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22.04.2011
Número de referência
ABNT NBR 15935:2011
22 páginas
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Termos e definições ...........................................................................................................1
3 Requisitos gerais ...............................................................................................................3
4 Métodos e aplicações ........................................................................................................4
4.1 Seleção de métodos...........................................................................................................4
4.2 Aplicações ..........................................................................................................................4
4.2.1 Caracterização do meio físico...........................................................................................4
4.2.2 Contaminantes e fontes de contaminação ......................................................................5
4.2.3 Objetos enterrados ............................................................................................................6
4.3 Métodos geofísicos de superfície.....................................................................................6
4.3.1 Sísmica de refração ..........................................................................................................6
4.3.2 Sísmica de Reflexão ..........................................................................................................7
4.3.3 Eletrorresistividade ............................................................................................................7
em 07/05/2012
Bibliografia ........................................................................................................................................21
Tabelas
Tabela A.1 − Aplicações dos métodos geofísicos de superfície na investigação
de solo e água subterrânea .............................................................................................18
Tabela A.2 − Aplicações dos métodos de geofísica de poços
em investigações geoambientais ...................................................................................20
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15935 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Avaliação da Qualidade do
Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Avaliação de Risco à Saúde Humana
(CEE-68). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10, de 08.10.2010 a 06.12.2010,
com o número de Projeto 68:000.09-001.
em 07/05/2012
Scope
This Standard establishes guidelines for the selection of geophysical methods applied in environmental
investigations of soil and groundwater, although it not describes specific procedures for each method.
This Standard applies to surface and wellbore(s) geophysical methods for geological and hydrogeological
characterization of physical medium, detection and/or delimitation of contaminants, detection of buried
Impresso por DIEGO RODRIGUES MARTINS DE CASTRO
residues and objects, cave detection and contouring of landfills and waste dumps.
This Standard does not apply to geophysical methods for radioactive contaminants, buried explosives
and thermal anomalies prospection.
This Standard is for guidance only and does not recommend a particular line of action, and should not
be applied without regard to the many particular aspects related to each project.
This Standard is not a substitute for specialized technical training or experience and must be used in
conjunction with a qualified professional assessment.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece as diretrizes para a seleção de métodos geofísicos aplicáveis a investi-
gações ambientais de solo e água subterrânea, embora não descreva os procedimentos específicos
para cada método.
1.2 Esta Norma se aplica aos métodos geofísicos de superfície e de poço(s) para a caracterização
geológica e hidrogeológica do meio físico, detecção e/ou delimitação de contaminantes, detecção de
resíduos e objetos enterrados, detecção de cavas e delimitação de aterros e lixões.
1.3 Esta Norma não se aplica a métodos geofísicos para a investigação de contaminantes radioati-
vos, explosivos enterrados e anomalias térmicas.
1.4 Esta Norma tem caráter orientativo e não recomenda uma determinada linha de ação, bem como
não deve ser aplicada sem considerar os muitos aspectos próprios de cada projeto.
1.5 Esta Norma não substitui a formação técnica especializada ou a experiência e deve ser usada
em 07/05/2012
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
água de formação
água original que satura o ambiente geológico, antes de sofrer alterações causadas pelo fluido contido
no poço
Impresso por DIEGO RODRIGUES MARTINS DE CASTRO
2.2
anomalia geofísica
variação local de uma dada propriedade física que apresenta discrepâncias se comparada a um valor
regional representativo para aquela propriedade
NOTA Uma anomalia geofísica pode estar relacionada a uma variação natural ou antrópica do meio,
podendo estar associada ou não ao alvo de interesse da investigação.
2.3
arranjo
disposição geométrica de fontes e/ou de receptores utilizados em uma investigação geofísica
2.4
contaminação
presença de substância(s) química(s) no ar, água ou solo, decorrentes de atividades antrópicas, em
concentrações tais que restrinjam a utilização desses recursos ambientais para os usos atual ou
pretendido, definidas com base em avaliação de risco à saúde humana, assim como aos bens a
proteger, em cenário de exposição padronizado ou específico
2.5
contaminante
organismos patogênicos, substâncias tóxicas ou outros elementos, em concentrações que possam
afetar a saúde humana e o meio ambiente
2.6
contato galvânico
contato elétrico entre o eletrodo e um meio condutor onde se estabelece diretamente a passagem de
elétrons, em contraposição ao contato indutivo
2.7
DNAPL (Dense Non-aqueous Phase Liquids)
substâncias químicas orgânicas, não aquosas, mais densas que a água, podendo ser detectáveis
pelos métodos geofísicos em concentrações maiores que a sua solubilidade em água
2.8
eletrodo
elemento metálico utilizado nos métodos elétricos para estabelecer o contato físico (acoplamento)
entre o equipamento de medição e o terreno investigado
NOTA Pode ser do tipo não polarizável, utilizado em levantamentos pelos métodos SP e IP.
2.9
eletrólito
substância condutora que permite a passagem de corrente elétrica através do fluxo de elementos
em 07/05/2012
2.10
falha
estrutura geológica caracterizada por um plano de descontinuidade que apresenta um deslocamento
relativo entre as partes separadas pelo plano
2.11
geofone
sensor utilizado nos métodos sísmicos, capaz de converter uma vibração mecânica em um sinal
elétrico
Impresso por DIEGO RODRIGUES MARTINS DE CASTRO
2.12
LNAPL (Light Non-aqueous Phase Liquids)
substâncias químicas orgânicas, não aquosas, menos densas que a água, podendo ser detectáveis
pelos métodos geofísicos em concentrações maiores que a sua solubilidade em água
2.13
profundidade de investigação
para a geofísica de superfície, este termo indica o alcance vertical ou a profundidade teórica máxima
a ser investigada por um determinado método. Em perfilagem geofísica de poços, este termo indica o
alcance radial a partir do poço no qual a propriedade física é investigada
2.14
resolução
menor dimensão de um alvo que um método geofísico consegue individualizar. Quanto maior a
resolução de um determinado método menor será a dimensão do alvo possível de ser detectado
2.15
traçador
elemento que se comporta de modo semelhante à substância analisada e que pode ser detectado
pelo método de análise
3 Requisitos gerais
3.1 Os métodos geofísicos apresentados nesta Norma são usuais para as investigações ambientais
de solo e água subterrânea, conforme as referências bibliográficas [1], [2], [5], [7], [11], [13] e [14],
entre outros, não sendo considerados todos os métodos geofísicos de superfície e de poço.
3.2 O sucesso de um levantamento geofísico depende de muitos fatores. Um dos fatores mais im-
portantes é a competência e a qualificação do(s) profissional(ais) responsável(eis) pelo planejamento
e execução do levantamento, bem como pela interpretação dos dados. Pessoas sem treinamento
especializado ou experiência devem solicitar assistência de profissionais qualificados.
3.4 Métodos geofísicos são métodos indiretos de investigação que medem propriedades físicas da
subsuperfície. Eles podem permitir o mapeamento lateral e vertical de uma ou mais propriedades
físicas ou, ainda, o monitoramento das variações temporais dessas propriedades, ou ambos. Para que
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um dado alvo possa ser detectado, é preciso que ele apresente um contraste suficiente da proprieda-
de física investigada em relação ao meio circundante.
3.5 Uma característica dos métodos geofísicos é a possibilidade de geração de dados de forma con-
tínua e com grande cobertura espacial, o que permite um planejamento adequado da malha de son-
dagens, isto é, amostragem direta para fins de caracterização e monitoramento da área investigada.
3.8 Alguns métodos geofísicos permitem uma interpretação preliminar qualitativa. Entretanto,
todos os métodos necessitam de um processamento mais elaborado antes de qualquer interpretação
quantitativa. O processamento e a interpretação dos dados devem ser conduzidos por profissionais
qualificados e experientes, a fim de garantir que o modelo seja consistente com as condições geológi-
cas, hidrogeológicas e ambientais da área investigada. A caracterização da área investigada deve ser
alcançada pela interpretação integrada dos dados disponíveis, podendo, inclusive, utilizar dados de
um ou mais métodos geofísicos.
3.9 A capacidade dos métodos geofísicos de superfície para detectar um alvo diminui com o au-
mento da sua profundidade, assim como a profundidade de investigação diminui com o aumento da
freqüência (Hz) de operação. Alguns métodos geofísicos são ambíguos, ou seja, diferentes alvos po-
dem resultar em respostas geofísicas semelhantes.
4 Métodos e aplicações
4.1 Seleção de métodos
A seleção dos métodos geofísicos preferenciais para diversas aplicações geoambientais está
sumarizada nas Tabelas A.1 e A.2. A Tabela A.1 se refere aos métodos geofísicos de superfície,
enquanto que a Tabela A.2 refere-se aos métodos geofísicos de poço. Para cada método, há uma breve
descrição de seus fundamentos, aplicações, características, limitações e procedimentos de campo.
NOTA Recomenda-se que sejam consultadas referências apropriadas sobre cada um dos métodos
e suas interpretações, sendo sugerida a consulta a textos clássicos como, entre outros, [7], [8], [9], [10], [12],
[15], [16], [18], [20] e [21].
4.2 Aplicações
Esta aplicação inclui a determinação dos contatos entre diferentes camadas de solos, aterros,
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Esta aplicação inclui a determinação da profundidade do topo da rocha não exposta. Em áreas onde
o topo rochoso está alterado ou muito fraturado, pode ser difícil determiná-lo com precisão. Superfícies
rochosas muito irregulares podem representar também um problema adicional para a definição de sua
conformação.
Esta aplicação inclui a localização e a caracterização de juntas, fraturas e falhas, as quais podem estar
parcial ou totalmente preenchidas, o que contribui para o aumento da detectabilidade dessas feições.
Esta aplicação inclui cavidades naturais ou antrópicas, vazias ou não, tais como feições cársticas,
cavernas e galerias de minas.
Esta aplicação diz respeito à detecção e mapeamento de fluidos que podem migrar de barragens,
dutos, tanques, canaletas, bacias de contenção e derramamentos durante o transporte de produtos.
Esta aplicação inclui a localização e detecção de limites de aterros e cavas para deposição de resíduos.
A determinação da profundidade da base de um aterro ou trincheira é muito mais difícil de definir do
que os seus limites laterais.
Esta aplicação se refere à invasão de água salina dentro de aqüíferos de água doce. Embora este seja
um problema típico de áreas costeiras, ele pode ocorrer naturalmente em aqüíferos interiores ou por
contaminação antrópica. Os limites laterais da interface água salina/água doce podem ser mapeados
e a profundidade da água salina pode ser estimada.
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A atividade agrícola pode gerar um aumento das concentrações de sais no solo em níveis que afetam
o desenvolvimento dos cultivos e o rendimento da safra agrícola. Outras atividades industriais também
podem resultar em concentrações anômalas de sais no solo.
4.2.2.5.1 LNAPL
Estes compostos sobrenadam, na forma de fase livre, e deprimem o nível d’água se estiverem
presentes em grande volume, podendo alterar a capilaridade do solo. Estes compostos se dissolvem
lentamente na água, agindo como fontes de contaminação.
4.2.2.5.2 DNAPL
Esta aplicação inclui todos os tipos de áreas com deposição de resíduos nos quais os líquidos
percolados são predominantemente inorgânicos, incluindo aterros de resíduos sólidos, lixões e áreas
de rejeito de minas.
Esta aplicação inclui uma grande variedade de alvos, tais como tubulações, cabos e galerias. A maioria
destas utilidades encontra-se enterrada próximo à superfície, facilitando a sua detecção. Os métodos
geofísicos a serem utilizados dependem do tipo de material das utilidades (metálico ou não metálico).
Esta aplicação inclui tanques de estocagem e tambores metálicos enterrados, além de outros objetos
metálicos. Como estes objetos geralmente encontram-se a pequenas profundidades, são relativamente
fáceis de detectar.
4.2.3.3 Recipientes e objetos não metálicos
Esta aplicação inclui recipientes, como bombonas, bigbags, isotanques, entre outros, e objetos não
metálicos diversos. Por serem não metálicos, são mais difíceis de serem detectados, principalmente
quando o objeto ou o seu conjunto apresenta pequeno volume.
Este método permite determinar as velocidades de propagação das ondas sísmicas nas diversas
camadas, obtidas a partir dos tempos de trânsito das ondas refratadas nas suas interfaces.
Os resultados da sísmica de refração são apresentados na forma de seções geológicas interpretadas
ou como mapas de contorno.
4.3.1.1 Aplicação do método
4.3.1.3 Resolução
Considerando a resolução vertical do método, uma camada é bem definida quando a sua espessura
corresponde a uma fração substancial da profundidade do seu topo. A resolução lateral depende do
espaçamento entre geofones. A sísmica de refração tipicamente resolve três ou quatro camadas.
4.3.1.4 Limitações
O método é sensível a vibrações espúrias presentes no ambiente. Para uma interface ser detectada
por refração, é necessário que as velocidades das camadas aumentem com a profundidade.
Este método não detecta camadas delgadas. Para esta aplicação, entende-se por camada delgada
aquela na qual a diferença dos tempos de chegada das ondas refratadas pelo topo e pela base da
camada é insuficiente para a sua identificação. É necessário dispor de espaço físico suficiente para
adotar um arranjo de fonte e geofones com comprimento de três a cinco vezes a profundidade de
investigação desejada.
O método da sísmica de reflexão mede o tempo de trânsito das ondas sísmicas refletidas nas interfaces
das camadas geológicas. As reflexões ocorrem onde há contraste de velocidade e densidade no
material. Os dados adquiridos no campo devem ser processados antes de qualquer interpretação
quantitativa. Este método também é aplicável em áreas submersas. Os resultados são apresentados
na forma de seções geológicas interpretadas ou como mapas de contorno.
4.3.2.3 Resolução
A resolução vertical é proporcional à freqüência da energia sísmica gerada pela fonte e propagada no
meio. As condições ótimas para levantamentos de reflexão rasa são solos saturados compostos por
sedimentos finos, os quais possibilitam o registro de sinais com componentes de mais alta freqüência.
A resolução lateral depende do espaçamento entre geofones. O método da Sísmica de Reflexão
fornece uma seção de alta resolução das camadas de solo e rocha.
4.3.2.4 Limitações
O método é sensível a vibrações espúrias presentes no ambiente. A distância entre a fonte e o geofone
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4.3.3 Eletrorresistividade
As medições de eletrorresistividade são realizadas pela injeção de corrente no solo por meio de
dois eletrodos de corrente e a medição da voltagem em dois outros eletrodos de potencial.
Este método mede a resistividade elétrica dos solos, das rochas e dos fluidos contidos. O levantamento
de dados de eletrorresistividade pode ser do tipo sondagem elétrica vertical (SEV) ou caminhamento
elétrico. Estas medições também podem ser realizadas de forma automatizada, o que permite agilizar
o levantamento com diferentes espaçamentos e geometrias. Este método também é aplicável em
áreas submersas rasas, onde os eletrodos podem ser dispostos no fundo ou na superfície do corpo
de água. Os resultados são apresentados na forma de perfis ou seções de resistividade elétrica em
função da profundidade, ou mapas de resistividade elétrica.
O método da eletrorresistividade pode ser aplicado para a caracterização do meio físico, bem como
para a identificação de anomalias associadas à presença de contaminantes e fontes de contaminação
(ver Tabela A.1). A SEV pode ser utilizada para determinar a profundidade e a espessura das
camadas do terreno. Levantamentos SEV apresentam melhores resultados em locais onde a geologia
4.3.3.3 Resolução
4.3.3.4 Limitações
próximas, como tubos metálicos, cabos energizados, pontos de aterramento de redes elétricas ou
correntes de proteção catódica. Quanto maior a profundidade de investigação requerida, maior será o
tamanho do arranjo de eletrodos. Dispor de espaço acessível suficiente para a disposição do arranjo
pode ser um fator limitante. Em áreas pavimentadas, pode ser necessária a execução de furos para
estabelecer o contato dos eletrodos com o solo.
O SP é um método de campo potencial, portanto os parâmetros da fonte não podem ser modificados
para variar a profundidade de investigação. O tamanho, a profundidade, a orientação e as propriedades
físicas e químicas dos alvos em subsuperfície afetam a intensidade da anomalia do SP. Por estas
razões, os resultados deste método permitem apenas uma interpretação qualitativa, sem precisão
na determinação das profundidades investigadas.
4.3.4.3 Resolução
4.3.4.4 Limitações
Estes métodos medem a condutividade elétrica da subsuperfície usando a magnitude e a fase de campos
magnéticos induzidos em subsuperfície, medidos com pelo menos duas bobinas eletromagnéticas,
uma transmissora e outra receptora. Há uma relação inversa entre a freqüência de operação e a
profundidade investigada. Estes métodos podem ser aplicados no domínio da freqüência (FDEM)
ou do tempo (TDEM). O método FDEM pode ser aplicado de forma contínua ou estação a estação,
enquanto que o levantamento TDEM é realizado apenas estação a estação.
Por serem métodos indutivos eles não são intrusivos, portanto não requerem contato direto com o
solo, o que facilita a sua aplicação em áreas pavimentadas. Os resultados são apresentados na forma
de perfis ou seções de condutividade elétrica em função da profundidade, ou mapas de condutividade
elétrica. Estes métodos também são aplicáveis em áreas submersas, desde que a água seja pouco
condutiva.
NOTA Existe uma classe de equipamentos genericamente denominados de localizadores ou detectores
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de metal que usa o mesmo princípio físico dos métodos EM. Nesta categoria, ressalta-se o localizador de
cabos e dutos.
4.3.5.3 Resolução
A resolução dos métodos EM também depende da freqüência de operação. Freqüências mais elevadas
resultam em dados com maior resolução.
O método FDEM pode fornecer dados com uma boa resolução lateral, particularmente quando são
realizadas medições contínuas. A resolução lateral também está relacionada com o espaçamento
entre as bobinas transmissora e receptora e o intervalo entre as estações de medição. Este método
apresenta resolução vertical inferior em comparação com a resolução horizontal.
Sendo a resolução vertical do método TDEM superior à do método FDEM, o TDEM é mais indicado
para identificação de estratificações do terreno. A resolução lateral do TDEM depende do espaçamento
entre as estações de medição.
4.3.5.4 Limitações
O GPR é usado para obter seções de alta resolução do solo e das rochas subjacentes, avaliar a
estratificação de materiais geológicos, determinar o nível d’água, detectar zonas anômalas associadas
à presença de contaminantes e localizar materiais enterrados, tais como tanques e utilidades.
Para a investigação de contaminantes orgânicos, este método é o que apresenta maior potencialidade
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de aplicação.
4.3.6.3 Resolução
Impresso por DIEGO RODRIGUES MARTINS DE CASTRO
O método GPR fornece a mais alta resolução lateral e vertical de todos os métodos geofísicos de
superfície. Antenas de várias freqüências (de 10 MHz a 3 000 MHz) podem ser selecionadas, de
acordo com os objetivos do levantamento. As antenas de mais baixas freqüências fornecem dados
com maior penetração e menor resolução. Já as antenas de freqüências mais altas geram dados com
menor profundidade de investigação e de mais alta resolução. A resolução vertical varia de poucos
centímetros a um metro. A resolução lateral é determinada pela distância entre as estações de medição.
4.3.6.4 Limitações
4.3.7 Magnetometria
Este método é normalmente utilizado para localização e mapeamento de metais ferrosos enterrados,
por exemplo, objetos e resíduos metálicos, tambores ou tanques e utilidades subterrâneas.
A magnetometria pode ainda ser utilizada no reconhecimento de unidades litológicas e na localização
de falhas e diques de rochas magnéticas.
4.3.7.3 Resolução
4.3.7.4 Limitações
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4.3.8 Microgravimetria
As medições de gravimetria detectam variações no campo gravitacional da terra, causadas por variações
na densidade do solo e das rochas. As anomalias gravimétricas são atribuídas a variações laterais
na densidade dos materiais que constituem a subsuperfície, como, por exemplo, canais preenchidos,
cavernas ou estruturas. As medições microgravimétricas são usadas para detectar variações muito
pequenas na gravidade. Dentre todos os métodos geofísicos de superfície é o que apresenta menor
suscetibilidade a ruídos e não necessita de grandes áreas disponíveis para o levantamento.
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As medições de microgravidade são feitas em estações com pequeno espaçamento (de decímetros
a poucos metros) e são usadas para caracterizar feições geológicas locais, tais como relevo do topo
rochoso, cavernas, túneis abandonados e galerias de minas. As medidas de gravidade também têm
sido usadas para delinear os limites, a espessura e o volume de aterros. A apresentação dos dados
é na forma de seções, de mapas de contorno, ou ambos.
4.3.8.3 Resolução
4.3.8.4 Limitações
Devido à alta sensibilidade do gravímetro, as medições de gravidade devem ser realizadas com o
equipamento perfeitamente nivelado e sem a presença de vibrações. Além disso, o levantamento de
dados exige um rigoroso controle altimétrico.
O método IP tem sua profundidade de investigação limitada pelo arranjo e espaçamento de eletrodos
usados em campo. Para aplicações de investigação de solo e água subterrânea, este método pode
investigar profundidades de até algumas dezenas de metros.
4.3.9.3 Resolução
A resolução lateral do método IP é função do arranjo, do espaçamento entre eletrodos, bem como
Impresso por DIEGO RODRIGUES MARTINS DE CASTRO
do intervalo entre estações de medição. Este método pode resolver apenas um pequeno número de
camadas.
4.3.9.4 Limitações
As medições IP estão sujeitas a ruídos causados por campos eletromagnéticos indesejáveis que
geram correntes telúricas, bem como ao possível ruído resultante dos acoplamentos capacitivo e
indutivo do instrumento de medição. O método IP requer um controle rigoroso da qualidade dos dados.
O uso de eletrodos não polarizáveis é altamente recomendável.
A geofísica de poço trata da aplicação dos métodos geofísicos no ambiente de poço (perfilagem)
ou entre poços e/ou a superfície do terreno (tomografia). Os princípios físicos são os mesmos da geofísica
de superfície, mas com particularidades quanto à sua implementação e interpretação dos dados.
Os perfis geofísicos de poços apresentam a mais alta resolução vertical entre os métodos geofísicos,
mas com relativa pequena profundidade de investigação (distância radial do poço). A resolução e a
profundidade de investigação do levantamento entre poços (alcance) dependem das propriedades do
meio, da energia da fonte, da sensibilidade dos receptores e do espaçamento entre eles.
Cada ferramenta de perfilagem deve ser corrida com uma velocidade específica, sendo, em geral,
da ordem de alguns metros por minuto. Quando várias ferramentas são corridas simultaneamente,
o conjunto deve ser corrido com a velocidade da ferramenta que exige velocidade menor. Comumente o
registro das curvas de perfilagem é realizado da base para o topo do poço, pois dessa forma obtém-se
maior controle sobre o deslocamento da ferramenta. Recomenda-se consultar referências específicas,
como, por exemplo, [3], [4] e [9] para maiores detalhes sobre cada método.
4.4.1.1 Caliper
É uma sonda, com dois ou mais braços mecânicos, que mede a variação no diâmetro do poço e avalia
a integridade das suas paredes. Este perfil serve para estimativas qualitativas de permeabilidade,
detecção de cavidades e para o controle de qualidade dos demais perfis, fornecendo parâmetros para
a sua correção.
em 07/05/2012
Esta ferramenta mede a radioatividade natural das rochas. Por não possuir uma fonte radioativa própria,
deve ser aplicada antes de qualquer outra ferramenta que utilize fonte ativa. É utilizada principalmente
para o reconhecimento litológico e na correlação estratigráfica entre poços. As medidas absolutas
são dadas em contagens por segundo (cps) e as relativas em unidades API (American Petroleum
Institute). A profundidade máxima de investigação do perfil de raios gama é em torno de 30 cm.
A resolução vertical deste perfil é da ordem de 1 m.
Este perfil registra a diferença de potencial elétrico que existe naturalmente entre dois pontos da
parede de um poço. Esta diferença de potencial (voltagem) ocorre devido a fenômenos eletroquímicos
(trocas iônicas) e eletrocinéticos (fluxo de eletrólitos). A resposta do perfil SP depende do contraste
de salinidade entre a água de formação e o filtrado do fluido utilizado para estabilização da parede do
furo.. Quanto maior esse contraste, maior a intensidade da resposta do SP.
O perfil SP, da mesma forma que o perfil GR, é usado para o reconhecimento litológico. Embora tenham
princípios físicos diferentes, suas interpretações são bastante parecidas. Em algumas situações,
um perfil pode ser mais indicado que outro. Por exemplo, no caso da ocorrência de areias radioativas,
o perfil SP deve ser usado para discriminar camadas arenosas de argilosas, enquanto que, no caso
de não haver contraste de salinidade entre a água de formação e o filtrado do fluido de estabilização,
o perfil escolhido deve ser o GR. Outras aplicações deste perfil são a estimativa de fluxo e da salinidade
da água de formação.
A resolução vertical do perfil SP é inferior à do perfil GR, sendo considerada da ordem de cinco metros.
A profundidade máxima de investigação é mais elevada do que a do perfil GR. Este perfil somente
pode ser registrado em poço com água.
4.4.1.4 Eletrorresistividade
Esta ferramenta de perfilagem mede a resistividade elétrica das formações através do contato galvânico
entre os eletrodos e a parede do poço. Por esta razão, este perfil somente pode ser registrado em poço
com fluido condutivo. Geralmente esta ferramenta fornece duas curvas de resistividade: normal curta
e normal longa, com profundidades de investigação de 0,40 m e 1,60 m, respectivamente. A resolução
vertical da curva normal curta é de 1,5 m e da normal longa é de cerca de 4 m. Este perfil somente
pode ser registrado em poços sem revestimento.
O perfil de eletrorresistividade responde à condutividade dos fluidos que saturam o meio geológico,
sendo utilizado para qualificar e quantificar os fluidos saturantes, bem como detectar zonas fraturadas
preenchidas com fluidos condutivos.
4.4.1.5 Eletroindução
Este perfil mede a condutividade elétrica, ou o seu inverso, a resistividade elétrica, das camadas de
solo e rocha, através de um sistema de indução de um campo eletromagnético. Revestimentos de aço
ou outros materiais condutivos podem impedir o registro adequado deste perfil. Revestimentos de PVC
não provocam efeitos deletérios sobre a qualidade dos dados registrados.
em 07/05/2012
O perfil de eletroindução, por ser um perfil elétrico, responde à condutividade dos fluidos que saturam
o meio geológico, sendo, portanto, este perfil, assim como o de eletrorresistividade, utilizado para
qualificar e quantificar os fluidos saturantes. No entanto, diferentemente do perfil de eletrorresistividade,
este perfil pode ser registrado em poço contendo fluido resistivo.
A velocidade adequada para a corrida de uma sonda de eletroindução é aquela cuja curva registrada
permite discernir diferentes camadas e zonas saturadas com águas de diferentes salinidades.
4.4.1.6 Sônico
Este perfil registra as ondas elásticas refratadas na parede do poço. Das ondas registradas extrai-se
a diferença de tempo de propagação (ou de trânsito) entre dois receptores separados pela distância
de 0,3048 m (1 pé), da qual pode ser calculada a velocidade de propagação das ondas.
O perfil sônico é utilizado principalmente para investigar a variação de rigidez mecânica do meio
geológico. Essa variação de rigidez pode estar associada a variações de porosidade, de litologia, de
fluidos saturantes, presença de zonas fraturadas e cavidades.
Este perfil registra a densidade eletrônica do meio geológico. Uma fonte radioativa artificial emite raios
gama que se chocam com os elétrons dos átomos da formação, provocando sua atenuação, e cujo
decaimento é medido por sensores colocados a diferentes distâncias da fonte. Quanto mais rápido
o decaimento, mais densa é a formação, o que em geral, pode ser associado a uma baixa porosidade.
4.4.1.8 Nêutrons
A sonda do perfil de nêutrons registra a taxa de nêutrons que, após serem expelidos por uma fonte
artificial localizada no corpo da sonda, são espalhados de volta à sonda após colisões com os núcleos
dos átomos que compõem o ambiente geológico. Essa taxa indica, principalmente, a quantidade de
átomos de hidrogênio presente no meio.
O elemento hidrogênio está presente exclusivamente nos fluidos que saturam o solo e as rochas, os
quais se encontram no espaço poroso. Desta forma, o perfil de nêutrons é um indicador da porosidade
total. Na presença de argilominerais, a porosidade efetiva é menor que a indicada por este perfil.
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Em uma zona saturada com gás, o perfil de nêutrons indica uma porosidade muito menor que a real.
Esta ferramenta faz uma filmagem da parede do poço, girando continuamente à medida que se desloca.
É recomendável que este perfil seja registrado em poço com fluido translúcido. As aplicações deste
perfil são o reconhecimento litológico e estrutural e a inspeção visual da qualidade e da integridade do
revestimento e de outros equipamentos do poço. Quando o contaminante apresenta algum contraste
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visual em relação ao fluido do poço, ele pode ser identificado por este perfil.
Como qualquer perfil de imagem, este perfil possui resolução milimétrica e profundidade de investigação
mínima, ou seja, limitada à parede do poço. A velocidade ideal de deslocamento da ferramenta de
vídeo é aquela que não altera substancialmente a turbidez do fluido do poço.
4.4.1.10 Temperatura
O perfil de temperatura é registrado com o objetivo principal de inferir o padrão de fluxo da água
subterrânea. Para a maioria das aplicações, é necessário realizar as medições apenas após ocorrer
o equilíbrio térmico entre o fluido do poço e a água de formação. No entanto, outras aplicações podem
se utilizar exatamente deste desbalanço térmico transiente. Este perfil pode ser utilizado para detectar
pontos de perda ou ganho de fluido em poço aberto. Em poço revestido, o perfil de temperatura pode
detectar fluxo de fluidos por trás do revestimento ou monitorar o calor produzido pelo processo de cura
do cimento usado no revestimento do poço.
O registro da temperatura ocorre dentro do poço, não havendo diretamente uma profundidade de
investigação. No entanto, a permanente troca de fluidos entre o poço e a formação permite inferir
informações sobre a formação geológica e seus fluidos. A resolução vertical é da ordem de dezenas
de centímetros, podendo ser bastante afetada pela difusividade dos fluidos dentro do poço.
Este perfil somente pode ser registrado em poço preenchido com água, preferencialmente após a
limpeza do poço. A velocidade de registro deve ser suficientemente baixa para minimizar a turbulência
e a difusão de fluidos causada pelo deslocamento da sonda.
Existem muitos tipos de medidores de fluxo em poços. Para fluxos de relativa alta velocidade (acima
de 2,5 cm/s), pode ser utilizado um tipo de medidor baseado na rotação de uma hélice causada pela
passagem do fluido. Para fluxos de baixa velocidade, existem os medidores que usam traçadores
químicos ou radioativos, os quais são muito sensíveis, podendo detectar fluxos de poucos metros por
dia. Traçadores químicos são, em geral, soluções salinas que não podem ser detectadas em fluidos de
igual concentração. O traçador radioativo mais usado é o isótopo 131 do elemento iodo, que pode ter
restrições de uso em investigações ambientais. O medidor de fluxo de pulso termal também é sensível
a fluxos de baixas velocidades. Outros tipos menos usuais de medidores de fluxos também podem ser
utilizados.
