros devem garantir que
os médicos e as pessoas relacionadas com a área da radiologia possuam uma
formação teórica e prática adequada para as práticas radiológicas bem como a
necessária competência em matéria de protecção contra radiações. Para o
efeito, os Estados-membros devem garantir a elaboração de currículos
apropriados e reconhecerão os diplomas, certificados ou qualificações formais
correspondentes.”
Na área do Diagnóstico:
♦ planeia e prepara material necessário à execução do exame, nomeadamente o
equipamento e os produtos de contraste, em função da prescrição do exame e dos
dados e informações clínicas do doente;
Na área da terapêutica:
♦ outros;
♦ outros;
♦ fisiologia;
13.3 Formação
13.4 Especificidades
♦ clínicas privadas;
♦ centros de saúde;
As condições de trabalho:
14. Actividades
Escola Superior de Saúde Egas Moniz-62
Dossier de Estágio
Incidência PA
Posicionamento do Paciente:
Raio Central:
• RC perpendicular ao filme (paralelo à LOM) e centrado para sair na glabela.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30cm, em sentido longitudinal.
Anatomia radiologica:
• Osso frontal, crista de galli, condutos auditivos, seios frontais e celular etmoidais
anteriores, cristas petrosas, asas maiores e menores do esfenóide e dorso da
sela.
Incidência de Perfil
Posicionamento do Paciente:
Raio Central:
• RC perpendicular ao filme e centrado 5cm acima do meato auditivo externo.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30cm, em sentido transversal
Anatomia radiologica:
Identificação:
• Indivíduo do sexo feminino de 24 anos com suspeita de tuberculose pulmonar.
Objectivo:
• Verificar a existência ou não de tuberculose pulmonar.
Incidência PA
Posicionamento:
• Doente em ortoestatismo;
• Apoia a face anterior do tronco, no potter vertical de modo a que o plano médio
sagital coincida com o eixo vertical do plano de apoio.
• Os membros superiores ficam ao lado do corpo com os braços em ligeira
abdução.
• Os cotovelos flectidos e as mãos apoiadas pela sua face dorsal sobre as ancas.
• O doente deve estar em apneia respiratória.
Raio Central:
• Perpendicular horizontal e incide a nível de D4.
Chassis utilizado:
• Filme - 35× 35 cm
Parâmetros técnicos:
• 86 Kvp; 4,8 mAs; 400 MA; foco grosso
Anatomia radiológica:
• Traqueia
• Clavícula
• Vértices do pulmonares
• Arco aórtico
• Bifurcação da traqueia (carina)
• Brônquios
• 1ª costela à 10/11ª costela
• Cúpulas diafragmáticas direita e esquerda
• Ângulo costofrénico direito e esquerdo
• Vértices inferiores da omoplata
Identificação:
• Indivíduo do sexo feminino de 16 anos, vítima de acidente escolar.
Objectivo:
• Visualizar a mão em toda a sua extensão de modo a verificar a existência de
fractura ou luxação.
Incidência PA
Posicionamento:
Raio Central:
• Perpendicular e vertical e incide sobre a porção distal do 3º metacarpo
Chassis utilizado:
• Filme - 24× 30 cm
Parâmetros técnicos:
• 52 KVp; 1,7 mAs; 100 MA; foco fino.
Protecção do doente:
• Colocar um escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as
gônadas.
Anatomia radiológica:
Incidência Oblíqua PA
Posicionamento:
Raio central:
• Perpendicular vertical e incide na porção distal do 3º metacarpo.
Chassis utilizado:
• Filme –24x30 cm
Parâmetros técnicos:
• 52 KVp; 1,7 mAs; 100 MA; Foco fino.
Anatomia radiológica:
Objectivo:
• Visualizar a articulação do joelho.
Incidência em A.P.
Posicionamento:
Raio Central
• Perpendicular vertical e incide na a parte média da perna, num ponto médio
entre as 2 articulações do joelho.
Chassis utilizado:
• Filme – 18x24 em sentido longitudinal.
Nota: Para radiografar ambas as articulações usa-se um chassi 35x43 em sentido
longitudinal.
Parâmetros técnicos:
• 60 KVp; 6,6 mAs; 100 MA; Foco grosso.
DFF (distância foco-filme):
• Cerca de 100 cm.
Protecção do doente:
• Proteger as gónadas.
Critérios de boa realização:
Anatomia Radiológica:
Incidência de Perfil
Posicionamento:
Raio Central:
• Perpendicular vertical e incide ao nivel da tuberosidade interna da tibia, 2,5 cm
abaixo do vertice da rotula.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30 ou 18x24 em sentido longitudinal.
Parâmetros técnicos:
• 60 KVp; 6,6 mAs; 100 MA; Foco grosso.
Protecção do doente:
• Proteger as gónadas.
Anatomia Radiológica:
A. Base da rótula
B. Ápice da rótula
C. Tuberosidade tibial
D. Colo do perónio
E. Cabeça do perónio
F. Ápice da cabeça do perónio
G. Côndilos medial e lateral sobrepostos
H. Superfície da rótula
Identificação:
• Indivíduo do sexo feminino de 32 anos.
Objectivo:
• Visualizar a articulação tíbio-társica de modo a verificar a existência de
traumatismo.
Incidência AP
Posicionamento:
• Doente em decúbito dorsal apoia a perna na mesa pela sua face posterior.
• O pé faz um angulo de 90º com o chassis que está colocado sob a articulação
tíbio-társica.
• A perna roda ligeiramente para dentro , a fim de se observar a articulação tibio-
peronial distal
Raio central:
• Perpendicular vertical e incide sobre um ponto equidistante dos maléolos.
Chassis utilizado:
• Filme – 24× 30 cm
Parâmetros Técnicos:
• 57 Kvp; 5mAs; 200ms; foco fino (sem potter)
DFF:
• Cerca de 100cm.
Anatomia Radiológica:
Incidência de Perfil
Posicionamento:
A região anterior da rótula deve ficar apoiada sobre um saco de areia, de modo a que a
articulação tíbio-társica fique em perfil correcto.
Raio central:
• Perpendicular vertical e incide no maléolo interno.
Chassis utilizado:
• Filme –24x30 cm, dividido ao meio.
Parâmetros técnicos:
Anatomia radiológica:
14.6 Bacia
Incidência AP
Posicionamento:
• Doente em decúbito dorsal com a bacia simétrica e paralela à película.
• Colocam-se esponjas debaixo dos joelhos de modo a permitir melhor contacto
da região a radiografar com a película.
Raio Central:
• Perpendicular vertical e incide num ponto médio entre as espinhas ilíacas antro
superiores e o bordo superior da sínfise púbica.
Chassis:
• Filme –35,5× 43,5 no sentido transversal.
Parâmetros técnicos:
• 73Kvp; 14,2mAs; 200ms; foco grosso (com potter)
Protecção do doente:
• Proteger as gónadas de todos os homens.
• A protecção das mulheres não é geralmente possível porque escurece os ossos
da bacia ( a não ser que a área de interesse seja o osso ilíaco).
• As asas do ilíaco devem estar simétricas e iguais em tamanho, tal como os dois
buracos obturadores.
• O sacro e o cóccix devem estar alinhados com a sínfise púbica.
Anatomia radiológica:
• Sacro
• Cóccix
• Espinha isquiática
• Porção superior da sínfise púbica
• Sínfise púbica
• Ísquion
• Buraco obturador
• Grande trocanter
• Colo do fémur
• Cabeça do fémur
• Articulação sacro ilíaca
• Osso ilíaco
Identificação:
• Indivíduo do sexo masculino de 13 anos, vítima de queda.
Objectivo:
• Visualizar o punho em toda a sua extenção de modo a verificar a existência ou
não de fractura ou outro traumatismo.
Incidência PA
Posicionamento:
• Coloca-se o antebraço sobre a mesa com o cotovelo flectido a 90º.
• A mão apoiada pela sua face palmar os dedos devem ficar ligeiramente
flectidos de modo a permitirem um melhor contacto com o filme.
Raio Central:
• Perpendicular vertical e incide num ponto médio entre as apófises estilóides do
rádio e do cúbito.
Chassis utilizado:
• Filme – 18× 24 cm
Parâmetros técnicos:
• 51 KVp; 2,7 mAs; 100 MA; foco fino
Protecção:
• Colocar avental de chumbo sobre o colo do paciente, de modo a proteger as
gónadas.
Anatomia radiológica:
• Observa-se a porção distal do rádio e do cúbito e adiante os ossos do carpo.
• Igualmente adiante dos ossos do carpo, visualiza-se a porção distal dos
metacarpos.
Incidência de Perfil
Posicionamento:
• Com o antebraço em posição lateral e o cotovelo flectido.
• Apoia-se o punho sobre o chassis rodando ligeiramente para fora de modo a
permitir uma correcta sobreposição do rádio ao cúbito.
• O 1º dedo deve apoiar em esponjas radio transparentes.
Raio Central:
• Perpendicular vertical e incide na apófise estilóide do rádio.
Chassis utilizado:
• Filme –18× 24 cm
Parâmetros técnicos:
Escola Superior de Saúde Egas Moniz-83
Dossier de Estágio
Protecção:
• Colocar avental de chumbo sobre o colo do paciente, de modo a proteger as
gónadas.
Anatomia radiológica:
• Visualiza-se a porção distal do cúbito e do rádio, os ossos do carpo e a porção
distal dos metacarpos
Identificação:
• Indivíduo do sexo masculino de 27 anos, vítima de agressão.
Objectivo:
• Visualizar a articulação do cotovelo, de modo a verificar a existência de
traumatismo.
Incidência AP
Posicionamento:
• O doente deve estar sentado, com o cotovelo e o ombro no mesmo plano
horizontal.
• Coloca-se o antebraço e a mão em supinação com um saco de areia sobre os
dedos.
• O cotovelo apoia no chassis pela face dorsal.
Raio Central:
• Perpendicular e vertical e incide na parte média da interlinha articular.
Chassis utilizado:
• Filme – 24 × 30 cm
Parâmetros técnicos:
• 46Kvp; 3,2mAs; 100Ms; foco fino (sem potter)
• Cerca de 100cm.
