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Introdução
O documento que ora se apresenta pretende constituir-se como Projecto de Intervenção no Agrupamento de Escolas de Arraiolos.
Encontra-se estruturado em seis áreas, a saber, Gestão Curricular/Pedagógica; Gestão Orçamental/Financeira; Gestão dos Espaços;
Gestão dos Recursos Humanos; Relação Escola-Comunidade e Avaliação e Formação Contínua de Pessoal docente e Pessoal Não docente.
Cada área apresenta uma estrutura suportada em quatro itens – “Identificação do problema”, “Proposta de Intervenção”,
“Estratégias/Metodologias” e “Iniciativas”, incluindo-se também a programação das actividades e iniciativas para o quadriénio em apreço.
Considerou-se, no entanto, necessário proceder a um enquadramento teórico/prático do presente Projecto que enforma,
necessariamente, de ideias e posturas de actuação que foram surgindo decorrentes das leituras e reflexões feitas sobre as Ciências da
Educação e a Gestão Educacional em particular, da prática e experiência adquirida em vinte e cinco anos de vida de Escola e da partilha de
saberes e relação com todos os actores e agentes educativos.
Entendemos as escolas como organizações especiais que servem de ponto de passagem dos nossos alunos entre o mundo familiar e o
mundo exterior. Assim, deverão as escolas desenvolver muito mais do que competências básicas e transmitir a cultura da sociedade e não se
assumir como meros locais de reprodução de saberes e manutenção da ordem social instituída.
Uma análise, ainda que sumária, às muitas teorias das organizações e modelos organizacionais que têm vigorado permite-nos perceber
que a gestão escolar que tem sido posta em prática na generalidade das nossas escolas assenta em pressupostos provenientes da área da
organização de empresas.
Mas a escola é diferente.
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Quanto mais ideias importarmos de realidades diferentes mais dificuldade as mesmas terão de produzir resultados numa área distinta,
a longo prazo.
Serviremos melhor os nossos alunos quando todos, professores, gestores, pessoal não docente, pais e restante comunidade educativa
assumirmos que os papéis complementares que a cada um cabe representar deverão ser, mais do que parceria, um acordo de benefício para
os nossos alunos.
Não será fácil progredir na melhoria das escolas ao longo do tempo a não ser que aceitemos que a liderança para a organização escolar
deva ser diferente e que devemos começar a inventar a nossa própria prática (cf. Sergiovanni, 2004).
Assumimos a liderança escolar como um processo dinâmico de tomada de decisões sobre a organização escolar que reflictam um
ensino colaborativo e cooperativo e princípios de aprendizagem e que se deve empenhar em transformar a escola num centro de investigação
onde o conhecimento profissional vai sendo criado pela prática à medida que os professores aprendem, partilham saberes, resolvem
problemas e investigam em conjunto.
As salas de aula e as escolas devem ser entendidas como comunidades de aprendizagem.
Aceitamos a ideia de liderança escolar como prestação de um serviço em prol do bem comum e da superação das necessidades da
escola, como uma supervisão que pretende proteger a escola e mantê-la num rumo certo, construído por todos, clarificando objectivos,
promovendo a unidade e ajudando a perceber os problemas e a encontrar soluções.
Defendemos uma liderança com pedagogia, na qual todos os intervenientes apontam para níveis elevados de compromisso, de esforço
e de responsabilidade.
As escolas necessitam de acordos e compromissos.
A gestão e as decisões que ela implica envolvem sempre uma diversidade de parceiros, com graus diversos de intervenção no processo.
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Gerir é um processo que podemos estruturar em várias dimensões: Analisar/ Decidir/ Concretizar a decisão/Avaliar o desenvolvimento
e os resultados que decorrem da decisão/ Prosseguir ou reorientar a decisão tomada.
A gestão é assumida por quem tem a responsabilidade funcional mas pressupõe negociação entre parceiros e consideração dos seus
interesses e perspectivas.
Os gestores escolares precisam de estar suficientemente à vontade com as questões de ensino e aprendizagem e suficientemente à
vontade com os pais, alunos, professores, funcionários e demais parceiros para que se possam estabelecer canais de comunicação abertos para
a troca de opiniões, situação fundamental para a comunidade escolar construir um entendimento comum das estratégias a desenvolver e do
que se está a tentar atingir.
