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Arlêude Bortolozzi
Universidade Estadual de Campinas
arleude@unicamp.br
Contextualização e Indagações
Assim sendo, a referida totalidade do espaço geográfico, que não deve significar
o “uno” e sim o “múltiplo”, nos remete à compreensão da própria complexidade
dos processos urbanos atuais. O enfrentamento da questão urbana deve ser
concretizado, pelo reconhecimento de sua complexidade que comporta
incertezas. E estas, nos permitem refletir e levantar questionamentos a fim de
sugerir alternativas para a busca de soluções aos problemas. Como alertado por
Santos (2001, p.04) é preciso refletir sobre as questões urbanas enfatizando a
necessidade de se pensar o planejamento urbano pois “o planejamento urbano
estratégico não pode ser planejamento, se não corresponde à verdadeira
dinâmica, que é a do território nacional”.
Todos esses fatores nos fazem pensar em novos processos e novas práticas
sócio-espaciais para o território urbanizado. Com efeito, deve ser ressaltada a
importância de se pensar a gestão das cidades com relação ao patrimônio
cultural, não apenas a partir de uma perspectiva humanística, mas também
sócio-ambiental, como uma estratégia de reorientação de determinados
processos urbanos, onde a reorganização territorial deverá contar com a efetiva
participação dos próprios cidadãos da comunidade local, para a tomada de
decisões com respeito aos destinos de sua cidade.
Este, acaba por atuar na elitização do espaço, uma vez que suas características
principais são a formação de paisagens de poder; a centralidade e a apropriação
de certos espaços da cidade. Para o autor essas práticas não se referem apenas
aos empreendimentos econômicos em áreas centrais, mas também à uma forte
afirmação simbólica do poder. Assim sendo, esses processos contemporâneos
de reconstrução de áreas degradadas em território urbanizado, deveriam
representar novas práticas sócio-espaciais, que permitissem integrar cultura e
gestão social, tanto quanto a estética à ética.
- Que a Educação Patrimonial possa vir a ser inserida no rol das preocupações
da Educação Ambiental – já institucionalizada -, e que esta seja incluída nos
programas de planejamento urbano, o qual através de uma gestão
territorial integrada, possa ampliar o debate sobre a cidadania e sobre as
propostas voltadas para o patrimônio histórico-cultural, como uma estratégia
para a melhoria das políticas públicas urbanas.
Bibliografia
CAPEL, Horácio. Entrevista. Fabio de Castro. [Em línea]. Modelos Irreais. São
Paulo: Agência de Notícia FAPESP/Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo, Junio 2007. < http://www.agencia.fapesp.br>.
Referencia bibliográfica:
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