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CURSO DE DOUTORAMENTO

CONFERÊNCIAS PÚBLICAS

2009/10 · 1º SEMESTRE

PROGRAMA DAS CONFERÊNCIAS (VERSÃO 5 - 20 NOV. 2009)

FBAUL · Grande Auditório · 18h30 › 20h00


Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa | Tel. 213 252 100 | Fax. 213 470 689 | academicos@fba.ul.pt
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› ARTE MULTIMÉDIA 2 DEZ. (4ªF) Luísa Arruda


Francisco Vieira de Matos, o Lusitano (1699-1783).
2 NOV. (2ªF) João Paulo Queiroz
Três loiras peculiares: um confronto entre películas de 3 DEZ. (5ªF) Pedro Saraiva
Hitchcock, Oliveira e Almodóvar. (Conferência proferida por Luísa Arruda)
Os desenhos do desenho.
3 NOV. (3ªF) José Sanches Ramos
Fotografia – intermedia interdisciplinar.
› DESIGN DE COMUNICAÇÃO
5 NOV. (5ªF) Sílvia Chicó
Correspondências. 4 DEZ. (6ªF) Emílio Vilar
Uma metodologia de aferição.
6 NOV. (6ªF) Maria João Gamito
Frames (I) – o cofre e o esconderijo. 9 DEZ. (4ªF) Jorge dos Reis
Expressão e conceptualização da tipografia.
9 NOV. (2ªF) Victor dos Reis
A janela e o ecrã: a imagem, o observador e a › DESIGN DE EQUIPAMENTO
experiência visionária.
10 DEZ. (5ªF) Ana Vasconcelos
Depois do design de equipamento: alimentação sustentável,
› CIÊNCIAS DA ARTE um tema de investigação em design.
10 NOV. (3ªF) Eduardo Duarte
14 DEZ. (2ªF) Isabel Dâmaso
Desenho romântico português – perspectivas
Estratégias de desenho no projecto de design.
de investigação.
15 DEZ. (3ªF) Jorge Alves
11 NOV. (4ªF) Cristina Azevedo Tavares
(Re)considerações em torno do design. Dados para a
A pintura naturalista em portugal: origem e desenvolvimentos.
configuração de uma linguagem específica.
O papel da Sociedade Nacional de Belas-Artes.
16 DEZ. (4ªF) Paulo Parra
12 NOV. (5ªF) Fernando António Batista Pereira
Design protético .
A narrativa na arte – paradigmas fundamentais.
17 DEZ. (5ªF) Raul Cunca
13 NOV. (6ªF) João Pedro Fróis
O projecto radical - a utopia italiana.
Discurso científico e educação artística em Portugal.

16 NOV. (2ªF) Fernando Rosa Dias › ESCULTURA


A representação na era do simulacro: a estratégia do
«phasma». 4 JAN. (2ªF) António Matos
A escultura contemporânea I.
17 NOV. (3ªF) João Peneda
Sintoma e sublimação. 5 JAN. (3ªF) João Duarte
Evolução e renovação da linguagem da medalha
18 NOV. (4ªF) José Fernandes Pereira portuguesa no século XX.
Francisco De Holanda.
6 JAN. (4ªF) José Teixeira
19 NOV. (5ªF) Luís Jorge Gonçalves Monumentalidade e arte pública.
Escultura romana em Portugal, entre os programas públicos
e os programas privados: processo de investigação. 7 JAN. (5ªF) Virgínia Fróis
A escultura em terra como uma busca de sentidos.
20 NOV. (6ªF) Margarida Calado
Arte de corte na época de D. João V.
› PINTURA
23 NOV. (2ªF) Maria João Ortigão
Cultura artística em Portugal no final do século XIX. 11 JAN. (2ªF) Ilídio Salteiro
Do retábulo ainda aos novos modos de o fazer e pensar.
› DESENHO 12 JAN. (3ªF) Isabel Sabino
24 NOV. (3ªF) António Pedro A pintura contemporânea, entre a melancolia e o triunfo.
Conceitos e problemática do desenho.
13 JAN. (4ªF) José Quaresma
25 NOV. (4ªF) António Trindade Intersubjectividade e abismo na discussão da pintura.
Lontano da Alberti e Piero: a perpectiva linear na pintura
14 JAN. (5ªF) Manuel Botelho
luso-flamenga da Renascença, c.1470-1540. Projecto artístico I: uma investigação pessoal.
26 NOV. (5ªF) Artur Ramos 15 JAN. (6ªF) Tomás Maia
Desenho, retrato e fisionomia. O pudor (sobre a origem da arte).
27 NOV. (6ªF) Isabel Ritto 18 JAN. (2ªF) Hugo Ferrão
Estudo do perfil de uma população portuguesa e comparação Pintura como hipertexto do visível – instauração do
com alguns cânones artísticos. tecno imaginário.
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› ARTE MULTIMÉDIA indissociáveis da oscilação entre a virtualidade produzida


pela moldura do dispositivo perspéctico e a concreticidade
do plano da imagem.
2 NOV. (2ªF)
Palavras-chave: Arte contemporânea / Imagem-quadro /
João Paulo Queiroz Imagem-enquadramento
Três loiras peculiares: um confronto entre películas de
Hitchcock, Oliveira e Almodóvar.
9 NOV. (2ªF)
Três loiras peculiares: uma leitura pós estruturalista de
três películas de Hitchcock, Oliveira e Almodóvar. Victor dos Reis
Palavras-chave: Escopofilia / Gaze / Cinema A janela e o ecrã: a imagem, o observador e a
experiência visionária.
A partir da definição e redefinição dos conceitos de janela
3 NOV. (3ªF)
e ecrã, é proposta uma reflexão alargada sobre as ideias
José Sanches Ramos e as funções de imagem e de representação e, de modo
Fotografia – intermedia interdisciplinar. consequente, uma diferente compreensão do papel
Nesta conferência abordaremos o tema da produção do do observador e do acto de ver no âmbito da moderna
processo fotográfico em particular como uma prática cultura visual.
artística de expressão autónoma contemporânea, Palavras-chave: Imagem / Representação / Percepção
pretendendo-se aprofundar de forma substantiva e
diferenciada essa vertente, destacando o campo teórico
onde se observará com particular interesse as suas › CIÊNCIAS DA ARTE
características primordiais; o de ser um “ intermédia
interdisciplinar”, e por esse motivo ser suporte de quase
10 NOV. (3ªF)
todos os “média”, cuja utilização com maior ou menor
intensidade e consciência, se verifica desde a já longínqua Eduardo Duarte
edição litográfica à pesquisa ínfima de partículas ou ao Desenho romântico português – perspectivas
olhar atento do espaço astral. de investigação.
Por esta razão a Fotografia tem alguma dificuldade Título desenvolvido: Abordar-se-á, tomando como ponto
de identificação e entendimento pleno, pelas suas de partida o quadro Cinco Artistas em Sintra (1855) de
especificidades técnicas sempre renovadas e a sua João Cristino da Silva, manifesto plástico do romantismo
componente conceptual e estética em constante mutação. português, a importância e a prática do desenho em Tomás
Palavras-chave: Fotografia / Arte / Interdisciplinar da Anunciação (1818-1879), Francisco Metrass (1825-1861),
Vítor Bastos (1829-1894), José Rodrigues (1828-1887) e
Cristino da Silva (1829-1877).
5 NOV. (5ªF)
Este grupo de artistas, igualmente os primeiros discípulos
Sílvia Chicó da Academia de Belas-Artes de Lisboa, fundada em 1836,
Correspondências. deu um contributo fundamental para um novo entendimento
Tomando como exemplo várias obras da arte actual e prática do desenho, nas múltiplas vertentes dos temas
propõe-se uma reflexão sobre as referências explícitas abordados e nos aspectos estéticos e técnicos. A relação
nelas contidas, que assumem e têm como referência a do desenho destes artistas românticos com alguns dos
arte das décadas de sessenta e setenta. Interrogam-se seus mestres será de igual modo perspectivada. Também
as sintonias poéticas e intelectuais de muitos artistas o papel da Sociedade Promotora das Belas-Artes em
e teóricos da contemporaneidade, observando-se a Portugal na divulgação do desenho e na implementação
recorrência de modelos estabelecidos durante esse período. do seu mercado será analisado. Finalmente, algumas
Palavras-chave: Correspondência / Modelos / Arte actual hipóteses e pistas de investigação serão apresentadas para
o estudo do desenho romântico português.
Palavras-chave: Romantismo / Desenho / História
6 NOV. (6ªF)
Maria João Gamito
Frames (I) – o cofre e o esconderijo. 11 NOV. (4ªF)

