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INSTITUTO DE BIOLOGIA
CAMPINAS
2017
ANA MARIA MARQUES
CAMPINAS
2017
Agência(s) de fomento e nº(s) de processo(s): CAPES
Ficha catalográfica
Universidade Estadual de Campinas
Biblioteca do Instituto de Biologia
Mara Janaina de Oliveira - CRB 8/6972
Título em outro idioma: Estimating the age of the Cys433Arg mutation in the MYOC gene
in patients with primary open-angle glaucoma
Palavras-chave em inglês:
Mutation (Biology)
MYOC gene
Primary open angle glaucoma
Área de concentração: Genética Animal e Evolução
Titulação: Mestra em Genética e Biologia Molecular
Banca examinadora:
Mônica Barbosa de Melo [Orientador]
Edi Lúcia Sartorato
Cláudia Vianna Maurer Morelli
Data de defesa: 23-02-2017
Programa de Pós-Graduação: Genética e Biologia Molecular
COMISSÃO EXAMINADORA
AGRADECIMENTOS
Agradeço à minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Mônica Barbosa de Melo por todo o
conhecimento científico transmitido, pela ajuda, conselhos e pela paciência ao longo
de mais de quatro anos.
Agradeço ao Profº Drº José Paulo Cabral de Vasconcellos pelo conhecimento
clínico transmitido e pela ideia do projeto.
Agradeço à minha co-orientadora, Dr.ª Galina Ananina que além do
conhecimento genético também me transmitiu um pouco da sua experiência com a
carreira acadêmica que com certeza ajudou e ajudará na minha formação. Obrigada
pela paciência e pelos conselhos que foram cruciais para a finalização deste projeto.
Agradeço aos amigos de laboratório, Bruno, que me ensinou todas as técnicas
quando estava na Iniciação Científica e continuou me ajudando durante o mestrado,
Pedro, pelas ajudas em genética de populações e as piadas de todos os dias e Paulo,
pela ajuda essencial durante a execução do projeto e pelas conversas na cantina para
descontrair. Agradeço também às amigas do lab pelo companheirismo e pela troca de
conhecimentos durante esse tempo, Ana Luiza, Gabi, Mirta, Sueli, Gi e Milena.
Agradeço em especial à técnica do laboratório, Danizinha, que estava sempre
disposta a ajudar com o que fosse preciso e por todas as conversas sobre os mais
variados assuntos. Obrigada pela amizade e ensinamentos.
Agradeço às amigas da graduação, minha querida Turma da Catequese, em
especial à Mari, Carla e Sín que sempre estavam dispostas ouvir minhas dificuldades
e acima de tudo, me apoiarem. Obrigada pela amizade.
Agradeço ao meu companheiro, Alex, pelo suporte de todos os dias, pelas
conversas sobre ciência, por sempre acreditar na minha capacidade e sempre me
incentivar.
Agradeço aos meus pais, Fátima e José Luís pelo imenso apoio em todas as
etapas, carinho e compreensão. Obrigada por sempre acreditarem em mim e
embarcarem nos meus sonhos junto comigo, sem vocês jamais teria conseguido em
chegar até aqui.
Por fim, agradeço à Capes pelo apoio financeiro, ao CBMEG e ao Instituto de
Biologia.