Critérios de boa realização:
• O espaço interarticular do cotovelo deve estar aberto e centrado com a película.
• Ambos os epicôndilos devem se encontrar sem rotação.
• Uma parte da cabeça, o colo e a tuberosidade do rádio devem estar
ligeiramente sobrepostos pela a porção próximal do cúbito.
• Deve-se visualizar tecidos moles e trabéculas ósseas nítidas.
Incidência de Perfil
Posicionamento:
• Igualmente com o doente sentado, coloca-se o ombro e o antebraço no mesmo
plano horizontal.
• O antebraço é flectido a 90º com o bordo radial e polegar voltados para cima.
Raio Central:
• Perpendicular e verticale incide sobre o epicôndilo
Chassis utilizado:
• Filme – 24 × 30 cm
Parâmetros técnicos:
• 46Kvp; 3,2mAs; 100Ms; foco fino (sem potter)
14.9 Estudo do Pé
Identificação:
• Indivíduo do sexo feminino de 78 anos.
Objectivo:
• Visualizar o pé em toda a sua extensão de modo a verificar a existência ou não
de esmagamento ou fractura dos ossos do pé.
Incidência AP
Posicionamento:
• O doente deve estar sentado ou semi inclinado.
• Colocando-se a face plantar do pé em contacto com o chassis.
• Ficando a perna em posição vertical e apoiada na perna contralateral.
Raio Central:
• Vertical, com uma inclinação caudo-craniana de 5º a 10º e incide na região
cubóido-escafoideia.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30 (dividido ao meio no sentido longitudinal).
Parâmetros técnicos:
• 46 KVp; 3,2 mAs; 100 MA
Protecção do doente:
Anatomia radiológica:
• Calcâneo
• Astrágalo
• Escafóide
• Cuboíde
• Cuneiformes (I, II, III)
• Metatarsos (I, II, III, IV, V)
• Base da falange
• Corpo da falange
• Cabeça da falange
Oblíqua AP
Posicionamento:
• Com o doente sentado ou semi-inclinado.
• Coloca-se o pé com a face plantar em contacto com o chassis, inclinando o
joelho para a linha média de modo a que o plano transversal do dorso do pé
fique o mais possível paralelo ao filme.
• O joelho do lado oposto serve de apoio , de modo a que o doente fique em
maior estabilidade.
Raio Central:
• Perpendicular vertical e incide na região cubóido-escafoideia.
Chassis:
• 24x30 (dividido ao meio no sentido longitudinal).
Parâmetros técnicos:
• 46 KVp; 3,2 mAs; 100 MA
Protecção do doente:
• Protecção das gónadas
Anatomia radiológica:
• Calcâneo
• Astrágalo
• Escafóide
• Cuboíde
Incidência de Perfil
Posicionamento do Paciente:
• Doente em ortoestatismo apoia o lado lateral da cabeça contra o potter vertical,
com o lado de interesse mais perto do filme.
• Ajustar a cabeça em perfil correcto, movendo o corpo numa direcção obliqua
conforme necessário para o conforto do paciente.
• Alinhar a linha interpupilar perpendicularmente ao filme .
• Ajustar o queixo para alinhar LOM perpendicular à margem anterior do filme.
Raio Central:
• RC horizontal perpendicular ao filme e centrado num ponto médio entra o ângulo
do olho e o MAE.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30cm, em sentido longitudinal.
Anatomia radiologica:
• Ramos da mandíbula, sela turca, seios esfenóidais, asas maiores do esfenóide,
tetos orbitários, seios frontais, células etmoidais e os seios maxilares.
Posicionamento do Paciente:
• Doente sentado numa cadeira estende o pescoço, colocando o queixo e o nariz
contra a superfície do potter vertical.
• Ajustar a cabeça até a LOM faça mais ou menos 35% com o filme.
• Posicionar o plano médio sagital perpendicular à linha média do potter vertical.
• Orientar o paciente a abrir a boca dizendo para “baixar a mandíbula sem mover
a cabeça.”
Raio Central:
• RC horizontal perpendicular ao filme, centrado de maneira a sair no acântion.
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30cm, em sentido longitudinal
Anatomia radiologica:
• Seios frontais, fossas nasais, seios maxilares, processo alveolar, cristas
petrosas e seios esfenóidais.
Inciência de Hirtz
Posicionamento do Paciente:
• Doente sentado apoia o cranio no potter vertical pelo vertex de modo a que o
plano médio sagital coincida com o iexo do potter.
• Tragus equidistantes do plano de apoio.
• Linha orbitomeatal faz um angulo de – 90 com a horizontal
Raio Central:
• RC direcionado perpendicularmente à LOM
• RC centrado no ponto médio entre os angulos da mandibula, cerca de 4 a 5cm
inferior à diafise mandibular
Chassis utilizado:
• Filme – 24x30cm, em sentido longitudinal
Anatomia radiologica:
• Seios esfenoidais, celulas etnoidais, fossas nasais e seios maxilares
Por duas vezes, fomos ao bloco operatório, mas apenas como observação.
As cirurgias a que assistimos foi uma PTA e à substituição de uma prótese do
úmero, com extração de massa óssea da anca, na área da ortopedia, e à colocação de
uma placa de parafusos numa vértebra, na área da neurorradiologia.
No bloco é necessário obedecer a todas as regras de assépsia e
manuseamento do equipamento.
A sala de operações é um campo esterilizado, uma área de trabalho na qual a
esterilidade é mantida e o tamanho é indiferente de sala para sala, depende do
procedimento e do equipamento.
O vestuário utilizado no bloco operatório é o fato próprio, touca,
máscara, capas para sapatos e por vezes óculos protectores.
Numa sala de cirurgia tem de se respeitar ao máximo a assépsia cirúrgica.
A preparação e manuseamento do material tem de ser de modo a evitar o
contacto do utente com qualquer organismo vivo.
O objectivo da assepsia cirúrgica é a Esterelização (destruição de todas as
formas de vida macrobiana).
A entrada na sala tem de ser silenciosa e rápida, de modo a não incomodar o
trabalho médico. O equipamento deve ser colocado de modo a ocupar o menor espaço
possível.
1. INTRODUÇÃO:
Durante este estágio foram aplicados todos os fundamentos teóricos que nos tinham
depositado durante estes anos de curso.
Agora, não só passou mais uma vez pela radiologia convencional, mas também por
todas as valências que fazem parte da radiologia, como a TAC, a Ressonância
Magnética, a Angiografia e também as especializações da radiologia convencional,
como a Mamografia, e os exames especiais.
Este estágio foi bastante abrangente e como tal, na elaboração deste dossier, serão
retratadas todas as valências em que o estágio foi realizado.
Para iniciar, faz-se também uma pequena abordagem aos meios de contraste, visto
que neste estágio foram utilizados meios de contraste em várias valências.
A Ressonância Magnética é uma técnica que permite visualizar tecidos moles com
maior contraste tecidular, sensível ao movimento dos líquidos e que não utiliza
radiações ionizantes.
As imagens obtidas são tomográficas e facilmente interpretáveis em qualquer direcção
do espaço.
Neste dossier serão abordados os seguintes temas: indicações e limitações;
instrumentos e equipamentos; realização do exame; artefactos e segurança em R.M.,
tal como a apresentação de casos clinicos.
2. Contrastes (MC)
Os meios de contraste são drogas que aumentam a informação diagnóstica das
imagens e tem como principais características a elevada radio-opacidade, a
tolerabilidade e a rápida e completa eliminação.
Contudo, na utilização dos meios de contraste há algumas precuções a tomar, como
por exemplo, devem ser armazenados fora da sala de radiologia e protegidos da luz,
deve-se verificar cuidadosamente se o produto na embalagem é do tipo correcto para o
exame a efectuar e nunca usar embalagens abertas para mais do que um paciente.
Nota: São substancias que modificam a absorção dos raios X pelos orgãos e tecidos,
devido à sua composição quimica e densidade, permitindo obter um estudo mais
detalhado da região a estudar.
Vantagens:
Alto contraste inerte
Baixo custo
Sem efeitos toxicos
Opacificação homogénea
Desvantagens:
Sedimentação
Floculação
Revestimento fraco
Segmentação da “coluna de bário”
Sindrome obstrutivo (oclusão intestinal)
Perfurações (fistula traqueo-bronquica)
História de alergias;
Despiste de doença respiratória;
Registar;
Data validade do produto
Utilizados desde 1955 ,na opacificação tubo digestivo , através de administração oral
ou rectal.
Principais indicações – suspeita de perfuração do tracto gastro-intestinal , pré e pós-
operatório , obstruções, estenoses, visualização de fístulas , malformação intestinal.
2.9.2 Indicações:
Diferencial tumoral;
Estudo de doenças infecciosa, inflamatórias;
Lesões vasculares
2.9.3 Precauções:
Avaliação da predisposição às alergias;
Jejum;
Após a inj. EV o doente deve ser vigiado pelo menos durante uma hora;
4. RADIOLOGIA CONVENCIONAL:
O equipamento de digitalização é um Leitor de ip- AGFA ADC compact plus, que faz a
leitura dos chassis, e posteriormente envia para os computadores onde a imagem é
trabalhada e posteriormente imprimida.
Leitor de ip- AGFA ADC compact plus Impressora- AGFA drystar 4500
Indicações clínicas:
Paciente do sexo masculino, 37 anos, recorre à urgência após queda.
Incidências pedidas pelo médico: AP, Perfil, Town.
Ossos Cranianos
Calote craniana
1. Frontal
2. Parietal direita
3. Parietal esquerda
4. Occipital
Base do Crânio
1. Temporal direito
2. Temporal esquerdo
3. Esfenóide
4. Etmóide
Suturas cranianas
Sendo assim, ossos suturais são núcleos de ossificações, que formam ossos
interpostos nas suturas, principalmente na sutura occipito-parietal.
Linhas de posicionamento
Aspectos anatómicos:
Na incidência de face para o crânio observa-se:
Abobada
O seu contorno é formado pelas duas tábuas externa e interna.
