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ERGONOMIA

Profª Fernanda Paola Butarelli


NR 17
17.5. Condições ambientais de trabalho.
17.5.1. As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser
executado.

17.5.2. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação
intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios,
escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros, são
recomendadas as seguintes condições de conforto:
a) níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152, norma
brasileira registrada no INMETRO;
b) índice de temperatura efetiva entre 20°C (vinte) e 23°C (vinte e três graus
centígrados);
c) velocidade do ar não superior a 0,75m/s;
d) umidade relativa do ar não inferior a 40 (quarenta) por cento.
NR 17
17.5.2.1. Para as atividades que possuam as características definidas no subitem
17.5.2, mas não apresentam equivalência ou correlação com aquelas relacionadas na
NBR 10152, o nível de ruído aceitável para efeito de conforto será de até 65 dB e a
curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB.
17.5.2.2. Os parâmetros previstos no subitem 17.5.2 devem ser medidos nos postos
de trabalho, sendo os níveis de ruído determinados próximos à zona auditiva e as
demais variáveis na altura do tórax do trabalhador.
17.5.3. Em todos os locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural
ou artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.5.3.1. A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.
17.5.3.2. A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e instalada de forma
a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
17.5.3.3. Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de
trabalho são os valores de iluminâncias estabelecidos na NBR 5413, norma brasileira
registrada no INMETRO.
FATORES
AMBIENTAIS:

ILUMINAÇÃO E
CORES

Ergonomia – Projeto e Produção – Itiro Iida


O correto planejamento da
iluminação e das cores
contribui par aumentar a
satisfação no trabalho e
melhorar a produtividade,
além de reduzir a fadiga e os
acidentes .

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Efeitos Fisiológicos da
Iluminação
Muitos fatores influenciam na capacidade de discriminação
visual, como a faixa etária e diferenças individuais. Vamos
considerar aqui apenas os 3 fatores julgados mais importantes
e controláveis para projeto do posto de trabalho:

• Quantidade de luz;
• Tempo de exposição;
• Contraste entre figura e fundo;
Quantidade de luz
• Por muito tempo a intenção foi poupar ao máximo o consumo de energia
elétrica no trabalho.
• Até a década de 50 os valores de iluminação recomendados oscilavam
de 10 a 50 lux, MUITO abaixo dos níveis recomendados atualmente.
• Hoje as recomendações são para luzes até 10 vezes mais intensas.
• A deficiência na iluminação e fadiga visual causam 20% de todos os
acidentes (Grandjean, 1998).
• Uma fábrica de tratores nos EUA conseguiu reduzir em 32% o índice de
acidentes na linha de montagem, aumentando o nível geral da iluminação
de 50 para 200 lux.

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Quantidade de
luz
• O rendimento visual cresce de
forma logarítmica a partir de 10 lux
até cerca de 1.000 lux, enquanto a
fadiga visual se reduz nessa faixa.

• A partir desse ponto não há


melhora do rendimento, mas a
fadiga visual começa a aumentar.

• Em alguns casos excepcionais, para


montagens ou inspeções de pelas
pequenas e complicadas com
pouco contrastem pode-se chegar a
10.000 lux.

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Existem diversas tabelas de
níveis de iluminamento
recomendadas para cada tipo
de ambiente, mas no geral
recaem sobre as faixas
apresentadas nessa tabela.

• Áreas não produtivas:


abaixo de 150 lux;
• Áreas produtivas: entre 200
e 600 lux;
• Iluminação localizada: até
2.000 lux
NBR 5413,
norma
brasileira
registrada
no
INMETRO
Tempo de exposição
• O tempo de exposição para que um objeto seja discriminado depende do seu
tamanho, contraste e o nível de iluminamento.
• Na maioria dos casos, 1 segundo é suficiente para que haja uma boa
discriminação. Se o objeto for pequeno e o contraste for baixo, o tempo pode
aumentar sensivelmente.
• Os olhos têm dificuldade para fixar em objetos em movimento. Para
atividades de inspeção, em que o produto se move numa esteira
transportadora, os olhos fazem várias fixações aos “pulos”. Caso a
velocidade aumente, algumas falhas podem passar despercebidas.
• Nesse caso, é melhor que a esteira caminhe de forma intermitente (para e
movimenta/ para e movimenta)

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Tempo de
exposição
Em um experimento de laboratório, a
mesma tarefa foi realizada com
diferentes níveis de iluminamento
(de 10 a 2.000 lux)
O tempo necessário para realizar a
tarefa foi reduzindo com o aumento
do iluminamento.
De 90 segundos para 10 lux, reduziu
para 35 segundos para 200 lux. A
partir desse ponto não foram
observadas melhorias
consideráveis.