Contando com a ambiguidade da palavra frame que desde o Cristina Azevedo Tavares
advento do cinema tanto refere a moldura como a imagem A pintura naturalista em portugal: origem e
que ela instaura, esta comunicação pretende analisar a desenvolvimentos. O papel da Sociedade
presença do frame na arte contemporânea na génese do que Nacional de Belas-Artes.
se designará por imagem-quadro e imagem-enquadramento. O naturalismo é um dos movimentos artísticos com maior
Tendo como ponto de partida o conceito de cofre avançado longevidade no panorama da arte e da pintura em Portugal
por John Berger e o de esconderijo proposto por André reportando-se ao século XIX. Trata-se de compreender
Bazin, serão discutidas noções como centripetismo e em que medida esta persistência na produção artística, no
centrifugação, profundidade e espessura, continuidade gosto do público e no mercado, está associado a algumas
e descontinuidade, transição e transitoriedade, instituições associativas como a Sociedade Nacional do
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Belas-Artes onde os valores tardo-naturalistas eram Francastel, Nelson Goodman), interessa-nos reflectir
preservados de diferentes modos, como por exemplo o o que é representar num tempo dominado pela crise do
ensino, em alternativa ou complemento a outros. referente (Baudrillard, Didi-Huberman, Deleuze) e pela
Procuramos caracterizar o modo como os seus actores autonomia do significante. As reflexões teóricas propostas
principais se cruzam com outras tendências artísticas, para esta situação, simultaneamente pós-mimética e pós-
e como a Sociedade Nacional de Belas-Artes foi abstracta, serão acompanhadas de exemplos de obras de
palco de mudanças. autores fundadores da condição artística contemporânea
Palavras-chave: Naturalismo / Pintura / SNBA (Paul Klee, Magritte, Duchamp, Warhol, etc.). Trata-se de
entender os mecanismos de figuração e representação
possíveis no interior de uma perda da estabilidade e da
12 NOV. (5ªF)
confiança nos modos de relação com o real.
Fernando António Batista Pereira Palavras-chave: Representação / Figuração / Simulacro
A narrativa na arte – paradigmas fundamentais.
As recentes convergências entre a metodologia da História
17 NOV. (3ªF)
da Arte e a da Teoria Literária deram lugar a estudos
muito interessantes sobre a narrativa visual que têm sido João Peneda
levados a cabo em diversos países da Europa (Alemanha, Sintoma e sublimação.
Inglaterra) e nos Estados Unidos, mas também em Portugal O termo sublimação evoca a passagem de uma condição
(por nós próprios). Vamos procurar analisar distintos mais densa para um estado superior de refinamento. No
momentos, ao longo da História, em que a narrativa visual humano, sublimar é uma exigência permanente, quer
desempenhou importantes papéis na definição do objecto como imposição civilizacional, quer, individualmente, como
artístico e do seu poder comunicacional, desde o Egipto apelo interno. No fundo, a sublimação coloca o eterno
Antigo até à contemporaneidade (pintura e escultura, problema da mudança e do destino do indivíduo e da
fotografia, cinema, instalação), passando pelos diferentes sociedade. Porém, este processo, que leva a transcender
paradigmas ensaiados na Grécia e em Roma, pelas a nossa condição inicial, não se produz sem resistência
explosões narrativas da Idade Média e do Renascimento, e efeitos sintomáticos. O nosso propósito será contribuir
e pela formalização das categorias do Espaço-Tempo para clarificar as diferenças, similitudes e cumplicidades
figurativo no Barroco e nos séculos XVIII e XIX. entre os fenómenos estéticos e artísticos (sublimação) e os
Palavras-chave: Narrativa Visual / Paradigmas / Arte fenómenos patológicos (sintoma) a partir da psicanálise de
Sigmund Freud e Jacques Lacan.
Palavras-chave: Sublimação / Sintoma / Psicanálise
13 NOV. (6ªF)
João Pedro Fróis
Discurso científico e educação artística em Portugal. 18 NOV. (4ªF)

Nesta conferência propõe-se uma análise do discurso José Fernandes Pereira


científico sobre a educação artística nas artes visuais em Francisco De Holanda.
Portugal nas últimas duas décadas. A análise do discurso Pretende-se estabelecer uma bio-bibliografia deste teórico
científico baseia-se no exame e explicitação do conteúdo do humanismo português. Merecerão especial incidência
das teses de doutoramento e dissertações de mestrado a sua mocidade em Évora, a viagem a Itália, o retorno a
apresentadas nas universidades nacionais. Importa Portugal e o exílio existencial numa quinta junto a Sintra.
nomear os tópicos tratados, captar as influências autorais Será feita a análise detalhada de apenas alguns aspectos
(paradigmáticas ou não), os percursos metodológicos e da sua teoria artística. Desde logo as suas conversas com
heurísticos adoptados. Miguel Ângelo e a comparação entre a Itália e Portugal.
Apresenta-se à discussão uma agenda para a investigação Depois a metodologia das artes que propõe, baseada
na área do desenvolvimento humano e das artes na no neo-platonismo de Marsilio Ficino e a sua aplicação
educação. Serão apresentados exemplos da investigação nas denominadas artes maiores, escultura, pintura e
produzida noutros países: Europa, EUA e Canadá e arquitectura. Especial enfoque merecerá igualmente o seu
apresentadas as principais fontes bibliográficas nesta conceito mutante de desenho, a sua utilidade, o seu valor
área de investigação. projectual, além da validade em si mesmo. Terminamos
Palavras-chave: Educação artística / Discurso cientifico / com o seu afastamento da Corte e com a adesão a uma
Artes visuais postura saturniana da sua vida.
Palavras-chave: Humanismo / Teoria / Saturno

16 NOV. (2ªF)
Fernando Rosa Dias 19 NOV. (5ªF)
A representação na era do simulacro: a estratégia Luís Jorge Gonçalves
do «phasma». Escultura romana em Portugal, entre os
Pretende-se reflectir sobre a representação visual programas públicos e os programas privados:
num tempo cultural desacreditado da mimesis de um processo de investigação.
referente. Problematizando as variações e coerências A escultura romana constituiu um dos elementos do
do tradicional sistema de representação (Gombrich, processo de unificação política do Império Romano. A
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Lusitânia foi a província mais ocidental, sendo vista como gráfica. A prática do desenho assume, hoje, um carácter
um território longínquo. A sua capital, Augusta Emerita, eminentemente processual. Assim, o desenho é
fundada por Marcos Agripa, com os veteranos, das legiões entendido como um processo contínuo de conhecimento
de Augusto, das guerras Cantábrias, foi uma cidade e de realização, que exige grande mobilidade criativa e
projectada para espelhar o discurso ideológico de Roma. grande capacidade crítica, apoiando-se, cada vez mais,
A escultura reflectiu esse discurso assente nos pilares na reflexão sobre os valores da cultura e no acesso a
da génese mítica e promoção da imagem do Princeps e da novas fontes de informação. O conceito de desenho já não
sua família, da Pax Romana e Abundantia e da glorificação recai no formulário técnico que se manifesta através do
da vitória e humilhação dos vencidos que resistiram. Às virtuosismo gráfico, para ser cada vez mais uma sucessão
cidades da Lusitânia Ocidental chegaram partes ou esse de interrogações que relevam do pensamento estético,
discurso, em contexto público e privado. das teorias da arte e da relação com outras áreas do
Palavras-chave: Escultura / Roma / Ideologia saber e da cultura.
Palavras-chave: Desenho / Conceito / Expressão

