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Oxum a poderosa Rainha Mãe, a mais perigosa das Deusas Africanas e uma das mais temidas.
Poderosa Bruxa que encanta e enfeitiça a todos, é a senhora do mel e da magia, da vaidade e
da riqueza, da persuasão e da sedução é responsável por todo o processo de gestação. É a
senhora das águas doces, senhora das águas que proporcionam a vida. Possui estreita ligação
com a Iami Oxorongá. Criadora do Candomblé, Oxum se destaca como a Rainha do
Candomblé. É uma das Principais Esposas de Xangô, no Brasil Oxum é considerada a Deusa do
ouro, mas na África antiga o metal que lhe pertencia era o cobre, pois na época era o metal
mais valioso e por esta razão o ouro por ser extremamente valioso lhe é atribuido nos dias de
hoje.
Oxum, a primogênita de Iemanjá, mostrou aos Éboras que a menstruação, em vez de constituir
motivo de vergonha e de inferioridade às mulheres, é na realidade motivo de orgulho. A
fecundidade e fertilidade feminina lhe pertence.
Oxum é uma das Deusas do Amor, dividindo essa regência com a Deusa Obá. Oxum rege o
amor bonito e sincero, o sentimento mágico que perdura para sempre, mas também rege o
superficial e interesseiro, enquanto Obá rege o amor descontrolado, a paixão devastadora de
onde sempre sai um ferido e outro aniquilado, rege o amor cego e incondicional.
O orixá da beleza usa toda sua astúcia e charme extraordinário para conquistar os prazeres da
vida e realizar proezas diversas. Amante da fortuna, do esplendor e do poder, Oxum não mede
esforços para alcançar seus objetivos, ainda que para isso utilise artifícios e cometa atos
extremos contra quem está em seu caminho. Poderosa guerreira não entra em uma batalha
para perder. É a senhora da visão e é conhecedora dos segredos da advinhação e os segredos
do Jogo de Búzios.
Orixá amante ataca as concorrentes, para que não roubem sua cena, pois ela deve ser a única
capaz de centralizar as atenções. Na arte da sedução não pode haver e não existe ninguém
superior a Oxum. No entanto ela se entrega por completo quando perdidamente apaixonada
afinal o romantismo é outra marca sua. Da África tribal à sociedade urbana brasileira, a musa
que dança nos terreiros de espelho em punho para refletir sua beleza estonteante é tão
amada quanto à divina mãe que concede a valiosa fertilidade e se doa por seus filhos. Por
todos seus atributos a belíssima Oxum não poderia ser menos admirada e amada, não por
acaso a cor dela é o reluzente amarelo ouro. Sua responsabilidade em ser mãe se restringe às
crianças e bebês. Começa antes, até, na própria fecundação, na gênese do novo ser, mas não
no seu desenvolvimento como adulto.
Qualidades de Oxum
Oxum Ominibu - Longe de ser uma qualidade, é um título que ela carrega por reger também as
águas frias e profundas.
Oxum Karê - É um título que quer dizer aquela que pode nos fazer felizes ou a que pode cuidar
de nós.
Oxum Ipondá - Título que diz, mãe que é o vale de onde convergem as águas da criação
Oxum Abotô - Título que diz, aquela que nos dá cobertura, que nos cobre em todas as nossas
necessidades.
Oxum Ijimum - Ijumum é apenas o nome de uma das cidades onde o cultu a Oxum é
predominante.
Oxum Oxogbô - Também é o nome de uma das cidades onde o culto de Oxum é predominante.
Aspectos Gerais
Dia: Sábado
Data: 8 de Dezembro
Pedra: Topázio
A saudação de Oxum, "Ora Ieiê" pode ser traduzida como Graciosa mãe.
Oxum - Os filhos de Orixá Oxun, são pessoas graciosas, elegantes com paixão por joias e coisas
caras. São carinhosos, interesseiros, dengosos, sensíveis, chantagistas e temperamentais,
geralmente gostam de crianças. São pessoas de rara beleza. Considerados como símbolo de
charme, beleza e sensualidade, sempre arrumam alguém para fazer as coisas por elas. Sob a
aparência graciosa e sedutora escondem um forte desejo de ascensão social. Vaidosos ao
extremo, pessoas com mão de feitiço, pessoas perigosas, vingativas, podem vir a ser cruéis,
dissimulados e superficiais. Pessoas de gênio difícil.
Adurá de Oxum
Osun mo pè ó o!
Mo pè o nìnì owó
Mo pè o nìnì omó
Mo pè o sì nìnì alàfìa
Mo pè o sì oro
Odódùn nì a mì orógbó
Odódùn nì kì wòn mà rì wà o
Kì ilé mà jó wà
Kì óna mà nà wà o
Fùn nì alàfìa o
Tradução
Oxun eu te chamo
Do mesmo modo que fizemos tua festa, que possamos fazer outra melhor, no próximo ano.
Oxun, nos proteja, para que não haja problemas entre nós, teus filhos.
Dá-nos axé!
Dá saúde!
Yeye kari
Yeye opo
O san rere o
Àse
Mãe do espelho
Mãe da abundância
A jí sèrí bí ègà.
Ó bá Sònpònná jé pétékí.
Opàrà, que ao dançar rodopia como o vento, sem que possamos vê-la.
IBA ÒSUN
ORE YEYE O
OMI, ARIN-MA-SUN,
MO PE O SOWO, MO PE O SOMO,
Òsun eu te saúdo
Mãe graciosa,
Ofó de Oxum
Amo awô ma rô
Tradução
OXUM
YEYE IJIMU, YGEMUN ou JUMUN
A Rainha e mãe de todas as Oxum.
