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EFT – EMOTIONAL FREEDOM TECHNIQUES

Eliminando a
Autossabotagem
André Lima

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Sumário

Introdução .......................................................................................................... 3
Objetivo .............................................................................................................. 4
O que é autossabotagem? ................................................................................. 5
Manifestação da autossabotagem...................................................................... 5
O que está por trás da autossabotagem? .......................................................... 7
Pensamentos e crenças negativas em torno da situação .................................. 7
Pensamentos que podem nos fazer desistir antes mesmo de tentar ................. 7
Pensamentos que nos dão desculpas e razões para adiarmos e não fazermos
o que poderíamos fazer agora ........................................................................... 8
Existem pensamentos que colocam a culpa da nossa falta de ação em fatores
externos que não temos o poder de mudar ........................................................ 8
Questões de autoestima .................................................................................... 9
Os eventos do passado .................................................................................... 10
A autossabotagem é um sintoma e não a causa.............................................. 12
A intensidade da autossabotagem ................................................................... 16
O diálogo mental sabotador ............................................................................. 18
A falta de foco no presente momento ............................................................... 19
Procrastinação ................................................................................................. 24
A zona de conforto ........................................................................................... 28
Medo de mudar e perder .................................................................................. 28
Apego e identificação com a nossa situação de vida ....................................... 31
O apego ao sofrimento ..................................................................................... 31
Ganhos secundários ........................................................................................ 32
Identidades ligadas ao sofrimento .................................................................... 33
O reflexo da autossabotagem nas diversas áreas da nossa vida .................... 36
Cursos recomendados ..................................................................................... 41
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Introdução

Existem inúmeros fatores por trás dos processos de autossabotagem,


sendo, portanto, um tema bastante amplo que merece muita atenção e
investigação. Vamos explorar neste curso as questões conscientes e
inconscientes que nos levam a sabotar o nosso crescimento pessoal nas mais
diversas áreas.
Vamos, aqui, aprender a utilizar a EFT para eliminar as causas dos
processos sabotadores, o que trará reflexos positivos nas nossas ideias, ações
e comportamentos.

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Objetivo

 Entender o que é autossabotagem;

 Aprender a identificar processos sabotadores;

 Entender e encontrar as verdadeiras causas que estão por trás da


autossabotagem;

 Aprender a liberar, através da EFT, as emoções, sentimentos e


pensamentos que estão provocando autossabotagem.

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O que é autossabotagem?

É o ato de prejudicar a si mesmo para evitar o progresso e o


crescimento em alguma área da nossa vida. Mas quem, em sã consciência,
desejaria prejudicar a si mesmo? Não desejamos isso racionalmente. Os
processos sabotadores acontecem além do nível racional. Vêm de forças
negativas inconscientes como desejos de autopunição, medo do crescimento e
de sair da zona de conforto, sentimentos de não merecimento, medo das
críticas etc.
Racionalmente, é muito fácil listar tudo o que achamos certo fazer: como
se alimentar, praticar exercícios, organizar o tempo, estudar, dormir e acordar
na hora, fazer cursos etc., mas na hora de executar, simplesmente não
conseguimos. Existe uma força oculta que nos leva a uma direção contrária ao
que dizemos querer no nível consciente mais superficial.

Manifestação da autossabotagem

Vamos listar agora várias dificuldades que indicam a existência de


processos sabotadores:

- Adiar o planejamento de algum projeto e nunca começar;


- Nunca conseguir terminar um projeto iniciado;
- Ter ideias e nunca conseguir colocá-las em prática;
- Colocar ideias em prática, mas não conseguir fazer com que elas deem certo;
- Manter-se em situações de vida que provocam sofrimento: um emprego ruim,
um relacionamento destrutivo, amizades que não valem a pena, negócios que
dão prejuízo;
- Iniciar cursos e abandonar no meio do caminho;
- Não encontrar tempo para cuidar da saúde e do bem-estar;
- Abandonar ou não conseguir praticar atividades físicas;
- Deixar de cuidar do lado emocional;

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- Se alimentar de forma inadequada prejudicando a própria saúde;


- Não conseguir organizar uma bagunça;
- Dificuldade em administrar o tempo, sensação de não ter tempo para nada;
- Hábito de procrastinar – fazer coisas menos importantes e adiar o que é
realmente importante;
- Adiar exames, consultas médicas, idas ao dentista etc.;
- Perda de oportunidades profissionais;
- Nunca se achar suficientemente preparado para iniciar algo;
- Fazer inúmeros cursos em uma área e não começar a atuar;
- Falta de ânimo ou a perda dele quando as coisas começam a ir bem;
- Repetição de situações problemáticas (relacionamentos, parte financeira etc.);
- Sentimento de medo e paralisia diante dos problemas;
- Falta de ideias e criatividade;
- Não conseguir sair das dívidas;
- Preguiça para trabalhar, estudar, viver a vida;
- Querer fazer de forma perfeita e adiar constantemente por esse motivo;
- Sensação de não ser capaz de resolver uma situação;
- Adiar a realização de algo por medo de dar errado;
- Deixar de realizar algo pelo medo das críticas;
- Desistir nos primeiros obstáculos;
- Falta de persistência;
- Se achar velho demais ou novo demais para realizar alguma coisa;
- Ficar aguardando o momento ideal que nunca vem;
- Dificuldade em fazer algo novo e sair da zona de conforto;
- Ficar aguardando pelos outros para fazer algo;
- Ficar pensando na tarefa como um todo ao invés de focar no passo atual que
tem que dar, dando a sensação de que é muita coisa;
- Medo excessivo de arriscar e mudar;
- Achar que não tem tempo;
- Falta de vontade;
- Etc.

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O que está por trás da autossabotagem?

Os processos de autossabotagem não ocorrem por acaso. Existem


razões ligadas a fatores emocionais que nos fazem agir de maneira a
prejudicar o nosso próprio crescimento. São pensamentos, crenças e
sentimentos inconscientes que operam de forma oculta, nos puxando como se
fossem uma âncora e nos deixando estagnados.
Vamos ver mais detalhadamente como isso funciona.

Pensamentos e crenças negativas em torno da situação

Ao pensarmos em algo que desejamos realizar, podem surgir inúmeros


tipos de pensamentos sabotadores que nos causam desconforto. Uns
pensamentos são bem fáceis de perceber, outros podem ficar mais
escondidos.

Pensamentos que podem nos fazer desistir antes mesmo de tentar

- Não vai dar certo;


- Não me sinto capaz de fazer isso;
- E se der certo o que é que eu faço? (medo de ter sucesso);
- Se eu fizer isso, tenho que abrir mão daquilo outro;
- Não se pode ter tudo;
- Tenho medo de conseguir e alguém ficar com inveja;
- Quem sou eu para realizar isso?
- A concorrência é muito grande;
- Não vai dar tempo;
- Tem que ficar perfeito, senão é melhor nem fazer;
- As pessoas não vão gostar;

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- Vai ser muito difícil!


- Sou muito novo para isso;
- Sou muito velho para isso;
- Meu chefe não vai aprovar;
- Tem gente que é muito melhor e sabe mais do que eu. Por que logo eu vou
conseguir?
- Lá na empresa isso é impossível de ser feito;
- Não há solução para esse problema;
- Nesse ramo/profissão é assim mesmo, não tem jeito.

Pensamentos que nos dão desculpas e razões para adiarmos e não


fazermos o que poderíamos fazer agora

- Depois eu faço;
- Preciso me preparar melhor;
- As condições agora não são favoráveis;
- Ano que vem será melhor e aí eu faço;
- Quando acabar o inverno eu faço;
- Na segunda-feira eu começo;
- Vou esperar um momento mais adequado;
- O Brasil só funciona depois do carnaval.

