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Este curso discute o pensamento clássico e debates contemporâneos sobre o Nordeste brasileiro. Ao longo de 15 sessões, os alunos analisarão documentos históricos e textos acadêmicos sobre a emergência do conceito de Nordeste, o desenvolvimento regional, identidade cultural e discursos atuais. Os alunos serão avaliados por meio de fichamentos, comentários, participação nas aulas e um trabalho final relacionando o conteúdo do curso com suas próprias pesquisas.
Descrizione originale:
Titolo originale
Plano de curso - O Nordeste - pensamento clássico e debates contemporâneos
Este curso discute o pensamento clássico e debates contemporâneos sobre o Nordeste brasileiro. Ao longo de 15 sessões, os alunos analisarão documentos históricos e textos acadêmicos sobre a emergência do conceito de Nordeste, o desenvolvimento regional, identidade cultural e discursos atuais. Os alunos serão avaliados por meio de fichamentos, comentários, participação nas aulas e um trabalho final relacionando o conteúdo do curso com suas próprias pesquisas.
Este curso discute o pensamento clássico e debates contemporâneos sobre o Nordeste brasileiro. Ao longo de 15 sessões, os alunos analisarão documentos históricos e textos acadêmicos sobre a emergência do conceito de Nordeste, o desenvolvimento regional, identidade cultural e discursos atuais. Os alunos serão avaliados por meio de fichamentos, comentários, participação nas aulas e um trabalho final relacionando o conteúdo do curso com suas próprias pesquisas.
TEMÁTICA E OBJETIVOS: Esse curso visa discutir, inicialmente, a emergência
histórica do regionalismo nortista e sua contribuição para a emergência da ideia de Nordeste. Utilizando documentos de época e obras clássicas abordaremos, num segundo momento, como a região Nordeste foi pensada, em distintos momentos do século XX, tratando de analisar como a questão regional foi articulada com a questão do desenvolvimento. Por fim, trataremos dos debates contemporâneos em torno da identidade regional, da sua historicidade, bem como os vários projetos e propostas que se articulam, de alguma maneira, em torno da temática do desenvolvimento regional. METODOLOGIA: As sessões de quatro horas cada, dedicarão um primeiro momento a um debate inicial do tema da aula, a partir de um documento ou de um texto clássico. Na segunda parte da aula, esse tema é retomado a partir de uma bibliografia mais contemporânea, visando avaliar as permanências e mudanças no tratamento da mesma temática, a recorrência de enunciados, imagens e conceitos, bem como as descontinuidades e continuidades nas práticas discursivas e/ou político-institucionais. ESTRUTURA E BIBLIOGRAFIA: 1ª sessão: A emergência histórica do regionalismo nortista. Documento: Discurso proferido pelo Sr. Dr. Manoel do Nascimento Machado Portela quando da abertura dos trabalhos do Congresso Agrícola do Recife, de 1878. In: Trabalhos do Congresso Agrícola do Recife, em outubro de 1878... Recife: Typ. de Manoel Figueroa de Faria & Filhos, 1879, p. 55-69. Link:https://books.google.com.br/books?id=KYtPAAAAYAAJ&printsec=frontcover& dq=inauthor:%22Recife+(Brazil).+Congresso+Agricola%22&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwiikf- nxpzoAhVHKrkGHdAuCDIQ6AEIKTAA#v=onepage&q&f=false. Texto: MELO, Evaldo Cabral de. O Norte agrário e o Império. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; Brasília: INL, 1984 (Prefácio e Capítulos 1 e 2), p. 11-92. 2ª sessão: O regionalismo nortista e o campo cultural. Documento: Carta-prólogo ao romance O Cabeleira. In: TÁVORA, Franklin. O Cabeleira, 4 ed. São Paulo: Ática, 1981, p. 7-11. Link: http://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/Livros_eletronicos/o_cabeleira.pdf.
Texto: SANTINI, Juliana. Realidade e representação no romance regionalista brasileiro:
tradição e atualidade. In: Belo Horizonte: O Eixo e a Roda: revista de literatura brasileira, v. 23, n. 1, 2014, p. 115-131. Link:http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/5908 /5126.
3ª sessão: A emergência do conceito Nordeste e a questão do desenvolvimento regional.
Documento: Decreto 3.965 de 25 de dezembro de 1919 que “autoriza a construção de obras necessárias à irrigação de terras cultiváveis do nordeste brasileiro e dá outras providências”. Link: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-3965-25- dezembro-1919-571967-publicacaooriginal-95102-pl.html.
Texto: LEFF, Nathaniel H. Desenvolvimento econômico e desigualdade regional:
origens do caso brasileiro. Rio de Janeiro: Revista Brasileira de Economia, v. 26, n. 1, 1972, p. 3-21. Link: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rbe/article/view/69/2886.
4ª sessão: A elaboração histórico-cultural do conceito de Nordeste.
