Conhecendo o Tribunal 4a Edicao

Conhecendo o
Tribunal 4ª Edição
República Federativa do Brasil
Tribunal de Contas da União
Ministros
Walton Alencar Rodrigues, Presidente

Ubiratan Aguiar, Vice-Presidente
Marcos Vinicios Vilaça
Valmir Campelo
Guilherme Palmeira
Benjamin Zymler
Augusto Nardes
Aroldo Cedraz
Raimundo Carreiro
Auditores
Augusto Sherman Cavalcanti

Marcos Bemquerer Costa
André Luís de Carvalho
Ministério Público
Lucas Rocha Furtado, Procurador-Geral

Paulo Soares Bugarin, Subprocurador-Geral
Maria Alzira Ferreira, Subprocuradora-Geral
Marinus Eduardo de Vries Marsico, Procurador
Cristina Machado da Costa e Silva, Procuradora
Júlio Marcelo de Oliveira, Procurador
Sérgio Ricardo Costa Caribé, Procurador
Conhecendo o
Tribunal 4ª Edição
Brasília, 2008
© Copyright 2008, Tribunal de Contas de União
<www.tcu.gov.br>
Permite-se a reprodução desta publicação,

em parte ou no todo, sem alteração do conteúdo,
desde que citada a fonte e sem fins comerciais.
Brasil. Tribunal de Contas da União.

Conhecendo o Tribunal / Tribunal de Contas da União. – 4. ed.
Brasília : TCU, Secretaria-Geral da Presidência, 2008.
60 p. : il. color.
Crédito das imagens: Lourdes Amaral e Banco de imagens da Editora,

ACERI e Museu do TCU.
1.Tribunal de Contas da União. 2. Controle externo.

3. Fiscalização. I. Título.
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Ministro Ruben Rosa

Pequeno no tamanho, este livro revela
grande conteúdo. Ele apresenta a
você, leitor, o Tribunal de Contas da
União (TCU), e mostra um pouco do
trabalho que realiza.
Aqui estão reunidas explicações

sobre o que é o TCU, como ele se
estrutura, onde atua, de que modo
funciona, quando, por que e para
que age, quais são suas funções e
tendências principais.
Nesta quarta edição, revista e ampliada,

foram incluídas informações sobre
o novo portal do TCU na internet,
inaugurado em 8 de julho de 2008, e
que permite acesso rápido a informações
sobre o Tribunal tanto para o cidadão
quanto para o gestor público.
Guarde este livro como obra

de referência, para poder ser
consultado sempre que necessitar
de informações sobre o TCU e sobre
sua atuação no controle externo da
gestão de recursos públicos federais,
na qual se destaca a relevância de
sua missão de fiscalizar o bom e
regular uso do dinheiro público, em
Apresentação benefício da sociedade brasileira.
Walton Alencar Rodrigues

Ministro-Presidente
Referencial Estratégico, 6
O Tribunal, 7
Estrutura, 9
Jurisdição, 12
Funcionamento, 14
Finalidade, 18
Funções, 20
Fiscalização, 28
Fiscalização Ambiental, 33
Tendências, 35
Novo Portal do TCU, 37
Contas do Governo, 39
A Lei de Responsabilidade
Fiscal, 41
O TCU e a Sociedade, 43
Sumário Espaço Cultural e Museu, 47
Onde Encontrar o TCU, 50
Créditos das imagens, 60

Nova logomarca do Tribunal de Contas da União
Negócio – controle externo

Referencial da administração pública e da gestão
dos recursos públicos federais.
Estratégico
Visão – ser instituição de
excelência no controle e contribuir
para o aperfeiçoamento da
administração pública.
Missão – assegurar a efetiva e

regular gestão dos recursos públicos,
em benefício da sociedade.
Valores – ética, efetividade,

independência, justiça e
profissionalismo.
6 Tribunal de Contas da União

Edifíco Sede do TCU - Brasília
O Tribunal de Contas da União (TCU)

O Tribunal julga as contas dos administradores
e dos demais responsáveis por
dinheiros, bens e valores públicos
federais e as contas de qualquer
pessoa, física ou jurídica, que der
causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte
prejuízo ao erário. Tal competência
administrativo-judicante, entre outras,
está prevista no art. 71 da Constituição
brasileira.
O TCU é um órgão colegiado.

Criado em 7 de novembro de 1890
com apenas quatro membros, então
Conhecendo o Tribunal 7
denominados diretores; atualmente compõe-se de ministros, em número
de nove. Seis deles são escolhidos pelo Congresso Nacional. Os demais
são escolhidos pelo Presidente da República, com aprovação do Senado
Federal, sendo dois alternadamente indicados pelo Tribunal dentre auditores
e membros do Ministério Público junto ao Tribunal.
O Tribunal conta com a participação de três auditores, selecionados por meio

de concurso público de provas e títulos. Quando necessário, eles substituem
os ministros, por motivo de férias, licenças e outras ausências.
Junto ao TCU atua o Ministério Público especializado, autônomo e independente,

cuja função principal é promover a defesa da ordem jurídica.
Para desempenho de sua missão, o Tribunal dispõe de uma Secretaria, que

tem a finalidade de prestar o apoio técnico e administrativo necessário ao
exercício de suas competências constitucionais e legais. Essa Secretaria é
composta de várias unidades.
A gerência da área técnico-executiva do controle externo está entregue à

Secretaria-Geral de Controle Externo (Segecex), à qual estão subordinadas
as unidades técnico-executivas sediadas em Brasília e nos 26 Estados da
Federação. A estas últimas cabe, entre outras atividades, fiscalizar a aplicação
de recursos federais repassados para Estados e Municípios, mediante convênio
e outras formas de repasse de recursos federais.
O Ministro da Fazenda
Innocêncio Serzedello
Corrêa e Senador Manoel
Francisco Correia,
primeiro presidente do
TCU, no dia da instalação
do orgão (17.1.1893)
Edifício Sede do Tribunal.