Existem pensamentos que colocam a culpa da nossa falta de ação em


fatores externos que não temos o poder de mudar

- Não depende de mim;


- Preciso esperar por fulano;
- Se a economia estivesse melhor eu faria;
- Não consigo por causa do meu sócio que não me ajuda;
- Preciso do apoio da minha família;

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- Na minha cidade é muito difícil;


- Não tenho a estrutura nem o dinheiro para fazer;
- Se eu fosse homem seria mais fácil;
- A culpa é dos homens.

Pensamentos ligados à família

- Minha família não vai aprovar;


- Meu marido vai se sentir inferior se eu ganhar mais;
- Meus pais acham que eu devo seguir outro caminho;
- Meus filhos vão ficar com medo;
- Minha mulher vai achar que eu fiquei maluco;
- Meu irmão pode ficar com inveja se eu conseguir;
- A minha família vai me cobrar.

Os pensamentos podem parecer bem convincentes e as desculpas


muito plausíveis, mas, na maioria dos casos, não passam de um reflexo dos
processos sabotadores. Quando os investigamos mais profundamente,
percebemos que são apenas desculpas sem sentido.

Para refletir: você consegue identificar alguns desses pensamentos em


você? Em quais situações da sua vida eles se manifestam? Eles parecem
verdadeiros ou você consegue perceber o processo sabotador em ação?

Questões de autoestima

Existem pensamentos e crenças ligados à autoestima que costumam


ficar mais escondidos. São sentimentos menos óbvios, que podem não estar
diretamente ligados às situações específicas da nossa vida nas quais estamos

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nos sabotando, mas estão permanentemente como pano de fundo,


influenciando cada pensamento e ação nossa, gerando uma autossabotagem
sorrateira em todas as áreas:

- Eu nasci pra sofrer;


- Não tenho valor;
- Sou incapaz;
- Não sou merecedor de ter uma vida melhor;
- Não sou bom o suficiente;
- Os outros são melhores do que eu;
- Tudo que eu faço dá errado;
- Não sei fazer nada direito.

Aspectos negativos na nossa autoestima dão origem a processos de


autopunição e autodepreciação. Sentimentos de culpa, raiva de si mesmo e
menos valia, geram pensamentos como:

- Se eu errei, preciso me culpar e me punir;


- Não tenho valor, por isso não mereço nada de bom;
- Sou muito burro e incompetente, mereço ficar estagnado mesmo;
- Eu mereço sofrer.

O tema "autoestima" é bastante vasto. Existem inúmeros fatores que


influenciam essa área e que geram um impacto direto nos processos
sabotadores. Quando há questões de autoestima mais intensas e profundas, o
trabalho para eliminar a autossabotagem exigirá maior paciência e persistência
para se chegar a um bom resultado.

Os eventos do passado

Cada situação que nos afeta emocionalmente pode deixar um resto de


carga emocional dentro de nós. Quando uma lembrança do passado provoca

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algum nível de desconforto emocional, mesmo que seja pequeno, significa que
parte daquela emoção não foi dissolvida. Essa emoção pode ficar presa por
anos, ou até mesmo pelo resto de nossas vidas.

Lembranças de eventos passados podem nos trazer sentimentos de:

- Medo;
- Raiva;
- Culpa;
- Tristeza;
- Mágoa;
- Frustração;
- Incapacidade;
- Tensão;
- Angústia;
- Opressão;
- Fragilidade;
- Inadequação;
- Vergonha;
- Impotência;
- Abandono;
- Rejeição;
- Etc.

Esses bloqueios que ficam guardados são sempre potenciais


contribuidores dos processos sabotadores. A energia negativa dessas
emoções gera pensamentos negativos, pessimismo, falta de autoconfiança e
baixa na autoestima. É uma fonte que dá origem, sem que a gente perceba, a
todo tipo de pensamento, crença e sentimento negativo.
A descoberta e limpeza dessas emoções com a EFT, ajuda a eliminar a
autossabotagem nas mais diversas áreas da nossa vida.

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A autossabotagem é um sintoma e não a causa

Podemos perceber que os processos sabotadores não são o problema


em si, são apenas o reflexo de sentimentos, pensamentos e crenças negativas
que temos dentro de nós. Para eliminar a autossabotagem, é preciso identificar
e eliminar essa negatividade. A EFT é uma excelente ferramenta para ajudar a
dissolver esses bloqueios.
Por trás da autossabotagem teremos, conforme já vimos:

- Pensamentos e crenças negativas em torno da situação que nos causam


desconforto;
- Questões de autoestima;
- Eventos do passado que guardam sentimentos negativos.

Todos os itens acima estão interligados. Os eventos ajudam a baixar a


autoestima e a produzir pensamentos e crenças negativas. A autoestima baixa
gera pensamentos negativos que, por sua vez, alimentam a autoestima baixa.

Níveis conscientes e inconscientes de autossabotagem

Existem níveis de diferentes de autossabotagem, que vão desde


totalmente inconscientes, onde não percebemos os processos, até níveis mais
conscientes, onde é possível perceber com clareza o que se passa.

Nível Totalmente inconsciente

Características desse estágio:

Nem sabemos que estamos nos sabotando. O processo é totalmente invisível à


nossa percepção. Outros de fora podem apontar e perceber, mas nós não

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conseguiremos enxergar. Neste nível, podemos nos sentir uma vítima total da
vida.

É o caso, por exemplo:

- De mulheres que não entendem porque são sempre traídas e abandonadas


nos relacionamentos. Parece um azar total, culpam os homens. Elas não têm a
menor ideia do quanto contribuem e atraem essas situações repetidas vezes.
- Pessoas que sempre vão mal financeiramente e acham que é culpa do sócio,
da família, da economia, da profissão, do mercado, da cidade onde moram etc.
- Pessoas que se decepcionam nas amizades, se sentem exploradas,
injustiçadas e só conseguem culpar o mundo, acham que o ser humano é
injusto e não presta.

Estaremos identificados com os pensamentos e sentimentos negativos. Isso


significa dizer que os pensamentos e sentimentos nos parecem tão naturais
que não os questionaremos. Parecem verdades absolutas; parte de nós
mesmos, parte da realidade. É como se eles estivessem grudados no nosso
ser e não temos espaço para observá-los. Parece que somos aqueles
pensamentos e sentimentos, não existe uma separação entre nós e eles.

As ideias ficam totalmente bloqueadas. Nesse estágio estaremos tão cegos


que a mudança não parece que depende de nós de forma alguma.

Precisaremos de uma fonte externa para acordar. Nesses casos de


autossabotagem inconsciente, normalmente precisaremos de alguém, ou de
algum livro ou fonte externa, para nos fazer despertar e perceber o processo
sabotador. Sem isso, passaremos anos a fio presos à nossa cegueira, mas
mesmo com ajuda externa, é provável que tenhamos uma grande resistência
em despertar.