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Contraste entre figura e fundo
• Contraste é a diferença de luminância entre figura e fundo. Se não
houver esse contraste, a figura ficará camuflada e não será visível.

• O contraste indica que haja uma proporção adequada entre a área


de trabalho e o ambiente imediato de trabalho;

• Exemplo: Não se recomenda o uso de revestimentos brancos em


mesas de trabalho para manipulação de papéis. É preferível usar
um tom cinza ou bege para que folha possa se destacar do fundo.

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Ofuscamento
• Ofuscamento é a redução da eficiência visual, provocado por objetos ou
superfícies de grande luminância, à qual os olhos não estejam
adaptados.
• É produzido pelo sol, janela, presença de lâmpadas no campo visual ou
reflexos de superfícies.
• Acontece com os faróis de carros na direção contrária quando se dirige
à noite, e quando se assiste TV numa sala escura.
• Quanto mais escuro o ambiente, mais vulnerável a retira está ao
ofuscamento.
• Dependendo do nível de ofuscamento pode causar até uma cegueira
rápida e temporária.

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Ofuscamento
• O ofuscamento pode ser direto ou indireto:
• Direto: ocorre com a presença da fonte de brilho no campo visual (pode
ser evitado removendo a fonte, tirando do campo visual ou reduzindo o
brilho da fonte).
• Indireto: causado por reflexão (pode ser evitado substituindo as
superfícies lisas e polidas por foscas ou mudando a posição da fonte de
brilho ou do ambiente de trabalho.)

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Ofuscamento

• Um teste foi realizado colocando


uma lâmpada de 100 watts no
campo visual.
• A tarefa era fazer a identificação
de barras de diferentes
tamanhos e contrastes.
• A fonte de ofuscamento foi
sendo deslocada para cima e a
eficiência visual foi melhorando
com o afastamento da lâmpada
do objeto que era inspecionado.

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Ofuscamento: como reduzir?
1. A medida mais eficaz é eliminar a fonte de brilho no campo visual;
2. Se não for possível, pode-se mudar a posição do trabalhador, de forma que
a fonte de brilho não esteja mais sob seu campo de visão;
3. Também pode ser reduzido combinando uma iluminação direta e indireta
de forma adequada;
4. Como regra geral: nenhuma lâmpada deve ficar “nua” no campo visual.
Devem ser posicionadas de modo que a luz não incida diretamente nos
olhos.
5. É preferível colocar um número maior de lâmpadas menos potentes, do
que poucas unidades de lâmpadas potentes.
Fadiga Visual
• É caraterizada pela irritação dos olhos e lacrimejamento.
• A frequência de piscar vai aumentando, a visão torna-se borrada e se
duplica.
• Em grau avançado provoca dor de cabeça, até náusea, irritabilidade,
causando quedas no rendimento e da qualidade do trabalho.

• A fadiga ocorre principalmente nos trabalhos que exigem grande


concentração visual (monitores, inspeção de peças, revisões de texto, etc)
Fadiga Visual
A fadiga visual pode ser atribuída às seguintes causas:

1. Fixação de detalhes: objetos muito pequenos exigem grande


esforço;
2. Iluminação inadequada: iluminação deficiente ou que provoca
brilho e ofuscamento;
3. Pouco contraste: não há diferença entre a figura e o fundo,
exigindo ainda mais da visão;
4. Objetos em movimento: exigem maior ação da visão para
serem focalizados;
5. Má postura: pode dificultar a leitura do objeto;
Sistemas de Iuminação

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Posicionamento das luminárias

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Adicione aqui o Texto

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FATORES AMBIENTAIS:

TEMPERATURA E
RUÍDOS

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Os seres humanos têm uma grande capacidade de tolerar diferenças
climáticas, contudo nem todas as condições climáticas são consideradas
confortáveis ou adequadas para um trabalho eficiente.

O homem é um ser homeotérmico, sua temperatura corporal interna é mantida


constante, em aproximadamente 37°C.

O corpo humano é uma espécie de maquina térmica, que gera calor pelo
processo de combustão, utilizando como combustíveis: açucares, gorduras e
proteínas.

