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Resumo
Abstract:
This article intends to discuss the several hardware architecture alternatives possible of being
employed in schools and the technology use planning for enhancing teaching quality. Planning, in order
to reach success, must rely on a very careful analysis of the local culture, in search for a sustainable
development, exploring the existing strong points. At last, we intend to discuss the future use of
technology in education, considering recent conquests toward a First Pearson Learning, allowed by
technological resources such as Internet 2 and Immersive Virtual Reality
1.0) Educação
A visão ecológica de sistemas autopoéticos inseparáveis do nicho ecológico que habitam, sustentada
por Maturana e Varela (1972, 1980, 1992), nos mostra a necessidade de considerar o “habitat” em
que se localiza a Instituição Educacional. Esse “habitat”, com as possibilidades trazidas pelo virtual
(Lèvy, 1993, 1995, 1996, 1998) tende a ser uma estrutura cada vez menos rígida, distribuindo-se
por espaços geográficos cada vez maiores.
A questão cultural e a necessidade de contextualização levantada por autores como Paulo Freire
(1986, 1987) e Hugo Assmann (1998) nos ensinam que não basta simplesmente se importar uma
tecnologia para que se reproduzam os resultados obtidos em uma determinada aplicação.
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Uma Escola Virtual, necessariamente, sofre as pressões advindas das diferentes culturas que a
formam, tendo como pólo de atração os diferentes valores que a singularizam e a tipificam como um
sistema complexo, não linear, sujeito a contínuas mudanças (Stacey, 1996).
Trabalhar esses fatores, estabelecendo os controles necessários para que se tenha uma instituição
flexível e adaptável exige um processo contínuo de atualização tecnológica, humana e ambiental.
2.0 ) Educação e Tecnologia
O design de um ambiente desse tipo é sempre subsidiado por uma concepção de como se dá o
processo de ensino/aprendizagem. Harasim et al. (1996), McIsaac & Ralston (1996), Porter (1997),
Jaffee (1998), dentre outros, mostram que o desenvolvimento de cursos com o apoio dessas novas
mídias é uma tarefa complexa.
A Internet 2 com sua largura de banda, associada à tecnologia dos equipamentos de Imersão,
permite sonhar com uma aprendizagem em primeira pessoa, única forma de se acompanhar a forma
vertiginosa com que o conhecimento vem sendo produzido.
Educar a distância, via rede, implica numa mudança de paradigma, que envolve indivíduos e
instituições. O aluno deve aprender a buscar o conhecimento de forma independente, propor
soluções, discutir e colaborar em grupo. Como se diz em Psicologia Cognitiva, não é o professor que
ensina, mas o aluno que aprende. Atuando como instrutor, mediador ou facilitador, cabe ao
professor despertar a fome do aluno (Rubem Alves, 1993, 1995 e 1996).
“A única coisa que realmente importa são os alunos. Os alunos são os construtores. E se eles
constroem, eles o fazem movidos pelo impulso mais profundo da alma humana, que é o
impulso para o prazer e para a alegria. Os saberes têm de estar a serviço da felicidade“. (Paulo
Freire, 1986)
Deve haver uma mudança de postura do professor. O seu trabalho consiste agora, na criação de
uma atmosfera, de um ambiente que estimule a participação do aluno. A ciência da complexidade
exige que se observe esse aluno como um Agente Autônomo (Stacey, 1996). Dos três movimentos
nas relações de ensino / aprendizagem; professor ensina aluno, aluno ensina professor e aluno ensina
aluno, é este último que deve ser priorizado em busca da construção de uma inteligência coletiva
(Lèvy, 1998).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS