Sei sulla pagina 1di 10

1

Abiba Ussene Vericene Forquilha

Didáctica de Biologia II

Avaliação da Aprendizagem

Docente: dra Elsa

Universidade licungo
Beira 2020
2

Índice

1.Introdução.............................................................................................................................3

2. Avaliação da aprendizagem.................................................................................................4

2.1. Tipos de avaliação............................................................................................................4

2.2. Formas de avaliação..........................................................................................................5

2.3. Elaboração de perguntas e tarefas para provas.................................................................6

3.Conclusão.............................................................................................................................9

Referências bibliográficas......................................................................................................10
3

1.Introdução

Antes de conhecer os diferentes tipos de avaliação, é preciso entender o que essa palavra
significa. De acordo com o Dicionário Michaelis Online, a explicação é “apreciação,
cômputo ou estimação da qualidade de algo ou da competência de alguém”. Essa definição
é clara e leva a um questionamento: como determinar qual é a competência de um
aluno?

É para isso que existem os diferentes tipos de avaliação da aprendizagem. Como parte do
processo de ensino, a aplicação desses diversos exames exige conhecimento e preparo
técnico, além de capacidade de observação dos professores.

Dessa forma, o docente alcança o que Perrenoud indicou ser o correto nos novos tempos:
“A avaliação da aprendizagem, novo paradigma, é um processo mediador na construção do
currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos. Na
avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que os resultados das provas
periódicas, geralmente de carácter classificatório, sejam supervalorizados em detrimento de
suas observações diárias, de carácter diagnóstico”.

Fica claro, portanto, que se torna fundamental actuar de forma didáctica interactiva. Cabe ao
docente avaliar a participação e a produtividade do aluno e complementar, então, com as
provas escritas. O resultado é uma reflexão crítica sobre a prática, a fim de identificar de
maneira acertada quais foram as dificuldades e os avanços dos estudantes, assim como os
aspectos necessários para ultrapassar os desafios.

A nota é uma exigência do sistema educacional. Determinada pelo Ministério da Educação,


ela é a base para o professor comprovar que determinado estudante atingiu o mínimo
necessário de conhecimento para passar de ano.

Em países mais avançados nesse quesito, como a República de Singapura, as avaliações já


passam por mudanças e visam a deixar de lado a repetição de exercícios e a cobrança por
boas notas. O motivo é implementar uma abordagem holística, que considere diferentes
variáveis.
4

Nesse caso, os trabalhos de casa e as discussões devem substituir os exames escritos. Aqui
no Brasil, ainda inexiste qualquer previsão nesse sentido. Ainda assim, muitas instituições
de ensino colocam em prática uma visão mais abrangente.

2. Avaliação da aprendizagem

2.1. Tipos de avaliação

 Avaliação formativa

Seu objectivo é identificar se as propostas do professor são alcançadas no processo de


ensino-aprendizagem. A partir do resultado obtido, é possível orientar e regular
a construção do conhecimento.

A função dessa abordagem é, para o aluno, fornecer subsídios que mostre o aprendizado
obtido e suas capacidades cognitivas para solucionar problemas. Ao professor, essa é a
oportunidade de detectar a adequação do ensino ao aprendizado e repassar um feedback
acertado ao estudante.

Esse formato é aplicado de modo diário, ocasional e periódico. Entre os exemplos estão:
revisão de cadernos e deveres de casa, observação de desempenho, aplicação de provas,
desenvolvimento de projetos e mais.

 Avaliação cumulativa

Essa avaliação é aquela voltada à retenção dos conhecimentos repassados em sala de aula. O
professor trabalha junto com o aluno e o acompanha em seu dia a dia. Assim, o estudante
recebe orientações contínuas, conforme determina a Lei de Directrizes e Bases da Educação
(LDB).

 Avaliação diagnóstica

O propósito da avaliação diagnóstica é identificar ou verificar os conteúdos e o


conhecimento dos estudantes para o professor melhorar o ensino-aprendizagem. A partir do
diagnóstico, o docente elabora acções para atingir os objectivos esperados e suprir as
necessidades.
5

Nesse cenário, a avaliação da aprendizagem serve como subsídio para planejar o ensino. Por
isso, é mais recomendado para o começo do processo. Entre as opções de avaliação estão:
entrevistas com alunos, exercícios ou simulações, observações dos estudantes, consulta ao
histórico escolar e questionários ou perguntas.

 Avaliação somativa

As notas e os conceitos são atribuídos a fim de promover o aluno para outra classe ou curso.
É, geralmente, aplicada no bimestre ou semestre. Nesse caso, as opções de exames são:
prova ou trabalho final, avaliação com base nos resultados cumulativos conquistados no ano
ou ambas as formas.

 Autoavaliação

A avaliação é aplicada por aluno ou professor para ter consciência do aprendizado ou do


ensino. Assim, ambos são capazes de aperfeiçoar o processo.

2.2. Formas de avaliação

 CRIAÇÃO DE OBJETIVOS

A criação de objectivos no início do curso, programa ou ano letivo é baseada no conceito de


CHA. Já ouviu falar?

- Conhecimentos

- Habilidades

- Atitudes

Ao estabelecer as metas, indicadores e objectivos, leve em consideração esses três aspectos.


Em CONHECIMENTO (saber), questione-se: “Quais conhecimentos os alunos vão
adquirir, construir ou aperfeiçoar?”. Já em HABILIDADES (saber fazer), pergunte-se
“Quais competências e habilidades serão exigidas para que a aprendizagem aconteça?”.
Em ATITUDES (vontade de fazer), pense em termos de “Quais atitudes espera-se que os
alunos demonstrem?”
6

Depois de elaborar uma versão preliminar desse mapa, compartilhe-o com a turma, a fim de
que os alunos possam sugerir alterações, contribuindo para sua versão final.