O contorno exterior (tábua externa) apresenta-se constituído pelos parietais e escamas
dos temporais
O contorno interno (tábua interna) apresenta por vezes desdobramentos de linhas,
principalmente na zona da escama do temporal.
Situado por baixo da abobada estão os três andares do crânio, observando-se de cima
para baixo pela seguinte ordem:
1. Andar anterior
2. Andar médio
3. Andar posterior
-Andar anterior é limitado em baixo pelas pequenas asas do esfenóide
-O andar médio é limitado pelos rochedos
-O andar posterior é limitado pelo contorno inferior da fossa occipital.
Observa-se ainda:
Sulcos da artéria meningea média e dos seus dois ramos superior. Estes sulcos
apresentam-se situados lateralmente, confundindo-se por vezes com a parte lateral das
suturas fronto-parientais.
1. Base do crânio
Andar anterior- O limite inferior está indicado por uma linha transversal, ligeiramente
côncava para cima, formada pelas asas do esfenóide e pelo Jugum esfenoidal.
Andar anterior (incidência mento nasal com a cabeça em hiper- extensão) – Observa-
se, por cima da linha correspondente ao limite inferior, traços descontínuos que
representam as impressões digitais da face inferior dosa lobos frontais. Na linha média,
vê-se sobre o Jugum esfenoidal, a apófise crista Galli . Por baixo das pequenas asas
do esfenóide vê-se a parte posterior das pequenas asas e as apófises clinóides
anteriores, com aspecto triangular. Por fora e para baixo, observam-se a linhas
temporais, obliqua para baixo e para dentro.
Andar médio - O limite inferior é formado pelos rochedos (bordo superior). O bordo
superior é sinuoso vendo-se mais saliente a iminência correspondente ao canal
semicircular superior
Andar posterior - Esta imagem é bastante confusa, à opacidade das pirâmides
rochosas e as sobreposições da face. Contudo pode-se distinguir o contorno inferior da
fossa occipital ligando-se lateralmente com o bordo interno das apófises mastoideias,
correspondendo na parte media com o contorno posterior do buraco occipital.
Lateralmente entre o rochedo e o contorno inferior da fossa occipital distingue-se uma
curva regular com cavidade superior correspondendo à parte antero-inferior do seio
lateral.
Nota: Sabe-se que a inclinação está correcta quando a imagem do bordo superior do
rochedo se projecta no terço inferior da órbita, pois se estivesse incorrecto projectar-se-
ia abaixo do bordo inferior da órbita.
Incidência de Perfil
Consideram-se:
O andar anterior formado por 2 planos laterais (correspondentes tecto da orbita) mais
ou menos sobrepostos e um plano médio.
Os planos laterais apresentam aspecto de linhas oblíquas que vêm desde a tábua
interna da abóbada para terminar na saliência das clinóides anteriores. Próximo da
extremidade posterior destas linhas vê-se um pequeno traço dirigido para cima que
corresponde à parte mais externa da grande asa do esfenóide.
Por diante da extremidade anterior dos planos laterais vêm-se os seios frontais que se
podem prolongar sobre os seios laterais.
O plano médio fica num plano inferior em relação aos laterais. É representado atrás por
um traço rectilíneo horizontal, que forma um cotovelo, na sua extremidade posterior
para formar o tubérculo da sela turca. A parte anterior do traço horizontal corresponde
à lâmina crivada do etmóide e à parte posterior do Jugum esfenoidal.
O andar médio é formado por dois planos laterais (fossas temporais) e por um plano
médio (sela turca)
Planos laterais (fossas temporais) – continuando os planos laterais do andar anterior, a
partir do ponto onde se destaca a imagem das grandes asas observa-se um contorno
arredondado, côncavo para trás e para cima correspondente às linhas de fundo
anteriores das fossas temporais. Posteriormente encontra-se o pavimento lateral do
andar médio, representado pelo bordo superior dos rochedos.
Plano médio (sela turca) – na linha média, por diante vê-se o tubérculo da sela turca;
lateralmente por diante vê-se as apófises clinóides anteriores; na parte central vê-se a
curva arredondada de concavidade superior, do fundo da sela turca, se dirige desde o
tubérculo anterior até às apófises clinóides posteriores; posteriormente vê-se as
clinóides posteriores, suportadas pela lâmina delgada quadrilátera; por baixo e por
diante da sela turca vê-se a cavidade dos seios esfenoidais.
- apofise estiloideia
Aspectos anatómicos:
Nesta incidência observam-se: o osso occipital, pirâmides petrosas e o grande buraco
do occipital são mostradas com o dorso da célula. As clinóides posteriores podem ser
visualizadas na sombra do grande buraco do occipital.
Conclusão
MAMOGRAFIA:
A mamografia constitui uma forma particular de radiografia, que trabalha com níveis de tensões
e correntes em intervalos específicos, destinada a registrar imagens da mama a fim de diagnosticar a
presença ou ausência de estruturas que possam indicar doenças. Numa mamografia, duas incidências
de cada mama são indispensáveis: uma visão lateral ou oblíqua e uma crânio-caudal. No entanto, a
incidência médio-lateral-oblíqua é a mais eficaz, pois ela mostra uma quantidade maior de tecido
mamário e inclui estruturas mais profundas do quadrante súpero-externo e do prolongamento axilar,
enquanto a crânio-caudal tem como objetivo incluir todo o material póstero-medial, complementando a
médio-lateral-oblíqua.
mamógrafo GE DMR+.
UM POUCO DE HISTÓRIA:
Foi em França que a mamografia suscitou maior interesse, após alguns ensaios
foi sendo progressivamente utilizada;
Foi após o trabalho publicado por Robert Egan em 1956, que os EUA se
interessaram por esta técnica de imagem ( Tratado onde era divulgado o método da
abordagem );
O QUE É A MAMOGRAFIA?
Indicações da Mamografia:
Mastalgia – queixa muito frequente, mas que por si só não representa indicação
para a mamografia, uma vez que o sintoma “dor” com todas as suas
características (intensidade, periodicidade, relação com ciclo menstrual, relação
com “stress” e outros problemas emocionais) não tem expressão
correspondente em imagens. Nos casos de mastalgia, a realização da
mamografia seguirá os padrões do rastreio, de acordo com a faixa etária da
paciente.
ANATOMIA DA MAMA:
Na mulher adulta, cada uma das glândulas mamárias ou mamas é uma eminência cónica ou
hemisférica localizada nas paredes ântero-laterais torácicas. O tamanho da mama varia de uma mulher
para outra e, inclusive, na mesma mulher, dependendo da sua idade e da influência das várias
hormonas. No entanto, habitualmente, a mama estende-se, para baixo da porção anterior da segunda
costela, até à sexta ou sétima costela, e do bordo lateral do esterno até à axila.
A anatomia de superfície inclui o mamilo, uma pequena projecção contendo uma colecção de
aberturas ductais das glândulas secretoras existentes dentro do tecido mamário. A área pigmentada que
circunda o mamilo é denominada aréola, uma região circular, de cor diferente, que rodeia um ponto
central. O ponto de junção da porção inferior da mama com a parede anterior do tórax é chamado de
prega infra-mamária. O prolongamento axilar é uma faixa de tecido que envolve peitoral lateralmente.
Métodos de localização:
A mama é um órgão par, situado na parede torácica anterior de um lado e do outro do esterno,
adiante dos músculos grande e pequeno peitorais.
O método mais usado e mais fácil para subdividir a mama em pequenas áreas com o propósito
facilitar a leitura e consequentemente descrever a localização de lesões encontradas é o sistema de
quadrantes. Quatro quadrantes podem ser descritos usando o mamilo como centro. Esses quadrantes
são o QSE (quadrante superior externo), o QSI (quadrante superior interno), o QIE (quadrante inferior
externo) e o QII (quadrante inferior interno).
A principal diferença nos tecidos mamários é o facto de o tecido adiposo ser menos denso que
os outros dois. Essa diferença na densidade entre o tecido adiposo e os tecidos fibroso e glandular
fornece as diferenças de densidade fotográfica evidenciadas na radiografia.
CARACTERÍSTICAS DO EQUIPAMENTO:
Os filtros, que geralmente são de molibdênio, com cerca de 0,03mm, são os responsáveis por
impedir que os fotões do feixe que nada acrescentam para o diagnóstico atrapalhem na formação da
imagem e atinjam a paciente somando-se à dose de radiação recebida.
O ponto focal é outro fator de grande importância no sistema mamográfico, este deve ser bem
pequeno, pois estruturas de até 0,3 mm de diâmetro, como as microcalcificações, por exemplo, devem
ser possíveis de visualizar.O chassis mamográfico apresenta um écran intensificador que, ao contrário
do convencional, se coloca por baixo do filme. Os fotões atravessam o filme, atingem o écran,
transformam-se em luz visível e são refletidos de volta, impressionando o filme.
Este posicionamento é utilizado para evitar o efeito "crossover" (fenómeno em que o filme é
impressionado duas vezes pelo mesmo fotão o que pode causar uma certa penumbra na imagem,
deteriorando a resolução), tal como para ajudar na obtenção de uma melhor resolução da imagem e
prevenir uma grande absorção de fotões antes que ests se encontrem com o filme, pois, como os raios-X
na mamografia são de baixa energia, um simples écran poderia absorver mais de 50% dos fotõess que
lhe chegam.
O mamógrafo deve ser operado com potência constante ou trifásica, cujo feixe de raios-X tem
maior poder de penetração. Geralmente a tensão usada para mamografia varia de 25 a 50 kVp (entre 28
e 32, para a maioria dos exames), valor que depende normalmente da espessura da mama.
Ilustração de um mamógrafo
REALIZAÇÃO DO EXAME:
Preparação da Paciente:
Antes do início do exame, o técnico explicará à paciente o procedimento e solicitará que ele
coloque um roupão, preferencialmente apropriado para mamografia, que permite a exposição da mama
que está a ser examinada.
A paciente será instruída a tirar qualquer tipo de jóia, talco ou desodorante antiperspirante que
possam causar artefactos na imagem radiográfica.
O técnico registará toda a história relevante da paciente, de acordo com o protocolo do serviço.