20 NOV. (6ªF)
Margarida Calado 25 NOV. (4ªF)
Arte de corte na época de D. João V. António Trindade
Quando D. João V subiu ao trono, dispunha de meios Lontano da Alberti e Piero: a perpectiva linear na pintura
financeiros, mas não de artistas que pudessem luso-flamenga da Renascença, c.1470-1540.
corresponder à sua ambição de rei absoluto. Por isso A presente comunicação centraliza-se na análise da
recorreu a artistas estrangeiros e enviou portugueses a representação geométrica nas pinturas dos chamados
estudar em Roma (Vieira Lusitano). Um dos objectivos do “primitivos portugueses”, onde verificamos uma
rei foi a construção de um palácio real que correspondesse perspectiva linear geométrica hibridizada, um desenho
à sua imagem, pensando primeiro em Lisboa (Juvara) geométrico subjacente mediante vários sectores distintos,
e concretizando-o depois em Mafra (Ludovice), mas mas, na generalidade, apenas pontualmente correctos em
regressando a um grande projecto na Ribeira, com o palácio determinados sectores. Verifica-se, sobretudo, a utilização
real e a Patriarcal, sagrada em 1746. Patrocinaria ainda dominante de métodos artesanais nos traçados lineares e
diversas outras construções, como a igreja do Menino Deus, geométricos nas nossas oficinas de pintura de Quinhentos,
o Aqueduto das Águas Livres e o Palácio das Necessidades, exceptuando a eficácia estereométrica de algumas pinturas
não esquecendo as artes efémeras, e a importação de atribuídas à oficina de Frei Carlos e pontualmente em
esculturas e pinturas dos melhores artistas italianos. alguns sectores de pinturas atribuídas a outras oficinas
Palavras-chave: Barroco / D. João V / Mafra / Patriarcal de norte a sul do país. Servindo-se de métodos de oficina
mais artesanais, em alguns casos consentâneos com as
estampas do tratado do cónego francês Jean Pelérin Viator,
23 NOV. (2ªF)
os pintores de perspectivas luso-flamengos e hispano-
Maria João Ortigão flamengos, longe estavam da lição de Brunelleschi,
Cultura artística em Portugal no final do século XIX. Alberti ou Piero della Francesca, concebendo de forma
Proceder-se-á a uma breve introdução à situação da geral as pinturas como um agregado de fragmentos,
cultura artística de finais de oitocentos, contemplando desconhecendo em plenitude o conceito de pirâmide visual,
a crítica de arte, a literatura artística e o pensamento ou a costruzione legittima.
estético em Portugal. Embora o modelo dominante releve Palavras-chave: Geometria / Perspectiva / Pintura
da esfera naturalista, existem sensibilidades e latitudes
que implicam um olhar e um entendimento mais complexos
26 NOV. (5ªF)
desse tempo que ainda hoje nos desafia e que continua
bastante desconhecido. Far-se-à apelo a outros meios Artur Ramos
como a literatura, a fotografia, a imagem e o cinema. Desenho, retrato e fisionomia.
Palavras-chave: Arte / Portugal / Século XIX A presente investigação aproxima o desenho de observação,
o desenho tirado do natural, ao mundo do retrato. É dada
uma particular atenção aos métodos de representação e
› DESENHO idealização que foram delineados ao longo da história a
propósito do retrato. É defendido um raciocínio do desenho
específico para o retrato onde a fronteira entre os traços
24 NOV. (3ªF)
do desenho e os traços fisionómicos parece perder sentido.
António Pedro Explica-se como o tempo se pode tornar no verdadeiro
Conceitos e problemática do desenho. protagonista do retratar e em simultâneo como pode o
A expressão artística não se esgota na representação desenho manipular os traços fisionómicos. Esta incursão
imediata. A invenção imaginativa, a concepção e a passa também pelo estranho mundo da fisionomia, para
pesquisa técnica são factores indissociáveis do processo determinar a relação entre a ética e desenho de retrato.
criativo que conduz ao aparecimento de novas formas Palavras-chave: Desenho / Rosto / Traços
e à renovação da problemática em torno da expressão
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27 NOV. (6ªF)
› DESIGN DE COMUNICAÇÃO
Isabel Ritto
Estudo do perfil de uma população portuguesa e
comparação com alguns cânones artísticos. 4 DEZ. (6ªF)

As linhas que delimitam a fronte, o nariz, a boca e o Emílio Vilar


queixo foram desde sempre objecto de estudo, quer Uma metodologia de aferição.
através da sua análise, a antroposcopia, quer através da A imagem de uma qualquer entidade – ie o conjunto de
medição, a antropometria. Actualmente os estudos sobre associações de natureza cognitiva e afectiva que lhe são
antropometria da face norteados por um conceito estético atribuídas e que expressam o seu significado para as
multiplicam-se, efectuados por estudiosos que laboram pessoas – está relacionada com o comportamento daqueles
nas mais variadas àreas do conhecimento: Sociologia, com quem esta interage ou a quem interessa. De acordo com
Antropologia, Arte, Medicina, Ortodôncia. Os progressos da esta premissa, acredita-se que a uma imagem positiva e
Informática abrem a todos estes investigadores novas vias. distinta corresponderão atitudes e acções favoráveis.
Foram estudados os ângulos e inclinações do perfil de uma Propõe-se neste seminário uma metodologia universal de
população portuguesa. Estes dados foram comparados construção de um instrumento de aferição da imagem que
com os que foram obtidos em estudos semelhantes permita identificar as suas dimensões determinantes e que
efectuados noutras populações. Foram ainda comparados possibilite uma posterior aplicação válida e fiável.
com o cânon clássico e com os valores destes parâmetros Palavras-chave: Imagem / Metodologia / Instrumento de medida
em peças de escultura de um período da Arte Portuguesa,
o período naturalista.
9 DEZ. (4ªF)
Jorge dos Reis
2 DEZ. (4ªF) Expressão e conceptualização da tipografia.
Luísa Arruda A conferência Expressão e Conceptualização da Tipografia
Francisco Vieira de Matos, o Lusitano (1699-1783). inicia-se com uma análise em torno das primeiras
Francisco Vieira de Matos, o Lusitano (1699-1783) estudou utilizações da tipografia no campo das artes plásticas
em Roma com Benedetto Lutti e Francesco Trevisani na onde o cartaz servia de suporte para a sua visualização.
sua primeira estadia nesta cidade. Frequenta Academias De forma sequencial são três autores que vão consolidar
do Nu, então inexistentes em Portugal, vê muito desenho, a utilização da tipografia no universo das artes plásticas:
integra-se na vida artística da cidade, ganhando um prémio Picasso, Klee e Duchamp. Este último vai despoletar, na
de Desenho. É eleito Académico de Mérito na Academia de época contemporânea, quatro conceitos de abordagem
S. Lucas de Roma. Vieira deixa um conjunto de desenhos denominados stencil tipográfico, escrituralismo tipográfico,
em Portugal e em Museus Europeus, de grande qualidade design tipográfico e luz tipográfica que serão aplicados na
que paralelamente dão conta da metodologia de trabalho observação de um conjunto de obras de João Vieira, António
nas oficinas romanas. O Desenho de Vieira refaz, entre nós, Sena, João Louro e João Penalva.
o elo da cadeia perdido depois de Francisco de Holanda, Palavras-chave: Tipografia / Caligrafia / Legibilidade
iniciando-se novo ciclo de brilhantes desenhadores.
Palavras-chave: Desenho / Roma / Barroco
› DESIGN DE EQUIPAMENTO
3 DEZ. (5ªF)
Pedro Saraiva (Conferência proferida por Luísa Arruda) 10 DEZ. (5ªF)
Os desenhos do desenho. Ana Vasconcelos
De que se trata quando falamos em desenho? Falamos Depois do design de equipamento: alimentação sustentável,
sobretudo em trabalhos sobre papel (sobre pergaminho um tema de investigação em design.
e outros materiais) que suporta a marca da mão humana, Como será a alimentação no futuro? A história da alimentação
marca executada com uma grande variedade de materiais. reflecte uma longuíssima vida de pequenas conquistas. Os
O suporte define em grande medida a definição da valores da identidade alimentar estruturam a nossa relação
fronteira entre desenho e não desenho. No entanto quando com a mesa. O desenvolvimento global encaixa no nosso estilo
falamos em desenho estamos a referir m número de de vida mas está dessincronizado com a saúde individual e
acções e funções que a teoria do desenho distingue. Nesta global do planeta. Os parâmetros da alimentação sustentável
conferência vamos abordar estes desenhos segundo levam-nos a repensar o nosso modo de consumo e mesmo o
Giorgio Vasari, fundador da Academia del Disegno em nosso comportamento perante a comunidade.
Florença, provavelmente a primeira Academia de Desenho, A sustentabilidade alimentar é um tema que intersecta as
cujos estatutos e programas foram depois usados em questões ambientais com as sociais. Este tema ilustra o enorme
muitas instituições que se seguiram. campo de investigação que o design para a sustentabilidade
Palavras-chave: Desenho / Expor / Vasari envolve. Os estudos em design para a sustentabilidade
requerem uma leitura interpretativa dos fenómenos ao nível
macro para uma intervenção de âmbito local.
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14 DEZ. (2ªF) 17 DEZ. (5ªF)


Isabel Dâmaso Raul Cunca
Estratégias de desenho no projecto de design. O projecto radical - a utopia italiana.
O desenho enquanto meio operativo é utilizado por No final da década de sessenta forma-se o movimento
designers para ampliar o espaço criativo durante a do design radical em Itália. A cidade de Florença acolhe
fase conceptual do projecto. O estudo do território de os primeiros grupos como o Archizoom Associati (1966),
interacção entre desenho e design no âmbito do projecto de Superstudio (1966), Gruppo UFO (1967) e Gruppo 9999
equipamento reforça a compreensão da natureza conceptual (1967), seguidos pelas composições Zziggurat (1969) e
do design e do papel da visualidade na elaboração de uma Gruppo Strum (1971).
nova solução de design. São identificadas estratégias Estas formações encontravam-se imbuídas numa
gráficas comuns aos designers tendo em conta diferentes atmosfera formal que, a partir da pós-guerra, ditou
contextos históricos e a diversidade de personalidades e novos posicionamentos no campo da arte, do design e
percursos individuais com base no estudo dos desenhos da arquitectura. Na Arte, esta viragem reformista foi
conceptuais de quatro autores portugueses: Jorge Pacheco, protagonizada pelos grupos de crítica radical, tais como
Miguel Arruda, José Viana e Rui Sampaio Faria. Gutai (Japão, 1954), Fluxus (1962), Wiener Aktionsgruppe
Palavras-chave: Projecto de design / Esquisso / Pensamento visual (Áustria, 1965) e pelo ecléctico Independent Group
(Inglaterra, 1952), entre outros. Mais próximos do Design
e da Arquitectura, encontramos as formações nipónicas
15 DEZ. (3ªF)
e britânica denominadas Metabolism (1960) e Archigram
Jorge Alves (1961), bem como o grupo francês Utopie (1966). Esta
(Re)considerações em torno do design. Dados para a postura de experimentação despoletou um novo percurso
configuração de uma linguagem específica. onde se cruzaram condutas de projecto, modos de
Propõe-se nesta comunicação uma releitura e expressão artística, ambientes ficcionais, cultura popular
reinterpretação dos dados contextualizados historicamente e tecnologia de ponta, sedimentando uma plataforma
que têm contribuído para as constituições teóricas do design. inovadora onde se alicerçou a neo-vanguarda do design
Temos por um lado a herança directa da linguagem de radical italiano.
projecto aplicada desde os primeiros tempos da revolução Palavras-chave: Design / Teoria e Crítica do Design /
industrial, em contradição com as raízes históricas da Cultura Material
construção artesanal pré industrial. Digamos que o nosso
ADN se mistura com uma emergência de pensamento
teórico empreendido por uma profissão milenarmente › ESCULTURA
aceite pela sua prática ligada às iconologias do pode - a
arquitectura - com o profundo conhecimento do saber fazer
4 JAN. (2ªF)
dos artesãos pré industriais que com a sua organização
laboral em ofícios designou o leque tipológico da produção António Matos
industrial. È neste contexto que se podem estabelecer A escultura contemporânea I.
algumas considerações para a constituição de novas A conferência sobre a Escultura Contemporânea aborda
interpretações não só da especificidade da linguagem, mas a forma, a teoria e a revelação de novas possibilidades
também de normativos éticos do design. – faz uma reflexão sobre temáticas sociais tendo por base
a elaboração de um código visual implicado na realidade
vivencial enfocando e concluindo com diversas intenções,
16 DEZ. (4ªF)
formalizações e direcções.
Paulo Parra Palavras-chave: Teoria / Forma / Direcções
Design protético.
Design Protético é uma proposta que propõe metodologias
5 JAN. (3ªF)
e visões protéticas agrupando os diversos artefactos
que potencializam o corpo humano (Objectos-Prótese), João Duarte
propostos em três grandes áreas: Próteses, Biopróteses e Evolução e renovação da linguagem da medalha
Tecnopróteses. Estes são agrupados no Sistema Protético, portuguesa no século XX.
instrumento classificativo que representa o cruzamento Antecedentes, a moderna medalha portuguesa e a viragem
entre o universo das próteses e o vastíssimo universo da nos anos 60.
cultura material. Três casos reais, configuram-se como Palavras-chave: Medalha / História / Evolução
paradigmáticos de cada um dos grupos: Homo Sapiens
Protheticus, Homo Sapiens Bioprotheticus e Homo Sapiens
6 JAN. (4ªF)
Tecnoprotheticus, respectivamente, Aimee Mullins,
Jacques Cousteau e Stephen Hawking. Estes são analisados José Teixeira
segundo a metodologia classificativa proposta pelo Sistema Monumentalidade e arte pública.
Protético e apresentados como Seres Protéticos. Monumentalidade e Arte Pública – da perenidade da obra
Palavras-chave: Design Protético / Sistema Protético / contemplada à performatividade efémera da acção.
Objectos-Prótese Palavras-chave: Monumento / Lugar / Espectador
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7 JAN. (5ªF) 13 JAN. (4ªF)


Virgínia Fróis José Quaresma
A escultura em terra como uma busca de sentidos. Intersubjectividade e abismo na discussão da pintura.
Deste o neolítico até aos nossos dias que a Terra é matéria Propõe-se nesta conferência um debate sobre as noções de
primeira para a conformação da escultura, havendo comunicação e discussão no domínio da arte, assim como,
alguns exemplos como o Busto Masculino (2500-2300 sobre a confluência numa discussão do impulso adialéctico
a.c.) Arte Persa / Kirman no Irão ou alguns exemplos da e da necessidade de partilha de um sentimento estético.
arquitectura e da escultura do Vale do Níger. No século Autores em foco: Kant, Husserl, Heabermas, Paul Ricouer
XX alguns artistas voltam a interessar-se pela terra como Palavras-chave: Intersubjectividade / Discussão estética /
matéria, são exemplos dessas praticas: Nicola Hichs, Contemporaneidade
Antony Gormeley, Charles Simonds, Guiseppe Penone
ou Gabriel Orozco. Serão apresentadas as peças realizadas
14 JAN. (5ªF)
no III Simpósio de Escultura em Terra(cota)- Habitar 2001
e a instalação “Murmur” na exposição “E.vocações”, Manuel Botelho
Mosteiro de Alcobaça. Projecto artístico I: uma investigação pessoal.
Palavras-chave: Escultura / Terra / Terracota A conferência centra-se nos desenvolvimentos mais
recentes do projecto artístico de Manuel Botelho, expostos
em 2008 e 2009 no Museu de Arte Contemporânea de
› PINTURA Elvas, Galeria Lisboa 20, Fundação EDP, Galeria Fernando
Santos e Centro Cultural de Lagos. Tendo como tema
a guerra que Portugal travou em África entre 1961 e
11 JAN. (2ªF)
1974, estes trabalhos falam duma guerra concreta para
Ilídio Salteiro falar de todas as guerras e da guerra como realidade
Do retábulo ainda aos novos modos de o fazer e pensar. abstracta, articulando-se com as questões identitárias que
A vida como experiência e a arte como modo de estar e atravessam toda a obra de M. Botelho.
intervir na vida são o pensamento que orienta o processo Palavras-chave: Projecto artístico / Pintura / Fotografia
criativo que pratico. Mas nesta relação entre a vida e a
arte não são apenas as emoções que comandam. A obra é
15 JAN. (6ªF)
também comandada pela razão, pela força do conhecimento,
pelo desejo de mudança, pelo investimento, através da Tomás Maia
investigação e da experimentação. Assim, inquietação e O pudor (sobre a origem da arte)
pensamento são duas verdades presentes em confrontos O gesto do pudor – entre a ocultação e a revelação, a
explícitos entre expressão e geometria ou entre ícone e figura. virgindade e a maternidade – pode condensar a natureza
Palavras-chave: Processo / Criativo / Pintura do gesto artístico. A Vénus pudica é, provavelmente, a
consciência deste facto – em obra.
Palavras-chave: Pudor / Origem / Feminino
12 JAN. (3ªF)
Isabel Sabino
A pintura contemporânea, entre a melancolia e o triunfo. 18 JAN. (2ªF)

Parte-se da constatação dessa espécie de crise ontológica Hugo Ferrão


que a pintura vive há mais de um século, traduzida em Pintura como hipertexto do visível – instauração do
consecutivas mudanças de paradigma e modos expressivos tecno imaginário.
das práticas pictóricas. Num cenário marcado pelo Apresentação e desenvolvimento conceptual, decorrente
aparecimento do ready-made, dos sucessivos novos meios da tese de doutoramento, da problemática da crescente
e tecnologias de representação e comunicação e por imersão tecnológica e do forte impacto na formalização
revisões conceptuais que acentuaram uma tendência para do discurso artístico. A burocratização e cientificação
a desmaterialização, a ideia da obsolescência e morte da da praxis artística como forma de «mumificação» do
pintura convive com a sua resistência, sob várias índoles pensamento plástico. O carácter irreversível da dominação
de necessidades específicas. Assim, a pintura instaura-se tecnológica e a solvência dos actos mitodológicos.
hoje num território como que bipolar, em que a melancolia Hipertexto como matriz conceptual das produções
do sentimento permanente de perda se debate com o seu tecno-artísticas. Criação do conceito de «citor», estratégias
mediático triunfo, permitindo-nos as obras e os autores de citação e apropriação num quadro de imagética
fundamentais da contemporaneidade pictórica alinhavar cibernética. Instauração do tecno-imaginário no contexto
hipóteses para uma leitura das tendências que assinalam pós-humano que caracteriza a cibercultura.
de modo mais recorrente a sua sobrevivência e vitalidade. Palavras-chave: Pintura / Hipertexto / Cibercultura-Citor
Palavras-chave: Pintura / Morte / Contemporaneidade
FBAUL | CURSO DE DOUTORAMENTO | CONFERÊNCIAS PÚBLICAS 2009/10 · 1º SEMESTRE › 9 / 14

