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S E M A N A 6

TEMA LUGAR DE FALA: PODER, OPRESSÃO E LIBERTAÇÃO

Redija um texto argumentativo sobre o tema: Lugar de fala: poder, opressão e libertação.
Seu texto deve apresentar obrigatoriamente:
Uma introdução seguindo duas das técnicas do material de introdução.
Uma conclusão que retome a introdução e/ou o desenvolvimento.

TEXTO 1 O que é, o que é?


O “lugar de fala” é um termo que aparece com frequência em conversas entre militantes de movimentos feministas, negros ou LGBT e em debates
na internet. O conceito representa a busca pelo fim da mediação: a pessoa que sofre preconceito fala por si, como protagonista da própria luta e
movimento.
É um mecanismo que surgiu como contraponto ao silenciamento da voz de minorias sociais por grupos privilegiados em espaços de debate
público. Ele é utilizado por grupos que historicamente têm menos espaço para falar. Assim, negros têm o lugar de fala - ou seja, a legitimidade - para
falar sobre o racismo, mulheres sobre o feminismo, transexuais sobre a transfobia e assim por diante.
Na prática, o conceito pode auxiliar pessoas a compreenderem como o que falamos e como falamos marca as relações de poder e reproduz, ainda
que sem intenção, o racismo, machismo, lgbtfobia e preconceitos de classe e religiosos. Uma crítica à adesão total do “lugar de fala” num debate
público é que ele pode restringir a troca de ideias. Exemplo: um homem ser impedido de falar sobre o feminismo, posição defendida por algumas
correntes do movimento feminista. [...] a maneira como o conceito é aplicado no debate hoje é muitas vezes superficial e incompleta, o que pode levar a
equívocos em sua aplicação. [...]
Para Rosane Borges, ativista de relações de gênero e pós-doutora em ciência da comunicação, o “lugar de fala” é um conceito que precisa ser
tratado com cuidado, pois ele vem de um campo teórico que analisa o discurso a partir de teorias da enunciação. Para a pesquisadora, lugar de fala “é
a posição de onde olho para o mundo para então intervir nele”.
O conceito ainda tem outros elementos em sua composição. Para Renan Quinalha, que é advogado ativista de direitos humanos e doutorando de
Relações Internacionais, referências do pós-estruturalismo, movimento que recusa a ideia filosófica clássica de verdades únicas e objetividade, ajudam
a construir a concepção de “lugar de fala”.
A ativista negra Joice Berth, arquiteta e assessora do vereador Eduardo Suplicy, descobriu o que era o conceito de “lugar de fala” na prática:
quando ela fez um comentário do seu ponto de vista – como mulher negra – que julgou, na época, pertinente às comunidades de pessoas transgênero,
e descobriu em seguida que o que havia dito era um equívoco, por ter se posicionado sobre algo que apenas pessoas transgênero teriam vivenciado.
“Então entendi que o ‘lugar de fala’ é o limite que mostra que, por mais que eu tenha consciência das opressões que não são minhas, as minhas
experiências não são suficientes para falar por outros”, disse ela [...]. “Se você não dá espaço para as pessoas contarem como é sua vida a partir da
experiência de vida delas, a experiência vai ser a do homem branco, que é o privilegiado da sociedade.”

Matheus Moreira e Tatiana Dias. O que é ‘lugar de fala’ e como ele é aplicado no debate público. Disponível em:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/15/O-que-%C3%A9-%E2%80%98lugar-de-fala%E2%80%99-e-como-ele-%C3%A9-
aplicado-no-debate-p%C3%BAblico. Acesso em: 13 mar. 2018.

TEXTO 2 Aqui estamos nós que esperamos.