Um exemplo prático:
Em um curso de EFT que ministrei presencialmente, surgiu uma dúvida
de uma aluna que queria aumentar a renda. Ela me perguntou se poderia fazer

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algo para aumentar a renda do marido e não a dela. Falei que não, que os
exercícios que nós faríamos seriam para melhorar a nós mesmos e não aos
outros. Então ela me informou que seria impossível aumentar a própria renda,
que somente através do marido é que seria possível fazer crescer o nível
financeiro do casal. Falou que na empresa onde trabalhava não era possível
haver crescimento para ela e ponto final.
Pedi que ela fizesse os exercícios de EFT mesmo assim, para limpar os
pensamentos sabotadores que diziam que era impossível, e que talvez
surgisse até uma solução que poderia ser uma ideia fora do âmbito da empresa
onde trabalhava.
Em poucas rodadas, sua visão mudou em 180 graus e ela passou a
dizer justamente o contrário, que havia sim possibilidade de crescer a sua
renda na empresa, que tudo era possível, que só dependia dela. Antes, o
processo sabotador era tão intenso que ela nem chegava a considerar essa
hipótese. Com a devida orientação e limpeza emocional, a mente se abriu para
enxergar o que era óbvio, mas que estava completamente bloqueado.
Ou seja, antes ela se encontrava no nível inconsciente de
autossabotagem, se identificando totalmente com aqueles pensamentos de
impossibilidade como se eles fossem naturais, verdades absolutas. Não havia
espaço para observação. Quando não há esse espaço, não haverá
questionamento. Foi preciso uma fonte externa para avisar pra ela do processo
sabotador. Mesmo avisando, ela ainda não acreditou, não achava que era
realmente uma autossabotagem. Só com a prática do exercício de EFT é que
as coisas mudaram.

Níveis de sabotagem semiconsciente

Características:

Temos uma ligeira intuição ou noção de que estamos nos sabotando. Nesse
estágio, começamos a sentir que deve ter algo que estamos fazendo para
gerar as situações negativas. As coincidências e repetições de situações
começam a não parecer mais que são apenas coincidências ou azar, mas não

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sabemos exatamente o que estamos fazendo e nem de que forma. A visão não
é clara. Estamos acordando lentamente, mas ainda teremos a tendência a
colocar a culpa em fatores que não dependem de nós.
É comum nesse estágio buscar explicações espirituais e cármicas, e
achar que não é possível mudar por conta dessas causas. Pode trazer certo
conforto, mas gera conformismo e perpetua as situações, pois não se tem a
percepção de que a mudança verdadeira está ao nosso alcance, não importa o
que tenha ocorrido no passado.
Nesse estágio vai ficando mais fácil de despertar sozinho pela própria
percepção. As ajudas externas serão mais facilmente assimiláveis, criaremos
bem menos resistência.
Podemos ter ideias para melhorar nossa vida, mas dificilmente as
colocaremos em prática. Ficamos mais pensando, sonhando... e nada de ação.

Nível consciente de autossabotagem.

Características:

Conseguimos enxergar com clareza o processo. Nesse estágio nós vemos os


processos de autossabotagem. Muitas vezes saberemos a razão que nos leva
àqueles comportamentos, mas ainda sentimos uma grande dificuldade em agir
diferente. Será possível flagrar pensamentos que passam pela nossa cabeça
nos dizendo coisas absurdas: "você não vai conseguir, desista!"; "eu não presto
para nada mesmo"; "ai, que preguiça! Vou ficar em casa mesmo, amanhã eu
faço"; "melhor eu perder essa oportunidade, assim eu fico com mais tempo
livre". Conseguiremos observar, também, os impulsos e vontades de agir
negativamente.
Nesse nível há um espaço de observação. Não estamos mais grudados
nos pensamentos e sentimentos, achando que eles fazem parte de nós, mas,
ainda assim, eles podem exercer uma força que nos leva na direção negativa.
E, em alguns momentos, podemos cair para o nível inconsciente.

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Neste nível conseguimos ter ideias e colocá-las em prática, mas teremos


dificuldades em fazer com que elas nos tragam os melhores resultados
possíveis.

Resumindo os níveis de autossabotagem

- Existe um estágio totalmente inconsciente, onde nem sequer enxergaremos o


processo e muito menos conseguiremos ter ideias e visão para melhorar a
nossa vida;
- No estágio semiconsciente, começamos a ver a autossabotagem, podemos
ter ideias para melhorar a nossa vida, mas dificilmente conseguiremos colocá-
las em prática;
- No estágio consciente, temos clareza do processo sabotador, às vezes
saberemos até onde estão as causas. Conseguiremos ter ideias e as
colocaremos em prática, mas teremos dificuldade em fazer com que as ideias
nos tragam resultados no seu pleno potencial;
- Finalmente, existe um estágio onde a autossabotagem é mínima ou
inexistente. Nesse estado, nossa criatividade flui, temos ótimas ideias,
conseguiremos colocá-las em prática e faremos com que elas deem excelentes
resultados.

A intensidade da autossabotagem

A força da autossabotagem depende da quantidade e da intensidade


dos bloqueios emocionais que existem por trás do processo sabotador. Quanto
maior a carga emocional negativa acumulada, mais precisaremos de paciência,
persistência e investigação para utilizarmos a EFT de uma forma mais
profunda, que leve a resultados expressivos e duradouros.
Vou exemplificar melhor como isso funciona.
Atendi dois clientes, em diferentes momentos, que estavam com
dificuldades para escrever suas teses de mestrado e doutorado. Os casos

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eram parecidos: não conseguiam se sentar e se concentrar, e surgiam


sentimentos de angústia e ansiedade. No trabalho de investigação emocional,
foram surgindo os sentimentos negativos em torno da questão que os deixam
meio paralisados e com dificuldades de escrever:

- Sensação de pressão pelo prazo que estava passando, o que trazia


ansiedade e bloqueio da criatividade;
- Medo de perder o prazo e jogar fora todo o investimento feito de anos de
trabalho;
- Medo do julgamento da banca examinadora;
- Medo de não fazer um trabalho bom o suficiente.

Aplicamos EFT para esses sentimentos e conseguimos eliminar um por


um, rapidamente. Em um dos casos, foram necessárias quatro sessões de
atendimento e, no outro, apenas três sessões. Depois disso, eles ficaram
calmos e confiantes e conseguiram produzir o trabalho com tranquilidade.

Os bloqueios que haviam por trás da dificuldade em escrever não eram


tão profundos. Resumiam-se a pensamentos e sentimentos desconfortáveis
que giravam em torno dos problemas que fazem parte do quadro de escrever
uma tese.
Tempos depois, recebi outra cliente também com dificuldades de
escrever sua tese de doutorado. Nas primeiras sessões fui investigando e
tratando os mesmo aspectos: sensação de pressão pelo tempo passando,
medo da banca examinadora etc.
Ainda assim, ela continuou sem conseguir escrever, o bloqueio não
diminuiu em nada. Foi, então, surgindo algo muito mais profundo que estava
por trás dessa dificuldade. Ela não conseguia ficar sozinha para escrever.
Sentia necessidade constante de conversar com alguém, de receber atenção,
de dar atenção aos outros. Era sempre muito solícita, resolvia tudo para todos.
As pessoas até já tinham essa expectativa a respeito dela. Não conseguia
recusar e dar prioridade à tese. Quando tentava dizer não, as pessoas ficavam
com raiva e ela se sentia culpada, e acabava cedendo.