CURRICULA DOS CONFERENCISTAS Olhar Sobre a Perspectiva Linear em Portugal nas Pinturas
de Cavalete, Tectos e Abóbadas: 1470-1816. Tem mantido
Ana Vasconcelos uma constante investigação em torno das Geometrias da
2008 - Doutoramento: Future Food. Towards a Sustainable Representação e da Perspectiva linear integrada, temas
Food Pattern, Politecnico de Milano. 1998 - Mestrado: que foram também aprofundados na sua recente tese
A contribuição tecnológica no habitat: electricidade e eficiência de Doutoramento. Os seus textos, artigos publicados e
doméstica, Faculdade de Arquitectura da Universidade do comunicações têm-se centrado no estudo e análise da
Porto. 1992 - Pós-Graduação em Design de Equipamento Geometria e da Perspectiva Linear, sobretudo na pintura,
e Produtos, Instituto de Design da Universidade do da Renascença à Contemporaneidade.
Porto. 1990 - Licenciatura em Design de Equipamento, Presentemente o autor colabora no Mestrado de Desenho
Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa. Projectos na FBAUL, leccionando a cadeira de Estruturas e é criador
de curadoria: 1994-95 - Azulejo Gráfico, comissária da do Curso Livre de Desenho de Perspectiva, na mesma
exposição, Museu da Cidade e no Museu Nacional do Faculdade, em horário pós-laboral.
Azulejo. Consultadoria em Design: 1991 a 1995 - Fábrica de
Loiça Metálica Silampos, São João da Madeira. Exposições Artur Ramos
Individuais: 1988 - Cerâmica, Clube 50, Lisboa. Prémios: Licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas-Artes da
1989/1988/1987 - Concurso Jovem Design, ICEP. Universidade de Lisboa. Em 1999 concluiu as Provas de
Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica em Desenho.
António Matos Em 2001 obteve o grau de Mestre em Estética e Filosofia da
Desenvolve a actividade de Escultor desde 1979 e lecciona Arte pela Faculdade de letras da Universidade de Lisboa.
desde o ano lectivo de 1986/87 várias disciplinas dos cursos E em 2007 Doutorou-se em Desenho pela Faculdade de
de Licenciatura e Mestrado da Área de Escultura. Belas-Artes da mesma Universidade.
Tem mantido uma investigação em torno do retrato e do
António Pedro auto-retrato. Para além do seu trabalho como artista
Professor Associado c/ Agregação da FBAUL. Coordenador plástico, estes temas foram também aprofundados nas
da Área de Desenho. Coordenador do Mestrado em suas teses de mestrado, O Auto-retrato ou a Reversibilidade
Desenho da FBAUL. Regente de Didáctica do Desenho do Rosto e doutoramento, Retrato: O Desenho da Presença.
nos cursos de Mestrado em Desenho, Ensino das Artes
Visuais e Educação Artística. Investigador do Centro de Cristina Azevedo Tavares
Anatomia Artística da FBAUL. Académico correspondente Licenciada em Filosofia pela F.L.U.L; Mestre em História
da Academia Nacional de Belas-Artes. de Arte e PHD em História de Arte Contemporânea pela
Conferências: Os Desenhos do Desenho nas Novas F.C.S.H. da U.N.L. Docente na F.B.A.U.L. especialidade de
Perspectivas sobre Ensino Artístico (Universidade do Ciências da Arte (1984).
Porto); Desenho: Palavras-Chave (Academia Nacional Membro do Conselho Científico e Co-coordenadora do
de Belas-Artes); Arte Alemã no Séc. XX ( Universidade Mestrado em Estudos Curatoriais. Integra o Grupo de
Católica); Erasmus/Tempus Fine Arts Mobility Trabalho para a Garantia da Qualidade da U.L.
(Fachhochschule Kiel, FB Gestaltung); Fine Arts and Design Investigadora do Centro de Filosofia das Ciências da U.L.
(Norwich School of Art and Design, Norwich); Blotting, Académico correspondente da ANBA; membro da AICA e da
Bluffing Nature (FBAUL). Direcção da SNBA.
Publicações: Drawing Master Lessons I, II, III, IV (since 2002); Integra: o Conselho Consultivo do Núcleo de Arte
Visual Arts Teaching Master Lessons I, II (since 2006); Contemporânea de Tomar e os Conselheiros da Fundação
Anatomical Atlas for Fine Arts Students Drawing Lexicon; Armazém das Artes (Alcobaça).
Visual Education Didactics (Universidade Aberta). Actividade nas áreas da história e teoria da arte, critica da
Exposições: Arte e Natureza, Painting (Oporto, Acto); arte e curadoria.
Drawing (Oporto, Acto); Drawing (Lisboa, Cardaes);
Drawing (Lisboa, F.C.G.); Drawing (Oporto, Pousão); Eduardo Duarte
Drawing (Almada,G.M.A.); Drawing (Cascais, A Galeria); Natural de Lisboa (1966). Licenciado em Design de
Drawing and Etching (Fine Arts School). Equipamento pela Escola Superior de Belas-Artes de
Lisboa (1990); Mestre em História da Arte pela Faculdade
António Trindade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova
António Trindade, nasceu em Alcobaça em 1967, vive e de Lisboa com a dissertação: Carlos Amarante e o Final
trabalha em Lisboa. Licenciou-se em Pintura na FBAUL, do Classicismo (1997); Doutor em Ciências da Arte pela
onde exerce funções desde o final de Outubro de 1996. Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa com a
Em 2002 obteve o grau de Mestre em Arte Património e tese: Desenho Romântico Português. Cinco Artistas Desenham
Restauro pela FLUL, especialidade de arquitectura, na em Sintra (2007).
Dissertação com o título A Arquitectura Maneirista em Carlos Amarante (1748-1815) e o Final do Classicismo
Portugal. Da Capela-Panteão de Santa Maria de Belém ao Real (FAUP, 2000); artigos em: Claro/Escuro; Monumentos; Arte
Mosteiro de São Vicente de Fora. Em 2008 doutorou-se em Teoria The Dictionary of Art London: Macmillan Publishers/
Geometria Descritiva pela FBAUL com a Dissertação Um New York: Grove; Dicionário de Escultura Portuguesa; etc.
FBAUL | CURSO DE DOUTORAMENTO | CONFERÊNCIAS PÚBLICAS 2009/10 · 1º SEMESTRE › 10 / 14

