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Sistematização da assistência de enfermagem no idoso com demência

SYSTEMATIZATION OF NURSING CARE IN THE ELDERLY WITH DEMENTIA

Gisele Aparecida Santos1


Keila Silva Martins1
Fabiane Bis Caetano2

RESUMO:
Introdução: O envelhecimento já faz parte de nossa sociedade como um processo natural do ser
humano. Devido o aumento da população idosa, há também o aumento das doenças crônicas, a que
mais se destaca no idoso é a demência. A demência caracteriza-se como uma doença de declínio
cognitivo ou comportamental de modo crônico e comumente progressivo, que ocasiona
gradativamente limitações nas atividades diárias do indivíduo. Desta forma se faz necessário a
aplicação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) no cuidado ao idoso, portador de
demência. Metodologia: Pesquisa de natureza aplicada, de abordagem quantitativa, com objetivo
exploratório e descritivo. Objetivo: caracterizar o perfil sócio demográfico dos idosos com demência,
executar as três primeiras etapas do processo de enfermagem aos idosos com demência, moradores
de uma Instituição de Longa Permanência (ILP) e propor que o enfermeiro realize treinamento com
sua equipe, de forma direcionada em um planejamento e execução do cuidado individualizado e
integral. Resultados: Observou-se a suma importância que há sobre o assunto abordado devido à
demência ser uma das doenças neurodegenerativas que mais atingem idosos. Conclusão: O estudo
leva-nos a refletir sobre a importância do conhecimento sobre a demência, bem como a
operacionalização da SAE como processo de enfermagem que contribui para o fortalecimento da
enfermagem como ciência, garantindo a prestação dos cuidados de enfermagem com qualidade.

Palavras-chave: Demência, Enfermagem, Processos de Enfermagem.

ABSTRACT
Introduction: The aging is part of our society as a natural process of the human being. Because the
increase in the elderly population, there is also the increase in chronic diseases, which stands out
most in the elderly is dementia. The dementia can be defined as a disease of cognitive or behave
decrease in a chronic mode and normally progressive, that causes gradually limitation on individual
daily activities. Thus it is necessary to apply the Systematization of Nursing Assistance (SAE) in
elderly care, dementia carrier. Methodology: Applicable research in a quantitative approach, with
exploratory and descriptive object. Objective: characterize the profile demographic partner of elderly
with dementia, perform the first three steps of the nursing process for the elderly with dementia living
in a long-stay institution (ILP) and propose that nurses perform training with your team in order to
direct a planning and implementation of individualized and comprehensive care. Results: Was
observed the great importance in the addressed subject die the dementia being one of the most
common neurodegenerative diseases among the elderly. Conclusion : The study leads us to reflect
on the importance of knowledge about dementia, as well as the operation of SAE as nursing process
that contributes to the strengthening of nursing, science, ensuring the provision of nursing care quality.

Keywords: Dementia, Nursing, Nursing Process

1
Acadêmicas do Curso Graduação em Enfermagem da Faculdade Dom Bosco. Curitiba/PR. E-mail:
keilasilvamartins@hotmail.com
2
Enfermeira. Mestre em Enfermagem Fundamental. Docente do Curso de Graduação em
Enfermagem da Faculdade Dom Bosco. Curitiba/PR. E-mail: fabianecaetano@yahoo.com.br
2

