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IDEAL CABALLERESCO E IMAGINARIO MEDIEVAL

É Melhor morrer com honra


que não viver desonrado,
que o morrer é uma coisa
que a qualquer nascido lhe é dado. (...)
¡Que bom vassalo seria se tivesse um bom senhor!
Poema do Mio Cid

O modelo de cavaleiro medieval é composto de elementos oferecidos desde dois lados: do modelo de
cavaleiro existente na realidade extraliterária e daquele concedido pelo gênero literário no qual o
personagem está inserido, constituído, por sua vez, pelas exigências culturais e ideológicas que Eles servem
como um contexto para o público-alvo. (...) Devemos considerar que a configuração do modelo literário do
cavalheiro é realizada através de dois processos: teorização e idealização. Primeiro, quando o modelo
histórico cavalheiro é transferido pelos autores da literatura -a vida feudal e cortês através dos épicos,
romanos, poemas ou tratados com ela deixa de ser reflexo preciso da realidade produz, embora mostre alguns
aspectos, direta ou retoricamente, porque é convertido em uma entidade abstrata que pode ser transformada
a partir da teoria. Aurelio González explica as consequências desse processo:

O modelo existe não apenas a partir de uma realidade social, mas também da teorização dessa
realidade. Teorizando realidade e implica uma certa perda (...), porque a dinâmica social leva
o indivíduo correspondente ao modelo em cada situação e em cada contexto é um pouco
diferente do que representava o modelo, há uma espécie de nostalgia de outro mundo
passado.
El caballero literario está diseñado tomando en cuenta estos tres lineamientos de manera más creativa: la
guerra está representada mediante la aventura y el uso de las armas para cumplir sus obligaciones
caballerescas, con el propósito principal de ganar fama y honra; la cortesía está encauzada hacia el amor
incondicional hacia una dama y, por último, la religión se refleja desde rituales cotidianos hasta búsquedas
de orden místico. LOS TRES EJES DE COMPORTAMIENTO DEL CABALLERO LITERARIO MEDIEVAL

MITO E LITERATURA
Princípios que definem o exercício do mito:
- o principio da omissão histórica, que afasta a realidade no seu sentido completo, enfatizando apenas o
necessário para a concretização da ideia central do mito;
- o principio da identificação, que leva cada indivíduo a escolher a própria imagem;
- o princípio da constatação, pelo qual as coisas adquirem o sentido que lhes é atribuído sem explicação, e
logram atingir os objetivos que determinam à Constituição do mito;
- o principio da imobilização, que detém o tempo e o espaço na configuração de um determinado mundo.
BARTHES, Roland. Mitologias.RJ, Difel, (1978, p.175)
O CASO BRASILEIRO

A ideologia romântico medieval que embasa O Guarani toma a composição piramidal da sociedade,
dividida em "senhor" e "servos", em "suserano" e "vassalos", e em "soberano" e "súdito", como princípio
natural da ordem e da paz. D. Antônio Mariz exerce em seus domínios o direito natural, conforme concebido
na Idade Média, apartir da Suma Teológica, de Santo Tomás de Aquino. O chefe praticava tanto a lei natural
quanto a lei humana. Para Santo Tomás de Aquino, a lei natural é o ato da razão e vontade de Deus, que
prescreve a observância da origem moral, proíbe a violação e que se manifesta às criaturas na luz natural da
razão; e a lei humana é um preceito da razão ordenado para o bem da sociedade, emanado da autoridade
competente e por ela promulgado (Suma Teológica, XCIV, 1 e XCVI, 4).D. Antônio Mariz tipifica o exercício
das duas leis, como um senhor feudal que associa o poder humano e espiritual, sendo guerreiro e sacerdote
ao mesmo tempo: "Assim vivia, e no meio do sertão, desconhecida e ignorada, essa pequena comunhão de
homens, governando-se com as suas leis, com seus usos e costumes; unidos entre si pela ambição da riqueza e
ligados ao seu chefe pelo respeito, pelo habito da obediência e por essa superioridade moral que a inteligência
e a coragem exercem sobre as massas. https://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/livros/analises_completas/o/o_guarani