INCIDÊNCIAS REALIZADAS:
Posicionamento:
Factores técnicos:
Posicionamento:
Factores técnicos:
Todo o tecido mamário deve ser visualizado, desde o músculo peitoral até ao
nível do mamilo.
A prega inframamária deve ser visualizada.
A mama não deve estar descaída.
O mamilo é visto de perfil.
A mama é visualizada, afastada para fora da parede torácica com espessura
distribuída igualmente, indicando a compressão ideal.
O raio central e a câmara de colimação são fixos e estão centralizados
correctamente se o tecido mamário estiver bem centralizado e visualizado no
filme.
Áreas densas são adequadamente penetradas, resultando em óptimo contraste.
Traumas teciduais nítidos indicam a ausência de movimento.
Ausência de artefactos.
INCIDÊNCIAS COMPLEMENTARES:
Esta incidência pode ser solicitada pelo médico radiologista como uma
incidência opcional para confirmar uma anormalidade visualizada apenas na incidência
O.M.L.
Posicionamento:
Rugas e dobras na mama devem ser alisadas, e a compressão aplicada até que
a mama esteja tensa.
Abrir a dobra inframamária, tracionando o tecido abdominal para baixo.
Se for necessário, solicitar à doente que retraia a mama oposta com a outra
mão, para evitar sobreposição.
O marcador deve ser colocado no alto e na axila.
O raio central é perpendicular e centralizado com a base da mama.
O bordo do chassis fica em contacto com a parede torácica.
Deve-se usar o cone de colimação apropriado;
Apneia respiratória.
Factores técnicos:
Visão lateral de todo o tecido mamário, incluindo músculo peitoral e região axilar.
O mamilo é visto de perfil.
A espessura do tecido é distribuída igualmente, indicando a compressão ideal.
Prolongamento Axilar:
30º e 45º;
Quadrantes supero-infero externo e supero-infero interno.
Macrorradiografia:
CONCLUSÃO:
De facto, sabe-se que ainda nos dias de hoje a neoplasia da mama é uma das
principais causas de morte na mulher, sendo assim a prevenção através da
mamografia bastante importante.
Chegou-se à conclusão que numa mamografia, duas incidências de cada mama são
Conclui-se então que estas são as incidências básicas de uma mamografia, havendo depois
outras complementares para o estudo.
ANGIOGRAFIA:
Introdução
História da Angiografia
Como era uma radiação invisível, ele a chamou de Raios X. Esta descoberta
valeu-lhe o prémio Nobel de Física em 1901.
Desde esta época até os dias de hoje surgiram várias modificações nos
aparelhos iniciais a fim de se reduzir a radiação ionizante usada nos pacientes, pois
acima de uma certa quantidade é prejudicial à saúde. Assim foram surgindo tubos
de Raios X, diafragmas e grades antidifusoras para diminuir a quantidade de Raios
X assim diminuindo a radiação secundária que, além de prejudicar o paciente,
prejudicava a imagem final.
Técnica de Seldinger
1. Inserção da agulha
2. Colocação da agulha no vaso
(Bontrager, 2003).
O modo Pulsado é o modo que apresenta maior número de vantagens pois atinge
doses de radiação mais elevadas por imagens do que o modo continuo, evitando o
sobreaquecimento rápido da ampôla. Neste modo ´ha também um aumento da relação
sinal/ ruído e a dose de superfície nos doentes é igualmente reduzido neste método.
As principais desvantagens do modo pulsado consistem em: Se a frequência das
imagens for baixa, não é possível obter informação funcional e a taxa de aquisição do
sistema Pulsado pode ir de 1 imagem / seg a 10 imagens / seg
A única vantagem do modo contínuo é o facto de permitir estudos funcionais, ou seja,
estudos dinâmicos cardíacos.
As desvantagens deste moso são não permitir doses elevadas de radiação, há uma
diminuição da relação sinal/ ruído tendo assim pior qualidade da imagem. A taxa de
aquisição pode ir de 12 imagens / seg a 5 imagens / seg
Contraste:
Esta punção pode fazer-se na carótida comum e na translombar da aorta, mas esta
tem alguns inconvenientes tais como hematoma retroperitonial, aneurismas dissecente
da aorta, é mais dolorosa há uma grande dificuldade na punção de indivíduos obesos,
pobre opacificação dos vasos disteis e incapacidade de efectuar estudos selectivos.
Além do acesso vascular por punção directa, a punção percutânea ou seldinguer é a
mais utilizada. A punção percutânea do seldinguer consiste na utilização de uma
agulha tipo seldinguer e de um fio guia que permite a introdução de catéteres
percutâneamente no interior das artérias. Esta punção pode ser efectuada por via
femural; via axilar; via umeral ou braqueal. Dá-se preferência à seldinguer femural
recorrendo-se a braqueal quando não é possível a cateterização daquela artéria.
O acesso femural é o que apresenta mais vantagens, entre elas o rápido acesso a
praticamente toda a circulação central arterial; introdução de catéteres de maior calibre;
maior facilidade de manipulação de catéteres; possibilidade de efectuar angio arterial
abdominal selectiva e a mamária interna bilateral.
Assim como apresenta inúmeras vantagens, apresenta também algumas
desvantagens, como uma maior dificuldade na passagem de catéteres em indivíduos
com doença arterosclerótica grave, uma vez que a aorta abdominal e os ramos íleo-
femurais são os mais afectados; complicação local por lesão do vaso, esta requer
tratamento cirúrgico o que geralmente só pode ter lugar no bloco operatório sobre
anestesia geral.
O material utilizado nesta técnica de punção é a agulha de punção (seldinguer); o
guia; o dilatador e os introdutores (bainha).
Existe um risco potencial no que diz respeito à dose aumentada de radiação para os
profissionais de saúde que são membros de uma equipa de angiografia. Isso ocorre
Preparação pré-angiográfica:
Radiologia
Indicações Clínicas:
Doente do sexo masculino, 62 anos;
Exame requisitado: Arteriografia dos membros inferiores;
Protocolos de estudo
contraste demorar um certo tempo a chegar à região em estudo deve-se dar uns seg.
de atraso.
Este tempo pode ir até aos 6-10seg nas regiões mais distais (artérias do pé). Por outro
lado com um tempo de atraso mal calculado (mto grande) pode-se correr o risco de
quando começar a aquisição das imagens o contraste já tenha passado.
Aquisição: 2-3imag/seg durante 15-20seg.
Tempo de atraso: 1-9 seg. dependente do vaso que se está a estudar e da patologia.
Imagens obtidas:
Neurorradiologia
Indicações Clínicas:
Doente do sexo masculino com 38 anos.
Apresenta uma massa desconhecida.
Protocolos angiográficos
No estudo selectivo dos vasos cerebrais – art. Carótida interna e art. Vertebral – o
cateter utilizado é o head-hunter. Com a ajuda de um guia a cateter entra pela art.
Femural é colocado no vaso (carótida ou vertebral) sempre através de controlo
radioscópico, fazendo-se de seguida a injecção de contraste, através do injector
automático e consequente aquisição de imagens.
Protocolos de injecção
Artérias carótidas: 10ml de volume, injectando 5ml/seg. com uma pressão 400-600
Artérias vertebrais: 8ml de volume, injectando 3-4ml/seg. com uma pressão 200-600
Protocolos de Aquisição
Incidências:
Artérias carótidas internas – inc. Town; inc. Perfil; inc. Oblq. 45º.
Artérias vertebrais: inc. Town; inc. Perfil. É imprescindivél que o equipamento de
angiografia seja de subtração de imagem, que a equipe de trabalho seja experiente e
conhecedora ds padrões vasculares normais e patológicos.
Imagens obtidas:
Cardiologia:
Ventriculografia Esquerda
Indicações Clínicas:
Técnica:
Artéria femural direita
Cateter: 6 French e Angioseal.
Incidências Utilizadas:
Ventriculografia
Neste caso , a ventriculografia esquerna não foi realizada por pressão telediastólica de
39 mmHg.
Angiografia Coronária
a)Coronária Direita
1-O.A.E. 30º a 45º c/ angulação caudal de +/- 45º (segmento proximal da coronária
direita e região da cruz do coração)
2-O.A.D. 30º a 45º
3-O.A.D. 30º a 45º c/ ang. Cranial
b) Coronária Esquerda
1-Antero-Posterior
2-O.A.D. 30º
3-O.A.D. 30º c/ ang. Cranial de 20º
4-O.A.D. 15º a 30º c/ ang, caudal
5-Perfil esq.
6-O.A.E. 45º c/ ang. Caudal
7-O.A.E. 30º c/ ang. Cranial
Dominância direita.
O tronco comum sem lesões significativas.
A descendente anterior apresenta irregularidades não significativas no segmento
proximal e médio. Ao nível da emergência de um importante ramo diagonal, a
descendente anterior apresenta uma estenose excêntrica não significativa inferior a
50%. A nível muito distal, antes da bifurcação terminal a descendente anterior
apresenta uma estenose suboclusiva (90-99%). O óstio da primeira diagonal tem uma
estenose de 50%, sendo um vaso de bom calibre.
A artéria cincunflexa apresenta irregularidades não significativas.
A coronária direita média apresenta uma lesão inferior a 30% e o restante vaso
apresenta irregularidades.
Conclui-se que o doente apresenta doença coronária envolvendo de forma sinificativa o
segmentto distal da descendente anterior.
Pela sua localização muito distal não se justifica procedimento de revascularização.
Hipertensão telediastólica grave do ventriculo esquerdo.
Imagens obtidas:
Nefrologia:
Indicações clínicas:
Modo de intervenção:
Imagens obtidas:
Conclusão
Conclui-se também que todos os procedimentos deste exame são importantes, sendo
muito importante a relação da equipa. O técnico de radiologia tem um papel
extremamente importante visto sem este não é possível aquisição da imagem, tendo o
técnico de radiologia um papel activo na realização do exame.
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
Introdução
RM – GE signa 1.5 T
PERSPECTIVA HISTÓRICA
• Em 400 a.C., um filósofo da antiga Grécia, formulou pela primeira vez a teoria
atómica. Na Turquia, alguns pastores descobriram que certas formações
rochosas rodavam nos seus eixos, voltando imediatamente e sempre, à sua
posição inicial, Pythales denominou este fenómeno por magnetismo.