INTRODUÇÃO

A perspectiva no Brasil, como no mundo todo é que entre 2000 e 2050, o


número de idosos octagenários ou mais, quadriplicará, aproximando a 395 milhões,
já o número de crianças abaixo de 15 anos apresentará um decréscimo. Portanto,
hoje, de fato, o envelhecimento já faz parte da sociedade como um processo natural
do ser humano. Porém, muitos idosos são salteados por doenças e agravos crônicos
que requerem assistência permanente pelo fato de não haver cura (BRASIL, 2006).
Deste modo, o estado de envelhecimento tende-se a apresentar as condições
crônicas das doenças de forma expressiva da idade, observando que as
comorbidades estão ligadas a esse processo, entre elas se destaca a demência, que
vem tendo um acréscimo significativo de prevalência, sendo o maior causador de
incapacitações no idoso (COELHO et al., 2010).
Caixeta (2004) complementa que a demência é uma doença de declínio
cognitivo ou comportamental de modo crônico e comumente progressivo, que
ocasiona gradativamente limitações nas atividades diárias do indivíduo.
A demência compromete a linguagem, memória, capacidade visoespacial,
personalidade, cognição, julgamento e solução de problemas da pessoa idosa.
Ocorrem também alterações cognitivas nas funções fisiológicas como perdas
sensórias próprias do envelhecimento (JESUS et al., 2010).
Observa-se que muitas vezes o transtorno cognitivo não é reversível na
pessoa idosa o que torna o cuidado crônico, onde o idoso necessita de cuidados
específicos para obter melhor qualidade de vida (BRASIL, 2006).
Portanto o enfermeiro deve estar atento a esses sinais e buscar orientar a
equipe de enfermagem através da aplicação da Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE), exigida por meio da Resolução COFEN 358/2009.
A Resolução dispõe em desenvolver uma assistência sistematizada, nos
modelos nomeados pela Ciência da Enfermagem, analisando que a Sistematização
da Assistência de Enfermagem organiza o trabalho do quanto ao método e
instrumentos, possibilitando a operacionalização do processo de enfermagem.
Conforme a Resolução do COFEN (2009), o Processo de Enfermagem é
organizado por cinco etapas inter-relacionadas, sendo elas: coleta de dados de
enfermagem de forma sistemática, diagnóstico de enfermagem, planejamento de
enfermagem que determina os resultados que se espera alcançar, implementação
3

que são as intervenções da enfermagem e a avaliação de enfermagem que analisa


se foram alcançados os objetivos propostos.
Porém, muitas vezes a equipe acaba sendo falha ao realizar os cuidados pelo
fato do trabalho ser mecanizado e por falta da prática na aplicação da
sistematização da assistência de enfermagem (SAE).
Neste contexto questiona-se: Qual a importância da atuação do enfermeiro
por meio da sistematização da assistência de enfermagem no cuidado ao idoso
portador de demência?
Nota-se que o planejamento da assistência ao idoso com demência feito pelo
enfermeiro é imprescindível, pelo fato de promover não somente qualidade de vida
ao paciente, bem como garantir intervenções condizentes ao estado clínico do
mesmo, direcionando o planejamento e execução dos cuidados e também ao
cuidador, devido à doença afetar de forma impactante a vida psicossocial das
pessoas envolvidas.
Deste modo a pesquisa tem como objetivo caracterizar o perfil sócio
demográfico dos idosos com demência, executar as três primeiras etapas do
processo de enfermagem aos idosos com demência, moradores de uma Instituição
de Longa Permanência (ILP) e propor que o enfermeiro realize treinamento com sua
equipe de forma direcionada em um planejamento e execução do cuidado
individualizado e integral.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa de natureza aplicada, de abordagem quantitativa,


exploratória e descritiva. A pesquisa exploratória, ou estudo exploratório, possui
planejamento flexível, o que permite o estudo do tema sob diversos ângulos e
aspectos. Tem como objetivo explorar determinado assunto em uma definida
população e a descritiva visa descrever as características de determinada
população, como também o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados por
meio de instrumentos (PRODANOV, 2013).
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, baseada em buscas em banco de
dados indexados da Scielo, Bireme, Ministério da Saúde e Alzheimer's Association
entre eles, foram utilizados livros, artigos e periódicos disponibilizados no período de
2002 a 2014.
4

Obtiveram-se como inclusão artigos em inglês e português, tendo como


descritores: cuidados de enfermagem, demência, diagnóstico de enfermagem e
idoso. Foram escolhidos 30 artigos e selecionados 15, que foram separados de
acordo com a temática do estudo.
Escolheu-se como campo de pesquisa uma ILP na região metropolitana do
município de Curitiba/PR, no período de Outubro à Novembro de 2014, após a
aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Dom Bosco de
Curitiba/PR no dia 28 de agosto de 2014, com o nº de protocolo CEP 770.337.
Foram utilizados como critérios de inclusão idosos moradores na ILP,
portadores de algum tipo de demência segundo diagnóstico médico do prontuário e
resultado obtido por meio da aplicação do instrumento Mini-Exame do Estado Mental
(MEEM), de ambos os sexos e que no momento da aplicação dos instrumentos de
coleta de dados apresentassem condições clínicas favoráveis. Já os critérios de
exclusão adotados foram idosos não portadores de algum tipo de demência e no
momento da aplicação dos instrumentos de coleta de dados apresentassem status
performance inferior ao necessário para a viabilidade à aplicação dos instrumentos
de coleta de dados, como: dor, gemência, agressividade, não cooperação e etc.
Convém ressaltar que o MEEM foi desenvolvido por Folstein e McHugh em
1975 e traduzido por Bertolucci et al. (1994), é composto por questões tipicamente
agrupadas em sete categorias, cada uma delas desenhada com o objetivo de avaliar
funções cognitivas específicas: orientação para tempo (5 pontos), orientação para
local (5 pontos), registro de três palavras (3 pontos), atenção e cálculo (5 pontos),
lembrança das três palavras (3 pontos), linguagem (8 pontos) e capacidade
construtiva visual (1 ponto). O escore do MEEM pode variar de um mínimo de 0 até
um total máximo de 30 pontos" (CONVERSO; IARTELLI, 2007).
A coleta de dados foi desenvolvida em dois momentos, sendo que a primeira
ocasião ocorreu por meio do prontuário físico dos moradores da instituição de longa
permanência (ILP), os quais foram mantidos em sigilo conforme a Resolução
466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS). No dia da escolha dos idosos
havia na ILP 27 moradores. Após a coleta das informações dos prontuários 12
correspondiam aos critérios de inclusão.
Já o segundo momento aconteceu através de uma entrevista semiestruturada
onde utilizou-se um roteiro estruturado para compilar dados referentes à anamnese
e exame físico, denominado histórico de enfermagem.
5