1) Mas o inimigo caiu no meio deles, subitamente, sem que pudessem saber se tinha surgido no seio da
terra, ou se tinha descido das nuvens. Era Peri: Altivo, nobre, radiante da coragem invencível e do sublime
heroísmo de que já dera tantos exemplos, o índio se apresentava só em face de duzentos inimigos fortes e
sequiosos de vingança. [...]"Álvaro fitou no índio um olhar admirado. Onde é que este selvagem sem cultura
aprendera a poesia simples, mas graciosa; onde bebera a delicadeza de sensibilidade que dificilmente se
encontra num coração gasto pelo atrito da sociedade? A cena que se desenrolava a seus olhos respondeu-lhe; a
natureza brasileira, tão rica e brilhante, era a imagem que produzia aquele espírito virgem, como o espelho das
águas reflete o azul do céu."
Ele, Peri, o guerreiro invencível, ele, o selvagem livre, o senhor das florestas, o rei dessa terra virgem, o chefe da
mais valente nação dos Guaranis, suplicar a vida ao inimigo! Era impossível. Três vezes quis ajoelhar, e três
vezes as curvas de suas pernas distendendo-se como duas molas de aço o obrigaram a erguer-se.
Finalmente a lembrança de Cecília foi mais forte do que a sua vontade. Ajoelhou-se.

2) A derrota de Alcácer-Quibir, e o domínio espanhol que se lhe seguiu, vieram modificar a vida de D.
Antônio de Mariz. Português de antiga têmpera, fidalgo leal, entendia que estava preso ao rei de Portugal pelo
juramento da nobreza, e que só a ele devia preito e menagem. Quando pois, em 1582, foi aclamado no Brasil D.
Felipe II como o sucessor da monarquia portuguesa, o velho fidalgo embainhou a espada e retirou-se do serviço.
[...] Depois, vendo que esta expedição não se realizava, e que seu braço e sua coragem de nada valiam ao rei de
Portugal, jurou que ao menos lhe guardaria fidelidade até a morte. Tomou os seus penates, o seu brasão, as suas
armas, a sua família, e foi estabelecer-se naquela sesmaria que lhe concedera Mem de Sá. Aí, de pé sobre a
eminência em que ia assentar o seu novo solar, D. Antônio de Mariz, erguendo o vulto direito, e lançando um
olhar sobranceiro pelos vastos horizontes que abriam em torno, exclamou: — Aqui sou português! Aqui pode
respirar à vontade um coração leal, que nunca desmentiu a fé do juramento. Nesta terra que me foi dada pelo
meu rei, e conquistada pelo meu braço, nesta terra livre, tu reinarás, Portugal, como viverás n’alma de teus
filhos. Eu o juro! (JOSÉ DE ALENCAR, O GUARANI).

Considerando-se a função geral da ideologia, ligada ao ato de fundação de cada comunidade, encontra-se, no
tipo regional que a literatura visa a estabelecer, a concretização da necessidade de representação: o herói
regional corresponde a determinadas características e hábitos perfeitamente esquematizados, movimenta-se
dentro de uma paisagem invariável, de elementos minuciosamente distribuídos, definidos por uma linguagem
típica. Estruturado por esses elementos, o herói regional passa avivenciar situações também previamente
determinadas, a partir das quais incorpora as deformações impostas pela ideologia. Esta é dirigida por um
poder dito necessário á constituição da comunidade. O papel exercido por esse poder político justifica a
deformação utilizada como recurso e meio de atuação. (...) A preocupação nativista de imposição do que é
genuíno e nacional, possivelmente, exacerba as características sociais da criação literária e atua sobre o
processo de superação de uma primeira fase de formação e consolidação cultural, prolongando este processo,
tornando o mais controvertido. A segunda fase, de alto amadurecimento e autonomia, só será alcançada com
mais e maiores dificuldades, avanços e retrocessos intermináveis. (...) Assim, através do regionalismo, o mito
retoma um fato histórico que, a partir de um processo de analogia entre o passado e o presente, é esvaziado
do seu sentido real, passando a exercer um novo sentido, tomando uma parte daquela contingência histórica
e outra da realidade atual.
A PALAVRA DE ERICO VERISSIMO E A TRAJETÓRIA DO MITO DO GAÚCHO HERÓICO NA LITERATURA RIO-GRANDENSE

