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CAUSAS E SOLUÇÕES COM

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
PARA A CRISE HÍDRICA NA REGIÃO
METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
DIAGNÓSTICO DA CRISE HÍDRICA
NO RIO DE JANEIRO

1. Indícios de negligência e deficiências no processo de


Licenciamento e Fiscalização Ambientais, e Controle do
Sistema de Abastecimento de Água;

2. Evidências de degradação acentuada da bacia hidrográfica


do manancial hídrico;
Indícios de negligência e deficiências no processo
de Licenciamento e Fiscalização Ambientais, e
Controle do Sistema de Abastecimento de Água
REGRA NO. 1 PARA EVITAR ACIDENTES AMBIENTAIS
E POLUIÇÃO DOS ECOSSISTEMAS NATURAIS

•LEGISLAÇÃO VIGOROSA, incluindo


processos de licenciamento e
fiscalização ambientais eficientes
EXIGÊNCIAS IMPRESCINDÍVEIS PARA A OBTENÇÃO DE UM
PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL EFICIENTE
• Os processos a serem licenciados devem priorizar tecnologias limpas
e dentro do conceito da sustentabilidade ambiental (viabilidade
ecológica, econômica e social);
• O Programa de Monitoramento Ambiental do Empreendimento tem
de efetivamente controlar todo o processo operativo;
• Devem ser exigidos relatórios pelo menos trimestrais dos sistemas
de manutenção, conservação e limpeza do sistema operativo do
Empreendimento, comprovando a sua eficácia;
• Previsão de penalidades e multas vigorosas quanto ao não
cumprimento pelo dono do Empreendimento dos dispositivos legais
e demais exigências da Licença Ambiental;
REQUISITOS BÁSICOS PARA A REALIZAÇÃO
DE UMA FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL EFICIENTE
• Equipe técnica habilitada para a realização das inspeções locais e trabalhos de
fiscalização de campo;
• Avaliação técnica permanente dos relatórios de monitoramento ambiental
apresentados pela empresa licenciada, com a adoção das medidas preventivas
e corretivas face a qualquer irregularidade nos resultados das análises de água
e demais dados ambientais apresentados ao Órgão de Fiscalização Ambiental;
• Realização de contra-provas para verificar a confiabilidade dos dados de
monitoramento ambiental apresentados pela empresa licenciada;
• Tomar as providências cabíveis e imediatas frente a qualquer denúncia efetiva
ou indícios de irregularidades que coloquem em risco a qualidade ambiental e
a consequente saúde da população;
• Orientação prévia e aplicação posterior de multas nas infrações detectadas;
Evidências de degradação acentuada
da bacia hidrográfica do manancial hídrico
A EUTROFIZAÇÃO HÍDRICA NA LAGOA DO GUANDU
• Afluência dos rios Queimados e dos Poços (afluente), que pode receber
os resíduos sólidos e líquidos do Município de Queimados e Polo
Industrial de Queimados;
• Afluência do rios Ipiranga e Cabuçu (afluente), que recebe os esgotos
brutos de parte do Município de Nova Iguaçu;
• Devido ao grande aporte de matéria orgânica dos rios Queimados e
Ipiranga (a água entra preta na lagoa), ocorre o processo de eutrofização
hídrica na Lagoa do Guandu, havendo floração de algas e a consequente
produção de cianobactérias e cianotoxinas, entre elas, a geosmina;
• Existe a produção intensa de fitoplanctons (dando uma coloração verde-
escura na água, que se dirige à Tomada D’água do Guandu) e macrófitas;
A DEGRADAÇÃO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS
DOS RIOS GUANDU E PARAÍBA DO SUL
• Na bacia hidrográfica do rio Guandu, os Municípios de Queimados, Japeri
e outros não têm praticamente sistemas de esgotos sanitários;
• Na bacia hidrográfica do rio Guandu existem indústrias e exploração de
areia;
• Aprox. 90% da vazão do rio Guandu vem por transposição do rio Paraíba
do Sul, cuja BH tem vários tipos de Empreendimentos e atividades
potencialmente impactantes ao rio: Exploração mineral, indústrias,
esgotos sanitários urbanos, práticas agrícolas perniciosas (com
liberação de pesticidas e fertilizantes ao rio) e um enorme
desmatamento (gerando muita erosão e a formação de voçorocas,
cujos sedimentos sã todos carreados para o rio Paraíba do Sul e seus