A análise dos dados foi dividida em duas etapas: em seguida aos dados
coletados do histórico de enfermagem os mesmos foram organizados e direcionados
à confecção dos diagnósticos de enfermagem, sendo esta a segunda etapa da SAE.
Após esta etapa os diagnósticos de enfermagem foram agrupados por similaridade
de contexto e conteúdo facilitando a elaboração da terceira etapa da SAE,
denominada Planejamento de Enfermagem onde se estabelecem, por prioridades,
as intervenções de enfermagem.
A SAE é um método que visa conduzir ações do enfermeiro, tais como:
implantação, planejamento, organização, execução e avaliação que possibilita a
organização do trabalho da equipe e desenvolvimento de uma assistência com
peculiaridades individuais e resolutivas (CRUZ; ALMEIDA em 2010).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante a pesquisa de campo, através da coleta de dados, foi selecionada


uma amostra de 12 pacientes que atenderam aos critérios para a participação deste
estudo. Quanto ao gênero, houve predomínio de mulheres (67,0%), observando que
idosos entre 70 a 80 anos corresponderam à maioria (58,0%) da amostra do estudo.
Os idosos sem escolaridade corresponderam a 25,0% do total dos participantes e
apenas 8,0% havia concluído o ensino superior (Tabela I).

Tabela 1. Distribuição de idosos portadores de demência, conforme o gênero, idade e escolaridade.


Curitiba/PR, 2014.
Variável nº (%)
Gênero
Feminino 8 67%
Masculino 4 33%
Idade    
60-70 anos 3 25%
70-80 anos 7 58%
acima de 80 anos 2 17%
Escolaridade    
Analfabeta 3 25%
Ensino fundamental 5 42%
Ensino médio 3 25%
Ensino superior 1 8%
Fonte: Elaboração própria.
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Conforme a Tabela 1 pode-se evidenciar que os dados coletados em relação


à idade dos sujeitos vão de encontro com que o autor Valente (2013) descreve que a
demência é um dos contratempos que mais acarreta na saúde mental do idoso,
principalmente em idosos de idade mais avançadas.
Portanto nota-se que devido o aumento de idosos com idade igual ou maior
de 80 anos são os mais atingidos pela demência, Parente et al. (2009) complementa
também que um dos fatores que afeta essa população idosa por meio da demência
é o nível socioeconômico e sociocultural, elas denotam ainda que um número
considerável de estudos evidenciam que a escolaridade influencia no funcionamento
neuropsicológico, sendo um fator que corrobora na proteção contra patologias
neurológicas.

Tabela 2: Escolaridade e Escore do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), proposto por Folstein,
Folstein & McHugh (1975).
Paciente Escolaridade Escore
1 Fundamental 0
2 Superior 24
3 Analfabeto 16
4 Analfabeto 0
5 Fundamental 4
6 Ensino médio 6
7 Fundamental 20
8 Ensino médio 24
9 Analfabeto 12
10 Analfabeto 0
11 Fundamental 2
12 Fundamental 2
Fonte: elaboração própria

