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DMA-C71-512/N

Empresa: EDP Distribuição JAN 2007

MATERIAL PARA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Colunas de aço da série H

Características e ensaios

Elaboração: DNT Homologação: Janeiro 2007

Edição: 1ª

Emissão: EDP Distribuição – Energia, S.A.


DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia
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ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 4
1 OBJECTO ........................................................................................................................................ 4
2 CAMPO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................... 5
3 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA............................................................................................... 7
4 TERMOS E DEFINIÇÕES................................................................................................................. 13
4.1 Coluna .............................................................................................................................................................13
4.2 Altura nominal (da coluna) .........................................................................................................................13
4.3 Coluna (direita) ..............................................................................................................................................13
4.4 Coluna com braço........................................................................................................................................13
4.5 Braço ................................................................................................................................................................13
4.6 Projecção (horizontal) do braço ................................................................................................................13
4.7 Peça de fixação do braço..........................................................................................................................13
4.8 Peça de fixação da luminária ....................................................................................................................13
4.9 Ângulo da inclinação da peça de fixação da luminária (no caso da coluna com braço) ........13
4.10 Porta ou tampa de visita..........................................................................................................................14
4.11 Abertura de visita.......................................................................................................................................14
4.12 Compartimento eléctrico ........................................................................................................................14
4.13 Entrada de cabo .......................................................................................................................................14
4.14 Profundidade de enterramento da coluna .........................................................................................14
4.15 Flecha...........................................................................................................................................................14
4.16 Candeeiro ...................................................................................................................................................14
4.17 Ensaios de tipo............................................................................................................................................14
4.18 Ensaio de série ............................................................................................................................................14
5 CARACTERÍSTICAS DAS COLUNAS.............................................................................................. 14
5.1 Silhuetas e dimensões principais.................................................................................................................14
5.2 Materiais ..........................................................................................................................................................15
5.2.1 Aços ..........................................................................................................................................................15
5.2.2 Chumbadouros ......................................................................................................................................15
5.3 Comprimento de enterramento.................................................................................................................16
5.4 Comprimento mínimo dos troços do fuste e comprimento mínimo dos encaixes ..........................16
5.5 Placa de fixação (flange)............................................................................................................................17
5.6 Entrada de cabo ...........................................................................................................................................18
5.7 Espessura da chapa das colunas ..............................................................................................................18
5.8 Ligações (soldadas, por atrito, etc.)..........................................................................................................18
5.8.1 Ligações soldadas .................................................................................................................................18
5.8.2 Ligações por atrito .................................................................................................................................18
5.9 Ligação do fuste à flange ...........................................................................................................................19
5.10 Ligação do braço ao fuste......................................................................................................................19
5.11 Protecção de superfície...........................................................................................................................19
5.12 Porta, abertura de visita e compartimento eléctrico ........................................................................19
5.12.1 Porta..........................................................................................................................................................19
5.12.2 Abertura de visita ...................................................................................................................................20
5.12.3 Compartimento eléctrico ....................................................................................................................20
5.13 Terminal de terra ........................................................................................................................................21
5.14 Peça de fixação da luminária ................................................................................................................21
5.15 Ângulo de inclinação da peça de fixação da luminária .................................................................21
5.16 Tolerâncias ..................................................................................................................................................22
6 MARCAÇÃO ................................................................................................................................ 23

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7 CARGAS DE CÁLCULO ................................................................................................................ 23


8 DIMENSIONAMENTO.................................................................................................................... 24
9 ENSAIOS DE TIPO E ENSAIOS DE SÉRIE ........................................................................................ 25
10 ENSAIOS DE RECEPÇÃO .............................................................................................................. 28
10.1 Amostra........................................................................................................................................................28
10.2 Critério de aceitação ...............................................................................................................................28
11 FIGURAS ....................................................................................................................................... 29

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0 INTRODUÇÃO

Para colunas de aço de iluminação pública, a EDP Distribuição dispunha, até aqui, de duas
especificações: DMA-C71-510/E de Outubro de 1994 e DMA-C71-511/E de Julho de 1999.
Com a harmonização da norma EN 40, composta por partes comuns e por partes específicas, estas
para colunas de aço, de alumínio, de betão e de materiais compósitos reforçados com fibras, surgiu a
necessidade de se proceder à elaboração da presente especificação, DMA-C71-512/E, para colunas
de IP de aço.
Contudo, constata-se que, para o território nacional, não se encontram ainda definidos, no âmbito da
normalização europeia aplicável, os valores de três parâmetros (valor de base da velocidade do
vento, fiabilidade e classe de deformação), essenciais ao dimensionamento das colunas de IP e à
aposição, nas mesmas, da marcação CE, esta obrigatória para colunas de aço desde 01/02/2005.
Neste contexto, provisoriamente decidiu-se proceder ao dimensionamento das colunas objecto da
presente especificação, com base nos valores que se presume poderem vir a assumir
regulamentarmente, em futuro mais ou menos próximo, os referidos parâmetros: vb,0 = 28 m/s; γw =1,2;
0,10 (h+w).
As colunas de aço abrangidas pela presente especificação são ditas da série H, para melhor se
distinguirem documentalmente das anteriores colunas de aço fixadas nas especificações DMA-C71-
510/E e DMA-C71-511/E. Daí se incluir nas referências EDP destas colunas a letra H, posicionada logo a
seguir à primeira letra da referência de cada coluna, sendo esta última letra indicativa do tipo de
material, no caso vertente a letra A, escolhida para identificar colunas de aço. Para atender a
eventuais alterações de pequena monta nas características que venham a ser fixadas em futuras
edições da presente especificação, nomeadamente as que possam vir a resultar dos valores que
venham a ser atribuídos em definitivo aos tais três parâmetros, foi incluído na referência destas colunas
um dígito a seguir à letra H, que permitirá identificar inequivocamente as características estruturais da
coluna em presença.

1 OBJECTO

O presente documento trata da especificação das características de colunas de aço da série H com
graus de protecção IP*3 (protecção contra a penetração de água) e IK10 (protecção contra acções
mecânicas), destinadas a redes de Iluminação Pública exploradas pela EDP, e dos ensaios a que serão
submetidas para comprovação dessas características.

Nota importante: deve ser tida em consideração a nota incluída na secção 1 da especificação DMA-
C71-511/E de Julho de 1999, que a seguir se transcreve:

“O DMA-C71-510/E - Colunas e braços de colunas -, trata de colunas com índices de protecção lP459
(segundo a norma NP 999), ou seja, em termos práticos, IP 45 e IK 10 (segundo as normas EN 60529 e EN
50102, respectivamente).

A norma NP 999 foi anulada e substituída pelas normas NP EN 60529 – Graus de protecção assegurados
pelos invólucros – código IP (penetração de cornos sólidos; penetração de água) e EN 50102 – Graus
de protecção assegurados pelos invólucros contra acções mecânicas externas –código 1K.

Segundo o art.º 67 do Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia Eléctrica em


Baixa Tensão, a porta da coluna deve vedar a entrada de água proveniente de jactos (lP*5*, segundo
a norma NP 999). A Direcção Geral de Energia considera que este desiderato pode ser atingido de
dois modos:

a) Com uma porta da coluna de iluminação que garanta um IP*5* (segundo a norma NP 999)
associada a um quadro eléctrico, colocado no interior da coluna, com IP menor (solução

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preconizada pelo Regulamento).


b) Com uma porta da coluna de iluminação que garanta um IP*3 (protecção contra a chuva
segundo a norma EN 60529) associada a um quadro eléctrico, que, quando instalado no interior
da coluna de acordo com as especificações do fabricante, garanta um IP*3 (segundo a norma
EN 60529).”

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

O presente documento é aplicável às colunas indicadas nos quadros 1, 2, 3 e 4, de fixação por flange
ou de fixação por enterramento, de 4 m, 8 m, 10 m e 12 m de alturas nominais.