1) Toda a gente tinha achado estranha a maneira como o capitão Rodrigo Cambará entrara na vida de Santa Fé.
Um dia chegou a cavalo, vindo ninguém sabia de onde, com o chapéu de barbicacho puxado para a nuca, a
bela cabeça de macho altivamente erguida, e aquele seu olhar de gavião que irritava e ao mesmo tempo
fascinava as pessoas. Devia andar lá pelo meio da casa dos trinta, montava um alazão, trazia bombachas
claras, botas com chilenas de prata e o busto musculoso apertado num dólmã militar azul, com gola vermelha
e botões de metal. Tinha um violão a tiracolo; sua espada, apresilhada aos arreios, rebrilhava ao sol daquela
tarde de outubro de 1828 e o lenço encarnado que trazia ao pescoço esvoaçava no ar como uma bandeira.
Apeou na frente da venda do Nicolau, amarrou o alazão no tronco dum cinamomo, entrou arrastando as
esporas, batendo na coxa direita com o rebenque, e foi logo gritando, assim com ar de velho conhecido:
– Buenas e me espalho! Nos pequenos dou de prancha e nos grandes dou de talho!
– Pois dê
(E. Verissimo. O tempo e o vento)
Lá vem um gaúcho montado no seu cavalo. Prepare-se para uma decepção. A montaria é pequena, os arreios
modestos, e o cavaleiro um homem de aspecto prosaico. Sua indumentária lhe parecerá triste em seus tons de
cinza e pardo. Nada de esporas de prata, botas luzidias, bombachas largas e flamantes. Mas eu lhe garanto
que esse gaúcho pobre é autêntico. Enxuto de carnes e de fala, reservado, avesso ao teatralismo, lá se vai ele
ao trote do ‘cavalo’, pitando seu grosso cigarro de palha. Não gosta de brigar, mas ‘peleia’ bem, quando
provocado. Seu humor é escasso e seco. Bom sujeito, fique certa disso (1969, p. 5). Entrevista a E. Verissimo.

O CASO ESPANHOL
MIO CID
Era possível em Castela ascender da aldeia à nobreza pelo caminho da guerra, simplesmente entrando nas
fileiras da cavalaria ligeira ou numa milícia de vassalos. (...) As massas populares castelhanas, elevando e
derrotando os seus homens e ajudando a estabelecer a norma reguladora da sua existência, concederam-lhes
a adesão entusiasta, sem distinções pessoais ou inibições. E todos, desde o fidalgo até o senhor, acostumavam
a sonhar com adquirir riquezas de lanchas e estavam prontos para ascender a hierarquia social com golpes de
audácia e coragem. [...] Os Cantares de gesta castelhanos tinham pouca substância política. O Mio Cid é cheio
de ressentimento contra a aristocracia e admiração fervorosa para os fidalgos e senhores, filhos mais de suas
obras que de sua estirpe e riqueza; Não esconde uma hostilidade evidente para o rei e descobrir uma viva
inimizade contra os judeus, muito explicável pela pressão econômica crescente exercida sobre o povo no
amparo dos príncipes. C.S. ALBORNOZ LITERATURA Y SOCIEDAD EN LA CASTILLA MEDIEVAL