Na tabela 2 observa-se que o escore do MEEM pode variar de um mínimo de


zero a 30 pontos, tendo como ponto de corte 23/24 que avalia se o paciente possui
ou não a demência.
Observou-se através da aplicação do MEEM na amostra de idosos que o
desempenho dos idosos foi baixo, sendo o ponto de corte menor que 16 para os
analfabetos; de 1 a 7 anos de escolaridade o ponto de corte foi menor que 4 e para
o grupo com 8 anos ou mais de escolaridade de foi menor que 24 o ponto de corte.
Portanto nota-se que quanto maior o nível de escolaridade do indivíduo,
melhor o desempenho no MEEM, por isso o ponto de corte para pacientes com
7

escolaridade abaixo de quatro anos deve ser avaliado por outro ponto de corte,
sendo ele menor que 17 para melhor avaliação (ABREU et al., 2005).
A incapacidade das funções cognitivas é geralmente acompanhada, e
ocasionalmente precedida, por agravamento do controle emocional, comportamento
social ou motivacional. Vários são os tipos e as causas de demência. As demências
são classificas em reversíveis ou irreversíveis. (BRASIL, 2006).
Na fase inicial da doença há uma deterioração cognitiva que pode ser
observada no instrumento de avaliação, sendo ela, a diminuição do desempenho do
idoso, comparando-o com resultados anteriores (COELHO, 2010).
No percurso da doença, ocorrem sinais e sintomas relacionados a transtorno
de percepção denominado por PESTANA e CALDAS (2009) como sintomas
psicológicos e comportamentais da demência.
Observa-se também no quadro clínico da doença, alterações de humor, com
frequência, alterações no sono vigília, redução da fala, desordem de pensamentos,
disforia, apatia e dependência nas tomadas de decisões (VALENTE, 2013).
Conforme Nanda (2014) o diagnostico de enfermagem é um julgamento
clinico sobre as respostas de um individuo, família ou comunidade. Onde descreve
as necessidades reais, potenciais e de promoção à saúde.

Gráfico 1: Frequência dos diagnósticos de enfermagem em idosos portadores de demência.


Curitiba/PR. 2014.

Fonte: Elaboração própria.


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Fonte: Elaboração própria.

Nos dados do gráfico 1 apresentam-se a frequência nas quais os 23


diagnósticos de enfermagem selecionados foram observados na população
analisada através da classificação diagnóstica NANDA (2012-2014).
Nota-se que os diagnósticos de enfermagem que obteve mais prevalência na
amostra de idosos foram o de Déficit no autocuidado, risco de quedas, síndrome da
interpretação ambiental prejudicada e confusão crônica. Já os diagnósticos que
tiveram menos prevalência foram o de risco de infecção, risco de solidão e distúrbio
de identidade prejudicada.
Após observar todos os diagnósticos de enfermagem levantados, realizou-se
um quadro que descrevesse de forma sucinta as caracterizações e relações de cada
um deles, desta forma pode-se analisar por meio dos dados levantados a ligação do
diagnóstico de enfermagem com os problemas de saúde atual, associado à
demência.

Quadro 1: Prevalência dos diagnósticos de enfermagem nos idosos com demência. Curitiba/PR.
2014
Diagnóstico de enfermagem Nº (%)
Déficit no autocuidado para banho relacionado a prejuízo cognitivo, prejuízo 12 100%
neuromuscular, prejuízo perceptivo, caracterizado por incapacidade de acessar o
banheiro, incapacidade de lavar o corpo, incapacidade de secar o corpo.
Déficit no autocuidado para higiene íntima relacionado à capacidade de 12 100%
transferência prejudicada, estado de mobilidade prejudicada, prejuízo cognitivo,
caracterizado por incapacidade de chegar ao vaso sanitário ou a cadeira higiênica,
incapacidade de fazer uma higiene íntima adequada, incapacidade de manipular as
roupas para realizar a higiene íntima.
Déficit no autocuidado para vestir-se relacionado a prejuízo cognitivo, prejuízo 12 100%
neuromuscular, prejuízo perceptivo, caracterizado por capacidade prejudicada de
colocar itens de vestuário necessários, incapacidade de manter a aparência em
nível satisfatório, incapacidade de usar dispositivos auxiliares.
Risco de quedas relacionado ao estado mental diminuído, idade acima de 65 anos 12 100%
e dificuldade na marcha.
Síndrome da interpretação ambiental prejudicada relacionado à demência 11 92%
caracterizado por estados crônicos de confusão, incapacidade de seguir instruções
simples, incapacidade de raciocinar.
Confusão crônica relacionada à Doença de Alzheimer caracterizado por memória 9 75%
recente prejudicada, personalidade alterada, prejuízo cognitivo progressivo.
Capacidade de transferência prejudicada Relacionado a equilíbrio prejudicado, 6 50%
prejuízo cognitivo, prejuízo neuromuscular caracterizado por incapacidade de
transferir-se da cadeira para a cama, incapacidade de transferir-se da cadeira para
a posição em pé, incapacidade de transferir-se para ou da cadeira higiênica.
Dentição prejudicada relacionada ao conhecimento deficiente a respeito da saúde 6 50%
dental, higiene oral ineficaz e barreiras ao autocuidado caracterizado pela ausência
de dentes, dentes estragados e falta de alguns dentes. 
Mobilidade física prejudicada relacionada a prejuízo cognitivo, prejuízos 6 50%
9