Vista aérea do Edifício - Sede e Anexos I e II - Sede do TCU - Brasília
Como o Tribunal de Contas da União

Estrutura é órgão colegiado, suas deliberações
são tomadas pelo Plenário da Corte,
sua instância máxima, ou por uma
de suas duas Câmaras.
O Plenário e as duas Câmaras do

Tribunal reúnem-se, ordinariamente
e em dias distintos, uma vez por
semana, no período de 17 de
janeiro a 16 de dezembro de cada
ano e, extraordinariamente, quando
necessário.
As sessões extraordinárias são convocadas sempre que a preservação de
direitos individuais e o interesse público o exigirem.
Normalmente, as sessões são realizadas para deliberar acerca de processos

com chancela de sigilo, na maioria das vezes envolvendo casos de denúncia,
situação em que o nome do denunciante é mantido em segredo.
Plenário
O Plenário, composto por todos os ministros, reúne-se às quartas-feiras.
Compete ao Plenário, dirigido pelo Presidente do Tribunal, deliberar sobre
assuntos de maior relevância, relacionados no Regimento Interno do TCU
sob o título Competência do Plenário.
Câmaras
A Primeira e a Segunda Câmaras reúnem-se, ordinariamente, às terças e
quintas-feiras, respectivamente. Cada uma é integrada por quatro ministros.
Uma delas é presidida pelo Vice-Presidente, e a outra, pelo ministro mais
antigo no cargo. Cumpre-lhes deliberar sobre as matérias relacionadas no
Regimento Interno do TCU sob o título de Competência das Câmaras.
Ministério Público junto ao

Tribunal de Contas da União
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União compõe-se de
um procurador-geral, três subprocuradores-gerais e quatro procuradores,
nomeados pelo Presidente da República, entre concursados com título de
bacharel em Direito.
Ao Procurador-Geral junto ao Tribunal de Contas da União, em sua missão

de guarda da lei e fiscal de sua execução, competem as atribuições de defesa

da ordem jurídica, relacionadas no Regimento Interno do TCU sob o título de
Ministério Público.
Nas sessões de julgamento de contas, auditorias, representações e denúncias,

é obrigatória a presença de representante do Ministério Público.
Sala das Sessões Ministro Luciano Alves Brandão - Sede TCU - Brasília
De acordo com a Constituição, a escolha dos ministros recai sobre brasileiros com
mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, com idoneidade
moral e reputação ilibada, notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos
e financeiros ou de administração pública e mais de dez anos de exercício de função
ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados.
O Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal são eleitos pelos seus pares para o
mandato de um ano e podem ser reeleitos uma vez.
Visão noturna do Edifício Sede do TCU - Brasília
Nos termos da Constituição Federal,

Jurisdição encontra-se sob jurisdição do
Tribunal qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que
utilize, arrecade, guarde, gerencie,
aplique ou administre dinheiros,
bens e valores públicos federais
ou pelos quais a União responda.
Igualmente se submete quem, em
nome da União, assuma obrigações
de natureza pecuniária.
Incluem-se, também, aqueles que

derem causa a perda, extravio ou
outra irregularidade de que resulte
dano ao erário.

A jurisdição do Tribunal abrange ainda os responsáveis por entidades dotadas
de personalidade jurídica de direito privado que recebam contribuições
parafiscais e prestem serviço de interesse público ou social, bem como todos
aqueles que lhe devam prestar contas ou cujos atos estejam sujeitos à sua
fiscalização, por expressa disposição de lei.
Compreende também os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos

repassados pela União a Estado da Federação, ao Distrito Federal ou
a Município, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos
semelhantes.
Sala de Reuniões do Gabinete da Presidêmcia no Edifício Sede do TCU - Brasília
Os responsáveis por dinheiros, bens

Funcionamento e valores públicos federais têm de
submeter suas contas a julgamento
pelo TCU anualmente, sob a forma
de tomada ou prestação de contas.
Além dessa obrigação anual, os

mesmos responsáveis estão sujeitos
a tomada de contas especial, a
qualquer tempo, nas hipóteses de
omissão no dever de prestar contas,
não-comprovação da boa e regular
aplicação de recursos repassados
pela União, ocorrência de desfalque
ou desvio de dinheiros, bens ou
valores públicos, ou prática de

qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico de que resulte dano aos
cofres da União.
Essas prestações de contas, as fiscalizações que o TCU realiza e os demais

assuntos de controle externo submetidos à sua deliberação constituem-se em
processos. Cabe aos ministros a missão de relatar esses processos, apresentar
seu voto e submeter aos pares proposta de acórdão.
Os auditores também relatam processos e submetem proposta de acórdão.

Quando estão substituindo ministro, exercem ainda o direito de voto.
A primeira Corte de Contas do Brasil foi inicialmente denominada de Tribunal

de Contas, tendo-se alçado ao patamar constitucional em 1891. A partir da
Constituição de 1967, passou a se chamar Tribunal de Contas da União.
Atribuições
As competências constitucionais e privativas do Tribunal de Contas da União
estão estabelecidas nos artigos 33, § 2º, 70, 71, 72, § 1º, 74, § 2º, e
161, parágrafo único, da Constituição Federal. De forma sintetizada, essas
competências constitucionais estão relacionadas a seguir:
Apreciar as contas anuais prestadas pelo Presidente da República

(art. 71, I).
Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por

dinheiros, bens e valores públicos (art. 33, § 2º, e art. 71, II).
Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e das

concessões de aposentadorias, reformas e pensões civis e militares
(art. 71, III).
Realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria ou por
solicitação do Congresso Nacional (art. 71, IV).
Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais

(art. 71, V).
Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a Estado,

ao Distrito Federal ou a Município (art. 71, VI).
Prestar informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações

realizadas (art. 71, VII).
Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e

irregularidades em atos e contratos (art. 71, VIII a XI).
Fiscalizar as aplicações de subvenções e a renúncia de receitas

(art. 70).
Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão

Mista Permanente de Senadores e Deputados, sobre despesas não
autorizadas (art. 72, § 1º).
Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido

político, associação ou sindicato sobre irregularidades ou ilegalidades
(art. 74, § 2º).
Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios e fiscalizar a entrega dos recursos aos
governos estaduais e às prefeituras (art. 161, parágrafo único).
Outras competências são atribuídas ao Tribunal de Contas da União pela

legislação em geral. Dentre elas, podem ser citadas: julgar representações
apresentadas por licitante, contratado ou qualquer pessoa física ou jurídica acerca
de irregularidade na aplicação da Lei de Licitações e Contratos; acompanhar

e fiscalizar os processos de desestatização; criar e manter homepage para
divulgação de dados e informações relativas a contas públicas e fiscalizar o
cumprimento das normas fixadas pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Quando de sua criação, o Tribunal de Contas vinculava-se à estrutura do

Ministério da Fazenda, e seu primeiro regulamento conferia-lhe poder de
veto absoluto às despesas sem previsão no orçamento. Com o propósito de
reformular a competência do Tribunal de Contas, Floriano Peixoto, segundo
presidente republicano, encaminhou a Serzedello Corrêa, seu então Ministro
de Estado da Fazenda, minuta de decretos que reduziriam a ação do Tribunal.
Serzedello Corrêa, homem de elevados valores morais e espírito público, pediu
exoneração do cargo de Ministro de Estado e fez o seguinte comentário:
Salão Nobre - Edifício Sede do TCU - Brasília
Quando Vossa Excelência está dentro da lei e da Constituição, o Tribunal cumpre

as suas ordens. Quando Vossa Excelência está fora da lei e da Constituição, o
Tribunal lhe é superior. Reformá-lo, não podemos. As autorizações legislativas,
usadas, ficam esgotadas e, por lei, o Executivo não pode mais modificá-las. Se
Vossa Excelência quer reformular o Tribunal, demita-me, e o meu sucessor que
referende o ato.
Prédio da Secretaria de Controle Externo no Estado de Alagoas
A nossa Constituição Federal

Finalidade estabelece que os órgãos e as
entidades públicas do País estão
submetidos ao controle interno de
cada Poder e ao controle externo
exercido pelo Congresso Nacional
com o auxílio do Tribunal de Contas
da União. Além da fiscalização
contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial, quanto
à legalidade, legitimidade e
economicidade, isto compreende
também a aplicação de subvenções
e a renúncia de receitas.