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Surgiu, então, um problema de autoestima muito mais profundo que


estava por trás da dificuldade em escrever a tese. Necessidade de
reconhecimento, medo da desaprovação das pessoas, dificuldades em dizer
não e impor limites etc. E tudo isso veio da sua infância. Ela era a irmã mais
velha. Seu pai morreu quando ela era criança e sua mãe lhe impôs muitas
responsabilidades em cuidar dos irmãos. Apanhava quando não fazia algo do
jeito que a mãe achava que deveria. Apanhava quando acontecia algo com
seus irmãos, pois era sua obrigação cuidar deles. Cresceu, portanto, achando
que tinha que cuidar de todo mundo, e que se não o fizesse seria uma pessoa
ruim, não receberia o reconhecimento, atenção e amor de sua mãe.
Tudo isso trouxe sérios problemas na sua autoestima e o resultado final
era a dificuldade extrema em sentar, ficar sozinha, priorizar e escrever a tese,
além de outros problemas de relacionamento com a família.
Nesse caso, foram necessárias muitas sessões de EFT durante alguns
meses para trabalhar profundamente seus bloqueios emocionais. E só assim
ela foi, aos poucos, conseguindo escrever. Teve que pedir prorrogação do
prazo várias vezes, mas acabou dando certo no final.

O diálogo mental sabotador

Ao observamos o nosso diálogo mental interior no dia a dia, é possível


perceber vários pensamentos negativos que acabam gerando autossabotagem.
Existe uma maneira prática de observar esse diálogo mental. Pense em algo
que você deseja realizar. Pode ser qualquer coisa:

- Buscar um novo emprego;


- Aumentar as vendas;
- Aprender a falar uma língua;
- Começar a praticar exercícios regularmente;
- Comprar um apartamento novo com "x" metros quadrados em "tal" bairro;
- Largar um vício;
- Fazer uma viagem;

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- Aprender a dançar;
- Abrir um negócio;
- Melhorar a renda;
- Fazer uma poupança para um determinado fim;
- etc.

Ao pensar em realizar esse objetivo, que pensamentos negativos


surgem e que podem atrapalhar o seu progresso? Que desculpas, argumentos
e crenças negativas surgem que fazem o seu objetivo parecer mais difícil de
alcançar?
Pare atentamente para ouvir essas vozes. Elas podem dizer as mais
variadas coisas, de maneiras diversas, conforme já vimos neste curso.
Liste todos esses pensamentos e aplique EFT para dissolver cada um
deles. Para aprofundar ainda mais, pergunte a si mesmo: “que eventos eu vivi
na minha vida e que podem ter contribuído para essa negatividade? Que
eventos podem ter ajudado a criar sentimentos, problemas de autoestima e
crenças que estão sabotando a realização desse objetivo?”.
Ao encontrar os eventos, é preciso aplicar EFT para dissolver toda a
carga emocional encontrada.

A falta de foco no presente momento

Tudo aquilo que vamos realizar consiste de um passo a passo simples.


Por maior que seja o objetivo, por mais complicado que pareça, por mais longo
que seja o caminho para se chegar até ele, cada passo que temos a dar é
bastante simples.
Exemplo: abrir uma empresa e montar um escritório completo, inclusive
contratação de pessoal. Quando pensamos na tarefa como um todo, podemos
nos sentir paralisados, estressados e ansiosos. Surgem milhões de
pensamentos de tudo que temos que fazer. Além disso, esses pensamentos
vêm acompanhados por outros que dizem que é difícil, que vai demorar, que tal
coisa vai dar problema etc. E várias emoções desagradáveis vão acompanhar

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esses pensamentos, mas se sairmos desse turbilhão de pensamentos e


olharmos apenas para a ação que temos que fazer agora, momento a
momento, é tudo muitíssimo simples. Não há nada complicado. Por exemplo:

- Encontrar um bom contador: ligar para algum amigo para pedir indicação.
Consultar escritórios na internet. Escolher o contador.
- Marcar uma reunião com o contador. Pegar o telefone e ligar para marcar. No
dia da reunião, pegar o carro e ir até o escritório. Durante a reunião fazer
perguntas e tirar dúvidas. Fornecer os documentos solicitados, efetuar o
pagamento etc.
- Encontrar uma sala comercial para alugar. Fazer pesquisa no jornal. Ligar
para o corretor. Visitar um espaço por vez. Depois de decidir qual o melhor
lugar.

Existe algo de complicado a ser feito nisso? Não, cada passo é mais do
que simples. O que parece complicado é quando a nossa mente vem com um
turbilhão de coisas que temos que fazer para executar toda a tarefa, mas só é
possível fazer uma coisa por vez, por mais que tenhamos muitas coisas a
serem feitas. A complicação está sempre na nossa mente e nunca nas
situações, pois cada uma delas é sempre composta de passos que são dados
a cada momento e todos eles são bastante simples.
A sensação de opressão e estresse, devido ao volume de coisas, vem
sempre da falta de foco no momento presente e nunca do volume de tarefas
em si. O ideal seria se pensássemos na tarefa como um todo somente para
planejar. E, depois disso, nosso foco deveria voltar exclusivamente para a ação
que temos que fazer nesse momento. Assim, teríamos uma sucessão simples
de ações, até concluir a tarefa toda, sem estresse algum.
Com o foco no momento presente, cada ação é executada de uma forma
mais eficaz e cuidadosa e o trabalho total será feito com mais rapidez e
eficiência.
Quando deixamos de focar no momento presente, o resultado é a
paralisia e dificuldade de agir, ou seja, acabamos nos sabotando. Podemos até
adiar as tarefas indefinidamente para evitar os sentimentos desagradáveis que
surgem.

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Isso também pode ser tratado com a EFT. Devemos fazer da seguinte
forma:

- Listar todos os passos da tarefa que temos que executar e que parecem os
mais difíceis e estressantes;
- Descrever como nos sentimos ao pensar em executar os passos;
- Descrever todos os pensamentos negativos que surgem como “é muito difícil,
não vai dar tempo, eu não sei como fazer” etc.;
- Descrever todas as consequências negativas que virão caso não se execute a
tarefa a tempo e como nos sentimos ao pensar nisso;
- Usaremos todos esses pensamentos e sentimentos nas nossas frases
durante a aplicação da EFT.

Exemplo. Vamos supor que temos que escrever uma monografia e


temos um prazo apertado. Vamos descrever os pensamentos que podem
surgir:

"Tenho que escrever essa monografia em 60 dias. É muito coisa pra fazer, tem
que ficar com, no mínimo, 100 páginas. Tenho que pesquisar em vários livros.
Ainda não sei as regras da ABNT, preciso estudar isso também. Parece muito
difícil. E se não der tempo? Tenho medo de não dar conta. Fico pensando no
volume de coisas que tenho para estudar. É muita coisa! Sinto uma ansiedade
só de pensar. Vou ter que dedicar bastante tempo e deixar outras coisas de
lado. Eu não gosto de escrever. Pode ser que fique ruim. E se eu não
conseguir dentro do prazo? Pode ser que meu orientador não aprove o meu
trabalho. Tenho medo de perder todo esse tempo e investimento que fiz...".