neuromusculares, prejuízos sensório-perceptivos, caracterizada por amplitude


limitada de movimento, instabilidade motora, movimentos descontrolados.
Incontinência urinária reflexa relacionada a dano neurológico acima do centro 6 50%
pontinho da micção, caracterizada por ausência de sensação de enchimento da
bexiga, ausência de sensação de urgência para esvaziar a bexiga e incapacidade
de iniciar voluntariamente o esvaziamento da bexiga.
Incontinência urinária funcional relacionada à cognição prejudicada, 5 42%
enfraquecimento das estruturas de suporte pélvico e limitações neuromusculares,
caracterizada por tempo necessário para alcançar o banheiro excede o espaço de
tempo entre a sensação de urgência para urinar e o esvaziamento involuntário da
bexiga, perda de urinar antes de alcançar o banheiro, sente desejo de urinar.
Manutenção ineficaz da saúde Relacionado à habilidades motoras finas 5 42%
diminuídas, habilidades motoras grossas diminuídas, prejuízo cognitivo
caracterizado por falta demonstrada de comportamento adaptativo a mudanças
ambientais, Incapacidade de assumir a responsabilidade de atender a práticas
básicas de saúde, prejuízo dos sistemas de apoio pessoais.
Confusão aguda relacionada ao delírio, demência, mais de 60 anos de idade 3 25%
caracterizada por agitação aumentada, flutuação na cognição, inquietação
aumentada.
Deambulação prejudicada relacionada à capacidade de resistência limitada, 3 25%
equilíbrio prejudicado, prejuízo cognitivo caracterizado por capacidade prejudicada
de andar em aclive, capacidade prejudicada de andar sobre superfícies irregulares,
capacidade prejudicada para percorrer as distâncias necessárias.
Mobilidade com cadeira de rodas prejudicada relacionada a limites ambientais 3 25%
prejuízo cognitivo, prejuízo neuromuscular caracterizado por capacidade
prejudicada de operar cadeira de rodas manual em superfície regular, capacidade
prejudicada de operar cadeira de rodas manual em aclive, capacidade prejudicada
de operar cadeira de rodas em declive.
Insônia relacionada a ansiedade, depressão e cochilos frequentes durante o dia, 3 25%
caracterizada por falta de energia observada, relato de dificuldade para adormecer
e relato de distúrbios do sono que produzem consequências no dia seguinte.
Perambulação relacionada a estado emocional, hora do dia, prejuízo cognitivo, 2 17%
caracterizada por comportamento de examinar atentamente, incapacidade de
localizar marcos significativo em um ambiente familiar, locomoção persistente em
busca de alguma coisa.
Ansiedade relacionada a conflito inconsciente quanto a valores essenciais, crises 2 17%
situacionais, mudança nos padrões de interação, caracterizada por foco em si
mesmo, confusão, inquietação.
Comunicação verbal prejudicada relacionada a barreiras psicológicas, alteração no 2 17%
autoconceito, efeitos colaterais relacionados ao tratamento, caracterizada por
desorientação no espaço, incapacidade de usar expressões faciais, recusa
obstinada a falar.
Distúrbios da identidade pessoal relacionado a crises situacionais, síndromes 1 8%
cerebrais orgânicas, transtornos psiquiátricos, caracterizado por confusão de
gênero, distúrbio da imagem corporal, incapacidade de distinguir estímulos internos
e externos.
Risco de solidão relacionado à falta de energia emocional, isolamento social, 1 8%
privação afetiva.
Déficit no autocuidado para alimentação, relacionado à ansiedade grave, prejuízo 1 8%
cognitivo, prejuízo neuromuscular, caracterizado por incapacidade de abrir
recipientes, incapacidade de completar uma refeição, incapacidade de manusear
utensílios.
Risco de infecção relacionado ao aumento da exposição ambiental a patógenos, 1 8%
defesa primária inadequada; tecido traumatizado (p.ex., trauma, destruição de
tecido) e doença crônica; diabetes, obesidade.
Fonte: Elaboração própria.
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Acreditou-se oportuno ter o devido conhecimento científico sobre as


