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SAÚDE
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DIREÇÃO
Jones Braghirolli Menna Barreto
SUPERVISÃO DE CONTEÚDO
Carla Mariano
Celso Teixeira
Mileni Rodrigues D. Campos
REVISÃO
Izabela de Gracia Yabe
PROJETO GRÁFICO
Ana Maria Oleniki
DIAGRAMAÇÃO
João Pedro Lopes dos Santos
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Sumário
Introdução 5
1. Processo Saúde/Doença 7
5. Vigilância em Saúde 15
6. Saúde do Trabalhador 18
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Assistência à Saúde Coletiva e ESF
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SAÚDE/DOENÇA
Processo 1
O processo saúde/doença é próprio Até pouco tempo atrás, a saú-
da existência humana, fazendo parte de era definida como «ausência de
do cotidiano de todos os indivíduos doença». Porém, o entendimento dos
conceitos saúde, doença, cuidados
nas mais diferentes sociedades.
com a saúde (prevenção e recupera-
Durante séculos, foram propostas ção), hábitos saudáveis e qualidade de
diferentes teorias sobre o processo vida são intensamente influenciados
saúde/doença, resultado da pelo contexto sociocultural em que
busca humana por respostas que ocorrem, variando de uma cultura para
explicassem as causas das doenças. outra e mesmo entre indivíduos de
uma mesma cultura.
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1.2 CONSTITUIÇÃO FEDERAL
•• A Constituição Federal Brasileira de 1988 coloca a questão da saúde no Título VIII_ da
Ordem Social, Capítulo I_ Disposição Geral, Seção II _ Da Saúde, compreendendo os
artigos de número 196 a 200.
•• O artigo 196_ Definição de saúde.
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Sistema Único
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de Saúde (SUS) 2
O Sistema Único de Saúde Os princípios norteadores do SUS são
(SUS) foi criado com a baseados na universalização do acesso, integrali-
zação da atenção, equidade, descentralização da
função de estabelecer a
gestão, hierarquização dos serviços e controles
integralização, humanização sociais relacionados ao sistema de saúde. Estes
e, principalmente, a fatos contribuíram positivamente para o desen-
descentralização do modelo volvimento do sistema social brasileiro.
de políticas públicas de saúde Foi regulamentado dois anos depois e
que vigoravam na década de agregado a Constituição de 1988. A criação do
1980, cenário de sua criação. SUS se deu com a Lei 8080/1990.
Nível secundário: composta por ações e serviços que visam atender aos principais
problemas e agravos de saúde da população, cuja complexidade da assistência na prática
clínica demande a disponibilidade de profissionais especializados e a utilização de recursos
tecnológicos, para o apoio diagnóstico e tratamento (MS). É constituída pelo SAMU 192
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Nível terciário: conjunto de procedimentos que envolve alta tecnologia e alto custo,
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objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados (MS). É composta por
hospitais especializados.
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Política Nacional da
Atenção Básica (PNAB)
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A atenção básica Objetivo:
caracteriza-se por um
Desenvolver uma atenção integral que
conjunto de ações
impacte na situação de saúde e autonomia das
de saúde, no âmbito
pessoas e nos determinantes e condicionantes
individual e coletivo, que
de saúde das coletividades.
abrange a promoção e
a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o 3.1 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
diagnóstico, o tratamento, É o contato preferencial dos usuários, a principal
a reabilitação, a redução porta de entrada e centro de comunicação com toda
de danos e a manutenção a Rede de Atenção à Saúde. Visa promover e proteger
da saúde. a saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a
manutenção da saúde.
Na UBS, é possível receber atendimentos básicos
e gratuitos em Pediatria, Ginecologia, Clínica Geral,
Enfermagem e Odontologia. Os principais serviços
oferecidos são consultas médicas, inalações, injeções,
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3.2 DIVISÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS)
UBS I
Abriga, no mínimo, uma equipe de Saúde da Família.
UBS II
Abriga, no mínimo, duas equipes de Saúde da Família.
UBS III
Abriga, no mínimo, três equipes de Saúde da Família.
UBS IV
Abriga, no mínimo, quatro equipes de Saúde da Família.
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Estratégia
da Saúde
da Família (ESF)
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É considerada uma As equipes de saúde da família estabelecem
estratégia primordial vínculo com a população, possibilitando o compro-
para a organização e misso e a corresponsabilidade dos profissionais com
os usuários e a comunidade.
o fortalecimento da
Estratégia de trabalho:
atenção básica. A partir
do acompanhamento •• Conhecer a realidade das famílias pelas quais
de um número definido é responsável (cadastramento e diagnóstico
de suas características sociais, demográficas
de famílias, localizadas
e epidemiológicas).
em uma área geográfica
delimitada, são •• Identificar os principais problemas de saúde
desenvolvidas ações de e situações de risco às quais a população que
ela atende está exposta.
promoção da saúde,
prevenção, recuperação, •• Prestar assistência integral, organizando o fluxo
reabilitação de doenças e de encaminhamento para os demais níveis de
agravos. atendimento, quando se fizer necessário.