O centro de formação, treinamento e desenvolvimento de pessoal da Secretaria
do TCU tem o nome de Instituto Serzedello Corrêa, em homenagem ao ilustre
defensor das prerrogativas e da independência do Tribunal.
Com fundamento no princípio da submissão aos controles interno e externo,

declara o parágrafo único do artigo 70 da Constituição brasileira, com
redação alterada pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998, que prestará
contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos,
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações
de natureza pecuniária.
O controle interno de cada Poder constitui, de certa forma, imposição de

descentralização administrativa, que permite a seus chefes disporem de
mecanismo de avaliação para as ações desempenhadas fora da esfera de
suas atribuições privativas.
O controle externo, por sua vez, é exercido pelo Poder Legislativo. Na esfera
federal, a tarefa é atribuída ao Congresso Nacional, que compreende a
atuação conjunta da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Para
o exercício desta atribuição, o Congresso Nacional conta com o auxílio do
Tribunal de Contas da União, que se torna, por via de conseqüência, o órgão
técnico do controle externo federal por excelência.
Ao lado da permanente possibilidade de apreciação pelo Poder Judiciário

de lesão ou ameaça a direito, constitucionalmente estabelecida, o controle
interno e o externo constituem os instrumentos de que o Estado brasileiro
dispõe para promover a transparência, a probidade e a eficiência na gestão
da coisa pública.
Jardim interno do prédio da Secretaria de Controle Externo no Estado do Piauí
As funções básicas do Tribunal

Funções de Contas da União podem ser
agrupadas da seguinte forma:
fiscalizadora, consultiva, informativa,
judicante, sancionadora, corretiva,
normativa e de ouvidoria. Algumas
de suas atuações assumem ainda o
caráter pedagógico.
Função Fiscalizadora
Essa função compreende a realização
de levantamentos, auditorias,
inspeções, acompanhamentos e
monitoramentos, relacionados com
a atividade de controle externo.

Envolve a apreciação da legalidade dos atos de concessão de aposentadorias,
reformas e pensões e de admissão de pessoal no Serviço Público Federal, a
fiscalização de renúncias de receitas, e de atos e contratos administrativos
em geral.
Função Consultiva
A função consultiva é exercida mediante a elaboração de pareceres prévios e
individualizados, de caráter essencialmente técnico, sobre as contas prestadas,
anualmente, pelos chefes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e
pelo chefe do Ministério Público da União, a fim de subsidiar o julgamento a
cargo do Congresso Nacional(*).
Inclui também o exame, sempre em tese, de consultas feitas por autoridades

legitimadas para formulá-las, a respeito de dúvidas na aplicação de
dispositivos legais e regulamentares concernentes às matérias de competência
do Tribunal.
Fachada principal do Edifício Sede - Brasília
* Neste ano de 2008, entretanto, por força de medida cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal em
Ação Direta de Inconstitucionalidade, a emissão de parecer prévio recaiu exclusivamente sobre as contas do
Chefe do Poder Executivo (ADIn 2238).
Função Informativa
A função informativa é exercida quando da prestação de informações
solicitadas pelo Congresso Nacional, pelas suas Casas ou por qualquer
das respectivas Comissões, sobre a fiscalização exercida pelo Tribunal.
Compreende ainda representação ao Poder competente sobre irregularidades
ou abusos apurados, assim como o encaminhamento ao Congresso Nacional,
trimestral e anualmente, de relatório das atividades do Tribunal.
Função Judicante
Por determinação constitucional, o TCU julga as contas dos administradores e
dos demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração
direta e indireta, incluindo as fundações e as sociedades instituídas e mantidas
pelo Poder Público Federal, e as contas daqueles que derem causa a perda,
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário.
Prédio da Secretaria de Controle Externo no Estado do Amazonas

O Tribunal também se pronuncia conclusivamente sobre indícios de despesas
não autorizadas, em razão de solicitação de Comissão Mista de Senadores
e Deputados. Entendendo-as irregulares, propõe ao Congresso Nacional a
sua sustação.
Cerca de 2.600 órgãos e entidades federais prestam contas regularmente

ao Tribunal. Além disso, também estão sob jurisdição do Tribunal, no que se
refere a recursos federais repassados, os Municípios, os Estados da Federação
e o Distrito Federal, que somam mais de 5.600 unidades.
As contas podem ser julgadas:
Regulares – quando expressarem a exatidão dos demonstrativos

contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos de
gestão do responsável. Neste caso, o Tribunal confere quitação plena.
Regulares com ressalva – quando as contas evidenciarem

impropriedade ou qualquer outra falha de natureza formal de que não
resulte dano ao erário. Nesta hipótese, o Tribunal confere quitação ao
responsável e normalmente determina a correção das falhas.
Irregulares – quando comprovada alguma das seguintes ocorrências:

omissão no dever de prestar contas; prática de ato de gestão ilegal,
ilegítimo, antieconômico ou com infração a norma legal ou regulamentar;
dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico e
desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos.
Quando as contas são julgadas irregulares e, em havendo débito, o Tribunal

condena o responsável ao pagamento da dívida atualizada monetariamente,
acrescida dos juros de mora devidos.
O responsável que tiver suas contas julgadas irregulares poderá ficar impedido
de candidatar-se a cargo eletivo, por decisão da Justiça Eleitoral.
O acórdão do Tribunal do qual resulte imputação de débito ou cominação
de multa torna a dívida líquida e certa e tem eficácia de título executivo.
No caso de contas julgadas irregulares em decorrência de dano ao erário,

desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos, o Tribunal
encaminha cópia da documentação ao Ministério Público da União, para
ajuizamento das ações cíveis e penais cabíveis.
Detalhe do painel artístico da fachada do prédio da Secretaria

de Controle Externo no Estado de Pernambuco
A competência para julgamento de contas dos responsáveis por haveres

públicos é exclusiva do Tribunal de Contas da União, não sendo admitida
a revisão do mérito de suas decisões por nenhum outro órgão, instância ou
Poder, salvo na hipótese de nulidade decorrente de irregularidade formal
grave ou manifesta ilegalidade, assim declaradas exclusivamente pelo
Supremo Tribunal Federal.
Função Sancionadora
A função sancionadora surge quando da aplicação aos responsáveis das
sanções previstas na Lei Orgânica do Tribunal (Lei nº 8.443 de 1992), em
caso de ilegalidade na despesa ou irregularidade nas contas.