A breve revisão conceptual que apresentámos pretendeu, simultaneamente, fazer uma contextualização dos principais aspectos que
caracterizam a liderança e gestão em contexto escolar e servir como suporte teórico ao Projecto de Intervenção que agora se apresenta.
As propostas de intervenção que explanaremos, bem como as estratégias/metodologias preconizadas e o conjunto de iniciativas que se
propõem são norteadas por uma concepção de Escola e de Gestão Escolar que pressupõe a construção participada, discutida e avaliada.
Apesar de, por uma questão de carácter funcional de análise, as diferentes áreas constituíram capítulos separados, assumimos a gestão
escolar como um todo, numa perspectiva de abordagem sistémica e global.
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A.2.Falta de articulação entre o órgão de gestão e A.2.1.Estabelecer relações de trabalho A.2.1.Reuniões periódicas com Coordenadores de
as estruturas intermédias. colaborativo/cooperativo. Departamento.
A.2.1.Reuniões periódicas com Coordenadores de
Directores de Turma.
A.2.1.Reuniões periódicas com Coordenadores
CEF.
A.2.1.Reuniões periódicas com Coordenador
Cursos Profissionais.
A.2.1.Reuniões periódicas com Coordenador de
Ensino Especial.
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A.3.Articulação curricular com carácter informal. A.3.1.Dinamizar a articulação curricular dos A.3 1.Criação das figuras de Coordenador de 2º e
diferentes ciclos. de 3º Ciclos.
A.3.2.Melhorar a articulação entre o Pré - escolar A.3.2.Reuniões de trabalho periódicas entre os
e o 1º ciclo. Coordenadores da Educação Pré-Escolar e do 1º
Ciclo.
A.3.3.Promover a articulação grupo/ano. A.3.3.Reuniões de trabalho periódicas de
docentes por ano lectivo ou grupo.
A.4.Incorrecta organização de horários A.4.1.Equilíbrio na distribuição das disciplinas A.4.1.Criar horários em que não haja sobrecarga
/semanários. teóricas e as de carácter mais prático ao longo do horária de disciplinas ou quase exclusivamente
dia. práticas ou quase exclusivamente teóricas.
A.4.2.Distribuição da carga horária de uma A.4.2.Criar horários em que seja respeitado o
disciplina ao longo da semana. intervalo de pelo menos um dia entre a
leccionação de um bloco de uma mesma
disciplina.
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A.12.Desarticulação entre actividades propostas A.12.1.Articulação das propostas constantes do A.12.1.Reuniões de articulação entre
para o Plano Anual de Actividades. Plano Anual de Actividades. coordenadores de ciclo e coordenador de
projectos.
A.13.Escasso conhecimento dos documentos A.13.1.Promover o conhecimento do PEA, PCE, RI A.13.1.Discussão do RI, PCE, PEA com todos os
orientadores da vida do Agrupamento. e PAA. professores e pessoal não docente e
representantes dos alunos e E.E.
A.14.Fraca intervenção ao nível dos problemas A.14.1.Obter ajuda de Técnicos especializados. A.14.1.Dinamizar a constituição de uma equipa
dos alunos, externos à escola mas com reflexo multidisciplinar de Técnicos, nomeadamente,
nela. Psicólogo(a), Técnico(a) de Serviço
Social/Assistente Social.
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INICIATIVAS
. Desenvolvimento de sentimento de pertença (estandarte, tuna, galhardetes para representações desportivas, equipamentos).
. Criação de bolsa de mérito por ano de escolaridade.
. Alfabetização de adultos.
. Formação modular.
. Dinamização de pólos de cursos EFA nas freguesias interessadas.
. Criação de EFA na área da Saúde, ao nível do 3º ciclo.
. Dinamização de actividades culturais no âmbito da Língua Portuguesa, em articulação com a Equipa da Biblioteca Escolar.
. Incentivo à criação de novos núcleos de estágio.
. Aquisição de material informático (portáteis).
. Aquisição de fotocopiadora a cores.
. Aquisição de scanners para as salas de Professores, Departamentos e Directores de Turma.
. Actualização do acervo das bibliotecas.
. Dinamizar o Plano da Matemática II, alargado ao 1.º ciclo do ensino básico no ano lectivo de 2009/2010.
. No âmbito do Plano Nacional de Leitura promover a disponibilização de livros em formato digital.