Os referidos quadros incluem os seguintes conjuntos de colunas, respectivamente:

• Colunas direitas, de fuste tronco-piramidal octogonal (8 colunas)


• Colunas direitas, de fuste tronco-cónico (5 colunas)
• Colunas com braço direito, de fuste tronco-piramidal octogonal (48 colunas)
• Colunas com braço curvo, de fuste tronco-cónico (40 colunas)

Quadro 1
Colunas direitas, de fuste tronco-piramidal octogonal

Fixação Altura nominal da coluna Ref. EDP


Flange 4 AH1OP04
8 AH1OP08
10 AH1OP10
12 AH1OP12
Enterramento 4 AH1OE04
8 AH1OE08
10 AH1OE10
12 AH1OE12

Colunas preferenciais Colunas não preferenciais

Quadro 2
Colunas direitas, de fuste tronco-cónico

Fixação Altura nominal da coluna Ref. EDP


Flange 8 AH1CP08
10 AH1CP10
12 AH1CP12
Enterramento 8 AH1CE08
10 AH1CE10

Colunas preferenciais Colunas não preferenciais

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Quadro 3
Colunas com braço direito, de fuste e braço tronco-piramidais octogonais

Fixação Altura Projecção Coluna com Coluna com Coluna com Coluna com
nominal do braço braço simples braço duplo braço triplo braço
da coluna quádruplo
Refª EDP Refª EDP Refª EDP
Refª EDP
Flange 8 0,75 AH1OP08075S AH1OP08075D AH1OP08075T AH1OP08075Q
10 AH1OP10075S AH1OP10075D AH1OP10075T AH1OP10075Q
12 AH1OP12075S AH1OP12075D AH1OP12075T AH1OP12075Q
8 1,25 AH1OP08125S AH1OP08125D AH1OP08125T AH1OP08125Q
10 AH1OP10125S AH1OP10125D AH1OP10125T AH1OP10125Q
12 AH1OP12125S AH1OP12125D AH1OP12125T AH1OP12125Q
Enterramento 8 0,75 AH1OE08075S AH1OE08075D AH1OE08075T AH1OE08075Q
10 AH1OE10075S AH1OE10075D AH1OE10075T AH1OE10075Q
12 AH1OE12075S AH1OE12075D AH1OE12075T AH1OE12075Q
8 1,25 AH1OE08125S AH1OE08125D AH1OE08125T AH1OE08125Q
10 AH1OE10125S AH1OE10125D AH1OE10125T AH1OE10125Q
12 AH1OE12125S AH1OE12125D AH1OE12125T AH1OE12125Q

Colunas preferenciais Colunas não preferenciais

Quadro 4
Colunas com braço curvo, de fuste tronco-cónico e braço de secção circular

Fixação Altura Projecção Coluna com Coluna com Coluna com Coluna com
nominal do braço braço simples braço duplo braço triplo braço
da (m) quádruplo
coluna Refª EDP Refª EDP Refª EDP
Refª EDP
Flange 8 1,0 AH1CP08100S AH1CP08100SD AH1CP08100T AH1CP08100Q
10 AH1CP10100S AH1CP10100D AH1CP10100T AH1CP10100Q
12 AH1CP12100S AH1CP12100D AH1CP12100T AH1CP12100Q
8 1,5 AH1CP08150S AH1CP08150D AH1CP08150T AH1CP08150Q
10 AH1CP10150S AH1CP10150D AH1CP10150T AH1CP10150Q
12 AH1CP12150S AH1CP12150D AH1CP12150T AH1CP12150Q
Enterramento 8 1,0 AH1CE08100S AH1CE08100D AH1CE08100T AH1CE08100Q
10 AH1CE10100S AH1CE10100D AH1CE10100T AH1CE10100Q
8 1,5 AH1CE08150S AH1CE08150D AH1CE08150T AH1CE08150Q
10 AH1CE10150S AH1CE10150D AH1CE10150T AH1CE10150Q

Colunas preferenciais Colunas não preferenciais

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3 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA

As colunas abrangidas pela presente especificação devem atender às partes aplicáveis dos seguintes
documentos:

DMA-C71-510/E OUT 1994 Material de Iluminação Pública. Colunas e braços de colunas.


Características e ensaios.

DMA-C71-511/E JUL 1999 Material de Iluminação Pública. Colunas de aço com graus de
protecção IP*3 e IK10. Características e ensaios.

DMA-C71-590/N NOV 2005 Aparelhos de iluminação eléctrica e acessórios. Quadro eléctrico


de alimentação. Características e ensaios.

EN 40-1:1991 Lighting columns. Part 1: Definitions and terms.

EN 40-2:2004 Lighting columns. Part 2: General requirements and dimensions.

EN 40-3-1:2000 Lighting columns. Part 3-1: Design and verification - Specification for
characteristic loads.

EN 40-3-2:2000 Lighting columns. Part 3-2: Design and verification - Verification by


testing.

EN 40-3-3:2003 Lighting columns. Part 3-3: Design and verification - Verification by


calculation.

EN 40-5:2002 Lighting columns. Part 5: Requirements for steel lighting columns.

EN 287-1:2004/A 2:2006 Ensaios de qualificação de soldadores. Soldadura por fusão. Parte


1: Aços.

EN 571-1:2001 Ensaios não destrutivos – Ensaios por líquidos penetrantes –


Princípios Gerais.

EN 571-1:1997 Non-destructive testing – Penetrant testing – General principles.

EN 970:1997 Non-destructive examination of fusion welds – Visual examination.

EN 1011-1:1998/A 1:2002 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


1:General guidance for arc welding.

EN 1011-1:1998/A 2:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


1: General guidance for arc welding.

EN 1011-2:2001 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


2: Arc welding of ferritic steels.

EN 1011-2:2001/A 1:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


2: Arc welding of ferritic steels.

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EN 1011-3:2000 Welding – Recommendations for welding of metallic materials –


Part 3 : Arc welding of stainless steels.

EN 1011-3/A1 :2004 Soudage - Recommandations pour le soudage des matériaux


métalliques - Partie 3 : soudage à l'arc des aciers inoxydables.

EN 1011-4:2000/A 1:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


4: Arc welding of aluminium and aluminium alloys.

EN 1011-5:2003 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


5: Welding of clad steel.

EN 1011-6:2005 Welding. Recommendation for welding of metallic materials. Part 6:


Laser beam welding.

EN 1011-7:2004 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


7: Electron beam welding.

EN 1011-8:2004 Welding. Recommendations for welding of metallic materials. Part


8: Welding of cast irons.

EN 1991-1-4:2005 Eurocode 1: Actions on structures – Part 1-4: General actions - Wind


actions.

EN 1993-1-1:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-1: General rules and
rules for buildings.

EN 1993-1-8:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-8: Design of joints.

EN 1993-1-9:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-9: Fatigue.

EN 1993-1-10:2005 Eurocode 3: Design of steel structures. Part 1-10: Material toughness


and through-thickness properties.

EN 10025-1:2004 Produtos laminados a quente de aços de construção não ligados.


Parte 1: Condições técnicas gerais de fornecimento.

EN 10025-2:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 2: Technical delivery


conditions for non-alloy structural steels.

EN 10025-3:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 3: Technical delivery


conditions for normalized/normalized rolled weldable fine grain
structural steels.

EN 10025-4:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 4: Technical delivery


conditions for thermomechanical rolled weldable fine grain
structural steels.

EN 10025-6:2004 Hot rolled products of structural steels. Part 6: Technical delivery


conditions for flat products of high yield strength structural steels in
the quenched and tempered condition.

EN 10088-1:2005 Stainless steels. Part 1: List of stainless steels.

EN 10088-2:2005 Stainless steels. Part 2: Technical delivery conditions for sheet/plate

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and strip of corrosion resisting steels for general purposes.

EN 10088-3:2005 Stainless steels. Part 3: Technical delivery conditions for semi-finished


products, bars, rods, wire, sections and bright products of corrosion
resisting steels for general purposes.

EN 10149-1 Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite elástico


para conformação a frio – Parte 1: Condições gerais de
fornecimento.

EN 10149-2 . Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite


elástico para conformação a frio – Parte 2: Condições de
fornecimento para aços laminados a quente.