Essas sanções podem compreender, isolada ou cumulativamente: (1) aplicação,
ao agente público, de multa proporcional ao valor do prejuízo causado ao
erário, constituindo o montante do dano o limite máximo da penalidade;
(2) cominação de multa ao responsável por contas julgadas irregulares, por
ato irregular, ilegítimo ou antieconômico, por não-atendimento de diligência
ou determinação do Tribunal, por obstrução ao livre exercício de inspeções
ou auditorias e por sonegação de processo, documento ou informação;
(3) inabilitação do responsável, pelo período de cinco a oito anos, para
o exercício de cargo em comissão ou função de confiança no âmbito da
administração pública; (4) declaração de inidoneidade do responsável,
por fraude em licitação, para participar, por até cinco anos, de certames
licitatórios promovidos pela administração pública.
Função Corretiva
Ao constatar ilegalidade ou irregularidade em ato de gestão de qualquer
órgão ou entidade pública, o TCU fixa prazo para cumprimento da lei.
No caso de ato administrativo, quando não atendido, o Tribunal determina a

sustação do ato impugnado. Na hipótese de contrato, compete ao Congresso
Nacional a sustação do ato, mediante solicitação das medidas cabíveis a
quem de direito. Caso o Congresso Nacional, ou quem deva sustar o ato,
deixe de adotar a providência devida no prazo de noventa dias, a decisão é
tomada pelo Tribunal.
Função Normativa
Decorre do poder regulamentar conferido ao Tribunal pela sua Lei Orgânica,
que faculta a expedição de instruções e atos normativos (de cumprimento
obrigatório sob pena de responsabilização) acerca de matérias de sua
competência e a respeito da organização dos processos que lhe devam
ser submetidos.
Função de Ouvidoria
Reside na possibilidade de o Tribunal receber denúncias e representações
relativas a irregularidades ou ilegalidades que lhe sejam comunicadas por
responsáveis pelo controle interno, por autoridades ou por qualquer cidadão,
partido político, associação ou sindicato. Essa função tem fundamental
importância no fortalecimento da cidadania e na defesa dos interesses difusos
e coletivos, sendo importante meio de colaboração com o controle.
Caráter Pedagógico
O Tribunal de Contas da União atua de forma pedagógica, quando orienta
e informa sobre procedimentos e melhores práticas de gestão, mediante
publicação de manuais e cartilhas, realização de seminários, reuniões e
encontros de caráter educativo, participação em palestras, conferências e
workshops, ou, ainda, quando recomenda a adoção de providências, em
auditorias de natureza operacional.
O caráter educativo surge também quando da aplicação de sanções a

responsáveis por irregularidades ou práticas lesivas aos cofres públicos, na
medida em que tais punições funcionam como fator de inibição à prática de
ocorrências da espécie.
Diálogo Público
A partir de 2003, o Tribunal deu início ao Projeto Diálogo Público, destinado
precipuamente a aproximar o TCU da sociedade e incentivar o controle social
e a cidadania. No âmbito do projeto, vários seminários têm sido realizados
em todo o Brasil, com grande sucesso.

Passarela de ligação entre o Edifício Sede e os Anexos do TCU - Brasília
O Projeto Diálogo Público tem os seguintes objetivos principais:
Incentivar a participação ativa de representantes da sociedade na

fiscalização de recursos públicos.
primorar o desempenho dos gestores públicos.
Divulgar a forma de atuação do TCU na fiscalização dos recursos

públicos em benefício da sociedade.
Elevar o nível de informações sobre o controle de recursos públicos

e ampliar a comunicação entre os órgãos de controle, os gestores públicos
e a sociedade.
Sala das Sessões na Sede do TCU - Brasília
Fiscalização Os instrumentos de fiscalização utilizados

pelo Tribunal englobam: levantamento,
inspeção, acompanhamento, monitoramento
e auditorias.
Levantamento
É empregado para conhecer previamente
a organização e o funcionamento de
órgãos e entidades, além de fundos,
sistemas, programas, projetos e atividades
governamentais, a fim de identificar
objetos/ações de fiscalização e avaliar a
necessidade e viabilidade da realização de
auditoria.

Inspeção
É utilizada para suprir omissões e lacunas de informações, esclarecer dúvidas
ou apurar rapidamente a procedência de denúncias e de representações.
Acompanhamento
Por esse instrumento, o Tribunal examina, ao longo de período predeterminado,
a legalidade e legitimidade de atos de gestão praticados por responsáveis
sujeitos à sua jurisdição, quanto ao aspecto contábil, financeiro, orçamentário
e patrimonial.
O acompanhamento é usado também para avaliar, por tempo determinado,

o desempenho de órgãos e entidades jurisdicionados e dos sistemas,
programas, projetos e atividades governamentais, no que se relaciona com
economicidade, eficiência e eficácia.
Para a execução dessa atividade, o Tribunal vale-se de consultas a sistemas

informatizados da administração pública federal, de publicações no Diário
Oficial, do plano plurianual, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), da Lei
Orçamentária Anual (LOA), das aberturas de créditos adicionais, dos editais
de licitação, dos extratos de contratos, convênios e outras formas de repasse,
de atos de pessoal publicados, de visitas técnicas, participações em eventos,
enfim, das mais diversas fontes.
Monitoramento
Compreende a checagem do cumprimento de determinações do Tribunal por
parte de órgãos e entidades.
Auditorias
As auditorias são instrumentos de fiscalização que envolvem maior amplitude
de atuação. Podem ter caráter de conformidade ou natureza operacional.
Auditoria de Conformidade
O combate incessante à corrupção, ao desperdício e à malversação de
recursos federais constitui a preocupação primeira da atuação do Tribunal
de Contas da União.
Prédio da Secretaria de Controle Externo no Estado de Pernambuco