Mais do que um lugar de diferença, a cidade é também um lugar de segregação. Os diferentes planos, zonas e papéis vividos na cidade não se
entrecruzam em igualdade de condições, mas obedecendo a critérios de pertinência e legitimidade diferenciadas, a uma forte hierarquização. A alguns são
reservados lugares menos nobres; a maioria convive sob critérios muito precários de inclusão. São excluídos de direitos básicos, tais como moradia, saúde,
educação; mantêm um escasso acesso aos bens culturais e de consumo; escasso acesso à fala, vivendo uma situação de expropriação e esquizofrenia
simbólica. [...]
A questão da comunicação é tratada muitas vezes do ponto de vista dos direitos individuais - direito à informação; direito de expressão. Naturalmente
ela tem essa dimensão, e não se trata de minimizá-la. Mas ela deve ser tomada sobretudo do ponto de vista mais coletivo. É através da palavra, da
construção de projetos e lugares de fala que os grupos sociais acedem ao universo das representações – e constroem sua identidade.
Nós nos damos a conhecer, dizemos quem somos – e nos construímos e reconhecemos enquanto tais – através dos discursos que proferimos. As
identidades se constroem discursivamente, isto é: identidades são falas, discursos que dão visibilidade (projetam) traços de caracterização e de unificação,
provocam compartilhamento – e por aí também estabelecem tanto os pares quanto os não iguais. Processos identitários estabelecem tanto as semelhanças
e os semelhantes quanto à diferença e os diferentes – o outro.
Ora, nas sociedades estratificadas em que vivemos, marcadas pela diferença mas também pela dominação e intolerância, o “outro” não fala. Ele é
“falado” pelos discursos identitários que, ao estabelecer o padrão (quem somos nós), vem exatamente posicioná-lo enquanto “outro” (o “outro” do “nós”).
Onde é que o pobre fala? [...] Onde ele fala, permitindo-me conhecê-lo enquanto sujeito social, acessar sua “imagem pública”? Se conhecemos (e não é
preciso encarecer aqui) a centralidade da mídia na sociedade contemporânea, seu papel na construção das representações coletivas, sabemos também
que esse(s) outro(s) não ocupa(m) aí um lugar de destaque: não estão presentes na primeira página dos jornais, nos telejornais, nas telenovelas – pelo
menos não enquanto atores principais, heróis positivos, encarnando os bons valores que nos unificam e estabelecem nossa identidade. Eles são sim
encontrados, mas em outros lugares – com frequência nas páginas policiais e em alguns programas televisivos de cunho popular/popularesco – ligados a
crime, droga, violência.
Aprendemos a naturalizar essa distinção de lugares. Mas se fizermos um esforço de estranhamento, constatamos que é no mínimo impressionante
como tais associações – com crime, violência, ruptura – está colada à imagem do nosso “outro” social. Imagens que revelem outros aspectos do que eles
são, de sua vivência, do seu lugar, não têm relevância social, nem midiática.
E quem define o quê e como eles - os pobres - serão falados, apresentados publicamente? Essa definição não é deles, não são eles que falam; eles
são falados pelo “nós”. Um “nós” que não é a maioria, mas fala como se fosse...

Vera França. Convivência urbana, lugar de fala e construção do sujeito. Disponível em:
<seer.ufrgs.br/intexto/article/download/3392/4320>. Acesso em: 13 mar. 2018.

VAMOS INTERPRETAR O TEXTO 2?


Qual a ideia central do texto?_________________________________________________________________________________________________
Como ele responde a frase temática? __________________________________________________________________________________________
Quais são os subentendidos do texto? _________________________________________________________________________________________
Quais são as vozes e os discursos subjacentes ao texto? __________________________________________________________________________
A que textos (conteúdos) a leitura deste texto me remete? __________________________________________________________________________

TEXTO 3 Sente-se, que lá vem literatura!


Quem construiu a Tebas de sete portas? O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Nos livros estão nomes de reis: Sozinho?
Arrastaram eles os blocos de pedra? César bateu os gauleses.
E a Babilônia várias vezes destruída Não levava sequer um cozinheiro?
Quem a reconstruiu tantas vezes? Filipe da Espanha chorou,
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores? quando sua Armada naufragou.
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha da China ficou pronta? Ninguém mais chorou?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo: Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem os ergueu? Quem venceu além dele?
Sobre quem triunfaram os Césares? Cada página uma vitória.
A decantada Bizâncio Quem cozinhava o banquete?
Tinha somente palácios para os seus habitantes? A cada dez anos um grande Homem.
Mesmo na lendária Atlântida Quem pagava a conta?
Os que se afogavam Tantas histórias.
gritaram por seus escravos Tantas questões.
Na noite em que o mar a tragou?
Bertolt Brecht. Perguntas de um trabalhador que lê.

TEXTO 4 Este texto vai mudar a sua vida!