A partir da descrição acima, vamos transformar tudo em uma rodada de


EFT:

Frase de preparação: mesmo que eu sinta esse medo de não conseguir dar
conta, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu me sinta
ansioso de pensar em tudo que tenho para fazer, eu me aceito profunda e

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completamente. Mesmo que eu tenha medo de perder todo esse tempo e


investimento, eu me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: tenho que escrever essa monografia em 60 dias;


Início da sobrancelha: é muita coisa para fazer, tem que ficar com, no mínimo,
100 páginas;
Lateral do olho: tenho que pesquisar em vários livros;
Embaixo do olho: ainda não sei as regras da ABNT, preciso estudar isso
também;
Embaixo do nariz: parece muito difícil;
Embaixo do lábio inferior: e se não der tempo?
Osso da clavícula: tenho medo de não dar conta;
Embaixo da axila: fico pensando no volume de coisas que tenho pra estudar;
Topo da cabeça: é muita coisa! Sinto uma ansiedade só de pensar;
Início da sobrancelha: vou ter que dedicar bastante tempo e deixar outras
coisas de lado;
Lateral do olho: eu não gosto de escrever;
Embaixo do olho: pode ser que fique ruim;
Embaixo do nariz: e se eu não conseguir dentro do prazo?
Osso da clavícula: pode ser que meu orientador não aprove o meu trabalho;
Embaixo da axila: tenho medo de perder todo esse tempo e investimento que
fiz

Rodada de EFT genérica negativa para focar no momento presente

Frase de preparação: mesmo que eu tenha muitas coisas para fazer, eu me


aceito profunda e completamente. Mesmo que eu me sinta estressado e
ansioso com tantas coisas a serem feitas, eu me aceito profunda e
completamente. Mesmo que eu me sinta paralisado diante de tantas tarefas, eu
me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: são muitas tarefas para realizar;

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Início da sobrancelha: sinto-me paralisado;


Lateral do olho: sinto-me estressado;
Embaixo do olho: o tempo é curto;
Embaixo do nariz: queria que o dia tivesse 48 horas;
Osso da clavícula: parece que não dá tempo para nada;
Embaixo da axila: e as coisas vão se acumulando;
Topo da cabeça: às vezes fico paralisado diante de tanta coisa;
Início da sobrancelha: quanto mais estressado;
Lateral do olho: menos eficiente eu fico;
Embaixo do olho: quanto mais ansioso;
Embaixo do nariz: menos eu consigo focar no momento presente;
Embaixo do lábio inferior: e fica mais difícil de agir;
Osso da clavícula: são muitas tarefas;
Embaixo da axila: tenho medo de não dar conta;
Topo da cabeça: tenho medo das consequências se eu não der conta;
Início da sobrancelha: sinto-me sufocado;
Lateral do olho: sinto-me pequeno diante de tanta coisa para fazer;
Embaixo de olho: sinto-me impotente;
Embaixo do nariz: parece que nem adianta começar;
Osso da clavícula: e as coisas se acumulam ainda mais;
Embaixo da axila: o tempo fica cada vez mais curto diante de tanta coisa;
Topo da cabeça: eu me sinto ainda mais tenso;

Rodada genérica positiva para focar no momento presente

Frase de Preparação: mesmo que eu me sinta estressado com tantas coisas


para fazer, me aceito profunda e completamente e escolho ficar em paz.
Mesmo que eu tenha dificuldade de focar no momento presente e fazer apenas
uma coisa por vez, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.
Mesmo que eu venha me causando ansiedade ao pensar em tudo ao mesmo
tempo, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.

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Topo da cabeça: eu venho pensando em tudo ao mesmo tempo;


Início da sobrancelha: ao invés de focar em cada passo;
Embaixo do olho: isso tem me causado estresse e ansiedade;
Embaixo do nariz: eu me perdoo por isso;
Embaixo do lábio inferior: eu entendo que, por mais coisas que eu tenha para
fazer;
Osso da clavícula: eu só posso realizar uma ação a cada momento;
Embaixo da axila: eu escolho focar a minha mente em cada passo;
Topo da cabeça: eu escolho ficar em paz;
Início da sobrancelha: mesmo diante de tudo que tenho para realizar;
Lateral do olho: eu escolho focar no momento presente;
Embaixo do olho: eu escolho dissolver o estresse e a ansiedade;
Embaixo do nariz: eu escolho realizar cada passo com calma e tranquilidade;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho ficar em paz;
Osso da clavícula: eu escolho dissolver o turbilhão de pensamentos;
Embaixo da axila: e toda ansiedade que isso me causa;
Topo da cabeça: eu escolho retornar para a ação do momento presente;
Início da sobrancelha: e executar tudo com calma e tranquilidade;
Lateral do olho: dessa forma, eu consigo ser mais eficaz;
Embaixo do olho: e mesmo que eu não consiga dar conta de tudo;
Embaixo do nariz: eu me perdoo e aceito em paz o que não der para fazer;
Osso da clavícula: eu escolho fazer o melhor possível dentro do tempo
disponível;
Embaixo da axila: e ficar em paz com os resultados

Procrastinação

Procrastinação é o hábito de adiar o que temos que fazer. Fazemos


coisas menos importantes primeiro e deixamos as mais importantes para
depois, invertendo a ordem de prioridades. Em alguns casos, deixamos de lado
o que é importante e perdemos todo o tempo vendo televisão, navegando na
internet e fazendo coisas que são totalmente desnecessárias.

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Em maior ou menor grau, todos nós praticamos a procrastinação. É algo


muito comum nos processos de autossabotagem.
A procrastinação tem as mais diversas causas. Tudo o que já vimos
durante o curso que gera autossabotagem também gera procrastinação:

- Pensamentos negativos em torno do problema;


- Questão de autoestima;
- Falta de foco no presente;
- Eventos do passado que ainda contêm carga emocional;

Ao pensarmos em executar o que devemos, sentimentos desconfortáveis são


acordados dentro de nós:

- Ansiedade;
- Medo;
- Sensação que não vai dar tempo;
- Sentimentos de incapacidade;
- Sentimentos de não merecimento;
- Medo do julgamento;
- etc.

Para não entrar em contato com esses sentimentos, adiamos aquilo que
temos que fazer, o que nos traz um alívio superficial momentâneo. É como se
estivéssemos nos enganando, mas lá dentro de nós, sabemos o que precisa
ser feito e o resultado é uma tensão constante interna que dá origem à
ansiedade e mais procrastinação. Acaba gerando um círculo vicioso.

Rodada de EFT negativa para a procrastinação

Frase de preparação: mesmo que seja desconfortável fazer o que é mais


importante, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu esteja
adiando o que eu sei que tenho que fazer, eu me aceito profunda e

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completamente. Mesmo que seja difícil entrar em contato com os sentimentos


negativos que surgem ao pensar em agir e fazer o que eu sei que tem que ser
feito, eu me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: eu venho adiando o que é mais importante;


Início da sobrancelha: invertendo as prioridades;
Lateral do olho: por diversas razões, muitas delas inconscientes;
Embaixo do olho: talvez seja medo de não conseguir realizar;
Embaixo do nariz: talvez seja uma sensação de incapacidade;
Embaixo do lábio inferior: ou, então, a dificuldade em fazer uma coisa de cada
vez;
Osso da clavícula: pode ser algum desejo inconsciente de me punir;
Embaixo da axila: ou o medo de fracassar;
Topo da cabeça: talvez seja o medo de ser bem sucedido;
Início da sobrancelha: esse comportamento vem sabotando o meu
crescimento;
Lateral do olho: ao pensar em fazer o que eu sei que preciso;
Embaixo do olho: surge desconforto e ansiedade;
Embaixo do nariz: eu acabo adiando para fugir desses sentimentos;
Embaixo do lábio inferior: o alivio é temporário;
Osso da clavícula: mas depois eu fico mais ansioso;
Embaixo da axila: e eu acabo me sabotando ainda mais;
Topo da cabeça: surge uma preguiça;
Início da sobrancelha: uma paralisia;
Embaixo do olho: uma vontade de deixar para depois;
Embaixo do nariz: às vezes eu prefiro até esquecer o que tenho para fazer;
Embaixo do lábio inferior: só para fugir do desconforto e ansiedade.

