22/02/2010
b. O costume internacional, como prova de uma prática geral aceite como direito;
d. Com ressalva das disposições do artigo 59, as decisões judiciais e a doutrina dos
publicistas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a
determinação das regras de direito.
- Boa fé = confiança
- PACTA SUNT SERVANDA (“os acordos devem ser cumpridos”)
- Soberania
I. Normas Internacionais
08/03/2010
Tratados Internacionais
i) Conceito : é um acordo formal (concordância de vontades)
entre pessoas de direito internacional, com base no Direito
Internacional, destinado a produzir efeitos entre as partes.
EXCESSÂO
15/03/2010
O Trâmite dos Tratados
21/03/2010
ii) Denúncia: qdo uma das partes informa às outras de que não
será mais parte do tratado. Deve endereçar carta ao
Depositário do tratado.
JURISPRUDÊNCIA
= São as decisões dos tribunais internacionais. Contudo as decisões
das cortes constitucionais dos Estados são aceitos. Segundo José
Francisco Rezek a jurisprudência internacional “é o conjunto das
decisões arbitrais que tem proferido, há séculos, nos deslinde de
controvérsias entre os Estados; e ainda o conjunto das decisões
judiciarias proferidas, com igual propósito, nos últimos anos.
DOUTRINA
EQUIDADE
OUTRAS FONTES
29/03/2010
UNIDADE II
- O Estado
Legislativa
Limites do Território
A POPULAÇÃO
ESTADO
População
Nacionais
Estrangeiros
Direitos Humanos
Exclusão do estrangeiro
12/04/2010
Direitos Humanos sob ótica do DI
A Carta de São Francisco sucede, como marco histórico dessa evolução, pelo fato
de ter sido também uma tentativa de constitucionalização do direito internacional.
Nela foi incluído – ao contrário do que se diz em alguns manuais – o indivíduo entre
os sujeitos do direito internacional. O indivíduo aparece sob duplo enfoque – o de
objeto de uma declaração que lhe reconhece direitos, e o de sujeito dos direitos -,
que caberia a todos, em especial aos Estados Unidos, assegurar na nova
organização.
- observar:
- território
- soberania
27/04/2010
Unidade 3 – Para prova do 2º Bimestre – discernimento é diferente do que é.
Todos são geridos por dois contratos – Tratados simples (são aqueles que prevêem atos a
serem realizados regularmente, toda vez que apresentem as condições necessárias) e
tratados lei (são geralmente celebrados entre muitos países com o objetivo de fixar as normas
de Direito Internacional – Jus Cogens.
Rios Internacionais – NÃO HÁ TRATADO LEI (para os rios – água doce – não há tratado
internacional), pois o interesse é local (região amazônica) -
Direito do mar – eram dominados por 4 cidades (Pisa, Genova, Veneza, Amalfi),
Em 1958 a ONU cria com os estados a 4ª convenções de Genebra do Direito do Mar. (Essas
não pegaram), em 1962 a 1982 foram discutidos e criados o tratado do mar. (Direitos
costumeiros e direitos de agora – esse é o tratado lei mais eficiente feito até hoje – um
sucesso).
02/05/2010
a) militares :
b) mercantes:
- o tratado do mar caracteriza navio de guerra, mas não o mercante. A doutrina define que não
é navio militar, é mercante.
- o navio de guerra (ou militares) tem o privilégio da competência de sua bandeira. Não importa
onde estejam, só obedecem às leis de sua bandeira.
- navio mercante obedece à lei do local onde se encontra, até o limite do mar territorial. Quando
em áreas internacionais (alto mar – Antártica) ele obedece as leis de sua própria bandeira.
- os navios de representação (de autoridades) pode não ser mercante ou militar, atendem ao
chefe de estado, possuem privilégios de sua bandeira.
a) nome
b) tonelagem
d) nacionalidade (ou “bandeira”); (determina qual o Estado é responsável pelo navio – as leis
aplicáveis)
(*) Bandeira de conveniência = é uma nacionalidade que o dono do navio busca para seu
navio, em países onde a legislação é menos exigente (saúde, trabalhista, ambientais etc). Há
três países mais usados como “bandeira de conveniência: Libéria, Panamá e Chipre.
