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ÍNDICE
A
pergunta é muito boa, porque realmente é assunto novo; é um assunto, digamos, pela
situação em que foi colocado, em relação aos rituais. Sim, é um novo assunto pela
relação em que foi colocado, pois nunca foi perguntado dessa forma.
Vou repetir: Nósismo vêm de NÓS. Quer dizer: é a idéia do nós, senão a idéia
da unidade, da reunião do grupo. E está sendo muito aplicado dessa forma:
psicologia de grupo, orientação em grupo, trabalho em grupo.
Essa psicologia, como já viram de outra feita, é como Vidal disse de início,
é uma teoria psicológica, que vêm dar uma demonstração de que nasceu da Sabedoria
Iniciática das Idades, nasceu da Filosofia, da Religião-Sabedoria, da Ciência das
Idades, nasceu da EUBIOSE. Foi sempre a forma usada pelos Avataras para poderem
auxiliar a criatura humana na sua escalada evolutiva.
Ora, realmente na Psicologia, o Nósismo, cujo autor é Fritz Kunkell, diz que
não se poderia entender Psicologia sem Filosofia. Disse mais ainda: que não se pode
entender Psicologia sem Religião, no sentido que há no verbo Religare. Quer dizer:
Religião é o estudo geral do conhecimento integral, isto é, o estudo de tudo quanto
existe em vários estágios. É Religião vista como a Filosofia Mater, raiz de todo o
conhecimento. A Sabedoria Iniciática das Idades. Em uma palavra: a Ciência da Vida
ou EUBIOSE.
Vemos, então, que ela, de início, quando estuda as três Hipóstases dos
gregos, o Primeiro, Segundo e Terceiro Logos, trata, portanto, da própria
manifestação, ou seja, o PAI. O PAI é o que existe, é a UNIDADE, é a raiz de tudo
que se manifesta nos citados Segundo e Terceiro Logos. Manifesta-se na Mãe e no
Filho. Quer dizer então: ELE, a Unidade, se espalha, polariza-se e é a Mãe, mas é a
MÃE que já se polarizando, compreenda-se que já vêm fecundada por ELE, o PAI, logo,
já traz a vida em si, pois só, poderia dar o Terceiro Logos que é o Filho.
Vemos, assim, que esse aspecto filosófico, para ser estudado, se ele existe
em toda a Natureza, existe também no Homem. Vamos ver o Nósismo na Humanidade. Eis,
pois, se formos apreciar o aspecto da família: pai, mãe e filho, quer na
Humanidade, quer no Homem, nós vamos ver que o pai é sempre como se fosse uma
figura que fica um tanto à parte. Por que se diz sempre Mãe e Filho? Tudo gira em
torno da Mãe e do Filho. O Pai é como que uma figura secundária, a princípio,
porque a ligação é muito mais da Mãe com o Filho. Já porque ela traz a criança no
ventre por nove meses, é ela portanto, uma taça viva, é o berço, a terra onde o
sêmen vai se desenvolver. Porque fertilizando essa terra, a semente vai se
desenvolver, e vai formar aquele que traz em si o Pai-Mãe. Muito bem! Nós vamos
encontrar, então, uma família: a Mãe e o Filho. Em todo o estudo de psicologia,
temos certos relacionamentos, em princípio, com o dos nove meses da gestação, com o
parto, com essa passagem para a nova vida, senão, uma nova etapa de vida.
Nós podemos viver sem água, podemos viver sem comer, naturalmente em espaço
relativo de tempo. Mas não podemos viver sem respirar num espaço mínimo de tempo.
Se ficarmos sem respiração, sem o oxigênio do ar, morremos. Deixamos, portanto de
existir. A primeira dificuldade encontrada, a da entrada do ar nos pulmões e,
concomitantemente, aquela perda de segurança, aquela perda de estabilidade que tem
de vencer, aquela falta de calor que daqui a pouco já vai ser devolvida à criança,
obriga-a a outro esforço no fim de certo tempo, a começar a sugar o alimento. Para
isso ela se prepara. Chegou a um estágio de vida onde há a preparação de seus
nervos, da sua capacidade motora, da sua coordenação dos lábios de uma série de
músculos para sugar os seios maternos. Ela tenta vencer uma sensação de frio, uma
sensação de falta de alimento e, portanto, de insegurança. Sente medo e tenta se
afirmar. Por isso ela reagiu. Passados esses primeiros momentos, ela vai começar a
olhar o ambiente, sentindo o que está mais perto, o que está mais longe. Ela não
consegue ver ainda, ou seja, distinguir as coisas, distinguir detalhes. Ela vê as
coisas um tanto nubladas. Ela mal movimenta os bracinhos e, aos poucos, vai
começando a movimentar esses bracinhos, a prender os objetos que lhe são encostados
nas palmas das mãos, e vai começando a tomar conhecimento do ambiente. Pouco a
pouco ela vai percebendo, através das sensações, que ela é um ser e sua mãe é
outro. Ela começa a ter uma idéia de Eu e Tu. Mas é grande a sua necessidade de ser
Nós, é a sua tendência. Vitalmente ela é nós. Ela quer, se pudesse, se isso fosse
possível, voltar ao seio materno. Ela tem uma grande necessidade de sentir aquele
amparo! ...
Diz-se, inclusive, não só das crianças, mas também dos jovens e de muitos
adultos que não conseguiram cortar o cordão umbilical psíquico. Há muitas pessoas
que, adultas, continuam presas psiquicamente à Mãe e, posteriormente ao Pai. Por
que posteriormente: no sentido de que quando foi criança, quando chegou aos 2 ou 3
anos, ela tinha já consciência de outra pessoa. Quer, então, formar um Nós, a três:
pai, mãe e filho.
E, quando o ingere e depois que o organismo já retirou tudo quanto foi possível
deste alimento, quando o expele, ela vive através deste longo canal boca-ânus. Está
ela plena de vida e se sente satisfeita quando expele aquilo que não lhe é mais
necessário. Está, portanto, tendo a noção, inclusive, de que há alguma coisa
interna em si. Ela se vai descobrindo como um todo separado da mãe. Mas sempre a
sensação que tem é uma leve sensação de sua fraqueza, da sua impossibilidade de se
mover, da sua dependência daquele outro ser que está ao lado, que se debruça sobre
ela. Tanto assim é, tanto isso é verdade, que a criança sente falta extraordinária
daquele ser que está junto de si. E dele necessita muitíssimo, pois está provado: a
criança precisa ter a atenção, o carinho, o calor humano; por isso que é levada
até o colo, tem a atenção da criatura humana, se desenvolve fisicamente e muito
mais, do que a outra que foi cuidada, digamos, com todos os objetos esterilizados e
com alguém que estivesse a seu lado, assim como um robô, uma máquina, mas não a
acalentou com amor, com o calor humano, de tal modo ela necessita dessa atenção
para a sua vida. Isso vem provar da necessidade daquela segurança. Necessita, pois,
sentir-se interpenetrada por um olhar, por um pensamento, traduzindo algo que não é
indiferente, que penetra. Algo demonstrando uma correspondência afetiva. Quer
dizer, ela é então afetada “a dois”. É a sensação do “NÓS”, do amparo, da
reciprocidade afetiva; da reciprocidade de interesses. É desse modo que ela
substitui a insegurança da entrada na Face da Terra, pela segurança que necessita
para a boa adaptação. Esta segurança, este amparo, permite à criatura humana viver
e vivenciar agradavelmente: Lei básica da EUBIOSE. E é por isso que ela busca em
todos os momentos, um meio de se defender. Visa, portanto, a cada momento, esta
interpenetração, esta reciprocidade. E ela defende-se de todas as formas na luta,
para alcançar esta reciprocidade. Assim busca se afirmar, busca de alguma forma, se
valorizar. Tem um apoio. Nós vemos que esse apoio nem sempre é dado à criança,
porque as pessoas nem sempre, também, são orientadas psicologicamente. Não têm uma
orientação psicológica, nem uma orientação filosófica, não são preparadas. Pode ser
que daqui por diante, possam ser, porque a Psicologia já chega até a ser levada
para as bancas de jornais, através de revistas acessíveis, para que o povo tenha
outro conhecimento. É possível que daqui a pouco mais, as pessoas tenham uma outra
orientação, porque, no comum, se encontra sempre um exagero, no desejo de exaltá-
la. A mãe, as famílias, traçam os deveres com um detalhe extraordinário, excessivo.
Não permitem o menor barulho, uma luz mais forte. Deixamos o quarto todo escuro
porque o bebe está dormindo. Não permitem a A ou B pegar na criança. Fazem um
exagero da higiene que chega ao ponto de não permitir que um tio segure a criança
no colo. Logo, exagero na proteção.
A criança pode ouvir uma música, deve ser acalentada e pode ouvir uma
conversa. As pessoas podem estar conversando dentro de casa e a criança pode dormir
com aquela conversa. Contra o estampido de uma bomba, deve ser protegida. Isto
porque, se aquilo estoura nossos tímpanos, também produz na criança uma sensação
tremenda de perda de equilíbrio, e vai afetar, evidentemente, os seus centros
nervosos. A luz muito forte pode afetar sua retina. Muitas cores, enfim, excitam a
criança, fazem-lhe mal, prejudicam-na, perturbam-na. Digo, ainda: nem muito
barulho, nem muito silencio, visto que na vida não se vai viver só de silêncio. O
desequilíbrio entre um e outro não prepara a criança convenientemente para a vida.
Deve-se ficar no meio termo.
Vê-se então que aquela preocupação que surge na criatura, pela quebra da
unidade, pela separação, pelo fato de sentir eu e tu, resulta na necessidade da
criança, de ser nós, tal como já vimos. Essa situação é algo que faz com que a
criança vá se preocupando consigo mesma, para se defender. E, ao se preocupar para
se defender, vai se tornando o centro de todos os seus interesses, de todas as suas
atenções.
Pois bem, assim sendo, cada um de nós em sua escala de evolução pode ter
reações diversas e por isso a quebra do Nós varia em infindáveis atitudes. É que
somos apenas semelhantes, mas nunca iguais, conforme foi dito atrás. É a resultante
de infindáveis combinações de sentimentos, que são a mescla, a mistura de medo, ira
e amor. Amor como luta e desejo. O amor sente-se unido ao egocentrismo. Não aquele
amor do Avatara, não aquele amor do idealista, do Homem que se dá por alguma coisa.
Mas, o amor da pessoa que é egocêntrica, que está preocupada em se diferençar, que
sempre procura se defender, porque está fraca. Tudo isso é importante e é
necessário que fique bem claro. Por isso estamos repisando, repetindo e será
assunto debatido em outros encontros nossos.
ontinuando com a monografia anterior sobre este assunto, vemos, então, que Fritz
Kunkell, falando das suas teorias, diz por exemplo: as realizações dos
indivíduos “podem ser multiplas". Ele escolheu quatro tipos de criaturas, de
reações, formando, por assim dizer, atitudes características, atitudes que podem
distinguir as pessoas, porque expressam mais acentuadamente cada tipo separado, e
os agrupou. Ainda porque naturalmente podem se mesclar.
Exemplo: um indivíduo que ele chamou de “forte”, do tipo cuja vontade, cuja
vitalidade é forte, no sentido de agressivo, no sentido de afirmativo no sentido de
se impor. A criatura do tipo de um temperamento forte pode encontrar um ambiente
brando. Aí, a atitude que ela vai ter é, aquela denominada pelo Autor de "imposição
desmedida''. Porque a criatura não vai encontrar oposição no ambiente. Isto, com
efeito, vai dar um tipo característico de reações.
Outro exemplo: pode ser uma pessoa de temperamento forte, a qual se encontre,
extraordinariamente, num ambiente também muito forte. É, pois, um verdadeiro
estouro, que pode ser considerado como uma "pororoca''. Quanto mais aquele
temperamento forte encontra resistência, mais se impõe.
Conclui se que, desse arranjo de combinações, vamos ter pessoas que ele
agrupou e chamou de ''astro". São essas pessoas de temperamento forte, um
temperamento de se impor exigentemente sobre um ambiente brando. Tais pessoas
desenvolvem todas as gamas de sentimentos: de orgulho, de vaidade, de vontade, de
ambição de poder, de necessidade de serem vistas, de serem olhadas porque não
encontram dificuldades para vencer. Estão acostumadas a serem adoradas, a estarem
sempre sendo elogiadas, admiradas. Jamais ouviram uma crítica. Desenvolvem um
verdadeiro sentimento de "penas de pavão". Enchem o peito, abrem o leque e
passeiam a sua beldade. Não admitem a menor crítica. E ai daqueles que se
atrevem a criticá los! Terão inimigos terríveis. Repetimos: tais pessoas não
sofrem nunca. Por isso são de grande vontade e fazem grandes exigências sobre o
ambiente. Nunca sofreram uma dificuldade. Assim, quando surge alguma à sua
frente, elas se enraivecem. São pessoas que querem sempre ser elogiadas. São os
"astros". Podem trabalhar, produzir, mas produzem sempre com o fito de atraírem
para elas a atenção alheia; receberem elogios, de se verem como que num ''espelho".
Enfim, de se verem cobertas de valor, de serem sempre uma medida para os outros.
Nessa permanente vivenciação de um autentico narcisismo, nada fazem por altruísmo,
por amor desinteressado, por ideal. É o egocentrismo tremendo, marcante,
caracterizando as! Desse modo, isto é, adorando se a si mesmas, orgulhosas,
sempre querendo ser idolatradas, se não o são, maltratam. Desde que não satisfeita
a sua vaidade, passam a maltratar quem lhes negar a idolatria.
Bem! Vamos ver o outro tipo. É o tipo que ele chama de “ostra”. Este tipo é
alguém que é fraco, num ambiente fraco. Não teve ambiente brando. Não teve
resistência, porque o ambiente não lhe impõe resistência e ele não sabe como lutar.
Não sabe, pois, como se impor e, não sabendo o modo como se impor, de se afirmar,
estando preocupado consigo mesmo, desenvolve uma inveja e aquela falta de
personalidade, que lhe dá uma atitude melosa, uma atitude pegajosa, uma atitude de
pedinchona, uma atitude aduladora. Quer dizer, é sempre alguém que é como um
capacho e procura se prender, se agarrar, para não se perder, ou melhor, para não
fenecer. A este tipo, Kunkell chamou de "ostra''. Porque a ostra se segura, se
prende, apega se ao casco do navio, como característica, como necessidade enorme de
não cair. Ela se alimenta dos outros alimentos, como se fosse um parasita, porque
tem esta característica: não faz nada por si mesma. Estas pessoas pedinchonas, têm
necessidade de pedir dinheiro, de pedir alguma coisa; são pessoas mesquinhas,
são apegadas a tudo, a roupas também, e a tudo mais. Logo, são miseráveis.
Então esses quatro tipos realmente podem se combinar de mil maneiras. Podem
dar tipos mesclados, conforme não seja tão brando e conforme o ambiente seja brando
ou forte. Para um lado, um parente é forte ou brando. Então se compreende que as
pessoas vão se mesclando nesses tipos e daí, uma série de misturas, de arranjos, de
combinações; que fazem com que as pessoas realmente formem tipos muitíssimos
variados, muito diferentes das outras. Todas elas, entretanto, com um sentimento
básico de insegurança, que se converte, muitas vezes, em sentimento de aparente
segurança, como é o caso das pessoas extremamente vaidosas. Há pessoas que são
extremamente vaidosas porque, no fundo se sentem inferiores em alguma coisa. Então
elas procuram compensar aquela forma de sentimento de inferioridade, em sentimento
de superioridade. São orgulhosas, vaidosas; mas, no fundo, têm realmente, o
sentimento de inferioridade que elas transformaram. Porque aquele sentimento
causava grande sofrimento e, escudadas nos elogios a si próprias, na jactância de
seus valores, conseguem um equilíbrio interno.
Na verdade, estes tipos que nós descrevemos não são tipos patológicos, não
são psicopatas. São pessoas consideradas normais, pessoas que têm uma estrutura de
personalidade bastante aceitável. Não têm estruturas fracas. Logo, o seu EU não
está desequilibrado. Elas são pessoas que têm uma possibilidade grande de evoluir,
porém não sentem a atração pela evolução, porque estão envoltas em torno de si
mesmas. Estão envolvidas em uma capa ilusória da sua personalidade e não conseguem
sair do seu casulo. É como se fossem a crisálida do bicho-da seda, que dormiu
envolvida pelo próprio fio da seda que ela teceu em volta dela e ficou presa ali
dentro, preocupada. E não se transformou. Ela não evoluiu, não saiu da casca; morre
como crisálida. Isto porque, no bicho da seda, nós sabemos que há a fase de
lagarta. Depois a lagarta tira de si mesma aquele fio (a crisálida) que é como se
fosse o indivíduo, a criatura olhando para dentro de si. É como se esse fio
permitisse que ela fosse buscar a análise das suas atitudes e depois de meditar
sobre elas, transformar-se, superar o estado de crisálida e passar a um outro que é
o da borboleta. E quando a pessoa chega a esse estado, ultrapassou realmente aquele
período de egocentrismo, de visão de si mesma, de estar só voltada para si. Começa
a "se dar". Pois, o "bicho da seda" se envolve no casulinho que faz com a baba
saída de si próprio; tece à sua volta e depois chega ao estado de crisálida, daí se
transforma e sai como borboleta. E então se dá. Porque ela vai propiciar, ela vai
transmitir a outrem, ela vai entrar em outro estado, ela vai se dar, ela vai
entrar num período de NÓSISMO. Ela vai ser uma com outra pessoa, para formar os
ovinhos, donde sairão as futuras lagartinhas. É, sim, uma verdadeira transfusão.
al como ficou dito nas monografias anteriores, vamos tratar, agora, da fusão da
criatura no Todo. Mas já aí, com todo o conhecimento. Isto quer dizer que o Filho
tem um conhecimento do Pai, o qual passou pela Mãe. Sendo ele, Filho, uma etapa, um
terceiro estágio, já aprendeu uma série de coisas, já evoluiu. Aquela própria vida
energia, já conhecida de todos, age através dos três corpos reunidos, para os
respectivos trabalhos da evolução. Vemos, então, que a Psicologia é patente, vem a
ser a grande auxiliar de todos os Avataras, porque ela é o conhecimento da
personalidade, é o emprego do “conhece-te a ti mesmo... e conhecerás o Universo e
os Deuses”. Conseqüentemente, conhecerás o NÓS. Conhecendo a criatura humana na sua
origem, conhece o Todo e perde então, o sentimento de solidão, Perdendo o
sentimento de solidão, perde o sentimento de egocentrismo ou o que o leva ao
egocentrismo. Se o indivíduo deixa de ser solitário, de ter sentimento de solidão,
de se sentir sozinho, de se sentir “um”, de se sentir “detalhe”, se ainda não se
sente todo, passa com aquele conhecimento de “volta ao Todo”. Está, então, seguro;
não mais se preocupa consigo mesmo; ele começa a se preocupar agora com outrem. Ele
se volta para fora, ele se dá em busca de nós. Em busca do “nós”, não egocêntrico,
é claro, porque desse modo não existe; mas por uma lei natural de evolução, por uma
lei natural das coisas. É a atração, porque já passou pelo momento de repulsão...
Veio a atração. Esse momento é aquele em que a Mãe se desliga do Filho, em que o
Primeiro Trono saiu para o Segundo. Passado esse momento, essa etapa, há a fusão no
Terceiro. E essa fusão no Terceiro é a maneira do bicho-da-seda que veio da
lagarta, passa pela crisálida, depois a borboleta e foi se fundir com outrem, para
se multiplicar, passando para um outro estágio, ele começou a se dar.
Por outro lado vemos, que ali, ao repetirmos cada conceito, afirmação, salmo,
etc., que o Sacerdote apresenta em voz alta (e que se constituem em verdadeiras
aulas), estamos exercitando ativamente a inteligência, e propiciando mais de perto,
ou melhor, em contato direto, a penetração no cérebro e na alma, das idéias
respectivas. Numa real apreensão e assimilação imediatas. É que o ambiente e o
momento de ação imediata e adequada, nesse Templo-Ritual, a tanto favorece ou
obriga instintivamente, pode-se dizer, estamos compreendendo intelectualmente, ao
mesmo tempo em que estamos sensacionando um momento de reflexão. Portanto, estamos
num ponto de vista emocional, receptivos, aptos pelo clima que nos proporcionou o
ambiente, que é um clima de tranqüilidade, de emoção criadora. Ainda porque estamos
acompanhados de Mantrans, ou seja, a medida do som, música, de efeitos mágicos,
assim como estamos bafejados pelo perfume dos sete Planetas principais, que emana
da Pira.
Vê-se então que estamos num ambiente propício, adequado para meditação,
permitindo que a “crisálida” saia daquele estado e consiga romper o casulo do
egocentrismo, para se dar, visto que basta meditar um pouco, basta querer, não ter
olhos apenas para olhar, mas para ver, que é o principal, o importante, o que
realmente interessa. Pois que, nesse momento, começa a se estabelecer, realmente,
uma comunicação entre o coração e a mente. Sim, porque esse momento é o da
Superação de um estado de consciência, já que a parte afetivo-emocional entra numa
vibração e a inteligência está esclarecendo o discípulo. Diríamos: fogo sendo
soprado.
É fora de duvida, pois, que os Rituais, como estão sendo feitos no Templo,
estão realmente levando o discípulo a um estado de consciência ou a um outro estado
de “possibilidade de perder o sentimento de solidão”. Porque estão todos
acompanhados, reunidos, num mesmo canto, num mesmo salmo, impregnados do mesmo
perfume, repetindo as mesmas palavras. Podendo, então, cada um, segundo as suas
possibilidades, entrar em outro estado vibratório, para começar a “se dar”.
Disse o Vidal: “O Templo tem também uma função universal, por isso que não
lhe cabem mesmo atitudes particulares. É um Templo universal. Se assim é, tem que
cuidar e tratar das coisas, assuntos universais, e não individuais. É o Nósismo em
ação. É uma espécie de universalização da alma humana. Por isso é que nós
verificamos: a Grande Fraternidade, o Pramantha, não deixa de ser um NÓSISMO”.
ooooOoooo
04. A EUBIOSE
V
amos procurar estudar o sentido da EUBIOSE, termo este que levou a Excelsa Grã-
Mestrina a mudar o nome da Instituição, de Sociedade Teosófica Brasileira para
Sociedade Brasileira de Eubiose, tal como fora aprovado pela Assembléia de 29 de
setembro de 1969.
EU, prefixo grego que significa Bem, Bom, Belo, de formação grega: Eu (Bem).
Concluímos que a palavra EUBIOSE tem o sentido de tudo aquilo que representa
a vida, o estado vivo das idéias, a fim de manter sua consciência num estágio
relativo a um método de vida bom, de bem e belo. É o EU vivendo em harmonia com um
mundo harmônico, num ambiente nobre, elevado, em que todos possam viver o Nósismo,
senão, de acordo com a máxima: UM POR TODOS E TODOS POR UM.
Vê-se, então que a EUBIOSE será um sistema que permitirá à criatura humana
aprimorar as estruturas física, psíquica e intelectual.
A alma humana, ou seja, a vida psíquica dos povos, merece ser cuidada e
tratada com o máximo de respeito e de dignidade, para que possa dar bastante
produtividade. Mas para isso, é necessário que as pessoas sejam ajustadas. Para não
transformarem as idéias eubióticas em cacobióticas, como está acontecendo.
Pelo exposto, foi então que o Maior de todos os homens, o Maior de todos os
Iniciados, começou a lançar no mundo, através de seus discípulos mais chegados, um
método de Eubiose, para ser difundido universalmente através dos tempos, penetrando
e sendo aplicado em todos e por todos os setores da atividade humana. O físico age,
movimenta-se porém, com o dinamismo da alma. Eis a razão porque os desajustados
psiquicamente produzem pouco e atrapalham muito o curso da vida dos ajustados.
Continuemos então. O termo em tela foi criado com o intuito de ligar a idéia
de VIDA, de TRABALHO, à noção íntima da LEI NATURAL, isto é, de preparar os homens
para se tornarem colaboradores conscientes da LEI (Lei Divina, Natureza, Princípio
Universal, etc.), para viverem integrados com as forças cósmicas.
Conclusão: 1a., AVATARA igual a NÓS. 2ª Uma linha de conduta, uma diretriz,
baseada num verdadeiro código de ética (e somente isso) é que pode e deve nos
conduzir ao completo equilíbrio de atitudes, senão à Iluminação.
