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Evidenciar o aperfeiçoamento do sistema liberal em direcção ao demo-liberalismo,

desde as últimas décadas do séc. XIX apesar da permanência de formas de


discriminação.

Desde as últimas décadas do século XIX que um novo sistema político se foi progressivamente
implantando no Ocidente: o demo-liberalismo. Uma conquista fora decisiva para esta
evolução: o sufrágio universal, que não obstante a ser universal, deixava de forma mulheres,
negros e analfabetos. Pela mesma altura, porém, na parte central e oriental da Europa
persistiam regimes autoritários e conservadores, adeptos da autocracia e intransigentes na
submissão das nacionalidades que os compunham, e isto numa altura em que os movimentos
de libertação e unificação nacional ganham força. É esta a época também do alargamento do
domínio da Europa sobre o Mundo. Tanto na Ásia como na África, as nações europeias
partilham territórios e dominam populações. Envolto em acesas rivalidades, o domínio
imperialista muito contribuiu para o estado de tensão política que tarde conduziria à IGM.

Caracterizar os Estados autoritários da Europa Central e Oriental.

Ao mesmo tempo que o alargamento do sufrágio universal e a participação crescente das


pessoas na vida política institucionalizavam a democracia representativa dos EUA e na Europa
ocidental, na Europa central e oriental vários regimes autoritários resistiam, entre eles:

O império Alemão (ll Reich, desde 1871);


O Imperio Austro-Húngaro;
O império Russo;
O império Otomano.

Com traços do Antigo Regime e um conjunto de características comuns:

Autocracia;
Conservadorismo;
Submissão das nacionalidades.

Mostrar a submissão das nacionalidades nos Estados autoritários.

Os três impérios albergavam no seu território variados povos aos quais não reconheciam
quaisquer direitos, nomeadamente o decorrente do principio das nacionalidades. A
consequência foi todos eles serem percorridos por vários movimentos nacionalistas.

Imperio Alemão: política de germanização das minorias polacas e dinamarquesa;


Império Russo: política de opressão dos povos, por exemplo, eslavos e turcos;
Império Austro-Húngaro: magiares, romenos, checos, eslovacos, eslovenos, sérvios,
croatas contestavam o domínio político/cultural dos alemães e húngaros que
representavam somente ¼ da população total

Concluir aspirações de liberdade nos referidos Estados.

“Por várias razões – de ordem linguística, histórica, religiosa – os vários povos não se sentiam
integrados no Estado imperial a que pertenciam e, como tal, desencadearam movimentos de
libertação. Umas vezes vitoriosas (como a independência da Grécia, em 1830), outras vezes
fracassadas (como a rebelião polaca de 1830-31), as lutas pela emancipação prosseguiram ao
longo do século XIX. No início do século XX, a repressão do princípio das nacionalidades e a
luta por áreas de influência por parte dos impérios acabaria por gerar focos de tensão que
conduziriam à 1ª Guerra Mundial.”

Descrever sucintamente o processo de unificação nacional levado a cabo por


italianos e alemães na segunda metade do século XIX.

Relativamente à unificação italiana partiu da iniciativa do Reino do Piemonte-Sardenha,


porque era o Estado onde o liberalismo se encontrava em expansão, quer a nível económico
(era o mais industrializado do território), quer a nível político (vigorava a monarquia
constitucional do rei Vítor Manuel II, favorável às ideias liberais). As figuras-chave foram o
primeiro-ministro Cavour, que defendeu a integração de Roma na Itália (mas salvaguardando a
independência do Papa) e Garibaldi, conquistador do Reino das 2 Sicília. Graças ao apoio da
França de Napoleão III, Austríacos foram vencidos em batalha e Vítor Manuel II tornou-se rei.

A unificação alemã foi impulsionada pela Prússia (mais industrializado) que já havia derrubado
barreiras alfandegárias entre alguns dos Estados em 1828 (aliança que tomou o nome de
Zollverein). Os principais obreiros foram o rei Guilherme I da Prússia e o chanceler do rei Otto
Von Bismark. A unidade alemã foi conseguida pelas armas, primeiramente contra a Áustria, na
Guerra dos Ducados, para integrar territórios do Norte e Centro, e depois contra França de
Napoleão III, em 1870-71, para dominar os Estados do Sul. Sob a forma de um império com 25
Estados integrava-se a Alsácia e a Lorena. Um gigante nascia na Europa.

Simultaneamente cumpria-se então dois objectivos:

Ligar povos com uma tradição comum;


Satisfazer interesses económicos.

Distinguir as zonas de expansão europeias entre fins do séc. XIX/inícios do séc. XX.

A partir da segunda metade do século XIX uma nova fase de expansão europeia se iniciara,
tendo por protagonistas as velhas potências coloniais: Grã-Bretanha, França, Bélgica, mas
também, Alemanha, Itália e Rússia. Este movimento colonialista teve várias facetas: conquista
territorial; controlo político indirecto como estabelecimento de protectorados e o controlo
económico com concessões. A acentuar as razões económicas e demográficas, um
nacionalismo exacerbado que proclamava c/ orgulho a superioridade de potências europeias.

Rivalidades imperialistas.

Desde a guerra franco-prussiana de 1870/71 que nenhum conflito grave perturbou a paz na
Europa até 1914, embora ela tenha estado sempre ameaçada. O fenómeno imperialista foi
acompanhado de graves tensões (rivalidades) económicas e politicas. Décadas de imperialismo
e colonialismo originaram acesas disputas territoriais.

Inglaterra vs. Alemanha: concorrência;


França vs. Alemanha: França contrariou as pretensões germânicas;
EUA: 1823 foi lançada a doutrina Monroe, pretendendo deter uma ofensiva europeia
contra os países latino-americanos recentemente emancipados, bem como possível
avanço dos russos no Alasca;
Rússia vs. Japão: expansão territorial russa na Ásia; colonização da Bessarábia,
Geórgia, Azerbaijão, Arménia. Pretensão menos bem-sucedida no extremo oriente, em
choque com as aspirações nipónicas;
Austro-Hungria vs. Rússia: nos Balcãs defrontavam-se as ambições territoriais de
russos e austro-húngaros. As vítimas eram os povos que ao longo do século XIX se
haviam emancipado da tutela otomana. Arvorando-se em protectora dos estados do
sul, a Rússia não disfarçava o propósito de controlar o estreito do mar Negro e com
isso alcançar uma saída para o Mediterrâneo.

Integrar o clima de “paz armada” no contexto da rivalidade imperialista de inícios


do século XX.

Nos Balcãs, SE africano e extremo oriente, as rivalidades imperialistas e os nacionalismos


colocaram em causa a segurança mundial. O clima era de paz armada, visível na formação de
alianças militares:

Tripla aliança, em 1888 (Alemanha, Áustria-Hungria, Itália);


Triple Entente, em 1907 (Rússia, França, Grã-Bretanha) …

E na corrida aos armamentos. Neste ambiente, qualquer incidente podia gerar um grave
conflito internacional. Foi o que aconteceu no verão de 1914. O herdeiro ao trono austro-
húngaro é assassinado por um estudante nacionalista sérvio. A Áustria declara guerra à Sérvia,
iniciando-se assim a 1ª Grande Guerra.

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