Rodada genérica positiva para procrastinação

Frase de preparação: mesmo que eu venha adiando as tarefas mais


importantes, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que

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eu venha sabotando o meu crescimento, eu me perdoo e me aceito profunda e


completamente. Mesmo que eu sinta medo de crescer e me realizar, eu me
perdoo e me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: eu venho adiando o que é mais importante;


Início da sobrancelha: e sabotando o meu crescimento;
Lateral do olho: eu escolho me perdoar por isso;
Embaixo do olho: existem razões conscientes e inconscientes para isso;
Embaixo do nariz: eu escolho dissolver o medo em crescer;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me libertar do sentimento de
incapacidade;
Osso da clavícula: eu escolho dissolver as razões inconscientes;
Embaixo da axila: que estão por trás do meu comportamento;
Topo da cabeça: sentimentos de culpa;
Início da sobrancelha: autopunição;
Lateral do olho: escolho dissolver o medo em crescer;
Embaixo do olho: escolho dissolver o medo em fracassar;
Embaixo do nariz: eu escolho dissolver o medo do julgamento;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me sentir merecedor em crescer;
Osso da clavícula: eu escolho ver quais são as prioridades;
Embaixo da axila: e agir imediatamente para resolver cada uma delas;
Topo da cabeça: eu escolho dissolver a preguiça;
Lateral do olho: o desânimo;
Embaixo do olho: e me libertar da vontade de fugir;
Embaixo do nariz: e de todas as desculpas que eu crio;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho me perdoar por sentir medo;
Osso da clavícula: de entrar em contato com as coisas que tenho que fazer;

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A zona de conforto

Existe uma tendência em nos mantermos estagnados na nossa zona de


conforto. Não importa se a nossa situação atual é considerada boa ou ruim.
Existem várias razões para isso, muitas delas já vimos durante o curso.

Medo de mudar e perder

Temos medo de mudar e perder alguma coisa, de tentar algo novo e dar
errado, de fracassar e piorar a nossa condição. Além disso, existem todos
aqueles sentimentos inconscientes de não merecimento, autopunição etc. que
vêm da autoestima baixa e dos eventos do passado.
Para não entrar em contato com o sentimento de insegurança,
acabamos deixando de arriscar uma mudança para melhor. Dessa forma, a
nossa vida não corre o risco de piorar, mas também não melhora. É uma
tentativa ilusória de criar segurança e controlar a vida.
Na verdade, mesmo quando nos mantemos na mesma situação,
continuamos correndo riscos a todo o momento. A vida é imprevisível de
qualquer maneira. Não há como controlar o que vai acontecer. Ao deixar de
arriscar, criamos uma falsa sensação de conforto, como se não houvesse
riscos.
Tudo isso gera uma inércia, uma tendência em nos mantermos onde
estamos. A nossa situação atual é conhecida, já sabemos lidar com ela, seja
ela confortável ou desconfortável. O medo do que ainda é desconhecido nos
paralisa.
Quando ganhamos mais confiança, a nossa segurança e paz interior vão
depender cada vez menos das situações externas. A segurança interna é o
único conforto verdadeiro. Entrando em contato com esse estado de confiança
interior, as mudanças, riscos e incertezas da vida deixam de parecer coisas
ameaçadoras. Acabamos até nos sentindo curiosos e estimulados para viver os

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desdobramentos da vida. Quando atingimos esse estágio, mudar e arriscar se


torna algo natural e até prazeroso.
É fácil entender esses medos quando já estamos em uma situação
confortável, pois poderá haver um risco de perder alguma coisa, mas e quando
a nossa situação é bem desconfortável como no aperto financeiro,
relacionamentos abusivos, problemas de saúde etc.? Mesmo nesses casos, já
estamos acostumados a lidar com o sofrimento e temos medo que uma
mudança possa piorar ainda mais as coisas. Ou ainda, temos medo de sair do
sofrimento e ir para uma situação melhor. Vou explicar mais no próximo item.

Rodada genérica negativa para o medo de mudar e perder

Frase de Preparação: mesmo que eu sinta medo de arriscar e mudar, eu me


aceito profunda e completamente. Mesmo que sinta medo de arriscar e perder,
eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu tenha medo de sair da
zona de conforto, eu me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: tenho medo de mudar e perder;


Início da sobrancelha: sinto medo de arriscar;
Lateral do olho: é arriscado sair da zona de conforto;
Embaixo do olho: eu me sinto inseguro;
Osso da clavícula: quando eu tento mudar;
Embaixo da axila: não há nenhuma garantia que as coisas vão melhorar;
Topo da cabeça: eu acabo evitando os riscos;
Início da sobrancelha: para me manter mais seguro;
Lateral do olho: ao querer manter essa segurança;
Embaixo do olho: eu acabo ficando estagnado;
Embaixo do nariz: a minha situação atual já é conhecida para mim;
Embaixo do lábio inferior: tenho medo da mudança;
Osso da clavícula: tenho medo do desconhecido;
Embaixo da axila: sinto medo de arriscar e perder;
Topo da cabeça: preciso me sentir seguro;

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Lateral do olho: as mudanças trazem ameaças;


Início da sobrancelha: eu sinto a necessidade de me sentir no controle;
Lateral do olho: ao arriscar, eu acabo perdendo a sensação do controle;
Embaixo do olho: eu sinto medo de arriscar;

Rodada genérica positiva para o medo de mudar e perder

Frase de Preparação: mesmo que eu sinta medo de mudar e perder alguma


coisa, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que eu
sinta medo de arriscar, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.
Mesmo que eu me sinta inseguro ao pensar na possibilidade de arriscar e
perder, eu me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: eu compreendo que existem riscos na mudança;


Início da sobrancelha: mas também existem riscos mesmo quando mantenho a
minha situação atual;
Lateral do olho: eu me perdoo por ter medo de arriscar e perder;
Embaixo do olho: eu escolho dissolver o medo da mudança;
Embaixo do nariz: a incerteza faz parte da vida;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho ficar em paz mesmo diante da incerteza;
Osso da clavícula: eu me perdoo por ter ficado tanto tempo estagnado;
Embaixo da axila: eu escolho aceitar a incerteza da vida;
Topo da cabeça: mesmo não tendo garantia do que vai acontecer;
Início da sobrancelha: eu escolho arriscar e mudar mesmo assim;
Lateral do olho: a minha paz interior depende apenas de mim mesmo;
Embaixo do olho: eu abro mão da necessidade de controlar a vida;
Embaixo do nariz: e escolho me sentir em paz mesmo assim;
Embaixo do lábio inferior: eu escolho arriscar para que eu possa crescer e
expandir;
Osso da clavícula: eu escolho me sentir seguro mesmo diante da incerteza;
Embaixo da axila: eu escolho dissolver o medo do desconhecido;
Topo da cabeça: eu escolho abraçar a mudança;

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Início da sobrancelha: e todos os riscos envolvidos.

Apego e identificação com a nossa situação de vida

Tendemos a criar um senso de identificação com a nossa situação de


vida. É como se a nossa história fosse parte de quem somos, da nossa
personalidade, da nossa identidade. Criamos essa identificação mesmo
quando a nossa situação é de sofrimento. Às vezes, a identidade é até mais
forte quando está associada a uma vida de sofrimento.
Mudar a nossa situação para melhor é como deixar uma parte de nós
para trás, porque confundimos quem somos com a nossa história. Criamos um
apego e, na maioria das vezes, esse apego é inconsciente.