FONTE: Banco de imagens 123rf
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4.1 COMPOSIÇÃO MÍNIMA DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
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Vigilância
em SAÚDE 5
A vigilância está relacionada às Distribui-se entre:
práticas de atenção e promoção •• epidemiológica
da saúde dos cidadãos e aos •• sanitária
mecanismos adotados para •• ambiental
prevenção de doenças. •• saúde do trabalhador
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FIGURA 1 - FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES
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5.2 VIGILÂNCIA SANITÁRIA
EXEMPLOS
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do TRABALHADOR
Saúde
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Programa Nacional de
Imunizações (PNI)
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O Programa Nacional IMUNIZAÇÃO
de Imunizações nasceu É o conjunto de todas as atividades relacionadas
em 18 de setembro com os imunobiológicos e sua adequada utilização
(armazenamento, a conservação e o transporte de
de 1973. O PNI
vacinas).
define calendários
de vacinação com VACINAS
orientações específicas São preparações que, ao serem introduzidas no
para crianças, organismo, desencadeiam uma reação do sistema
adolescentes, adultos, imunológico, estimulando a formação de anticorpos
gestantes, idosos e e tornando o organismo imune a esse agente e às
indígenas, de acordo doenças por ele provocadas.
com a vulnerabilidade,
riscos e especificidades 7.1 EQUIPE DE VACINAÇÃO E
sociais. FUNÇÕES BÁSICAS
As atividades da sala de vacinação são desenvolvidas
pela equipe de enfermagem treinada e capacitada para
os procedimentos de manuseio, conservação, preparo
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7.1.1 Integrantes da Equipe de Vacinação
•• Enfermeiro;
•• Técnico ou auxiliar de enfermagem.
O tamanho da equipe depende do porte do serviço de saúde, bem como do tamanho
da população do território sob sua responsabilidade.
•• Resíduos comuns: também classificados como resíduos do Grupo D, que são ca-
racterizados por não apresentarem risco biológico, químico ou radiológico à saúde
ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares (papel,
embalagens de seringas e agulhas).
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7.5 REDE DE FRIO
Tem como objetivo, assegurar que os imunobiológicos disponibilizados no serviço
de vacinação sejam mantidos em condições adequadas de transporte, armazenamento e
distribuição, permitindo que eles permaneçam com suas características iniciais até o momento
da sua administração.
Na sala de vacinação, todas as vacinas devem ser armazenadas entre +2ºC e +8ºC,
sendo ideal +5ºC.
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Principais Vias de
Administração de
IMUNOBIOLÓGICOS
São exemplos de vacinas administradas por tal via: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada)
e vacina rotavírus humano G1P1[8] (atenuada).
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Para facilitar a identificação da cicatriz vacinal, recomenda-se no Brasil que a vacina BCG
seja administrada na inserção inferior do músculo deltoide direito. Na impossibilidade de
se utilizar o deltoide direito para tal procedimento, a referida vacina pode ser administrada
no deltoide esquerdo.
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CONTRAINDICAÇÕES
comuns a todo
Imunobiológico
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Políticas de Atenção
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à Saúde 10
Atualmente, associamos os São elas:
programas e políticas às Linhas •• Saúde do Adulto;
de Cuidado em Saúde Pública. •• Saúde da Mulher;
•• Saúde da Criança;
•• Saúde do Adolescente;
•• Saúde do Trabalhador;
•• Saúde do Idoso;
•• Saúde do Homem.
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prevenção, assistência e recuperação da saúde, a partir da realização de ações, como
atividades de assistência clínico-ginecológica, assistência pré-natal e assistência ao parto e
puerpério imediato.
Tem como objetivo, promover ações de saúde inseridas na linha de cuidado que
resguarda a integralidade da atenção e está alinhada à Política Nacional de Atenção Básica,
porta de entrada do Sistema Único de Saúde.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Janeiro: Fiocruz e ENSP, v. 16, n. 2, abr./jun. 2000.
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Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6. ed. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Vigilância ambiental em saúde/Fundação Nacional de
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Departamento de Atenção Básica, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas, Área
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FONTES DIGITAIS
Assistência à Saúde Coletiva e ESF
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18/05/2018.
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Assistência à Saúde Coletiva e ESF
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são josé dos pinhais: rua cap. benjamin claudino ferreira, 1846 - centro - 41 3282-7887
paranaguá: rua joão eugênio, 558 - centro - 41 3425-5857
araucária: RUA PREFEITO ODORICO FRANCO FERREIRA, 654 - centro - 41 3031-7887
camboriú: rua pernambuco, 153 - areias - 47 3050-0808