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1. Em Bachelard “a ciência é um conhecimento aproximado”. O que significa isso?

R: Para Bachelard a ciência é um conhecimento aproximado, porque ele é resultado de


diversos processos de ruturas epistemológicas, ou seja, segundo Bachelard, não temos
um conhecimento acabado, totalmente válido, tudo o que conhecemos é resultado da
negação que fazemos a um conhecimento anterior e o que conhecemos pode ser negado
por um próximo conhecimento sobre a mesma coisa e assim sucessivamente. O
conhecimento se impõe pela negação do conhecimento anterior e o primeiro
conhecimento a ser negado é o conhecimento do senso comum.

2. Para além dos obstáculos arrolados por Bachelard peço para mencionar dois obstáculos
apresentados por José Blaunde na sua obra “a filosofia do conhecimento científico em
Gaston Bachelard”: uma emergência duma epistemologia africana? E depois explica.
R:

3. Que relação pode ser estabelecida entre a noção de ciência como conhecimento
aproximado em Bachelard e o carácter hipotético da ciência em Popper?
R: Tanto Bachelard quanto Popper acreditam que o conhecimento científico é um
processo de produção da verdade que pode estar sujeito ao erro e passível há críticas. O
conhecimento científico para ser validado deve ser construído sobre a esfera da
falseabilidade, ou seja, admitindo que possa haver erros cometidos. O objetivo é que
haja um rompimento epistemológico com o empirismo ingênuo.

4. Como, em pleno esforço da fundação da racionalidade científica moderna sob bases


indutivistas, David Hume questiona a validade metodológica da indução?
R: A indução parte de premissas consideradas verdadeiras para chegar a uma conclusão
provavelmente verdadeira e que não esta contida nas premissas, Hume critica a validade
metodológica da indução afirmando que esta tem base em princípios de uniformidade da
natureza criados no homem pelo habito e a crença, no caso a indução tem fundamento
na noção de continuidade espacial e temporal entre os fenómenos. Desta forma o
filósofo constata que a primeira premissa da indução, sobre a qual a conclusão tem base,
é resultante de uma análise conceitual convencionalmente aceite, ou seja a primeira
premissa não é uma verdade da razão cuja negação é contraditória mas sim uma verdade
psicológica. Podemos imaginar um futuro completamente diferente do passado porque a
certeza de um passado igual ao futuro é verificada pela experiencia.
Desta forma o princípio de fundamentação da indução fracassa pelo facto de ela
depender da indução para se firmar, acabando deste modo num raciocínio circular.

5. Que explicação é levantada por Popper para deslegitimar a indução?


R: Afirma Popper que é amplamente aceite a ideia de que as ciências empíricas
caracterizam-se pelo facto de usarem métodos indutivos, é é comum anunciar-se como
indutiva uma inferência quando ela conduz-se de fenómenos particulares resultantes de
experimentos e observações para chegar a uma teoria universal. Contudo Popper
anuncia que não há no ponto de vista logico justificativa ao inferir argumentos
universais a partir de enunciados de caracter particular, independentemente do número
de fenómenos particulares observados.
Para o filósofo toda conclusão colhida desta forma é sempre falsa, porque a observação
segundo o exemplo do autor de vários casos de cisnes brancos não justifica a conclusão
de que todos cisnes são brancos e que não exista algum preto.
O outro argumento popperiano contra a indução esta na validade ou verdade dos
enunciados caracterizados como universais que tem como base a experiencia. A afirma
Popper que ao contrario do que muitos pensam os sistemas e hipóteses das ciências
empíricas concebidos através da experiencia, apenas podem ser enunciados particulares
e não universais.
Pág. 28 De a logica do método.

6. Que critério de demarcação da cientificidade ou não das teorias é defendido pelo círculo
de Viena?
R: O circulo de Viena defende que as teorias podem ser demarcadas como cientificas ou
não cientificas através da verificabilidade, sendo considerada cientifica toda teoria que é
verificável pela experiencia como experimentação, ou seja para que fossem
classificadas como científica as definições deviam provar coisas determinadas. A
demarcação vienense que buscava purificar as ciências da metafísica e separa-las da
especulação atribui as teorias sobre objetos de caracter indeterminado o título de
pseudociências ou falsos problemas científicos.