A evaporação é o mecanismo mais importante do equilíbrio térmico, o suor


produzido é evaporado.
A quantidade de calor eliminada pela evaporação depende da umidade
relativa e do movimento do ar.
O trabalho físico muito pesado, com condições externas desfavoráveis, pode
provocar desequilíbrio térmico, com aumento da temperatura corporal
Uma pessoa exposta ao calor
intenso, durante vários dias, vai
aumentando sua capacidade de
produção de suor.

Após 10 dias a capacidade pode


dobrar, e após 6 semanas pode
chegar a 2,5 vezes a capacidade
inicial. Depois estabiliza.

O organizamos não pode


permanecer muito tempo nessas
condições extremas, sendo
necessário pausas para
recuperação.

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Temperatura Efetiva
• A temperatura efetiva é aquela que produz sensação térmica
equivalente a uma temperatura medida com o ar saturado (
100% de umidade relativa) e sem vento.

• Uma temp.efetiva de 25°C é aquela que mede 25°C com


umidade de 100% e o ar parado.

• Então para avaliar temperatura efetiva, mede-se a temperatura


em bulbo seco e bulbo úmido, umidade do ar e velocidade
do ar.

• Quanto mais seco for o ar, maior a diferença entre essas duas
temperaturas.
A zona de conforto térmico é
delimitada entre as
temperaturas efetivas de 20 a
24°C, com umidade relativa de
40 a 80%, com velocidade do ar
moderada (em torno de
0,2m/s).

A diferenças de temperatura no
mesmo ambiente não devem
ser maiores que 4°C.

Durante o inverno, com o


organismo adaptado ao frio
essa faixa situa-se entre 18 e
22°C.
Zona de conforto térmico
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Velocidade do ar
• A velocidade do ar é considerada agradável entre 0,1 e 0,2 m/s
em trabalhos leves a uma temperatura em torno de 24°C.
• Acima de 24°C em trabalhos pesados ou com U.R. alta, a
velocidade preferida sobe para 0,2 a 0,5m/s.
• A NR 17 estabelece velocidade máxima de 0,75 m/s para
atividades leves.
• No inverno essa velocidade deve ser reduzida para 0,15 m/s.
• Em ambientes com fontes de calor ou trabalhos pesados, a
velocidade pode subir até 1,5 m/s.
• A renovação do ar também é importante: 12 a 15m³/hora,
• Ou o dobro desses valores para ambientes com trabalho pesado
ou com fumantes.
• Para avaliar a qualidade
do ar, pode-se construir
um questionário listando
os principais sintomas
que caracterizam o
desconforto e queixas.

• O questionário auxilia a
priorizar as ações.

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O clima influencia
diretamente no
desempenho do
trabalho humano.
Estudos
comprovam essas
influências sobre a
produtividade e os
riscos de acidentes.

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Limites toleráveis de ruídos:

Embora ruídos até 90 dB não


provoquem sérios danos aos
órgãos auditivos, os ruídos
entre 70 e 90dB dificultam a
conversação e a
concentração. Podem
provocar aumento de erros e
redução do desempenho.

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Ruídos
Os ruídos podem ser classificados como ruídos
contínuos ou intermitentes e como ruídos de
impactos.

➢ Entende-se por ruído de impacto


aquele que apresenta picos de energia
acústica de duração inferior a 1 (um)
segundo, a intervalos superiores a 1
(um) segundo.

➢O limite de tolerância para ruído de


impacto será de 130 dB.
NR 15 - Ruído Contínuo ou Intermitente

Adicional de 20%

Tabela 1: Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente


TEMPO DE EXPOSIÇÃO E A FREQUÊNCIA (HZ)

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Controle do ruído Industrial

Se o ruído for maior que 85dB medidas devem ser tomadas par reduzir o nível do
ruído, limitar o tempo de exposição ou proteger o trabalhador.

➢ATUAR NA FONTE: Medida mais eficaz é atuar diretamente na fonte: fazer


redesenho de maquinas, substituir a maquina, substituir peças de metal por nylon,
etc.

Materiais como madeira, borracha e plástico geralmente emitem menos vibrações.


Além disso a manutenção período também é importante para reduzir ruídos de
maquinas.

➢ISOLAR A FONTE: Enclausurar a fonte de ruído em cabines isolantes.

➢REDUZIR A REVERBERAÇÃO: carpetes, cortinas, revestimentos de parede e


piso.
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➢ REMOVER O TRABALHADOR: Mudando o layout da fabrica, instalando a fonte de
ruído em local separado;

➢ADOTAR CONTROLES ADMINISTRATIVOS: rodízio de trabalhadores,


conscientização.

➢PROTEGER O TRABALHADOR : uso de EPIs deve ser considerado depois de


todas as alternativas.

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