A X
O
s homens que constituem propriamente a Humanidade, a Hierarquia Jiva, e pertenciam
ao grupo dos mamíferos, evoluíram tão rapidamente e de tal sorte, que houve um
desequilíbrio entre sua natureza física e o seu desenvolvimento psíquico, mental e
espiritual. Esta evolução, que não estava constando do plano da natureza, foi
provocada por uma remota e anterior queda, depressão, senão uma tentativa
fracassada no Plano da Criação, o que remonta quase à sua origem. Essa tentativa
vem provar velho conceito de um Adepto : De que o Logos, embora possuindo uma
grande experiência de infinitas coisas que proporcionam a possibilidade de criar e
dirigir o Universo, depois de ter estabelecido um plano, tem por outro lado,
inúmeros conhecimentos de caráter puramente teórico. Ele não tem uma experiência
nítida, total, perfeita... Tem apenas uma noção teórica do que vai por em
prática ao criar o Universo. Para que o Logos possa realizar no Universo um
determinado número de experiências, ELE precisa tentar, e essas tentativas da
natureza, são o que constitui o aperfeiçoamento contínuo, ou seja, a evolução.
Já na segunda Ronda, esse tipo se torna mais compacto, mais denso, embora
mais inconsciente.
Quando os homens, tal como diz a tradição teosófica, ainda eram “filhos do
ovo”, a ligação entre estes seres e os animais era muito comum, posto que a espécie
ainda não estava bem definida. Não através do sexo, mas por uma verdadeira fusão;
ovos de animais se fundiam com os ovos humanos, uma espécie de fusão de óvulo com
espermatozóide. Sim, no plano natural da evolução, esses tipos (hominais), deveriam
desenvolver-se gradativamente, e depois então haveria o progresso da mentalidade. E
essa evolução mental, atual, só seria atingida no final da sexta e sétima ou sexto
e sétimo estágio da Humanidade Jina, jiva, djin, genial...
Por isso as Estâncias de Dzyan dizem que aqueles homens em que os senhores da
mente entraram, se transformaram em “Arats de Fogo”... Mas outras formas
imperfeitas não puderam ser veículos de seres dessa natureza, e apenas projetaram-
se nos veículos da sua própria natureza para animá-los interiormente. Ficaram
desprovidos do saber, mas possuíam gérmen, potencial para evoluir. Mas outros, nem
esse impacto receberam, porque as hierarquias se recusaram a dar esse impacto em
formas tão vis: eram sábios e perfeitos e não iam habitar tabernáculos tão
imperfeitos como os “amanassas”, os cabeças estreitas. Com a separação dos sexos,
os amanassas, os cabeças estreitas ligam-se às formas de animais e procriam os
célebres antropóides... os macacos.
Segundo a linguagem da ciência das idades: “Os Deuses que habitavam os outros
homens, ficaram horrorizados porque viram que estavam retrocedendo às origens das
coisas. Pela inadaptabilidade da estrutura psíquica e física, eles se revoltaram
contra essa falta e, mais ainda, contra os deuses que não quiseram animar esses
homens. Depois disso os Deuses imprimiram nos homens o selo da proibição, fazendo
com que os seres de espécies diferentes não pudessem procriar. Promoveram uma
evolução tão rápida, que não podia mais haver reprodução. Isso foi o que aconteceu
com o grupo que se recusou a colaborar na evolução dos homens... Esses Seres, que
tinham a certeza de que se fossem penetrar na natureza humana iriam fazer parte de
um mundo grosseiro, percebendo que descendo a este mundo haviam de ficar obrumados
(envolvidos) na matéria, esmagados, recusaram-se intimidados, com receio de
fracasso, de cair, e revoltaram-se devido ao enquadramento comodista das
experiências já conquistadas.
Uns conseguiram harmonizar a sua vontade com a Lei: são os vencedores, os que
vivem a EUBIOSE. Outros continuaram, pela força do hábito, pelo estabelecimento do
quadrado, mundo estreito, mundo dos amanassas. Logo, passaram a ser revoltados,
vivendo cacobioticamente. Mas não foram somente os Assuras que caíram. Foram também
envolvidos pelo turbilhão da revolta, os Agnisvatas e Barishads de terceira classe.
São, pois, essas hierarquias que continuaram revoltadas contra a Lei e se
transformaram em seres odiosos, porque lhes faltou a esperança de falsos domínios e
queriam aparecer, aparentar, possuir, os estágios perdidos pela degradação.
A X
Os fanáticos religiosos que morrem pelas suas crenças, que se tornam vítimas,
defendendo as suas idéias, sofrendo martírios e toda a sorte de torturas que uma
criatura humana possa imaginar, estão incluídos no mesmo quadro. Eles resistem às
dores e a tudo. Há neles alguma coisa animando-os e que lhes dá esse poder de
resistência.Vemos, por exemplo, quando perduravam aquelas alucinações coletivas,
como naquelas épocas do cristianismo primitivo, quando as multidões eram
sacrificadas no Coliseu de Roma. Alguma coisa os mantinha. Era a mística pura,
porque outra coisa não daria tanto, poder à alma humana, para diminuir o
sofrimento. É essa faculdade da Pré-Vontade que mantém os méritos da ciência,
das artes e das religiões, quando não são plenamente esclarecidos. E esta
Pré-Vontade é tão poderosa, que faz algumas pessoas provocarem milagres dos quais
não tem ciência, nem consciência. Os fanáticos ficam imóveis durante anos adormecem
os músculos, ficam estáticos... Temos como exemplo disso, os faquires muçulmanos e
hindus. A Pré-Vontade desses seres, o subconsciente deles é tão poderoso, que fazem
do corpo o que quiserem. Não usam essas faculdades para a evolução espiritual
pessoal e da humanidade. Talvez fosse melhor chamarmos a esse princípio de
“vontade instintiva mais desenvolvida”. Essa vontade é independente da
iluminação. Essa vontade se apresenta em não iluminados. Os mártires de religiões e
ideais, nem todos são Adeptos, e, aliás, muitos deles são apoucados de inteligência
e são de entendimento restrito.
A Vontade é esse princípio que quer o LOGOS. O homem. não pode conceber a
vontade fora dele, porque é egocêntrico. A MÔNADA, esse princípio de vida, é a
VONTADE. Mas este princípio quando quer, depende do seu desenvolvimento. Ele pode
querer cega e instintivamente e pode querer conscientemente. Neste último caso,
sabe todas as coisas que quer e dos defeitos do seu querer. Ele pode orientar a
sua vontade e até mesmo não querer renunciar. Ele pode agir com certa teimosia. Mas
quando este princípio está em veículos mais sutis, ele já quer as coisas
conscientemente.
Pensamento de J H S:
A X
Imaginemos, com efeito, uma criatura sem estar plenamente desenvolvida, sem
ter dado expansão ampla a todas as manifestações do princípio de vida monádica.
Sente as tendências acentuadas para a renúncia ou ascetismo. Os que estudam a
Eubiose vão encontrar, portanto, justamente neste aspecto, nesta subdivisão da
Vontade, indivíduos que não pensam em si, seres que renunciam a si mesmos, a todos
os frutos dos seus esforços, porém, sem a consciência perfeita ou total, sem
estarem ligados aos outros aspectos da alma que não são por eles vividos. São, por
exemplo, os santos, os ascetas de qualquer religião. Não são criaturas perfeitas,
ainda que dignas de respeito. Os yoguis, os sadus, todos os anacoretas, mesmo do
cristianismo, sentem isso em si, encarnam esse sentimento. Eles conseguem renunciar
efetivamente e não mental ou apenas emocionalmente. Quer dizer que eles podem
atingir aquele nível da existência, mas forçados por um estado mental ou
sentimental, digamos, pela assimilação de um pensamento de dever, por um sentimento
de medo, mas não por um ideal consciente. Não podemos considerá-los Homens
Perfeitos. Para que o fossem, seria preciso que essa renúncia estivesse acompanhada
pelos outros estados, gradual e harmonicamente. Seria, preciso que houvesse vontade
própria, que é o núcleo do EU, a “Pré-Vontade” a força propulsora, a energia
nervosa que dá a pujança do “existir” , que transforma as coisas. Seria preciso,
também, que os aspectos da Inteligência estivessem harmônicos e que no mundo da
emoção houvesse o mesmo estado de evolução.
É preciso fixar, como uma das noções fundamentais da EUBIOSE, que nenhum dos
nove aspectos em que se divide a alma humana, quando isolados, por mais
preponderante que seja, pode conduzir o indivíduo à perfeição e trazer felicidade.
É fácil encontrarmos, por exemplo, na História do pensamento humano, na nossa
História, através da Civilização, criaturas com manifestações isoladas desses nove
aspectos. Todos eles sofreram, todos eles foram mártires, porque apenas tinham
desenvolvidos um desses aspectos sobre os demais. Não havia um desenvolvimento
harmônico. Sempre que houver um desenvolvimento harmônico, perfeito de todos esses
aspectos, o indivíduo é, na realidade, justo e perfeito. É aquele que alcançou a
plenitude da PAZ e é, na verdade, o conquistador da felicidade, para os demais. A
sua consciência tudo abarca e, pode-se dizer que, não trabalha para si, seus
esforços não têm um intuito de satisfazer paixões ou necessidades intelectuais ou
mesmo desejos de dirigir, governar, dominar. Ele trabalha, porque sente a verdade e
procura aperfeiçoá-la em todos os campos da atividade humana.
O Homem que não conseguir viver a renúncia, que não sente a possibilidade da
renúncia, este homem não alcançará a Paz suprema do Nirvana, porque o “Nirvana” só
pode ser alcançado pela alma que acaba renunciando a si própria. Nirvana, neste
caso, corresponde ao que J H S denominou de METÁSTASE AVATÁRICA.
a) a defesa do indivíduo;
b) a conquista do pão, alimento;
c) o instinto que o leva a se multiplicar (conservação da espécie).
Trabalho tem o sentido de esforçar-se por alguém, por um ideal, por alguma
coisa, posto que tem o sentido daquele que se dá por outrem. Ora, tem o mesmo
sentido de tributário, o que tributa alguma coisa para outrem.
: : : : : : : : :
lo) pelo aspecto ou conceito intelectivo, que se relaciona com as emoções, com as
sensações;
2o) a inteligência que raciocina e o intelecto comum, que se caracteriza pela
capacidade de comparar e que cria a ciência empírica ou, com outras palavras, a
ciência pesquisadora, dinâmica e, finalmente, a percepção direta das coisas, a
inteligência intuitiva, sendo que a filosofia é a síntese de todas as coisas.
Quando o homem cria, é obrigado, para agir no Mundo, a por-se ao serviço dos
primeiro e segundo aspectos da Vontade, essa consciência instintiva e esse
intelecto. Assim, o homem pode criar as industrias e a civilização, através da
inteligência sensível e do intelecto propriamente dito. Posto que o terceiro
aspecto, se relaciona com o aspecto superior da Vontade, o qual se caracteriza pela
renúncia. Esses aspectos da inteligência correspondem aos da Vontade e ligam esses
aos outros.
Por isso disse com muita razão, o nosso Mestre JHS: "Nem sempre é pecado
errar... Resta saber se o erro é consciente ou inconsciente, pois a Humanidade
caminha ou evolui, caindo e levantando, errando e procurando desmanchar o erro, até
alcançar o fim de sua evolução.” Compreendemos, sem dúvida, que o fim da evolução
será o perfeito equilíbrio dos nove elementos de que fala a Eubiose. Há o cérebro
com a imensidade de massa onde registra impressões, as quais não entendemos, e há
aquela pequena região onde “o homem é consciente, posto que a parte existente no
consciente é limitada”.
A Raja-Yoga diz que o homem pode, pelo desenvolvimento dos sentidos, torná-
los tão agudos que ele pouco a pouco percebe todas as impressões do mundo onde
vive. Eles passam a registrar todos os acontecimentos mas de maneira consciente.
Pois, uma criatura dessa natureza está sempre enriquecendo o seu interior; é
incapaz de acumular uma infinidade de fatos que pode ser desastrosa mais tarde e
que se chama, segundo a Psicologia, de “complexos”.
Ora, o domínio do subconsciente vai fazer com que ele tenha desse mundo
interior plena consciência; vai sendo dominado e o do consciente vai crescendo
gradativamente. Estudando a EUBIOSE e adotando a chave biológica,observamos o fato
de o corpo humano poder vibrar em harmonia com os 22 Arcanos Maiores do Taro, posto
quepossui órgãos capazes de captar a vida-energia, emanada do grande universo,
usando, naturalmente, o poder da mente ou da Inteligência Criadora.
O homem possui por exemplo, 10 dedos nos pés, 10 dedos nas mãos, mais o nariz
e o falos, logo, 22 orgãos que dentro da linguagem simbólica, expressam para a
Eubiose, a ação dos 22 Arcanos maiores, tal como dizem os “Cabalistas”.
Por estas razões disse JHS : “Eubiose é a ciência da vida, e como tal, é
aquela que ensina os meios de se viver em harmonia com as Leis Universais das
quais as primeiras se derivam”.
ooooOoooo
“A Eubiose é plano de evolução e o seu nome foi adotado como fruto de troca de
idéias entre o nosso Mestre e seu ilustrado amigo, o Dr. Maurus; e com o intuito de
ligar a idéia de vida e de trabalho à noção íntima da Lei Natural, isto é, todos os
homens, segundo este conceito, para se tornarem colaboradores conscientes da Lei,
precisam viver integrados com as forças cósmicas. Desde que o homem esteja
integrado no TODO, no Plano Único da Evolução, terá que agir em todos os planos de
sua atividade, de modo que os efeitos de suas ações sejam harmônicos e determinem a
felicidade, a paz e a tranquilidade, não só para si como também para seus
semelhantes”.
Continuamos: toda ação que não for capaz de provocar um efeito que traga
felicidade para os outros homens, é uma ação, uma manifestação contrária à Lei; e
ocasiona, na grande corrente cósmica, uma reação igual e contrária, trazendo
sofrimentos para o seu criador... Porque o homem, na verdade (falando em síntese),
“é a alma e a personalidade”; é a representação, nos planos do sentimento, da
inteligência e do poder, de um princípio universal.
São, com efeito, os três métodos, os três grandes caminhos, pelos quais o
Homem pode desenvolver na sua alma os princípios da Mônada. Isto é, em poucas
palavras, o que o citado Dr. Maurus, confidente de JHS, viu como Eubiose. Esta, é
um plano universal de evolução e não algo particular de determinadas pessoas.
Diz a tradição: “O mundo foi feito em 7 dias ou Ciclos, mas houve dois dias
de descanso”. Logo, nove dias ao todo. Lembremo-nos, ainda, dos nove Jinas que
guardam os mistérios da Montanha Sagrada. Há nas grandes organizações universais,
as chefias constituídas de três elementos: o Grão-Mestre e as duas Colunas; o Rei
do Mundo com suas duas Colunas; o Cristo, com o bom e o mau ladrões; o Buda Vivo da
Mongólia, desaparecido do cenário humano em 1921, possuía as colunas Traishú-Lama e
Dalai-Lama.
Deste modo se processam todas as Iniciações nas Grandes Ordens e nos Colégios
Iniciáticos. Desta maneira, as Leis que regem o Novo Pramantha falam em 4 graus de
Iluminados.
-FIM-
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B
em, o que dizem: tudo evolui, tem ciclos. De há muito, nosso grande Mestre JHS
vinha falando constantemente, no fato de se procurarem os intelectuais, dizendo que
“era necessário chamá-los para nossa Sociedade, para nossa Instituição, para que
eles pudessem ter a compreensão da Obra e aceitá-la”. E aconselhava que todos os
Departamentos tivessem o nome de “Instituto Cultural”. Isso se vê, de saída, e
imediatamente: queria terminar com essa situação de seita religiosa, o que de um
modo geral dá sempre a idéia de religião, no sentido vulgar do termo.
Ele cansou de nos dizer isso no princípio, quando ainda se chamava “Dhâranâ”
e, depois, se vê a evolução da Sociedade Teosófica Brasileira. A seguir, quando
criou a Ordem do Santo Graal, desejou que o nome da Instituição fosse mudado
novamente. Já se vê por aí, que seu intuito era atrair os intelectuais, isso
porque sentia, com aquela previsão dele, que o momento era chegado. Momento esse
que, de fato, ninguém ainda tinha percebido. Quero dizer, ninguém da Sociedade,
porque estávamos imbuídos de receber os conhecimentos do Mestre JHS e não
procurávamos tanto, as coisas lá fora. Não olhávamos o curso dos acontecimentos
externos, não parávamos um pouco para meditar sobre o que o mundo estava dizendo.
Isso, pelo fato de estarmos bebendo naquela fonte extraordinária de conhecimentos.
Falava constantemente nisso. Quer dizer: queria Ele que todos nós fôssemos
teósofos ou criaturas portadoras de seus conhecimentos, para que pudéssemos ser
seus continuadores. Pudéssemos ser os continuadores daquilo de que falava, da sua
Obra. Senão, pudéssemos, pelo menos, ter a capacidade de repetir o que Ele dizia,
com fidelidade. Mas, repetir para o mundo. Ora, se nós fôssemos para o mundo, nós
tínhamos que repetir os conhecimentos, dentro da tônica do mundo e, para repetí-los
dentro da tônica do mundo, tínhamos necessariamente de falar em termos de ciência,
arte, filosofia. E não era a toa que Ele vinha sempre aconselhando a todos nós que:
"cada pessoa dentro da Sociedade, com seus conhecimentos profissionais, do que
estudou, devia ministrá-los aos demais irmãos”. Por exemplo: se um era advogado,
deveria conversar e transmitir aos outros irmãos, o que conhecia sobre leis. Se
outro era médico, deveria dar aulas sobre anatomia, fisiologia...se era psicólogo,
falaria sobre psicologia, mas, naturalmente, dentro dos conhecimentos da Obra. Se
há um engenheiro, deve ensinar as matérias afins com a engenharia e, assim por
diante. Se era educador deveria falar sobre educação...
E para que tudo isso?... Para que todos os irmãos fossem, mais ou menos como
um "simulacro" daquela reunião dos 100 sábios chineses, das antigas tradições, os
quais andavam pelo mundo afora e depois de certo tempo, digamos de 7 anos, quando
se encontravam, cada um ia dizer o que aprendeu, o que tinha feito durante os 7
anos que se passaram. Ora, 7 vezes 7 é igual a 49. Logo, cada um ficava,
com um potencial de 49 coisas diferentes, com 49 especialidades. Isto é apenas um
exemplo, porque os sábios chineses reuniam-se de século em século. Muito bem,
dentro da Obra, deveria ser assim, cada um se soubesse fazer tijolo, iria ensinar
ao outro a fazer tijolo. Todos iriam compreender o trabalho da Obra, porque cada
um iria penetrar na linguagem do outro. Iriam, portanto, ter uma linguagem muito
mais rica, iriam ter, por exemplo, uma capacidade verbal muito maior. Por quê?...
porque teriam todos os termos de cada um dos ramos da ciência, de cada uma das
artes e seriam pessoas muito mais cultas. Isto porque, para se falar com alguém,
transmitindo conhecimento, é preciso falar na linguagem desse alguém. Se nós
quisermos transmitir a um inglês, um conhecimento nosso, temos necessidade de falar
em inglês. Precisamos portanto, transmitir o conhecimento na língua DELE. Se ele
ainda vai aprender a nossa língua, para depois aprender aquilo que sabemos, fica
muito mais difícil. Ora, teríamos que quebrar, sem dúvida, aquelas barreiras que o
mundo possui para o que é seita religiosa, e o que é religião.
Nosso Mestre JHS vivia sempre dizendo que “religião vem do verbo religare”...
Era como se cada uma fosse o elo da Religião-Sabedoria. Os Avataras quando vêm ao
mundo dos homens, dizem ou falam de uma maneira, não usando os mesmos termos e
apresentam sempre, um ponto a mais do conhecimento. Pois bem, Ele vinha
demonstrando isso há longos anos.
Ora, isso que vimos e Ele vinha demonstrando, se realizou, pois, se dermos
uma olhada para o conhecimento dos homens, vamos encontrar em cada uma das
ciências, que realmente o mundo, principalmente o Ocidente, foi buscar, foi
compreender, foi entender o Oriente. Foi conhecer o Oriente e este foi se
aproximando, até se ocidentalizar, usando as suas próprias roupagens ocidentais.
Vemos, por exemplo, no Japão, as gueixas não andam mais vestidas como se vestiam
antigamente, com aquelas roupagens tradicionais delas. Já usam, pois, as nossas
roupas ocidentais. E fomos buscar aquilo que o Oriente possuía de mais
transcendente, isto é, aquilo que o Oriente guardava como, realmente, Sabedoria
Inciática das Idades. Porque tudo isso o Oriente possui e podemos denominá-lo de
Religião, de Sabedoria Iniciática das Idades. E tudo isso precisamos transmitir
aos outros, através da Cultura.
Agora, avaliem como ficaríamos nós, mostrando os dentes, como sábios... Mas,
sábios do mundo, da ciência... Ora, se cada um de nós conseguir transmitir para um
outro, o conhecimento que recebemos, com tranquilidade e não com pavonismo, não com
enfatuamento. Mas com o desejo de saber, de saber como se misturam tintas, por
exemplo, para pintar aquele poste que ali está... Muito bem, tudo é
conhecimento... Bem, vamos encontrar o que?... Sim, vamos encontrar o
conhecimento, posto que, naturalmente, só posso falar daquilo que estudei. Por
isso falo de educação.
Montessori, por exemplo, de nosso estudo, fala tanto nela ... Agora, pois é
conhecida atualmente... porque a pobrezinha foi ignorada durante milênios ...
Montessori foi buscar seus conhecimentos na Índia... Montessori tem livros que
falam da Índia, que falam do conhecimento da Sabedoria Iniciática das Idades e é
por esta razão, que ela chegou e fez aquela Escola, teve aquela forma de dar às
crianças todo um desenvolvimento - primeiro motor; deu àquelas crianças todo o
desenvolvimento em relação com a natureza.
Vimos tudo isso, sob o ponto de vista educacional, mas por que? Para explicar
que a educação é aplicação. Educar, conduzir, é aplicar os conhecimentos que se
tem. Começa-se a educar pela criança e não pelo adulto, evidentemente. Assim,
quando se fala em educação, começamos citando desde o berço: vai-se à criança, ao
jovem, ao adolescente, até chegar ao homem, ao adulto.
Pois bem, essa civilização que herdamos, saiu dos Templos. Foram os adultos
dos Templos que a levaram para os homens, através do teatro. E nós vemos que o
Professor Henrique José de Souza falava muito em Escola, Teatro e Templo. Foi
através do teatro que, na Grécia, eles expandiram o conhecimento; eles embeberam o
povo de determinados conhecimentos, e o fizeram trazendo, naturalmente, aquilo que
chamaram de ‘tragédia’. Este termo vem de ‘tragos’ e quer dizer ‘bode’, posto que
bode vem de Kumara, sânscrito, os virgens pelo conhecimento puro, cristalino. Ora,
tudo isso nos oferece a raiz do conhecimento. Agora, isso que estamos dizendo aqui,
o Professor Henrique José de Souza nos falava, dando o conhecimento de profundidade
e revelando muito mais para o futuro.
D
ando seqüência aos nossos estudos da monografia anterior, continuaremos com os
esclarecimentos, propostos pelos interessados em conhecer a Eubiose, em vários
estágios.
Entretanto, todo o conjunto de homens geniais veio, através dos tempos e das
várias matérias científicas, aos poucos se aprofundando na qualidade, pesquisando e
entrando no aspecto abstrato da pesquisa científica. Vemos um César Lates dizendo
que já existe um outro estado de matéria e provando-o, cientificamente. Desse modo
o materialismo absoluto dos cientistas, passou a ser a busca de outras dimensões.
Haja vista Einstein dizendo: “estudar o universo é ser místico, penetrar na
matemática é ser religioso”, isto dito com outras palavras. Ele prova que o
matemático vai vendo o universo até encontrar a raiz de todas as religiões, ou
seja, no seu verdadeiro sentido da filosofia una. Vemos, assim, que Einstein se
encontra dentro da ciência, com o nosso Mestre J H S. São duas linguagens
diferentes, aparentemente opostas. Mas, na realidade, Einstein estava ajudando o
Avatara.