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A.4.1.Criar horários em que não haja sobrecarga horária de disciplinas ou quase exclusivamente práticas
ou quase exclusivamente teóricas. x x x x
A.4.2.Criar horários em que seja respeitado o intervalo de pelo menos um dia entre a leccionação de um
bloco de uma mesma disciplina. x x x x
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A.7.1.Criar horários para os alunos em que existam tempos definidos para a frequência de actividades
extracurriculares. x x x x
A.8.1.Criação de um Laboratório de Línguas. x
A.8.1. Apoiar iniciativas no âmbito do Projecto E-twinning. x x x x
A.9.1.Manter em funcionamento estruturas organizativas e iniciativas de apoio ao ensino da Matemática
bem como dinamizar o Plano da Matemática II em 2009/2010. x x x x
A.13.1.Discussão do RI, PCE, PEA com todos os professores e pessoal não docente e representantes dos
alunos e E.E. x x x x
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A.15.1.Construir horários das turmas que permitam mais tempo livre para os alunos. x x x x
A.15.1.Criação de um Centro de Recursos de Educação Artística. x
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A.18.1.Assembleias de Turma. x x x x
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A.20.1.Distribuição de mais horas da componente não lectiva a professores da área de Informática para
manutenção do parque informático. x x x x
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. Alfabetização de adultos. x x x x
. Formação modular. x x x x
. Dinamização de pólos de cursos EFA nas freguesias interessadas. x x x x
. Criação de EFA na área da Saúde, ao nível do 3º ciclo. x
. Dinamização de actividades culturais no âmbito da Língua Portuguesa, em articulação com a Equipa da Biblioteca
Escolar. x x x x
. Incentivo à criação de novos núcleos de estágio. x x x x
. Aquisição de material informático (portáteis). x x
. Aquisição de fotocopiadora a cores. x
. Aquisição de scanners para as salas de Professores, Departamentos e Directores de Turma. x x
. Actualização do acervo das bibliotecas.
x x x x
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B.2.Dificuldade de realizar todas as actividades e B.2.1.Colmatar a falta de verbas para B.2.1.Constituir fundo de reserva para poder
visitas de estudo previstas no PAA. cumprimento do PAA cumprir as visitas de estudo e actividades do PAA
que não tenham apoio camarário.
B.3.Dificuldade no fornecimento atempado de B.3.1.Garantir o funcionamento das várias B.3.1.Constituir fundo de reserva para
materiais aos Jardins de Infância. actividades curriculares e extra-curriculares nos apetrechamento dos JIs.
Jardins de Infância.
B.4.Dificuldade no fornecimento atempado de B.4.1.Garantir o funcionamento das várias B.4.1.Constituir fundo de reserva para
materiais às Escolas do 1º ciclo. actividades curriculares e extra-curriculares nos apetrechamento das Escolas do 1º Ciclo.
Jardins de Infância.
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INICIATIVAS
. Aquisição dos serviços de limpeza da escola por uma empresa (após autorização do GGF solicitada através da DREA).
. Constituição de uma avença de carácter jurídico.
. Constituição de uma avença com um técnico de informática.
. Atribuir verbas para áreas de projecto.
OBSERVAÇÔES: As propostas apresentadas prefiguram-se como condição importante para a implementação de práticas pedagógicas diferenciadas e
desenvolvimento de competências. Embora encontrando na proposta de orçamento para 2009 alguma resposta (OGE) carecem no entanto que sejam
constituídos fundos de reserva específicos, os quais serão preenchidos com verbas do Orçamento de Compensação em Receita.
Também as propostas apresentadas no sub-tema Iniciativas poderão ser pagas ou comparticipadas pelo OCR.
Ressalve-se que as presentes propostas e iniciativas têm por base a análise feita à proposta de OGE para 2009 e OCR, pelo que necessitarão de
reajustamento face ao OGE efectivamente disponibilizado e confirmação de receitas do OCR, que se considera estarem inflacionadas.
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B.2.1.Constituir fundo de reserva para poder cumprir as visitas de estudo e actividades do PAA que não
tenham apoio camarário. x x x x
. Aquisição dos serviços de limpeza da escola por uma empresa (após autorização do GGF solicitada
através da DREA). x x x x
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C.4.Ausência de gabinetes de trabalho para os C.4.1.Proporcionar condições de trabalho para os C.4.1.Criação de gabinetes de trabalho por
docentes. diferentes departamentos. reestruturação de espaços.