Por isso, além de auditorias realizadas em virtude de solicitações do Congresso
Nacional ou de denúncias e representações, o Tribunal aprova, semestralmente,
plano de auditorias, destinadas a apurar a regularidade na aplicação de recursos
públicos por parte dos órgãos e entidades jurisdicionados.
Tais fiscalizações são denominadas de auditorias de conformidade. Dentre

elas, merecem destaque especial aquelas que se destinam a examinar as obras
públicas que recebem verbas federais, a fim de informar a situação delas ao
Congresso Nacional. Isto possibilita aos parlamentares formar juízo de valor
quanto à conveniência, ou não, da liberação de recursos orçamentários para
a manutenção ou retomada das obras.
Quando o TCU aponta irregularidades graves no andamento de obras

públicas, o Congresso Nacional suspende a liberação de recursos até
que sejam saneadas as falhas. Como conseqüência, a Lei Orçamentária
Anual (LOA) apresenta anexo específico, relacionando as obras em
situação de grave irregularidade, para as quais o repasse de verbas é
bloqueado, até a competente regularização.
As auditorias de conformidade são utilizadas também, quando necessário,

para subsidiar a apreciação de atos de pessoal sujeitos a registro no Tribunal,
compreendidos nas admissões e concessões de aposentadoria, reformas e
pensões no serviço público federal.
Auditoria Operacional
A atuação do Tribunal vai além da avaliação da conformidade dos
procedimentos de gestão pública aos dispositivos legais, relacionados com
aspectos contábeis, financeiros, orçamentários, patrimoniais e administrativos,
inclusive processos de licitação.
Mediante auditorias de natureza operacional, o Tribunal avalia os padrões de

economicidade, eficiência e eficácia empregados no desempenho dos órgãos
e entidades jurisdicionados e nos sistemas, ações e programas do governo
federal, principalmente em áreas prioritárias, como educação, saneamento,
saúde e meio ambiente.
As auditorias operacionais buscam encontrar os melhores caminhos para

que sejam alcançados os objetivos das ações e programas de governo,
contribuindo para a redução das desigualdades sociais e para a ampliação
das oportunidades do cidadão.
Dessas auditorias resultam recomendações do Tribunal, destinadas a

aprimorar o gerenciamento dos entes públicos e das ações e programas
governamentais implementados.
Prédio da Secretaria de Controle Externo no Estado de Mato Grosso
A avaliação de programas do governo é uma modalidade de controle praticada

por diversas entidades de fiscalização superior, de reconhecida competência
técnica, como o United States General Accounting Office (EUA), o Office of the
Auditor-General (Canadá), o National Audit Office (Reino Unido) e o Australian
National Audit Office (Austrália), entre outras.

O Brasil possui a maior área de

Fiscalização floresta tropical e um dos maiores
reservatórios de água doce
Ambiental da Terra. O agravamento das
condições ambientais, em níveis
global e regional, tem levado os
setores público e privado a adotar
instrumentos de política e gestão do
meio ambiente.
A fiscalização ambiental visa ao

exame e à avaliação dos aspectos
legais, técnicos e administrativos
que dizem respeito às atividades de
instituições que direta ou indiretamente estejam relacionadas com o meio
ambiente, a fim de aprimorar o desempenho e as ações dessas instituições
na tarefa de preservação ambiental.
As principais atividades desenvolvidas pelo TCU incluem a realização

de auditorias ambientais; o exame de questões relacionadas com o
meio ambiente, sempre que possível, nas demais auditorias realizadas; a
identificação dos impactos sobre o meio ambiente dos principais projetos
e programas governamentais; a geração de banco de dados com a
jurisprudência e legislação ambiental; a participação na Comissão Técnica
Especial de Meio Ambiente da Organização Latino-Americana e do Caribe
de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Olacefs) e a elaboração de simpósios
com outras entidades de fiscalização, para divulgação e intercâmbio de
informações relativas a auditorias ambientais.

Jardim interno do Edifício Sede do TCU - Brasília
É bem vivo na sociedade brasileira

Tendências o anseio por melhores serviços
públicos, transparência na gestão
governamental, respeito à cidadania,
honestidade no trato das coisas
públicas, economicidade, eficiência e
eficácia no uso dos recursos públicos.
O cidadão clama por moralidade e
excelência na administração pública.
O Tribunal de Contas da União,

com suas atribuições largamente
ampliadas pela Constituição em vigor
e por legislação ordinária posterior,
exerce, simultaneamente, os papéis
de fiscal e juiz da gestão governamental e de parceiro da sociedade no controle
externo da administração pública.
Nos últimos tempos, além da vertente fiscalizadora, o Tribunal vem ampliando

sua atuação pedagógica e incrementando a orientação aos gestores públicos e
as auditorias de natureza operacional, cujo objetivo, como já visto, é examinar o
desempenho de órgãos ou entidades, sua eficiência e eficácia, a par da efetividade
dos programas governamentais no alcance dos fins a que se destinam.
Diante do papel fundamental que assume o uso da tecnologia da informação

no relacionamento do Estado com a sociedade, o Tribunal tem desenvolvido o
emprego acentuado da informática para tornar mais ágil sua atuação e ampliar
o universo de informações prestadas ao cidadão, a fim de conferir maior
transparência à gestão dos recursos federais e facilitar o controle social.
Atento às mudanças no setor público e às demandas sociais, o TCU vem

interagindo com o desenvolvimento da tecnologia da informação, ampliando
e aprimorando a utilização interna dos recursos da informática, de modo a
manter-se na vanguarda dos métodos e técnicas de controle externo, para
o eficiente e eficaz cumprimento da missão de assegurar a efetiva e regular
gestão do dinheiro público em benefício da sociedade.
O TCU realiza periodicamente concurso de monografia, intitulado Prêmio

Serzedello Corrêa, em homenagem ao ilustre brasileiro responsável pela
implantação da Corte de Contas na vida administrativa do País e pela defesa
da independência e das prerrogativas do Tribunal.