7
RESUMO
ABSTRACT
Figura 12 – Gráfico das trajetórias das amostras MCMC gerado pelo programa
DMLE+, sendo que os primeiros dois milhões de iterações correspondem ao burn-in
e os dois milhões seguintes às iterações reais. Cada ponto no gráfico representa uma
iteração.......................................................................................................................62
11
LISTA DE ABREVIATURAS
AR alelo raro
CAV1 caveolin 1
CAV2 caveolin 2
CDKN2B cyclin Dependent Kinase Inhibitor 2B
cM centimorgan
dNTP didesoxinucleotídeos
FAM 6-carboxifluoresceína
He heterozigosidade esperada
14
HEX hexacloro-fluoresceína
Ho heterozigosidade observada
kDA quilodaltons
M Morgan
mM milimolar
MYOC myocilin
NTF4 neutrophin-4
OPTN optineurin
pb pares de bases
pmoles picomoles
Tm temperatura de anelamento
ηg nanograma
μL microlitro
15
SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................................ 17
1. Glaucoma ........................................................................................................ 18
1.1 Definição .................................................................................................. 18
1.2 Classificação ............................................................................................ 19
2. Glaucoma Primário de Ângulo Aberto (GPAA) ................................................ 21
2.1 Definição .................................................................................................. 21
2.2 Fatores e risco ......................................................................................... 22
2.3 Epidemiologia ........................................................................................... 23
2.4 Fatores genéticos do GPAA ..................................................................... 24
3. O gene MYOC e a miocilina ............................................................................ 25
3.1 Identificação do gene ............................................................................... 25
3.2 Estrutura do gene ..................................................................................... 26
3.3 Variantes e expressão do gene ................................................................ 27
3.4 Miocilina ................................................................................................... 30
4. Mutação Cys433Arg ........................................................................................ 30
5. Marcadores moleculares ................................................................................. 32
5.1 Polimorfismo de base única (SNP) ........................................................... 33
5.2 Microssatélites ......................................................................................... 34
Justificativa .............................................................................................................. 36
Objetivos .................................................................................................................. 38
1. Geral ............................................................................................................... 39
2. Específicos ...................................................................................................... 39
Casuística e Métodos ............................................................................................... 40
1. Pacientes ........................................................................................................ 41
1.1 Critérios de inclusão ................................................................................ 43
1.2 Critérios de exclusão ............................................................................... 43
1.3 Grupo controle ......................................................................................... 44
2. Heredogramas ................................................................................................ 44
3. Iniciadores e Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) .................................. 45
4. Sequenciamento de Sanger e eletroforese automatizada ............................... 50
5. Controle de qualidade da genotipagem ........................................................... 52
5.1 Genótipos improváveis ............................................................................ 52
16
Introdução
18
1. Glaucoma
1.1 Definição
A B C
1.2 Classificação
A B
2.1 Definição
A B
C D
2.3 Epidemiologia
tem relatado um papel protetor das neurotrofinas nas células ganglionares da retina
(RGCs) (Shimizu et al., 2000; Craig et al., 2001), especialmente, em casos de aumento
da PIO em testes com camundongos. Desta forma, mutações nesse gene
prejudicariam a sinalização das neurotrofinas em pacientes com GPAA (Nguyen et al.,
1998).
O gene TBK1 está localizado no cromossomo 12q14.1 e sua expressão foi
detectada em RGCs, na camada de fibras nervosas e microvasculatura da retina
humana. O gene TBK1 codifica uma serina/treonina quinase que regula a expressão
de genes nas vias de NF-kB. Esta via de sinalização regula processos importantes
que têm sido implicados na patogênese de glaucoma, como apoptose e modulação
do sistema imune (Skuta et al., 1996).
Mais recentemente, o gene ankyrin repeat and SOCS box containing 10
(ASB10/GLC1F) foi descoberto também como um possível gene causador de
glaucoma. No estudo de Pasutto e cols (2012) foram identificadas 26 trocas de
aminoácidos em 70 pacientes dos Estados Unidos da América e da Alemanha. Essas
variantes missense alteram a estrutura do gene ASB10 prejudicando a formação do
mRNA e da proteína que estão presentes na malha trabecular, nas células
ganglionares da retina e no corpo ciliar (Stone et al., 1997).
O locus GLC1A foi associado ao GPAA por Sheffield et. al. (1993) e por outros
autores de forma independente (Richards et al., 1994; Wiggs et al., 1994; Morissete
et al., 1995; Johnson et al., 1996; Belmouden et al., 1997), por meio de análises de
ligação em famílias afetadas pela doença. A análise de ligação pode ser usada para
identificar genes causadores de doenças sem um conhecimento prévio de seu
mecanismo patogênico (Sheffield et al., 1993).