Emílio Vilar Director do CIEBA – Centro de Investigação e Estudos


Licenciado em Design de Comunicação (FBAUL, 1989), em Belas-Artes, e Presidente do Conselho Científico.
Mestre em Gestão do Design (ISCTE, 1995) e Doutorado Como artista realizou 10 exposições individuais no país e
em Gestão com especialização em Marketing (ISCTE, participou nas mais significativas exposições colectivas da
2003). É actualmente Professor Auxiliar na Faculdade de década de 80 e 90.
Belas-Artes da Universidade de Lisboa, onde exerce as
funções de Coordenador da área científica de Design de Ilídio Salteiro
Comunicação, em simultâneo com a coordenação dos três Pintor e professor auxiliar, é doutorado em Belas-Artes
ciclos de estudos – licenciatura, mestrado e doutoramento. Pintura pela FBAUL onde desempenha funções docentes
Colabora regularmente como docente convidado com o desde 1998 e onde se licenciou em Artes-Plásticas
ISCTE e a Universidade Católica Portuguesa. - Pintura. Entre 1982 e 1987, frequentou e concluiu o
mestrado em História da Arte na UNL. Ensino artístico:
Fernando António Baptista Pereira Escola Secundária de Queluz, Escola Secundária Camões,
Lisboa, 1953. Licenciado em História pela FLUL, Escola Superior de Conservação e Restauro, Escola
pós-graduado em Museologia e Doutorado em Ciências Superior de Artes Decorativas da Fundação Ricardo
da Arte pela FBAUL, ensina na Universidade de Lisboa Espírito Santo Silva, Escola Superior de Arte e Tecnologia
(FLUL e FBAUL) desde 1979, sendo actualmente Professor de Tomar. Produção artística: a apresentação pública
Associado na FBAUL, onde tem regido as cadeiras do concretizou-se através da realização de inúmeras
1º Ciclo de História da Arte, de História da Arte Portuguesa exposições individuais e colectivas desde 1979.
e de Museologia e diversos Seminários nos Cursos de
2º Ciclo de Teorias da Arte, de Museologia e de Pintura. Isabel Dâmaso
É, presentemente, o Presidente do Conselho Pedagógico Doutoramento em Design de Equipamento pela FBAUL em
da FBAUL. Colabora, ainda, em Cursos de 1º e 3ª Ciclos 2008. Mestrado em Design Industrial pela FAUP em 1998.
da FLUL e num Curso de 2º Ciclo da FCT da UNL. É o Licenciatura em Design de Equipamento pela ESBAL em
Coordenador do Instituto Francisco de Holanda, Secção 1989. Bolseira da FCT em 2007 no âmbito do Doutoramento.
de Ciências da Arte e do Património do CIEBA. Tem vasta Bolseira da FCT em 1991-92 no âmbito do Mestrado.
e diversificada obra publicada nos domínios da História Docente na FBAUL desde 1998
da Arte e da Cultura Portuguesas, da Crítica de Arte e
da Museologia. Autor do Conceito e da Programação de Isabel Ritto
vários Museus e de grandes Exposições em Portugal, Professora Auxiliar da Faculdade de Belas-Artes da
em Espanha, no Brasil e em Macau, destacando-se, Universidade de Lisboa, sendo regente da disciplina de
recentemente, a 1ª exposição do Museu Hermitage em Anatomia-Antropometria dos cursos das Licenciaturas
Portugal (Arte e Cultura do Império Russo, 2007) e o Museu em Pintura, Escultura, Ciências da Arte e Design de
do Oriente (2008). Equipamento. É regente da disciplina de Desenho
Anatómico no Mestrado em Desenho e das disciplinas de
Fernando Rosa Dias Anatomia Artística e Anatomia-Antropometria no Mestrado
Doutoramento em Ciências da Arte pela Faculdade de em Anatomia Artística daquela Faculdade.
Belas-Artes da Universidade de Lisboa com o tema Médica Oftalmologista exercendo actividade como
A Nova-Figuração nas Artes Plásticas em Portugal. Mestrado profissional liberal.
em História da Arte Contemporânea pela Universidade Membro da Sociedade Anatómica Portuguesa.
Nova de Lisboa com o tema Ecos Expressionistas na Pintura Membro da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia.
Portuguesa. Licenciatura em Design de Comunicação pela Membro do Grupo Português de Ergoftalmologia, do qual
Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. foi coordenadora durante o biénio 2005-06.
Professor Auxiliar da Área de Ciências da Arte na Coordenadora da Secção de Investigação e Estudos de
Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Anatomia e Ilustração Científica (SIEAIC) do Centro de
Foi Assistente Convidado (1998-2003) no Departamento Investigação e Estudos em Belas-Artes (CIEBA).
de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Académica Correspondente Nacional da Academia Nacional
Humanas da Universidade Nova de Lisboa. de Belas-Artes.
Tem investigado no âmbito da teoria da arte em torno das
artes plásticas e do cinema. Isabel Sabino
Licenciatura Artes Plásticas/Pintura ESBAL (1978).
Hugo Ferrão Agregação ESBAL, (1992), Pintura; Agregação na
Licenciado em Artes Plásticas/Pintura pela ESBAL, Universidade de Lisboa (1999), Composição/Pintura.
Mestre em Comunicação Educacional Multimédia, pela Docência: ensino secundário 1976-1982, estágio 1979;
Universidade Aberta, Pós-Graduação em Sociologia do ESBAL/FBAUL desde 1982. Presidente do Conselho
Sagrado e do Pensamento Religioso pela Universidade Científico 2002-2006. Coordenadora do Mestrado em
Nova de Lisboa, Provas de Agregação em Pintura da Pintura. Exposições desde 1977. Selecção recente:
ESBAL e Doutor em Belas-Artes-Pintura pela Faculdade ArteLisboa (2002, 2003, 2004, 2007, 2008); galerias Novo
de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Foi bolseiro Século (2004), Arte Periférica (2007, 2009), Simpósio de
da Fundação Calouste Gulbenkian. É professor Associado Pintura da Cooperativa Árvore (2008). Textos (selecção
na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, recente) - A Pintura Depois da Pintura (2000), ed. FBAUL;
FBAUL | CURSO DE DOUTORAMENTO | CONFERÊNCIAS PÚBLICAS 2009/10 · 1º SEMESTRE › 11 / 14

Composição e Forma Visual (2001), ed. Universidade Aberta; Capacidade Científica. É Professor Auxiliar desde 2005
O Homem que queria ser um artista (2006), ArteTeoria nº 8, com Doutoramento em Ciências da Arte/Estética sobre
FBAUL; A cor verde (2008), em Conversas à volta do rio, o contributo da teoria psicanalítica de Freud e de Lacan
Ed. Oficinas do Convento; CO LABORARE: algumas reflexões para a Estética. Leccionou as disciplinas de Estética (2º,
sobre a expansão do conceito de autor (2008), Ed. Transforma 3º e 4º ano e mestrado em Teorias de Arte), Psicologia,
AC, (no prelo); Uma (In)certa Natureza (2009), ed. FBAUL. Estudos Culturais, Perspectivas Terapêuticas das Artes
Membro da Academia Nacional de Belas-Artes. Plásticas (mestrado em Educação Artística) e Psicologia da
Arte (mestrado em Ensino das Artes Visuais). Investigador
João Duarte principal do Instituto Francisco de Holanda (CIEBA).
Licenciado em Belas-Artes/ Escultura em 1978. Escultor / Tradutor e autor de artigos, recensões e publicações na
Medalhista e Numismático com obra pública em Portugal área da estética e da psicanálise; terapeuta.
e no Estrangeiro.
Jorge Alves
João Paulo Queiroz Consultor da SERLI Moçambique, colaboração nos Museus
João Paulo Queiroz é licenciado em Pintura pela Escola de Arqueologia e Etnologia, Arte Antiga, espaços do Forte
Superior de Belas-Artes de Lisboa, é Mestre em de Peniche, autoria de produtos industriais de iluminação,
Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação pelo Luxfacit, Quanta, Zero e Ponto, da lanternas para Maxiplás/
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Duracel UK, equipamentos urbanos na APCD, com Jorge
e Doutor em Belas-Artes, especialidade de Teoria da Pacheco. Pavilhões Poder Local Câmara Montemor o Novo,
Imagem, pela FBAUL. Lecciona presentemente as abrigo rodoviário para a Larus. Exposições: III Exposição
disciplinas de licenciatura de Cultura Visual 1 e 2, Teoria Nacional F.C.G., Casa de Serralves, Lisboa 94; Madrid, Hotel
dos Media 1 e 2, e presta serviço docente no Mestrado de Ritz Tradicion y calidad; com Jorge Pacheco e Aurolindo Ceia
Educação Artística. Enquanto autor mostra regularmente na Galeria Malaposta; Museum Fur Kunsthandwerk, Design
o seu trabalho, contando 8 exposições individuais e aus Portugal – eine Anthologie; Barcelona Primavera Del
numerosas colectivas. A última exposição individual foi Disseny; Barcelona Palau Marc Exprimentales; Madrid
Loca do Anjo na SNBA. Fundacion Carlos Amberes Diseño Protuguês.

João Pedro Fróis Jorge dos Reis


João Pedro Fróis (Lisboa, 1957). Investigador Auxiliar Jorge dos Reis foi aprendiz tipógrafo com um
da FBAUL. Master of Arts em Psicologia; Mestre primeiro-oficial de tipografia da Imprensa Nacional
em Educação; Doutor pela Universidade de Lisboa. numa antiga oficina tipográfica do Cais do Sodré em
Vice-Presidente da International Association of Lisboa. Frequentou o Conservatório Nacional onde
Empirical Aesthetics. Coordenou o Programa Gulbenkian estudou canto e composição. Doutorado em Belas-Artes
Investigação em Desenvolvimento Estético (1997-2001). Design de Comunicação (UL), Mestre em Sociologia da
Entre 2001 e 2009 foi professor [investigador] visitante Comunicação (ISCTE), MPhil Communication Art & Design
nas seguintes universidades: Ohio State University, (RCA), licenciado e Design de Comunicação (FBAUL). É
Université de Montréal, Roskild University, Illinois State professor na FBAUL e no Instituto Politécnico de Tomar.
University, Mcgill University. Missões de estudo em Anteriormente foi professor no AR.CO, IADE e no Instituto
museus dos EUA, Canadá, Finlândia, Dinamarca, Inglaterra Politécnico de Castelo Branco. Foi visiting lecturer da
(2007-2009). Artigos publicados nas revistas: Creativity Gerrit Rietveld Academie e da Norwich School of Art &
Research Journal, Colóquio Educação, Visual Arts Design (East Anglia University). Investiga e tem publicado
Research, Empirical Studies of the Arts, Museologia-PT, na área da tipografia. Expõe desenho, vídeo e performance
Interact. Editor de dois livros publicados pela Fundação na área da language art.
Calouste Gulbenkian. Traduziu duas obras de Lev Vygotsky
(Martins Fontes, Brasil, 2010). Participou no Dicionário José Fernandes Pereira
dos Educadores Portugueses (Ed. António Nóvoa, 2003, Licenciado em História pela Faculdade de Letras de Lisboa,
ASA); é autor de um capítulo do livro Aesthetic Education Mestre e Doutorado pela F.C.S.H. da U. Nova de Lisboa é
for the XXI Century (Eds. Boyd White & Tracie Costantino, actualmente Prof. Catedrático da Faculdade de Belas-Artes
Sense Publishers, 2010). Áreas de investigação: Filosofia de Lisboa. Com uma vocação inicial de historiador de arte
e História das Ideias na Educação Artística, Psicologia da tem evoluído para questões mais ligadas às Teorias da
Arte, Estética Experimental, Educação&Aprendizagem em Arte portuguesa. Do mesmo modo a preferência inicial
Museus de Arte. Investigador Responsável do Projecto de pelo estudo do barroco tem dado lugar a uma visão mais
Investigação: An investigation into strategies for mediation alargada, para períodos anteriores e posteriores. Da
and meaning making by pre-service teachers in art museums. bibliografia publicada destaca-se a direcção de doía
[CIEBA /FBA - FCT-MCTES, 2009-2013]. Dicionários, o da Arte Barroca em Portugal e o da Escultura
Portuguesa. Publicou também uma monografia sobre
João Peneda Mafra e um catálogo da escultura do edifício mafrense.
Formado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Fundou revistas como a Claro-Escuro e Arte Teoria.
Humanas da UNL. Pós-graduação em Filosofia na mesma Colaborou igualmente nas três últimas história de arte
instituição. Docente na Faculdade de Belas-Artes desde portuguesa (1986, 1996, 2009) Tem artigos diversos em
1992. Em 1997, prestou Provas de Aptidão Pedagógica e revistas como Oceanos ou Monumentos.
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José Sanches Ramos em Movimento”. 1996. Textos em revistas de filosofia