C.5.Espaço inadequado para os funcionários. C.5.1.Alterar a situação da Sala de Funcionários C.5.1.Mudança do espaço físico da Sala de
no contexto da escola, de modo a que fique mais Funcionários.
central.
C.6.Desaproveitamento do espaço do polivalente. C.6.1.Potenciar a utilização para fins pedagógicos C.6.1.Construção de palco e zona de camarins.
e extracurriculares.
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C.9.Falta de espaços livres para os alunos. C.9.1.Criação de espaço para os alunos. C.9.1.Colocação de cobertura no pátio das salas
20/24.
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C.10.Ausência de ligação adequada às salas C.10.1.Estabelecimento de condições de acesso C.10.1.Construção do passadiço para acesso às
16,17,18,19, EVT e ET. adequado às salas 16, 17,18,19, EVT e ET. salas 16, 17,18,19, EVT e ET.
C.11.Ausência de sistema de segurança dos C.11.1.Instalação de sistema de videovigilância C.11.1.Proceder à operacionalização do previsto
equipamentos informáticos. para segurança do parque informático. no Plano Tecnológico para a Educação para estas
situações. Instalação de 5 câmaras interiores e 5
câmaras exteriores, bem como alarmes.
C.12.Inexistência de espaço adequado para a C.12.1.Criação de área de trabalho condigna para C.12.1.Construção/Montagem de Sala de
realização de tarefas de manutenção. o auxiliar de manutenção. Trabalho/Oficina.
C.13.Reduzida decoração dos espaços exteriores. C.13.1.Embelezamento de espaços exteriores. C.13.1.Recurso a projectos de professores e
alunos do Agrupamento (EVT/EV/ET/CN).
C.13.1.Recurso a concursos do ME.
C.13.1.Reforço da parceria com as Associações de
Estudantes e E.E.
C.13.1.Promoção de actividades no âmbito do
Projecto Eco - Escolas.
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C.14.Deficiente estado de conservação dos C.14.1.Manutenção /conservação dos espaços e C.14.1.Recurso a concursos do ME.
espaços e equipamentos. equipamentos. C.14.1.Aplicação do princípio da responsabilização
de quem estraga.
C.15.Necessidade de pequenas obras em edifícios C.15.1.Melhoramento de estruturas exteriores C.15.1.Desenvolver junto das entidades
do pré-escolar e 1º ciclo. em vários edifícios do pré-escolar e 1º ciclo. directamente responsáveis esforços para a
resolução rápida dos problemas existentes.
C.15.1.Aplicar o princípio de subsidiariedade
sempre que não haja outra forma de resolver as
situações.
C.16.Demora no serviço de bar/bufete. C.16.1.Reorganizar o serviço de bar e bufete. C.16.1.Reorganização do espaço.
INICIATIVAS
. Criação de Centro de Recursos Multimédia.
. Instalação de água quente nos WC’s.
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C.1.1.Remodelação do mobiliário. x
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C.15.1.Aplicar o princípio de subsidiariedade sempre que não haja outra forma de resolver as situações. x x x x
C.16.1.Reorganização do espaço. x
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D.2.Pouco reconhecimento das boas práticas D.2.1.Valorização/reconhecimento do papel do D.2.1.Avaliar com regularidade a percepção do
pedagógicas. pessoal docente. pessoal docente e não docente sobre os vários
aspectos do funcionamento da
Escola/Agrupamento.
D.2.1.Divulgação de boas práticas pedagógicas.
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D.5.Relacionamento deficitário entre o Órgão de D.5.1.Incentivar a participação do pessoal não D.5.1.Promover espaços de debate que
Gestão e o PND. docente nos planos de melhoria do Agrupamento. estimulem a partilha de saberes.
D.6.Demora no serviço de bar/bufete. D.6.1.Reorganizar o serviço de bar e bufete. D.6.1.Reunião com o grupo de funcionárias
directamente ligadas ao sector para definição de
estratégias de melhoria.
D.6.1.Reorganização de tarefas.
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D.8.Insuficiente preparação pedagógica das D.8.1.Desenvolver medidas que assegurem a D.8.1.Articular com a Câmara Municipal de
animadoras que asseguram o complemento de preparação pedagógica das animadoras colocadas Arraiolos a selecção de animadores.
horário dos Jardins de Infância. nos Jardins de Infância.