O gene localizado nesse locus, denominado MYOC (conhecido também por TIGR
- trabecular meshwork-induced glucocorticoid receptor), foi o primeiro gene associado
ao glaucoma, por meio de análise de ligação genética no cromossomo 1q23-q24.
(Stone et al., 1997). Nesse estudo foram observados 3,9% dos pacientes
glaucomatosos com mutações relevantes para a progressão da doença que são
26
O gene MYOC é composto por 3 éxons com 606, 126 e 718 pb (Kubota et
al., 1997). À montante das regiões codificadoras do gene localiza-se o promotor, que
contém sequências de DNA q u e re g u l a m a e x pr e ss ã o d a mi oc il i n a e m
n í v e l d e transcrição (Fingert et al., 2002). O g e n e M YO C compreende dois
domínios de homologia, um domínio de miosina do tipo N-terminal (éxon 1) que
contém fechos de leucinas, um motivo estrutural tridimensional comum em uma
variedade grande de proteínas, importantes para as suas interações intracelulares,
extracelulares e de superfície celular (Rao et al., 2011) e possuem habilidade para
formar complexos homo e heteroméricos, sendo muito importantes na regulação da
função da proteína miocilina. O segundo domínio é semelhante a olfactomedina C-
terminal (éxon 3), onde a maioria das variantes causadoras do glaucoma foram
detectadas. Entre espécies, o domínio olfactomedina da miocilina é altamente
conservado, com mais de 80% de identidade de sequência de aminoácidos em
muitos mamíferos, e com identidade maior que 60% na sequência em diversas
espécies, tais como zebrafish (Danio rerio) e baiacu (Diodon hystrix), sugerindo que
esta região seja importante para a função estrutural da proteína (Goldwich et al.,
2003; Resch et al., 2009; Rao et al., 2011).
O domínio olfactomedina está presente em proteínas que desempenham
papéis fundamentais em processos celulares e têm sido implicadas em doenças que
vão desde o glaucoma, câncer e doença inflamatória do intestino, a desordem do
déficit de atenção e obesidade infantil. A importância do domínio olfactomedina é
realçada pela presença de mais de 90% das mutações identificadas associadas ao
glaucoma (Figura 4).
27
PIO Proporção de
Idade média de
Variantes da miocilina Desvio máxima Desvio submetidos a
n diagnóstico
causadoras da doença Padrão registrada Padrão intervenção
(anos)
(mmHg) cirúrgica (%)
Gln368Stop 138 54,4 10,7 29,8 4,4 34,4
3.4 Miocilina
4. Mutação Cys433Arg
5. Marcadores Moleculares
5.2 Microssatélites
significativa de apenas uma forma alélica com mais de 99% de frequência) para os
marcadores ligados ao locus de interesse de estudo. Ao longo do tempo, o
desequilíbrio de ligação é reduzido por recombinação, até atingir o equilíbrio
(combinação aleatória dos alelos), em que progressivamente o padrão de variação
entre os cromossomos irá demonstrar o padrão de variação na população geral. Por
meio de inferência estatística pode-se determinar a distância em gerações do
antepassado comum mais provável com base no desequilíbrio de ligação observado
em diversos marcadores genéticos próximos a mutação (Goldstein et al., 1999; Reeve
et al., 2002; Paskulin et al., 2015).
36
Justificativa
37
Objetivos
39
1. Geral
2. Específicos
Casuística e Métodos
41
1. Pacientes
Este estudo foi composto por pacientes afetados pelo glaucoma primário de
ângulo aberto do tipo juvenil nos quais a mutação Cys433Arg no gene MYOC já foi
identificada.