Que vemos por aí?... Uma plêiade de gênios vem vindo de 1800 para nossos
dias, senão do princípio deste século, toda uma plêiade genial, acompanhou J H S,
porém no aspecto profano. Donde se vê que nada existe sem aquela consciência da
Lei.
Essa plêiade não veio trabalhar junto ao Avatara. Mas, fazendo parte da
Humanidade, vem preparando-a para poder compreender aquilo que o Avatara disse. E,
quando será conhecida a palavra do Mestre? Em todas as épocas... foi espalhada
pelos quatro cantos da Terra, quando Ele saiu do meio dos Homens. Para ouvir a
Revelação, ou seja, o que é do futuro, há um grupo muito pequeno. São os discípulos
e esses amam e se embebedam de suas idéias e precisam estar muito preparados para
poder transmiti-las com palavras adequadas, ao resto da Humanidade.
Por isso nosso Mestre pedia tanto, que trocássemos fraternalmente nossos
conhecimentos. Assim, teríamos feito um alicerce cultural, para ser o telhado das
suas revelações e podermos, com aquele cabedal, transmiti-las. Por exemplo: no meu
caso, eu tenho que transmitir o conhecimento da Obra, baseada na Psicologia, porque
este é o meu ramo de conhecimento. É dentro da Psicologia que dei por essa coisa
fantástica, que não teria percebido se não tivesse tido a felicidade de ouvir a
palavra de nosso grande Mestre. Se eu não o tivesse ouvido, teria lido Jung, mas
não teria percebido a profundidade do gênio. Talvez até, não tivesse aceito, como
acontece a uma série de psicólogos, embora de valor, mas que não tem um
conhecimento filosófico do Oriente, para basear as suas teorias psicológicas. E é
conhecido: o melhor livro, sobre a "Cabala", deste século, é de autoria deste
fabuloso Psicólogo.
É, evidente, por estes exemplos, que esses homens geniais vieram em auxílio
do Avatara como que reforçando e firmando nas conceituações da Humanidade, todo o
acervo cultural que já lhe foi dado pelos Avataras, pois Aquele que representava a
Lei e vivia entre nós, não poderia ser a um só tempo o REVELADOR e o portador da
tradição. Ele é um ponto na frente e todos os outros tinham que trabalhar para
apresentá-Lo, como o portador de novos conhecimentos, o Sábio Verdadeiro. Esse é
que é o Trono da Verdade, na Face da Terra, a Verdade ou o Trono de Ad-kadmon. Não
é uma cadeira de espaldar alto, onde se senta o Maior dos Senhores. E sim, todo
esse conhecimento profundo espalhado pelos Homens de Gênio, os quais trazem para o
mundo, tudo quanto já foi revelado pelos vários Avataras e o apresentam, sentado
nele. Essa é a dura realização através dos tempos. É o Trono do conhecimento, o
Trono do SABER, que deve ser levantado bem alto, isto é, propagado pelos quatro
cantos da Terra. Isso, para que o mundo conheça ou possa conhecer e reconhecer o
Avatara.
É por esse fato, que os Gênios são homens de Ideal, trabalham para a
humanidade mesmo não conhecendo conscientemente o Avatara. Por isso que, ao
penetrar no conhecimento dos vários ramos das ciências e das artes, ele precisa ser
vivido e vivenciado, precisa ser amado, cultivado com carinho. Aí o homem é culto,
porque de pouco ou nada vale a erudição. Saber de cor todos os livros existentes
nas bibliotecas do mundo inteiro é papagaiada, no verdadeiro sentido da palavra,
porque, realmente o papagaio, repete o que ouve, mas seu cérebro nada tira.
Veja-se como profundo conhecedor, pela sua observação constante, pelo seu
amor à Obra, pelo cultivo de seu conhecimento, imediatamente ligou dois fatores,
visto que o conhecimento de 28 de setembro de 1969 era cumprimento de que o
Venerável Cavaleiro das Idades havia profetizado naquele 28/02/49, o que equivale a
dizer: neste dia 28/9/1969, o Hélio, de fato, empunhou a Bandeira do Graal, da
Ordem, a fim de entregá-la ao Valioso AKDORGE no ano de 1982, e depois ao Buda do
Ciclo de Aquarius, no ano de 2OO5.
Vem agora o porquê nosso Supremo Dirigente dizia, "Escola, Teatro e Templo”:
Ele primeiro representou, logo, houve um aspecto teatral em primeira fase; foi ELE,
como consciência total, como Cavaleiro das Idades, o Pai, como Sexto Senhor, a
seguir AKDORGE, como Logos da Terra e em terceiro vem o Hélio, como, por exemplo,
Logos Humano, ou seja, O NONO LOGOS. Teatro é ação. Houve, portanto, uma
teatralização, posto que em primeiro lugar veio uma teatralização-síntese, para
depois virem os detalhes. Muito bem, o que se representou em síntese, num momento,
no Átrio do Templo, ecoou através dos tempos como ato de uma peça que poderia ter
três, sete e vinte e um quadros; o vigésimo segundo quadro verificou-se neste mês
de setembro de 1969. Fecha o pano de um ato e começam outros...
E
ssa nova etapa da Obra, foi sintetizada numa representação de 28 de Fevereiro de
1949, quando o Venerável Akdorge, colocando a Bandeira no Portal do Átrio do
Templo, pediu ao nosso Grande Senhor J H S que mais tarde, o Hélio, Primogênito dos
Gêmeos Espirituais, a conduzisse até o Altar, diante da Taça do Santo Graal. Como
sempre, na Obra, há uma teatralização, e é por isso que o nosso Mestre falava em
Escola, Teatro e Templo.
Dizia, também, com uma frequência extraordinária, que nós não devíamos ser
teosofistas e sim, teósofos. E explicava a diferença que existia entre um e outro,
dizendo que teosofista era aquele que estudava a Sabedoria Iniciática das Idades,
no que se refere à tradição, ao que estava vulgarizado e constituía o que havia
sido dito em outras etapas da civilização. É encontrado nos livros, comumente, na
maioria das vezes, de modo simplificado e sem profundidade, por isso aconselhava,
também, que se tornava necessária a boa leitura, o estudo de cada vocábulo, para
que cada capítulo fosse entendido em toda a sua riqueza ou profundidade. Assim, o
leitor não traria as concepções do outro autor. Não seria um “tradittore” em vez de
tradutor do pensamento de alguém, e esse alguém foram vários Avataras.
Daí outra frase que nos vem à memória: “Vigilância dos Sentidos”. Esta, foi
muitas vezes interpretada pela maioria dos discípulos, no sentido de vigilância da
direção que tomariam suas forças cegas, ou aquilo que Freud chamou de libido.
Vemos, assim, que Ele costumava repetir uma série de frases que, a muitos, parecia
uma falta de assunto, uma repetição enfadonha, mas que era motivada,
exclusivamente, pela falta de evolução do discípulo que ele estava, dessa forma,
pacientemente orientando e transformando.
Por que?... Porque além do que foi dito, a cada discípulo cabe perceber o seu
grau ou estado de consciência, pois, ao contrário, seria até improfícuo; cabe ao
discípulo se olhar, abrir os olhos e se conhecer, portanto, se analisar. Só assim,
poderá vivenciar a sua “nidhâna” e, portanto, tentar superar esse estado emocional.
Olhar, sem se apavorar ao perceber as próprias “nidhânas”, pois elas são muitas.
Desse modo, usando aqueles “slogans” aos quais nos referimos, chamava nossa atenção
para o aprimoramento afetivo-emocional e cultural.
Vemos os gênios que vieram dos fins do Século passado e princípio deste
Século e que deram um empurrão extraordinário no conhecimento que está no mundo.
Vejam, por exemplo, um fato que vem corroborar isto: é o Nascimento dos Dhianis
Jivas. É, pois, dentro da própria Hierarquia do Avatara, é da verdadeira Família
Dele que surgem Eles para dar um empurrão, causando um verdadeiro aceleramento,
pela sua presença nas universidades, na compreensão, na capacidade de apreensão das
novas gerações. É por isso que há uma verdadeira quebra, rompimento das barreiras
preconceituadas, em todos os ramos da ciência e das artes. A presença Deles firma
no homem, os dois mentais, tão falados pelo nosso Mestre e podem então surgir as
Raças Bimânica e Atabimânica. Esse é, sem dúvida, o empurrão dado pelos Dhianis-
Jivas, enquanto que aquela linha dos homens geniais, acelera, gravando no cérebro
dos componentes da Humanidade, o que já era tradição em relação ao Avatara, mas
que ainda não estava firmado nos mesmos, como conhecimento. Assim, alegoricamente,
sete Sóis da verdadeira Família do Avatara luzem em sete pontos diferentes na Face
da Terra, enquanto que, digamos, 111 Gênios -para usar um número cabalístico-
trabalham para que o Avatara possa ser conhecido e reconhecido e, assim, preparam
uma Humanidade feliz...
É verdade que muitos, ainda, num estado de evolução bastante precário, como
criaturas humanas, ao receberem esse caudal de conhecimento entrem em desajuste e o
fim de ciclo, como não poderia deixar de ser, é bastante caótico. Nosso Grande
Senhor J H S, conhecedor de tudo isso, repetia: “fim de ciclo, apodrecido e gasto”.
E em sua repetição é como se estivesse dizendo: “Estarão percebendo em
profundidade, o sentido de nossas palavras? Estarão percebendo a tormenta, o caos
que será o fim do Século? ... Estarão imunizados contra o que vem por aí?”...
Vemos, entretanto, quanto nos revoltamos e nos horrorizamos com a
incompreensão que campeia pelo mundo, que muita razão tinha nosso Mestre J H S, na
sua infinita Sabedoria, ao repetir sempre as suas frases de alerta porque,
realmente, não estamos imunizados. É recordando todas essas passagens de nossa
Iniciação, que ainda continuamos apreendendo seus Ensinamentos, nos imbuindo de sua
Didática Eubiótica.
Assim também, é observando toda essa unidade de trabalho, que podemos chamar
de universal, por ser o Trabalho da Obra do Eterno, que vamos entender o que disse
como “FRENTE ÚNICA E ESPIRITUALISTA”. Uma só moeda, uma só linguagem, um só padrão
monetário e uma só religião: a Religião-Científica, ou seja, a religião ligada à
ciência.
Era, com efeito, como se nos estivesse implorando, que nos aprofundássemos no
espírito de suas palavras. Dava exemplo: ao primeiro grupo por Ele fundado, chamou
“Samyama”; ao segundo, “Dhâranâ”; ao terceiro, “Sociedade Teosófica Brasileira”.
Desejou, a certa altura, que passasse a ser o “Grande Ocidente do Brasil”, mas,
este nome foi mal usado, perdeu o efeito... Entrementes, enquanto fazia a diferença
entre teosofistas e teósofos, começou a dar conhecimentos com o título de “EUBIOSE”
. Surgiu, naturalmente, o nobre neologismo, desenvolvendo todo um conjunto de leis,
do conhecimento do futuro. Sabia que o nome Teosofia, começava a constituir uma
barreira para o trabalho do discípulo, no mundo. A palavra estava cediça. Tinha
sido mal usada. Tornava-se necessário, para expressar a Filosofia do Futuro, uma
palavra digna dela, daí o “neologismo”...
Lembremos que Ele gostava de - embora preferentemente dando o título de
Sociedade Teosófica Brasileira - frisar então, que Teosofia era igual a Sabedoria
Iniciática das Idades, Religião-Sabedoria, Religião-Ciência. Não estava, com isto,
dando uma demonstração de que era necessário não confundir a sua Filosofia com
seita religiosa? ... Por isso explicava a raiz da palavra religião: do verbo
Religare... Assim sendo, as novas diretrizes baseiam-se nas velhas diretrizes de
nosso Grande Mestre J H S. Estarmos preparados, imbuídos de suas revelações, mas
cada qual, pelo menos dentro de seu cabedal de conhecimentos científicos ou
artísticos, traduzindo para o mundo, com as suas palavras ou linguagem de cada um,
o conhecimento da Eubiose ou da Filosofia do Futuro.
C
om esta monografia pretendemos complementar as de nos 5 a 9, desta Série Cultural.
De modo que podemos pensar, sem erro, no fato desses aspectos poderem se
subdividir em sete categorias. Com o conhecimento destes aspectos da Eubiose,
podemos analisar a nós próprios e aos outros, sem a pena de censura. Estes aspectos
da emoção, nascem com a criatura humana, como potencial, como semente, senão, como
dizem os orientais: “como Bijam”. Se a pessoa é descendente do Avatara, dos
Kumaras, então surgirá como “Bijam dos Avataras”. Resultando deste fato, as
diversas Hierarquias, com as suas respectivas categorias. A humana criatura será
algo pelo que traz dentro de si, com possibilidade de desenvolvimento. Eis porque
encontramos artistas de vários escalões. Religiosos de várias mentalidades,
realizando vários estágios.
Por isso nosso grande Senhor e Mestre J H S disse aos que estavam permitindo
desenvolver este aspecto inteligente:
“Glória Àquele que nada possuindo, ofereceu aos seus discípulos o dom
inimitável da Palavra, que traduz com perfeição, com sua Supra-Inteligência, a
Vontade de Deus... do Eterno”.
“GÊNIO é aquele que não precisa buscar fora o que tem a dizer, volta-se para
dentro e aí encontra a inspiração.”
Tudo quanto a Humanidade fez, tudo quanto as civilizações têm produzido, está
compreendido nesse vasto ponto de vista. Queremos e pedimos, para nos lembrarem se
há alguma ciência que não esteja dentro desse conceito da Eubiose. Ciências, artes,
filosofia, indústrias, comércio, técnica, guerras, lutas, instituições políticas,
sociologia, moral, religião, enfim, tudo está contido nesse sentido da Eubiose.
Neste sentido estamos, sem dúvida, acima do movimento oriental, cuja pré-
vontade se manifesta como o “Senhor de Engenho”, o “faquir”, o magnetizador, o
ilusionista... embora no Ocidente, como acidente histórico, tenha aparecido um
Hitler, Napoleão, Stalin e muitos outros, representando ou sendo veículos dessa
vontade instintiva, do desejo de dominar. Todas as ciências são o segundo aspecto
da inteligência, do raciocínio... As nossas artes estão dentro do segundo grupo da
emoção e as instituições políticas, do segundo aspecto da vontade. Agora, para o
desenvolvimento deste programa, temos que recomeçar a enquadrar ou estruturar todos
os conhecimentos; ciências artes, política, como arte de governar...
oooOooo
DEPARTAMENTO CULTURAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE
C
onsoante a Filosofia Hindu, somente aquilo que é considerado imutável e eterno
merece a qualificação de “Realidade”.
Tudo aquilo que está sujeito a mudança, por motivo de depressão, queda,
diferenciação e que tem princípio e fim, é considerado “Mâya”.
A “Vedanta”, diz: “Todo o Universo visível não é mais do que uma grande
“Mâya”, a Grande Ilusão”. Segundo a linguagem sânscrita, chama-se “Maha-Mâya”,
posto que tem princípio e tem fim, logo, está sujeito a mudanças, a transformações
incessantes.
A única “Realidade” é o Espírito, por ser eterno e imutável, segundo a
“Vedanta”, já citada.
Maria, Maia, Maya, Myriam formam um nome genérico, com o sentido de Mãe ou
Maia.
Maia provém da raiz “MA” que, entre os gregos, vem a significar “Mãe”, daí as
expressões de Mãe, Maria, Mãe de Jesus, o Cristo; Mâya-Shakti... Deu, também, a
origem ao Mês de Maio. Plutarco diz que “Maio” é consagrado à Maria ou Vesta,
senão, a nossa Mãe Terra, personificada numa expressão de Mãe Terrena.
G.Dumas, citado por Ragom, em sua Obra Ortodoxa Maçonnique, pag.150, cita o
trecho que transcrevemos a seguir:
A palavra Academia poderá, também, ter a sua origem nos ensinamentos de Ad-
Kadmon dos cabalistas. Poderá ter a sua origem, no ponto de vista mais
transcendental, talvez na Língua Tiro-Fenícia, de Deus, Ak-Demus, Ak-Kadmus, Ak-
Kadmon, Ak-Bel, que passando por várias transformações, veio ter em Ak-Damus, Ak-
Kademia, Ac-Cadmia e Academia.
MÂYA - EU - ÉTICA - esta trilogia foi muito bem revelada pelo Professor
Henrique José de Souza, quando, falando para o mundo de “Mâya”, para o mundo
profano, disse: “Transformação - Superação e Metástase”, senão a outra trilogia,
também de sua maravilhosa autoria: “Escola - Teatro e Templo”. Estas duas
triangulações podem permitir que , na linguagem da “Mâya”, se escreva um tratado
ou uma biblioteca acerca da evolução humana, auxiliada pelo valor das palavras do
Avatara.
“Baret Lond-Camp: Não há, pelo menos, 111 cultos, como a sabedoria dos
sábios, magos antigos”.
Num trecho do Livro de Kiu-Tê que, além de ser uma linguagem da “Realidade”,
é uma das primorosas relíquias da Sabedoria Antiga, Arcaica, encontramos estas
maravilhosas palavras:
“Glória Àquele que, nada possuindo, oferece aos seus discípulos o dom
inimitável da palavra, que traduz com perfeição a Vontade de Deus”...
Pensamentos de J H S:
“A mesma luz que brilha nas estrelas, brilha em nossas inteligências, mas
todas são centelhas de uma Estrela Única. Nossa Missão é trabalhar pelo
engrandecimento material, cultural e espiritual do Povo Brasileiro”.
“Ninguém pode servir a Deus, sem servir à Humanidade”.
“Conhecimento, liberdade e responsabilidade são essencialmente as
características do homem e também do caminho direto, de seu progresso para outros
estados superiores”.
?????
DEPARTAMENTO CULTURAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE
O
estudo da Eubiose tem por finalidade conduzir a humana criatura ao crisol da
perfeição, ao perfeito equilíbrio, pois este é o ponto final. Nada começa da
perfeição absoluta, isto é, este é o ponto máximo da evolução, dentro de um ciclo
ou de um estágio, logo, a Eubiose precisa ser concebida, como agindo em vários
estágios, senão na própria imperfeição. Ela pode tomar como ponto basilar a vida
com todos os erros. Este ponto basilar deslocando-se para vários outros pontos ou
em várias direções forma o equilíbrio, a perfeição vivida de uma maneira integral.
Os erros serão corrigidos, desde que se saia da rotina, posto que ela é a
ruína dos homens e das civilizações.
Muito bem, de “charla” surgiu o vocábulo “charlatão”, para designar esses que
nós vimos referindo e que povoam o universo. Por isso “Heine” já conhecendo os
homens, ansiosos por serem talentosos, por força de vontade e não por força de
vocação, disse: “Os charlatães da modéstia são os piores de todos”. E Goethe
sentenciou: “Somente os velhacos são modestos”.
Para que as criaturas tivessem um corpo físico bem equilibrado, para poder
cuidar da evolução dos demais princípios, criaram uma medicina especial, denominada
pelos antigos de AJUR-VEDA, a medicina que procura “ver” o corpo humano.
P
A X
D
eixamos aqui, desde já, os nossos agradecimentos pela vossa presença, conscientes
dos valores de todos que participam conosco desta análise do Mundo Moderno, em
particular, das perspectivas de uma Pedagogia, baseada em sugestões do Filósofo e
Educador que foi o Professor Henrique José de Souza, Fundador do Movimento Cultural
Brasileiro de “Eubiose”.
Vimos aqui informar, como brasileiros que somos, a serviço do povo. “Povo”,
palavra hoje tão pouco interpretada pelos que desconhecem os valores inerentes nos
homens. Mas, nos homens sinceros consigo mesmos, que buscam a sua evolução na Face
da Terra, seja qual for a sua raça, a sua posição social, as suas convicções.
Assim Henrique José de Souza preconizou uma Educação Integral, alertando para
que os esforços dos demais Orientadores se conduzissem para a unificação dos
legados das ciências, das artes e das filosofias. Uma nova linguagem frente aos
segredos do Universo, porque cada vez mais este grande desconhecido se torna menos
temido e mais respeitado. Respeitado porque as suas leis são desvendadas pelos que
procuram no seu âmago, o sentido da vida, seja ele cientista ou filosófico, como
elementos representativos de uma Humanidade que busca ainda a sua reintegração com
a Natureza, em outras palavras, a espontaneidade do ser, como imagem de toda
segurança e conseqüentemente, de toda felicidade.
Tomo um aparte para dizer que segundo os mais altos expoentes filosóficos do
hemisfério oriental, é apontado na América do Sul o Berço de uma Nova Civilização,
como consequência do caldeamento racial intenso que aqui se faz notar.
ARTHUR CLARKE - sábio escritor inglês, comentou que a alma humana imortal
virá a existir, desde que o homem aprenda a registrar seu pensamento na própria
estrutura do espaço (lembremos que numa obra do citado autor foi baseado o Filme
“2001 Uma Odisséia no Espaço”).
Kruschev pouco depois declarava: “o que está dentro das pastas dos cientistas
é pavoroso...”.
Não se conhece mais uma educação restrita às quatro paredes da coação que
ainda, infelizmente, nos castiga ou nos premia na competição final deste Século,
onde a “Liberdade” é o direito de agir, até onde a lei humana determinar.
Os homens são dirigidos pela violência e pelo terror, porque ainda há mais
homens destruidores do que construtivos. Porque ainda sofrem ou refletem a
inadequação dos padrões humanos, que nem sequer conduzem aos caminhos que abriram a
Ciência, a Arte e a Filosofia. Cada uma delas em separado, não conseguiu preencher
as lacunas mofadas da vida moderna, entre elas as da educação, base da
personalidade consciente ou medíocre de cada geração que surge.
Hoje criamos o complexo do rápido. Queremos tudo com a maior rapidez. Dos
filhos, dos supostos intelectuais se espera em menor tempo um desenvolvimento, que
eles procuram forçar por uma suposta educação, E assim como sementes que pela
umidade e calor, são germinadas antes do tempo, logo que brotam não custam a
crescer com maior rapidez também... E deste modo, com maior rapidez também,
decresce o nível médio de vida, como reflexo da nossa crescente ansiedade, na
espera de algo que ainda não sabemos o que seja. Seja companheira nossa aquela
sábia observação: “quem não sabe o que procura, não entende o que encontra” (Claude
Bernard).
Freud considerava que “os ímpetos impulsivos, por si mesmos não são nem bons
nem maus. A repressão violenta contra estes impulsos leva a posteriores neuroses. A
criança reproduz espontaneamente a repressão do instinto, não fazendo outra coisa
senão repetir uma parte da História da Civilização. O que hoje constitui uma
restrição interna, foi há tempos, somente externa, imposta talvez pelas
circunstancias da época”. Diz ele ainda, que “sociedade cultural exige que o homem
lhe obedeça culturalmente, que siga seus próprios ímpetos. Que é pois forçado a
reagir, seguindo regras que não são expressões das suas próprias inclinações
impulsivas, vive psicologicamente além dos seus meios, e pode ser considerado como
hipócrita. Logo, existem muito mais homens que são hipócritas culturais do que
homens verdadeiramente “culturais”.
De Emile Zola: “É pelo livro e não pela espada que a Humanidade vencerá a
mentira e a injustiça e conquistará a paz final da fraternidade entre os povos”. “A
troca de idéias é mais objetiva do que discutir e, portanto, é capaz de dar
soluções”.
Nas grandes pirâmides dos Faraós, os membros da Família Real eram submetidos
a processos de uma educação simbólica.
Segundo os historiadores, seis mil anos são passados. O homem soube desvendar
os segredos do invisível átomo, soube destruir com guerras psicológicas, mas não
soube orientar o universo psíquico contido em cada nova geração; isto é, quando ele
se lembrou de tentar orientar os seus descendentes.
Nos dias que se vão consumindo neste final de Século, aliemos os nossos
ideais em prol de mais uma conquista humana: a Educação Integral para a ascendência
da Geração do Século Vinte e Um, em particular situação no Brasil, para onde está
apontando o alvorecer de uma Nova Civilização, da Era de Aquários, de uma Nova
Representação da espécie humana, na sua escalada evolutiva.