EN 10149-1:1995 Hot-rolled flat products made of high yeld strength steels for cold
forming – Part 1: General delivery conditions.

EN 10149-2:1995 Hot-rolled flat products made of high yeld strength steels for cold
forming – Part 2: Delivery conditions for thermomechanicallly rolled
steels.

EN 10204:2004 Metallic products – Types of inspection documents.

EN 10210-1:2006 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain
steels. Part 1: Technical delivery conditions.

EN 10210-2:2006 Hot finished structural hollow sections of non-alloy and fine grain
steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties.

EN 10219-1:2006 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine
grain steels. Part 1: Technical delivery conditions.

EN 10219-2:2006 Cold formed welded structural hollow sections of non-alloy and fine
grain steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional properties.

EN 12767:2000 Passive safety of support structures for road equipment.


Requirements and test methods.

EN 24063:1992 Soudage, brasage fort, brasage tendre e soudobrasage des


métaux - List des procédés et des numérotations pour la
représentation symbolique sur les dessins (ISO 4063:1990).

EN 24063:1992 Welding, brazing, soldering and braze welding of metals.


Nomenclature of processes and reference numbers for simbolic
representation on drawings (ISO 4063:1990).

EN 26520:1991 Imperfections in metallic fusion welds, with explanations.

EN 29002:1987 Systèmes qualité - Modèle pour l'assurance de la qualité en


production et installation.

EN 50102:1995 Degrés de protection procurés par les enveloppes de matériels


électriques contra les impacts mécaniques.

EN 50102:1995 Graus de protecção assegurada pelos invólucros para

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equipamento eléctrico contra impactos mecânicos externos


(código IK).

EN 50102:1995/A 1:1998 Graus de segurança assegurada pelos invólucros para


equipamentos eléctricos contra impactos mecânicos externos
(código IK).

EN ISO 2063:2005 Thermal spraying. Metallic and other inorganic coatings. Zinc,
aluminium and their alloys (ISO 2063:2005).

EN ISO 7091:2000 Plain washers. Normal series. Product Grade C (ISO 7091:2000).

EN ISO 7093-1:2000 Plain washers. Large series. Part 1: Product grade A (ISO 7093-
1:2000).

EN ISO 7093-2:2000 Plain washers. Large series. Part 2: Product grade C (ISO 7093-
2:2000).

EN ISO 15607:2003 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials. General rules (ISO 15607:2003).

EN ISO 15609-1:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials. Welding procedure specification. Part 1: Arc welding (ISO
15609-1:2004).

EN ISO 15609-2:2001 Specification and approval of welding procedure for metallic


materials - Welding procedure specification. Part 2:Gas welding
(ISO 15609-2:2001).

EN ISO 15609-2:2001/A 1:2003 Specification and qualification of welding procedures for metallic
materials. Welding procedure specification. Part 2: Gas welding
(ISO 15609-2:2003).

EN ISO 15609-3:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials. Welding procedures specification. Part 3: Electron beam
welding (ISO 15609-3:2004).

EN ISO 15609-4:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials. Welding procedure specification. Part 4: Laser beam
welding (ISO 15609-4:2004).

EN ISO 15609-5:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials. Welding procedure specification. Part 5: Resistance
welding (ISO 15609-5:2004).

EN ISO 15613:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic


materials –Qualification based on pre-production welding test.

ENV 1991-2-4:1995 Eurocode 1: Basis of design and actions on sctructures – Part 2-4:
Wind action. (Anulada)

ENV 1993-1-1:1992 Eurocode 3: Design and verification – Specification for


characteristic loads. (Anulada)

ISO 857-1:1998 Welding and allied processes - Vocabulary - Part 1:Metal welding

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processes.

ISO 857-1:1998 Welding and allied processes - Vocabulary - Part 1: Metal welding
processes.

ISO 7093:1993 Rondelles plates - Série large - Grades A et C.

ISO 9717: 1990 Phosphate conversion coatings for metals . Method of specifying
requirements.

ISO 15609-1: 2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic
materials – Welding procedure specification – Part 1: Arc welding
ISO 15614-1:2004 Specification and qualification of welding procedures for metallic
materials - Wellding of nickel and nickel alloys

NP EN 28601:1996 Dados e formatos de troca – Troca de informação. Representação


de datas e horas.

NP EN 287-1:1996 Qualificação de soldadores. Soldadura por fusão. Parte 1. Aços.

NP EN 288-1:1996 Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura


para materiais metálicos. Parte 1: Regras gerais para soldadura por
fusão.

NP EN 288-2:1996 Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura


para materiais metálicos. Parte 2: Especificação de um
procedimento de soldadura por arco.

NP EN 571-1:2001 Ensaios não destrutivos – Ensaios por líquidos penetrantes. Parte 1:


Princípios gerais.

NP EN 729-1:1998 Requisitos da qualidade para soldadura. Soldadura por fusão de


materiais metálicos. Parte 1: Linhas de orientação para selecção e
utilização.

NP EN 729-2:1998 Requisitos da qualidade para soldadura. Soldadura por fusão de


materiais metálicos. Parte 2: Requisitos da qualidade superior.

NP EN 729-3:1998 Requisitos da qualidade para soldadura. Soldadura por fusão de


materiais metálicos. Parte 3: Requisitos da qualidade normal.

NP EN 729-4:1998 Requisitos da qualidade para soldadura. Soldadura por fusão de


materiais metálicos. Parte 4: Requisitos da qualidade básica.

NP EN 970:2001 Ensaios não destrutivos de soldadura por fusão. Inspecção Visual

NP EN 1011-1:2000 Soldadura – Recomendações para soldadura de materiais


metálicos - Parte 1: Linhas de orientação gerais para a soldadura
por arco.

NP EN 1011-2 Soldadura – Recomendações para soldadura de materiais


metálicos - Parte 2: Soldadura por arco eléctrico de aços ferríticos.
(Projecto).

NP EN 1011-3:2004 Soldadura – Recomendações para soldadura de materiais


metálicos - Parte 3: Soldadura por arco de aços inoxidáveis.

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NP EN 10002-1:1990 Materiais metálicos. Ensaios de tracção. Parte 1: Método de ensaio


(à temperatura ambiente).

NP EN 10149-1:1999 Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite de


elasticidade para enformação a frio. Parte 1: Condições gerais de
fornecimento.

NP EN 10149-2:1999 Produtos planos laminados a quente de aços de alto limite de


elasticidade para enformação a frio. Parte 2: Condições de
fornecimento de aços obtidos por laminagem termo mecânica

NP EN 45011:2001 Requisitos gerais para organismos de certificação de produtos


(ISO/IEC Guia 65:1996).

NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros (Código IP).

NP EN 60529:1994/A 1:2002 Graus de protecção assegurados pelos invólucros (Código IP) (IEC
60529:1989/A1:1999).

NP EN ISO 1460:1997 Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por imersão a


quente sobre metais ferrosos. Determinação gravimétrica da
massa por unidade de superfície (ISO 1460:1992).

NP EN ISO 1461:2002 Revestimentos de zinco por imersão a quente sobre produtos


acabados de ferro e aço. Especificações e métodos de ensaio
(ISO 1461:1999).

NP EN ISO 2178:1998 Revestimentos metálicos não magnéticos sobre substratos


magnéticos. Medição da espessura do revestimento. Método
magnético (ISO 2178:1982).

NP EN ISO 9001:2000 Sistemas de gestão da qualidade

NP EN ISO 15614-1:2005 Especificação e qualificação de procedimentos de soldadura


para materiais metálicos. Prova de procedimento de soldadura.
Parte 1: Soldadura por arco e gás de aços e soldadura por arco
de níqueis e suas ligas (ISO 15614-1:2004).

NP EN ISO/IEC 17025 Requisitos gerais de competência para laboratórios de ensaio e


calibração.

NP ENV 1991-1:1999 Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 1:


Bases de projecto.

NP ENV 1991-2-2:2000 (Ed. 1) Eurocódigo 1: Bases de Projecto e acções em estruturas. Parte 2-2:
Acções em estruturas. Acções em estruturas expostas ao fogo.