Os critérios de inclusão dos pacientes não aparentados e das famílias
portadores de GPAA foram:
- Ângulo aberto no exame de gonioscopia com pigmentação da malha
trabecular até grau 2;
- Lesão característica de disco óptico, definida como a presença de pelo menos
dois dos seguintes critérios: razão escavação/disco >0,6, perda localizada da rima
neural, hemorragia de disco óptico ou assimetria da razão escavação/disco >0,2 entre
os dois olhos;
- Presença de pelo menos dois exames de campo visual confiáveis revelando
perda glaucomatosa característica, definida como o agrupamento de três ou mais
pontos não periféricos no gráfico do Pattern Deviation, todos deprimidos a p < 5%,
com pelo menos um ponto a p < 1% ou pior, Glaucoma Hemifield Test Outside Normal
Limits e corrected pattern standard deviation (CPSD) ocorrendo em menos de 5% dos
exames perimétricos normais.
Os critérios de exclusão destes pacientes foram:
- Pacientes que apresentaram alterações de segmento anterior compatíveis
com glaucomas secundários (ou de desenvolvimento) e/ou alterações de disco óptico
e campo visual que mimetizassem lesões glaucomatosas;
- Pacientes com glaucoma primário de ângulo fechado;
- Pacientes com GPAA onde não foi possível avaliação oftalmológica e genética
também foram excluídos do estudo.
O grupo controle foi composto por 200 indivíduos atendidos no Ambulatório de
Oftalmologia do Hospital das Clínicas, Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP) que não apresentassem nenhuma forma de glaucoma. Pertenceram a
este grupo, indivíduos com idade superior a 60 anos, ausência de antecedente familiar
de glaucoma ou cegueira ocular de causa desconhecida, PIOs menores do que 15
mmHg e escavações do disco óptico menores do que 0,4.
42
O grupo controle foi constituído por indivíduos sem parentesco entre si para
compor um grupo representante da população sem a doença. Esses indivíduos além
de não serem afetados por nenhuma forma de glaucoma, também não apresentavam
antecedentes familiares com a doença ou cegueira de causa desconhecida,
apresentavam PIOs e escavações dos discos ópticos normais e idade superior a 50
anos.
2. Heredogramas
Temperatura de
Nome Iniciadores (direto e reverso 5’-3’)
anelamento (Tm)
ACTGCTGTCCATTGTCCTGA
rs6133 59ºC
ACAGGCATAGCATCACTTCCT
TGCTGTAATGGTTTGTTCCGG
rs2266782 59ºC
GCGACCTTGTGAATAGATGCA
TGGCATTGTTCCGTAAAGC
rs2266780 59ºC
TGGACAAAGCCAATCACTGC
Conjunto 3 (D1S1165
Conjunto 1 Conjunto 2 Conjunto 3 (rs3220452)
e rs3220994)
Desnaturação
1 ciclo 94ºC a 5 min 1 ciclo 94ºC a 5 min 1 ciclo 94ºC a 5 min 1 ciclo 94ºC a 5 min
inicial
Desnaturação 30 ciclos 94ºC a 1 min 45 ciclos 94ºC a 1 min 45 ciclos 94ºC a 1 min 45 ciclos 94ºC a 1 min
Anelamento
dos 57ºC a 1 min 59ºC a 1 min 58ºC a 45 s 62ºC a 45 s
inciadores
Extensão final 1 ciclo 72ºC a 5 min 1 ciclo 72ºC a 5 min 1 ciclo 72ºC a 3 min 1 ciclo 72ºC a 5 min
SNPs
4ºC ∞
Sequenciamento - SNPs
Desnaturação 96ºC a 12 s
4ºC ∞
Resultados e Discussão
56
1. Análises
A B C
A B C
população (Guo et al., 1999). Para este estudo, a maior parte dos marcadores
utilizados apresentou valores altos de PIC, revelando o alto grau polimórfico. Isto é
uma vantagem nas avaliações envolvendo análise de ligação para identificação de
genes assim como neste estudo para estimativa da idade da variante Cys433Arg.