características definidoras, fatores relacionados e de risco que se destacaram entre
os diagnósticos de enfermagem.
O perfil da população desta pesquisa aproxima-se aos estudos encontrados
que mostram a faixa etária e a escolaridade, como características mais frequentes
dos acometidos por algum tipo de demência. Em relação aos diagnósticos de
enfermagem, observou-se que todos eles foram identificados no estudo durante o
período de pesquisa, embora a frequência tenha sido bastante variada.
O presente resultado obtido consolida a análise realizada dos Diagnósticos de
Enfermagem, que leva a considerar a possibilidade de identificação dos diagnósticos
de enfermagem da NANDA 2011-14 ao selecionar os 23 diagnósticos de
enfermagem que direcionaram a coleta de dados deste estudo. Por outro lado, a
alteração na frequência mostrou alguns diagnósticos como os mais presentes e
outros menos frequentes dependendo da condição clínica do idoso avaliado.
Os diagnósticos de enfermagem, Déficit no autocuidado para banho, Déficit
no para higiene íntima e Déficit no para vestir-se, foram os mais frequentes e tiveram
como principais fatores relacionados (prejuízo cognitivo, prejuízo neuromuscular,
prejuízo perceptivo). Nesse contexto o estudo vai de encontro com o autor JESUS
(2010) nos leva a refletir sobre a necessidade que há de estratégias de cuidado para
que possa ocorrer efetividade na assistência prestada ao idoso.
Já o diagnóstico de enfermagem de Risco de queda mostrou neste estudo
que de modo unânime, a população idosa necessita de um olhar atento da equipe
de enfermagem, visando os cuidados necessários não somente devido à idade dos
pacientes, mas também pelo fato da demência impossibilitar que o idoso realize
suas atividades diárias, bem como o autocuidado.
A literatura aponta que a ação do enfermeiro deve estar entrelaçada ao
cuidado integral, de forma específica, sendo realizadas intervenções precoces para
que venham impedir maiores complicações e gerem qualidade de vida a ele.
Para Smeltzer e Bare (2006, p.197) a enfermagem gerontológica e geriátrica
é a área da enfermagem que se especializa no cuidado com os idosos, constituído
pelo processo de enfermagem básico, composto pelo histórico, diagnostico,
planejamento, implementação, avaliação e conhecimento especializado sobre o
envelhecimento. O intuito do cuidado de enfermagem é promover e manter o estado
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funcional e auxiliar os idosos a ajustar-se e utilizar suas forças para atingir a


independência.
Os diagnósticos de enfermagem, Síndrome da interpretação ambiental
prejudicada e confusão crônica, têm estreita relação com o diagnóstico clínico da
população idosa. Reafirmando essa relação, esses diagnósticos apresentaram
demência e doença de Alzheimer como fatores relacionados mais frequentes, além
de estados crônicos de confusão, personalidade alterada, prejuízo cognitivo
progressivo e incapacidade de raciocinar, como características definidoras. As
seguintes observações levam a analisar a forma que está sendo aplicada a SAE por
meio das intervenções específicas perante esses diagnósticos de enfermagem que
têm sido pouco tratadas pelos enfermeiros que atuam na área de gerontologia.
A terceira etapa da SAE preconiza o planejamento da assistência de
enfermagem, ou seja, são elaboradas as intervenções de enfermagem que devem
ser aplicadas pela equipe no atendimento ao idoso. A partir dos diagnósticos de
enfermagem, os mesmos foram agrupados para facilitar a organização das ações de
enfermagem. Os quadros 2, 3, 4, 5, 6 e 7 apresentam os agrupamentos dos títulos
dos diagnósticos de enfermagem com suas respectivas intervenções de
enfermagem.

Quadro 2. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem I. Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM I

Déficit de autocuidado para banho.


Déficit de autocuidado para higiene íntima.
Déficit de autocuidado para vestir-se.
Déficit de autocuidado para alimentação.
Dentição prejudicada.
Manutenção ineficaz da saúde.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Auxiliar no banho de aspersão.


2. Auxiliar na troca de roupas e calçados.
3. Ajudar na realização da higiene oral.
4. Ajudar na realização da higiene íntima.
5. Auxiliar alimentar-se durante as refeições.
6. Estimular a realizar o autocuidado dentro de sua capacidade física e cognitiva.
Fonte: Elaboração própria.
12

No quadro 2 nota-se seis diagnósticos de enfermagem que foram agrupados


devido a similaridade deles nas suas caracterizações e relações no problema de
saúde atual. Desses diagnósticos de enfermagem, foram levantadas algumas
intervenções que o enfermeiro junto com a sua equipe devem por em prática.
As alterações cognitivas características modificam gradualmente a rotina de
vida do idoso, afetando principalmente a pessoa idosa nas suas atividades da vida
diária, sejam sociais, de lazer ou mesmo domésticas e de autocuidado.
Portanto a intervenção de enfermagem no autocuidado ao idoso é de extrema
importância, principalmente estar estimulando o morador da ILP a realizar o seu
autocuidado na sua higiene íntima, oral, ao alimentar-se entre outros.

Quadro 3. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem II. Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM II

Incontinência urinária reflexa.


Incontinência urinária funcional.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Estimular no momento do banho a micção.


2. Usar roupas confortáveis e fáceis de manuseio.
3. Estimular a micção espontânea em intervalos regulares.
4. Evitar líquidos à noite.
5. Manter a beira do leito, um urinol ou comadre.
6. Auxiliar na higiene íntima após a micção.
Fonte: Elaboração própria.

Já no quadro 3 pode-se observar que o profissional de enfermagem deve


orientar a sua equipe nos principais cuidados ao idoso com incontinência urinária,
principalmente na estimulação a micção espontânea em intervalos diferentes, pois
deste modo o idoso irá terá o hábito de realizar suas necessidades em horários
estipulados.

Quadro 4. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem III . Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM III

Capacidade de transferência prejudicada.


Mobilidade com cadeira de rodas prejudicada.
Deambulação prejudicada.
Mobilidade física prejudicada.
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Risco de queda.
Perambulação.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Auxiliar na deambulação.
2. Manter próximos os objetos necessários.
3. Auxiliar no momento de transferência da cadeira de rodas para a cama.
4. Utilizar calçados confortáveis, seguros e antiderrapantes.
5. Manter os trajetos desimpedidos de obstáculos.
6. Ensinar a utilizar corrimões e andadores.
7. Manter as grades da cama elevadas.
8. Evitar pisos molhados.
9. Atentar aos fatores de risco para a perambulação.
10. Monitorar os episódios de perambulação.
Fonte: Elaboração própria.

No quadro 4 foram agrupados 6 diagnósticos de enfermagem nos quais


levantaram 10 intervenções de enfermagem. Por meio dessas intervenções,
observou-se que devido às limitações do idoso, a equipe de enfermagem deve estar
atenta e saber que as quedas entre os moradores de uma ILP são em decorrência
de distúrbios de marcha, equilíbrio, vertigem e confusão mental que o idoso
apresenta, portanto os profissionais de saúde devem auxiliar o idoso no momento de
deambulação, no banho, entre outros.

Quadro 5. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem IV . Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM IV

Confusão crônica.
Confusão aguda.
Distúrbios da identidade pessoal.
Comunicação verbal prejudicada.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Assegurar um ambiente tranquilo.


2. Reforçar quanto a datas, horários e fatos da realidade.
3. Estimular a comunicação verbal utilizando frases simples e diretas.
4. Promover de forma participativa atividades de lazer e recreação.
5. Estimular a expressão dos sentimentos.
6. Atentar para o comportamento verbal e não verbal das expressões dos sentimentos.
Fonte: Elaboração própria.

O profissional de saúde precisa ter paciência, amor e dedicação para esta


importante tarefa. Segundo orientações da Alzheimer's Association (2007) a
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informação e o conhecimento sobre a doença são de importância fundamental para


os cuidadores desempenharem corretamente as suas funções.
Portanto deve-se observar que a doença causa momentos de agitação e
agressividade que podem parecer propositais, mas não são. O correto é evitar
situações que ocasionem tais mudanças de comportamento.

Quadro 6. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem V. Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM V

Insônia.
Síndrome da interpretação ambiental prejudicada.
Ansiedade.
Risco de solidão.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Diminuir iluminações excessivas e ruídos à noite.