Investiga actualmente na FCT-UNL, Fotografia em ambiente de arte e em diversos livros de actas de conferências.
electrónico com as frequências laterais do espectro visível Algumas Conferências: 2004 - Alverca, o homem estético
IR/UV. Interessa-se igualmente por Processos Fotográficos e a mirmecologia, inserida no ciclo de conferências Real e
Históricos (alternativos). Virtual, Universidade computense, Madrid. 2006 - A criação
Regente das disciplinas de Fotografia na FBAUL. Doutorado do múltiplo sem a perda da aura, Faculdade de design de
em Belas-Artes - Teoria da Imagem, na UL com a tese A Helsínquia, Finlândia. 2006 - Introdução ao Futurismo,
Realidade Transformada - A Fotografia e a sua Utilização. inserida no ciclo de conferências: As vanguardas do séc.
Pós Graduado em Sociologia da Comunicação, Cultura e XX, Faculdade de Belas-Artes, Lisboa. 2006 - A linguagem
Tecnologias da Informação no ISCTE. Zaoum e o Suprematismo, inserida no ciclo de conferências:
Licenciado em Design de Comunicação, pela ESBAL. As vanguardas do séc. XX, Faculdade de Belas-Artes, Lisboa.
Leccionou Desenho Gráfico no ARCO. Na Escola António 2006 - Henrique Pousão e o Impressionismo, Vila Viçosa. 2007
Arroio desenvolveu actividade docente nesta área, em - Emaranhamento e suspensão da atitude natural em Monet
particular com Técnicas de Reprodução. e Pollock, Lisboa, FBAUL. 2008 - Erotização da paisagem na
Fotógrafo Profissional – Especializado, desde 1974. pintura francesa do séc. XVIII, Lisboa, FBAUL.

José Teixeira Luís Jorge Gonçalves


Licenciado em Belas-Artes/Escultura; Mestre em Teorias Natural de Lisboa, licenciado e mestre em História pela
da Arte; Doutorado em Escultura. Faculdade de Letras e doutorado em Ciências da Arte pela
Docente na FBAUL desde 1998. Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Tem uma formação base de História, embora tivesse
José Quaresma realizado a formação em Arqueologia, durante a
Doutoramento em Estética e Filosofia de Arte pelo licenciatura. A dissertação de mestrado teve como tema
Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras Castelos da Beira na defesa de Portugal: séculos XII-XVI
da Universidade de Lisboa (Tese apresentada: e a dissertação de doutoramento intitulou-se Escultura
Intersubjectividade e Abismo na Discussão Estética). Mestrado romana em Portugal: uma arte do quotidiano. Lecciona nesta
em Estética e Filosofia de arte pelo Departamento de faculdade, desde 1997, na licenciatura, as disciplinas de
Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de História da Arte, o programa correspondente aos temas
Lisboa (Dissertação apresentada: A experiência do sublime do “Paleolítico Superior ao final da Idade Média”, de
no Suprematismo). Licenciatura em Artes Plásticas- Museologia e de Arqueologia e Património.
Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade
de Lisboa. Docência: Prof. Auxiliar de Arte Pública no Luísa Arruda
Mestrado em Pintura da FBAUL em 2009. Prof. Auxiliar de Licenciada em Artes Plásticas/Pintura, pela Escola de
Estudos de Pintura em 2008-2009. Docente da Tecnologia Belas-Artes de Lisboa. Mestre em História de Arte pela
de Gravura na FBAUL desde 2004. Assistente de Pintura I Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
em 2006. Assistente de Introdução à Estética da FBAUL Nova de Lisboa. Doutora em Belas-Artes, especialidade de
entre 2002 e 2004. Coordenador do Programa Erasmus da Desenho pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade
FBAUL entre 2008 e 2009. Exposições de Pintura - Entre Clássica de Lisboa. Sócia correspondente da Academia
várias exposições realizadas destacam-se as seguintes: Nacional de Belas-Artes de Lisboa. Professora Associada
Colectivas: 2008 - Colectiva de Environmental Art em da Faculdade de Belas-Artes da Universidade Clássica de
Rouvas, Creta. 2007 - Participação na Estampa, Madrid. Lisboa. Presidente do Conselho Directivo da faculdade de
Bienal de Gravura do Douro, Alijó. 2005- O Café, Fórum Belas-Artes de Lisboa (2009).
Mário Viegas, Santarém. 2004 - Galeria Barata, Lisboa. Publicações, selecção: Azulejaria barroca portuguesa,
2000 - Casa de Serralves, Porto. 1997 - X-Rated, Galeria Figuras de Convite, Lisboa: 1990. Azulejaria dos séculos XV e
ZDB, Lisboa, Casino do Estoril, Lisboa. 1996 - Greenhouse XVI, Azulejaria Contemporânea in História da Arte Portuguesa,
Display, Estufa Fria, Lisboa; Jetlag, Salão Nobre da Ed. Circulo dos leitores, Lisboa: 1995. Caminho do Oriente,
Reitoria da Universidade de Lisboa; Evragla, Convento de Guia dos Azulejos, Expo 98, Lisboa: 1998. Francisco
S. José, Lagoa. 1995 - Europaische Akademie fur Bildende Vieira Lusitano (1699-1783). O Desenho, Dissertação de
Kunst, Trier, Alemanha. Cercle Culturel des Instituitions Doutoramento, Faculdade de Belas-Artes da Universidade
Europeennes, Luxemburgo. Sociedade Nacional de de Lisboa, 2000. Comissária da Exposição: Francisco Vieira
Belas-Artes, Lisboa. 1994 - Sociedade Nacional de Lusitano (1699-1783). O Desenho, MNAA Lisboa, 2000.
Belas-Artes, Lisboa. 1982 - Museu Distrital de Santarém. Convento de S. Paulo de Serra de Ossa, (com Teresa Campos
Exposições Individuais: 2002 - Fórum Mário Viegas, Coelho), Lisboa: 2004. Tipologias do desenho, Boletim da
Santarém. 2000 - Palácio Marquês de Pombal (instalações Aproged, Porto, 2005. Centro de Medicina de Reabilitação de
do I.A.D.E.), Lisboa. 1999 - Fórum Mário Viegas, Santarém. Alcoitão. História do centro. A Arquitectura e a Arte, Lisboa,
1996 - Casa do Bocage, Setúbal. 1987 - Arbejdensbank, 2005. A Mulher no século XVIII. Pintoras Portuguesas (com
Aarhus, Dinamarca. 1984 - Galeri 44, Bogense, Dinamarca. Aline Hall), Lisboa, 2007. Hospital da Parede. Arquitectura.
Livros, ensaios e conferências: Co-editor da Obra: Paisagem e Arte, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa:
Ensaios sobre a reprodutibilidade, 2008. Co-edição da 2004. Bordado de Castelo Branco. Estética e Desenho, in
revista intitulada Jetlag integrada no projecto “Autores Colchas de Castelo Branco, Castelo Branco, 2008.
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Manuel Botelho académica e é Coordenador do Doutoramento em Design de