7. Popper não concorda com o critério de demarcação do círculo de Viena. Qual é o seu
critério e como funciona?
R: O circulo de Viena propunha a verificabilidade como critério de demarcação da
cientificidade das teorias cientificas, contudo Popper propõe o critério de falseabilidade
por acreditar que a demarcação vienense exclui os enunciados que não suscetíveis de
verificação. A falseabilidade Popperiana considera cientifico todo sistema ou teoria que
seja suscetível de ser dado como valido com recurso as provas, ou invalido mediante a
experiencia. Popper não exige que a teoria seja incontestavelmente valida para ser
científica, mas exige que esta não se apresente como um dogma indiscutível, que ela
admita refutação.

8. Como é que o paradigma científico, em Kuhn, é responsável pela formação da


comunidade científica?
R: É responsável na medida em que, visa a inserção de métodos, regras para a avaliação
de teorias, e apresentação de problemas e resoluções que compactuam a um
determinado grupo praticantes da ciência, este que é denominado como comunidade
científica que dá corpo ao paradigma científico.

9. Dê a noção de ciência normal em Kuhn e explica como progredi o conhecimento neste


período?
R: A ciência normal é um período da ciência no qual esta apresenta-se como homogénea
e há um crescimento do saber cumulativo, nesta fase a ciência vai ser uma atividade
baseada no pressuposto de que a comunidade científica sabe como é o mundo, e desta
forma vai tentar forcar a natureza a encaixar-se dentro dos limites pré-estabelecidos e
relativamente inflexíveis fornecidos pelo paradigma. Neste período os cientistas não
tem o objetivo de trazer a tono novos fenómenos, mas os fenómenos que não se ajustam
aos limites dos paradigmas são ignorados. A ciência progredi como a resolução de um
quebra-cabeças afirma o autor, as soluções admissíveis para um problema científico já
estão contidas ou ajustam-se ao paradigma.

10. Que papel tem a consciência das anomalias na prática científica em Kuhn?
R: em Thomas Kuhn, a consciência das anomalias, tem um papel importante na prática
científica, na medida em que, estas anomalias, no entendimento de Kuhn, configuram
um requisito necessário para o surgimento de novas teorias e o consequente
desenvolvimento de uma ciência normal a partir do estabelecimento de uma nova teoria
que determina a revolução científica.

11. Até que ponto, em Kuhn, as revoluções científicas constituem o critério do progresso
descontínuo da ciência?
R: na medida em que, quando se adota um novo paradigma e este orienta agora a nova
atividade científica normal, vigora até que encontre problemas sérios e o resultado seja a
outra revolução, e está medida revolucionária da ciência, através da qual rompe-se de
um paradigma para um outro supostamente melhor, torna-se essencial para o efetivo
progresso da ciência.

12. Em que consiste o anarquismo epistemológico em Paul Feyerabend?


R: O anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend consiste na defesa a um
pluralismo epistemológico, ou seja, contra um método único de se fazer ciência.

13. Explique os dois significados do anarquismo epistemológico de Paul Feyerabend?


R: De acordo com a epistemologia de Feyerabend, a ciência é uma empresa anárquica.
Rejeita a existência de regras universais, defende a violação dessas regras
metodológicas.
Na verdade, afirma que o avanço da ciência se dá ao se violar as regras metodológicas
impostas. Opõe-se a existência de um princípio científico único, absoluto, a uma ordem
inevitável, ou seja, à unicidade.

14. Em que consiste o falibilismo metodológico de Paul Feyerabend?


R: De acordo com a sua epistemologia, a ciência é uma empresa anárquica.
Rejeita a existência de regras universais, defende a violação dessas regras
metodológicas.
Na verdade, afirma que o avanço da ciência se dá ao se violar as regras metodológicas
impostas.
Se opõe a um princípio científico único, absoluto, a uma ordem inevitável, ou seja, à
unicidade.

15. Em que consiste o pluralismo metodológico de Paul Feyerabend?


R: O pluralismo metodológico de Paul Feyerabend consiste em mostrar que a ciência
deve admitir a existência de diversos métodos que podem nos conduzir ao alcance dos
objetivos da pesquisa. Fazendo isto a ciência também respeita a liberdade do
pesquisador. Assim a ciência ao admitir vários caminhos, é dando liberdade ao
pesquisador então a ciência torna se humanitária.

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