Página principal do Portal do TCU
O Tribunal dispõe do portal

Novo Portal <http://www.tcu.gov.br>, onde
se encontram disponíveis várias
do TCU informações de interesse do cidadão,
relacionadas com o Tribunal de
Contas da União. Ali, o interessado
pode acompanhar a tramitação
dos processos no Tribunal; acessar
as deliberações de seus órgãos
colegiados e os relatórios de
atividades; conhecer a pauta das
sessões; consultar a base de dados
de jurisprudência do TCU; obter
informações acerca da organização
e do funcionamento do Tribunal;
extrair certidões negativas; acessar a
Ouvidoria; conseguir informações sobre gastos da administração pública e
oferecer denúncias.
Devido ao expressivo aumento no volume de acessos às publicações do

Tribunal, que somente com público externo já conta com média mensal
de meio milhão de acessos, foi criado o novo portal do TCU, lançado
em 8 de julho de 2008.
Dotado de ferramentas de busca mais aperfeiçoadas, que visam a facilitar

o trabalho de pesquisa, o conteúdo do novo portal foi dividido em três
seções: produtos e serviços, áreas de atuação e divulgações institucionais.
Além disso, no novo ambiente as publicações são descentralizadas, ou
seja, as informações são editadas e atualizadas pelas próprias unidades do
TCU, o que torna o processo mais ágil e garante mais transparência para
a sociedade.
Exposiçao 30 anos em TI, Museu do TCU - Brasília

Peça do Museu do TCU - Calculadora
Uma das principais missões

Contas do atribuídas pela Constituição Federal
ao Tribunal de Contas da União é a
Governo incumbência de apreciar as contas
prestadas anualmente pelo Governo
da República, envolvendo os três
Poderes da União. Tais contas são
julgadas pelo Congresso Nacional,
após relatório e pareceres prévios
do Tribunal.
A participação do TCU na análise das

contas prestadas não se exaure na
mera verificação de resultados da política fiscal, da execução orçamentária,
de balanços ou da situação patrimonial dos órgãos. Do mesmo modo, não se
esgota no exame de irregularidades. Estas são apuradas, com maior ênfase,
nas contas dos gestores da administração pública, julgadas anualmente
pelo Tribunal.
O trabalho do Tribunal consiste primordialmente em apresentar diagnóstico

amplo do desempenho econômico e social do País e em sugerir alternativas
que possam contribuir para a melhoria da gestão governamental como
um todo.
Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar

nº 101 de 2000), o TCU passou a emitir pareceres individualizados sobre
as contas prestadas pelos presidentes da República, do Senado Federal, da
Câmara dos Deputados, do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal
de Justiça, do Conselho da Justiça Federal, do Tribunal Superior do Trabalho,
do Tribunal Superior Eleitoral, do Superior Tribunal Militar e do Tribunal de
Justiça do Distrito Federal e Territórios, assim como pelo chefe do Ministério
Público da União.
Neste ano de 2008, entretanto, conforme já antes mencionado, por força de

medida cautelar concedida pelo Supremo Tribunal Federal em Ação Direta
de Inconstitucionalidade, a emissão de parecer prévio recaiu exclusivamente
sobre as contas do Chefe do Poder Executivo (ADIn 2238).

Anexo II e passarela do TCU - Brasília
Publicada em 4 de maio de 2000, a Lei

Complementar nº 101, denominada
A Lei de Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
tem como objetivo principal promover
Responsabilidade o equilíbrio nos gastos públicos.
Fiscal Esse normativo entrou em imediata

vigência e conferiu uma série de
atribuições ao Tribunal de Contas da
União, que passou a desempenhar
importante papel na fiscalização da
gestão fiscal.
Entre as atribuições previstas para o Tribunal, destacam-se a fiscalização
do implemento das metas estabelecidas pela Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) por parte dos órgãos federais e a fiscalização do
cumprimento dos limites de endividamento e da despesa total com pessoal
pelos Poderes do Estado. Destacam-se ainda as medidas adotadas, quando
necessário, para o retorno das despesas aos limites estabelecidos.
Cabe também ao Tribunal agir de forma preventiva: alerta os órgãos

e Poderes quando estiverem prestes a ultrapassar quaisquer limites
estabelecidos para gastos e endividamento ou aponta fatos que possam levar
ao comprometimento do limite dos custos ou do resultado de programas e
indícios de irregularidades na gestão orçamentária.
Passarela de ligação entre o Edifício Sede e os Anexos do TCU - Brasília

Publlicações do TCU
O TCU estimula o cidadão a ser

O TCU e a mais participativo como controlador
da gestão pública, quanto aos
Sociedade aspectos relacionados com
probidade, moralidade, eficiência,
economicidade e publicidade dos
atos de gestão.
A Constituição Federal estabelece

que qualquer cidadão é parte
legítima para, na forma da lei,
denunciar irregularidade ou
ilegalidade perante o Tribunal. A Lei
de Licitações possibilita que qualquer
licitante – pessoa física ou jurídica – represente ao Tribunal de Contas da União
contra irregularidade na aplicação da Lei. Nos últimos anos, as demandas
têm crescido significativamente, demonstrando que está bem fortalecido o
relacionamento do TCU com a sociedade.
No intuito de aproximar-se do cidadão, o Tribunal oferece serviço de

atendimento por e-mail e Ouvidoria. Estes canais visam a esclarecer dúvidas
e prestar informações gerais sobre assuntos relacionados com as funções
e competências constitucionais e legais do Tribunal, além de permitirem a
apresentação de denúncias contra atos de gestão ilegais ou irregulares.
Mediante acesso pela internet, qualquer cidadão pode acompanhar a

movimentação de processos de seu interesse.
Além disso, o Tribunal conta com outros canais de comunicação e divulgação.

São eles:
Revistas do TCU

Diário Oficial da União: as decisões do Tribunal proferidas nos
processos a ele submetidos são publicadas no Diário Oficial da União.
Revista do Tribunal de Contas da União: periódico trimestral

utilizado para divulgação da jurisprudência do Tribunal, além de trabalhos
a respeito de assuntos de interesse do controle externo e da administração
pública em geral. A revista pode ser solicitada por meio do endereço
eletrônico: revista@tcu.gov.br.
Relatórios de atividades: por determinação constitucional, o

Tribunal encaminha, trimestral e anualmente, ao Congresso Nacional
relatório de suas atividades. Os relatórios são distribuídos a todos os
parlamentares e podem ser encontrados na homepage do TCU.
Informativo TCU: documento de periodicidade semanal, o

qual resume os principais trabalhos desenvolvidos pelo Tribunal de
Contas da União. É distribuído internamente e encaminhado a todos os
parlamentares.
Auditorias do TCU: o Tribunal edita, sistematicamente,

publicação reunindo trabalhos de auditoria que, por sua importância
ou suas conseqüências de natureza política, econômica ou social, são
indicados para maior divulgação pública. As edições são distribuídas a
parlamentares federais, autoridades governamentais, demais Tribunais de
Contas e bibliotecas em geral.
Cartilhas e manuais: atuando de forma pedagógica, o TCU

publica manuais e cartilhas de orientação, que são distribuídos aos
prefeitos municipais, secretarias estaduais, parlamentares federais,
bibliotecas e gestores públicos em geral.
Sumários executivos e trabalhos técnicos: o Tribunal, levando
em conta a oportunidade e conveniência, edita publicações técnicas e
sumários executivos sobre assuntos de importância nacional, a respeito
dos quais tenha atuado no âmbito de sua competência. Tais trabalhos são
distribuídos a autoridades públicas, outros Tribunais de Contas do País,
parlamentares federais e bibliotecas.
Contas públicas: o Tribunal, em decorrência do disposto na Lei