Este perfil mede o tempo de trânsito e a amplitude da onda acústica emitida e registrada por um
transdutor que gira continuamente à medida que se desloca ao longo do poço. Uma vez que a
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Como qualquer perfil de imagem, o BHTV possui resolução milimétrica e profundidade de investigação
mínima, ou seja, limitada à parede do poço. Este perfil somente pode ser registrado em poço com
água ou fluído de estabilização, sem restrição de turbidez.
O GPR de poço alia a alta resolução lateral e vertical à relativa independência da profundidade.
As medidas de poço são realizadas de maneira similar às de superfície, com as antenas transmissora
e receptora mantidas à distância fixa entre si. As principais aplicações do GPR de poço são detecção
de fraturas e estimativa de argilosidade e salinidade. As limitações mais importantes deste método
são: a falta de direcionalidade dos dados (não é possível determinar a direção de uma reflexão a
menos que se utilizem antenas direcionais), a presença de água de alta salinidade no poço e poços
com revestimento metálico.
4.4.2 Levantamentos interpoços (Tomografia)
Os levantamentos entre poços incluem a aplicação de métodos elétricos, sísmicos e GPR com o
objetivo de investigar o espaço entre poços ou entre poços e a superfície do terreno.
As principais vantagens do levantamento entre poços sobre os levantamentos de superfície é que ele
pode resolver as anomalias no espaço entre poços, nas suas dimensões lateral e vertical, de forma
quase independente da profundidade em que elas ocorram. A principal limitação é a necessidade
de poços relativamente próximos entre si, o que, para aplicações ambientais, normalmente não se
constitui um problema.
Os poços não podem estar muito separados entre si. Uma regra prática é que a razão entre a separação
e a profundidade dos poços deve ser menor que 1,5. O contato dos eletrodos com a formação é
realizado pela água no interior do poço, por argila ou pelo próprio material das paredes em poços
secos. Uma limitação pode ser a condução da corrente elétrica prioritariamente pelo próprio poço
quando este se encontra preenchido por fluidos condutivos, o que resulta na deterioração dos dados.
Os poços não podem apresentar revestimento. O produto final deste levantamento é o modelo da
distribuição espacial da resistividade (ou condutividade) elétrica no espaço entre os poços.
Os levantamentos sísmicos entre poços apresentam elevado potencial de uso para a caracterização de
descontinuidades do meio (fraturas ou cavidades), delineamento de materiais geológicos de diferentes
graus de rigidez, localização e geometria de estruturas subterrâneas e identificação de zonas saturadas
com fluidos de densidades sensivelmente diferentes (por exemplo, gás-líquido). A resolução desta
técnica depende da freqüência da onda sísmica, do espaçamento entre poços e do espaçamento
entre fontes e receptores. De modo geral, a resolução se situa entre a da sísmica de superfície e a do
perfil sônico, estando mais próxima da resolução deste último. A principal limitação deste método é a
necessidade de fontes com energia suficiente para gerar sinais detectáveis, particularmente no caso
de poços com grande separação.
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As aplicações da tomografia de GPR entre poços são as mesmas do GPR de poço, com a vantagem
adicional de apresentar maior potencialidade para a identificação de anomalias associadas à presença
de contaminantes.
Anexo A
(normativo)
Tabelas
Tabela A.1 − Aplicações dos métodos geofísicos de superfície na investigação
de solo e água subterrânea
Estratificação
de materiais A A A B A
geológicos
Profundidade
do topo A A A B B
rochoso
Profundidade
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do nível B B A B A
d’água
Identificação
de falhas e B A A A A B
fraturas
Detecção de
B A A
cavidades
Sentido de
fluxo de água A
subterrânea
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Vazamento
em
barragens B A B B
e bacias de
contenção
Limites de
valas, lixões A A A B B
e aterros
Intrusão
A A A B
salina
Salinização
do solo A A B
Delimitação
de zonas B A B
com LNAPL
Delimitação
de zonas B B A
com DNAPL
Delimitação
de zonas com
A B A B B
contaminantes
inorgânicosa
Objetos enterrados
Utilidades e
B A B
interferências
Tambores,
tanques
A A A
e objetos
metálicos
Recipientes
e objetos A B
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não metálicos
NOTA
A: método de primeira escolha.
B: método de segunda escolha.
a Lixívia de aterros está contemplada neste item.
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Tabela A.2 − Aplicações dos métodos de geofísica de poços em investigações geoambientais ABNT NBR 15935:2011
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
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