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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ENGENHARIA QUÍMICA
DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE III
PROFESSOR: CÉLIO SOUZA

LEI DE FOURIER DA CONDUÇÃO DE CALOR

1  CONCEITOS:
A transferência de calor é a transmissão de energia resultante de
uma diferença de temperatura.
Ex:
T0
Tx
Fluxo de calor
Sol terr

T0  Tx
a

Nota-se haver uma distribuição desigual de temperatura o que


acarretará em um transporte de calor no sentido do Sol para Terra.
Observa-se, também, que a temperatura cresce da Terra para o Sol,
isto é, no sentido contrário ao do transporte de calor.

2  MECANISMOS DE TRANSPORTE DE CALOR:


2.1  Condução:
A calor pode ser conduzido através de sólidos, líquidos e gases
pela cinética de impacto direto de moléculas adjacentes. O fluxo de
energia não é acompanhado por um movimento apreciável de matéria.

2.2  Convecção:
É parcialmente regida pelas leis da mecânica dos fluidos, já que a
transferência de energia depende do movimento de porções
macroscópicas de um líquido ou gás (fluido).

2.2.1  Convecção natural:


É induzida por diferença de densidade, o que acarreta em uma
diferença de temperatura.
Ex:

Correntes convectivas
H2O
Fonte de calor

2.2.2  Convecção forçada:


É resultante de uma força externa (bombas, agitadores, etc.)

2.3  Radiação:
Propaga-se através do vácuo, gases, líquidos ou sólidos
transparentes. A energia é transportada por ondas eletromagnéticas ou
fótons de comprimento variando desde 1011m (ondas curtas dos raios
cósmicos) até 103m (ondas longas de rádio comunicação).

Obs: Raramente o calor é transferido por um só mecanismo. Geralmente


ocorre uma combinação em série ou paralelo.

3  MODELOS MATEMÁTICOS:
3.1  Convecção:
A taxa de calor por convecção é calculada pela Lei de Newton do
Resfriamento.

d qC  h.dA. TS  T f 

onde:
dqC  taxa de calor por convecção (Kcal.h1) ou (Watt);
dA  elemento de área em que flui a quantidade de calor "dqC" (m2);
TS  temperatura da superfície no elemento "dA" (ºC);
Tf  temperatura do fluido ao longe da superfície (ºC);
h  coeficiente de convecção local (Kcal/m2.h.ºC) ou (Watt/m2ºC).

1ª Obs: Caso a temperatura do fluido seja maior que a da superfície,


então (TS  Tf) fica (Tf  TS).

2ª Obs: "h" depende do tipo de escoamento (laminar ou turbulento),


características geométricas, condutividade térmica, viscosidade, calor
específico, do mecanismo de transferência por convecção (natural ou
forçada), etc.

3ª Obs: Caso "h" seja constante ao longo da superfície "A", então a


equação de Newton pode ser escrita da seguinte forma:

qC  h. A. TS  T f   para TS T f

3.2  Radiação:
A energia radiante pode ser refletida (), transmitida () ou
absorvida (), onde  +  +  = 1
Ex:
Negro de fumo (  0,97;   0,03;   0);
Placa de alumínio (  0,1;   0,9;   0).

Obs.1: O corpo negro é o corpo que absorve toda a energia radiante que
atinge sua superfície ( = 1) e a taxa de calor é dada por:

qR   . A.TS4
(Lei de Stefan-Boltzmann)

Obs.2: Quando dois corpos negros trocam radiação a taxa de calor é


dada por:

q R   . A. TS4
1

 TS42 

Obs.3: Caso o corpo não seja um corpo negro (  1) a taxa de calor é


dada por:

q R   . . A. TS4
1
 TS42 

onde:
qR  taxa de troca de calor por radiação térmica (Watt);
  constante de Stefan-Boltzmann (5,67.108W/m2K4);
  emissividade do meio (adimensional, variando de 0 a 1);
A  área superficial (m2);
TS  temperatura da superfície (absoluta, "K" ou "R").