Tabela 8 – Caracterização dos marcadores SNPs para os indivíduos não aparentados (n=16).
rs6133 - 0 0
AR: alelo mais raro. He: heterozigosidade esperada. Ho: heterozigosidade observada.
2. Haplótipos
Tabela 9 – Haplótipos determinados dos indivíduos não aparentados e das famílias com a
mutação Cys433Arg. Cada coluna indica um marcador e cada linha um haplótipo. Cada
número representa um alelo diferente de cada marcador, sendo reiniciada a contagem para
os diferentes marcadores. O valor -1 indica a falta de informação sobre o alelo naquela
posição. Os marcadores estão ordenados de acordo com a posição no cromossomo.
Haplótipos – Famílias
rs6133 rs3221612 rs3219828 rs2266782 rs2266780 rs74315338 rs2234708 D1S2815 D1S1165 rs3223566 rs3220994 rs3220452 rs3219958
C 1 2 G A C 1 1 1 1 1 2 1
C 1 1 G A C 1 1 1 1 1 1 1
C 2 1 G A C 1 1 1 1 1 1 1
Haplótipos – Não aparentados
C 1 2 G A C 1 5 5 2 1 2 1
C 1 2 G A C 1 4 1 3 1 1 3
C 7 2 G A C 1 1 1 2 1 1 4
C 1 2 G A C 1 6 6 5 1 5 1
C 1 2 A A C 1 -1 3 -1 1 1 1
C 4 2 A A C 1 3 3 4 4 1 6
C 1 2 A A C 1 3 3 -1 3 1 5
C 8 1 -1 A C 1 4 4 1 1 2 1
C 1 2 G A C 2 6 5 2 1 2 1
C 3 1 G A C 3 4 1 3 1 2 1
C 7 3 G A C 5 3 4 4 1 6 5
C 3 3 G A C 5 1 3 3 2 2 2
C 7 2 G A C 5 5 1 4 4 6 1
C 8 2 A G C 1 -1 6 -1 1 3 3
C 1 4 A G C 2 6 2 2 1 2 1
C 5 1 A G C 5 6 2 5 4 5 1
60
Figura 12 – Gráfico das trajetórias das amostras MCMC gerado pelo programa DMLE+, sendo
que os primeiros dois milhões de iterações correspondem ao burn-in e os dois milhões
seguintes às iterações reais. Cada ponto no gráfico representa uma iteração.
Esses dados são mostrados também no histograma (figuras 13) gerado pelo
software DMLE+ e está reproduzido a seguir.
63
Neste trabalho foram propostas três hipóteses para poder explicar esses
dados, são elas: 1) que a mutação Cys433Arg tenha chegado ao Brasil com o tráfico
negreiro; 2) presente na população nativa ou 3) tenha chegado ao Brasil com os
colonizadores europeus:
Conclusão
69
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Anexos
82
ANEXO I
Haplótipos e genótipos dos indivíduos sem a mutação Cys433Arg que foram utilizados
pelo software DMLE+ para a estimativa da idade da mutação. O número -1 indica a
impossibilidade de identificação do alelo naquela posição.