Território
Área terrestre
Subsolo
Espaço aéreo
Águas Interiores:
3- Enseadas, angras
4- Ancoradouro, portos
5- Recortes da Costa
6- Franja de Ilhas
7- Fiordes
Mar Territorial
Conceito: mar territorial e a faixa de mar adjacente a costa medindo ate 12 milhas marítimas
de largura, contadas a parti da linha de base (é a marca da maré baixa). Essa faixa pode ser
menor (não há mar suficiente).
Compreendem as águas o leito e subsolo do mar e o espaço aéreo acima das águas, seu
regime jurídico e da soberania.
Obs.: ilhas artificiais não dão direito a mar territorial, são ilhas que quando as marés estão altas
ficam submersas - não se considera.
O mar territorial tem o regime jurídico da soberania, mas ela não e cem por cento plena por que
permite o direito de passagem inocente – é a permissão de navegação de todos navios de
qualquer bandeira em mar territorial sendo ele militar é mercante, mesmo sendo mar territorial
só se sobrevoa com autorização.
Passagem inocente tem que ser rápida e continua, não permite que se faça nada. Ex – foto,
pesca, pesquisa.
O regime jurídico do mar territorial e da soberania plena com passagem inocente.
O submarino pode ter passagem inocente desde que não esteja submerso com bandeira
hasteada.
CAPÍTULO I
Do Mar Territorial
Art. 1º O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de doze milhas marítima de largura, medidas a
partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular, tal como indicada nas cartas náuticas de
grande escala, reconhecidas oficialmente no Brasil.
Parágrafo único. Nos locais em que a costa apresente recorte profundos e reentrâncias ou em que exista
uma franja de ilhas ao longo da costa na sua proximidade imediata, será adotado o método das linhas de
base retas, ligando pontos apropriados, para o traçado da linha de base, a partir da qual será medida a
extensão do mar territorial.
Art. 2º A soberania do Brasil estende-se ao mar territorial, ao espaço aéreo sobrejacente, bem como ao
seu leito e subsolo.
Art. 3º É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar
territorial brasileiro.
§ 1º A passagem será considerada inocente desde que não seja prejudicial à paz, à boa ordem ou à
segurança do Brasil, devendo ser contínua e rápida.
§ 2º A passagem inocente poderá compreender o parar e o fundear, mas apenas na medida em que tais
procedimentos constituam incidentes comuns de navegação ou sejam impostos por motivos de força ou
por dificuldade grave, ou tenham por fim prestar auxílio a pessoas a navios ou aeronaves em perigo ou
em dificuldade grave.
§ 3º Os navios estrangeiros no mar territorial brasileiro estarão sujeitos aos regulamentos estabelecidos
pelo Governo brasileiro.
CAPÍTULO II
Da Zona Contígua
Art. 4º A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das doze às vinte e quatro
milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Art. 5º Na zona contígua, o Brasil poderá tomar as medidas de fiscalização necessárias para:
I - evitar as infrações às leis e aos regulamentos aduaneiros, fiscais, de imigração ou sanitários, no seu
territórios, ou no seu mar territorial;
II - reprimir as infrações às leis e aos regulamentos, no seu território ou no seu mar territorial.
CAPÍTULO III
Art. 7º Na zona econômica exclusiva, o Brasil tem direitos de soberania para fins de exploração e
aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, vivos ou não-vivos, das águas
sobrejacentes ao leito do mar, do leito do mar e seu subsolo, e no que se refere a outras atividades com
vistas à exploração e ao aproveitamento da zona para fins econômicos.
Art. 8º Na zona econômica exclusiva, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de
regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marítimo, bem como a
construção, operação e uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas.
Parágrafo único. A investigação científica marinha na zona econômica exclusiva só poderá ser conduzida
por outros Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor
que regula a matéria.
Art. 9º A realização por outros Estados, na zona econômica exclusiva, de exercícios ou manobras
militares, em particular as que impliquem o uso de armas ou explosivas, somente poderá ocorrer com o
consentimento do Governo brasileiro.
Art. 10. É reconhecidos a todos os Estados o gozo, na zona econômica exclusiva, das liberdades de
navegação e sobrevôo, bem como de outros usos do mar internacionalmente lícitos, relacionados com as
referidas liberdades, tais como os ligados à operação de navios e aeronaves.
CAPÍTULO IV
Da Plataforma Continental
Art. 11. A plataforma continental do Brasil compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se
estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural de seu território
terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de duzentas milhas marítimas
das linhas de base, a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo
exterior da margem continental não atinja essa distância.