 AVALIAÇÃO ENTRE COLEGAS

Ao invés de reforçar a hierarquia professor-aluno, proponha uma avaliação entre os


pares. Essa técnica é especialmente efectiva se você tiver como base os objectivos, metas e
indicadores CHA pré-estabelecidos.

Cada aluno ou grupo fica responsável por avaliar o trabalho do outro, mas será sua tarefa
direcioná-los quanto aos feedbacks e ao embasamento da avaliação.

Questione-os: “Por que os indicadores de “habilidade” foram atingidos, mas os de


“conhecimento técnico” deixaram a desejar?”, e “O que poderia ser melhorado?”.3.

 AUTOAVALIAÇÃO

A auto-avaliação também é um instrumento valioso para incentivar o autoquestionamento e


a percepção de inteligências e habilidades diferenciadas.

Aqui, mais uma vez baseando-se nos indicadores de CHA, conduza os alunos ou grupos a
avaliarem o próprio desempenho e a apresentarem as evidências e embasamento para sua
avaliação.

 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE APLICAR O CONHECIMENTO

Você, como professor, deve saber que uma avaliação escrita dificilmente poderá aferir a real
aprendizagem dos alunos e sua capacidade de resolver problemas concretos a partir do
conhecimento gerado.

Portanto, a última ideia é produzir cases e simulações que testem na prática não apenas os
conhecimentos, mas também a capacidade de aplicá-los na resolução de entraves reais.

- Elaboração de perguntas e tarefas para provas

Questões devem ter familiaridade com as actividades desenvolvidas nas aulas

O principal problema destacado por especialistas é a falta de conexão entre as provas e o dia
7

a dia da sala de aula. "As práticas pedagógicas estão mais diversificadas. Contudo, na hora
de avaliar, os professores dão para o aluno uma folha com questões que não têm nenhuma
relação com as actividades que ele está habituado a fazer", afirma Jussara.
O correto é tomar como base não apenas o conteúdo ensinado em sala mas também a forma
como ele foi apresentado. Se uma turma trabalhou em duplas nas aulas e explorou as
possibilidades de respostas de forma colaborativa, por exemplo, o mesmo método pode ser
adotado no exame. "Não há motivo para fazer da prova uma surpresa para o grupo", afirma
Beatriz Cortese, formadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação
Comunitária (Cenpec), de São Paulo. Para ela, a melhor maneira de conferir se há a ligação
entre o quotidiano da classe e as solicitações da prova é compará-la com as anotações nos
cadernos.
Além de fazer a formação da equipe docente, debatendo as diversas estratégias possíveis
para preparar uma boa prova, o coordenador pode avaliar uma cópia do exame antes de ele
ser dado aos alunos, observando se as actividades conferem com o que foi ensinado. É
interessante notar também a linguagem utilizada. O enunciado das perguntas explicita
claramente o que os estudantes precisam fazer? Pegadinhas ou enigmas são inúteis, pois a
equipe não terá condições de avaliar se o estudante não sabia o conteúdo ou se não entendeu
o que foi pedido.

A prova deve ter um espaço adequado para a identificação do aluno e a nota do professor

Prova de ______________________________

Nome da escola:________________________________________

Nome do professor: ______________________________________

Nome do aluno: __________________________________________

Classe: _______

Data: ________ Conceito:______

Regras claras

As informações para a turma devem estar em destaque. O professor deve lê-las para que
todos compreendam
8

Orientações param a realização da prova

Leia atentamente todas as questões da prova na frente e no verso da folha. Avalie quais são
mais fáceis e quais são mais difíceis e decida por qual você quer começar.
Use lápis para o caso de você querer apagar. Se utilizar outra folha para rascunho, entregue-
a para seu professor junto com a prova para ele considerar suas estratégias e não apenas o
resultado.

Tempo
Nesta questão, há quatro problemas. Será que a prova não ficará muito longa? Peça ao
professor que use a experiência das aulas para analisar se as crianças conseguirão manter a
concentração.

Linguagem
Preste atenção nas palavras. Se o objectivo não é verificar o vocabulário, questione termos

que possamser de compreensão difícil e comprometer o entendimento.

Objectivo
A pergunta corresponde ao que o professor realmente quer avaliar? Uma questão como esta
pode gerar respostas pouco esclarecedoras, como "porque fiz a conta".

Espaço
Para evitar grande número de papéis e anexos, deve-se deixar espaço suficiente
entre as perguntas para rascunho e o desenvolvimento de raciocínios ou contas.
9

3.Conclusão

No término deste trabalho conclui-se que se torna fundamental actuar de forma didáctica
interactiva. Cabe ao docente avaliar a participação e a produtividade do aluno e
complementar, então, com as provas escritas. O resultado é uma reflexão crítica sobre a
prática, a fim de identificar de maneira acertada quais foram as dificuldades e os avanços
dos estudantes, assim como os aspectos necessários para ultrapassar os desafios.

A nota é uma exigência do sistema educacional. Determinada pelo Ministério da Educação,


ela é a base para o professor comprovar que determinado estudante atingiu o mínimo
necessário de conhecimento para passar de ano.

Em países mais avançados nesse quesito, como a República de Singapura, as avaliações já


passam por mudanças e visam a deixar de lado a repetição de exercícios e a cobrança por
boas notas. O motivo é implementar uma abordagem holística, que considere diferentes
variáveis.
10

Referências bibliográficas

https://gestaoescolar.org.br/conteudo/664/como-elaborar-provas-que-ajudam-na-
aprendizagem

https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/tipos-de-avaliacao-de-aprendizagem/

Potrebbero piacerti anche