• Hans Christian Oersted, em 1819, descobriu acidentalmente que a electricidade
produzia magnetismo.
• Em 1831, Michael Faraday, ficou conhecido como o “Pai da Electricidade”, tendo
contribuído para a Física com as leis de indução magnética de Faraday, que
estão na base de detecção de sinal em ressonância.
• Em 1911, Ernest Rutherford reconheceu o núcleo, provando as primeiras
transmutações nucleares. Thompson provou a existência dos electrões.
• A primeira experiência de R.M. efectuou- se quando Rabi, em 1939, determinou
com precisão os momentos angulares de vários núcleos, colocando as amostras
a estudar num campo magnético.
• Em 1946, Block e Purcell desenvolveram os princípios da R.M., princípios estes
que lhes valeu, em 1952, um prémio Nobel da Física.
• Em 1951, Gadillard, demonstrou que era potencialmente possível obter
localizações espaciais com a R.M.
EQUIPAMENTO
Magnetos:
Os magnetos produzem um potente campo magnético estático (intensidade constante).
Existem três tipos de magnetos utilizados em RM, não significando que um seja
inerentemente superior a outro, mas cada um possui as suas próprias características
peculiares. Estes tipos de magnetos têm em comum o facto de serem produtores de
um campo magnético (medido em unidades Tesla).
Antes de se prosseguir com uma breve explicação acerca de cada um dos magnetos
(na qual também se refere vantagens e desvantagens de cada tipo de magneto), é
importante referir como se produz um campo magnético.
Bobinas de Gradiente:
Além dos potentes magnetos, um importante componente no sistema de RM é as
bobinas de gradiente que são campos magnéticos adicionais. Os gradientes são mais
fracos que os campos magnéticos, e podem ser produzidos por bobinas de fio
relativamente simples, permitindo que o computador determine a localização espacial
do paciente nas três direcções: X, Y e Z, sendo por isso denominadas de bobinas de
gradiente X, Y e Z. Por esta razão é que a RM se diz ser uma técnica multiplanar, ou
seja, mediante o ajuste electrónico da quantidade de corrente nestas bobinas, é
possível obter um gradiente em qualquer direcção, assim quanto mais potentes os
gradientes, mais rápido o tempo de aquisição e melhor a qualidade de imagem.
Bobinas de volume
As bobinas de volume circundam a parte a examinar, é um exemplo a bobina de
volume para o crânio. Devido à sua forma, as bobinas de
volume permitem obter um campo de RF uniforme,
proporcionando uma imagem com intensidade
Bobinas de Superfície
Este tipo de bobina é colocada junto à área a examinar, sendo usadas geralmente para
a visualização de estruturas mais superficiais ou estruturas de
reduzida espessura. Estas bobinas tem uma boa relação
sinal/ruído permitindo efectuar imagens com óptima resolução
espacial e uma grande definição entre os tecidos. Tem como
desvantagem a perca rápida da uniformidade de sinal nas estruturas que estão mais
afastadas da bobina. É um exemplo a bobina de superfície para o ombro.
Bobinas de quadratura
As bobinas de quadratura recebem sinal tanto na direcção X como na direcção Y, e
contêm pelo menos duas espiras de fio metálico. A grande vantagem das bobinas de
quadratura é o facto de aumentarem a relação sinal/ruído em 41%. Estas bobinas
podem ser também emissoras/receptoras.
1- Suprimento de energia
Conversor analógico/digital:
O conversor analógico/digital, componente fundamental da unidade de RM, converte o
sinal em imagem. Este processa informações de todas as partes do sistema RM e
reconstrói a imagem do paciente.
Parâmetros de Imagem
Contraste do objecto:
Meios de contraste:
A RM atingiu o seu expoente máximo, quando se descobriu um novo meio de
contraste, que se pode aplicar nestes estudos, o Gadopentetato, Gd-DTPA, foi o
primeiro gadolínio utilizado no Homem, com a aprovação do FDA
(Food and Drugs Administration) em 1988. Com o passar do
tempo foi-se investigando mais productos, e hoje já há no
mercado português um novo meio de contraste, neutro, não
iónico, o Gadobutrol, de nome comercial Gadovist 1.0, em que a
sua principal característica é a maior concentração de gadolínio por volume,
aumentando assim o efeito de susceptibilidade magnética, sobretudo em sequências
T1.
O contraste provoca a alteração do sinal dos tecidos no tempo, que vai ser analisado
para medir a hemodinâmica. A dose administrada é muito importante, dado que
maiores doses provocam maiores alterações do sinal, e por sua vez correspondem
melhores imagens de perfusão.
A quantidade a administrar de contraste é variável com o peso do paciente e pode
estar compreendida entre os 0,05 e 0,4 mmol/kg. Para efectuar a injecção deverá
utilizar-se um injector de contraste automático, de maneira a manter uma elevada
concentração de contraste, com um fluxo constante ao longo do tempo, permitindo
uma melhor medição do volume sanguíneo.
Estas imagens são uma sequência de pulso utilizando uma combinação de TR longo e
TE curto (TR de 2000 ms e TE de 20-30 ms) que produz imagens com contraste
resultante da densidade protônica (também se chama densidade spin), sendo
diminuídos os efeitos de contraste devido ao relaxamento T1 e T2. O uso de
sequências de pulso com graus variáveis de ponderação em T1 e T2 ajuda a identificar
a anatomia e a patologia.
Relação Sinal-Ruído
Sinal – O sinal pode ser definido como a voltagem induzida na bobine receptora. Este
depende de vários factores, e aumenta ou diminui em relação ao ruído.
Ruído – É gerado pelo próprio paciente, mais, o ruído intrínseco do aparelho (ruído
eléctrico).
A relação sinal-ruído é afectada por diversos factores são eles: a densidade protónica
(DP) quantidade de protões; o volume do voxel (espessura do corte), tempo de
repetição (TR) intervalo de tempo duma sequência entre o inicio do pulso de excitação
e o inicio do pulso seguinte; tempo de eco (TE) intervalo de tempo duma sequência
entre o inicio do pulso de 90; e o meio do registo do eco de spin; correspondendo ao
pico de intensidade máxima de sinal; ângulo de inclinação (FA) ângulo que controla a
magnitude transversal; NEX (controla a quantidade de dados que são armazenados em
cada linha do espaço K); a largura de banda (quantidade de ruído presente na
amostra); e o tipo de bobine.
Para se obter imagens de qualidade, a RSR deve ser a mais alta possível, sendo para
isso necessário a conjugação de todos os parâmetros acima descritos. Então para se
elevar essa relação terá de se usar sequências SE sempre que possível; tentar não
usar TR curtos e TE muito longos; usar a bobine apropriada ao exame; usar uma matriz
grosseira; utilização FOV grandes; seleccionar cortes grossos; e usar tantos NEX
quanto possível.
Relação Contraste-Ruído
Resolução Espacial
Resolução espacial é a capacidade de distinguir 2 pontos distintos, sendo determinada
pelo tamanho do voxel. Um voxel pequeno, dá uma boa resolução espacial onde
estruturas pequenas são facilmente diferenciadas, por outro lado um voxel grande dá
uma má resolução espacial onde pequenas estruturas não são tão bem analisadas (ao
utilizar-se grandes voxels faz-se uma média dos sinais o que faz com que haja um
aumento do volume parcial).
O tamanho do voxel é alterado pela espessura dos cortes (cortes mais finos têm maior
resolução espacial e cortes mais grossos têm menor resolução espacial); é alterado
pelo FOV (grandes FOV, aumento da área dos pixels, logo redução da resolução
espacial); tamanho do pixel (pixel pequeno à um aumento da resolução espacial, logo
existe uma maior capacidade em distinguir 2 estruturas próximas uma da outra).
Para se conseguir uma imagem de qualidade, deve-se obter uma resolução espacial
óptima que se consegue, seleccionando o corte mais fino possível, utilizar matrizes
finas, usar FOV pequenos, e sempre que possível seleccionar o FOV rectangular.
Tempo de exame
O tempo de exame é o tempo necessário para se completar a aquisição dos dados.
Longos tempos dão a possibilidade de o doente se mover degradando a imagem.
Existem diversos factores que afectam o tempo de aquisição da imagem que são: o
tempo de repetição (aumento do TR, aumento do tempo de aquisição); nº de
codificações de fase é outro factor que vai alterar o tempo (determina o número de
linhas preenchidas no espaço K, e quanto maior o número maior o tempo de
aquisição); NEX é outro factor que quanto maior, maior é o tempo de aquisição). Com a
conjugação destes parâmetros todos se quisermos reduzir o tempo de exame é
necessário, utilizar o TR o mais curto possível, seleccionar a matriz mais grosseira que
for possível, reduzir os NEX ao mínimo.
Em RM tem de se jogar com todos os parâmetros, e adapta-los ao que queremos
estudar. O ideal numa imagem é ter a RSR elevada, uma boa RE e ser adquirida o
mais rapidamente possível, mas raramente é possível pois ao aumentar-se um factor
reduz-se inevitavelmente outro, logo, se queremos uma imagem com muita qualidade
já sabe-mos que vamos aumentar o tempo de exame, e vice-versa, assim à que
ponderar sempre as escolhas feitas de modo a ter sempre benefícios na imagem. As
decisões tomadas vão depender da área a ser estudada, condições e cooperação do
paciente e a patologia presente.
REALIZAÇÃO DO EXAME
A execução do exame varia consoante o equipamento utilizado. No entanto existem
regras de procedimento que podem ser aplicadas à maior parte dos exames em RM.
Regras de procedimento:
• Identificar o orgão a examinar
• Efectuar o interrogatório e preparo do doente
• Identificar o doente (nome, idade, nº do exame, peso, posição no magneto,
antena...)