INICIATIVAS
. Realizar, com carácter anual, questionários de avaliação do grau de satisfação profissional.
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D.1.1.Garantir a presença de pelo menos um dos elementos do órgão de gestão durante o período de
funcionamento da escola. x x x x
D.2.1.Avaliar com regularidade a percepção do pessoal docente e não docente sobre os vários aspectos
do funcionamento da Escola/Agrupamento. x x x x
D.5.2.Realizar reuniões com o PND para divulgar e esclarecer o processo de avaliação do desempenho. x x x x
D.6.1.Reunião com o grupo de funcionárias directamente ligadas ao sector para definição de estratégias
de melhoria. x x x x
D.6.1.Reorganização de tarefas. x
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E – RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE
Identificação do problema Proposta de Intervenção Estratégia/Metodologia
E.1.Pouca ligação ao ensino superior. E.1.1.Ligação à Universidade. E.1.1.Dinamização de protocolos de colaboração
com Instituições de Ensino Superior e Institutos
Politécnicos.
E.2.Ausência de ligação a escolas profissionais. E.2.1.Ligação a Escolas Profissionais. E.2.1.Dinamização de protocolos de colaboração
com Escolas Profissionais.
E.3.Participação pouca significativa dos E.3.1.Dinamizar a criação da Associação de Pais e E.3.1.Apoiar iniciativas da Associação de Pais e
Encarregados de Educação, sobretudo em níveis Encarregados de Educação do Agrupamento. Encarregados de Educação do Agrupamento
mais avançados de ensino. conducentes a uma participação activa na vida do
Agrupamento.
E.3.2.Dinamização de actividades que promovam E.3.2.Organizar sessões de formação destinadas a
a presença dos pais na Escola. Pais e E.E.
E.3.2.Trazer os pais à escola para mostrarem as
suas profissões.
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INICIATIVAS
. Promover a saída de alunos de cursos profissionais para CET’s.
. Incrementar o aproveitamento de energia solar para aquecimento de águas do ginásio (em parceria com a Câmara Municipal de Arraiolos).
. Dinamizar iniciativas de carácter anual, de recuperação do património histórico e cultural, bem como de cariz desportivo e técnico-profissional (em
parceria com a Câmara Municipal de Arraiolos e outras entidades representativas na região).
. Aproveitar a geminação da CMA com a Ilha do Maio (Cabo Verde) para intercâmbio cultural e solidário.
. Dinamização de uma Feira/Mostra de e para a Juventude, de carácter profissional, cultural e artístico.
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E.4.1.Manutenção dos protocolos existentes com a Associação Monte, Casa das Artes, CMA, Oficina da
Criança, Centro de Saúde, Centro Paroquial, Associação de Jovens Professores de Évora, UMA,
Associação Imagem Impressa, Juntas de Freguesia, Bombeiros Voluntários, Núcleo de Dadores de
Sangue, Associações recreativas, culturais e desportivas locais, Santa Casa da Misericórdia de Arraiolos,
Santa Casa da Misericórdia de Vimieiro, GNR. x x x x
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. Incrementar o aproveitamento de energia solar para aquecimento de águas do ginásio (em parceria
com a Câmara Municipal de Arraiolos). x x
. Dinamizar iniciativas de carácter anual, de recuperação do património histórico e cultural, bem como de
cariz desportivo e técnico-profissional (em parceria com a Câmara Municipal de Arraiolos e outras
entidades representativas na região). x x x X
. Aproveitar a geminação da CMA com a Ilha do Maio (Cabo Verde) para intercâmbio cultural e solidário. x x x x
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F.2. Pouco conhecimento dos novos programas de F.2.1.Formação no âmbito do novo programa de F.2.1.Contratualização de blocos de formação ao
Matemática para o Ensino Básico. Matemática do Ensino Básico. Centro de Formação Beatriz Serpa Branco.
F.2.1.Solicitação de formação à Universidade de
Évora e ESE’s.
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F.3.Dificuldade de obtenção de formação em F.3.1.Garantir aos educadores e professores dos F.3.1.Negociação de pacotes de formação.
áreas disciplinares específicas. vários níveis de ensino formação ao nível da sua
área disciplinar.