CERVANTES DON QUJOTE


«Sin embargo, sólo la caballería y las relaciones feudales son en la Edad Media el terreno adecuado para esta
clase de autonomía. Pero si el orden jurídico se ha perfeccionado completamente en su figura prosaica y ha
sido lo preponderante [se refiere al orden jurídico de la vida moderna], entonces la autonomía aventurera de
los individuos caballerescos está fuera de lugar, y cuando se intenta mantenerla como lo único valioso aún
para enderezar entuertos y se quiere prestar ayuda a los oprimidos, cae en el ridículo con que Cervantes nos
describe a su don Quijote.» Hegel Vol. 2, págs. 158-159. http://www.nodulo.org/ec/2008/n081p09.htm

«No caigamos en el error de creer que Cervantes en el Quijote satiriza la caballería, se burla de ella y
la desprecia. Lo que hace es centrarla en su realidad y apartar, con la parodia, la ironía y el sarcasmo, la
caballería literaria, en el fondo extranjerizante, que con la desbordante y fabulosa exageración tendía a
empequeñecer y minimizar el heroísmo auténtico.» M de Riquer. http://www.nodulo.org/ec/2008/n081p09.htm

El Cid deja sus casas y tierras


De los sus ojos tan fuertemente llorando, volvía la cabeza, se las quedaba mirando: vio puertas abiertas,
postigos sin candados, y las perchas vacías, sin pieles y sin mantos, o sin halcones, o sin azores mudados.
Suspiró mio Cid, que se sentía muy preocupado; habló mio Cid, bien y muy mesurado: "grancias doy, señor
padre, que estás en lo alto, esto me han urdido mis enemigos malos."
El Cid pasa despedirse de su mujer, doña Jimena, y a sus hijas, doña Elvira y doña Sol.
He aquí a doña Jimena que con sus hijas va llegando; dos dueñas las traen a ambas en sus brazos. Ante el
Campeador doña Jimena las rodillas ha hincado. Lloraba de los ojos, quiso besarle las manos: «¡Ya
Campeador, en hora buena engendrado, «por malos intrigantes de Castilla sois echado! » «Ay, mi señor,
barba tan cumplida, «aquí estamos ante vos yo y vuestras hijas, «(muy niñas son y de pocos días), «con
estas mis damas de quien soy yo servida. «Ya lo veo que estáis de partida, «y nosotras y vos nos separamos
en vida. «¡Dadnos consejo, por amor de Santa María!» Alargó las manos el de la barba bellida, a las sus hijas
en brazos las cogía, las acercó al corazón que mucho las quería. Llora de los ojos, muy fuertemente suspira:
« Ay, doña Jimena, mi mujer muy querida, «como a mi propia alma así tanto os quería. «Ya lo veis que nos
separan en vida, «yo parto y vos quedáis sin mi compañía. «Quiera Dios y Santa María, «que aún con mis
manos case estas mis hijas, «y vos, mujer honrada, de mí seáis servida».

Cervantes Don Quijote


Rematado ya su juicio, vino a dar en el más extraño pensamiento que jamás dio loco en el mundo, y fue que le
pareció convenible y necesario, así para el aumento de su honra como para el servicio de la república, hacerse
caballero andante y irse por el mundo con sur armas y caballo a buscar las aventuras y a ejercitarse en todo
aquello que él había leído que los caballeros andantes se ejercitaban, deshaciendo todo género de agravio y
poniéndose en ocasiones y peligros donde, acabándolos, cobrase eterno nombre y fama. (DON QUIJOTE). Cap. 1)