• Escolha da bobine a usar
• Posicionamento do doente em função da região a estudar e escolha do plano de
referência
• Verificar o conforto do doente
• Ligação do sistema de sincronização cardíaca e/ou respiratório se necessário
• Centragem e realização de um corte ou de uma série de cortes, dependendo da
patologia e localização da lesão
• Escolha da ponderação de cada sequência e respectivos parâmetros de modo a
obter-se a melhor imagem possível no menor tempo possível
Durante o exame:
A abertura do magneto (gantry) pode ser um espaço muito estreito e limitado, e alguns
pacientes com tendências claustrofóbicas podem sentir-se ansiosos ou até mesmo
assustados com isso. Deve-se por isso dar grande importância aos seguintes factores:
comunicação constante com o doente; o conforto e monitorização deste. O estado em
que se encontra cada doente deve indicar da sua necessidade.
Depois do exame:
Depois do exame concluído, se o doente solicitar, o técnico deve perder alguns
minutos a responder a algumas perguntas, mas sem revelar o diagnóstico do exame.
Finalmente deverá indicar a data em que o exame estará disponível.
Principais indicações:
• Estudo de doenças cardiovasculares, possibilitando o estudo funcional do
coração através de sequências em modo de cinema (Cine Mode);
• Estudo de doenças desmielinizantes, sendo o único método de diagnóstico por
imagem para o estudo da esclerose múltipla (FLAIR);
• Estudo do sistema nervoso central – crânio e neuro eixo, medula – avaliação e
realização entre conteúdo e continente meningo-nervoso;
• Estudo das patologias osteoarticulares, particularmente do tecido aponevrótico,
meniscal e ligamentar;
• Estudo da patologia tumural para avaliação morfológica, topográfica e
semiológica.
VANTAGENS E LIMITAÇÕES EM RM
Principais vantagens:
• Método não invasivo;
• Sensibilidade diagnóstica que se traduz numa melhor definição anatómica;
• Método multiplanar, porque permite realizar exames nos planos axial, sagital,
coronal e com obliquidade, sem movimentar o doente;
• Procedimentos de obtenção da imagem são não invasivos comparados com
outros métodos de estudo por imagem;
• Não utiliza radiação x
• Excelente resolução de contraste.
Principais limitações:
• Doentes com próteses dentárias fixas,
• Doentes não colaborantes por situações de coma,
• Doentes com claustrofobia (esta limitação tende a diminuir com os novos
equipamentos de magneto aberto),
• Obesidade extrema (peso superior a 135 Kg);
• Custos elevados.
ARTEFACTOS EM RM
Artefactos são sinais parasitas que se traduzem por falsas imagens.
Tipos de artefactos:
• Artefactos de movimento: podem ser provocados por movimentos
respiratórios, de fluxo sanguíneo, batimento cardíaco ou má colocação do
doente, entre outros.
Caracterização do Paciente
Paciente do sexo masculino, caucasiano, de 46 anos de idade, com uma requisição de
RM Crânio – Encefálica. Este indivíduo recorreu a este método de diagnóstico afim de
confirmar o diagnóstico obtido anteriormente pela Tomografia Computorizada de
acidente vascular cerebral.
No final do exame de R.M. conclui-se que as alterações cerebrais não traduziam um
acidente vascular cerebral mas sim esclerose múltipla.
cabeça maior é a intensidade de sinal. No entanto, deve-se ter atenção a que a mesma
não fique em contacto com o organismo porque deste modo a imagem não terá grande
qualidade.
Além destes equipamentos existe também na sala de RM material acessório, tal como:
adesivos, álcool, algodão, agulhas, cateteres, tubos para entubação, material de
imobilização (almofadas, cunhas, rolos, correias, sacos de areia,), bobinas rígidas e
flexíveis para qualquer estrutura anatómica.
Caracterização do Paciente
Paciente do sexo masculino, , de 34 anos de idade, com uma requisição de RM Joelho
direito, para estudo de roptura do ligamento cruzado anterior.
POSICIONAMENTO DO DOENTE:
DOENTE COLOCADO EM SUPINAÇÃO CO O JOELHO DIREITO COLOCADO NA
BOBINE DE EXTREMIDADES OU NUMA BOBINE FLEXIVEL. O
JOELHO DEVE ESTAR RODADO EXTERNAMENTE 15º A 20º PARA
FACILITAR A VISUALIZAÇÃO DO L.C.A. NAS IMAGENS SAGITAIS, E
LIGEIRAMENTE FLECTIDO PARA MELHOR ACESSO AO
COMPARTIMENTO FEMURO-PATELAR E ALINHAMENTO PATELAR.
Conclusão
Em suma, o aparecimento desta valência (RM), permitiu visualizar tecidos que até à
data não seriam possíveis, no entanto a RM é uma modalidade que envolve bastantes
custos.
Como resultado da contenção de gastos no sistema de saúde, a RM não crescerá com
tanta rapidez como poderia faze-lo noutras circunstâncias, porém, a RM terá que
competir com outras técnicas para encontrar o seu estatuto dentro do campo de
diagnóstico por imagem, apesar de tudo é certo que a RM é a valência de eleição em
muitas situações clínicas. As suas aplicações continuam a aumentar em parte graças à
grande flexibilidade da técnica. É possível programar no computador novas sequências
de pulso e estar-se estudando novos agentes de contraste a fim de obter mais
informação sobre a anatomia e a patologia sem necessidade de grandes gastos na
troca da estrutura física dos dispositivos de visualização, sendo assim, a “contenção de
gastos”, é pois mínima, e o papel que a RM tem no campo da radiologia diagnostica é
crescente.
TAC:
TC multicorte, GE Lightspeed
NEURORRADIOLOGIA
Posicionamento do doente:
a) Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o
exame pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução
do mesmo, podendo se usar para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito na zona do tragus em
termos do plano sagital e ao nível dos rebordos orbitários inferiores no plano
transversal. O crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível
entre o lado direito e esquerdo.
Parâmetros técnicos:
2 – ÓRBITAS
Posicionamento do doente:
a) Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o
exame pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução
do mesmo. A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito na zona do
tragus em termos do plano sagital e ao nível dos rebordos orbitários inferiores no plano
transversal. O crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível
entre o lado direito e esquerdo.
b) Cortes Coronais:
- O paciente é deitado em decúbito ventral (pronação) sobre a mesa, com a cabeça em
hiperextensão e apoiando o mento no apoio de cabeça, braços ao longo do corpo. O
crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível entre o lado direito
e esquerdo.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feita a nível do meato
auditivo externo ou mais adiante no tragus.
Parâmetros técnicos:
- Topograma de perfil a 90º e a 0º, com 200 mm (start location: Superior 150; Inferior
50) 120 kV, 80 mA; Head first; SFOV Head;
- Planos de corte axiais paralelos ao pavimento da Órbita, espessura de 2,5 mm com
incremento de 2,5 mm desde o fim da fossa posterior até à zona supra-tentorial (120
kV, 180 mA);
- Planos de corte coronais perpendiculares ao pavimento da Órbita, apanhando a
totalidade da cavidade orbitária.
- Filtro standard (boa relação resolução de densidade/resolução espacial)/Bone Plus
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte segundo
o pavimento da órbita.
3 – SEIOS PERINASAIS
Posicionamento do doente:
a) Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o
exame pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução
do mesmo, podendo se usar para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora. A
centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito na zona do tragus em
termos do plano sagital e ao nível dos rebordos orbitários inferiores no plano
transversal. O crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível
entre o lado direito e esquerdo.
b) Cortes Coronais:
- O paciente é deitado em decúbito ventral (pronação) sobre a mesa, com a cabeça em
hiperextensão e apoiando o mento no apoio de cabeça, braços ao longo do corpo. O
crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível entre o lado direito
e esquerdo.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feita a nível do meato
auditivo externo.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10mA) e 90º (120 kV, 80 mA), com 200 mm (start location:
Superior 150; Inferior 50); Head first; SFOV Head;
- Planos de corte axiais paralelos ao palato duro, espessura de 3,75 mm com
incremento de 3,75 mm desde ligeiramente abaixo do palato duro até ao final dos
seios frontais (140 kV, 150 mA);
- Planos de corte coronais perpendiculares ao palato duro, espessura de 2,5 mm com
incremento de 2,5 mm desde o início do seio esfenoidal até ao final do seio frontal;
- Filtro Bone;
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte segundo
o plano do palato duro.
4 – OUVIDO MÉDIO
Posicionamento do doente:
a) Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os braços ao longo do corpo. É lhe explicado o exame
pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução do
mesmo, podendo se usar para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora. A centragem
do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito coronalmente na zona do tragus e
ao nível dos rebordos orbitários inferiores transversalmente. O crânio deve estar com
um posicionamento o mais simétrico possível entre o lado direito e esquerdo.
b) Cortes Coronais:
- O paciente é deitado em decúbito ventral (pronação) sobre a mesa, com a cabeça em
hiperextensão e apoiando o mento no apoio de cabeça, braços ao longo do corpo. O
crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível entre o lado direito
e esquerdo.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feita a nível do meato
auditivo externo.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 90º e 0º (120 kV, 10 mA), com 200 mm (start location: Superior 150;
Inferior 50); Head first; SFOV Head
- Planos de corte axiais paralelos à Linha Infra-Orbitomeatal, espessura de 0,625 mm
com incremento de 0,625 mm no conduto auditivo externo (140 kV, 150 mA);
- Planos de corte coronais perpendiculares à Linha Infra-Orbitomeatal no conduto
auditivo externo;
- Filtro Bone (alta resolução espacial)
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte segundo
o plano Infra-Orbitomeatal.
5 – OUVIDO INTERNO
Posicionamento do doente:
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 90º e 0º (120 kV, 10 mA), com 200 mm (start location: Superior 150;
Inferior 50); Head first; SFOV Head
- Planos de corte axiais paralelos à Linha Infra-Orbitomeatal, espessura de 2,5 mm
com incremento de 2,5 mm na fossa posterior, de 1 mm no conduto auditivo externo,
2,2 mm no final da fossa, 7,5 mm na zona supra-tentorial (140 kV, 150 mA);
- Filtro Bone (alta resolução espacial)
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte segundo
o plano Infra-Orbitomeatal.
- Exame efectuado antes e após injecção de contraste I.V.