F.5.Existência de alguns conflitos interpessoais. F.5.1.Promover anualmente ciclos de formação F.5.1.Solicitar à DREA formação nesta área.
para o Pessoal Auxiliar com incidência nas áreas F.5.1.Articular com a CMA e outras instituições
da relação pedagógica e da gestão de conflitos. promotoras de formação.
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F.8.Dificuldade de pôr em prática projectos F.8.1.Formação em Área de Projecto. F.8.1.Solicitar formação na referida área.
comuns.
F.9.Dificuldade de pôr em prática projectos F.9.1.Formação para Educadores de Infância na F.9.1.Solicitar formação no âmbito do
comuns. modalidade de projecto. desenvolvimento da qualidade em parcerias.
INICIATIVAS
. Ciências Experimentais no 1º ciclo.
. Formação na área dos novos programas de Língua Portuguesa.
. Incentivo à formação de docentes no Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico (generalizado em 2010/2011).
. Solicitar à ANEIS formação no âmbito da hiperactividade.
. Solicitar a serviços especializados, formação no âmbito da dislexia.
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Programação das Actividades (F – AVALIAÇÃO E FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE)
(De acordo com o disposto na alínea b) do ponto 6 do Aviso nº6342/2009, de 25 de Março)
Quadro 1
Ano lectivo 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Estratégias\Metodologias
F.1.1.Promoção de processos de auto-avaliação (avaliação interna) do agrupamento. x x x x
F.2.1.Formação interna dada por Professores que já frequentaram acções neste âmbito. x x x x
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Programação das Actividades (F – AVALIAÇÃO E FORMAÇÃO CONTÍNUA DE PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE)
(De acordo com o disposto na alínea b) do ponto 6 do Aviso nº6342/2009, de 25 de Março)
Quadro 2
Ano lectivo 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013
Estratégias\Metodologias
F.6.1.Estabelecer protocolos com a Direcção Geral da Administração Pública. x x x x
F.7.1.Ligação à Universidade. x x x x
. Incentivo à formação de docentes no Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico (generalizado
em 2010/2011). x
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Conclusão
Elaborado para dar resposta a um dos três requisitos de admissão ao processo concursal para Director Executivo, o presente Projecto
de Intervenção teve em consideração a escola que temos, a percepção que dela temos e a convicção de que gestão, no campo específico da
Educação, se processa a diversos níveis e necessita da intervenção em maior ou menor grau, dos diversos actores e parceiros.
A gestão é assumida por quem tem a responsabilidade funcional mas pressupõe negociação entre parceiros e consideração dos seus
interesses e perspectivas.
Gerir a Escola deverá ser, assim um “pensar globalmente para agir localmente”. Ser director não implica que se decida e gira a escola
sem integrar no processo todos os intervenientes e parceiros. Pode ser-se um agente da decisão mas serem vários os parceiros das decisões.
Gerir é um processo de tomada de decisões que se orienta para as finalidades que se pretendem atingir. É um processo que implica
analisar as situações que se apresentam e confrontá-las com o que se pretende atingir, definir estratégias que permitam alcançar o que se
pretende e decidir pelas melhores opções, avaliar o desenvolvimento das decisões tomadas e os resultados decorrentes delas, prosseguir ou
reorientar esse caminho. Em suma, toda a acção educativa é um permanente processo de gestão e uma permanente situação de tomada de
decisões.
Defendemos uma Escola como local de crescimento – físico, emocional, moral. Defendemos uma Escola que cresça em o compromisso.
As salas de aula e a escola devem ser comunidades de aprendizagem que potenciem a formação integral dos nossos alunos.
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Em vez de entendermos a escola como um espaço a gerir administrativamente como qualquer outra organização, onde as decisões só
partem da direcção, entendamo-la como uma organização viva, capaz de escolher a sua forma de trabalhar, criar o seu projecto educativo e o
seu projecto curricular de forma particular, adequados ao contexto e que se reconstroem e se adaptam face a situações reais, definindo opções
e intencionalidades próprias, construindo formas específicas de organização e gestão curriculares, adequando-as à prossecução de
aprendizagens significativas.
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. Projecto de Intervenção Maria de Lourdes Inglês
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Legislação consultada
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. Projecto de Intervenção Maria de Lourdes Inglês
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Bibliografia
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Costa, Jorge Adelino (1996). Imagens organizacionais da Escola, col. Perspectivas actuais/Educação.Porto: Edições Asa.
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Outra bibliografia
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