Galdos Episodios nacionales


No se crea por esto que el duque era aficionado a la guerra. El ruido le daba dolor de cabeza, y además ¿para qué
se había de molestar, cuando había tantos que por un sueldo mezquino peleaban y morían por la patria? Militar
era el personaje que describo, y bien lo probaba su noble pecho lleno de cuanto Dios crió en materia de cruces,
cintas y galones... Y no se hable de improvisaciones y ascensos de golpe y porrazo; que hasta los nueve años no
tuvo mi niño su real despacho, merced a los méritos contraídos por su madre como dama de honor. A los once
ya le lucían sobre los hombros dos charreteras como dos soles, sin omitir el sueldo que no era mucho para el
trabajo ímprobo de ir todos los meses a presentarse a la revista. A los veinte pescó la encomienda de Santiago, y
luego fueron cayéndole los grados, no atropelladamente y sin motivo como los cazan estos que se elevan por el
favor y la torpe intriga, sino despacito y en solemnidades nacionales como un besamanos, el parto de una reina,
los días del Rey y otras fiestas de gran regocijo público y privado. Bien ganados se los tenía, pues reinando
Godoy, no costaba pocas cortesías, mimos, genuflexiones y artimañas el coger un grado en aquella inmensa
Babel de los salones de la casa de Ministerios, donde se chocaban unas contra otras, produciendo mareo y
rumor indefinible, grandes oleadas de pretendientes de ambos sexos. (B. P. GALDOS. EPISODIOS NACIONALES)

La Regenta El Duelo
Cuando llegaron a la meseta, lugar del duelo, don Víctor y los suyos encontraron solo el terreno. Quince
minutos después aparecieron entre los árboles desnudos don Álvaro y sus padrinos, más el señor don
Robustiano Somoza. Mesía estaba hermoso con su palidez mate, y su traje negro cerrado, elegante y
pulquérrimo.
A don Víctor se le saltaron las lágrimas al ver a su enemigo. En aquel instante hubiera gritado de buena gana:
¡perdono! ¡perdono!... como Jesús en la cruz. Quintanar no tenía miedo, pero desfallecía de tristeza; «¡qué
amarga era la ironía de la suerte! ¡Él, él iba a disparar sobre aquel guapo mozo que hubiera hecho feliz a Anita,
si diez años antes la hubiera enamorado! ¡Y él... él, Quintanar, estaría a estas horas tranquilo en el Tribunal
Supremo o en La Almunia de don Godino!... Todo aquello de matarse era absurdo.... Pero no había remedio. La
prueba era que ya le llamaban, ya le ponían la pistola fría en la mano...».
Frígilis, sereno, por dignidad, pero temiendo una casualidad, la de que Mesía tuviera valor para disparar y, por
casualidad también, herir a Víctor, Frígilis apretó la mano a Quintanar al dejarle en su puesto de honor.
Y se separaron testigos y médicos a buena distancia, porque todos temían una bala perdida. Don Álvaro pensó
en Dios sin querer. Esta idea aumentó su pavor; recordó que aquella piedad sólo le acudía en las enfermedades
graves, en la soledad de su lecho de solterón.... Frígilis estaba asustado del valor de aquel hombre.
Mesía mismo se explicaba mal cómo había llegado hasta allí. Pensando en esto, y mientras apuntaba a don
Víctor, sin verle, sin ver nada, sin fuerza para apretar el gatillo, oyó tres palmadas rápidas y en seguida una
detonación. La bala de Quintanar quemó el pantalón ajustado del petimetre.
Mesía sintió de repente una fuerza extraña en el corazón; era robusto, la sangre bulló dentro con energía. El
instinto de conservación despertó con ímpetu. «Había que defenderse. Si el otro volvía a disparar iba a matarle;
¡era don Víctor, el gran cazador!» .Mesía avanzó cinco pasos y apuntó. En aquel instante se sintió tan bravo
como cualquiera. ¡Era la corazonada! El pulso estaba firme; creía tener la cabeza de don Víctor apoyada en la
boca de su pistola; suavemente oprimió el gatillo frío y... creyó que se le había escapado el tiro. «No, no había
sido él quien había disparado, había sido la corazonada».
Ello era que don Víctor Quintanar se arrastraba sobre la hierba cubierta de escarcha, y mordía la tierra.
La bala de Mesía le había entrado en la vejiga, que estaba llena.

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