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Estou primeiro em Bonn e depois em Berlim.

Foi redator da “Gazeta Renana” e co-diretor dos


“Anais franco-alemães”. Em Paris, conhece Engels, com quem escreve algumas obras, dentre
elas: “A Sagrada Família”, “A Ideologia Alemã” e “O Manifesto do Partido Comunista”. Em
Londres, Marx escreve “O Capital” (1867) entre outras obras. Esteve ativamente empenhado
na organização do movimento operário.

sociologia clássica p79

Materialismo histórico
Em Marx, a história é fruto do trabalho humano. São os homens, interagindo para
satisfazer suas necessidades, que desencadeiam o processo histórico. É com base neste
pressuposto geral que Marx se propôs a estudar a sociedade. Para ele, o estudo da
sociedade começa quando tomamos consciência de que “o modo de produção da vida
material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral”.

Na produção social da própria existência, [economia], os homens entram em relações


determinadas, necessárias, independentes de sua vontade: estas relações de produção
correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas
materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da
sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política e à
qual correspondem formas sociais determinadas de consciência.

Neste texto, Marx chama a dimensão econômica da sociedade de “infra-estrutura” , e


afirma que a infra-estrutura é a “base” da sociedade. Sobre esta base, diz Marx, é que
está construída a estrutura política e a estrutura ideológica da sociedade, que são
chamadas de “superestrutura”.

Infraestrutura- Forças Produtivas (matéria prima e meios de produção) + Relação de


Produção (Interações entre os indivíduos no processo de trabalho)
Superestrutura – Estado (Classes dominantes que dominam as demais) + Ideologia
(Conjunto de ideias usadas para manipular as classes menos favorecidas)
De acordo com a tese central de Marx, a infra-estrutura (economia) “condiciona” a
superestrutura (vida política e vida cultural da sociedade).

A HISTÓRIA SEGUNDO MARX

Analisando a infra-estrutura da sociedade ao longo da história, Marx elaborou um


esquema de evolução da sociedade ocidental, mostrando como as modificações das
forças produtivas alterava as relações de produção (classe sociais) e também produzia
novas classes dominantes e novas formas de enxergar a realidade (ideologias) estas
seriam as etapas:
1. Modo de produção primitivo
2. Modo de produção escravista
3. Modo de produção asiático
4. Modo de produção feudal
5. Modo de produção capitalista
6. Modo de produção comunista
DIALÉTICA
Analisando as diversas etapas da vida social do ponto de vista dialético, podemos
perceber que Marx percebe a história social como composta de três momentos
fundamentais:
-Tese: Sociedade sem classes, Modo de produção
Primitivo.
-Antítese: Sociedades de classes:
*Modo de produção
Escravista
*Modo de produção
asiático
*Modo de produção
feudal
*Modo de produção
Capitalista
-Síntese: Sociedade sem classes, Comunismo

MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

Marx, sem sombra de dúvida, é o grande analista da formação, desenvolvimento e


supressão do modo de produção capitalista. O capitalismo é o tema da principal obra de
Marx - O Capital.

-Mercadoria e dinheiro - O elemento básico da economia capitalista, segundo Marx, é


a mercadoria.
O valor de uso de uma mercadoria é o seu aspecto material, ou seja, sua capacidade
para satisfazer uma necessidade humana. O valor de uso, portanto, tem a ver com o
“conteúdo” da mercadoria.
Mas, além disso, cada mercadoria tem também o seu valor de troca. O valor de troca
é a capacidade que cada mercadoria possui para ser trocada por outra mercadoria.

Marx vai afirmar que o que determina a grandeza do valor é a quantidade de trabalho
socialmente necessário ou o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção
de um valor de uso. O valor de uma mercadoria, portanto, vem do trabalho. No entanto,
para serem trocadas entre si, as mercadorias precisam da intermediação de uma outra
mercadoria: o dinheiro.

- A exploração e a mais-valia
O objetivo do capitalismo não é a satisfação das necessidades, mas a própria
acumulação. A acumulação, diz Marx, é a lei absoluta do modo de produção capitalista.
O capitalista contrata um operário e lhe oferece um salário por uma determinada jornada
de trabalho. De onde vem o lucro? Ora, vem do tempo de trabalho não pago ao
trabalhador, que é chamado por Marx de Mais Valia. O trabalhador não é remunerado
justamente, uma vez que o que obtém de seu trabalho é insignificante em comparação
ao lucro que o capitalista obteve à sua custa.

-Luta de classes
Marx afirma, no “Manifesto do Partido Comunista”, que “ a história de toda a
sociedade até hoje é a história de lutas de classes” Mas, se nas diversas épocas da
história, a sociedade sempre esteve dividida em classes sociais, “ a nossa época, a
época da burguesia, caracteriza-se, entretanto, por ter simplificado os antagonismos de
classe. A sociedade vai se dividindo cada vez mais em dois grandes campos inimigos,
(...): burguesia e proletariado”.
Portanto, chegou a hora dos operários darem o próximo passo: destruir o capitalismo
e inaugurar a sociedade socialista. No final de todo este processo, completa Marx, a
vitória do proletariado sobre a burguesia será inevitável.

O capital torna-se o elemento fundante da sociedade e se reproduz constantemente,


parecendo ganhar vida própria. Trata-se de uma inversão, no qual o homem vira coisa, e
as coisas tornam-se humanas. Este fetichismo da mercadoria, faz do capitalismo um
sistema no qual o homem se torna estranho para si mesmo e perca sua dimensão
humana. Em suma, no capitalismo, o homem se encontra alienado.

A CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO

O centro das preocupações políticas de Marx estava voltado para a superação da


ordem social capitalista. Ele afirmava que somente a classe operária, pelo seu papel
chave no capitalismo, tinha as forças e as condições para a revolução que derrubaria a
burguesia e começaria uma nova etapa da humanidade: a sociedade comunista.

Todavia, Marx não fez uma manual de receitas para a construção do socialismo.

Porém, no Manifesto do Partido Comunista, Marx procura superar alguns


preconceitos com relação ao comunismo. Entre outras coisas, ele afirma que “ o que
caracteriza o comunismo não é a abolição da propriedade privada em geral, mas a
abolição da propriedade burguesa”. Marx afirma também que “ em lugar da velha
sociedade burguesa, com suas classes e seus antagonismo de classe, surge uma
associação na qual o livre desenvolvimento de cada um é a condição para o livre
desenvolvimento de todos”. Nesta passagem, Marx deixa bem claro que uma das
características essenciais da futura sociedade comunista seria a abolição das classe
sociais.
Com o fim da divisão da sociedade em classes, Marx afirmava que o Estado também
deveria ser destruído. Afinal, o Estado é um instrumento da luta de classes, e sua
existência não faria sentido em uma sociedade sem classes. A abolição do Estado,
portanto, seria a segunda condição essencial do comunismo.

Mas, antes de chegar a este estágio, Marx sabia que o proletariado precisava do
Estado para derrubar a burguesia. Por isso, entre o capitalismo e o comunismo, ele
afirmava que era necessário um momento de transição, que Marx chamou de
socialismo. Neste período, a burguesia seria eliminada e as bases do comunismo seriam
implantadas.

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