Suponho que, em toda a sociedade, a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de
procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, disfarçar a sua pesada e temível materialidade.
É claro que sabemos, numa sociedade como a nossa, da existência de procedimentos de exclusão. O mais evidente, o mais familiar, também, é a
interdição. Temos consciência de que não temos o direito de dizer tudo, que não podemos falar de tudo em qualquer circunstância, que quem quer que seja não
pode falar de qualquer coisa. Tabu do objeto, ritual da circunstância, direito privilegiado ou exclusivo do sujeito que fala: temos aí o jogo de três tipos de
interdições que se cruzam, que se reforçam ou que se compensam, formando uma grade complexa que sempre se modifica. Nos nossos dias, as áreas onde a
grade mais se aperta, onde os quadrados negros se multiplicam, são as áreas da sexualidade e as da política: como se o discurso, longe de ser um elemento
transparente ou neutro no qual a sexualidade se desarma e a política se pacifica, fosse um dos lugares onde estas áreas exercem, de maneira privilegiada,
algumas dos seus mais temíveis poderes. Por mais que o discurso seja aparentemente bem pouca coisa, interdições que o atingem, revelam, cedo, de imediato,
o seu vínculo com o desejo e com o poder. E com isso não há nada de espantoso: uma vez que o discurso — como a psicanálise nos mostrou—, não é
simplesmente o que manifesta (ou esconde) o desejo; é também aquilo que é o objeto do desejo; e visto que — e isso a história não cessa de nos ensinar — o
discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas é aquilo pelo qual e com o qual se luta, o poder do qual queremos
nos apoderar.
Há na nossa sociedade outro princípio de exclusão: não mais a interdição, mas uma separação e uma rejeição. Penso na oposição entre razão e loucura.
Desde a alta Idade Média, o louco é aquele cujo discurso não pode transmitir-se como o dos outros: ou a sua palavra nada vale e não existe, não possuindo nem
verdade nem importância, não podendo testemunhar em matéria de justiça, não podendo autenticar um ato ou um contrato, não podendo sequer, no sacrifício da
missa, permitir a transubstanciação e fazer do pão um corpo; ou, como reverso de tudo isso, e por oposição a outra palavra qualquer, são-lhe atribuídos
estranhos poderes: o de dizer uma verdade oculta, o de anunciar o futuro, o de ver, com toda a credulidade, aquilo que a sagacidade dos outros não consegue
atingir. É curioso reparar que na Europa, durante séculos, a palavra do louco, ou não era ouvida, ou então, se o era, era ouvida como uma palavra verdadeira. Ou
caía no nada — rejeitada de imediato logo que proferida; ou adivinhava-se nela uma razão crédula ou sútil, uma razão mais razoável do que a razão das pessoas
razoáveis. De qualquer modo, excluída ou secretamente investida pela razão, em sentido estrito, ela não existia. Era por intermédio das suas palavras que se
reconhecia a loucura do louco; essas palavras eram o lugar onde se exercia a separação; mas não eram nunca recolhidas ou escutadas. Jamais, antes do final
do século XVIII, o médico teve a ideia de saber o que era dito (como era dito, por que era dito) nessa palavra que, não obstante, fazia a diferença. Todo esse
imenso discurso do louco recaía no ruído; a palavra só lhe era dada, de modo simbólico, no teatro, onde se apresentava desarmado e reconciliado, já que aí
representava a verdade mascarada.

Michel Foucault. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, 1996. [Adaptado].
VAMOS INTERPRETAR O TEXTO 4?
Qual a ideia central do texto?_________________________________________________________________________________________________
Como ele responde a frase temática? __________________________________________________________________________________________
Quais são os subentendidos do texto? _________________________________________________________________________________________
Quais são as vozes e os discursos subjacentes ao texto? __________________________________________________________________________
A que textos (conteúdos) a leitura deste texto me remete? __________________________________________________________________________

TEXTO 5 Por força da lei, é preciso ler.


Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:
I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;
II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.
§ 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.
§ 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de
deficiência:
Pena - reclusão de um a três anos e multa.

Brasil. Código Penal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.htm. Acesso em: 8 mar. 2018.

TEXTO 6 Extra! Extra! O extraordinário no ordinário.


“Índios Somos Nós” foi produzido durante a primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na cidade de Palmas. O filme revela a realidade de
alguns povos que vivem no Brasil, a partir da perspectiva dos próprios indígenas; o que mudou nas suas culturas e tradições ao longo dos anos; e como essa
população pensa os não indígenas.
A denominação “índio” surgiu com a chegada dos europeus às Américas, que, por pensarem que haviam aportado nas Índias, acabaram por chamar a
região, inicialmente, de Índias Ocidentais. A expressão generalista acabou denominando de forma superficial grupos humanos tão distintos entre si. O título do
filme remete o telespectador a um questionamento sobre o uso pejorativo da palavra índio, que muitas vezes faz referência àquilo que é ultrapassado e sem
civilidade, passando a ser um contraponto ao que é revelado nas entrevistas que integram o documentário. Mas, afinal, quem é o ”índio”?
Na época da chegada dos colonizadores ao Brasil, estima-se que mais de mil povos já ocupavam as terras que viriam a formar o território brasileiro e como
não se sabe de onde essa população veio, ela hoje é classificada como “nativa” ou “originária”. Hoje, esses povos são minoria. De acordo com o Censo 2010
(IBGE), eles somam atualmente 896.917 indivíduos no Brasil, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da população total do país.
Mesmo restando tão poucos povos originários espalhados em lugares remotos de um país continental como o Brasil e vivendo tão distantes entre si, os
povos indígenas têm em comum o fato de se identificarem com uma coletividade e também de estarem inseridos em uma estrutura social maior com a qual não
se identificam integralmente, mas convivem muito bem. E é a partir de conflitos e construções dessas relações que eles lançam seus olhares e dão lições de
respeito às outras culturas.

