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INVESTIGAÇÃO
Requer:
• -Planeamento rigoroso
• -Estabelecimento de objetivos iniciais;
• -Seleção de uma metodologia de abordagem;
• -Faseamento do processo de investigação.
Implica:
-Enquadrar o problema sob a forma de uma questão para a qual não
conhecemos a resposta.
-Planear todo o processo de investigação que nos levará à
resposta/solução.
Proposta/TFM
• 1. qual é o argumento da dissertação? • 1. Manejável/exequível : Tópico
focado passível de ser tratado no
• 2. que contributo é que a dissertação e o tempo e espaço disponíveis.
projeto trazem para o corpo teórico e
projetual do conhecimento em • 2. Original: Deverá ser uma
arquitectura/urbanismo? contribuição original para o corpo
do conhecimento.
• 3.de que forma é que o argumento e os
contributos da investigação se relacionam • 3.Relevante: Tema e investigação
com a literatura existente sobre o tema ou oportunos e relevantes no
com exemplos/casos de referência panorama da arquitectura e da
concretos? sociedade contemporâneas.
Outras condições
- remete para a realidade empírica
- deve ser verificado por via da observação
- remete para casos representativos
Questão:
De que modo um equipamento cultural pode contribuir para a inclusão
social e espacial de pessoas e grupos sociais com modos de vida distintos?
O que É:
• -É uma avaliação crítica e reflexiva de anteriores estudos, investigações e obras sobre o
tema da dissertação;
• -É uma levantamento, análise e discussão do conhecimento existente sobre a matéria
em estudo;
• -É uma sinopse dos argumentos de outros (construção de uma problemática de
investigação);
• -É uma exposição referenciada do raciocínio que justifica a pergunta de partida e a
escolha do argumento;
• -É um texto estruturado por ideias, referenciado nas principais fontes e bibliografia
primária
Estado da arte.
Etapas para a sua construção
1. Seleção de referências e fontes credíveis: Livros, artigos, informação da
internet, casos de estudo
3. Organização:
i)Temática–fontes agrupadas por ideias , discutidos e confrontados pontos de vista
ii)Cronológica-fontes apresentadas por ordem temporal, salientando-se as alterações
de pontos de vista
Procedimentos:
1. Leituras – permitem conhecer trabalhos relativos ao objecto de
análise (grelhas de leitura, fichas bibliográficas, fichas de leitura)
Dissertações, estatísticas…
• Alguns instrumentos de pesquisa bibliográfica
Bases de dados
Fontes Estatísticas
› Eurostat
Detailed statistics on the EU and candidate countries.
› PORDATA
Resumo:
Exemplo - Ficha de leitura
Título:
Autor:
Informações sobre o autor:
Ano: Nº de volume: Nº páginas: Editora: Cidade de
edição:
Colocação:
Resumo:
Em síntese, orientações
• 3 momentos de elaboração:
1º “Fazer o balanço”(diferentes pontos de vista sobre o problema)
Conceitos e teorias
Lefebvre (1974) afirma que não há uma correspondência directa entre o social e o espacial,
que considera demasiado simplista para definir um processo de produção de espaço, só por si
bastante complexo.
Distingue-se três dimensões em interacção dialéctica: prática social, representação do
espaço e espaço de representação. A prática social refere-se à produção e reprodução dos
lugares e conjuntos espaciais de uma sociedade, onde cada membro é dotado de uma
competência e de uma performance específicas que organizam as suas práticas sociais. A
representação do espaço está ligada às relações de produção e à ordem imposta por elas,
implicando conhecimentos, signos e códigos específicos. O espaço de representação aparece
associado ao quotidiano e ao vivido. “É o espaço dominado, portanto submetido, que tenta
modificar e apropriar a imaginação.” (Lefebvre, citado por Silvano, 2001: 45). A relação entre
estas três dimensões não tem uma fórmula definitiva, podendo intervir de forma diferente na
produção do espaço. “As relações entre estes três momentos – o percepcionado, o concebido,
o vivido – nunca são nem simples nem estáveis (...)” (Lefebvre, citado por Silvano, 2001: 46).
Exemplo (extraído de Preto, https://www.behance.net/gallery/28264637/WINExperience-
Uma-Enoteca-em-Vila-Vicosa
Edward Hall trabalha no interface entre a antropologia e a etologia, afirmando que a cultura implica
mundos sensoriais diferentes, logo, formas de viver o espaço distintas. Hall propõe o termo
proxémia, “(...) um neologismo que criei para designar o conjunto das observações e teorias
referentes ao uso que o homem faz do espaço enquanto produto cultural específico.” (Hall, 1986: 11)
Distância Íntima
• Envolve o contacto físico entre os corpos, conseguindo sentir-se a presença do outro indivíduo
pelo seu cheiro, calor, respiração e hálito (cheiro e sopro), e por uma visão geralmente
deformada, podendo tornar-se esta presença invasora.
Distância Pessoal
• É a distância que nos separa dos outros, pressupondo relações com pessoas próximas, amigos e
conversas pessoais; Modo próximo (45 a 75cm)
Distância Social
• Não há contacto físico, os traços pessoais já não são percepcionados e o tom de voz utilizado na
comunicação é normal. Marca uma posição de poder.
• Modo próximo (1.20 a 2.10 m) – é a distância utilizada em negociações impessoais, relações de
trabalho e reuniões informais, sendo que o modo próximo implica mais participação que o modo
longínquo.
• Distância Pública: Para falar em público, em conferências e palestras.
• Problema/questão de partida/de
investigação/questões de trabalho: questão
que carece de uma resposta válida através de
um percurso de investigação
• Problemáticas teóricas: quadros teóricos/
abordagens que permitem dar uma resposta
ao problema sob a forma de hipótese(s)
• Hipóteses: respostas/ soluções ao problema,
suscetíveis de confirmação/infirmação.