Documento: Manifesto regionalista de 1926. FREYRE, Gilberto. Manifesto Regionalista. Recife: Massangana, 1996. Texto: FREYRE, Gilberto. Nordeste. 5 ed. Rio de Janeiro: José Olympio; Recife: FUNDARPE, 1985. 5ª sessão: A construção do imaginário em torno da ideia de Nordeste. Documento: O Livro do Nordeste. Livro do Nordeste: comemorativo do primeiro centenário do Diário de Pernambuco: 1825-1925. Recife: Diário de Pernambuco, 1925. Texto: MENEZES, Djacir. O outro Nordeste: formação social do nordeste pastoril. Rio de Janeiro: José Olympio, 1937. 6ª sessão: O Nordeste e o discurso do planejamento: de região com problemas à região problema. Documento: A Operação Nordeste. FURTADO, Celso. A operação Nordeste. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura e Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1959. Texto: OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma re(li)gião. São Paulo: Paz e Terra, 1977. 7ª sessão: Discurso do planejamento e desenvolvimento regional (o caso do Nordeste) Documento: Declaração dos Bispos do Nordeste de 1956. Rio de Janeiro, Correio da Manhã, n. 19.374, quinta-feira, 24 de maio de 1956, p. 4. Texto: COHN, Amélia. Crise regional e planejamento. São Paulo: Perspectiva, 1976. 8ª sessão: A crise do discurso do planejamento e a emergência do discurso em torno da questão regional. Documento: I Plano Diretor da Sudene. SUDENE. I Plano Diretor de desenvolvimento econômico e social do Nordeste (1961-1963). Recife: Divisão de Documentação, 1966. Link:http://www.sudene.gov.br/images/2017/arquivos/I_Plano_Diretor_pag_001_a_153 .pdf. Texto: BACELAR, Tânia (orga.). O GTDN, da proposta à realidade: ensaios sobre a questão regional. Recife: EDUFPE, 1994. 9ª sessão: Os grandes projetos de desenvolvimento regional. Documentos: Decreto n. 74.794 de 30 de outubro de 1974 que “dispõe sobre a criação do Programa de Desenvolvimento de Áreas Integradas do Nordeste (POLONORDESTE)”. Link: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-74794-30- outubro-1974-423254-publicacaooriginal-1-pe.html. Decreto n. 78.299 de 23 de agosto de 1976 que “dispõe sobre a criação do Programa Especial de Apoio ao Desenvolvimento da Região Semiárida do Nordeste (Projeto Sertanejo). Link: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1970-1979/decreto-78299-23-agosto- 1976-427203-publicacaooriginal-1-pe.html. Texto: ALENTEJANO, Paulo Roberto Raposo e TAVARES, Eduardo. Os grandes projetos de desenvolvimento (GPDs): uma análise crítica a partir da Geografia. São Paulo: Revista Terra Livre, v. 1, n. 52, p. 190-233. Link: https://www.agb.org.br/publicacoes/index.php/terralivre/article/view/1620/1478. 10ª sessão: O discurso em torno do conceito “questão regional” e a chamada “questão Nordeste”. Documento: III Plano Diretor da Sudene. SUDENE. III Plano Diretor de desenvolvimento econômico e social do Nordeste (1966-1968). Recife: Divisão de Documentação, 1966. Link:http://www.sudene.gov.br/images/2017/arquivos/III_Plano_Diretor_pag_001_a_0 99.pdf. Textos: ANDRADE, Manuel Correia de. O Nordeste e a questão regional. São Paulo: Ática, 1988. MARANHÃO, Silvio. Questão Nordeste. São Paulo: Paz e Terra, 1984. 11ª sessão: A dimensão política do regionalismo nordestino. Da naturalização do Nordeste à sua politização. Documento: MAGALHÃES, Agamenon. O Nordeste brasileiro. Recife: Governo de Pernambuco, 1970. Texto: SILVEIRA, Rosa Godoy. O regionalismo nordestino. São Paulo: Moderna, 1984. 12ª sessão: Sobrevivência das imagens, memória regional e discurso regionalista. A região da seca, da miséria e do subdesenvolvimento. Documento: Narrativas de José do Patrocínio sobre a seca do Ceará de 1877-1879. Rio de Janeiro: Gazeta de Notícias, edições dos dias 01 de junho, 06 de junho, 20 de julho, 23 de julho, 03 de agosto, 15 de agosto, 22 de agosto, 30 de agosto, 07 de setembro e 12 de setembro de 1878. (disponíveis na internet) Texto: NEVES, Frederico de Castro. Imagens do Nordeste: a construção da memória regional. Fortaleza: SECULT, 1994. 13ª sessão: Os discursos em torno do enunciado “convivência com o semiárido”. Como lidam com a noção de desenvolvimento. Documento: CRANDALL, Roderic. Geografia, geologia, suprimento de água, transporte e açudagem nos estados orientais do Norte do Brasil: Ceará, Rio Grande do Norte e Parayba. 4 ed. Texas, Imprensa Ingleza, 1923. Texto: CONTI, Irio Luiz e SCHROEDER, Edni Oscar (orgs.). Convivência com o semiárido brasileiro: autonomia e protagonismo social. Brasília: IABAS, 2013. Link:https://www.asabrasil.org.br/images/UserFiles/File/convivenciacomosemiaridobra sileiro.pdf. 14ª sessão: O discurso em torno do desenvolvimento regional sustentável. Documento: SOUZA, Bartolomeu Israel et ali. Caatinga e desertificação. Fortaleza: Mercator, v. 14, n. 1, jan-abr de 2015, p. 131-150. Link: http://www.scielo.br/pdf/mercator/v14n1/1984-2201-mercator-14-01-0131.pdf. Texto: INÁCIO, Raoni de Oliveira et ali. Desenvolvimento regional sustentável: abordagens para um novo paradigma. Ijuí: Arquivos, v. 11, n. 24, set/dez de 2013, p. 6- 40. Link:https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/vi ew/320.
15ª sessão: Debates contemporâneos acerca da identidade regional e da questão do
desenvolvimento. Documento: ALVES FILHO, João. Toda a verdade sobre a transposição do rio São Francisco. Rio de Janeiro: Mauad, 2008. Texto: ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz. A invenção do Nordeste e outras artes. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2011. AVALIAÇÃO: Os alunos que cursarem a disciplina serão avaliados através do fichamento dos textos propostos para as sessões, dos comentários escritos acerca dos documentos, da frequência e participação nas sessões e a entrega de um trabalho final de curso utilizando a bibliografia utilizada e relacionando com dimensões de sua própria pesquisa.