A 9 4 A A T 2 9 3 6 2 5 6
-1 1 4 A A T 2 1 8 7 3 3 6
C 9 2 A A T 3 2 7 1 6 2 5
A 3 4 -1 A T 2 1 8 7 1 4 2
A 3 4 -1 A T 2 1 3 6 1 4 2
A 2 5 -1 A T 6 4 4 2 4 3 5
C 7 5 -1 A T 7 5 6 5 6 4 5
A 2 5 -1 A T 6 5 4 2 4 3 5
C 7 5 -1 A T 7 5 6 4 6 4 5
C 1 1 -1 A T 1 1 1 1 1 1 1
A 5 1 -1 A T 3 6 8 2 1 4 5
A 5 3 -1 A T 2 9 3 6 1 4 2
A 7 1 -1 A T 3 2 3 6 3 3 4
A 2 3 -1 A T 2 9 3 5 1 4 2
A 2 3 -1 A T 2 4 3 5 2 5 6
C 2 3 -1 A T 2 5 2 3 3 3 8
A 1 1 -1 A T 2 1 8 2 5 8 7
C 5 5 G A T 6 5 7 5 4 9 5
C 9 3 G A T 3 5 5 1 2 5 3
A 5 2 G A T 3 2 2 3 5 4 2
C 6 5 G A T 5 3 8 3 5 5 5
C 2 1 G A T 1 1 1 1 1 4 1
C 2 1 G A T 1 4 1 1 2 1 1
C 6 1 G A T 1 1 1 1 1 1 1
C 9 1 G A T 1 1 1 1 1 1 1
C 3 1 G A T 1 1 1 -1 4 1 2
C 2 1 G A T 1 1 1 1 1 1 1
C 2 2 G A T 1 -1 6 -1 1 4 1
A 9 4 G A T 2 4 3 3 1 4 8
A 1 4 G A T 2 1 7 4 1 4 6
A 3 4 G A T 2 4 3 5 2 5 6
A 1 2 G A T 3 2 1 1 6 2 5
A 6 4 G A T 2 2 6 3 8 1 3
-1 5 3 G A T 2 2 3 5 1 4 5
-1 9 2 G A T 3 6 1 4 2 5 3
-1 9 2 G A T 3 2 7 4 6 2 4
A 1 2 G A T 2 1 7 4 5 8 6
A 9 4 G A T 2 4 3 5 1 4 6
A 3 4 G A T 2 4 3 5 1 4 2
C 7 6 G A T 2 1 8 7 3 3 1
A 4 4 G A T 6 2 3 5 1 4 6
A 6 4 G A T 2 2 3 5 3 3 2
C 2 5 -1 -1 T 4 5 2 3 5 4 1
C 1 4 A G T 3 4 6 3 1 3 6
C 2 3 A G T 3 4 2 5 7 6 6
-1 9 4 G G T 2 9 3 5 2 5 6
C 6 5 -1 -1 T 6 6 3 4 5 4 5
84
ANEXO II
150.000
= 2,00938𝑒 −05
7.465.000.000
Nossa amostra era formada por 19 cromossomos com a mutação (16 de indivíduos
não aparentados e 3 das famílias)
19
= 0,039226993
645,8137977
ANEXO III
ANEXO IV
87
ANEXO V
A guarda e a autorização do uso do referido material estará sob a responsabilidade exclusiva da Profa. Dra.
Mônica Barbosa de Melo (matrícula UNICAMP 29195--‐8), Pesquisadora do Centro de Biologia Molecular
e Engenharia Genética (CBMEG), UNICAMP.
O participante da pesquisa, ou seu representante legal, a qualquer tempo e sem quaisquer ônus ou
prejuízos, pode retirar o consentimento de guarda e utilização do material biológico armazenado no
Biorrepositório, valendo a desistência a partir da data de formalização desta. A retirada do consentimento
será formalizada por manifestação, por escrito e assinada, pelo sujeito da pesquisa ou seu representante
legal, cabendo--‐lhe a devolução das amostras existentes.
O prazo de armazenamento do material biológico humano em biorrepositório deve estar de acordo com o
cronograma da pesquisa correspondente e atender às normas vigentes do CNS, com um prazo mínimo de
cinco anos após a conclusão de todas as análises planejadas para o estudo e podendo ser autorizado por
até 10 anos. Conforme a CONEP, renovações da autorização de armazenamento serão permitidas mediante
solicitação do pesquisador responsável ao CEP, acompanhada de justificativa e relatório das atividades de
pesquisa desenvolvidas com o material durante o período.
Ao final do período de realização da pesquisa, o material biológico humano armazenado deverá ser
transferido formalmente para outro Biorrepositório ou Biobanco, mediante aprovação do CEP (conforme
disposto no art. 7º da Portaria nº2.201, de 14 de setembro de 2011), ou descartado caso seja
88
89
ANEXO VI