afluentes);
PROPOSIÇÃO DE MEDIDAS DE
CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZOS
PARA A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA DA
REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO
/
PRIORIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS
SÃO 5 (CINCO) METAS
PARA A GARANTIA DA SEGURANÇA HÍDRICA NA
REGIÃO METRÓPLITANA DO RIO DE JANEIRO
META 1: Investimentos na Melhoria dos Processos de
Licenciamento e Fiscalização Ambientais, e Controle dos
Empreendimentos potencialmente impactantes nas BHs
dos rios Guandu e Paraíba do Sul
• Contratação e capacitação das equipes técnicas;
• Melhoria dos salários, dentro do mercado;
• Melhoria da Infra-Estrutura, com aquisição de viaturas, equipamentos e dispositivos de
informática;
• Melhoria dos laboratórios, ampliando o número de parâmetros dentro do exigido na
legislação vigente, garantindo a execução adequada das contra-provas para avaliar a
confiabilidade dos dados monitorados pela empresa licenciada;
• Ampliação da aquisição de equipamentos para a aquisição de dados de campo (medidores
de vazão, levantamento por georreferenciamento, etc.), visando melhorar a qualidade e
ampliar a abrangência dos fundamentais trabalhos de monitoramento ambiental preventivo
pelo órgãos de fiscalização;
META 1: Investimentos na Melhoria dos Processos de
Licenciamento e Fiscalização Ambientais, e Controle dos
Empreendimentos potencialmente impactantes nas BHs
dos rios Guandu e Paraíba do Sul
• A equipe técnica do órgão de licenciamento ambiental deve possuir
habilitação técnica adequada para avaliar o projeto apresentado
pelo dono do Empreendimento potencialmente impactante;
• Nas estações de tratamento de esgotos (sanitários, industriais ou
de chorume e similares), a Licença Ambiental deve
obrigatoriamente prever a medição sensorizada de vazões
imediatamente a montante e a jusante da ETE, bem como a
implantação de medidores de qualidade de água por sensores no
canal efluente da ETE, medindo os parâmetros turbidez, pH e
Condutividade;
META 2: Desvio imediato dos rios Queimados e
Ipiranga, antes de chegarem à Lagoa do Guandu
• O conceito da obra seria a implantação de uma comporta em cada um desses
rios, desviando-os para o poço de sucção de uma bomba e recalcar essa água
poluída para depois da Tomada D’água da CEDAE, onde o rio tem alta
velocidade e capacidade de diluição desses esgotos. A médio e longo prazos,
deve-se fazer a coleta e tratamentos dos esgotos de Queimados e Nova Iguaçu;
• Com isso, será revertido o processo de eutrofização hídrica, sem mexer com as
águas da Lagoa (que é como uma bomba relógio para a qualidade da água
bruta captada pela CEDAE). Com o desvio desses rios, essa bomba relógio
tende a ser desativada (a produção de algas será sensivelmente reduzida),
aumentando o aporte de água subterrânea à Lagoa do Guandu e melhorando
a sua biodiversidade hídrica;
META 2: Desvio imediato dos rios Queimados e
Ipiranga, antes de chegarem à Lagoa do Guandu
• Não recomendo fazer a obra proposta pela CEDAE,
onde a construção do dique irá possivelmente
aumentar a estagnação hídrica e a consequente
produção de algas, cianobactérias e cianotoxinas,
continuando a colocar em risco a água bruta captada
pela CEDAE e com uma obra caríssima, da ordem de
100 milhões de reais;
META 3: Intercepção emergencial dos valões
de esgotos e galerias de águas pluviais na
Prefeituras que não dispõem de Sistemas de
Esgotos Sanitários, exclusivamente nos
trechos urbanos dos rios Paraíba do Sul e
Guandu e seus afluentes
META 4: Gestão com Sustentabilidade
Ambiental para os Esgotos Sanitários
e os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)
Prof. Dr. Adacto Ottoni
Prof. Dr. Adacto
Ottoni
META 5: Reflorestamento das BHs dos rios
Guandu e Paraíba do Sul (principalmente),
priorizando as APPs, e a implantação de obras
artificiais de recarga da água subterrânea
(com a construção de valas de infiltração e
bacias de recarga)
Prof. Dr. Adacto
Ottoni
Granite Reef Underground Storage
Project Recharge Basins

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