nº 9.755, de 1998, mantém a página <http://www.contaspublicas.gov.br>,
exclusivamente para divulgação de dados e informações acerca das contas
públicas das diferentes esferas de governo. A página pode ser acessada
também a partir do site do TCU.
A Voz do Brasil: o Tribunal de Contas da União veicula, três vezes

por semana, no programa “A Voz do Brasil”, assuntos de interesse da
sociedade relacionados com a sua atuação.
Ouvidoria: o Tribunal mantém canal aberto para o cidadão se

manifestar a respeito da atuação do TCU na fiscalização do uso dos
recursos públicos federais, oferecendo informações sobre atos de gestores
públicos, sugestões de aprimoramento, elogios, críticas e/ou reclamações.
Os contatos podem ser feitos pelo telefone 0800-6441500 (ligação
gratuita) ou pelo portal <www.tcu.gov.br>

Entrada do Espaço Cultural Marcantônio Vilaça
O Espaço Cultural Marcantonio

Espaço Vilaça foi criado em abril de 2003
e inaugurado em 5 de novembro
Cultural e do mesmo ano, com exposição de
34 obras do acervo do saudoso e
Museu renomado galerista.
Destinado à divulgação das obras de

novos artistas e de grandes talentos
nacionais e internacionais do mundo
das artes plásticas, o novo pólo
cultural de incentivo à arte e cultura
insere-se no projeto de aproximação
cada vez maior do Tribunal com a
sociedade, destinatária final das
ações do TCU.
Com capacidade para 500 pessoas, o espaço ocupa uma área de 440 m2 e
situa-se no térreo do edifício-sede do Tribunal, em Brasília.
O nome Marcantonio Vilaça, dado ao Espaço Cultural, objetivou homenagear

o famoso galerista, reconhecido nacional e internacionalmente como grande
divulgador da arte brasileira no País e no exterior, falecido aos 37 anos, no
ano 2000.
Logo à entrada do recinto, o visitante depara-se com detalhe que anuncia o

bom gosto da galeria: um pórtico de granito marrom-imperador com conjunto
de vidro temperado de quatro folhas e porta automática. Destaca-se, logo
no rol de entrada, a fotografia em preto-e-branco de Marcantonio Vilaça e
mensagem do Ministro Valmir Campelo, presidente à época do Tribunal, com
os seguintes dizeres:
“Marcantonio fez da vida uma oração à arte e da arte um ato de fé.

Desfez-se como uma estrela e nos deixou o clarão do seu talento imortal.”
TCU: Uma História para Contar. Museu do TCU, Edifício Sede - Brasília

O Museu do Tribunal de Contas da União foi inaugurado em 10 de novembro
de 2004 e também está instalado no térreo do edifício-sede do Tribunal, em
Brasília.
Privilegia características da moderna Museologia e tem como missão

preservar a memória institucional, mostrando a evolução do TCU no
decorrer dos tempos.
Seu acervo é composto por mobiliário, medalhas e condecorações,

documentos históricos e objetos patrimoniais relacionados à história do
Tribunal.
Bastante visitado, principalmente por estudantes, contribui para o maior

conhecimento da História do Brasil e para a aproximação do TCU com a
comunidade, objetivo colimado pelo Tribunal para divulgar sua atuação em
prol da sociedade.
Museu do TCU
O Tribunal de Contas da União

tem sede no Distrito Federal e
Onde representação em todas as Unidades
da Federação. Independentemente
Encontrar do assunto, entendimentos podem ser
mantidos diretamente com qualquer
o TCU unidade do TCU. O endereço
completo e os telefones da sede e
das representações do Tribunal nos
Estados estão indicados adiante.
Internet
<http://www.tcu.gov.br/>
http://www.contaspublicas.gov.br/>

Distrito Federal
Telefone: (61) 3316-5332
E-mail: segepres@tcu.gov.br
Endereço: Tribunal de Contas da União – TCU
Secretaria-Geral da Presidência
Setor de Administração Federal Sul, Quadra 04, Lote 01
Edifício-Sede, Sala 153
CEP: 70042-900, Brasília – DF
Acre
Telefones: (68) 3224-1052/ 3224-1053/ 3224-1071
Fax: (68) 3224-1052 – Ramal 226
E-mail: secex-ac@tcu.gov.br
Secretaria de Controle Externo no Estado do Acre
Rua Guiomard Santos, 353 – Bosque
CEP: 69900-710, Rio Branco – AC
Alagoas
Telefone: (82) 3221-5686
Telefax: (82) 3336-4799/ 3336-4788
E-mail: secex-al@tcu.gov.br
Secretaria de Controle Externo no Estado de Alagoas
Avenida Assis Chateaubriand, nº 4.118 – Trapiche da Barra
CEP: 57010-070, Maceió – AL
Amapá
Telefones: (96) 3223-7730/ 3223-7731/ 3223-7733
Fax: (96) 3223-0370
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Telefax: (92) 3622-1576
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Fax: (85) 4008-8385
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Maranhão
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Fax: (98) 3232-9970 – Ramal 217
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CEP: 65010-650, São Luís – MA
Mato Grosso
Telefone: (65) 3644-2772/ 3644-8931
Telefax: (65) 3644-3164
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Rua 2, Esquina com Rua C, Setor A, Quadra 4, Lote 4
Centro Político Administrativo (CPA)
CEP: 78050-970, Cuiabá – MT
Mato Grosso do Sul

Telefones: (67) 3382-7552/ 3382-3716/ 3383-2968
Fax: (67) 3321-3489
E-mail: secex-ms@tcu.gov.br
Secretaria de Controle Externo no Estado de Mato Grosso do Sul
Rua da Paz, nº 780 – Jardim dos Estados
CEP: 79020-250, Campo Grande – MS

Minas Gerais
Telefones: (31) 3374-7277/ 3374-7239/ 3374-7233 3374 -7221
Fax: (31) 3374-6893
E-mail: secex-mg@tcu.gov.br
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Rua Campina Verde, nº 593 – Bairro Salgado Filho
CEP: 30550-340, Belo Horizonte – MG
Pará
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Fax: (91) 3226-7499 – Ramal 213
E-mail: secex-pa@tcu.gov.br
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Travessa Humaitá, nº 1.574 – Bairro do Marco
CEP: 66085-220, Belém – PA
Paraíba
Telefones: (83) 3208-2000/ 3208-2003/ 3208-2004
Fax: (83) 3208-2016
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Praça Barão do Rio Branco, nº 33 – Centro
CEP: 58010-760, João Pessoa – PB
Paraná
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Telefax: (41) 3218-1350
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Rua Dr. Faivre, nº 105 – Centro
CEP: 80060-140, Curitiba – PR
Pernambuco
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Telefax: (81) 3424-8109 – Ramal 208
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Rua Major Codeceira, nº 121 – Santo Amaro
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Piauí
Telefones: (86) 3218-1800/ 3218-2399
Fax: (86) 3218-1918
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CEP: 64018-000, Teresina – PI