NP ENV 1993-1-1:1998 (Ed. 1) Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras
gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1:1998/Errata Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras


1:Abril:2003 gerais e regras para edifícios.

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NP ENV 1993-1-1:1998/Errata Eurocódigo 3: Projecto de estruturas de aço. Parte 1.1: Regras


2:Abril:2003 gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1993-1-1:1998 Separata.

NP-525:1988 Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de


superfície e de espessura média do revestimento.

NP-999:1979 Aparelhos para instalações eléctricas. Tipo de protecção


assegurada pelos invólucros. (Anulada)

4 TERMOS E DEFINIÇÕES

Para efeitos do presente documento, são aplicáveis os seguintes termos e definições:

4.1 Coluna
Apoio destinado a suportar uma ou várias luminárias e constituído por uma ou várias partes: um fuste,
eventualmente uma extensão superior e, se necessário, um braço.

4.2 Altura nominal (da coluna)


Distância entre o ponto de fixação da luminária e o nível do solo relativamente às colunas de enterrar
(ver figura 1).

4.3 Coluna (direita)


Coluna sem braço destinada a suportar directamente a luminária (ver figura 1).

4.4 Coluna com braço


Coluna destinada a suportar uma ou várias luminárias por meio de um braço simples ou múltiplo,
desmontável ou não.

4.5 Braço
Elemento constitutivo da coluna destinado a suportar uma luminária a uma certa distância do eixo da
parte rectilínea inferior do fuste, de forma simples ou múltipla, e formando com a coluna um conjunto,
desmontável ou não (ver figura 1).

4.6 Projecção (horizontal) do braço


Distância horizontal do ponto de fixação da luminária à vertical traçada pelo centro da secção do
fuste ao nível do solo (ver figura 1).

4.7 Peça de fixação do braço


Peça destinada a fixar o braço ao fuste, quando o braço é desmontável. Esta peca pode ter a
mesma secção transversal que a do extremo superior de fuste ou uma secção diferente (ver figura 1).

4.8 Peça de fixação da luminária


Peça destinada a fixar a luminária à coluna. Esta peça é, em geral, uma parte suplementar da coluna
ou o braço, com a mesma secção transversal ou com secção transversal diferente (ver figura 1).

4.9 Ângulo da inclinação da peça de fixação da luminária (no caso da coluna com braço)
Ângulo formado pelo eixo da peça de fixação da luminária com a horizontal (ver figura 1)

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4.10 Porta ou tampa de visita


Porta ou tampa da abertura de visita (ver figura 1).

4.11 Abertura de visita


Abertura na coluna que permite o acesso ao compartimento eléctrico (ver figura 1).

4.12 Compartimento eléctrico

Espaço no interior do fuste, acessível através da abertura de visita, destinado ao alojamento do


material eléctrico necessário à alimentação da (s) luminárias) (ver figura 1).

4.13 Entrada de cabo


Abertura na parte enterrada que permite a passagem dos cabos eléctricos de alimentação (ver figura
1).

4.14 Profundidade de enterramento da coluna


Comprimento da parte enterrada da coluna (ver figura 1).

4.15 Flecha
Deslocamento do ponto de fixação da luminária resultante, por um lado, das forças exteriores
exercidas sobre a coluna, o braço e a luminária e, por outro lado, dos pesos da coluna, do braço e da
luminária.

4.16 Candeeiro
Conjunto formado por uma coluna, uma ou mais luminárias e o material eléctrico de alimentação.

4.17 Ensaios de tipo

Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre um modelo para ensaio de tipo, tendo por finalidade
verificar a conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada.

4.18 Ensaio de série


Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer
sob a forma de ensaios individuais (também chamados ensaios de rotina), quer sob a forma de
ensaios sobre amostras, com vista a verificar que uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.

5 CARACTERÍSTICAS DAS COLUNAS

5.1 Silhuetas e dimensões principais

Na figura 2 estão ilustradas as silhuetas das colunas direitas e das colunas com braço simples de
fixação por flange.
As colunas direitas e as colunas com braço simples de fixação ao solo por enterramento devem ter
silhuetas semelhantes àquelas. Igual regra se aplica às colunas com braço múltiplo, a menos da
multiplicidade do respectivo braço.
As secções rectas de todas as colunas, isto é, dos fustes das colunas direitas e dos fustes e dos braços
das colunas com braços, simples, duplos, triplos e quádruplos, são tubulares:

• octogonais regulares, no caso das colunas direitas tronco-piramidais octogonais;


• circulares, no caso das colunas direitas tronco-cónicas;

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• octogonais regulares, no caso das colunas com braço direito;


• circulares, no caso das colunas com braço curvo.

As dimensões principais destas colunas - altura nominal, no caso de colunas direitas, e altura nominal e
projecção horizontal do braço, no caso de colunas com baços, estão indicadas nos quadros 1 e 2, e
quadros 3 e 4, respectivamente.

5.2 Materiais

5.2.1 Aços
Os aços (sob a forma de chapas, tubos, etc.) utilizados na fabricação das colunas devem ter aptidão
para a galvanização a quente e para a soldadura, e ser conformes com as normas aplicáveis
respectivas a seguir indicadas:

Folhas e chapas de aço EN 10025 excepto grau S185


EN 10149-1 e EN 10149-2
Tubo de aço acabado a quente EN 10210
Tubo de aço acabado a frio EN 10219
Aços inoxidáveis EN 10088

5.2.2 Chumbadouros

As propriedades mecânicas dos aços dos chumbadouros das fundações das colunas de fixação por
flange não devem ser inferiores às do aço de grau S235JR da norma EN 10025.
Os chumbadouros, na totalidade do seu comprimento ou apenas nas suas extremidades roscadas
(incluindo neste último caso pelo menos um comprimento de 50 mm da parte não roscada adjacente
ao último fio de rosca), devem ser tratados contra a corrosão, de forma durável, de modo a que seja
possível com meios normais proceder-se à montagem ou à substituição da coluna (em caso de
acidente, por exemplo).
Quando os chumbadouros forem galvanizados por imersão a quente, deve atender-se no projecto
das roscas do chumbadouros e das respectivas porcas, à sobre espessura da galvanização. Quando
forem utilizados outros sistemas de protecção de superfície, estes devem garantir uma duração
equivalente à proporcionada pela galvanização a quente, supostamente de espessura igual a 100
µm.
Os chumbadouros devem ser fornecidos com duas porcas sextavadas, e duas anilhas redondas ou
quadradas, igualmente tratadas. As anilhas devem ter dimensões adequadas aos diâmetros dos
chumbadouros e aos furos da flange.
Notas:
1. Tendo em vista o dimensionamento e a normalização dos chumbadouros e a normalização dos
maciços de fundação, o fabricante das colunas deve indicar, para cada uma das colunas que
pretenda qualificar, os valores das forças de tracção e de corte em cada chumbadouro,
determinados por ensaios, devendo estes ser realizados de acordo com a EN 40- 3-2:2000, para os
diferentes casos de carga.
2. Nestes ensaios devem ser utilizados os chumbadouros e as anilhas que, da gama definida pelo
fabricante, formem o par mais desfavorável para a coluna.
3. Para colunas com alturas nominais entre 5 m, exclusive, a 12 m, inclusive, a Norma EN 40 -2:1976
sugere a utilização de chumbadouros com rosca M24, e comprimento de amarração (não incluído
o comprimento da parte roscada) igual a 500 mm (ver figura 3), valores que, segundo a referida
norma, devem ser sempre confirmados por cálculo.

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4. No cálculo do comprimento de chumbadouros aplicados em maciços de betão, deve atender-se,


nomeadamente: à secção de armadura requerida pelo cálculo, à secção de armadura
efectivamente adoptada, ao tipo de aço, à classe de betão, ao tipo de amarração (com
gancho, recta) e à existência ou não de armadura transversal.
5. Apenas como orientação, sugere-se que o comprimento da parte roscada dos chumbadouros
seja igual a 75 mm ± 5 mm, sempre que possível.

5.3 Comprimento de enterramento

As colunas de enterrar devem ter os comprimentos de enterramento indicados no quadro 5, em


função da respectiva altura nominal.

QUADRO 5
Comprimento de enterramento

Altura nominal da Comprimento de


coluna enterramento
(m) (mm)

4 800
8 1200
10 1500
12 1700

5.4 Comprimento mínimo dos troços do fuste e comprimento mínimo dos encaixes

O fuste das colunas (considerado nele incluído o comprimento de enterramento, no caso de colunas
de enterrar) deverá ser constituído, sempre que possível, por único troço, com uma única soldadura
longitudinal, e sem soldaduras transversais. Quando o fabricante não possa optar por um único troço,
admite-se que o fuste da coluna seja constituído por vários troços, ligados entre si por encaixe. O
comprimento de cada troço não deve ser inferior a 3 m, e o comprimento de sobreposição não deve
ser inferior a três vezes o raio R da secção fêmea, com um mínimo de 250 mm.

Contudo, o número de troços do fuste (considerando nele incluído o comprimento de enterramento


no caso de colunas de enterrar) ligados por encaixe não deve ser superior ao indicado no quadro 6,
em função da altura nominal da coluna.

QUADRO 6
Número máximo de troços do fuste ligados por encaixe

Colunas tronco-piramidais octogonais Colunas tronco-cónicas


Altura nominal da
direitas ou com braço direitas ou com braço
coluna (m)
(número máximo de troços) (número máximo de troços)
4 1 -
8 2 1
10 3 1
12 3 1

Os troços acima referidos devem ser inteiros, isto é, não obtidos pela ligação de outros mais pequenos,
por soldadura ou qualquer outro processo.

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Nas colunas constituídas por troços ligados por encaixe, cada troço deverá ter duas marcas
indicativas do respectivo comprimento de encaixe: marca de valor mínimo e marca de valor máximo.
Por razões óbvias, estas marcas são dispensáveis no troço superior das colunas direitas.

5.5 Placa de fixação (flange)

A placa de fixação deve ter, em termos de geometria, furação e dimensões, as seguintes


características (ver figura 4):

a) Forma quadrada, com cantos cortados ou arredondados, e lado igual a aproximadamente


300 mm, no caso de colunas de altura nominal igual a 4 m, e 400 mm, no caso de colunas de
altura nominal de 8 m, 10 m ou 12 m. (valor exacto a definir pelo fabricante de modo a
assegurar as três disposições da alínea b) seguinte.

b) Um orifício no centro (circular, octogonal, quadrado, etc. ) para passagem de cabos. O


diâmetro do circulo máximo inscrito neste orifício não deve ser inferior a 75 mm (ver cota
designada por Dmin no quadro 7).
Quatro furos, de 22 mm de diâmetro, no caso de colunas de 4 m de altura nominal, e 28 mm
de diâmetro, no caso de colunas de 8m, 10 m ou 12 m de altura nominal (cota d do quadro 7),
para fixação da flange ao maciço de fundação; estes furos devem definir um quadrado de
200 mm de lado, no caso de colunas de 4 m de altura nominal, e 300 mm de lado, no caso de
colunas de altura nominal de 8 m, 10 m ou 12 m (cota a do quadro 7). Os furos referidos devem
ser ligeiramente rasgados ("ovalizados"), de modo a permitirem 2,5° de rotação à flange
(ângulo α do quadro 7), em cada um dos dois sentidos, nas operações de montagem da
coluna. Os lados do quadrado referido devem ser paralelos aos da própria flange e estar
equidistantes destes. A distância entre qualquer ponto da periferia daqueles furos de fixação e
o lado da flange mais próximo não deve ser inferior a 22 mm, no caso de colunas de altura
nominal igual a 4 m, e a 28 mm, no caso de colunas de altura nominal de 8 m, 10 m ou 12 m
(diâmetro dos furos de fixação da flange).

c) A espessura da chapa da flange não deve ser inferior ao maior dos três valores seguintes:
1. valor mínimo determinado por ensaios, acrescido de 1 mm.
2. valor, determinado por cálculo, depois de majorado pelo factor (1+((1+e)/e)^3)) no caso
de o dimensionamento da coluna ser condicionado pela tensão, sendo "e" a espessura da
flange obtida por cálculo, em milímetros.
3. 8 mm, no caso de colunas de 4 m de altura nominal; 10 mm, no caso de colunas com 8 m
de altura nominal; e 12 mm no caso de colunas com 10 m ou 12 m de altura nominal.

QUADRO 7
Dimensões das flanges e respectivas furações

Altura nominal Espessura mínima


c a Dmin d α
da coluna da flange
(mm) (mm) (mm) (mm) (º)
(m) (mm)
4 8 (*) 300 200 75 22 2,5
8 10 (*)
10 400 300 75 28 2,5
12 (*)
12
(*) ver pontos 1, 2 e 3 da alínea c) desta secção 5.5

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5.6 Entrada de cabo

As colunas de enterrar devem dispor de dois orifícios, diametralmente opostos e à mesma cota, com a
forma e dimensões indicadas na figura 5 (150 mm x 50 mm), devendo um deles situar-se segundo a
prumada da abertura de visita.
O bordo inferior de cada um destes furos deve situar-se a 500 mm da secção de encastramento da
coluna, como se indica na figura 5.
As colunas com flange devem dispor de um orifício (circular, octogonal, quadrado, etc.) aberto na
própria flange, de acordo com o indicado na secção 5.5.

5.7 Espessura da chapa das colunas

Em qualquer secção do fuste ou do braço, a espessura da respectiva chapa não deve ser inferior ao
maior dos seguintes três valores:
Valor determinado por ensaios para a secção em análise;
Valor determinado por cálculo para a secção em análise;
2,5 mm, para secções de raio médio igual ou inferior a 70 mm;
3 mm, para secções de raio médio superior a 70 mm.

Nas colunas de fixação por enterramento, a espessura da parede do troço enterrado não deve ser
inferior à da secção de encastramento do fuste.

5.8 Ligações (soldadas, por atrito, etc.)

As ligações (soldadas, por atrito, etc.) devem ser projectadas para uma vida útil da coluna não inferior
a 25 anos.

Os detalhes das ligações devem ser de modo a evitar a retenção da humidade e a corrosão.

5.8.1 Ligações soldadas


Os processos utilizados na execução das ligações soldadas devem ser os indicados no projecto da
coluna. O projecto das ligações soldadas deve atender a fenómenos de fadiga, considerando para
tal a vida útil da coluna referida em 5.8 e a frequência própria do conjunto coluna-luminária,
nomeadamente.

A soldadura por arco dos aços ferríticos deve ser executada de acordo com a EN 1011. A soldadura
por arco dos aços inoxidáveis deve ser executada de acordo com a EN apropriada.
Os procedimentos escritos relativos a realização de ligações soldadas devem ser conforme a EN ISO
15607 e EN ISO 15609-1. Estes procedimentos devem ser aprovados conforme a EN ISO 15613. Os
provetes de pré-produção devem representar as ligações principais (ligação do fuste à flange,
ligação do braço ao fuste, reforços da abertura de visita, soldadura longitudinal do fuste, ligação da
peça de fixação da luminária ao fuste ou ao braço, etc.). .
O metal de adição para a soldadura deve apresentar propriedades mecânicas não inferiores à do
metal de base e possuir as adequadas características metalúrgicas em face da natureza do metal de
base, do processo de soldadura utilizado, do tipo de cordões a executar e das condições em que é
executada a soldadura, nomeadamente.
Os processos utilizados na realização de ligações soldadas devem ser verificados por ensaios, segundo
as exigências da NP EN ISO 15614-1.

5.8.2 Ligações por atrito


Nas ligações por atrito, obtidas pela aproximação das duas peças a ligar (exemplo: ligações por
encaixe, do tipo que se observa habitualmente nos fustes das colunas formados por dois ou mais

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troços, ou na ligação do braço ao fuste em que ê utilizado o mesmo sistema) o projecto deve atender
aos esforços adicionais resultantes deste tipo de ligação.
Para cada ligação, o fabricante deve indicar no projecto as forças nominais, mínima e máxima de
montagem, e os comprimentos nominais, mínimo e máximo de penetração (ver figura 6).

5.9 Ligação do fuste à flange

Na ligação do fuste à flange, nomeadamente nas colunas direitas e nas colunas com braço simples
ou duplo, deve evitar-se a utilização de esquadros (cutelos), sempre que possível.

5.10 Ligação do braço ao fuste

No caso de colunas com braços direitos (fustes tronco-piramidais com braços simples, duplos, triplos ou
quádruplos), o braço deve ser desmontável.
No caso de colunas com braço curvo, de fuste tronco-cónico, o fuste e o braço devem constituir uma
peça única.
No caso de colunas com braço curvo duplo, o braço pode ser desmontável ou não.
No caso de colunas com braços curvos triplos ou quádruplos, os braços devem ser desmontáveis.
A ligação do braço ao fuste pode ser por encaixe simples ou por qualquer outro sistema equivalente
que não prejudique a estética da coluna, nomeadamente em termos da sua esbelteza, nem permita
a entrada de água da chuva para o compartimento eléctrico da coluna.

5.11 Protecção de superfície

As superfícies, interior e exterior das colunas, devem ser protegidas por um revestimento de zinco
obtido por imersão a quente (galvanização), de acordo com as Normas ISO 1459, ISO 1460 e ISO 1461.
As massas, mínima e média, do revestimento de zinco por metro quadrado de cada face da coluna
(interna ou externa) não devem ser inferiores a 450 g/m² (63 µm) e 500 g/m² (70 µm), respectivamente.
A verificação desta característica deve ser feita de acordo com a secção 9.9 para os ensaios de tipo
e de acordo com a secção 9.10 para os ensaios de série.
A tonalidade do galvanizado deve ser uniforme em toda a coluna. Caso haja diferenças de
tonalidade, atribuíveis a diferenças de espessura das chapas utilizadas no fabrico da coluna (caso de
coluna com fuste formado por dois ou mais troços com chapas de espessuras diferentes, por
exemplo), o fabricante deve proceder à revisão do respectivo projecto, e optar, por exemplo, por
uma única espessura de chapa.

5.12 Porta, abertura de visita e compartimento eléctrico

5.12.1 Porta
A porta deve, sempre que possível, ficar à face do fuste, isto é, nem saliente nem recolhida, de modo
a dificultar acções de vandalismo por recurso a alavancas.
Quer os cantos da porta, quer os cantos do rasgo da abertura de visita, devem ser arredondados.
A porta, conjuntamente com o fuste da coluna, devem assegurar, pelo menos, os seguintes graus de
protecção:

• IP 43 (NP EN 60529)
• IK 10 (EN 50102)

A distância do bordo inferior da porta do compartimento eléctrico da coluna à secção de


encastramento, nas colunas de enterrar, ou à face inferior da flange, nas colunas com flange, deve
estar compreendida entre 500 mm e 800 mm. Sempre que não haja razões impeditivas, o fabricante
deve optar por 600 mm; quando as houver, o fabricante deve aproximar-se o mais possível deste valor.
A porta deve dispor, na vizinhança do seu bordo inferior, de um sistema de fixação, constituído
essencialmente por um parafuso imperdível ligado à porta, e por uma porca soldada ou cravada,

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liga ao fuste da coluna através de um elemento estrutural adequado. A cabeça do parafuso deve
ficar recolhida em relação à face da porta, pelo menos 10 mm.
O referido parafuso deve ser de aço inoxidável, qualidade A2, de cabeça cilíndrica, sextavado interior
(ou, quando expressamente solicitado pela EDP, de cabeça triangular, devendo, neste caso, o
alojamento da cabeça do parafuso, existente na porta, apresentar dimensões de acordo com a
figura 7), imperdível, de dimensões M8 x 25 (ou, quando expressamente solicitado pela EDP, de forma,
dimensões e de material eventualmente diferentes dos anteriores, tal como o parafuso antivandálico,
de aço inoxidável, rosca M10, de cabeça cónica, com aperto e desaperto por meio de chave
especial).

5.12.2 Abertura de visita


Os cantos da abertura de visita devem ser arredondados. O respectivo raio não deve ser inferior a 20
mm (ver figura 8), nem superior a metade da largura da abertura de visita.
Para efeitos do presente documento, a altura e a largura da abertura de visita são definidas pelas
distâncias livres efectivamente existentes.
No caso de colunas com pala sobre a abertura de visita, a altura da abertura de visita é definida pela
distância livre entre a extremidade inferior da pala e o ponto mais elevado do elemento estrutural que
suporta a porca de aperto do parafuso de fixação da porta da coluna (cota C da figura 9), ou
eventualmente pelo bordo superior do elemento estrutural do terminal de terra, caso este se encontre
a uma cota mais elevada.

No caso das portas com batentes laterais ao longo de toda a altura, a largura da abertura de visita é
definida pela distância livre entre os batentes laterais da porta (cota D da figura 9).
A altura e a largura da abertura de visita devem ter valores iguais ou superiores aos fixados no quadro
9, em função da altura nominal da coluna.

QUADRO 9
Dimensões mínimas da abertura de visita

Altura nominal Colunas direitas Colunas com braço triplo


da coluna Colunas com braço simples Colunas com braço quádruplo
Colunas com braço duplo Altura x Largura
Altura x Largura
(mm x mm) (mm x mm)
4m 400 x 100 -
8m 400 x 100 500 x 100
10m 400 x 100 500 x 100
12 m 400 x 100 500 x 100

5.12.3 Compartimento eléctrico

O compartimento eléctrico deve permitir alojar um prisma rectangular, introduzido através da abertura
de visita, com as dimensões indicadas no quadro 10.
QUADRO 10
Dimensões mínimas do compartimento eléctrico (mm)

Altura nominal Colunas direitas Colunas com braço triplo


da coluna Colunas com braço simples Colunas com braço
Colunas com braço duplo quádruplo
Altura x Largura x Profundidade Altura x Largura x Profundidade
(m) (mm x mm x mm) (mm x mm x mm)
4m 400 x 100 x 100 -
8m 400 x 100 x100 500 x 100 x 110
10m 400 x 100 x 100 500 x 100 x 110
12 m 400 x 100 x 100 500 x 100 x110

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O compartimento eléctrico deve dispor de duas barras horizontais (ou apenas uma barra, quando a
pedido expresso da EDP), de 20 mm x 5 mm, soldadas ao fuste da coluna, para fixação do quadro
eléctrico de alimentação da coluna. Ambas as barras devem dispor de um furo roscado M8. Os eixos
das barras devem estar afastados entre si de 300 ± 2 mm. Estas barras devem ficar centradas em
relação à abertura de visita (ver figura 9).

Nota 1: o DMA-C71-590/N, de Novembro de 2005, aplica-se aos quadros eléctricos a instalar nas
colunas especificados no presente documento.

Nota 2: o compartimento eléctrico das colunas especificadas no presente documento, incluindo o das
colunas de 4 m de altura nominal, devem permitir a instalação dos quadros eléctricos QE-M-A-2, QE-M-
A-4, QE-T-A-2 e QE-T-A-4, definidos no DMA-C71-590/N de Novembro de 2005, cujas dimensões estão
definidas no quadro B-1 do anexo B deste documento (340 x 85 x 90 - altura máxima x largura máxima
x profundidade máxima).

5.13 Terminal de terra

As colunas devem dispor de um terminal de ligação à terra, preferencialmente do tipo indicado na


figura 9.
O terminal de terra deve situar-se dentro da coluna, na vizinhança do compartimento eléctrico, mas
fora dos seus limites, em local visível e facilmente acessível, de forma a permitir facilmente o aperto e o
desaperto dos condutores a ligar ou a ele ligados, mesmo quando o quadro eléctrico da coluna já se
encontre instalado, este supostamente de dimensões iguais às do prisma referido no ponto 5.12.3. O
terminal de terra deve dispor de parafusos M8 equipados com porcas e anilhas. Todos estes elementos
devem ser de aço inoxidável, qualidade A2. As superfícies de contacto do terminal de terra e o
número de parafusos devem ser adequados à ligação dos seguintes condutores:
• 3 tranças de cobre nu com 16 mm2 de secção;
• 1 condutor de cobre nu com 16 mm2 de secção;
• 1 condutor de alumínio com 35 mm2 de secção.
Os condutores anteriormente referidos serão munidos de terminais de acordo com o DMA-C33-850/N.
O terminal de terra, ou o fuste ou uma placa adjacente ao terminal, deve ser marcado de forma
visível e duradoura com o símbolo de ligação à terra, 417-1EC-5019.

5.14 Peça de fixação da luminária

As colunas direitas e as colunas com braço devem ser equipadas, no seu topo e na extremidade do
braço, respectivamente, com uma peça tubular para fixação da luminária (ver figura 10) com as
seguintes dimensões:

• Comprimento livre, l: 70 mm, no caso de colunas direitas e 100 mm, no caso de colunas com
braço;
• Diâmetro exterior, d: 60 mm
• Diâmetro interior (mínimo): 18 mm

A espessura da parede da peça de fixação da luminária não deve ser inferior a 2,5 mm.

Nota: Os cabos de alimentação das luminárias são, regra geral, do tipo HO5W-F2x1,5 mm2 (ou 3 x1,5
mm2).

5.15 Ângulo de inclinação da peça de fixação da luminária

O ângulo da inclinação da peça de fixação da luminária deve ser igual a 15° (ou 5°, ou 10° quando a
pedido, formalmente expresso, da EDP).

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5.16 Tolerâncias

As dimensões das colunas acabadas (obtidas por medições realizadas com a precisão adequada)
devem respeitar as dimensões toleranciadas indicadas ou subentendidas nos respectivos projectos
(projectos apresentados à EDP para efeitos de qualificação das colunas). Estas tolerâncias em caso
algum deverão ser menos exigentes do que as fixadas na EN 40-2:2004, para cada dimensão
concreta, e que, para algumas situações, se indicam, de forma condensada, no quadro 12.

QUADRO 12
Tolerâncias dimensionais

Comprimento total (altura nominal, h + ± 25 mm, para colunas de 4 m, 8 m e 10m


comprimento de encastramento, e) de altura nominal;
Colunas ± 0,6% de (h+e), para colunas de 12 m de
direitas Nota: Para colunas com flange, e = 0 altura nominal
Comprimento: ± 2mm
Peça de fixação da luminária
Diâmetro: de acordo com EN 10210-2
Comprimento total (altura nominal, h + ± 1% de (h+e) , para colunas de 8 m e 10 m
comprimento de encastramento, e) de altura nominal;
± 1,2% de (h+e), para colunas de 12 m de
Nota: Para colunas com flange, e = 0 altura nominal
Projecção horizontal do braço, w ± 2% de w ,
Ângulo de inclinação da peça de
Colunas com
fixação da luminária em relação à ± 2°
braço
horizontal
Comprimento: ± 2mm
Peça de fixação da luminária Diâmetro: de acordo com EN 10210-2 ou
EN 10219-2 ou ± 2%.
Ângulo de desvio entre a peça de
± 2°
fixação da luminária e o eixo do braço
x 0,003 l, sendo l = h+e
Rectilismo
x 0,003 l, sendo l 1 m
Perímetro da secção corrente do fuste
± 1%
das colunas tronco-cónicas
Distância entre faces paralelas do
Fuste ± 4%
fuste das colunas tronco-piramidais
Diâmetro da secção corrente do fuste
± 3%
das colunas tronco-cónicas
Abertura de visita e entradas de
+ 10 mm; 0 mm
cabos.
Ângulo formado pela projecção
Braço/flange horizontal do braço e o eixo de
± 3°, nas colunas com flange
ou referência na flange ou na secção
± 5°, nas colunas de enterrar
Braço/fuste transversal do fuste na secção de
encastramento
Ângulo entre o eixo vertical da coluna
Fuste/Flange e o eixo perpendicular ao plano da 1º
flange

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6 MARCAÇÃO

As colunas (fustes e braços) devem ser marcadas, de forma indelével e bem legível, com pelo menos
as seguintes indicações:

• nome ou símbolo do fabricante;

• ano e semana de fabrico de acordo com a Norma ISO 8331 em representação truncada na
forma YYWvvv (exemplo: 06 W02 para a 2ª semana de 2006), ou equivalente;

• código único de produto;

• referência à norma EN 40-5:2002.

Nas colunas constituídas por troços independentes ligados por encaixe, a marcação acima referida
deve ser feita em todos os troços. Estas colunas deverão ainda ter em cada troço duas marcas
indicativas do respectivo comprimento de encaixe: marca de valor mínimo e marca de valor
máximo. Por razões óbvias, estas duas marcas são dispensáveis no troço superior destas colunas.

Na marcação pode ser utilizado qualquer um dos processos fixados na secção 12 da norma EN 40-
5:2002.

Nota: Para a marcação CE e a etiquetagem, ver Anexo ZA.3 da EN 40-5:2002.

7 CARGAS DE CÁLCULO

As cargas de cálculo, a considerar no dimensionamento das colunas direitas e das colunas com
braço, devem ser de acordo com a norma EN 40-3-1:2000, quando aplicável, sem prejuízo das
seguintes hipóteses:

• massa da luminária tipo: 20 kg;

• área de exposição da luminária tipo, em qualquer direcção, S: 0,45 m2, no caso de luminárias
de colunas de 4 m de altura nominal, e 0,20 m2 no caso de luminárias de colunas com 8 m, 10
m ou 12 m de altura nominal;

• coeficientes de forma (longitudinal, vertical e transversal) da luminária tipo, para vento


actuando horizontalmente: cl =1, cv = 0, ct = 0;

• distância entre o centro de massa da luminária e a extremidade do braço e posição: 0,40 m,


no alinhamento do braço/peça de fixação da luminária;

• distância entre o centro de pressão da luminária e a extremidade do braço e posição: 0,40


m, no alinhamento do braço/peça de fixação da luminária;

• categoria de terreno: II, segundo a secção 4.3.2 da norma EN 1991-1-4:2005;

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• valor de base da velocidade de referência do vento, vb,0: 28 m/s, segundo a secção 4.2 da
EN 1991-1-4:2005 (vref,0, segundo o Anexo da pré-norma ENV 1991-2-4);

• factor topográfico, f: 1, segundo a secção 3.2.5 da norma EN 40-3-1:2000;

• tempo de vida da coluna: 25 anos;

• coeficientes de segurança relativos às acções (fiabilidade), γt: classe B (γw = 1, 2 ; γp = 1,2),


segundo a secção 5.4 da norma EN 40-3-3: 2003;

• classe de deformação: classe 3, segundo secção 6.5.1da norma EN 40-3-3: 2003;

• desempenho em caso de choque (segurança passiva): classe 0, segundo a norma EN 12767;

• nas colunas com braços simples, os braços podem ser montados paralela ou ortogonalmente
à abertura de visita (exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita, como,
por exemplo, nas colunas com braço curvo simples (ver 5.10);

• nas colunas com braço duplo, o braço pode ser montado paralelamente à abertura de visita
(exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita);

• os braços triplos e quádruplos podem ser montados em qualquer posição, relativamente à


abertura de visita (exceptuam-se os casos em que o tipo construtivo não o permita).

8 DIMENSIONAMENTO

As colunas devem ser dimensionadas analítica e experimentalmente.


O dimensionamento analítico deve ser efectuado segundo a Norma EN 40-3-3: 2003, considerando
as hipóteses fixadas na secção 7 do presente documento.
O dimensionamento experimental deve ser efectuado segundo a Norma EN 40-3-2:2000,
considerando as hipóteses fixadas na secção 7 do presente documento.

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9 ENSAIOS DE TIPO E ENSAIOS DE SÉRIE

Os ensaios de tipo e os ensaios de série a realizar sobre os materiais das colunas e sobre as colunas
acabadas estão indicados no quadro 13.

QUADRO 13
Ensaios de tipo e ensaios de série de colunas

Secção deste Ensaio Ensaio


Colunas
documento de tipo de série
Ensaio sobre 9.1 x
os materiais 9.2 x
9.3 x x
9.4 x x
9.5 x x
9.6 x
Ensaios sobre
9.7 x x
colunas
9.8 x
acabadas
9.9 x
9.10 x
9.11 x
9.12 x

9.1. Ensaio de tracção para verificação de propriedades mecânicas, efectuado segundo a norma
EN 10002-1, sobre provetes extraídos de todas as chapas utilizadas no fabrico de cada coluna a
submeter ao ensaio de tipo indicado em 9.8 e inequivocamente identificados (pelo menos 1
provete de cada chapa).

9.2. Ensaio de tracção para verificação de propriedades mecânicas, efectuado segundo a Norma
EN 10002-1, sobre provetes extraídos das chapas utilizadas no fabrico das colunas.

9.3. Verificação, por inspecção visual, da marcação.

9.4. Verificação, por inspecção visual, de não existência de rebarbas, asperezas ou defeitos
semelhantes e defeitos de revestimento.

9.5. Verificação de dimensões e ângulos, de acordo com a Norma EN 40-2.

9.6. Exame radiográfico de soldaduras.

9.7. Exame visual de soldaduras para detecção de eventuais defeitos (descontinuidadades na


soldadura ou desvio da geometria prevista: fissuras, faltas de penetração ou fusão,
porosidades, inclusões de escórias, etc.).
9.8. Ensaio de verificação da concepção estrutural da coluna segundo a Norma EN 40-3-2.

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9.9. Ensaio de verificação das massas mínima e média do revestimento de zinco de cada face da
coluna (direita), externa e interna, segundo a Norma NP525, em provetes extraídos da chapa
da própria coluna, após esta ter sido submetida ao ensaio indicado em 9.8 (três provetes em
forma de quadrado, de 5 cm de lado, sempre que possível, ou de área equivalente).

Ter-se-á para cada coluna (direita) a submeter a este ensaio de tipo:

m01 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 1

m02 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 2

m03 - massa inicial, expressa em gramas, do provete 3

m11 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do


provete 1

m12 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do


provete 2

m13 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície interna do


provete 3

m21 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do


provete 1

m22 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do


provete 2

m23 - massa, expressa em gramas, após a dissolução do revestimento da superfície externa do


provete 3

Ai1 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 1

Ai2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 2

Ai3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície interna do provete 3

Ae1 - área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 1

Ae2 - área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 2

Ae3 - área, expressa em metros quadrados, da superfície externa do provete 3

Massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície interna: o menor dos três valores
seguintes:

m01 − m11 m02 − m12 m03 − m13


; ;
Ai1 Ai 2 Ai 3
Massa mínima do revestimento de zinco por unidade de superfície externa: a menor dos três valores
seguintes:

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m11 − m21 m12 − m22 m13 − m23


; ;
Ae1 Ae 2 Ae3

Massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície interna:

1 m01 − m11 m02 − m12 m03 − m13


= + +
3 Ai1 Ai 2 Ai 3

Massa média do revestimento de zinco por unidade de superfície externa:

1 m01 − m21 m12 − m22 m13 − m23


= + +
3 Ae1 Ae 2 Ae3

9.10. Ensaio de determinação da massa média do revestimento de zinco de cada face da coluna
(direita) externa e interna, por um processo electromagnético (10 leituras em cada face, no
mínimo).

9.11. Ensaio de verificação do índice IP da porta/ fuste, segundo a NP EN 60529.

9.12. Ensaio de verificação do índice IK da porta/ fuste, segundo a EN 50102.


O ensaio de verificação do grau de protecção da coluna contra acções mecânicas pode ser
efectuado com qualquer um dos seguintes dois aparelhos:

• Pêndulo para ensaio de choque (segundo publicação IEC 68-2-62 e respectiva emenda
A1)
• Martelo guiado para ensaio de choque.

O ensaio deve ser executado sobre a coluna completa ou sobre uma parte da coluna
(Exemplo: no caso de uma coluna de flange, a parte da coluna desde a flange, inclusive, até
pelo menos 1000 mm acima do bordo superior da porta).

No centro da porta devem ser aplicados três choques; no fuste devem ser aplicados cinco
choques, distribuídos em torno da periferia da secção do fuste, à mesma cota do centro da
porta (no caso de fustes octogonais no centro das cinco faces mais afastadas da porta; no
caso de fustes de secção circular, em pontos equivalentes aos da secção octogonal
equivalente).
Cada choque deve ter a energia de 20 Joules (massa normalizada de 5 kg e altura vertical de
queda igual a 400 mm, em valores nominais).

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Após o ensaio:

• a coluna deve continuar a assegurar os mesmos graus de protecção (IP43);


• a porta deve abrir e fechar normalmente (o valor da média de três leituras dos binários
máximos de aperto ou de desaperto do parafuso da por a, cora a porta instalada na
coluna, até esta fechar ou abrir completamente, não deve sofrer um acréscimo
superior a 10% do valor da média de três leituras efectuadas antes do ensaio de
choque);
• o fuste e a porta da coluna, ou qualquer outro elemento da coluna (batentes, barras
de fixação do quadro eléctrico etc.) não devem apresentar deformações ou
amolgadelas com mais de 3 mm de profundidade, ou quaisquer sinais de rotura.

10 ENSAIOS DE RECEPÇÃO

Todos as colunas de IP destinadas às redes de IP da EDP devem, em princípio, ser apresentadas a


ensaios de recepção.
Quando a verificação da qualidade de um lote for feita por meio de inspecções de recepção, os
ensaios a realizar são os indicados no quadro 13, como ensaios de série.

10.1 Amostra
Cada lote apresentado a ensaios de recepção deve ser constituído por colunas de um só tipo
(colunas com a mesma referência EDP).
De cada lote apresentado a ensaios de recepção deve ser escolhida aleatoriamente, pelo
representante da EDP, uma amostra de dimensão não inferior à indicada no quadro 14, em função
da dimensão do lote. Sobre cada coluna da amostra incidirão os ensaios indicados no quadro 13 sob
a designação de ensaios de série.

QUADRO 14
Dimensão mínima da amostra de cada lote apresentado a recepção

Dimensão do lote Dimensão mínima da amostra


1a3 igual à do lote
4 a 500 3
501 a 1200 5

10.2 Critério de aceitação

Se os resultados obtidos em todos os ensaios, sobre todos os elementos da amostra, forem


considerados satisfatórios, o lote deve ser aceite. Se os resultados obtidos nos ensaios, sobre duas ou
mais colunas da amostra, não forem satisfatórios, o lote deve ser rejeitado.
Se os resultados de um ou mais ensaios, sobre uma única coluna da amostra, não forem satisfatórios,
deve ser escolhida do lote, aleatoriamente, pelo representante da EDP, uma segunda amostra, com
a mesma dimensão da primeira amostra, sobre a qual devem ser realizados apenas esse ou esses
ensaios. O lote deve ser aceite se os resultados dos ensaios sobre todos os elementos desta segunda
amostra forem considerados satisfatórios. Em caso contrário, o lote deve ser rejeitado.

Nota: Quando a dimensão do lote não o permitir, não haverá lugar a escolha da 2ª amostra.

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11 FIGURAS

Coluna com braço Coluna (direita)

Figura 1 – Terminologia das colunas de iluminação

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Coluna direita tronco-piramidal octogonal Coluna com braço direito, de fuste e braço (simples)
tronco-pirmidais octogonais

Coluna direita tronco-piramidal octogonal Coluna com braço curvo, de fuste tronco-cónico
e braço (simples) de secção circular

Figura 2 – Silhuetas das colunas normalizadas

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Figura 3 - Chumbadouros

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Figura 4 - Flange

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Figura 5 – Entrada de cabos

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Figura 6 - Ligações por encaixe

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Figura 7 - Parafuso triangular e respectiva caixa (alojamento)

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Figura 8 - Abertura de visita

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Figura 9 - Abertura de visita e terminal de terra

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Coluna (direita)

Coluna com braço

Figura 10 – Peça de fixação da luminária

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