* * * * * * * * *
O
Governo Oculto do Mundo, para não dizer o Poder Temporal da Terra, desde o início
da Raça Ariana é constituído de três elementos Essenciais, três Poderes, três
Colunas. O Governo da Terra : O Rei do Mundo e seus dois Ministros ou Colunas
( Mahimã, Coluna J e Mahinga, Coluna B ) ; segundo as tradições maçônicas :
Salomão, Jakim e Bohaz ; consoante ao Rito Egípcio : Memphis, Maisin e Misraim :
conforme à Agartha : Agamin, Agnain e Asgardino, os quais eram representados por :
Rigdem Jyepo, Polidorus Isusrenus e Mama-Shaib. Os corpos destes três últimos foram
destruídos pelo Fogo Cósmico, em 24 de Junho de 1956, por terem vencido os seus
Ciclos.
Mago, Magh, Mag tem o sentido de grandeza. Eram nomes dados aos sábios, aos
Adeptos, na Pérsia há 100.000 anos antes de Cristo. Logo, antes do Natal Cristão.
Os Magos conheciam todos os mistérios da Vida e em vários aspectos.
O Mel é elaborado pelas abelhas que sugam o néctar das flores, logo não as
prejudica. E muitas vezes transportam o pólen de um lugar para outro, realizando
assim um trabalho de fecundação entre as flores ... A formiga prefere carregar as
folhas das árvores, matando-as, ceifando a vida delas. Vivem em galerias infernais
de, infera-inferior, abaixo da superfície da Terra.
A nossa Instituição, também, poder-se-ia dizer, passou por estas três fases
bem distintas, no ponto de vista profano.
1ª Fase - Dhârâna - do Incenso, por isso foi louvada, homenageada pelos Adeptos,
Dhyanis Kumaras, pelos 49 Adeptos Independentes, tais como : Adjnair, Shambog-
Nyaya, Sati-Gandhi, Çivâni-Cune, Liziara, Tchem-Tchem-Ghun-Lama e muitos outros que
eram vistos em Samadhi, no vitral do Santuário de Santa Rosa, Octávio Carneiro...
2ª Fase - STB - Fase do Mel, por isso que, de 1928 à 1956, houve para os membros da
Série Interna, dessa época, vários Rituais Eucarísticos.
3ª Fase - SBE - que é, tipicamente, Kármica. Por isso que há vários ofícios
retardados procurando destruí-la, não concordando com seu progresso. Há, as
formigas que, subterrâneamente, procuram difamar a filosofia do Dr. Maurus. Não tem
capacidade para vivenciá-la logo, estão procurando difáma-la mas, para as formigas,
há as formicidas kármicas ... Pois qual será a missão do Príncipe do Graal, senão
carregar a missão do Karma do Mundo ? Quem o ataca são os que fazem do Ouro, da
posição do Mundo ...
Nosso Caríssimo Mestre JHS - com estas iniciais de seu monograma, apontou os
três elementos de nosso estudo e repetimos : Incenso - J - Júpiter ; Mirra - H -
Hermés, a trilogia Pai-Mãe-Filho, senão, o Pai fundido na Mãe e esta equilibrando o
Filho. Quando Ele organizou a Instituição para representar a Obra, no Mundo dos
Homens e manter a tradição do nascimento do Novo Avatara, lançou mão dos mesmos
três elementos já citados, mas usando a linguagem da Mâya-Vada, ou Eubiose, Ouro -
S - Saturno, Sábio, somático, físico ...
Resumindo :
Incenso - Anel de Lápis-Lazulis - parte andrógina - ação templária.
Mirra - Safira - aspecto lunar - Barishads - ação externa.
Ouro - Topázio ( Berilo ) - para o Sul, parte Solar - Agniswatas - ação externa.
Aplicando a Chave Biológica, Antropogênica :
ão se pode dizer que a Eubiose seja uma novidade, porque já em Janeiro de 1952,
Nove Vezes Grande J.H.S. dava esclarecimentos sobre a ação da música, na
transformação do discípulo, isto é, explicava a influência da música na evolução do
homem, através da sublime doutrina esplanada pelo Dr. Maurus, seu conselheiro,
tomou como nota de uma reunião os efeitos produzidos no éter, quando é executado a
“Ode Avatárica”.
“Cada uma de nossas músicas, e de acordo com a Eubiose e com a sua tônica, produz
formas de pensamentos como acontece com a “Ode Avatárica”.
Isto vem provar que não estamos aqui por prazer, e, sim, realizando um
trabalho a favor da Humanidade. Isto, também, obriga a que todos os Irmãos façam
“Yogas” com mais intensidade. Quero ver se com a execução da “Ode Avatárica” ,
amanhã se produz o mesmo fenômeno.
Cristo disse a seus apóstolos que se deveriam sentir crianças ; para que
neles se refletisse a verdade com toda a sua pureza. Nicodemus perguntou-lhe como
os homens poderiam volver ao seio materno. Respondeu o Cristo : que admirava tal
pergunta em se tratando de um Doutor de Israel. Isto vem provar que ele já conhecia
todos esses mistérios. Cristo diz se referir ao fato de fazerem despertar essa
glândula que tem como símbolo a pureza infantil.
Esta é uma chave de grande valor muito pouco conhecida dos ocultistas. Com
esta glândula funcionando, o homem volte a ser criança no aspecto de pureza de
sentimento, embora fique conservada a consciência superior. Os hormônios produzidos
pelas glândulas de secreção interna se distribuem por todo o sistema nervoso,
ligando as energias mais sutis às mais grosseiras. A chave ou Chacra Vishuda se
apoia nas glândulas tiróide e paratiróide, conhecidas como as glândulas da extrema
pureza, dando a versatilidade, a clariaudiência. Existe a glândula pituitária, por
trás do nervo ótico, ligando este nervo ao olfativo. Esta é uma glândula que
encerra todos os mistérios. É, pois, o corpo físico do centro de força que tem o
nome da AGNA, centro do comando, com o nome de “Chacra Frontal” . Depois, temos a
vontade do EU abrindo as portas do centro da Espiritualidade. O despertar do
Coronal produz a iluminação, senão, a manifestação da Consciência. De modo, que o
Espírito Universal manifesta-se com a vida e forma, neste sistema circulatório
espiritual. Tudo isso tem sua base no TIMO - a glândula da pureza. Se formos
comparar essas forças cósmicas com as forças mentais, temos o seguinte esquema:
É mister não deixar que essas glândulas se degenerem, a fim de que os seres
não percam a possibilidade de evoluir. A soma das energias, dos valores de todos os
Chacras, dá a capacidade de fazer agir, no corpo humano, todas as energias externas
: todas as energias universais vem se manifestar no nosso peito, no Chacra
“Vibhute”.
Não se pode dizer que a Eubiose seja uma novidade, porque já em Janeiro de
1952, Nove Vezes Grande J H S dava esclarecimentos sobre a ação da música na
transformação do discípulo, isto é, explicava a influência da música na evolução do
homem, através da sublime doutrina esplanada pelo Dr. Maurus, seu conselheiro,
tomou como mote de uma reunião os efeitos produzidos no éter, quando é executado a
“Ode Avatárica”.
“Cada uma de nossas músicas, e de acordo com a Eubiose e com a sua tônica,
produz formas de pensamentos como acontece com a “Ode Avatárica”.
Isto vem provar que não estamos aqui por prazer, e, sim, realizando um trabalho a
favor da Humanidade. Isto, também obriga a que todos os Irmãos façam “Yogas” com
mais intensidade. Quero ver se com a execução da “Ode Avatárica”, amanhã se produz
o mesmo fenômeno.
Cristo disse aos seus apóstolos que se deveriam sentir criança; para que
neles se refletissem a Verdade com toda a sua pureza.
Esta é uma chave de grande valor muito pouco conhecida dos ocultistas. Com
esta glândula funcionando, o homem volta a ser criança, no aspecto de pureza de
sentimento, embora fique conservada a consicência superior. Os hormônios produzidos
pelas glândulas de secreção interna se distribuem por todo sistema nervoso, ligando
as energias mais sutis às mais grosseiras. A chave ou Chakra Vishuda se apóia nas
glândulas tireóide e paratireóide, conhecidas como as glândulas da extrema pureza,
dando a versatilidade – a clauridiência. Existe a glândula pituitária, por trás do
nervo ótico, ligando este nervo olfativo. Esta é uma glândula que encerra todos os
mistérios. É, pois, o corpo físico do centro de força que tem o nome da AGNA,
centro do comando, com o nome de “Chakra Frontal”. Depois, temos a vontade do EU
abrindo as portas do centro da Espiritualidade. O despertar do Coronal produz a
iluminação, senão, a manifestação da Consicência. De modo, que o Espírito Universal
manifesta-se com a vida e forma, neste sistema circulatório espiritual. Tudo isso
tem sua base no TIMO – a Glândula da pureza. Se formos comparar essas forças
cósmicas com as forças mentais, temos o seguinte esquema :
É míster não deixar que essas glândulas se degenerem, a fim de que os seres não
percam a possibilidade de evoluir. A soma das energias, dos valores de todos os
Chakras, dá a capacidade de fazer agirem, no corpo humano, todas as energias
externas : todas as energias universais vem se manifestar no nosso peito, no Chakra
“Vibhute”, o qual constitui um oitavo Chakra ou centro de Força, dps sete
principais apontados pelos ensinamentos da Ciência das Idades. É, tamabém,
considerado como sendo o coração secreto do “Buda de Compaixão”, pôsto que no
Chakra Cardíaco, grande e pequeno ( Anahata e Vibhute ) estão os 32 poderes, os 32
sides do “Buda”.
Os Irmãos devem olhar de olhos fechados para o centro da testa, depois devem
olhar de olhos abertos para a ponta do nariz.
T
ivemos ocasião de falar acerca dos “Chacras”, Centros de Forças funcionando na
estrutura humana, mas no aspecto vital, quarta dimensão.
1º - Sistema ósseo ;
2º - Sistema nervoso ;
3º - Sistema circulatório ;
4º - Sistema respiratório ;
5º - Sistema glandular.
As atitudes dos Manús de todos os tempos não tem sido outra, senão numerar
casais a fins. Sim, os casais afins e numerados depois de cumprirem a sua Missão de
Pais vão se preparar cuidadosamente... e identificam-se psiquicamente, para depois
de fundirem num só veículo andrógino. Para começar a transformação do sexo, do
sistema endócrino, as Instituições criadas pelo Bijam dos Avataras funcionam com os
dois sexos : admitem em suas fileiras homens e mulheres, formando uma árvore
Genealógica especial - à guisa de pioneira - a fim de agir de acordo com a Lei da
Evolução. Por isso as tradições falam na Família Espiritual JHS na Família
Espiritual de “Maitreya”...
Por isso, o Bijam dos Avataras, através dos seus Avataras na face da Terra,
promove transformações das almas dos discípulos em almas afins... andróginas. Por
isso organizam formas duais que vão se afirmando, se identificando psiquicamente,
para depois de algum tempo, irem se assemelhando no ponto de vista biológico... com
um só pensamento, um só ideal... O problema da sublimação do sexo, segundo a
Eubiose, só se fará com o androginismo psíquico e a seguir com o físico. E a
proporção que a humana criatura vai se transformando no ponto de vista glandular,
físico portanto, a constituição psíquica e vital ( os Chacras ) vão acompanhando-
a... Os Chacras vão tomando posições diferentes no corpo humano. Logo, há uma
transformação geral e harmônica. Por isso, o corpo físico é básico no sistema
evolucional. Poderá surgir a pergunta. - Qual será a diferença entre Jesus, o
Cristo, Buda, Krishna e os homens comuns ? ... A resposta será : a diferença será,
apenas no sistema glandular... Na evolução biológica deste sistema. As glândulas do
sistema do aparelho “Pino-Hipofissário” dos homens, é menos importante, possui
menos funções e tem menos vibrações, devido ao desenvolvimento das gonádias. As
glândulas : Pineal, Pituitária, tireóide, paratireóide e outras de seres de estirpe
do Cristo, Buda... tem maior número de funções do que as dos homens comuns. Por
exemplo : se as glândulas citadas dos Seres comuns possuem 10 funções, as do
Cristo, Buda, dos Manús possuem, sem dúvida, 10.000 funções... Além disso, esses
Seres superiores possuem o potencial de um andrógino. A medida que a criatura
humana evolui, seu sistema glandular se modifica, se transforma, tornando-se mais
capaz, mais poderoso.
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O
Professor Henrique José de Souza tinha por hábito analisar as palavras em
profundidade, preterindo, muitas vezes, a sua origem. Assim, referindo-se a
Pitágoras, disse que este não era o seu nome, e sim um título. “Pithat – deus, e
Gôro – sacerdote. Pitá-gorus, ou goro, temos, então, Sacerdote de Pithah – Deus do
Panteon egípcio. Isso comprova que, se fundou em Cretona uma Escola, estudou no
velho Egito durante 21 anos. Foi um grande Iniciado, mas não um grande Avatara,
como foram Krishna, Buda, Cristo... Para muitos não existiu realmente, ou seja,
para aquelas personalidades cuja característica é a dúvida, e que, pôr essa
atitude dubitativa, vivem suscitando interrogações a respeito de todos aqueles
indivíduos que, pôr sua genialidade, deixam uma bagagem admirável e podem, em
conseqüência, despertar, inclusive, a idéia dos medíocres, de que, um homem só, não
poderia Ter produzido tanto ou ido tão alto. Essas interrogações já surgiram com
outros homens de valor, posteriores a Pitágoras. Diz-se que foi ele quem,
modestamente, não querendo que o chamassem de sábio, se chamou de filósofo, isto é,
o que pesquisa ou procura a Verdade. Passou a História como Matemático, mas, na
verdade, foi um grande filósofo, ou intérprete real da Sabedoria Iniciática das
Idades, ou Religião Ciência.
1º - PREPARAÇÃO
2º - PURIFICAÇÃO
3º - PERFEIÇÃO
Está neste trecho demarcada uma direção para o conhecimento de tudo quanto
existe no Universo, na criação, na manifestação, que pode ter mil nomes : Deus,
Aquilo, Absoluto, Brahma, Supremo Arquiteto do Universo, etc... Feita esta
advertência para um sentido profundamente filosófico, chamamos a atenção para o
fato de que a Filosofia é a raiz de todo o conhecimento, pois dela saíram todos os
ramos da Ciência e da Arte. “Lizes” parte para a “Purificação”, e esta é
constituída pôr normas de conduta onde o bom, belo e o agradável, como elemento
construtor, são um triângulo através do qual se norteia um caráter. Na terceira
parte, ou seja, na “Perfeição”, surge o aspecto do mental ou da procura da
“Meditação”, que outra coisa não é, senão, a pesquisa para a busca do
discernimento.
Dessa forma, Lizes, satisfazendo a idéia de seu Mestre, deu aos discípulos de
nossos dias, um meio que podemos chamar de suave para conseguir, pouco a pouco,
penetrando no conhecimento, poder cumprir, agradavelmente, com o dever, pois,
quando este é imposto, não passa de uma armadura para uso externo, enquanto que,
dentro dela, a criatura humana continua repleta de imperfeições.
Comparamos agora os versos de Lizes – PREPARAÇÃO – com os de um outro
discípulo. Na mesma Preparação, diz outro discípulo :
Nota-se, então, que os Versos Áureos não foram feitos para verdadeiros
discípulos e sim para iniciantes, para alunos que começam a trilhar um caminho.
Neles, dissemos, há um corpo de doutrina, uma espécie de catecismo necessário ao
homem ainda, eis que este não tem um discernimento amadurecido, que ainda não tem
um ideal que o leve ao verdadeiro Amor, ou seja, aquele que efeito de renúncia, não
pela necessidade de ser bom, mas pôr isso fazer parte de um Ideal.
C
ontinuando o assunto de nossa última conversa, voltaremos ao velho e quase lendário
Egito, principalmente no que se refere a Kunaton, por exemplo. Isto porque, tem a
Grécia servido para nós de ponto de cultura, só os que são versados em Sabedoria
Iniciática das Idades, tem um modo geral, conhecimento do que ele representou, como
fonte de Saber, para os Povos do Mundo antigo. Já dissemos que Pitágoras fez seus
estudos, ou seja, se iniciou, no Egito, embora, em muitas Enciclopédias seja dado
como discípulo, principalmente, de Anaximandro. No Egito teve ciência das medidas
canônicas, pois aí dividiam o corpo humano em determinado número de frações iguais,
tendo cada uma delas o comprimento do dedo médio da mão, ou seja, o dedo de
Saturno. É preciso que se atente para o fato de que essas medidas não seriam
encontrados no corpo de um homem qualquer. O padrão era oferecido pelo Faraó que
era filho de Aton, o Sol, como o declarou o sábio Amenopheis IV : Kunaton. Se era
filho do Sol e este era o símbolo do doador da Vida, do Pai, era, portanto, - Deus
- logo, o Faraó era o Filho de Deus ou o Verbo Encarnado dos Católicos. Deus na
Terra. Por este motivo a figura humana perfeita deveria medir 19 dedos médios ou de
Saturno, do Supremo Arquiteto, enfim, do que podemos chamar de tipo arquetipal ou
tipo perfeito. O número 19 representa, na linguagem dos Arcanos, os Gêmeos, ou
seja, o padrão do Andrógino, embora em separado. Com o tempo, essa medida passou a
ser a do nariz e hoje, são trinta narizes o que corresponde a sete cabeças e meia.
Vale apenas dizer que o nariz é um símbolo fálico e, portanto, está em relação com
a doação da vida física, com os cânones somáticos, embora hoje aquela sabedoria
tenha sido esquecida ou substituída em sua essência por um aspecto inteiramente
desligado da Sabedoria Iniciática, perdendo, portanto, a profundidade. Nos tempos
do Velho Egito, a Universidade estava representada pelas Pirâmides, cujas medidas
eram perfeitas, onde o sendo da “Proporção Divina” já existia como Cânone
Universal. Basta atentar um momento para a descendência que Kunaton se dá - Filho
de Aton, o Sol - para se compreender a analogia existente entre a mitologia Grega e
os Deuses Egípcios. Uma nasceu do outro, apenas a linguagem é diferente. A relação
entre o macro e o microcosmo está anunciada por Kunaton. Se Orfeu falou na lira de
sete cordas e o tangeu, foi Pitágoras quem traduziu para o Mundo Exterior as
relações existentes entre a altura dos sons e a longitude das cordas daquele
instrumento. Isso supunha a existência de uma harmonia. É um conceito fundamental.
Primeiramente só se aplicava à oitava ou a uma escala musical, mas logo depois se
aplicou a todas as esferas da realidade. Por exemplo, ao corpo humano, de tal sorte
que a função da medicina consiste em auxiliar esta harmonia a ser restabelecida em
todas as ocasiões em que tem sido perturbada. As Leis da Harmonia são aplicadas a
todo o Cosmo. A Cosmologia de Pitágoras, como a de Anaximandro, assinala fortemente
a disposição harmônica dos corpos celestes : “estão distanciados de um chamado fogo
central, segundo intervalos que correspondem aos da Oitava. Por isso, se os
movimentos circulares produzem uma música, a música das esferas. A Harmonia é
musical : é também, e de modo correspondente, numérica. Os Pitagóricos, segundo
Aristóteles, diziam que os elementos dos números eram de todas as coisas e que os
Céus eram harmonia e número. As propriedades dos números, ao se combinarem, são
surpreendentes. Assim a fórmula : 1 mais 2 mais 5 ... mais ( n-1 ) é igual a n?
mostra que os quadrados podem formar-se como soma dos números ímpares sucessivos.
Muitas outras se podiam agregar. Mais adiante voltaremos a estes números. O mais
importante do ponto de vista das analogias filosóficas, foram as divisões dos
números pares e ímpares perfeitos, ( iguais à soma dos divisores ) lineares e
planos. Os números foram considerados como princípios. Ainda seguindo Aristóteles,
entre os Pitagóricos havia uma facção que afirmava a existência de 10 princípios e
oposições fundamentais, cada uma delas corresponde a cada um dos 10 primeiros
números naturais. Essa correspondência é mostrada na seguinte tábua:
1 - limitado-ilimitado
2 - ímpar-par
3 - um-muitos
4 - direito-esquerdo
5 - masculino-feminino
6 - em repouso-movimento
7 - reto-curvo
8 - luz-obscuridade
9 - bom-mau
10 - quadrado-oblongo ( retângulo oblongo )
PROPORÇÃO ( Arquitetura ) relação das partes de uma obra, entre si, com um
módulo ou unidade fundamental. Na Antigüidade deram regras ou proporções para fixar
os elementos diversos de uma Obra de Arte arquitetônica e escultural. A divisão em
média e extrema razão era considerada fundamental.
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0.
1. articulação das pernas
2.
3. barriga das pernas
4.
5. parte inferior da rótula
6. parte superior da rótula
7. extremidade do dedo médio
8. articulações do dedo médio
9. punhos
10. baixo ventre
11. umbigo
12. cotovelos
13.
14. mamilos
15.
16. laringe
17. base do nariz
18. fronte
19. vértice do crânio
20.
21.
P
ara que possamos ter uma idéia da diferença existente entre os desdobramentos em
corpo causal e em corpo astral, precisamos, necessariamente, conhecer o que é corpo
astral e corpo causal.
O Professor Henrique José de Souza, visto que seus discípulos não possuíam
“Corpo Causal” , criou a sua ritualística para lhes possibilitar adquiri-lo. Por
isso a tradição fala nas iniciações, dos Licores, da ambrosia dos Deuses, nas
uniões das almas com os Espíritos ou Egos Superiores.
Depois que atinge um certo estágio evolucional, o discípulo sai dos círculos
reencarnacionistas, passando para o regime de avatarizações.
Dizem que as tradições : “Quando o Mestre está nos últimos momentos de vida
física, chama o discípulo mais velho e transmite para ele toda a tradição, o
conhecimento, isto é, passou para o seu sucessor o seu Corpo Causal”.
TAI CHI é a semente de todas as coisas. Graças a esta LINHA no Círculo, que
em si mesma representa a Unidade, a dualidade vem ao Mundo, ao mesmo tempo marcando
o alto e o baixo , a direita e a esquerda , a frente e atrás de todas as coisas,
numa palavra, o mundo dos opostos.
YANG YIN
Os 4 Elementos não são senão nas formas aparentes pelas quais se revela toda
a existência, o tangível e o Visível. O 5º Elemento é a Síntese destas 4 formas da
Realidade, o 5º os une. Os cinco Elementos são a cristalização da Forma.
WOU HING é traduzido por “Cinco Elementos” , mas Hing significa : agir,
atividade, de onde os 5 Elementos significarem os Cinco agentes ou As Cinco
Atividades.
VERÃO-Fogo-Coração-Vasos
SUL
PRIMAVERA Terra-Baço-
Pâncreas-Estio
Fígado-Madeira CENTRO
ESTE
INVERNO
AR-Metal-Pulmão-OUTONO
Rins-Água
OESTE
NORTE
A Terra, reunião dos 4 elementos. O que persiste por um tempo no decorrer das
incessantes transformações recíprocas dos 4 elementos á cristalização da forma.
Excesso de Excesso de
Excitação Inibição
Como se pode observar desde o início, dois princípios estão no alto dessa
sistematização : Princípio de Equilíbrio e o da Mobilidade dos processos nervosos.
Nos dois primeiros tipos, os desequilibrados onde há domínio ( excesso ) do
processo de excitação ou de inibição ; e nos dois últimos onde há rapidez ou
lentidão dos processos corticais : Ligações fáceis e rápidas ( Excitação ) e
Inibição difícil e lenta Ligações difíceis e lentas ( Excitação ) e Inibição fácil
e rápida.
Sião Seu : Não existe um tipo YIN e UM tipo YANG, mas 5 tipos.
T
entaremos fazer juntos o que nos pede. Para isso, ora usaremos linguagem
filosófica, ora a psicológica. E por que?...Em princípio, porque a filosofia
aplicada, ou melhor, vivenciada e portanto dinâmica, nunca existiu sem a
psicologia.
O primeiro triângulo:
Metástase
Templo
Como um pequeno lembrete, devemos dizer aqui que nas últimas conquistas da
ciência, fala-se em anti-matéria. Conforme os estados de matéria temos
graus de vibrações diferentes. O que varia é a freqüência vibratória. No
Espírito, a vida energia tem uma freqüência vibratória rapidíssima. Ele dirige. É
de sua qualidade de matéria ou estado de ser, o movimento num campo vibratório
sutilíssimo.
orientação
conduta
ação
Vontade
Metástase
Superação
Transformação
Já está representado como plano de ação superior ou supra-ação, que passou
"para além de”, conseguiu em outros termos, o equilíbrio; já não é um homem com
"h", mas com "H", isto é, é um Adepto.