Exemplo: uma conhecida minha se mudou para um apartamento mais


espaçoso em uma localização muito melhor, que trouxe muitos benefícios para
ela e para a família. Ela passou um mês triste, às vezes chorava se adaptando
à nova situação. Parecia um luto. Uma parte da história dela ficou para trás. É
como se uma parte sua tivesse morrido. Até que se criou um novo apego e
identificação com a nova situação e a perda foi superada.
Estamos acostumados a falar sobre os mesmos assuntos e problemas,
ter os mesmos amigos e nos comportar de uma determinada forma. Quando a
nossa vida melhora, muitas mudanças poderão ocorrer em todas as áreas: um
novo emprego, um novo apartamento, término de amizades, início de novas
amizades, modificação ou término do casamento etc.

O apego ao sofrimento

Conforme falei anteriormente, o apego e identificação com a nossa


situação de vida acontece mesmo quando a nossa história é de sofrimento,
podendo, nesses casos, o processo de identificação ser ainda mais intenso.

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Pode parecer estranho se apegar a algo que nos faz sofrer, mas é
exatamente o que ocorre. A nossa vida, muitas vezes, gira em torno de
resolver os nossos problemas. E quanto pior eles são, mais nossos
pensamentos vão girar em torno deles. Boa parte de nossas ações e esforços
vão girar em torno da situação de sofrimento na tentativa de melhorar,
minimizar os efeitos do sofrimento ou eliminá-lo de vez. Isso acaba virando o
nosso objetivo maior, o que nos move. Tudo isso preenche a nossa vida.
Melhorar a nossa situação é como tirar o nosso objetivo de vida, deixando um
grande vazio.
E agora, o que vou fazer? Quem é que vou ser sem toda essa história
que por anos a minha vida girou em torno? E se eu conseguir realmente
resolver essa situação? Qual vai ser o meu objetivo agora? O que vai
preencher a minha vida?
Enquanto aplico EFT nos clientes, é comum surgirem sentimentos de
vazio e tristeza quando percebemos que as emoções negativas estão sendo
dissolvidas. É o apego ao sofrimento se manifestando. Nesses casos,
aplicamos EFT também para essa tristeza e vazio, isso ajuda a mudar mais
rápido e a diminuir a autossabotagem.
É possível perceber, então, o quanto o apego e a identificação com o
sofrimento gera uma grande autossabotagem, pois, inconscientemente, existe
uma parte de nós que deseja manter a velha identidade que foi construída. Sair
da zona de conforto mexe com tudo isso.

Ganhos secundários

Toda situação de sofrimento nos traz o que chamamos de ganhos


secundários. Temos aparentes "vantagens" em manter uma situação difícil.
Vamos ver isso mais detalhes.

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Identidades ligadas ao sofrimento

Criamos as mais diferentes identidades ligadas ao sofrimento: identidade


do sofredor, da vítima, do guerreiro que luta para salvar a empresa, da pessoa
doente e fraca, do injustiçado que todos têm pena etc. E para cada identidade
que mantemos existem ganhos inconscientes, que podem ser os mais
diversos:

Identidade do sofredor: o sofrimento é valorizado e muitas pessoas são


admiradas pelas suas histórias de sofrimento. Há o ganho do reconhecimento e
atenção. Muitas vezes o sofredor é visto como uma pessoa muito boa, que
sacrifica a sua vida.

A identidade da vítima: a pessoa sente-se a coitada. Muitos sentem pena dela


e existem pessoas que se sentem confortadas com esse jogo. Além disso,
quem é a vitima não se responsabiliza pela mudança. Seus problemas não são
sua culpa. Enxergar que nós somos os responsáveis é libertador, mas ao
mesmo tempo pode ser bem doloroso. A vítima também pode ser vista como
uma pessoa boa.

A identidade do guerreiro: as pessoas também valorizam muito o guerreiro, o


lutador. Quanto maior o problema, maior a chance que a pessoa tem de ser
visto como o guerreiro, gerando reconhecimento e atenção.

A identidade do doente, da pessoa fraca: é possível ganhar proteção, atenção


da família. E também há a vantagem de não precisar fazer muita coisa, faltar o
trabalho, tirar licença e até se aposentar mais cedo. O doente, muitas vezes,
manipula a família e consegue o que deseja por causa dos sentimentos de
pena e culpa que os outros sentem.

A identidade do injustiçado: é uma mistura do sofredor e da vítima. Pode


ganhar atenção e apoio.

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A autopunição também pode ser um ganho secundário em se manter em


uma situação de sofrimento. Devido aos problemas de autoestima, sentimentos
de culpa, raiva de si mesmo e não merecimento, há um desejo inconsciente de
punir a si mesmo. No fundo, a pessoa sente que ela merece sofrer. Manter-se
em uma situação de sofrimento traz essa aparente vantagem.
Existem pessoas que mantêm relacionamentos com parceiros que têm
problemas com vícios, drogas ou problemas emocionais sérios. Tem gente que
se mantém por anos a fio em dificuldades financeiras e dívidas. Outros vivem
doentes. Todos esses problemas nos levam a criar a uma identidade que nos
traz ganhos secundários.

Rodada de EFT genérica negativa para o apego à nossa atual situação

Frase de preparação: mesmo que eu tenha medo de mudar e perder a minha


identidade, eu me aceito profunda e completamente. Mesmo que uma parte de
mim esteja apegada ao sofrimento, eu me aceito profunda e completamente.
Mesmo que eu sinta medo de deixar parte da minha história para trás, eu me
aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: a minha história parece fazer parte de quem eu sou;


Início da sobrancelha: sinto como se fosse a minha identidade;
Lateral do olho: sinto medo de mudar e perder minha identidade;
Embaixo do olho: sinto medo de mudar e deixar de ser quem eu sou;
Embaixo do nariz: sinto um apego à minha realidade atual;
Embaixo do lábio inferior: aos meus amigos;
Osso da clavícula: apego ao lugar onde moro;
Embaixo da axila: apego ao meu trabalho e à minha renda;
Topo da cabeça: apego aos meus relacionamentos;
Início da sobrancelha: a minha história e minha situação de vida;
Lateral do olho: se confundem com quem eu sou;
Embaixo do olho: uma parte de mim;
Embaixo do nariz: sente apego até mesmo do sofrimento;

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Embaixo do lábio inferior: os problemas preenchem a minha vida;


Osso da clavícula: viver sem eles pode me provocar um vazio;
Embaixo da axila: uma sensação de ficar sem objetivo;
Topo da cabeça: durante muitos anos eles fizeram parte da minha história;
Início da sobrancelha: eles também acabaram se tornando a minha identidade;
Lateral do olho: em algum nível dentro de mim;
Embaixo do olho: existe a identidade da vítima;
Embaixo do nariz: do sofredor;
Embaixo do lábio inferior: do guerreiro e batalhador;
Osso da clavícula: do injustiçado;
Embaixo da clavícula: do fraco;
Topo da cabeça: essas identidades precisam do sofrimento para sobreviver;
Início da sobrancelha: esses padrões não começaram em mim;
Lateral do olho: vêm de muitas gerações passadas;
Embaixo do olho: observando os meus pais;
Embaixo do nariz: é possível encontrar muitos dos padrões que eu carrego;
Embaixo do lábio inferior: é difícil deixar para trás essas identidades;
Osso da clavícula: que vêm sendo passadas de geração em geração.

Rodada de EFT genérica positiva para o apego à nossa situação atual

Frase de Preparação: mesmo que eu tenha medo de mudar e perder a minha


identidade, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente. Mesmo que
eu sinta apego à minha história, eu me perdoo e me aceito profunda e
completamente. Mesmo que uma parte de mim sinta necessidade de manter o
sofrimento, eu me perdoo e me aceito profunda e completamente.