Soberana e radical entre todas as Oxuns, Ijimú é a Mãe do Povo Jejê sendo ligada
diretamente ao povo da família Jí ou Karejébe.
É a senhora da fecundidade e do feitiço, é velha e vira bruxa na beira do rio.
Ijimú mora nas profundezas dos rios junto com Iyá Ominibú.
Na África o orixá Oxum é originalmente da cidade de Ìjimu, sendo este mais um de seus
epítetos que tornou-se no Brasil uma qualidade do orixá.
Veste branco, azul turqueza, rosa-claro e algum dourado velho. Carrega abebê, abedê e
alfanje. Seus colares são feitos de contas de cristal amarelo escuro.
Come com Oxalá e Omolu. Não come bicho-fêmea, exceto pata.
É para essa Osún que se entrega a cabeça enrolada na hora da morte.
Essa Osún tem o poder de segurar uma gravidez conturbada ou mesmo impossível.
“Aquela que incha a barriga sem que haja gravidez”
Os ararás a chamam de “Tobosi” ou “Tukusi”.
Representa um tipo semelhante a Abalu, mas talvez mais meiga.
A cultuamos como um aspecto mais velho, sendo ela a própria personalização do mistério
e da sabedoria do fundo dos rios.
Entre as que pegam os seus filhos, é uma das mais antigas e a única Oxum que através
do jogo do búzio não responde por meio do odu Oxê (5).
Senhora do okutá, responsável por tudo que vive no fundo dos rios.
Esta demarcação leva 16 okutás em seu assentamento, sendo que apenas um é
consagrado ao Ori.
É a grande responsável por todos os Otás dos rios. Está ligada à Xangô.
É ela quem guarda as pedras (16 + 1) 17 Okutás, que serão doados por ela para os
assentamentos de todas as outras Oxum, que serão preparadas no Asé.
E o mais importante é que no caso de falecimento, o igbá desta santa não pode ser
despachado, pois o mito continua, e, é daquele assentamento que continuará saindo os
Okutás para as outras feituras.
Se não houver ninguém para dar continuidade ao mito, ninguém para herdar ou tomar
conta, cabe ao sacerdote que estiver fazendo às obrigações do Axexê, devolver aqueles
Okutás as águas da cachoeira.
Para isto deve-se ter um Xangô virado, para que ele com suas próprias mãos devolvam as
águas os Okutás que sobraram.
É considerada por muitos zeladores como o terceiro caminhos das Ìyámìs.
Aspecto idoso e dado às feitiçarias tem estreita ligação com Ìyámi Eleye. Tendo estreita
ligação com as IYAMI-AJÉ, ostentando, por isto, o título de Yalode.
Essa estreita ligação é que faz com que as OXUNS alcancem a vitória em suas brigas ou
vinganças.
Ijimú carrega os segredos da cabaça de Yámin Osorongá, por isso muitos egbomis dizem
que não é iniciada na cabeça de homem, não que seja errado, mas esse filho não irá
poder exercer uma das funções principais do axé do seu santo, que é defender o poder
ancestral feminino.
MITOLOGIA
Diz uma lenda Oxum Ijimú teve vários filhos, assim era mestra no cuidados as crianças, e
acabou por se tornar responsável pelos nascimentos de seu povoado.
Ia de casa em casa, e com o tempo sua fama cresceu, e em um período que o reino de
Nanã foi atacado por Ogum e seu povo teve que ir para a guerra, Nanã pediu a Ijimú que
cuidasse das crianças de sua tribo.
Então ela os colocou em uma grande cabaça e os levou para o fundo do rio, até que a
grande guerra acabasse.
Por seus favores e pelo amor com que cuidou dos filhos do jejê, Nanã lhe ofereceu dois
brajás de búzios e uma abebé de madeira, em forma de boneca, com a parte superior em
forma de cabaça, para que essa passagem nunca fosse esquecida.
ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE IYÁ IJIMU:
Seus filhos carregam a simpatia, educação e a sabedoria, são ótimos educadores.
Magros e joviais carregam no olhar a sinceridade.
A memória boa é marca registrada, sempre estão prontas a escutar e adoram um bom
papo.
Na sua maioria, são modestos, pra elas sem admiração não há amor.
Tradicionais, tem tendência aguçada ao misticismo e as artes ocultas.
Seu nome pode ser traduzido como o espírito pensante do rio (Ibu, Rio; Yumú pensa, plano:
Yoruba Dictionary, Havana, 1990). Aqui está descrito o oricha em seu esplendor máximo:
bonito, próspero e com um grande senso de responsabilidade. É paulificante em suas ações. É
centrado, não gosta de distrações. Nasceu em Ika Melli. Portanto, sua conexão com cobras.
Está presente no Oche Fun (5-10). Além de suas ferramentas tradicionais, você pode colocar 5
cornetas e um chocalho; 5 lenços nas cores verde e amarelo, você também pode transportar 5
pequenos facões, um cavalo de bronze, 10 alças, 25 flechas e 25 elos de corrente. Vi santeros
possuindo esse caminho colocar seus receptáculos em um pilar de bronze. Como Addimu pode
ser levado diretamente ao rio Quimobombo, isso pede um favor ao orixá. Por causa de seu
caráter focado e criterioso, você pode ser solicitado por questões de negócios e prosperidade.
25 colar amarelo + 5 contas coloridas em mel + 1 coral + 1 âmbar para atingir o comprimento
desejado .....
https://www.vetorial.net/~rakaama/0-oxum.htm