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o
exame pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução
do mesmo, podendo se usar para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora. A
centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito na zona do tragus em
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 90º (preferencialmente também a 0º) 120 Kv, 10 mA, com 350 mm (start
location: Superior 150; Inferior 200); Head first; SFOV Head;
- Planos de corte axiais paralelos ao palato duro, aquisição helicoidal de espessura
3,75 mm com incremento de 3,75 mm desde a fossa posterior até aos ápices (120 kV,
150 mA);
- Filtro standard (boa relação resolução de densidade/resolução espacial)
- Injecção de produto de contraste iodado efectuada quando a sintomatologia ou a
patologia do paciente o exigirem (patologias tumorais, pesquisa de metástases,
patologias vasculares, etc.)
- No caso de pesquisa de metástases deve-se fotografar as imagens com filtro Bone
para melhor visualização.
7 – SELA TURCA
Posicionamento do doente:
Cortes Coronais:
- O paciente é deitado em decúbito ventral (pronação) sobre a mesa, com a cabeça em
hiperextensão e apoiando o mento no apoio de cabeça, braços ao longo do corpo. O
crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível entre o lado direito
e esquerdo.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feita a nível do meato
auditivo externo.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10mA) e 90º (120 kV, 80 mA), com 200 mm (start location:
Superior 150; Inferior 50); Head first; SFOV Head;
- Planos de corte coronais perpendiculares ao pavimento selar, espessura de 1,25 mm
com incremento de 1,25 mm desde o início do seio esfenoidal até ao final do seio
frontal (140 kV, 150 mA);
- Filtro Bone;
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte segundo
o plano do pavimento selar.
- Exame efectuado antes e após a injecção de contraste I.V.
Posicionamento do doente:
a) Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os braços ao longo do corpo. É lhe explicado o exame
pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução do
mesmo, podendo se usar para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora.
A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito a meio da coluna
cervical. O crânio deve estar com um posicionamento o mais simétrico possível entre o
lado direito e esquerdo.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º e 90º com 260 mm (start location: Superior 200; Inferior 60); Head
first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais paralelos aos corpos vertebrais de C3 a C0 (até á fossa
posterior), espessura de 2,5 mm com incremento de 2,5 mm (140 kV, 170 mA);
- Filtro Standard (boa resolução espacial)
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte paralelo
aos corpos vertebrais.
b) Reconstruções Multiplanares
9 – COLUNA CERVICAL
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o
exame pedindo a sua colaboração para que não mexa a cabeça durante a execução
do mesmo,e para que estique ao máximo os seus braços para baixo para desprojectar
os ombros da imagem. A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é feito
a meio da cervical.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10 mA) e 90º (120 kV, 80 mA) com 260 mm (start location:
Superior 200; Inferior 60); Head first; SFOV Large;
10 – COLUNA LOMBO-SAGRADA
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando a
cabeça no apoio cranial e os braços acima da cabeça. É lhe explicado o exame
pedindo a sua colaboração para que não se mexa durante a execução do mesmo,
coloca-se um apoio radiotransparente sob os joelhos para maior estabilidade e para
reduzir a lordose lombar. A centragem do feixe luminoso que determina o plano 0, é
feito num ponto médio entre o rebordo costal inferior e as cristas ilíacas. Deve-se
verificar sempre a angulação máxima da Gantry, baixando a mesa se necessário, para
que esta atinja os 30 º limites.
Parâmetros técnicos:
- Topograma de perfil a 0º (120 kV, 10 mA) e 90º (120 kV, 80 mA) com 350 mm (start
location: Superior 200; Inferior 150); Head first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais paralelos aos espaços intersomáticos, espessura de 2,5 mm
com incremento de 2,5 mm desde L2/L3 a L5/S1(140 kV, 180 mA);
- Filtro Standard (boa resolução espacial);
- A inclinação da Gantry permite obter a orientação correcta do plano de corte paralelo
aos espaços intersomáticos respectivos.
RADIOLOGIA
1 – TÓRAX
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando os
braços elevados acima da cabeça. É lhe explicado o exame pedindo a sua colaboração
para que não se mexa durante a execução do mesmo. A centragem do feixe luminoso
que determina o plano 0, é feito a nível do mento (para que quando o paciente encha o
peito de ar não haja o risco de cortar os vértices pulmonares).
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10 mA) e com 450 mm (start location: Superior 0; Inferior
450); Head first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais em modo helicoidal, espessura de 7,5 mm desde os vértices
pulmonares às supra-renais (120 kV, 200 mA);
- Filtro Standard/Chest;
- Recorre-se à injecção de contraste quando se pretende pesquisar metástases
mediastínicas (usualmente 100 cc).
Parâmetros técnicos:
- Topograma de perfil a 0º (120 kV, 10 mA) e com 450 mm (start location: Superior 0;
Inferior 450); Head first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais, espessura de 1,25 mm com incremento de 10 mm desde os
vértices pulmonares às supra-renais (120 kV, 200 mA);
- Filtro Standard/Chest, faz-se posteriormente reconstrução em Bone;
3 – ABDÓMEN
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando os
braços elevados acima da cabeça. É lhe explicado o exame pedindo a sua colaboração
para que não se mexa durante a execução do mesmo. A centragem do feixe luminoso
que determina o plano 0, é feito a nível da linha intermamilar.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10 mA) e com 750 mm (start location: Superior 0; Inferior
750); Head first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais em modo helicoidal, espessura de 7,5 mm desde os ângulos
costo-frénicos às cristas ilíacas (120 kV, 145 mA);
- Filtro Standard;
- Recorre-se à injecção de contraste quando se pretende pesquisar metástases,
cálculos renais, tumores, etc. (usualmente 100 cc).
4 – PELVE
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando os
braços elevados acima da cabeça. É lhe explicado o exame pedindo a sua colaboração
para que não se mexa durante a execução do mesmo. A centragem do feixe luminoso
que determina o plano 0, é feito a nível das cristas ilíacas (umbigo).
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 0º (120 kV, 10 mA) e com 400 mm (start location: Superior 0; Inferior
400); Head first; SFOV Large;
- Planos de corte axiais em modo helicoidal, espessura de 7,5 mm desde os rebordos
superiores das cristas ilíacas até à sinfíse púbica (120 kV, 145 mA);
- Filtro Standard;
5 – JOELHO
Posicionamento do doente:
Cortes Axiais:
- O paciente é deitado em decúbito dorsal (supinação) sobre a mesa, colocando os
membros superiores ao longo do corpo. É lhe explicado o exame pedindo a sua
colaboração para que não se mexa durante a execução do mesmo, podendo se usar
para esse efeito uma fita adesiva imobilizadora nos tornozelos. A centragem do feixe
luminoso que determina o plano 0, é feito a nível da extremidade inferior da rótula.
Parâmetros técnicos:
- Topograma a 90º e 0º (120 kV, 10 mA), com 200 mm (start location: Superior 100;
Inferior 100); Feet first; SFOV Large
- Planos de corte axiais perpendiculares ao eixo longitudinal da perna, espessura de
2,5 mm com incremento de 2,5 mm incluindo as epífises próximais do fémur e perónio
e a epífise distal do fémur. (120 kV, 145 mA);
- Filtro Bone (alta resolução espacial)
Caso Clínico
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença caracterizada pelo início agudo
de um défice neurológico (diminuição da função) que persiste pelo menos durante 24
horas, refletindo envolvimento focal do sistema nervoso
central como resultado de um distúrbio na circulação
cerebral; começa abruptamente, sendo o défice
neurológico máximo no seu início podendo progredir ao
longo do tempo.
embolia. Ocorre, em geral, em pessoas mais velhas, com diabetes, colesterol elevado,
hipertensão arterial, problemas vasculares e fumadores.
Isquémico:
♣ Perda repentina da força muscular e/ou da visão
♣ Dificuldade de comunicação oral
♣ Tonturas
♣ Formigueiro num dos lados do corpo
♣ Alterações da memória
Hemorrágico:
♣ Dor de cabeça
♣ Edema cerebral
♣ Aumento da pressão intracraniana
♣ Náuseas e vómitos
♣ Défices neurológicos semelhantes aos provocados pelo acidente vascular isquêmico
4. Anatomia
4.1 Crânio
O crânio é constituído por oito ossos: frontal, parietal direito e esquerdo e occipital,
que formam a calota craniana; o crânio é ainda constituído pelo osso temporal direito e
esquerdo, esfenóide e pelo etmóide, que formam a base do crânio.
O osso frontal, ocupa a parte mais anterior do crânio e apresenta face anterior,
posterior e inferior e ainda bordo superior, posterior e anterior.
Articula-se com os ossos parietais, o esfenóide, o etmóide e ainda com oito ossos
da face.~
A B
A B
A B
Apresenta corpo, duas grandes asas, duas pequenas asas e duas apófises
pterigóides e seis faces. O corpo, ocupa a parte central do osso e apresenta uma
depressão central denominada sela turca, que circunda e protege parcialmente a
hipófise.
Articula-se com todos os outros sete ossos cranianos e ainda com cinco ossos
da face.
Articula-se com o frontal e com o esfenóide e ainda com onze ossos da face.
A B
4.2 Vascular
♣ Artéria Esfenopalatina
♣ Artéria Maxilar
♣ Artéria Occipital
♣ Artéria Temporal superficial
♣ Artéria Facial
Esta artéria, origina-se na artéria Carótida Comum (ACM) que passa por trás do
ângulo da mandíbula, pela cartilagem tiroideia onde se bifurca nas artérias carótida
interna e externa.
♣ Relações
- Porção petrosa do osso temporal
- Processos clinóides - Sifão carotídeo
♣ Ramos supraclinóides
- Artéria oftálmica
- Artéria coroideana anterior
- Artéria comunicante posterior
♣ Ramos intracerebrais
- Artéria cerebral média
- Artéria cerebral anterior
Estas artérias têm grande variação anatómica, mas na maioria das vezes têm
origem nas subclávias embora algumas vezes possam ter origem no tronco
tireocervical.