Topo da cabeça: eu me perdoo por me manter estagnado;


Início da sobrancelha: apegado à identidade que eu criei;
Lateral do olho: eu escolho mudar;
Embaixo do olho: e me desapegar da minha antiga identidade;
Embaixo do nariz: eu compreendo que a minha história e os meus problemas;

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Embaixo do lábio inferior: não fazem parte da minha essência;


Osso da clavícula: eu escolho dissolver a necessidade de manter a minha
história;
Embaixo da axila: eu escolho dissolver o medo de sentir um vazio;
Topo da cabeça: e de ficar sem objetivo;
Início da sobrancelha: eu escolho romper com os padrões de sofrimento;
Lateral do olho: por mais antigos que eles sejam;
Embaixo do olho: eu escolho sair da minha zona de conforto;
Embaixo do nariz: e romper com a identidade da vítima;
Embaixo do lábio inferior: do sofredor;
Osso da clavícula: do injustiçado;
Embaixo da axila: do guerreiro batalhador;
Topo da cabeça: e do fraco e doente;
Início da sobrancelha: todas essas identidades precisam do sofrimento;
Lateral do olho: e eu escolho viver em paz;
Embaixo do olho: eu escolho abandonar esses padrões emocionais;
Embaixo do nariz: que os meus pais e antepassados vêm carregando;
Osso da clavícula: eu escolho mudar a minha história;
Embaixo da axila: e entrar em contato com a minha essência;
Topo da cabeça: que é de paz e alegria;
Início da sobrancelha: essa é a minha única e verdadeira identidade;
Lateral do olho: eu escolho me perdoar pela necessidade de preencher a
minha vida com sofrimento;
Embaixo do olho: eu escolho viver em paz.

O reflexo da autossabotagem nas diversas áreas da nossa vida

Com tudo o que foi visto durante o curso, é possível perceber agora com
mais facilidade os mecanismos dos processos sabotadores na nossa vida nas
mais diversas áreas.

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A autossabotagem no aprendizado – Ao entrar em contato com algo novo que


queremos aprender, seja através de cursos, leituras ou experiências práticas,
podem surgir os mais diversos pensamentos e sentimentos negativos que
atrapalham o nosso aprendizado:

- É muito difícil;
- Vai demorar muito;
- Eu não consigo aprender;
- Estou muito velho para isso;
- É muita coisa para aprender;
- Não tenho tempo.

Os "bloqueios" de aprendizado são causados por inúmeros fatores como


medos, falta de foco no presente, problemas de autoestima mais profundos,
eventos do passado que nos deixaram inseguros no aprendizado (repreensão
dos pais, humilhação de professores etc.).
É preciso, então, acessar e dissolver toda essa negatividade com a EFT.

A Autossabotagem na vida profissional – Observando a nossa vida profissional,


podemos detectar vários indícios da ação de processos de autossabotagem:

- Dificuldade em se colocar no mercado;


- Manter-se em um trabalho que não satisfaz;
- Dificuldade em crescer profissionalmente;
- Dificuldade em aumentar as vendas;
- Perdas de oportunidades;
- Nunca se sentir preparado o suficiente;
- Crescer de forma lenta sabendo que tem um potencial muito maior.

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Para refletir

Observe a sua vida profissional e se pergunte:

 A minha vida profissional é satisfatória?


 Trabalho com o que eu gosto?
 Estou crescendo de forma satisfatória?
 De que maneiras eu posso estar me sabotando?
 Que questões de autoestima podem estar colaborando com os
processos sabotadores?
 Que eventos do passado podem ter contribuído para dificultar a
minha realização profissional?
 Que pensamentos e crenças negativas atrapalham a minha
mudança?

Observe atentamente o seu diálogo mental negativo. Veja todos os


medos, razões e desculpas que surgem.

As respostas vão dar origem a um conteúdo emocional que pode ser


trabalhado com a EFT.

A autossabotagem nos relacionamentos – Observando os relacionamentos


podemos detectar:

- Relacionamentos com parceiros com vícios e sérias dificuldades emocionais;


- Dificuldades em formar vínculos de amizades mais profundos;
- Relacionamentos afetivos cheios de brigas e sofrimento.

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Para refletir

 Como anda a qualidade dos meus relacionamentos (de amizade e


afetivos)?
 São relacionamentos satisfatórios que somam para minha vida, ou
me trazem muito mais sofrimento?
 Como posso estar sabotando a qualidade dos meus
relacionamentos?
 Que sentimentos negativos eu guardo que podem contribuir para
os processos de autossabotagem nos meus relacionamentos
(mágoas, decepções, rejeição, abandonos, sentimentos de culpa
etc.)?
 Que crenças e pensamentos negativos você consegue detectar
que contribuem para dificuldades nos seus relacionamentos (não
posso confiar em ninguém; o ser humano não presta; não existem
amigos verdadeiros; as pessoas são falsas; só posso contar com a
família etc.)?
 Que problemas de autoestima você pode guardar que contribuem
para as dificuldades nos relacionamentos?
 Que eventos você viveu, que coisas você viu e ouviu durante a vida
que podem ter contribuído para afetar o seu interior gerando
dificuldades nos relacionamentos?

A autossabotagem na saúde física e bem-estar emocional – Sabotamos o


nosso bem-estar e saúde física de diversas maneiras:

- Através da má alimentação;
- Falta de atividade física;
- Falta de exames, de ir ao dentista;
- Deixando o trabalho e o estresse tomarem conta da vida;
- Dormindo pouco;
- Deixando de cuidar da saúde emocional.

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Todos esses processos revelam um desequilíbrio interior que nos leva a


agir de uma forma a prejudicar o que temos de mais precioso: a nossa saúde
emocional e física. Cuidando do nosso interior, da nossa parte emocional, o
equilíbrio melhora e, naturalmente, passamos a ter um gosto por cuidar de nós
mesmos.

Para refletir

 Você tem cuidado da sua saúde emocional (estar fazendo esse


curso é um bom sinal!)?
 Consegue se alimentar adequadamente?
 Pratica atividades físicas regularmente?
 Vai ao médico, faz os exames, vai ao dentista regularmente?
 Que questões de autoestima podem estar influenciando
negativamente os cuidados com você mesmo?
 Quais os pensamentos e crenças negativas que acabam
justificando e contribuindo para que você sabote os cuidados com
sua saúde física e emocional (não tenho tempo; falta dinheiro;
tenho preguiça etc.)?

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Cursos recomendados

Curso de EFT e Autoestima – Problemas de autoestima são grandes


causadores de processos de autossabotagem. Este curso aborda de uma
forma mais aprofundada os padrões emocionais ligados à baixa autoestima e
como utilizar a EFT para eliminá-los. Ao melhorar estes aspectos emocionais,
os processos sabotadores perdem força como reflexo.

Curso de EFT e Prosperidade Financeira – Neste curso abordaremos os


fatores emocionais, as crenças, pensamentos e sentimentos que bloqueiam e
sabotam o crescimento profissional e financeiro. A utilização da EFT durante o
curso proporciona a liberação dessa negatividade, o que reflete em uma
melhora do potencial de crescimento financeiro e a diminuição dos processos
sabotadores.

Curso Básico de EFT 12 horas – Este curso aborda com mais profundidade,
vários aspectos importantes sobre a prática da EFT para que se possa obter
melhores resultados durante a aplicação em qualquer tipo de problema. São
informações valiosas para quem busca maior eficácia durante a aplicação da
técnica, seja em si mesmo ou em terceiros.

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