Vemos, pelo que ficou exposto que é aquele plano que merece ser esmiuçado,
pesquisado em profundidade, pois contém verdadeiro manancial digno de ser observado
por todo aquele que se queira conhecer intimamente ou a si mesmo. Donde o valor e
aceitação da psicologia, pela Humanidade de nossos dias.
É preciso que se atente para o fato de que a Tríade apresentada como tema de
estudo, Pai-Mãe-Filho e, consequentemente, todas as que surgiram como suas
paralelas, análogas, expressa-se como símbolo, logo, apresentam-se todas em termos
de aspecto padrão, algo terminal ou já burilado ou como ideal alcançado. São,
portanto, aspecto-meta para o homem da Face da Terra, o ser em evolução.
Concluímos que o elemento mediador é aquele que perante a visão, é como que o
descerrar da pálpebra, o fio que liga e desliga. Numa palavra, é o que permite a
evolução ou a transformação do Homem em Deus, ou seja, que representa aquele
momento em que o homem recorda o dizer das tradições “que já foi Deus e se tem
esquecido” e alcança esse estado de consciência através de suas realizações
interiores-exteriores e transforma-se em Adepto.
Podemos dizer, para terminar, que o triângulo proposto para tema de estudo,
representa bem a linguagem simbólica, pois é verdade em todos os planos. Foi
desdobrado em vários outros, para poder ser analisado em profundidade. Conforme
vimos, contém em seu bojo todos os mistérios ou segredos que são os mesmos que a
análise psicológica, explicando ao homem, permite-lhe o conhecimento de seu EU, ou
de si próprio, dando-lhe possibilidades de evoluir, orientando-se com justeza.
Metástase
Teatro
Escola
Superação
Transformação
Templo
CONSELHO DE J H S:
Temos o desejo de servir à Lei que a tudo e a todos rege, de servir aos
outros, desejo de praticar a fraternidade universal: Satwa e Rajas. Quando se
desejam as coisas para benefício próprio, querendo tudo para si, só pensando em si
próprio, nutrindo o egoísmo, temos a combinação de Rajas e Tamas.
D
efinir EUBIOSE significa, a nosso, ver, limitar a sua compreensão. Compreendemos,
entretanto, porque todos nós procuramos definições. Com isso estamos nos
assegurando sobre algo. E essa palavra - assegurando - diz tudo. Devido às nossas
naturais inseguranças, que se refletem em todos os nossos atos e pensamentos,
quando queremos estudar alguma coisa e, portanto, apreender algo, obter algo,
segurá-lo, o medo de não o conseguir gerando a insegurança, gera também a ansiedade
ou a ânsia, o anseio de que a sua posse se faça de imediato. O que é indefinido,
portanto não findo ou não finito, ou infinito, nos deixa inquietos, acorda as
nossas inseguranças levando-nos, então, a buscar as definições, ou seja, que com
elas uma aparente tranqüilidade. Algo assim como um marinheiro de primeira viagem
que, ao embarcar, se diz em tom de alívio : “... já estou no navio” . Muito
embora o transcurso da viagem é que seja a realização da ação de viajar e para
chegar a ele ao fim ou ao lugar de demanda seja necessário resolver com acerto,
todo um itinerário, pois deste depende o alcançar ou não o seu desidério, o que
almeja ou o seu destino. O estudante busca uma definição porque precisa de uma base
segura, levado pelos seus fatores, digamos assim, de inteligência comparativa. Tem
uma definição e isso concretiza o assunto. A este tipo de inteligência, só
percebendo linearmente, ou a duas dimensões parece que uma definição basta. Tem o
conhecimento da superfície - ou superficial - e se satisfaz com ele. Fica na
“letra que mata... “ Essas pessoas só concebem ou só penetram no conhecimento da
medida a três dimensões, ou volume, experimentalmente. Por exemplo, através da
colocação objetiva ou experimental de um cubo dentro de outro e mais outros em
seqüência de menor tamanho até preencherem-lhe todo o vazio. Se o estudante,
entretanto, já tiver fatores de abstração em sua inteligência, tentará perceber em
perspectiva o volume, começando a raciocinar sobre o vazio do cubo, no exemplo
dado, isto é, começará a penetrar em profundidade na resolução do problema. Estará
agindo a três dimensões e começará a perguntar o porque, foi definido como volume,
já agora para voltarmos a palavra de definição. Quando a inteligência do discípulo
for dotada de fatores de intuição, ele superará as três dimensões, porque irá
diretamente ao ponto em que elas se encontram e entrará, assim na 4ª dimensão,
porque dinamizara ou pulverizara o objeto ou volume. No caso do cubo, ele se
abstém da percepção das seis faces quadradas que o compõem, não mais o percebe só
como 6 superfícies quadradas que formam um volume, mas o seu volume como conteúdo
e, além disso, na 4ª dimensão, penetra diretamente em cada uma das partículas de
seu aparente vazio. Assim, além de estar nas partes, de imediato está no todo, ou
melhor, estando diretamente no todo tem o conhecimentos das partículas, também.
Isto implica movimento.
Como resultado de tudo quanto já foi revelado pelos Avataras anteriores deste
século, a educação na Face da Terra, nesta época, tem tido criaturas geniais como
intérpretes. Assim chegou ela concorrendo para melhor compreensão e aceitação da
EUBIOSE, à chamada Escola Ativa onde o preceito constante é a busca da saúde
psíquica, do equilíbrio físico, o respeito pela personalidade da criança, do
adolescente, do homem e consequentemente do adulto... Constituindo-se no estudo dos
métodos mais adequados que alcancem o desenvolvimento sensorial, que culmina na
atual preocupação de Delacato e seus seguidores, com o amadurecimento neurológico.
Em Montessori, por exemplo, é básica a idéia de que a escola é o lugar onde a
criança desabrocha, se expande, aprimora os sentidos e a aprendizagem surge como
conseqüência em contraposição à antiga concepção de lugar onde se instrui. E essa
educadora quem diz : “Para conhecer a criança é preciso que se lhe ofereçam os
meios necessários a sua vida interior e deixar-lhe a liberdade de se manifestar.
Cousinet no trabalho em grupo, incentiva a atividade espontânea e Rarriére,
preconiza a utilização das energias construtivas da criança no domínio da criação
artística. Todos esses educadores, como se percebe, incentivam, despertam o
interesse da criança utilizando-lhe a curiosidade e fazendo de seu trabalho ou
atividade lúdica, fonte de prazer, e conhecimento, por isso é um com ele, vivencia-
o e jamais esquece o que aprendeu, na realidade aprende. “O Homem é infeliz por
ter feito do trabalho um sacrifício e do amor um pecado”... JHS, referindo-se à
educação ideal diz que se deve proporcionar o conhecimento, agradavelmente.
“NOTA DE JHS” - Esta passagem mais reveladora, embora seu sentido velado,
quer dizer que a respiração mais profunda, quando não existe quase ar nos pulmões,
é quando vibra o “tatwa” AKASHA. E isto deve ser feito como eu tenho ensinado
diversas vezes - em Padmasâna, período de Suchumna, as duas narinas equilibradas
mas... sem ar algum no momento. Ar, entretanto, sutilíssimo que não é percebido,
mas ao homem alimenta, sem o que ele seria forçado a respirar pela boca, qual
acontece quando as narinas estão entupidas pelo resfriado.
Por tudo isso nunca será bastante Louvado, Reverenciado e Amado NOSSO GRANDE
SENHOR JHS.
O
s gregos, em um ciclo, experimentaram localizadamente ( mar Mediterrâneo - parte
inferior da Europa ) e que a Civilização Ocidental está experimentando
amplificadamente. Os gregos foram as cobaias - cobaias conscientes, por dizer,
humanas ou não - autômatos. A Civilização Ocidental e a aplicação em larga escala
do helenismo. Helenismo, que em seu nível inferior é a luta entre o dionísiaco e o
apolímeo. Relembramos isto, porque nos faz compreender bem a importância dos
estudos históricos. E mais, porque em qualquer estudo há uma parte fundamental : é
aquela dedicada ao histórico. A exemplo disso, temos que na Iniciação de JHS, parte
considerável é dedicada ao estudo da História da Obra.
HISTÓRICO - X jâmbico
Esquilo ( 525-456 a.C. ). Coube-lhe haver levado o drama grego à sua plena
maturidade. Introduziu mais um ator e reduziu a ação do “coro”, cujo número de
componentes fez descer para doze. Com um “coro” de doze pessoas e com dois atores,
Esquilo conseguiu acentuar cada vez mais a ação dramática e desenvolver a
complexidade das tramas; sugerindo o seu desenvolvimento para o futuro com a
diminuição crescente do papel do coro ( um remanescente dos ditirambos
primitivos). Doravante, em verdade, a evolução do drama grego se caracteriza,
fundamentalmente, pela tomada desse rumo por Esquilo revelado. Sociologicamente,
isto significa a implantação do individualismo, às expensas do grupal, na cultura
grega. Também, a dissociação entre arte e cultura popular “folclore” , digamos
assim, que culminou com a profissionalização e comercialização da arte. Bem como, a
existência simultânea de duas artes: a erudita e a popular. Esta. mantém de um modo
fantástico a fidelidade às suas raízes, quer no tempo e quer no espaço.
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A
uma referência ao teatro grego, é se levado a pensar, sobretudo, em termos de
tragédia e de comédia. Na verdade, eram quatro as formas de representação dramática
grega : o ditirambo, a tragédia, a comédia e o drama satírico. Cada dessas formas
possuía sua peculiar fisionomia.
Essa explosão anímica na Grécia teve um sentido que devia ser espetacular,
para que pudesse ter evoluído para se futuras competições de natureza dramática. Ou
por outra : a elite intelectual da Grécia soube sublimar a “alma do povo” ,
ativada até a exasperação pelo Deus Dionisos. E, porque, ou, em que se pode basear,
para tanto inferir ?
A verificação supra nos leva a compreender que nem sempre tenha tido o
ditirambo caráter dionico. Ocorre, isto sim, uma ligação constante entre Dionisos e
o ditirambo literário. Este Dionisos era um Deus invasor, que se substituiu a
Deméter nos mistérios de Eleusis e que se confundiu com outras divindades femininas
: Artemis-Hécotes. Enfim, a eterna luta entre lunares e solares, até que um solar-
lunar-andrógino sintetiza e induz para uma situação superior.
Aristóteles supunha que era desse drama satírico que, por sua vez, teria se
originado a tragédia ( sem perda das outras hipóteses explicativas para sua
origem ). O certo é que tinha a tragédia grega uma estrutura definida, ao tempo de
seu amadurecimento. Vamos a essa forma.
Como se vê, o agôn reflete todas as peripécias de uma luta. Mas nem por
isso, a “platéia” grega se sentia agredida. A platéia era parte da
representação. Mais ainda, sem ela não tinha sentido a comédia; nem a sua
participação, fosse qual fosse não se expressava a comédia humana. A comédia
estava na platéia : era a platéia, o coro, apenas uma sua amostra; por isso no
sociodrama os jovens sempre saíram da platéia para a arena.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
P
rimeiramente lembramos que este estudo é uma contribuição aos trabalhos que vem
sendo realizados em São Lourenço sobre Eubiose. O método aqui empregado é, ao mesmo
tempo, introspectivo ( sintético, fundamentado nos Conhecimentos e Revelações
deixados pelo nosso Venerável Mestre ) e analítico, o que não contraria a Verdade
que diz que o Espírito e Matéria, Pratyagâtma e Mulaprakriti, Yang e Yin, Fohat e
Kundalini. Eu e Não-Eu, Síntese e Análise, etc., são inseparáveis, do mesmo modo
que as mudanças de matéria, do Mundo, etc., correspondem às mudanças de Energia, da
Mente do Homem e vice-versa.
A partir dos meados da terceira Raça, com o aparecimento do homem, teve com
ele início um novo Itinerário no campo do Não-Eu.
O que antes era interno passou a ser externo, e agora ocorre o contrário.
Tal como dizem os cientistas, os que sobreviverem na luta pela vida - seleção
natural - constituirão o tipo dominante, para a formação de um novo sistema psico-
cultural.
Podemos afirmar que a tônica dos nossos dias é a rapidez com que as coisas se
sucedem. Ação e reação, causas e efeitos, concorrem quase ao mesmo tempo. Antes
medíamos as transformações em termos de gerações; hoje, ante as transformações que
ocorrem, somos impelidos a constantes reformulações. As próprias coisas duram muito
menos...
A vida se caracteriza pelo movimento; foi lento no início das coisas. Com o
decorrer dos Tempos, com o acúmulo das experiências passou a ter maior velocidade.
No ritmo está a raiz do movimento, sendo este, atualmente, de alta freqüência
vibratória, é altamente gerador, destruidor. Ação e reação ocorrendo ao mesmo
tempo, incurta a duração de todas as coisas. Reduz o espaço e aproxima todos. Assim
sendo, somos levados a viver integralmente e de modo universal, no entanto,
sentimos e pensamos ainda em termos de velhos padrões, isto é, em termos egoístas,
em que tudo era distante, fracionado, centralizado. Hoje o Oeste está no Leste e o
Leste está no Oeste; o Norte está no Sul e o Sul está no Norte. Nesta era em que
nosso Sistema nervoso é projetado em todas as direções, envolvendo a humanidade e,
ao mesmo tempo, incorporando-a em nós através destes meios de comunicação, somos
consciência de tudo quanto se passa, temos a necessidade de nos envolver em tudo,
em cada uma das suas manifestações, hoje, não é possível adotar o papel Olímpico de
Deus nas alturas, dissociado de Todo.
O nosso V. Mestre deixou em seus escritos, a chave que permite por Analogia,
abrir as portas de todos os conhecimentos; mas deu como manifestações do Espírito
de Verdade, não só os conceitos, mas as vivências de Nósismo.
A era da eletrônica está cada vez mais aglutinada, com todas as funções
sociais, políticas, científicas, artísticas e religiosas. Isto aumentou a
responsabilidade de todos, da humanidade, pela tomada de uma consciência global.
Permitiu que cada um estivesse em Todos e Todos em Um. As verdades, até então
enclausuradas ( leiam-se as encíclicas destes dois últimos Papas... ) estão
começando a circular pelo Mundo, libertando os homens, dos sistemas filosóficos e
religiosos “fechados” . Estas verdades que já não podem ser contidas em sociedades
ou associações limitadas, políticas, culturais, artísticas ou mesmo espirituais...
daí a necessidade, em obediência à Lei do progresso e da Evolução, que é cíclica
como a dos Avataras, da STB, hoje SBE, passar a funcionar em termos de unidade, de
universidade, dentro dos Padrões Avatáricos - daí a Eubiose. A velocidade elétrica
levando e trazendo informações de UM para Todos e Todos para Um; de Nós em Todos e
de Todos em Nós, misturou culturas as mais diversas, isto é, os estados de
consciências. Como toda a tomada de Consciência leva à participação, e não estando
o homem ainda em condições de se adaptar, já que pensa e sente em termos de velhos
padrões, está entrando em neurose; as constantes informações levadas por novas e
sucessivas transformações, correspondem a verdadeira stress.
O fato de sermos uma coisa, nos leva em geral a não dar ouvidos a outras,
isto porque dentro da informação antiga, fragmentária, centralizadora e egoísta,
nos leva a supor que somos os únicos, e que nada temos com o resto do Mundo.
Mas com o tempo estas coisas estarão ameaçadas de destruição, quando não
quadradas e superadas.
A técnica, insuflada de JHS, nos leva para uma só religião, uma só língua,
uma só bandeira, e um só fato monetário.
Sendo a Vida Una, o interesse das partes será do interesse de Todos, e vice-
versa. Portanto, EUBIOSE é ...
AT NIAT NIATAT
Por isso, disse muito bem Goethe : “Quem possui uma ARTE não necessita de
outra religião que não seja a própria ARTE” . E o grande e genial WAGNER em seu
decantado credo artístico começa: “CREIO EM DEUS PADRE, EM MOZART, EM BEETHOVEN E
EM TODOS OS SEUS DISCÍPULOS E CONTINUADORES...”.
Este fio de Ariadne que liga as criaturas é o mesmo vínculo simbólico, quer
dizer, ultrareal, que nos liga, como partes do Grande Todo, com o Todo Mesmo,
através do LOGOS ou Manifestação do sempre “incognoscível” e eficiente no eterno
vir a ser a que chamamos Vida Dinâmica, porque somos “folhas” , “raios”, “forma”
, a “nota” , meras unidades de um sistema de numeração natural ( a base sete, dez
ou outro número secreto ), que nos vai ligando nessas sucessivas sínteses tão
admiravelmente simbolizadas nas Árvores Genealógicas ou de ascendência e, também,
nessas outras Árvores de genealogia natural que chamamos classificação na ciência,
Classificação que nos mostra, respectivamente, o lugar que o homem ocupa; por
exemplo : por seu corpo físico. Por este entende-se o mundo animal e é o de grau
mais alto que ocupa este mundo animal entre os demais animais de nossa Terra. Esta,
por sua vez, ocupa lugar de destaque como astro de um sistema que é, por sua vez,
um dos inumeráveis sistemas solares do firmamento... Isto sim, é Religião
transcendente e que, também, nos leva à altíssima concepção teológica de que :
“tudo conspira” , até um Plano sombrio, por cima do estado atual de nossa
inteligência.
“Nota-se com o perpassar dos séculos que os povos vão se afastando das
superstições, dos dogmas, vão se humanizando e adaptando-se às condições da vida
social. Vão se renovando constantemente”.
O Salmo da alegria...
E... O ETERNO, por sua vez, usando os mesmos princípios Humanistas não os
condenou às Penas infernais eternas, ao total aniquilamento. Eis porque ficaram com
o direito à recuperação, à redenção...
Os Seres Humanos que ainda não atingiram certo estágio evolucional, precisam
da religião humanista : assim como os religiosos escravocratas precisam da religião
autoritária, porque não possuem valores hierárquicos, valores naturais saídos de si
próprios. Esta última exige dos fiéis a submissão absoluta, o temor à autoridade
desconhecida, improvável, a fim de permitir a exploração... Daí a origem do Rito
das seitas religiosas, isto é, substituição à positividade interna que não existe.
O indivíduo necessita dos atos religiosos por uma questão de FÉ. A FÉ do
místico é uma força para a ação, mas não é método para se chegar ao conhecimento da
verdade. Um estado de ânimo que impele a crer apaixonadamente é útil para agir;
mas, como paixão que perturba o juízo, exclui a crítica e cristaliza a crença, não
é instrumento adequado para a investigação.
O Teatro é próprio para os adeptos da Religião humanista, porque faz com que
o indivíduo vivencie Deus, no qual ele crê. Logo o Deus consciente ou inconsciente
passa a ser o ATOR. Se o indivíduo vivenciou um ato em que ele, como ator, foi
Deus, com toda a sua complexidade, emotivamente, ficou com essa experiência, posto
que não é mais novidade para ele, um homem ser DEUS. O Teatro Sagrado com sua
rouparia é símbolo real, é a Religião Natureza ao vivo. A comunicação do conceito é
simples; pode-se usar uma linguagem representativa que jamais sairá da mente da
criatura religiosa.
Por todas essas razões falou nosso Supremo Orientador JHS, no Portal do
Templo :
N
a concepção tradicional de Moral, esta procura determinar um ideal e os meios de
realizá-lo. Formula Juízos de valor estimativos e apreciativos, ditando ao homem o
que ele deve ser. Assim, a moral é uma teoria do ideal. Para KANT, não é possível
afirmar que algum ato, verdadeiramente moral, tenha sido praticado, porque qualquer
elemento de experiência basta para viciar a moral.
Não é evidente que o fato moral seja de essência permanente social a se, por
exemplo, pretende determinar o valor moral da paixão ou os meios de combatê-las,
não terá o moralista interesse em conhecer-lhes efeitos e origem ? Seja,
entretanto, qual for a importância dos dados positivos - nenhum dado, como tal,
pode ser princípio suficiente de juízo moral - ( G. BELOT - “estados de Moral
Positiva”, 2ª ed. I, ). É logicamente impossível tirar o direito do fato, a
apreciação da verificação. De juízos exclusivos da realidade não se deduz bem
induz, sem sofisma nem juízo de valor, que é o da moral, pois a ciência é feita
apenas de juízos de realidade, pode-nos indicar meios, mas não fins. Só se pode
provar que a coisa é boa, provando que é condição de outra coisa considerada boa.
Não basta, pois, estudar a moral, é preciso vivê-la ( vivenciá-la, dizemos nós ).
Assim como o lógico só pode fazer trabalho útil com alguma prática dos métodos
científicos e se o seu espírito toma parte na vida do pensamento científico, assim
também, há uma experiência moral indispensável ao moralista. Este não pode
esquecer que, para ser útil, o seu trabalho deve encarar os problemas morais tais
quais são para nós, homens do século XX e não como era para um grego do tempo de
Péricles, ou para um homem da Idade Média. Para não ser estéril, oral deve manter
contato íntimo com a vida. “A verdadeira moral é contemporânea. Só é homem quem
vise a vida do seu tempo. A matéria de reflexão moral é o jornal, a rua, a vida, a
batalha dia a dia” ( RAUE “L’expérience morale”, C. Belot, cc ). Precisamente
nesta experiência poderemos descobrir Juízos de valor fundamentais, idéias que a
ciência não poderia fornecer-nos. Informando-se na ciência, como todas as outras
partes da filosofia, a moral ligar-se-á mais com esta do que com aquela.
Permanecerá uma disciplina filosófica. “Mais adiante, falando sobre os fatos
morais, os costumes, diz : “Toda sociedade, por mais primitiva, tem regras de ação
que implicam um sistema de representações, idéias, crenças, juízos de valor sobre o
bem e o mal. Durkheim, entre outros, viu na religião a origem das regras morais.
Segundo ele, a religião é o fato social mais primitivo ; contém em gérmen todos os
elementos que se dissociando e combinando-se produziriam as diversas manifestações
da vida coletiva. Toda religião implica uma classificação de coisas reais ou idéias
em dois gêneros diversos e antagônicos : o profano e o sagrado. Pode, portanto,
definir-se uma religião, segundo Durkheim, como um sistema solidário de crenças e
práticas relativas a coisas sagradas, isto é, separadas, entreditas, crenças e
práticas que unem comunidade moral, CHAMADA IGREJA, os que lhes aderem”.
Observaram muito bem Durkheim e alguns colegas seus, quando dizem que na
Religião está a origem das regras morais e que ela é o fato social mais primitivo.
É preciso que ainda e mais uma vez se relembre a origem da palavra religião -
assunto tão necessariamente repisado pelo nosso Mestre Henrique José de Souza - ela
está no verbo “religare” , tornar a ligar. Logo, no seu sentido está implícita a
idéia de uma unidade de saber que está dividida, ou existe em partes ou parcelas ou
degraus ou elos, digamos, de uma grande corrente. Conforme seja o nosso cabedal de
conhecimentos, podemos dizer que a verdade ( a corrente ) é apreciada ou percebida
por uma infinidade de ângulos, de acordo com o grau de conhecimento alcançado.
Então, seguindo a evolução do homem, quiçá da Humanidade, o Saber das Idades ou
Sabedoria das Idades encerra uma enciclopédia da qual este conhece um volume,
aquele alguns e aquele outro toda a Obra. Então, a verdadeira Religião e não seita
( setor ou pedaço, ângulo ) religiosa, representa a síntese do Saber ou todo o
conhecimento, através dos tempos revelado, seja ele de que natureza for. Não há
paredes separando Ciência de Religião. Por isso dizia H.J. Souza “a verdadeira
Religião é a Ciência das Idades ou Religião Sabedoria ou Sabedoria Iniciática das
Idades. Pois nela estão contidos todos os ramos do Conhecimento Humano e Divino.
Para nós, estudiosos da EUBIOSE, o conhecimento divino é o de Amanhã que, revelado
no amanhã que é hoje, passa a ser de ontem, ou humano. Ao homem cabe apreendê-lo,
amá-lo estudá-lo ou pesquisá-lo, pois lhe é dado como semente, para que, através do
esforço dessa pesquisa, evolua aperfeiçoando seus dotes mentais ( inteligência -
cultura ) e afetivo-emocionais ( caráter, conduta ).
C
aracteriza-se o Homem pela multiplicidade de estados de consciência ou, em outras
palavras, pela variadíssima gama de possíveis arranjos e combinações entre a
tríplice forma de sua constituição : física, psíquica, mental. Explicando de outro
modo, podemos dizer que a criatura humana caracteriza-se pelas variadíssimas
interligações e conseqüentes reações ( portanto, pelas comunicações ) mantidas
entre as diversas peças de seu aspecto ou corpo físico, de seu aspecto ou corpo
afetivo-emocional e de seu aspecto ou corpo inteligente, frente às atuações
ambientais. Segue-se então, que o homem, para ser compreendido, necessita ser
estudado como um todo, mas minuciosamente analisado em suas partes, pois se cada um
desses três corpos se relaciona, particularmente entre suas partes, também se
relacionam os três entre si, influindo-se num funcionamento global, em que o
desequilíbrio de uma das pequeninas partes, se refletem no todo. Provam-nos as
teorias que constituem a medicina psicossomática de nossos dias, já concebidas e
amplamente demonstrada pela CIÊNCIA DAS IDADES que vai bem mais longe em suas
teorias, pois, qualifica o homem como manifestação microcósmica. Assim o
microcosmo, como macrocosmo é UNO-TRINO em manifestação e sétuplo em evolução. Sim,
porque esse ser - o Homem - Unidade ou Uno, se compõe de físico-psíquico-mental
(logo UNO-TRINO). Analisado em detalhe imediato, ou seja, que percebido
analogamente à luz vista por um prisma, dividindo-se em sete cores ( das quais três
são básicas ), tem também sete aspectos ou corpos : físico, vital ou etéreo,
afetivo-emocional, mental ( ou inteligência ) comparativo, mental abstrato, mental
intuitivo e mental crístico ou espiritual. Todos esses corpos se inter-atuam ao
mesmo tempo, se interpenetram, coexistem, variando, entretanto, a intensidade da
atuação de cada um deles, o que resulta um determinado estado de consciência. Para
compreendermos isto, basta que apreciemos um exemplo do campo da biotipologia : há
criaturas em cujo tipo físico, pela predominância do desenvolvimento da camada
mediana do embrião meso-derma, predomina a musculatura e isso acarreta um
determinado tipo de conduta composta, evidentemente, de uma série de atitudes que
lhe são características. Vimos, assim, um corpo físico, resultante de uma série de
combinações de elementos onde um ou vários agiram com maior intensidade, resultando
num reflexo de tendências que atuarão ou terão reações psíquicas previsíveis, ao
serem afetadas pela ações ambientais. É nesse momento, isto é, em que vive e
vivencia, que o homem manifesta a sua personalidade, isto é, as suas
características físicas e as das outras partes de que se compõe, ou seja, dos
corpos psíquico e mental, como um todo em funcionamento, relacionado ao ambiente.
Quer nos parecer que, aqui, devemos lembrar aos leitores que o que vimos
dizendo, olhado à primeira vista, ou superficialmente, pode dar a idéia de
conceituação apenas quantitativa. Tal não se dá entretanto, pois examinando-se o
assunto em profundidade, esta eivado de elementos qualitativos e nem podia deixar
de ser assim. Esse 1-3-7 ou Uno-Trino-Sétuplo apresenta-se em vários estados ou
qualidades de matéria ( basta compararmos os corpos : físico e mental ) é a vida-
energia transformando-se em vida-consciência. Constitui um ser em evolução. Um dos
motivos porque não há duas criaturas iguais e sim, semelhantes. Assim como o homem,
como pessoa em acordo com a natureza, é a resultante de interrelação ou associação
entre seus órgãos, formando sistemas que compõem um conjunto harmonioso ou
saudável, o homem como personalidade, somando à sua estrutura as influências
ambientais é, também, a resultante de interligações com outros homens, formando um
conjunto ou grupo social, teoricamente harmonioso porque aí está o ideal P.A.X.
ou de integração do UM ou UNO no TODO e do TODO no UM ou UNO. Para tal, há
necessidade de que a criatura humana, utilize os princípios de que é dotada essas
máquina tranformadora da vida-energia em vida-consciência ; use os princípios que
lhe são inerentes - emoção, inteligência, vontade. O primeiro impulsiona, deduz,
intui. O terceiro dirige. Esses três princípios também atuam ao mesmo tempo e
segundo a potencialidade de que sejam dotados. A Ciência das Idades, para fins
didáticos, estabelece uma classificação de três grandes graus, para os três
princípios ;
1º - Emoção - primitiva
2º - Auto-Emoção ( o mesmo quadro designativo para os dois
3º - Emoção Superior outros princípios )
“LOUVADO SEJA DEUS QUE DÁ, AOS HOMENS DA TERRA, O DIREITO DE SEREM
GOVERNADOS POR ELE PRÓPRIO, NA SUA FORMA MASCULINA E FEMININA, A TODOS
ENSINANDO QUE O DEVEM AMAR ACIMA DE TODAS AS COISAS”.
Segundo Mandamento :
“LOUVADO SEJA O SENHOR QUE EXIGE MAIS AINDA DOS SERES DA TERRA, QUE
NÃO FALSEIEM A VERDADE, GUARDADA NA SUA MENTE E NO SEU CORAÇÃO...”
Assim tem caminhado a Humanidade através dos tempos, agindo em dois polos
extremos - Medo e Ira - sem poder usar o verdadeiro amor que é união, simbiose,
congraçamento. O Medo e a Ira lutam por um bem estar que, oriundo deles, aparece
com tonalidades egocêntricas. E o amor que existe, comumente na Humanidade, é
egocêntrico. Amor feito de rivalidade, de impulso de posse, porque atrás dele estão
sempre a insegurança e a ambição de um bem estar, nos múltiplos aspectos sociais,
sempre ilusório, fictício porque se apoia na máscara, como defesa em meio ao cipoal
da ignorância.
Por isso o Professor Henrique José de Souza, em seu Sumo Saber diz :
D
entro da quase estrutural, curiosidade do homem quanto ao “de onde viemos?”,
“para onde vamos?” ao buscarmos a origem de tudo, quer orientadas pela Ciência ou
pela Filosofia, deparamos com a manifestação, seja ela a Nebulosa de Laplace ou
algo muito mais transcendente. Se é manifestação, é comunicação, é mensagem. Para
Pitágoras, filósofo e matemático, que foi buscar seu Saber na iniciação das
Pirâmides, ela é Luz, Cor, Som, Forma ou Linguagem Luminosa, Linguagem Pictórica,
Linguagem Sonora, Linguagem Geométrica.
É a l
É a letra grega, pois que se trata da letra o , entre dois thethas ou th, - é
THT - - o – Tht ou Thoth. A continuação do fenômeno evolutivo, com o desdobramento
ulterior daquelas duas células irmãs, podem ser representadas assim:
Eles estão representados pelos Quatro Ases ou Lâminas, um dos Quatro Naipes,
Tônicas ou Direções. A Tríade Superior figura no Rei, na Dama e no Valete ( PAI-
MÃE-FILHO ) e a sua criação ou Família, a multiplicação, através de 10 cartas
( incluída a lâmina UM ), de cada pau da cruz ou Itinerário de IO.
O Professor Henrique José de Souza, esse Mestre Extraordinário, que nos legou
a EUBIOSE disse, definindo-a : “é a ciência do melhoramento da vida em todas as
suas formas e debaixo de todos os seus aspectos, com o fim, imediato, de assegurar
a felicidade a todos quantos a ela se sujeitem, e ainda mais : - o papel da EUBIOSE
é embelezar e aprimorar a vida em todas as suas manifestações.”
Quantas pessoas condenam a vida das cidades e dizem que querem mergulhar na
vida do campo, porque a da cidade desgasta e mata. Isso é, apenas, uma fuga à luta.
V
ários membros da STB que não podem vir freqüentemente ao Templo, tem mostrado
curiosidade em conhecer o movimento que em torno dele existe, e se objetiva como
visita. Mais ainda, desejam saber a forma como, de um modo geral, são respondidas
as perguntas dos visitantes. Atendendo ao pedido que, nesse sentido, nos foi feito,
coletamos alguns dados que passamos a dar em forma de noticiário, tendo em vista,
naturalmente as perguntas que nos são feitas com maior freqüência.
TEMPLO E OBELISCO
MUSEU
No Museu da Sociedade Brasileira de Eubiose figuram vários objetos e quadros
relacionados com a sua história, não só neste ciclo como em outros anteriores, pois
a Obra em que ela se empenha vem vindo através dos tempos, sempre em mãos de Alguém
que, pelo seu Saber e Altas Virtudes, pode ser o depositário de Conhecimento
Milenar que é tradicionalmente conhecido pelo nome de “Sabedoria Iniciática das
Idades”.
Um objeto de grande valor estimativo que figura no Museu do Templo é uma cruz
oferecida por Sua Santidade o Papa Pio XII ao Prof. Henrique José de Souza, como
reconhecimento do seu trabalho no Brasil em prol da evolução humana, como Terra de
Santa Cruz ou Vera Cruz, isto é, onde se firma atualmente a Verdadeira Cruz do
Pramantha, constituída pelo mais elevado espiritualmente que se possa conceber
entre humanos seres. Cruzes antigas ligadas ao nosso Movimento em outras eras,
também figuram no Museu, cada uma com sua história e seu passado.
VISITANTES ILUSTRES
EM SETEMBRO DE 1968 - O Templo foi visitado pelo Dr. Manuel Antônio Moreira de
Azevedo, Membro da Universidade do Porto, Portugal, que veio especialmente a São
Lourenço conhecer a Obra em que está empenhada a S.B.E.
“Há uma diferença muito sensível entre perceber a entender a Verdade. Podemos
percebê-la com o coração e entendê-la com o cérebro; ou melhor, podemos sentir a
verdade intuitivamente e examiná-la intelectualmente.
T
odos sabemos que o medo é a emoção primária por excelência, porque desde o
nascimento temos os primeiros contatos negativos, pois para nós são pouco
agradáveis, quer dizer, de sofrimento. Aprendemos então, imediatamente, que temos
que ter uma atitude de defesa para podermos sobreviver, e como estamos cheios de
vitalidade imediatamente tendemos a reagir, estamos sempre alerta. Assim o Medo é a
emoção primária, que nos conduz, que nos orienta, que nos domina. Este medo tem a
criatura humana diante de todos os fatos, diante de tudo na Natureza, na Sociedade,
no Mundo, no Universo. Ele só vê perigo a cada passo. Então isto lhe dá,
imediatamente, através daquele impulso, daquele desejo, que é força cega, que é,
portanto, necessidade de sobreviver, lhe dá precaução e aquela necessidade
imperiosa de adquirir poder. Adquirir poder de um ponto de vista psíquico, do ponto
de vista mental. Por que ? É evidente que é mais fácil, fazer determinados
exercícios físicos que lhe vão dar uma musculatura mais forte e, em conseqüência,
despertar maior respeito ao mundo...
Como somos criaturas humanas, vivemos socialmente; vivemos num grupo social,
a primeira coisa que existe é a luta pela sobrevivência social. Mesmo nas
democracias há as camadas sociais. Começa a competição, começa um homem a querer
Ter mais do que o outro. Por que ?... Porque precisa se precaver contra perigo, ele
não busca se transformar, ele busca se precaver contra o bote do outro. O indivíduo
está, nu, então numa reação animal, porque um animal é que se defende de outro
animal. O cachorro pega no osso e porque não necessita mais comê-lo e faz um
buraco. Enfia o osso lá dentro para guardá-lo. Os homens costumam fazer o mesmo.
Não podendo gastar todo o dinheiro, trazem um cofre e metem-no lá dentro.
Semelhante à atitude do cachorro mostram os dentes ferozes ao outro, para que não
lhe retire o dinheiro. Quem diz dinheiro, diz poder, mas não é só poder material,
em vários níveis. Há também ânsia de poder no plano afetivo-emocional. Queremos Ter
poder sobre as outras pessoas, ou nos apoderamos das outras pessoas, daí dizerem
que outra emoção primária é o amor. O amor do homem é luta. O amor do homem não é
se dar; é receber, é se apoderar, é ter poder; e tanto é assim que quando gostamos
de alguém, dizemos que esse alguém é só nosso. Até nossos filhos dizemos: “de quem
é esse filhinho” ? É só da mamãe, e assim por diante. É a necessidade de se
apoderar de alguém e isto porque a Humanidade é medrosa. Essa criatura ainda não
está amando ou se dando, mas apenas se assegurando de alguma coisa. Ela está apenas
lutando por uma posse, ou seja, pela posse de outra pessoa. Intelectualmente,
também existe essa mesma necessidade no homem. O Indivíduo amealha, guarda o
conhecimento; a prova é que a maioria das pessoas decora trechos e quando vai
transmitir para os outros seus conhecimentos não transmite tudo, guarda um pouco
para si, pelo medo de que os outros possam saber tanto quanto ele. Desejam brilhar,
temem a concorrência ou o concorrente. Procura Ter uma ascendência intelectual
sobre os outros, através daquilo que decoram nos livros. Indivíduos assim não
estão se transformando. Eles continuam ainda egocêntricos, vendo-se “a si
próprios” mas agindo também em função dos outros. Se eles dão conhecimento, não o
dão realmente, vendem-no. É natural que no mundo através das profissões, o homem
ganhe a sua vida. Não é justo que seja julgado egocêntrico só porque não dá tudo
quanto tenha, graciosamente. A forma social em que vivemos a isso obriga, portanto
estamos nos referindo aqueles que, por medo, deixam de transmitir a totalidade do
pouco que sabem. A ânsia de poder leva o indivíduo à mesquinhez, a má fé e até os
grandes inventos são usados em muitos casos para produzir o mal e não, apenas, o
bem, ou seja destruir e não, apenas, construir. Santos Dumont morreu desgostoso por
terem utilizado o seu invento – o mais pesado que o ar – como arma de guerra. Por
que foi usado para destruir assim a humanidade ? Pela ânsia que o homem tem de se
assegurar. Esse homem está cego pelo medo que gera a ambição de perder. Não evolue
porque nem se quer usa as sensações para distinguir, perceber , e com a
inteligência pesar, medir, contar; conseguir se ajustar. Ser razoável e portanto,
usar a razão. Quando o homem começa a querer se transformar é porque nele surgiu a
Centelha. Vejamos no intelectual : se ele tem espírito, porque não é todo
intelectual que tem espírito, ele é um homem que está se transformando e isso
ocorre porque tem um ideal. Ele tem idéias relevantes que busca transmitir aos
outros e ao tentar transmiti-las o seu fito é cooperar com a Humanidade, ajudá-la a
evoluir e, portanto, a se transformar. Seja como, onde e quando for. Ele pode ser
um cientista, um artista ou um simples operário, um jardineiro. O homem que começa
a ter espírito se destaca pela capacidade que tem de penetrar em todas as coisas
através de suas idéias. Assim, interpenetrando, torna-se uno com a humanidade, com
todos os Seres. Suas idéias estão como partículas em todos os pensamentos, da
criatura humana; ele se torna um com eles, no sentido de querer auxiliá-los. O
homem que se transforma ou muitas vezes tem a intenção de querer se transformar,
nem cogita de saber se tem espírito ou não, mas existe nele essa centelha. Esse
homem chegou a um ponto que, quando trilha um caminho sente, muitas vezes, a
necessidade de analisar se a sua ação é justa ou injusta, certa ou errada. Ele
volta a sua curiosidade no sentido de se aprimorar e de aceitar novas idéias sem má
fé; procura, apenas, que sejam justas, construtivas, afins com seu ideal. Assim ele
se dirige de um tal modo que sempre transformando sua conduta no sentido de que não
pensa mais em si próprio e, quando o faz, é para agir em função de atender a
outrem. Quer dizer, está sempre pensando nos outros, sempre procurando cooperar. Há
nele a necessidade de atender à humanidade, está procurando novas formas, novos
meios de proporcionar o bem-estar, seja da família, da sociedade ou da humanidade.
Ao se transformar a si mesmo, naturalmente concorre para a transformação dos
acontecimentos. Transformando-se a si mesmo, transforma ou concorre para a
transformação de cada homem que no total vai concorrer para a transformação dos
acontecimentos no mundo.
..........................................
P
ara se falar na Missão dos Avataras integrais, precisamos, naturalmente, abordar o
sentido filosófico da trilogia: “Transformação - Superação - Metástase”, posto que
se trata de um assunto amplo e abrange a todos os Reinos da Natureza e a todas as
Hierarquias.
Os ignaros das coisas de Deus, acham simples a função dos Avataras. Mas,
conhecendo-os em profundidade, sabemos que se trata de missão de Coroa de Espinhos.
Ora, o trabalho avatárico usa, geralmente, duas linhas de ação diferentes, porém
funcionando em harmonia. Por volta de 1883, as duas linhas começaram a agir
paralelamente:
Nosso Senhor J H S fala na “Superação dos Ciclos”. Esta Superação deverá ser
feita em relação à Humanidade ou em relação à Hierarquia Humana, dos Jivas, posto
que os eventos do Ciclo não se repetem, senão, tomam sempre aspectos diferentes.
Logo compreendemos que a Superação da Humanidade é promovida pelos Trabalhos dos
Excelsos Pramanthas, ou sejam, aqueles que formam com a manifestação cíclica dos
Avataras, obedecendo, sem dúvida, o número padrão “777”... Pois bem, entrando o
indivíduo na Superação, passa a viver no plano geral, viver em função da
Humanidade, fazendo parte do Todo. Sim, começa a participar de uma vida, a qual,
simbolicamente, tem a denominação de “Crestos”, ou seja, a afirmação da
consciência.
Após participar desta fase, alcançou, consequentemente, outro tipo de
“superação”, a qual foi denominada de METÁSTASE, senão, Metástase Avatárica. Quem
atingiu a Metástase Avatárica, se tornou um realizado, portador do título, segundo
as tradições do Ocidente, de CRISTO e, conforme as do Oriente, de BUDA...
Concluimos que, na transformação dos acontecimentos, senão da Humanidade, a
orientação é dada pelo “Inconsciente Coletivo”, enquanto que na fase da Superação,
já o é pelo CONSCIENTE COLETIVO. No caso, desde que cada um tenha se integrado na
Divindade, passa a ser, naturalmente, uma das suas células e então começa a
representar um universo, pois em qualquer lugar que esteja é um representante do
Todo, da Lei, da Divindade.
Mas a época em que vivemos é de grande transição e esta se processa com uma
dinâmica espantosa. A Transformação é dinâmica e leva à Superação, para depois
haver a Metástase. E a Superação é a integração da criatura humana na Inteligência
Universal; as sensações inferiores da Humanidade devem desaparecer. O Avatara, com
seu Povo Eleito, constituirão no seu conjunto uma Nova Era e esta será efetivada,
através do trabalho espontâneo.
***********************
C
omumente, ao tentarmos a Iniciação, cheios de egocentrismo, sentimos diferentes,
como que acima dos homens comuns e nos envaidecemos. Pensamos que somos senhores do
conhecimento, chegando a desprezar aqueles homens de espírito que não estão indo,
talvez, pelo mesmo caminho que nós, mas que estão se dando à Humanidade de uma
outra forma e alcançado, por outra trilha, planos do saber. O mesmo plano que
pensamos ter alcançado, ou seja, a Metástase. Talvez aqueles que não buscaram a
Iniciação tenham sido menos egocêntricos porque estavam com o pensamento menos em
si próprios do que muitos de nós. Mesmo porque limitamos muito o sentido da palavra
Iniciação e confundimos – conscientes com iniciados. Fazendo comparações podemos
entender porque JHS disse: “Um só padrão monetário, uma só linguagem, uma só
filosofia ou religião, no sentido do verbo religare”. Isso é Metástase. Religião,
também, nesse ponto de vista é METÁSTASE. Tanto fala na linguagem de Buda, como na
de Krishna, Cristo, Orfeu ou JHS. Nesse exemplo a Metástase é no Tempo, é no Espaço
e no ilimitado, logo é, Universal. Seria ideal que aqueles homens de espírito, ou
todos os homens de espírito compreendessem Religião nesse sentido, porque assim,
estaríamos todos conscientemente irmanados e isso de um ponto de vista também
puramente psicológico. Nesse sentido vemos o fabuloso C. G. Jung de quem foram
editadas, ultimamente, conferências onde disse que tem conhecimento da existência
de estudiosos da Ciência das Idades e louva esses estudos. Isto porque ele para
conhecer bem, ciclicamente, o homem foi buscar, num mergulho em profundidade, nas
filosofias orientais toda a sua sabedoria, achando que só com os conhecimentos do
homem do Ocidente não poderia ter dados suficientes para penetrar na alma humana.
Sua Psicologia chamada “Psicologia Profunda e complexa ; para muitos foi dada como
“hermética” e complicada”. Sim, porque nós usamos dizer que ele atingiu,
relativamente, a METÁSTASE e, mesmo sendo cientista, ora, muito psicólogo não o
pode entender, compreender porque não alcançou seu plano mental onde impera a
Intuição. Jung quase chegou a entender o que é o AVATARA e sua Metástase estaria
num grau mais avançado se tivesse chegado a um estado de consciência da aceitação
do AVATARA, isto é, a própria palavra de JHS, que diz : “A HUMANIDADE SÓ SERÁ
FELIZ QUANDO RECONHCER O AVATARA”. Entende-se, guardando a relatividade, será UM
com ELE. Por enquanto só uma Elite alcança esse degrau; por isso, através de todas
as épocas essa Elite vem sendo apedrejada, porque aqueles que não podem alcançar a
Metástase, como poderão entender a Elite ? Mais ainda, como compreender aqueles que
através dos séculos, vem dirigindo essas Elites ?
Terão que ser sempre sacrificados : vejamos como exemplo o nosso Mestre.
Algumas pessoas não o compreendem como sendo o AVATARA, o representante da LEI, que
é a própria JUSTIÇA, pode-se magoar e reclamar como ELE reclamou dos discípulos.
Essas pessoas imaginam que ELE estava suscetibilizando ou ferido em seu amor
próprio, portanto em seu egocentrismo, quando tal não se dava. ELE se magoava ao
constatar a nossa inferioridade, sofria vendo-nos inferiores quando, por exemplo,
um de nós chegava até ELE para comunicar admirado que um indivíduo qualquer
produzia fenômenos milagrosos. Vinha, então, através de suas cartas-revelações,
novas tentativas de explicar o que era realmente um profeta, para que
distinguíssemos o Falso do Verdadeiro.
Que é a inveja ? Ver-se dentro igual. Ter necessidade de ser igual. Perdem os
homens, nesse instante, uma boa ocasião de tentar, utilizando suas próprias
aptidões, produzir ou construir algo, realizando-se, isto é, assegurando-se ao
invés de se inferiorizar e estagnar, parar, amedrontado e irado, frente a
realização alheia. É preciso não confundir aquele que citamos – homens de espírito
– com os ambiciosos de liderança, que atingem um certo estado. Para distinguir
entre eles e o homem de espírito, ao ter conhecimento de suas vidas, basta medir o
grau de sacrifício a que cada um se submeteu; o sacrifício é sempre aquele que tem
mais espírito, pois é certo encontrar um traidor entre aqueles que se dizem seus
amigos.
O homem de espírito nunca repudiou a nova geração que de fato se volta para a
Cultura. A atitude da nova geração, no mundo inteiro, mesmo naqueles que muitas
vezes, aparentemente, parecem transviados nessa luta para alcançar novos padrões de
vida, revela um amadurecimento afetivo-emocional que corre paralelamente com o
discernimento que vão tendo ao conseguirem maior cabedal cultural. É verdade que
como fruto da falta de transformação e portanto falta de evolução da criatura
humana, muitos jovens se debatem, desajustados, levados pelo impulso cego da
insegurança que os domina, ou seja, o Medo que, cada dia mais angustia a
humanidade. São entretanto, jovens e isto quer dizer que estão ainda atravessando
um período de crescimento, precisam ser estaqueados, bem conduzidos. Isso cabe aos
educadores : SABER TRABALHAR O CORAÇÃO OU O AFETIVO-EMOCIONAL E A MENTE
DA JUVENTUDE, CONSEGUINDO LEVÁ-LA AO VERDADEIRO CAMINHO, PORQUE ESTARÁ
UTILIZANDO OS PRÓPRIOS DONS DA NOVA GERAÇÃO.
NOTA DE J.H.S. – Revista Dhârâna nº 5/6 – formato grande – nov/fev. pag. I55.
