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Desde as últimas décadas do século XIX que um novo sistema político se foi progressivamente
implantando no Ocidente: o demo-liberalismo. Uma conquista fora decisiva para esta
evolução: o sufrágio universal, que não obstante a ser universal, deixava de forma mulheres,
negros e analfabetos. Pela mesma altura, porém, na parte central e oriental da Europa
persistiam regimes autoritários e conservadores, adeptos da autocracia e intransigentes na
submissão das nacionalidades que os compunham, e isto numa altura em que os movimentos
de libertação e unificação nacional ganham força. É esta a época também do alargamento do
domínio da Europa sobre o Mundo. Tanto na Ásia como na África, as nações europeias
partilham territórios e dominam populações. Envolto em acesas rivalidades, o domínio
imperialista muito contribuiu para o estado de tensão política que tarde conduziria à IGM.
Autocracia;
Conservadorismo;
Submissão das nacionalidades.
Os três impérios albergavam no seu território variados povos aos quais não reconheciam
quaisquer direitos, nomeadamente o decorrente do principio das nacionalidades. A
consequência foi todos eles serem percorridos por vários movimentos nacionalistas.
“Por várias razões – de ordem linguística, histórica, religiosa – os vários povos não se sentiam
integrados no Estado imperial a que pertenciam e, como tal, desencadearam movimentos de
libertação. Umas vezes vitoriosas (como a independência da Grécia, em 1830), outras vezes
fracassadas (como a rebelião polaca de 1830-31), as lutas pela emancipação prosseguiram ao
longo do século XIX. No início do século XX, a repressão do princípio das nacionalidades e a
luta por áreas de influência por parte dos impérios acabaria por gerar focos de tensão que
conduziriam à 1ª Guerra Mundial.”
A unificação alemã foi impulsionada pela Prússia (mais industrializado) que já havia derrubado
barreiras alfandegárias entre alguns dos Estados em 1828 (aliança que tomou o nome de
Zollverein). Os principais obreiros foram o rei Guilherme I da Prússia e o chanceler do rei Otto
Von Bismark. A unidade alemã foi conseguida pelas armas, primeiramente contra a Áustria, na
Guerra dos Ducados, para integrar territórios do Norte e Centro, e depois contra França de
Napoleão III, em 1870-71, para dominar os Estados do Sul. Sob a forma de um império com 25
Estados integrava-se a Alsácia e a Lorena. Um gigante nascia na Europa.
Distinguir as zonas de expansão europeias entre fins do séc. XIX/inícios do séc. XX.
A partir da segunda metade do século XIX uma nova fase de expansão europeia se iniciara,
tendo por protagonistas as velhas potências coloniais: Grã-Bretanha, França, Bélgica, mas
também, Alemanha, Itália e Rússia. Este movimento colonialista teve várias facetas: conquista
territorial; controlo político indirecto como estabelecimento de protectorados e o controlo
económico com concessões. A acentuar as razões económicas e demográficas, um
nacionalismo exacerbado que proclamava c/ orgulho a superioridade de potências europeias.
Rivalidades imperialistas.
Desde a guerra franco-prussiana de 1870/71 que nenhum conflito grave perturbou a paz na
Europa até 1914, embora ela tenha estado sempre ameaçada. O fenómeno imperialista foi
acompanhado de graves tensões (rivalidades) económicas e politicas. Décadas de imperialismo
e colonialismo originaram acesas disputas territoriais.
E na corrida aos armamentos. Neste ambiente, qualquer incidente podia gerar um grave
conflito internacional. Foi o que aconteceu no verão de 1914. O herdeiro ao trono austro-
húngaro é assassinado por um estudante nacionalista sérvio. A Áustria declara guerra à Sérvia,
iniciando-se assim a 1ª Grande Guerra.