Composto por:
♣ Artéria Vertebral D e E
♣ Artéria Basilar
Relações:
Relações:
♣ Medialmente ao quiasma óptico
♣ Fissura hemisférica
♣ Curvatura do corpo caloso
Território:
♣ Lobo frontal
♣ Superfície superior do hemisfério cerebral
♣ Superfície medial de ambos hemisférios exceto calcarino
Anastomose com ramos da artéria cerebral média
Função:
♣ Córtex motor de mãos e pés
♣ Córtex sensorial de mãos e pés
♣ Área paracentral da micção
Território:
♣ Parte anterior da cápsula interna
♣ Cabeça anterior e inferior do núcleo caudato
♣ Região anterior do hipotálamo
♣ Bulbos e feixes olfativos
Território:
♣ Hipocampo Anterior
♣ Uncus e Amigdala
♣ Globo Pálido
Território:
♣ Superfície lateral dos hemisférios
♣ Cabeça e corpo do núcleo caudatum
♣ Superfície cortical do Lobo Temporal
♣ Cisura de Sylvius
Função:
♣ Região motora e sensorial cortical
♣ Radiações ópticas e córtex cerebral
♣ Área de Wernick (fala e audição)
♣ No hemisfério dominante área de linguagem motora e sensorial
Território:
♣ Pirâmides inferiores
♣ Fibras do nervo hipoglosso
Território:
♣ Lateral de ponte (7º e 8º par)
♣ Raíz do trigémeo
♣ Núcleo coclear e vertebral
Território:
♣ Porção dorsal do mesencéfalo
5. Protocolo de TC
No caso deste doente, uma vez que apresentava sintomas de acidente vascular
cerebral, foi efectuado uma TC crânio-encefálica.
O protocolo adoptado, é o que se encontra em vigor no Hospital Garcia de Orta.
5.1 Posicionamento
♣ Doente deitado em decúbito dorsal sobre a mesa, com a cabeça apoiada no apoio
cranial e os membros superiores em extensão ao lado do tronco.
♣ De forma a evitar movimentos por parte do doente, deve-se colocar uma faixa
radiotransparente em volta do crânio, de modo a assegurar a ausência de
movimentação.
♣ De forma a evitar movimentos por parte do doente, deve-se colocar uma faixa
radiotransparente em volta do crânio, de modo a assegurar a ausência de
movimentação.
♣ Topograma de perfil a 90º, com 200 mm (start location: superior 150; inferior 50);
Head first.
♣Filtro Standart uma vez que apresenta uma boa relação resolução de
densidade/resolução espacial.
7. Conclusão
16. Bibliografia
- http://atelierhannover2000.mct.pt
- www.vidaslusofonas.pt
www.instituto-camoes.pt
Algumas Questões:
10.Projecções Basicas:
- Mão- PA / Obliqua PA
- Punho- PA / Perfil
- Escafoide- PA / PA Strecher/ PA c/ desvio cubital (macro c/ fractura e enrolado
c/ ligaduras)
- Antebraço:PA / Perfil
- Pisiforme: Obl.AP e PA c/ desvio radial
- Canal carpico: axial/ tangencial supero –inf./ tang infero-superior
- Cotovelo: AP / Perfil
- Olecranio: axial infero- superior
- Umero: AP / Perfil
- Ombro: Rotação Externa/ Rotação interna
- Bolsa bicipital: Tangencial
- Omoplata: AP / Perfil
- Clavicula: AP / PA
- Esterno clavicular: PA / Obl Dta / Obl Esq
- Pés: Dorso- plantar AP/ Perfil
- Pés em carga: AP/ Perfil
- Calcaneo: axial / perfil
- Tibio Tarsica: AP / Perfil
Objectivo:
• Desprojectar os rochedos das órbitas;
• Visualização dos seios frontais e etmoidais e do pavimento da sela turca.
Posicionamento:
Raio Central:
• Tem uma angulação de –25º orbitomeatal e incide no occipital de modo a
emergir no Nasion.
Chassis utilizado:
• Filme - 18x24 cm, no sentido longitudinal.
• o bordo superior dos rochedos deve coincidir com o rebordo inferior das órbitas;
• a distância da linha inominada à abóbada craniana deve ser igual de ambos os
lados.
Anatomia radiológica:
Introdução
13.2.1- Anatomia do pé
13.2.1.1- O pé em conjunto
Projecção A.P.
O doente em decúbito dorsal apoia a perna na mesa pela sua face posterior. O
pé faz um ângulo de 90º com o chassis que está colocado sob a tibio-társica.
A perna roda ligeiramente para dentro, afim de se observar a articulação tibio
peronial distal.
O raio é perpendiculart vertical e incide sobre um ponto equidistante dos
maleolos.
Projecção de Perfil
CONCLUSÃO:
Introdução
Anatomia
O crânio é constituído por oito ossos: frontal, parietal direito e esquerdo e occipital,
que formam a calota craniana; o crânio é ainda constituído pelo osso temporal direito e
esquerdo, esfenóide e pelo etmóide, que formam a base do crânio.
O osso frontal, ocupa a parte mais anterior do crânio e apresenta face anterior,
posterior e inferior e ainda bordo superior, posterior e anterior.
Articula-se com os ossos parietais, o esfenóide, o etmóide e ainda com oito ossos
da face.
A B
A B
A B
A B
Posicionamento do Doente
Transporte e Mobilização
A transferência com lençol deve ser feita por quatro indivíduos, em que as
pegas são feitas junto ao corpo do doente, pois torna-se mais estável e mais
confortável para o doente. A transferência com lençol é feita da seguinte forma:
♣ Colocação do lençol.
♣ Um indivíduo de cada lado da maca.
♣ Deve-se puxar o doente o mais possível para um dos lados da maca.
♣ Se o estado do doente possibilitar, roda-se o mesmo para decúbito lateral e
coloca-se o lençol junto às costas, ligeiramente por baixo do doente; roda-se então
novamente para a posição de decúbito dorsal.
Técnica
Incidência de Perfil
Factores técnicos
◊ Tamanho do chassis: 24× 30
◊ Dose limite: 70-80 kVp
◊ DFoFi (Distância Foco-Filme) de 100 cm (1m)
◊ Pequeno ponto focal
Posição do paciente
◊ Paciente em decúbito dorsal.
◊ Eleva-se o crânio cuidadosamente e coloca-se sobre uma esponja
radiotransparente.
◊ Coloca-se a cabeça numa posição lateral verdadeira, em relação ao chassis,
com o lado a radiografar o mais próximo possível do chassis.
◊ Ajusta-se o chassis, de modo a garantir que todo o crânio será incluído na
imagem, e que o centro do chassis está centrado em relação ao raio central.
Raio central
◊ Perpendicular horizontal ao filme.
◊ Incide 5 cm acima do meato acústico externo (MAE).
Colimação
◊ Colimar as margens externas do crânio em todos os lados.
Fig. 6– Posicionamento para a incidência de Perfil (após exclusão de traumatismo da coluna cervical)
Factores técnicos
◊ Tamanho do chassis: 24× 30
◊ Dose: 70-80 kVp
◊ DFoFi (Distância Foco-Filme) de 100 cm (1m)
◊ Pequeno ponto focal
Posição do paciente
◊ Paciente em decúbito dorsal.
◊ Deslizar o paciente num movimento só e sem mover cabeça e pescoço.
Raio central
◊ Paralelo à linha orbitomeatal (LOM).
◊ Se o paciente usar colar cervical, geralmente a angulação aproxima-se de 10º
caudo- cranianos.
◊ O raio centralizado na glabela e então centraliza-se o chassis no raio projectado.
Colimação
Factores técnicos
◊ Tamanho do chassis: 24× 30
◊ Dose: 70-80 kVp
◊ DFoFi (Distância Foco-Filme) de 100 cm (1m)
◊ Pequeno ponto focal
Posição do paciente
◊ Paciente em decúbito dorsal.
◊ Deslizar o paciente num movimento só e sem mover cabeça e pescoço.
Raio central
◊ Com 15º de angulação em relação à LOM.
◊ O raio centralizado no násio.
◊ O chassis é centrado no raio central projectado.
Colimação
◊ Colimar as margens externas do crânio em todos os lados.
A B
Factores técnicos
◊ Tamanho do chassis: 24× 30
◊ Dose: 70-80 kVp
◊ DFoFi (Distância Foco-Filme) de 100 cm (1m)
◊ Pequeno ponto focal
Posição do paciente
◊ Paciente em decúbito dorsal.
◊ Deslizar o paciente num movimento só e sem mover cabeça e pescoço
Raio central
◊ Com 30º craniocaudais em relação à LOM.
◊ O raio centralizado no ponto médio entre os meatos acústicos externos, deste
modo o raio central fica alinhado com o plano sagital médio, 6 cm acima do arco
supraciliar.
◊ O chassis é centrado no raio central projectado.
Colimação
◊ Colimar as margens externas do crânio em todos os lados.
A B
Exames Complementares
CONCLUSÃO:
Bibliografia
- PISCO, João Martins & Sousa, Luís Aires; Noções Fundamentais de Imagiologia.
Lidel, 1999.
Assépsia e Protecção
No bloco operatório
Na sala de cirurgia
operatório
Socas
Introdução
Neste caso, é necessário ter em atenção o facto de que se será feita uma
abordagem a crianças.
Quando as crianças entram no serviço hospitalar, são confrontadas com um
meio completamente estranho logo tido como ameaçador. Deste modo, é necessário
utilizar um tipo de linguagem acessível às crianças e quando estas são ainda
demasiado novas, deve pedir-se aos pais para tranquilizarem a criança, à sua maneira.
Cifose
Escoliose
Esta doença, tem uma prevalência mais frequente entre as mulheres: de cada dez
crianças que nascem com displasia do desenvolvimento da anca, nove são meninas e
apenas um é menino. As causas desta doença, não são conhecidas cientificamente,
no entanto o factor hereditário desempenha um papel muito importante. Em muitos
casos, trata-se de uma deficiência nos tecidos que revestem a cápsula, ou porque a
cápsula é mais inconsistente, e como tal não segura a cabeça do fémur de forma
correcta, e esta sai da sua cavidade.
Doença de Legg-Calvé-Perthes
Radiologia Convencional
Bibliografia
- http://lusomed.sapo.pt
- www.pediatricradiolgy.com
- www.doresnascostas.br
- www.ctoor.com.br