“O pedagogo que inventou a máxima “ENSINAR DELEITANDO”, estava inspirado por uma
tendência francamente eubiótica, embora que, de uma Eubiose empírica e, portanto,
defeituosa. Esqueceu-se ele de juntar”, deleitando e melhorando o discípulo, pois,
que se tais deleites forem mórbidos, como por exemplo, os dos ensinamentos
obscenos, ou de anedotas e outras coisas mais do mesmo gênero, tão ao gosto do
paladar de muita gente, inclusive de idade avançada, e que nada tem de
aperfeiçoamento, e sim de degradação do caráter, faltar-lhe-ia, portanto, duas das
condições, “Sina Qua non”, que limitam e definem, com exatidão, um critério
eubiótico, e que são, como ficou dito, Perfeição e Felicidade.
1ª. PODERÁ DIZER SE PODE HAVER RELAÇÃO ENTRE CULTURA, CARÁTER E PERSONALIDADE ?
E
m primeiro lugar, temos que verificar o significado da palavra caráter. Seu
sinônimo é conduta. O Professor Henrique José de Souza disse : “Caráter é alma”.
Percebemos nessa definição que ELE aponta, no caráter, o predomínio do aspecto
afetivo-emocional, entre os elementos que atuam na globalidade que constitui o
homem. Por ser uma globalidade, o homem é simbolizado por uma estrela de cinco
pontas, o que pode ser verificado, em sua forma, se estender os braços e separar as
pernas. A estrela, por sua vez, é símbolo de luz, de força, da criação, da
manifestação em determinado estágio. É uma síntese, por isso, um símbolo. Sendo a
estrela de cinco pontas, símbolo da criatura humana, esta ao se manifestar é
naturalmente, luz, cor, som e forma, como a própria manifestação, segundo
Pitágoras. É sopro, como manifestação de vida mas é som articulado, possibilitado
por esse instrumento que a cavidade bucal e através do qual, o homem se comunica.
Entre os lábios passa o som, surge a persona, quer dizer, por ali passa o som,
constituindo a verdadeira origem da máscara. Na verdade, todo o rosto constitui a
máscara principal do homem, embora todo o seu corpo seja uma máscara pois, através
dele, a criatura se expressa. Eis a personalidade e a personalidade é o Todo. A
palavra personalidade deriva-se de persona. Significa o SER global. A máscara é um
símbolo. O corpo, o aspecto somático, essa máscara ou persona é o veículo através
do qual a essência se manifesta. Assim, a essência ou o informal se comunica, se
interrelaciona. Se a persona, se o soma vive – é o corpo – o som é que vivência. A
palavra é a própria manifestação do SER, é a comunicação com o meio ambiente e, do
inter-relacionamento entre o que comunica e o que lhe é comunicado, surge a
vivência. Assim, a personalidade vive e vivência apreendendo e se transformando,
logo, amadurecendo ou se adaptando. Como símbolo vivíssimo – estrela de cinco
pontas – portanto, microcosmo, contém a Tríade, isto é, o despertar da
manifestação. Não é só a Sabedoria Iniciática das Idades. A ciência também diz que
o homem se divide em cabeça, tronco e membros. A cabeça, destacando-se como cume,
tem 7 orifícios : 2 olhos, 2 narinas, 2 ouvidos e a boca. A cabeça é a sede do
pensamento, como o coração é a sede do sentimento, do amor – o que congrega porque
é a bomba, digamos assim, que aciona a vida. Quando dizemos sentimento, coração,
como poderíamos relacionar essas palavras dentro daquela definição que demos,
citando o Professor Henrique José de Souza – caráter é Alma ?
- Alma não é dada por muitos, como sinônimo de sentimentos ? E nós já não temos
dito que sensação se transforma em sentimento ou no afetivo-emocional ? Podemos,
então, dizer que as sensações se transformam em sentimentos e aí passam do plano
físico para o psíquico. Isso é muito sutil para a percepção, pois sentir e
sensacionar é a mesma coisa, apenas, nós estamos localizando a primeira na parte
somática e a Segunda, na psíquica, fazendo uma diferença, quando dizemos sensação
de dor e sentimento de dor. O homem vivência o sentimento de dor e vive a sensação
da dor. Através de ambos experimenta, apreendendo o conhecimento. Entrou já aí,
outro elemento que chamamos de inteligência, embora saibamos que, realmente tudo é
inteligência, tudo é Mente Universal, embora em vários estágios. Assim como nosso
Mestre disse – “Tudo é fogo, como elementos da natureza, em vários planos, seja
manifestado como Terra, Água, Ar ou Éter” , assim, no homem tudo é inteligência,
seja sensação afetivo-emocional, mental-comparativo, abstrato, intuitivo ou
crístico. Para exemplificar o que disse nosso grande Mestre, lembremo-nos que o
“MANTRAN DE AGNI” canta : “Centelha Divina que arde em todas as coisas”... A
Mente é princípio ativo. Já vimos de sobra, em palestras anteriores que ela existe
do Mineral ao Homem e este é princípio inteligente em todos os seus elementos.
Assim há estágios de inteligência que chamamos, por exemplo, de instinto que é um
tipo de inteligência já de tal sorte superado, incorporado ao homem, que age tal
como um reflexo condicionado. É por isso que muitas pessoas confundem intuição com
o chamado instinto, porque a intuição – elemento da Quarta dimensão – vindo do
interior para o exterior, nos dá a impressão de que é algo incorporado, embora seja
um fator de inteligência ainda mais sutil que o fator de abstração e que o homem
não alcançou em toda a sua plenitude. Assim como sensacionar e sentir agem em
planos diferentes e nós podemos confundi-los, confundimos instinto com intuição.
Quando o homem usa a inteligência como fator de raciocínio comparativo, objetivo,
percebe com mais facilidade, que está agindo no plano mental ou da inteligência e
diferencia a sensação, da inteligência. Talvez seja por isso que, comumente se faz
tanta questão de apreender quantitativamente as coisas, ou seja, que se repetem as
frases inteiras de um livro. Fica-se na letra que mata, ou seja no superficial ou a
duas dimensões. Ao serem utilizados os fatores de inteligência abstrata, o homem se
aprofunda nas conclusões, procura penetrar no espírito da mensagem que o livro
traz, não repete palavras, guarda conceitos, penetra na terceira dimensão,
realmente. Esse é o homem que não se apega às tradições mas procura, ao contrário,
perceber as transformações pelas quais passa a verdade em cada época, pois que tudo
evolui e a verdade de hoje, pode não ser a de amanhã. Continuemos, entretanto,
tentando explicar, depois desse parêntesis talvez exagerado, para se compreenderem
as diferenças entre os vários degraus da inteligência, o que é Alma, para
compreender o que é caráter, no dizer de nosso Mestre.
Devemos dizer ainda, que o conceito da palavra Alma nem sempre foi o mesmo. Alma já
significou o princípio vital em seu aspecto mais transcendente. Foi sinônimo de
espírito expressando pois, o sentido total e potencial de sopro vital. Assim, Ela
englobava a inteligência crística, intuitiva e abstrata, quer dizer, aquilo que
chamamos de triângulo indeformável ou Mônada. Hoje, a Sabedoria Iniciática das
Idades diz que o homem é constituído de 7 Princípios ( 4, constituindo a
personalidade e 3 a individualidade ). Quando um corpo fenece ou deixa de ser
vitalizado ou habitado pelo Princípio Vital nos aspectos que constitui a
personalidade como se conclui do que já foi exposto, fica como a casca da cigarra
que foi embora e deixou-a pregada no tronco de uma árvore. Dizem ou pensam que Ela
morreu mas, na verdade está cantando noutro lugar. O mesmo se dá com a criatura
humana. Quem já viu alguém morrer, sabe qual é realmente o sentido da frase :
“exalar o último suspiro” , pois, a pessoa deixa sair um sopro através dos lábios.
O sopro da vida. Em psicologia já se chamou “PNEUMATOLOGIA” que vem de “PNEUMA”
ou sopro. Por isso, é a ciência que estuda a Alma ( no dizer do Prof. Henrique José
de Souza ), caráter ou conduta, ou a Psique. Até ao princípio deste século, o
sistema cérebro espinhal merecia todas as atenções no que diz respeito ao potencial
da inteligência humana. De então para cá, entretanto, os estudos demonstraram que o
sistema endocrinológico tem também grande influência sobre a inteligência e a
conduta do homem. Podemos, inclusive destacar a importância de 3 glândulas :
Hipifise, Hipófise e Tireóide, embora todas elas sejam importantes. O Sistema
glandular tem ainda muitos mistérios para a medicina de nossos dias. O Timo é
outra glândula que, aos 7 anos diminui a intensidade de sua produção e os
cientistas pesquisam-na com afinco tentando conhecê-la melhor. Sabemos que o
sistema endócrino não está ainda, inteiramente desenvolvido no homem logo, este
também fisicamente está em evolução. a Medicina terá ainda muito que pesquisar pois
até agora não se interessou pela rede vital ou o chamado duplo-etérico, onde a
ciência das Idades coloca os centros de força ou os chacras. Tem estes muito que
ver com o sistema endócrino e com todo o aspecto somático ou psíquico do homem.
Qualquer desequilíbrio da saúde física ou mental da criatura humana é
primeiramente, registrado nessa estrutura vital. Ficou mais esclarecido assim, que
os centros de forças ou chacras são a ponte que liga o físico ao psíquico. Mais uma
vez se verifica a unidade existente entre todos os aspectos que formam essa
globalidade que é a criatura humana, Ser em evolução. Já ficou visto que, para a
Sabedoria Iniciática das Idades, o homem é essencialmente percebido como uma
globalidade que evolui pelo aprimoramento de suas partes, agindo num TODO, seja
qual for o estágio em que se encontre sua personalidade. Por isso a Eubiose, ou a
Face da Verdade trazida pelo último AVATARA do Ciclo de Piscis, tem como símbolo o
hexágono constituído pelos dois triângulos : Escola-Teatro-Templo, Transformação-
Superação-Metástase. A sociedade de nossos dias dá grande ênfase ao cultivo da
inteligência, acentuando prestígio aos dons da Mente. Isso é comprovado pelo imenso
interesse que teve até bem pouco tempo, o chamado Q.I. ou seja, Quociente
Intelectual. Hoje, a psicologia já se apercebeu que os problemas de ordem afetivo-
emocional, podem prejudicar, enormemente, o rendimento intelectual de uma
personalidade, embora dotada de fatores de inteligência. Procura então ver quais as
qualidades intelectuais do indivíduo, em que tipos de inteligência se evidenciam
suas aptidões, para dentro de seu estado afetivo-emocional, apontar-lhe como
professar suas atividades ou eleger uma profissão, através da qual se comunicará
com eficiência dentro da sociedade, como elemento construtivo. Isto, naturalmente,
em termos de análise de inteligência e afetivo-emocional pois para se orientar
alguém é preciso também um estudo do tipo de personalidade. Como vimos, o cultivo
da Mente, através de todos os ramos do conhecimento é incentivado mas a Filosofia
da Educação já concluiu, dos fins do século passado para cá, que educar ou conduzir
equilibradamente alguém, não é só instruir, mas desenvolver a criatura humana em
todos os seus aspectos. Aí há um encontro com o Ideal educacional, preconizado de
há muito, pela Ciência das Idades, e a filosofia da educação do século XIX, para
cá. Assim, é que se cogita de desenvolver neurológicamente a criança, aprimorar-lhe
as sensações ou os sentidos, levando-lhe a olhar e ver, ouvir e escutar, perceber a
forma, as qualidades de material, desenvolver o olfato e o paladar. O objeto pode
ser animado ou inanimado, irá a Mente primeiro através da sensação aprimorada.
Assim o educando se identifica com o meio ambiente, integrando-se com ele, inicia-
se pois, desse modo, uma ação eubiótica. Pensamos estar claro que, desse inter-
relacionamento o homem se aprimora cultivando os aspectos afetivo-emocionais e
mentais. Essa é a direção através da qual se elevará o homem a ser um ou único ao
TODO, conscientemente. À medida que isso se fizer, pois que aquela forma de se
educar é ainda raramente aplicada, apesar de já apontada pelos luminares da
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO, à medida que isso se fizer, repetimos, os fatores de
abstração serão desenvolvidos com maior rapidez e paralelamente atingidos também,
os fatores de intuição. Só assim a personalidade, a máscara, o veículo, através do
qual o sopro de Vida se manifesta, comunica e age formalmente será um todo
harmonioso. Terá consciência do caminho a seguir, dominará conscientemente toda sua
organização psicossomática. Será senhor do TAU ou do Caminho simbolizado por duas
linhas, uma horizontal e outra vertical que tanto podem estar, uma apoiada sobre a
outra-figura da letra “T” como atravessando uma, a outra. Ambos os símbolos – T ou
+ – revelam estágios da manifestação. Assim o símbolo guarda a verdade ou o
mistério. Que é mistério... ? Aquilo que ainda não foi desvendado. A estrela de
cinco pontas é mistério e é místico. O que é ser místico ? é simbolizar a
integração. Poderíamos dizer que o símbolo do místico é o círculo, pois é o
símbolo do TODO, nas partes e das partes no TODO. Desse modo o homem sendo uma
estrela de cinco pontas, porque é um estágio do círculo, é o centro de uma
evolução. Então há símbolos de maior e menor potencial. Poderíamos inclusive
dizer : quanto menor graficamente o símbolo, maior a simbologia, pois o ponto é o
menor símbolo e é, entretanto, a semente simbolicamente do Todo.
P
ara se dar uma noção, real, do que nos foi pedido, é preciso Ter-se em mente que,
para a Sabedoria Iniciática das Idades, o mundo não se resume a face da Terra. Há
um livro de Fulcabelli, cuja abertura, da síntese, do que ele se propõe demonstrar,
é uma frase em que diz : “Há vários mundos, mas estão todos na Terra” . Talvez
esta frase não seja devidamente clara, ou não seja penetrada pela totalidade de
seus leitores, porque, sendo seres da face da Terra, apegadíssimos as três
dimensões, não conseguiram, ainda, penetrar naquilo que é chamado de “mistério” .
Esse mistério começará a ser descerrado quando compreendermos que nesta terra há
outros mundos, e nós não sabemos disso.
Feita esta introdução, vejamos. Se na face da Terra sabemos que não somos iguais,
somos semelhantes, havendo na Terra outros mundos, é lógico que os seres que
habitam esses mundos sejam, também, diferentes; logo, há várias hierarquias de
seres. Se há várias gradações entre os homens na face da Terra, é possível que haja
seres mais graduados dos que os desta face da Terra, isto é, Seres de hierarquia
mais elevada, ou de desenvolvimento muito maior que o nosso, os quais não poderão
ser analisados do mesmo modo que um de nós.
Recordemos, agora, o que a Ciência das Idades, hoje, na sua fase – EUBIOSE –
chama de Sete Princípios no Homem, pois é básico para responder à pergunta feita.
Segundo os ensinamentos do nosso Grande Mestre, tudo que existe como vida é “Fogo”
; fogo em vários estágios, fogo em várias manifestações, em várias expressões, como
elemento da Natureza. Assim, também é princípio inteligente, é mente universal, ou
inteligência em vários graus, em vários estágios, em várias expressões.
Que se deu nesse mecanismo ? Verificou-se que o impulso, ID, entrou em ação.
O SUPER-EGO impôs uma lei que não foi assimilada pelo ID. Este venceu o SUPER-EGO.
Não houve portanto, oportunidade para o Cristo interno raiar, ou nascer o EU nesta
criatura. Educar quer dizer, conduzir funcionalmente ou adequadamente. O homem,
através dos seus 7 princípios, tem 7 chaves ou instrumentos de experimentação, para
aprender. Através deles a vida-impulso é a polaridade da Fagulha ou Centelha
Crística, conforme a direção, destrói ou constrói. Aí estão as tendências. Quando
nascemos somos uma globalidade de tendências; na linguagem eubiótica, com o idioma
sânscrito : “nidhanas e skandas”, ou seja, impulso cego, ignorância e
possibilidade de ver, de evoluir, qualidade de refinamento. Eu tenho olhos; mas
posso abrir os olhos e não atentar para qualquer detalhe... Eu não os dirijo, eu
não uso a minha vontade, nem a minha inteligência. Eu olho e não vejo. Para melhor
comunicação, procuram-se palavras com sentidos mais perfeitos. Vontade, então,
expressa uma direção, um elo vital justo e, desejo, uma direção injusta ou
inaptada. Quando se diz que alguém tem uma vontade forte ou fraca, é preciso tomar
cuidado, pois, às vezes, a vontade forte pode ser confundida com SUPER-EGO ou
opressão, exclusivamente. Sempre que se usa SUPER-EGO pode-se, inclusive, ser um
“cumpridor de deveres” , mas não um homem evoluído. Cumpre mas não ama o dever. É
um recalcado. A balança está pendendo para um dos lados, acentuadamente... Pode
ser, apenas, um moralista, nunca um sábio.
A
Tríade ( Crístico, mental búdico ou intuitivo, mental abstrato), constitui a
Individualidade, a Centelha Divina, os tantos milésimos de avos da Mônada ou do
Todo, e o quaternário ? ( mental comparativo, afetivo-emocional, duplo etérico
ou corpo vital e físico ), representa os quatro princípios sobre os quais ela se
apoia ou se apresenta. Esse quaternário, em linguagem Eubiótica, é o que denomina
de Personalidade. Já em linguagem psicológica, a Personalidade é o todo, aquilo que
vive e vivência. Essa palavra – personalidade – vem de persona, latim, que quer
dizer máscara, isto é, a cobertura, a forma que abriga a individualidade. É a veste
ou veículo pelo qual passa o SOM, ou o verbo se manifesta, na face da Terra, não
esqueçamos, no homem em evolução. É como a criatura humana se apresenta, atua e
evolui através de sete notas, falando-se em linguagem de som, para firmar o acorde
perfeito maior – DÓ – MI – SOL – Tríade – Individualidade. Síntese de uma evolução
ou caminho – equilíbrio.
Calar quer dizer, também não exagerar, não transbordar. Eis porque
aconselhava nosso Grande Mestre, sempre presente em tudo que expomos, porque dele o
apreendemos., - AS 4 PALAVRAS DA ESFINGE devem ser postas em prática
combinadas, como se faz os arranjos e combinações matemáticas :
Essa prática auxilia o homem em sua evolução. Nós diremos, agora, respondendo a
pergunta que nos foi feita no princípio desta conversa, que o pensando sobre esse
conselho, nele encontramos a forma de conduta, melhor de conduzir o ID, ou seja, a
de fortalecer o SUPEREGO, quero dizer, permitir que este, aceitando as imposições
ambientais, se esclareça, dando assim, lugar ao EGO. Só pelo esclarecimento, só
pela apreensão, compreensão, assimilação das verdades e, portanto, transformação da
ignorância em saber, é que o homem evolui, amadurece, se adapta e, portanto, rege-
se cada vez mais pelo EGO, EU VERDADEIRO, RAZÃO, CRISTO interno, EU-CRÍSTICO.
Isto nos leva à idéia da EUCARÍSTICA. Neste ato, todos os princípios do homem se
fundem. Já vimos, há poucos momentos passados, a assimilação dos fatores de
inteligência comparativa, pelos de abstração. Assim, também, a emoção pela
transformação do estado de consciência, ou plano de ação, ou dimensão em que passa
a atuar, se funde ou é assimilada pelos fatores de intuição. O mental crístico, ou
o sétimo princípio, se funde com o aspecto físico ou o interpenetra. Aí está o
homem alcançando o máximo escalão, sendo capaz de viver num mundo sem paredes e,
portanto, na Quarta dimensão. Passa a ser um Homem de hierarquia superior. Neste
não se pode, ou Freud nunca poderia ter observado a sua teoria sobre o EGO, ID,
SUPER-EGO. Aí está porque no início desta conversa, fizemos tanta questão de
explicar a diferença entre um ser de hierarquia divina, um SER que é, da Família do
Manú, ou de um Dhyani, como costumamos dizer, não poderemos falar em termos de ID,
EGO e SUPEREGO, visto que não estão em evolução psíquica. Como exemplo da didática
do Manú citamos, há pouco, a meditação e a realização das quatro palavras da
Esfinge. Demonstração objetiva da educação Eubiótica transmitida pelo último
Avatara do Ciclo de Piscis. Na realidade, a Eubiose dá aos discípulos meios para
que ID e SUPER-EGO se equilibrem, dando a máxima expansão do EU interno, AO EGO ou
CENTELHA DIVINA. Por isso há a chave básica – O VIVER AGRADAVELMENTE. É
necessário que se fale um pouco sobre o que isto significa, pois, estamos tão
viciados em conceituações deturpadas, que a maioria traduziria o “viver
agradavelmente” por fazer, cada qual aquilo que desejasse. Não é isso. Viver
agradavelmente é adaptar-se às situações, dentro da relatividade das coisas; viver
e vivenciar dentro das necessidades intrínsecas das coisas; viver e vivenciar
dentro das necessidades do SER, respeitando, portanto, e sendo respeitado pelo
ambiente.
Sejamos bem claros, tomando como objeto de educação uma criança, ser em evolução,
homem de amanhã. Que é agradável a uma criança que acaba de nascer ? Ambiente bem
oxigenado, temperatura temperada, de acordo com o grau de calor necessário à sua
vitalidade, roupas leves que não a oprimam. Alimentos em doses relativas ao seu
peso e comprimento, às suas possibilidades, enfim, à época em que está vivendo,
ser-lhe-á agradável um barulho estrepitoso, uma claridade ofuscante ? Não, porque
isso vai ofender seus nervos sensitivos. A sensação ser-lhe-á desagradável e,
portanto, lhe infligirá um sofrimento, uma sensação desvitalizadora, mortal. Que se
observará ? O impulso vital de que está dotada, porque nasceu, está viva, começará
a lutar, na medida de suas forças, para vencer a pressão demasiada que é exercida
sobre ela. Que estaremos criando com o barulho e a luz exagerados, ofensivos ?
Atritos. Estamos criando sentimento de medo intenso e gerando reações de intensa
ira. Estamos levando este conglomerado de tendências a agir, de forma destruidora e
muito agressiva. O impulso vital – ID – irá se impor mal pré-disposto. Isto porque,
um ferimento deixa marca, dependendo sempre naturalmente da natureza do objeto que
o recebe. No caso, a criança começará a chorar, o que é desagradável, inclusive
para o ambiente. Atrito, mais atrito, mais atrito, e se iniciam os mecanismos de
defesa, na luta acirrada pela sobrevivência, ou pelo poder. A criança chora,
esperneia, tem febre, sintomas de que se sente mal, ou desagradavelmente, começa o
caminho que a levará a ser uma criança problemática. Se, ao contrário,
proporcionarmos o que lhe é, intrinsecamente necessário, propenderá a sentir-se
bem, agradavelmente ou íntegra, integrada no ambiente, portanto feliz, todos os
seus sentidos trabalham, cooperam harmonicamente... Não haverá necessidade de
forjar defesas exageradas, sentirá forças em sua natureza, para vencer as
dificuldades naturais. Não terá que armar, arquitetar fantasias, para se compensar
do mal estar, e, talvez, chegar a procurar se alhear do ambiente, ou, seguindo
caminho inverso, agredi-lo até covardemente. muito ao contrário, integrada ao
ambiente, terá elementos que propende à cooperação, à construção.
ID, e SUPER-EGO, atuarão com um ritmo semelhante ao dos ponteiros do relógio
“cuco” , em que, no momento exato, como resultado ou conclusão do caminho
percorrido, o pássaro ( EGO ) , põe a cabecinha entre as cortinas e canta a hora.
É O VERBO SOANDO
A
palavra “YOGA” significa, literalmente, “União” , e se usa no sistema de
Patãnjali, para designar a união ou harmonia entre o EU humano inferior, e o EU
divino, superior, mediante a prática da meditação, de exercícios especiais para tal
fim.
Segundo JHS, Yoga é o processo de preparar o indivíduo para que possa entrar em
contato com energias, com vibrações de dimensões superiores ao estágio humano.
As YOGAS dadas pelo excelso Senhor JHS, tem a finalidade de preparar a humana
criatura, a fim de vivenciar os aspectos da Verdade, encerrados na filosofia do
futuro, do vir a Ser, as Revelações do Novo Ciclo. Para a prática das Yogas do
futuro, o Professor Henrique José de Souza classificou nossa Obra como sendo –
ESCOLA, TEATRO e TEMPLO. Através desses três elementos, ofereceu ao Mundo um
sublime método de YOGA, a Yoga da Realização.