Parágrafo único. O limite exterior da plataforma continental será fixado de conformidade com os critérios
estabelecidos no art. 76 da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, celebrada em
Montego Bay, em 10 de dezembro de 1982.
Art. 12. O Brasil exerce direitos de soberania sobre a plataforma continental, para efeitos de exploração
dos recursos naturais.
Parágrafo único. Os recursos naturais a que se refere o caput são os recursos minerais e outros não-
vivos do leito do mar e subsolo, bem como os organismos vivos pertencentes a espécies sedentárias, isto
é, àquelas que no período de captura estão imóveis no leito do mar ou no seu subsolo, ou que só podem
mover-se em constante contato físico com esse leito ou subsolo.
Art. 13. Na plataforma continental, o Brasil, no exercício de sua jurisdição, tem o direito exclusivo de
regulamentar a investigação científica marinha, a proteção e preservação do meio marinho, bem como a
construção, operação e o uso de todos os tipos de ilhas artificiais, instalações e estruturas.
§ 1º A investigação científica marinha, na plataforma continental, só poderá ser conduzida por outros
Estados com o consentimento prévio do Governo brasileiro, nos termos da legislação em vigor que regula
a matéria.
Art. 14. É reconhecido a todos os Estados o direito de colocar cabos e dutos na plataforma continental.
§ 1º O traçado da linha para a colocação de tais cabos e dutos na plataforma continental dependerá do
consentimento do Governo brasileiro.
§ 2º O Governo brasileiro poderá estabelecer condições para a colocação dos cabos e dutos que
penetrem seu território ou seu mar territorial.
Zona Contígua e á faixa de mar adjacente ao mar territorial medindo até 24 milhas marítimas contadas
da linha de base. Não e território do Estado. Neste espaço o Estado exerce funções de fiscalização de
seu território.
10/05/2010
Zona Econômica Exclusiva: não é território. É a faixa de mar adjacente ao mar territorial,
medindo até 200 milhas marítimas, a contar da linha de base, e que pode ser explorada
exclusivamente pelo País. Compreende as águas, os leitos e o subsolo do mar. Não computa
espaço aéreo. O regime jurídico é o da soberania para fins de exploração. Mar Territorial + ZEE
= 200 milhas marítimas.
Os países que não tem mar podem usar as águas do país (ZEE) vizinho para retirar recursos
vivos (pesca). Há necessidade de se fixar, mediante tratado bilateral, o que será explorado.
Esses países são chamados Lend Locked States (LLS).
Plataforma Continental, no caso do Brasil, coincide com a ZEE. Por conta do episódio da
Guerra da Lagosta com a França, uma sentença da Corte Internacional de Justiça, reconheceu
o conceito de Plataforma Continental. Trata-se de “extensão geológica do território do Estado,
medindo até 200 milhas marítimas, contadas a partir da linha de base, desde que não seja
atingida a borda da placa continental. Compreende o solo e subsolo do mar. Não considera o
solo. O regime jurídico é o da soberania para fins de exploração.
O Tratado do Mar prevê que os estados que possuem placa além de 200 milhas que eles
podem pleitear junto a ONU (essa situação é excepcional no direito internacional) a extensão
por mais 150 milhas. Caso do Brasil... a placa possui “continuidade geológica”. Desde 1982
somente o Brasil conseguiu comprovar essa situação. A Amazônia Azul é a faixa
compreendida pela ZEE+extensão
Resumo:
Alto Mar
-liberdade de navegação;
- liberdade de sobrevôo
- repressão à pirataria
- alguns países (190) aceitaram o tratado do mar, mas (5) criaram reserva
em não reconhecer o RES COMMUNIS. Dos 5, 4 dizem aceitar se a França
aceitar. França considera RES NULLIUS.
Aula 17/05/10
Estreito marítimo
Conceito:
Canal
Conceito
6) Contíguos
Bacias de Integração
Do Mar Territorial
CAPÍTULO II
Da Zona Contígua
Art. 4º A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende das
doze às vinte e quatro milhas marítimas, contadas a partir das linhas de
base que servem para medir a largura do mar territorial.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
Da Plataforma Continental
24/05/2010
31/05/2010
Espaço Exterior
• Diferente do direito do espaço aéreo, esse já nasce positivado.