Disponível: <http://tvbrasil.ebc.com.br/docespecial/episodio/indios-somos-nos>. Acesso em: 13 mar. 2018.

TEXTO 7 O outro lado da moeda ou a moeda por outro lado.


Em outubro de 2011, a Terra atingiu a marca de 7 bilhões de habitantes, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Isto apenas 12 anos
depois de um bebê nascido em Sarajevo, na Bósnia e Herzegovina, ser considerado a 6ª bilionésima pessoa do mundo. A população mundial não está
separada com igualdade nos continentes: cerca de 60% da população mundial vive na Ásia. A África tem 15% das pessoas do mundo atual, enquanto um
quarto da população vive no resto do planeta (Américas, Oceania e Europa). No Brasil, a população não chega a 200 milhões. Com modos de viver tão
diferentes espalhados ao redor do planeta, o G1 pergunta: como é o seu lugar no mundo?
Veja as colaborações dos leitores:
“Meu lugar no mundo é no Recreio, no Rio de Janeiro, onde todas as manhãs acordo e vejo uma paisagem, que cada dia está de um jeito diferente e
único. Apesar de ser uma grande cidade, o Rio tem seus cantinhos adoráveis [...].” (Tathiana – Rio de Janeiro/RJ).
“Moro em uma cidade de gente tranquila, com cara, gosto e cheiro de interior e com a benção do frio da Serra da Cantareira. Meu lugar no mundo tem
muitos ‘causos’ para contar e fica a menos de 20 minutos da metrópole paulistana. Porém, aqui o ar é puro, a paisagem é de encher os olhos, a água é
limpa e o vento é gelado. A minha cidade me presenteia com picos, lagos, cachoeiras, animais e plantas. Meu lugar no mundo luta pela preservação com
unhas e dentes, e sempre me orgulha! Mairiporã é onde eu cresci e onde aprendi a ter respeito pelo planeta. Aqui nós fugimos da metrópole e nos sentimos
parte da Terra todos os dias. [...]” (Humberto – Mairiporã/SP).
“Se eu pudesse dar um nome ao meu lugar no mundo, ele se chamaria ‘Os Momentos’, onde eu, só eu, sei cada momento que vivi com a intensidade
de cada sentimento. Triste, feliz, muitos erros e poucos acertos, mas muita aprendizagem. O meu lugar no mundo é o mesmo lugar de todos que sonham,
buscam e lutam por tudo aquilo que desejam, tudo isso sem passar por cima das outras pessoas!” (Luana – Curitiba/PR).
“Meu lugar no mundo não é só meu. O meu lugar é de todos os Brasileiros. Vivemos num país que representa 47% do território da América Latina e tem
quase 200 milhões de habitantes. Um país dividido por 27 estados e unidos pelo mesmo amor ao futebol. Sim! Somos o país do futebol! Não o inventamos,
sabemos bem disso. Mas nos apossamos desse título. Meu lugar no mundo não é só meu. O meu lugar é o Brasil dos projetos sociais que através do
esporte incluem e reabilitam para a sociedade milhares de jovens que já cometeram delitos. O meu lugar tem gente de bem, gente que se importa com os
outros e dá sem esperar receber. Mas também é o lugar dos que não dão quase nada e só recebem. Meu lugar no mundo não é só meu. O meu lugar é dos
políticos corruptos que usam o dinheiro público para pagar seus ternos de grife, decorar suas salas e inflar prédios públicos com parentes que só estão ali
para receber. Dinheiro esse que deveria ser investido em educação, saúde, saneamento básico, lazer... Meu lugar no mundo não é só meu. O meu lugar
também é o lugar de 200 milhões de pessoas que, mesmo vendo tanta coisa ruim acontecendo, acreditam que um dia isso tudo vai mudar. Pois os anos
passam e a velha geração morre para que a nova venha e mude tudo o que foi ruim um dia.” (Jeancarlo – Passo Fundo/RS).

Disponível em: <http://g1.globo.com/vc-no-g1/noticia/2011/10/leitores-mostram-seu-lugar-


no-mundo-envie-sua-colaboracao.html>. Acesso em: 9 mar. 2018

TEXTO 8 Uma imagem vale mais que mil palavras. Será?

Cândido Portinari. Série Os retirantes.

DICAS PARA VOAR ALTO

Leia o livro de contos No seu pescoço, escrito pela autora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Assista ao documentário Levante sua voz, de Jorge Furtado, o mesmo diretor de Ilha das flores.

Ouça as canções “Lugar de fala” e “Conferência”, do grupo Mombaça.

Pesquise o conceito de lugar de fala no livro O que é lugar de fala, de Djamila Ribeiro, publicado pela editora Letramento

Acesse o portal do Intervozes – Coletivo Brasileiro de Comunicação Social: <http://intervozes.org.br/>.

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