A consciência emotiva, tem seu centro nas paixões e nas emoções, encontra-se por
uma pré-consciência “emotiva” e seguida por uma supra-consciência da mesma classe,
uma compreendendo os instintos vitais, em cuja virtude se operam, desde o
protoplasma às funções da nutrição, reprodução, de defesa; ao passo que, a outra,
inclui os sentimentos de devoção, adoração ao desconhecido e origina o sentimento
íntimo de “UNIDADE DO SER REAL” , com todos e TUDO.
Tomando-se por base o corpo humano, esses elementos penetram no organismo pelos
orifícios :
Há dois outros elementos, ou sejam : sexto e sétimo, que estão representados em tal
prática, pelo Globo Azul Índico, com a palavra PAX, escrita no centro em amarelo.
A seguir a YOGA DOS CINCO ELEMENTOS, adotou várias outras com as denominações de :
“Yoga dos Chacras” ; “Yoga do Chacra Cardíaco”; “Yoga dos Olhos”; “Yoga
Astrologia” ; “Yoga da Aranha de Ouro” e muitas outras, até atingir o ponto de
evolução máxima da Obra na face da Terra. Neste caso, ofereceu aos membros da SBE,
outras Yogas mais profundas, senão, verdadeiros rituais com a denominação de YOGA,
ou seja, a União da Criatura Humana com o Universo, com os Mundos Interiores...
Para que os discípulos fossem criando condições subjetivas, compôs Hinos, cujas
músicas e letras descrevem a História do Movimento em suas diversas fases. Deixou
para a posteridade : músicas, com as respectivas letras, as quais representam a
monumental Historia da sua Obra, na face da Terra.
A repetição desses Hinos, com as suas respectivas letras, permitem que fiquem
gravadas no inconsciente dos Membros da Instituição. No fim de terminado tempo,
tudo isso está gravado no cérebro do discípulo. Logo, atingiu novo estado de
consciência, mudou de mentalidade, de modo de viver... passou, sem dúvida por uma
transição física, psíquica e mental. No fim de certo tempo, há um renascimento no
discípulo e quase que, dele, só resta o nome e a certidão de nascimento; tudo mais
nele foi transformado : modo de viver, de pensar, de agir, de reagir contra o
desagradável que o mundo lhe oferece no dia a dia. O discípulo passa a ser outra
criatura. Tudo no discípulo sofre um rápido amadurecimento.
Com todos esses processos, os Avataras trazem um Novo Estado de Consciência para a
sua época. Iluminação, clarividência mental, consiste no perfeito entendimento da
filosofia do futuro, e, consequentemente, Ter capacidade de praticá-la.
De modo que julgamos poder definir : “toda disciplina que age em função da
evolução, do vir a ser, é uma YOGA”.
Nosso Mestre recomendava um exercício, que pode ser considerado uma admirável YOGA.
Teve por título : “Yoga da Morte” , mas, na realidade, isso não acontece.
-x-x-x-x-x-x-x-x-x-
P
ersonalidade é o conjunto de reações de um Ser. Reparem que não foi dito pessoa.
Existe a pessoa e a personalidade. A personalidade é o conjunto, é a totalidade. A
pessoa é como se nos referíssemos somente a parte somática. Existem muitas
definições de personalidade e é sabido que definir é sempre limitar
extraordinariamente. De todas elas, a que nos parece mais sucinta, mais completa
entretanto, é aquela que define a personalidade, como sendo “o que vive e
vivência”.
A “pessoa” tem um temperamento, o que eqüivale, podemos dizer, a uma estrutura que
se baseia no biótipo e reage, ou tem reações de conduta que formam o seu caráter.
Desse modo, estrutura está para temperamento, assim como reações para conduta ou
caráter. Logo, uma personalidade depende da sua estrutura ou do seu temperamento ao
ser afetado pelo ambiente, tendo determinada conduta, isto é, apresentando certas
reações características ou um caráter. Compreende-se, pois, que a atuação do meio
ambiente sobre a personalidade põe em ação, ou dinamiza, ou anima porque afeta seus
sentidos, provoca sensações, ou tange a corda afetivo-emocional, os sentimentos.
Por isso nosso Grande Senhor disse aos jovens, em 1963, “caráter é alma” ,
referindo-se ao lema desse grupo : “REALIZAÇÃO ATRAVÉS DO CARÁTER E DA CULTURA”.
A Eubiose diz, como ciência da vida, que esta deve ser vivida e vivenciada
agradavelmente. Que quererá dizer isso ? Que o homem deverá fazer tudo quanto
desejar, como se vivesse absolutamente só ? Como seria isso possível se é, por
natureza, gregário ? Se é uma partícula do Todo, devem haver muitas outras
partículas... homens como ele, a sua volta. Começa o princípio do respeito mútuo.
Logo, há uma necessidade que seja guiado, orientado, o que permitirá ao indivíduo,
numa situação harmoniosa, agradável, o seu franco desenvolvimento, dentro daquele
respeito mútuo, originando-se assim, a verdadeira fraternidade. Ser fraterno é
basicamente respeitar o semelhante, ou seja, adaptar-se a ele. Adaptar, quer dizer,
trocar. Trocar é comunicar, comungar. Seguir uma trilha comum, um caminho – o TAU.
Quando não há comunicação, adaptação ou troca, existe apenas, acomodação. O homem
se acomoda ou atura o outro homem. De modo que a criança, ou o homem em começo,
como um ser em evolução, necessita de um meio que o oriente, mas que essa seja uma
verdadeira orientação, para que ele expanda todas as suas possibilidades e não, ao
contrário, crie atitudes incorretas, tortuosas, portanto, quebrando o caminho,
velados por uma máscara. O desagradável, o que molesta, o que é injusto causa o
atrito destruidor, predispõe o indivíduo a continuar fugindo, digo, a continuar
fingindo, mascarando para poder suportar a carga negativa. Na face da Terra, o
homem responde primeiramente pelo afetivo-emocional. O corpo afetado pelo ambiente
sensaciona e, regra geral, é mal afetado. Ou sente grandes pressões ou pressiona. O
afetivo, os sentimentos, são postos em curso, porque vivem em movimento e em
atividade. Vida-energia afetada, deste ou daquele modo. É a vida cega posta em
movimento.
Quando o indivíduo sonha, a pessoa, o corpo, está dormindo, ela não morreu,
está ligada a tudo quanto ocorreu; a parte psíquica está em movimento, por isso se
diz que todos sonham. O sonho é uma forma, uma espécie de pensamento; como o
físico está em repouso, quando acorda pode-se recordar de que esteve em tal ou qual
situação, pois entrou ou ficou apenas, em outra dimensão. Não agiu no espaço
limitado, exterior. Perdeu a noção do espaço e a noção de tempo a três dimensões,
consequentemente em seu pensamento ou estado de sono, atravessou as paredes. Como
tudo se interpenetra e somos uma totalidade, as concepções que temos acordados são
as mesmas que quando estamos dormindo e por isso, nos nossos sonhos, colocamos
máscaras, continuam as defesas, conseqüências dos falsos juízos de valor.
Adormecidos, o controle exercido sobre os nossos impulsos – vida-energia, cega – é
menor. Executamos o desejo mas, como continuamos com os valores destorcidos do
certo e errado, imediatamente agem os mecanismos de defesa e o sonho se reveste de
uma série de símbolos que, aos olhos leigos, parecem absurdos.
Temos Vida-energia, vida-cega, a capa com que vivemos e que representa a evolução
que tivemos até a presente época e, daí por diante, vamos continuar o caminho; é a
centelha que vai aparecendo, a medida em que vamos lapidando o diamante. Isto é o
ideal da fraternidade, pois é dificílimo haver fraternidade enquanto o homem for um
mascarado. Finge que é fraterno. O Homem na verdade, vive inseguro em relação a
certa moral, busca o “poder” para se poder assegurar e necessita, logicamente,
diminuir o outro homem, porque o julga mais seguro do que Ele próprio. O fato é
que, raramente, tem consciência disso... Por isso os Mestres procuram tornar o
discípulo consciente. Fazer com que ele se olhe e se veja, tenha ouvidos que
possam realmente escutar e não, apenas, ouvir falar. Desenvolver, a afinação dos
sentidos é importantíssimo. O tato, a visão, o paladar, o olfato, a audição, se
forem aprimorados, podem chegar a outro refinamento, tornam-se tão apurados, finos,
que passam a outra dimensão. Isto é intuição. Porque existe intuição mental,
táctil, auditiva, olfativa e visual. O adepto tem tudo isso plenamente
desenvolvido. Seus fatores de intuição, em pleno desenvolvimento, lhe dão a
clarividência mental. Tem o conhecimento sem raciocinar. Isso é Intuição.
Uma criança é capaz de saber que um cubo vazio cabe dentro de outro um pouco
maior, pegando-os, experimentando-os, até encontrar a solução. Isto é inteligência
comparativa, concreta, objetiva.
Não somos fraternos ; se estamos com vontade de o ser, isto já é uma grande coisa.
AT NIAT NIATAT.
******************
S
olicitaram-nos falar acerca do que se pode compreender como sendo a “Ciência das
Idades” , aliás, admirável tema para uma conversa despretensiosa e, naturalmente,
transformada em uma monografia.
O que faz com que o homem seja realmente consciente, é o fato de conseguir
dominar a “Ciência das Idades”.
CIÊNCIA, RELIGIÃO e ARTE não podem, portanto, cristalizar-se numa ficção estática;
elas devem seguir o dinamismo do ritmo cósmico, do contrário se asfixiarão como um
pulmão onde falta o ar. Ora, transformar ou morrer é um dilema iniludível ! ...
Tudo é uma questão de associação de ritmos. Desgraçadamente, estamos hoje
mergulhados na maior ignorância da magia do ritmo, que no futuro abrirá horizontes
maravilhosos. A Arte que até hoje produziu a parte externa da Natureza, deve ceder
lugar a uma outra ARTE mais espiritualizada, que nos conduza a contemplação da
alma, penetrando no templo de seu coração divino. Portanto, formas, cores e sons
devem buscar um ritmo misterioso, interno, no íntimo das coisas. Embora que os
colossos da ARTE continuem sempre colossos, não quer dizer com isso que os mais
valiosos artistas de hoje os imitando e ampliando, não concorram para a
ressurreição de novos gênios em nosso século; mas, para isso, mister se faz romper
os moldes antigos, vertendo-lhes novos ideais da maior espiritualidade, abrindo
novos horizontes. Há de aparecer um dia o gênio que abrirá as portas de um caminho
desconhecido, por onde se encontrarão novos e embriagantes matizes, que somente, em
sonhos nos é dado contemplar. Entrará, então, a humanidade na ARTE do futuro, a
ARTE da nova civilização”.
GRAMÁTICA,
é a ciência da linguagem.
LINGUAGEM,
é a expressão da idéia.
IDÉIA,
é a manifestação da inteligência.
INTELIGÊNCIA,
é o Espírito de Deus no Homem.
T
odo o agrupamento a que o homem busca se associar ou tenta organizar, o faz com o
fito único e exclusivo de auferir dentro de curto prazo, uma parcela máxima de
proveito, e se possível, despendendo o mínimo esforço, pouco importando – em alguns
casos, que segundos ou terceiros sejam ludibriados, bastando que o ludibrio esteja
acobertado por um aspecto legal ou mesmo dúbia honestidade.
Quando comumente dizemos fazer jús a alguma coisa, é porque sabemos de ante
mão, Ter adquirido o DIREITO DE RECEBER algo em TROCA do que DEMOS.
Por PURO aqui, entende-se o sentido de não desvirtuar, perverter para fins
escusos ou outros que não sejam eminentemente altruístas, o conhecimento obtido,
cabendo-lhes o dever de analisá-los e estudá-los, recolhendo o proveito relativo ao
esforço despendido de acordo com a capacidade intelectiva e poder assimilativo.
Vejamos :
Nesse meio, não podem subsistir quantos pretendam apenas RECEBER em nada
DAR, como também, os que dando alguma coisa desejam apenas LIVRAR-SE das
dificuldades e entraves oriundos da luta cotidiana pela vida. Estes, nada mais
demonstram do que egoísmo.
******************
- se isolar.
- Então, quem se isola fica o que ?...
- Voltado para si mesmo ?...
- Logo, torna-se egocêntrico pois que se virou para si mesmo. E, com isso se
reconhecerá a si mesmo, conhecendo as suas próprias sensações ?... Não, porque
fechando-se não houve intercâmbio. Intercambiar quer dizer trocar. Se não houve
troca de sensações... Não houve experiências, só sensacionou o restrito precavendo-
se contra tudo e contra todos, medrosos de perder algo. Voltado para si próprio,
girando em torno de si mesmo, voltou-se para dentro mas preocupado com o que está
fora. Ficou, portanto, na periferia sem termos de comparação, daí achar-se que
todas as crianças devem viver com outras crianças, para intercambiar sensações,
experiências e adquirir segurança. Percebe o que pode e o que não pode, e
compreende até onde pode “poder” . Imediatamente começa a surgir a necessidade de
ter sócio. Essa é a conduta ideal pois, leva à adaptação e, portanto, a maturidade.
Eis como aquelas consciências menores, em termos de educação, tem tentado fixar na
Humanidade as VERDADES ditas em outras épocas. Tem sido difícil transmitir esse
conhecimento à maioria das criaturas pois, talvez pela insegurança dominante
formou-se uma barreira que impediu a penetração desejada. Tem que ser feito um
trabalho como a gota d’água em pedra dura, por século e século... em luta
constante. Chegamos, por exemplo agora, a um fim de civilização e mais, a um fim de
Ciclo. Olha-se e se vê um colar feito de consciências vizinhas. Algo como num colar
de pedras preciosas, de quando em quando se encontra um diamante. ESTE representa o
AVATARA e Aquelas, as consciências vizinhas. Esse colar representa a Ciência dos
Homens e a Ciência das Idades. Ele pode ser exposto formando uma grande espiral. A
espiral da evolução onde o último diamante representa a “EUBIOSE”. Quer dizer, é
necessário despertar para realmente perceber o conhecimento através da sensação
naquilo que o homem chama de inteligência, se interpenetrando de tudo isso para
tomar consciência sensorial-efetiva-emocional, mental comparativo, mental-abstrato,
intuição... Por isso é que a Eubiose está no ponto mais alto da grande espiral
pois que tudo é Eubiose, desde a pedra até a estrela. Tudo é Eubiose... Quando
realmente está funcionando de forma positiva e dentro da Lei, mesmo quando existe a
destruição. Destruição e Construção é Eubiose. Porque se algo é destruído é porque
está desequilibrado, é função de construção. Sempre que destruição for construção é
Eubiose pois, a um tempo é trabalho de integração. Então, vejamos isso de um ponto
de vista educacional. O que quer dizer educar ? Quer dizer conduzir bem. Quem é o
máximo condutor ? O AVATARA. É o condutor de povos, inclusive em seu papel
manúsico. É o condutor de Almas, por isso usa o Báculo Sacerdotal. É o pastor
conduzindo o rebanho. No Egito encontramos o “Boi Apis” , a Divindade. Isto está
em relação com o Cosmos, com Vênus, portanto forças Cósmicas, é o homem
representando o Universo, ou seja, a semente universal. É preciso penetrar o
símbolo. Quando o Manú, Legislador dá Leis aos Homens, não só as Leis Cósmicas, mas
Leis do Homem para o homem, as Leis que regem a Família, porque esta, também, é uma
expressão das Leis Cósmicas. A Tríade : O Pai, Mãe e Filho. Ao transmitir estas
Leis ELE está educando, ELE está conduzindo a Evolução. Lá vai o grande carro
conduzido pelo AVATARA em várias presenças na Face da Terra, grandes e pequenos,
isto é, integrais e parciais, segundo as necessidades da Humanidade. É o carro de
Apolo, que desceu à face da Terra. Chegamos onde queremos. Estamos na Terra. Aquele
SOL conduz seu povo, ou seja, a humanidade, levá-lo a integrá-lo em seu Carro.
Através de sua palavra, o SOM vibra articulado, mas também dá o som como música que
transforma, música que cria, música que é a medida do SOM, pois, tudo Nele é
expressão axiomática – A VERDADE. Expressão axiomática que se manifesta,
entretanto, com incrível possibilidade de ser acessível aos ouvidos que o queiram
escutar. Acessível sim, mas exigindo a atenção, exigindo saber, querer, ousar,
calar para meditar e assim desenvolver a faculdade da razão. Revela, logo,
manifestando-se exige que o homem feche seus olhos, isto é, transponha mais um
degrau do saber, vença as dificuldades, transforma a sensação na criação física,
mas não só física, também psíquica ou, em outras palavras além da realização da
criação física realize a fusão do plano afetivo-emocional com o mental-intuitivo
tornando-se genial. Aí está havendo, desse modo, a integração das partes no TODO
pois, já perceberam que o mental abstrato nesse momento, alcançou também a TOTAL
FUSÃO com o Mental comparativo. Assim, de fusão em fusão o homem se integra no TODO
ou se faz semelhante aquele MESTRE, Eis como o Discípulo é igual ao Mestre.
Vejamos como o Sacerdote, seguindo o exemplo do Mestre faz o seu papel de condutor
de ovelhas, agindo no Templo. Ali ele é o Verbo que fala ou retransmite a
Revelação. É o símbolo vivo reproduzindo a Voz do Senhor. A Sacerdotisa realiza ou
transmite através de movimentos. por isso representa a ação do verbo, vivência o
conhecimento e o demonstra em asânas e mudras. Expressa com o corpo, as próprias
Leis Cósmicas. Desse modo Ela mesma se integra no Cosmos e transmitindo os
conhecimentos permite aos outros a mesma integração. Isso foi feito com o seu
próprio Corpo que é todo Ele planos de inteligência com o próprio Universo. Ela
está a cada momento se transformando, superando estágios e com ela todos os outros.
Que se pode deduzir daí ? ... Gostaria que todos opinassem. No Templo, a
Sacerdotisa está sendo o símbolo de que ? ...
- É a barreira.
- Visto tudo isso, qual o plano ou o corpo que dificulta a evolução do homem, e
por que ?
- O físico, pelas sensações, ao gerarem os sentimentos ou as emoções primárias.
Compreendem agora, a razão dos detalhes desta conversa... Do mesmo modo que se
triturasse o grão no Graal e ele se pulveriza e, pode ser até aspirado, absorvido;
assim se dá conosco em termos de saber, para apreendê-lo e poder transmiti-lo.
Tudo isso está contido na Demanda do Sagrado GRAAL.
Mestre KUT-HUMI explicou certo dia a quem lhe perguntou o que era
evolução, dizendo : “É uma Mó. Há uma pedra fixa, em baixo, e outra girando por
cima. Entre ambas caem os grãos de trigo – as mônadas - os quais vão se
pulverizando, logo desmaterializando ou transformando em matéria mais sutil, em
energia.
D
izia nosso grande Mestre Professor Henrique José de Souza, que a Beleza, a Técnica
e a Arte, sempre foram aplicadas como didática, usada pelos colégios iniciáticos e
conseqüentes a causa do esplendor da Grécia. A civilização grega, a exemplo do que
estamos tratando e, do ponto de vista educacional foi elevada aos expoentes
máximos da evolução humana, por intelectuais, Os quais passaram pelos crivos
iniciáticos, posto que eram todos iniciados nos grandes Mistérios da Vida, tais
como Fídias, Sófocles e tantos outros. Ora, tanto nas Artes Plásticas, como no
Teatro ( nas tragédias ) ou educação baseavam-se na Sabedoria Iniciática das
Idades. Foram moldados nesta Sabedoria e passaram ao culto da Beleza. É, pois o
culto da Beleza em seu sentido verdadeiro, sem profanações ou seja, a Beleza como
sendo o SOM inefável, como Luz, como Espírito. É, com efeito, o que existe de mais
sutil. Referimo-nos à Grécia porque é nossa Mãe Cultural, somos seus descendentes.
Mas poderíamos, também, procurar analisar o Egito e a Índia, através das Artes que
os caracterizam dentro do conceito universal. O velho e tradicional Egito, na
exemplificação de nossas pesquisas, ofereceu um cunho todo masculino a sua Arte,
enquanto que a Índia, deu à sua civilização um cunho todo feminino, senão, repleto
de detalhes, suavidade... Vejamos o seguinte :
Mas, voltando à Grécia que está muito mais próxima de nós, temos a Arte patenteando
o resultado da pesquisa filosófica, da filosofia, da busca da Verdade, do desejo
que leva o iniciado a pesquisar a palavra AVATARA.
“O que é AVATARA ?”
AVATARA - é o doador da Verdade, é realmente o sábio, é Aquele que tem TODO
o conhecimento dentro DELE mesmo. A Sabedoria Iniciática das Idades passou ao Mundo
de nossos dias como sendo Filosofia. Ela contém todo o conhecimento, e o ser
humano dentro das limitações foi pesquisando os aspectos da VERDADE, dentro do
Espaço limitado até chegar ao máximo do materialismo. Ora, chegou ao oposto
daquele princípio que nortearam a sua pesquisa. Atingiu, portanto, aquilo que nos
colégios iniciáticos era denominado de máxima densidade, ou seja, o Globo
Terrestre, a Mãe-Terra, Materrea, matéria. E a matéria é tudo que existe para o
materialista. Nada mais levam em consideração, limitando-se exclusivamente, a
Matéria. Muitas das vezes, se limitam tanto, que chegam a prejudicar até certo
ponto, o avanço da ciência. Para os Positivistas, a exemplo do que afirmamos, não
existia micróbio, e, portanto, não havia necessidade de vacinas...
A Beleza que é de natureza inefável, que é Luz, cor, som, tem também forma
sem limitações, por assim dizer, sem densidade. Na Grécia, a Beleza foi realizada
pelas suas sete tônicas, ou sete músicas em sua manifestação normal. Ora, a Arte, é
o que resulta do Trabalho ou da realização da Beleza e a Técnica, é o fazer,
manusear, administrar, diremos, a didática, a Pedagogia, senão o processo mais
perfeito da comunicação.
O mesmo acontece com a cor. Cada cor é um símbolo da Tônica predominante numa
criança. Devemos observar que o importante, para o educador, é o fato de saber o
significado de cada cor, da preferência da criança. Conhecendo-se estas
preferências das crianças, temos conhecimentos para a motivação, para a criação.
Ora, com isso podemos desenvolver a criatividade da criança.
Pois bem, o mundo em que vivemos não é perfeito, logo, a vida não é
equilibrada e, com efeito, não se vive em sintonia com a natureza. É desequilibrado
porque vivemos no mundo da luta, da concorrência para o sustento da vida; mundo da
eterna agressividade, do trabalho intensivo, e sempre com conflitos externos. Nosso
centro de consciência está dirigido para o afetivo-emocional, eis porque,
individualmente, tem-se conflitos internos e coletivamente os temos externamente.
Está funcionando a força psico-dinâmica, no aspecto sexual, por isso há sempre a
rivalidade, ( a impotência do macho por exemplo, na presença da fêmea ), temos a
vaidade agindo e, por conseqüência, exterioridade. “Quem tem vaidade não possui a
Verdade” , sempre dizia nosso grande Senhor JHS.
Todos nós, seja por causa da luta diária pela manutenção, seja pelo que for,
não temos espontaneidade. Temos, as vezes um ideal, mas não temos oportunidade de
manutenção desse ideal ; as nossas vocações são distorcidas, mesmo porque já o
ambiente na face da Terra em si é bem desfavorável. Somos inseguros. Logo ao
nascer ou dar entrada neste mundo e pela troca de ambiência, rapidamente, ganhamos
o medo, a insegurança. Por exemplo : somos como galhos podres e secos de uma
árvore, não tem valor, não tem utilidade, mas sugam a boa seiva... Por isso haverá
transformação da Personalidade, para que haja a mudança do estado de consciência de
acordo com a época, com o ciclo. Como inteligência-comparativa vivemos em termos de
ciência comparativa. O desenvolvimento será em inteligência comparativa. Conforme a
época, não deverá ligar-se aos ciclos passados, anteriores, como é o caso do
espiritismo, animismo... Evoluir é penetrar naquilo que virá, o vir a ser; senão
trazer para o presente a inteligência abstrata.