Rio de Janeiro
Telefones: (21) 3805-4200/ 3805-4201
Fax: (21) 3805-4206
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Secretaria de Controle Externo no Estado do Rio de Janeiro
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CEP: 20030-010, Rio de Janeiro – RJ
Rio Grande do Norte

Telefones: (84) 3211-2743/ 3211-8754/ 3211-3349
Fax: (84) 3201-6223
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Rio Grande do Sul

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Fax: (51) 3228-0788 – Ramal 8
E-mail: secex-rs@tcu.gov.br
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CEP: 90018-900, Porto Alegre – RS
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Telefones: (69) 3223-1649/ 3223-8101/ 3224-5703/ 3224-5713
Fax: (69) 3224-5712
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Telefax: (95) 3623-9414
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Fax: (48) 3222-6101
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Sergipe
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Fax: (79) 3259-3079
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302 Norte, Av. Teotônio Segurado
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CEP: 77001-020, Palmas – TO
Créditos das imagens
Lourdes Amaral
Páginas: 04, 07, 14, 33, 50
Banco de imagens da Editora do TCU

Páginas: 08, 09, 11, 13, 17, 18, 20, 21, 22, 24,
30, 32, 35, 39, 41, 42, 43, 44, 47, 48, 49
Banco de imagens da Assessoria de Cerimonial

e Relações Institucionais (ACERI)
Páginas: 12, 27, 28
Banco de imagens do Museu do TCU

Página: 38

Responsabilidade Editorial
Instituto Serzedello Corrêa
Centro de Documentação
Editora do TCU
Responsável pelo conteúdo

Gabinete da Presidência
Projeto gráfico, diagramação e capa

Vivian Campelo Fernandes
Endereço
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO
SAFS Quadra 4 Lote 1
Edifício Sede Sala 153
70.042-900 Brasília - DF
(61) 3316 5338
Fax (61) 3316 5339
segepres@tcu.gov.br
Ouvidoria
Edifício-Sede, Sala 221
0800 644 1500
Impresso pela Sesap/Segedam

www.tcu.gov.br

Conhecendo o Tribunal 4a Edicao

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Conhecendo o Tribunal 4a Edicao

Caricato da

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Formati disponibili

Conhecendo o

Tribunal de Contas da União

Walton Alencar Rodrigues, Presidente

Augusto Sherman Cavalcanti

Lucas Rocha Furtado, Procurador-Geral

Permite-se a reprodução desta publicação,

Brasil. Tribunal de Contas da União.

Crédito das imagens: Lourdes Amaral e Banco de imagens da Editora,

1.Tribunal de Contas da União. 2. Controle externo.

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Ministro Ruben Rosa

Aqui estão reunidas explicações

Nesta quarta edição, revista e ampliada,

Guarde este livro como obra

Walton Alencar Rodrigues

Novo Portal do TCU, 37

Sumário Espaço Cultural e Museu, 47

Onde Encontrar o TCU, 50

Créditos das imagens, 60

 Negócio – controle externo

 Missão – assegurar a efetiva e

 Valores – ética, efetividade,

6 Tribunal de Contas da União

O Tribunal de Contas da União (TCU)

O TCU é um órgão colegiado.

O Tribunal conta com a participação de três auditores, selecionados por meio

Junto ao TCU atua o Ministério Público especializado, autônomo e independente,

Para desempenho de sua missão, o Tribunal dispõe de uma Secretaria, que

A gerência da área técnico-executiva do controle externo está entregue à

8 Tribunal de Contas da União

Como o Tribunal de Contas da União

O Plenário e as duas Câmaras do

Normalmente, as sessões são realizadas para deliberar acerca de processos

Ministério Público junto ao

Ao Procurador-Geral junto ao Tribunal de Contas da União, em sua missão

10 Tribunal de Contas da União

Nas sessões de julgamento de contas, auditorias, representações e denúncias,

Nos termos da Constituição Federal,

Incluem-se, também, aqueles que

12 Tribunal de Contas da União

Compreende também os responsáveis pela aplicação de quaisquer recursos

Sala de Reuniões do Gabinete da Presidêmcia no Edifício Sede do TCU - Brasília

Os responsáveis por dinheiros, bens

Além dessa obrigação anual, os

14 Tribunal de Contas da União

Essas prestações de contas, as fiscalizações que o TCU realiza e os demais

Os auditores também relatam processos e submetem proposta de acórdão.

A primeira Corte de Contas do Brasil foi inicialmente denominada de Tribunal

 Apreciar as contas anuais prestadas pelo Presidente da República

 Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por

 Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e das

 Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais

 Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a Estado,

 Prestar informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações

 Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e

 Fiscalizar as aplicações de subvenções e a renúncia de receitas

 Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão

 Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido

 Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos Estados, do

Outras competências são atribuídas ao Tribunal de Contas da União pela

16 Tribunal de Contas da União

Quando de sua criação, o Tribunal de Contas vinculava-se à estrutura do

Salão Nobre - Edifício Sede do TCU - Brasília

Quando Vossa Excelência está dentro da lei e da Constituição, o Tribunal cumpre

A nossa Constituição Federal

Negócio – controle externo

Missão – assegurar a efetiva e

Valores – ética, efetividade,

Apreciar as contas anuais prestadas pelo Presidente da República

Julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por

Apreciar a legalidade dos atos de admissão de pessoal e das

Fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais

Fiscalizar a aplicação de recursos da União repassados a Estado,

Prestar informações ao Congresso Nacional sobre fiscalizações

Aplicar sanções e determinar a correção de ilegalidades e

Fiscalizar as aplicações de subvenções e a renúncia de receitas

Emitir pronunciamento conclusivo, por solicitação da Comissão

Apurar denúncias apresentadas por qualquer cidadão, partido

Fixar os coeficientes dos fundos de participação dos Estados, do

Regulares – quando expressarem a exatidão dos demonstrativos

Regulares com ressalva – quando as contas evidenciarem

Irregulares – quando comprovada alguma das seguintes ocorrências:

Incentivar a participação ativa de representantes da sociedade na

primorar o desempenho dos gestores públicos.

Divulgar a forma de atuação do TCU na fiscalização dos recursos

Elevar o nível de informações sobre o controle de recursos públicos