2. Proporcionar períodos curtos de sono durante o dia.
3. Comunicar-se de maneira calma.
4. Estimular a participação em grupos de serviços, lazer e recreação.
5. Explicar a finalidade da ação do cuidado antes da ordem verbal e/ou toque.
6. Reforçar sobre tempo, espaço e pessoa.
Fonte: Elaboração própria.

Já no quadro 6 foram agrupado 4 diagnósticos de enfermagem, dos quais


realizou-se 6 prescrições de enfermagem que busca orientar a equipe de
enfermagem sobre os devidos cuidados que devem ser realizados no atendimento
ao idoso. Os profissionais da saúde devem observar que o idoso devido à idade, ele
tem menor tolerância às alterações na programação sono/vigília, é mais sensiível a
ruídos e demora mais para dormir. Devido a esses fatores, a equipe de enfermagem
deve proporcionar ao idoso um ambiente tranquilo para que ele tenha maior
qualidade no sono/vigília.

Quadro 7. Agrupamento de diagnósticos de enfermagem VI. Curitiba/PR. 2014.


AGRUPAMENTO DE DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM VI

Rico de infecção.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM

1. Realizar a higienização das mãos antes e após os cuidados prestados.


2. Realizar o curativo de forma aséptica.
3. Avaliar as características da cicatrização das lesões.
15

4. Evitar os fatores de risco para infecção cruzada.


5. Avaliar a pele.
6. Atentar a alterações de SSVV.
7. Garantir a higiene pessoal, de roupas pessoais de cama e banho.
Fonte: Elaboração própria.

No sexto agrupamento nota-se os devidos cuidados que os profissionais de


saúde devem ter na assepsia das mãos e na avaliação do idoso por meio dos SSVV
e no aspecto de ferida, evitando que ocorra uma infecção, pois ela pode gerar a
morte no idoso.
Neste contexto observa-se que o emprego dos diagnósticos de enfermagem
leva o enfermeiro conhecer a atual necessidade do paciente, na busca de delinear
planos de cuidados de forma concreta, estabelecendo prioridades frente aos
problemas detectados, individualizando o cuidado e gerando qualidade de vida ao
paciente de modo integral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A demência é uma doença constituída por uma epidemia silenciosa devido a


dois motivos: primeiramente pelo idoso viver um quadro de isolamento perante a
sociedade, e o segundo da insciência de que a demência atinge não somente o
idoso, mas também jovens principalmente indivíduos de meia idade e até mesmo
criança. Observa-se que muitas vezes o transtorno cognitivo não é reversível na
pessoa idosa o que torna o cuidado crônico, onde o idoso necessita de cuidados
específicos para obter melhor qualidade de vida.
Faz-se necessária a formulação de estratégias de cuidado para que ocorra
melhora na assistência prestada ao idoso com demência e delonguem a evolução
da doença, para proporcionar qualidade de vida.
A ação de cuidado ao idoso com demência visa à conservação e ao estímulo
das faculdades preservadas que objetiva a melhora funcional em cada estágio da
doença, depreciando os fatores geradores externos. É fundamental a valorização da
convivência do profissional com cada idoso institucionalizado. Esta pode ser a
melhor forma de conhecer as reais necessidades e capacidades do idoso com
demência. 
Os objetivos propostos foram alcançados, pode-se observar o perfil sócio
demográfico dos idosos com demência e conseguiu evidenciar por meio do estudo
16

sobre a importância da aplicação da SAE dentro do âmbito de uma instituição de


longa permanência, por meio das três primeiras etapas do processo de enfermagem
que foram aplicadas aos moradores, observando que ela é uma ferramenta
imprescindível para que haja qualidade na prestação de cuidados ao idoso.
Nessa perspectiva nota-se que o papel do enfermeiro é categórico para a
edificação de uma assistência especializada em saúde por meio da aplicabilidade da
SAE como uma ponte de ligação de comunicação e a informação entre os membros
da equipe e o enfermeiro, proporcionando ao paciente maior qualidade no cuidado
prestado.
O estudo leva-nos a refletir sobre a importância que há no meio científico o
conhecimento acerca da demência, bem como a operacionalização da SAE como
processo de enfermagem que contribui para o fortalecimento da enfermagem como
ciência, garantindo a prestação dos cuidados de enfermagem com qualidade.
Por fim, evidencia-se que o enfermeiro deve estar buscando realizar
treinamentos a sua equipe de enfermagem, por meio da educação continuada, com
o intuito de melhor prepará-los para um atendimento direcionado às necessidades
reais do idoso com demência, através da aplicação da SAE.

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