3.3  Condução e Condutividade Térmica:


y P.S.
Considerar que haja um sorvedouro
PLACA SÓLIDA de calor na placa superior,
P.I. mantendo-a fria
x

y T0 P.S.
t = 0  a placa superior está na
mesma temperatura da placa inferior
P.I. "T0"
x

y T0 P.S.
t = pequeno  a placa superior
T = T (y,t) aumenta sua temperatura havendo
P.I. um regime transiente T = T(y,t)
x

y T0 P.S.
t =   haverá formação final do
T = T(y) perfil de temperatura, ou seja,
P.I. T = T(y)
x

# De acordo com o experimento acima, podemos concluir que:

FLUXO DE CALOR
 GRADIENTE DE TEMPERATURA
NA DIREÇÃO (Y)

q
A
 K
dT
dy (Lei de Fourier da Condução)

Obs: O sinal negativo é devido ao fluxo térmico estar no sentido


contrário ao gradiente de temperatura.
sendo:
q  taxa de calor por condução [Kcal/h; Btu/h; Joule/s (W)];
A  área (m2; ft2);
K  condutividade térmica (Kcal/h.m.ºC; Btu/h.ft.ºF);
dT
dy  gradiente unidirecional de temperatura (ºC/m).
1ª Obs: A condutividade térmica é a capacidade que o material apresenta
em conduzir calor. É função do estado molecular e, portanto, depende da
temperatura
K   (condutores)  materiais metálicos;
K  0 (isolantes)  isopor, cortiça.

2ª Obs: Quando as condutividades térmicas relacionadas a eixos


direcionais são as mesmas, o meio é dito "ISOTRÓPICO", ou seja,
quando "K" independe da direção do fluxo. Caso contrário, o meio é dito
"ANISOTRÓPICO".
z
Kx = Ky = Kz = K  meio Isotrópico
Kz (materiais homogêneos)
Ky
y
Kx Kx  Ky  Kz  meio Anisotrópico
(Substâncias amorfas como madeira)
x

# Introduziremos à Lei de Fourier da Condução a massa específica () e


o calor específico (CP), onde:
 = (Kg/m3) e CP = (Kcal/Kg.ºC).

d   .C P .T 
q
 K
dT

q
  K     caso  e C p  cte
A dy A dy   .C P 

q K . .C P dT K
  , mas, 
A  .C P dy  .C P

q
A
  .  .C P
dT
dy ou Q   . .C P
dT
dy

Obs: "" é a difusividade térmica que representa a relação entre a


capacidade do material em transportar energia e sua capacidade em
absorver energia.

# Dimensão de "":

K

Kcal m 3

 .C P h.m.º C Kg
 
m2
h

 L2T 1 

4  APLICAÇÃO EM CORPOS DE GEOMETRIA SIMPLES:


4. 1  Placa Plana:
Dada uma placa plana de espessura "x" como mostra a figura
abaixo, na qual as duas faces estão mantidas às temperaturas "T 1" e "T2"
(T1  T2). A quantidade de calor que passa através da área "A" por
dT
unidade de tempo é dada por " q  K.A. dx ". Encontre uma expressão
para "T2".

dT x T
q   K . A.  q 0 dx   K . AT 1 dT
dx 2

T1
x
q T2 q.x   K . A T2  T1   q   T2  T1
K .A
y
x x
x T2  T1  q 
K .A
ou T2  T1  Q 
K
x

U  R.i
R  resistência () L  comprimento
P  R.i
 .L L
  resistividade (.m) A  área
R ou R 
A K.A K  condutância (1/.m) C  condutância
C
1 i  corrente (A)
R
U  potencial (Volt)
4.2  Placa Plana Composta:

* Reg. Permanente
T1
T2
T3 * A = cte
q
T4
* q = cte
(A) (B)
dT
* q   K.A
dx
(C)

xA xB xC


 T1  T2   T2  T3   T3  T4 
qA  K A  A  ; qB  K B  A  ; qC  K C  A 
x A x B xC
q  q A  q B  qC

  x A 
T1  T2  q   
 K 
 A  A
  x B 
T2  T3  q    , somando-se membro a membro, temos:
 K 
 B  A
  x c 
T3  T4  q   
 K 
 C  A

 x   x   x 
T1  T4  q   A    B    C 
 K A  A   K B  A   K C  A 

# Fazendo-se uma analogia com a resistência elétrica, verificamos que:


L x
RE   RT 
A. KA

T1  T4 T
T1  T4 q q
q
RTA  RTB  RTC  n 1
 RT  n 1
 RT
i 1 i 1

4.3  Cilindro Oco:

* Reg. Permanente
T2
* A = 2rL  cte
r1,T1
r2 * q = cte

dT
* q  K.A
dr

dT r2
dr T2
r 
q   k .2 .rL.  q    K 2L  dT  q  ln 2    K 2L T2  T1 
dr r1 r T1  r1  * Reg. Permanente
q  K 2L 
 T1  T2  r r 
  2 1   qK
 2 .r2 L  2 .r1 L    T1  T2 
ln r2 r1   r2  r1  * rA2 r=1  2rL r2 cte
ln r1

* q = cte

dT
* q  K.A
dr
qK
 A2  A1    T1  T2 
ln A2 A1  r2  r1
 q  K  A, ml 
T
r

4.4  Cilindro Oco Composto:

r1

r4

em:
r = r1  T = T1 ; r = r2  T = T2 ; r = r3  T = T3 ; r = r4  T = T4
 T   T   T 
q A   K  A, ml   ; q B   K  A, ml   ; qC   K  A, ml  
 r  A  r  B  r  C
  r 
 TA  T1  T2  q 
  K  A, ml A
  r 
TB  T2  T3  q 
  K  A , ml  B
  r 
TC  T3  T4  q 
  K  A , ml  C

 r   r   r  
T1  T4  q         
 K  A, ml  A  K  A, ml  B  K  A, ml  C 

T1  T4 r
q , sendo  RT
 r   r   r  K  A, ml
       
 K  A, ml  A  K  A, ml  B  K  A, ml  C

T
q n 1
 RT
i 1

4.5  Esfera Oca:


* Reg. Permanente
r2
* A = 4r2  cte

* q = cte
r1 dT
* q  K.A
dr

r2 T2 r
dT dr   1
2

q   K .4 .r  q  2   K .4  dT  q    K .4  T2  T1 


2
dr r1 r T1  r  r1

1 1 r r 
q    K 4  T1  T2   q 2 1   k 4  T1  T2 
 r1 r2   r1  r2 

T
q  4 K .r1r2  A,mg  A1  A2  4 .r12  4 .r22  4 .r1r2
r

T
q  K  A, mg 
r

4.6  Esfera Oca Composta:(exercício)


Deduza a equação para uma esfera oca, composta de três materiais
diferentes.
Resp.:
T r
q n 1
; RT  ; T  T1  T4
 RT K . A, mg
i 1

5  BALANÇO DE ENERGIA:

* Reg. Permanente
T1 T2 INT.
EXT. T3 T6 * A = cte
q q
T4
(F) * q = cte
(G)
T5
dT
* q  K.A
dx
y

xA xB xC

qConvec = qF = qG = qH = qConvec
AhE  T1  T2  
AK A
 T2  T3   AK B  T3  T4   AK C  T4  T5   AhE  T5  T6 
x A x B xC
T T T  T3 T3  T4 T4  T5 T5  T6
q 1 2  2   
RT1 RT2 RT3 RT4 RT5

 T1  T2  RT1  q
T  T  RT2  q
 2 3
T3  T4  RT3  q ; T1  T6  q RT1  RT2  RT3  RT4  RT5 
T  T  RT4  q
 4 5
T5  T6  RT5  q

T1  T6
q n 1
 RT
i 1

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