Licenciatura em arquitectura, ESBAL, 1976; Bolseiro da Equipamento. Foi ainda Coordenador de Design Industrial na
Fundação Calouste Gulbenkian na Byam Shaw School of ESAD, no IADE e no DAV. da Universidade de Évora.
Art, Londres, 1983-1985; Higher Diploma in Fine Art, Slade Consultor de Design Industrial do INETI-CENDES (2003)
School of Fine Art, Londres, 1987; Doutoramento Pintura, e do INEGI (2006), foi co-director da associação para a
FBAUL, 2006; expõe regularmente desde 1986, tendo sustentabilidade SusDesign (2004). Como investigador tem
participado em inúmeras mostras colectivas; exposições publicado diferentes artigos e obras, assim como constituída
individuais na Fundação Calouste Gulbenkian (1986, 1994, uma Colecção de Design intitulada Ícones do Design.
2005), Museu Nacional de Arte Antiga (2000), Centro Cultural Membro fundador do grupo de design Ex-machina (1989) e
de Lagos (2005, 2009), galerias Módulo (Lisboa e Porto), Designer Convidado pela N.C.S./Neumeister Design (1994),
Flowers East (Londres), João Esteves de Oliveira (Lisboa), desde 1990, desenvolve actividade profissional na área
J. Gomes Alves (Guimarães), Lisboa 20 – Miguel Nabinho do Design Industrial através de PauloParraDesign. Com
(Lisboa), Fernando Santos (Porto), etc; é Professor Auxiliar trabalhos nas áreas da iluminação, mobiliário doméstico
na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. e de escritório, produtos para a casa, produtos industriais
e sistemas de comunicação, os seus projectos receberam
Margarida Calado prémios nacionais e internacionais atribuídos por empresas
Licenciada em História com tese sobre Gregório Lopes como a Vista Alegre, Oliva, Sonae, Sony, Arflex e LG
– revisão da obra do pintor régio e sua inserção na corrente Electronics ou ainda de instituições como a Bienal Design
maneirista (1973); doutorada em História da Arte com tese for Europe ou a Feira de Hannover que lhe atribuiu o Best
sobre Arte e Sociedade na Época de D. João V (1996), iniciou of IF - Industrie Forum Hannover. O seu trabalho integrou
a carreira académica na Escola Superior de Belas-Artes exposições em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha,
em 1973, onde leccionou História da Arte, História da Arte Coreia, Japão e Estados Unidos, e em 2008 esteve
Contemporânea I, Estudos de Arte, a nível de licenciaturas representado no Pavilhão de Portugal na Expo de Saragoça.
e Teoria da Arte, Metodologia da Investigação e Teoria e Mail: pauloparradesign@gmail.com
História do Desenho a nível de mestrados. É coordenadora Web: www.pauloparradesign.com.pt
do Mestrado de Educação Artística e tem vários livros e
artigos publicados. Pedro Saraiva
Nasceu em Lisboa, em 1952, onde vive e trabalha. Professor
Maria João Ortigão Associado c/ Agregação da Faculdade de Belas-Artes da
Maria João Lello Ortigão de Oliveira, nascida no Porto, Universidade de Lisboa. Professor Associado Convidado do
licenciada em Filosofia pela Universidade do Porto, mestre Departamento de Arquitectura e Urbanismo do ISCTE.
em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa, Arqueologia: Tem desenvolvido trabalho na área do
doutorada em Ciências da Arte pela Universidade de Lisboa. Desenho de Arqueologia com diversas entidades públicas
Actualmente exerce funções docentes na Faculdade de e privadas entre as quais o Instituto Arqueológico Alemão,
Belas-Artes da Universidade de Lisboa, nas licenciaturas UNIARCH - Unidade de Arqueologia da Faculdade
de Pintura e Arte e Multimédia. de Letras de Lisboa etc. Investigação Artística: Tem
Publicações principais: O essencial sobre Ramalho desenvolvido trabalho de investigação artística tanto em
Ortigão, INCM, Lisboa, 1989, (colecção O essencial, no 39). Portugal como no estrangeiro. Está representado em
O Pesadelo, contos, Grifo editora, Lisboa, 1997. O Paraíso colecções particulares e públicas nacionais e estrangeiras,
Invisível, novela, Grifo editora, Lisboa, 1999, tradução alemã, nomeadamente na Galeria Redies/Alemanha, C. Cultural
edition Tranvia, Berlin, 1997. Aurélia de Sousa em contexto, a Almansil, Museu Catania/Itália, Casa da Cerca, PLMJ,
cultura artística no fim de século, ensaio, INCM, Lisboa, 2006. Ministério Negócios Estrangeiros etc. Publicações: Entre
Menção Honrosa Prémio Grémio Literário, 2007. outros textos publicados sobre desenho - Desenhar é
equivalente a pensar - Provocação, defesa, reflexão – Gabinetse
Maria João Gamito › Manuel Linares, António Maria Codina, Dr. Cambedo etc.
Professora Associada com Agregação da Faculdade
de Belas-Artes da Universidade de Lisboa, Professora Raul Cunca
Associada Convidada do Departamento de Arquitectura do Nasceu em Lisboa, no ano 1963. Doutor em design
ISCTE e Membro Correspondente da Academia Nacional de de equipamento pela Faculdade de Belas-Artes da
Belas-Artes. Actualmente é coordenadora da licenciatura de Universidade de Lisboa, Mestre em design industrial
Arte Multimédia da FBAUL e coordenadora da área científica pela Domus Academy de Milão. É desde 1994 Professor
de Desenho do curso de Arquitectura do ISCTE. Inscreve na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa,
a sua actividade de investigação nas áreas científicas da exercendo, a partir de 2008, a coordenação da Área de
Cultura Visual, da Teoria da Imagem e do Desenho. Design de Equipamento. É também Professor da Escola de
Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco
Paulo Parra e Professor visitante do Master em design industrial da
Nascido em Portugal em 1961, Paulo Parra licenciou-se Prima Facoltà di Architettura da Sapienza Università di
em Design de Equipamento pela Faculdade de Belas-Artes Roma. Como Designer foi premiado em vários concursos
de Lisboa (1990). É Mestre em Design de Equipamento e e participa regularmente em exposições em Portugal e no
Produto pela Faculdade de Arquitectura do Porto (1998) e estrangeiro. É também da sua autoria o livro Territórios
Doutor em Design pela FBAUL (2008), onde exerce actividade Híbridos, UL-FBA, publicado em 2006.
FBAUL | CURSO DE DOUTORAMENTO | CONFERÊNCIAS PÚBLICAS 2009/10 · 1º SEMESTRE › 14 / 14

Sílvia Chicó
Professora Catedrática da Faculdade de Belas-Artes da
Universidade de Lisboa, onde coordena a Área de Arte
e Multimédia e dirige o CIEAM (Centro de Investigação
em Arte e Multimédia). Membro do Conselho Geral da
Universidade de Lisboa.
Tem exercido actividade como crítica de arte, tendo
cumprido dois mandatos como presidente da AICA
(Associação Internacional dos Críticos de Arte).
Autora de diversas publicações sobre arte portuguesa
e internacional. Comissariou várias exposições,
organizou colóquios, e tem participado em programas
de rádio e televisão. Trabalha neste momento sobre as
correspondências artísticas da contemporaneidade.

Tomás Maia
Licenciatura em Artes Plásticas - Pintura pela Escola
Superior de Belas-Artes de Lisboa (1991); D.E.A. (Diplome
d ÐÉtudes Approfondies) no Centro de História e Teoria
da Arte da École dês Hautes Études en Sciences Sociales
Paris (1993) (equivalência ao grau de Mestre atribuído pela
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa, em Julho de 2002); Doutoramento em
Filosofia de Arte na Université Marc Bloch – Strasbourg
(2004). Em França, na qualidade de bolseiro da Fundação
Calouste Gulbenkian, do Centro Nacional de Cultura e da
Fundação para a Ciência e a Tecnologia, foi aluno de Louis
Marin, de Jean-Luc Nancy e de Philippe Lacoue-Labarthe.
Publicou recentemente: Assombra. Ensaio sobre a origem
da imagem, livro com fotogramas de Marta Maranha e
Diogo Saldanha (Lisboa, Assírio & Alvim, 2009). Desde
2004 retomou a sua actividade artística. Trabalho recente:
Fiolme Scens (para duas vozes), com André Maranha,
apresentado em Lisboa (2008) e em Lucca (Itália, 2009).

Victor dos Reis


Licenciado em Pintura e doutorado em Belas-Artes / Teoria
da Imagem com a tese O Rapto do Observador: Invenção,
Representação e Percepção do Espaço Celestial nas Pinturas
de Tectos em Portugal no Século XVIII (2007). Co-autor dos
actuais programas das disciplinas de Desenho do Ensino
Secundário. Coordenador dos cursos: As Paixões da Alma
e as Emoções do Corpo: um olhar sobre a colecção de pintura
barroca do Museu Carlos Machado (Ponta Delgada, Museu
Carlos Machado, 2009); Arte, Ciência e Tecnologia: comunhão,
transformação e conflito (Ponta Delgada, Academia das Artes,
2002); O observador, a imagem e a cultura visual na idade
contemporânea (Ponta Delgada, Academia das Artes, 2001).
(Curriculum completo: http://sites.google.com/a/campus.
ul.pt/vitordosreis).

Virgínia Fróis
Escultora. Docente no Curso de Escultura FBA.UL desde
1989. Coordena o Curso de Doutoramento em Belas-Artes
na especialidade de Escultura. Fundou em 1996 a Associação
Oficinas do Convento em Montemor-o-Novo/Projecto do
Telheiro. Investigação plástica no âmbito das tecnologias
da terra/cerâmica e da Etnocerâmica /Cabo Verde. Dirigiu
a recuperação de Esculturas em Terracota - Mosteiro de
Alcobaça onde participou na exposição Evocações.

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