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FÍSICA
SUMÁRIO
2
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PORTADORES DE DIABETES MELLITUS .............. 126
Edson Pereira Moraes Junior; Dagnou Pessoa de Moura; Julio Wilson dos Santos
3
RELATO DAS VIVÊNCIAS OBTIDAS DENTRO DO CAMPO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II ............................................................................................................... 256
Gianluca Nascimento Frison; Ismael Albino; Samira Campos Jordão; Cláudia Diniz de Moraes
4
A ASSOCIAÇÃO DA OBESIDADE COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES
EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES NUMA COMPARATIVA COM
ADULTOS: Uma Análise sobre a Ótica de Mortalidades Associadas
RESUMO
INTRODUÇÃO
5
apresenta obesidade, usa-se a tabela que mede o índice de massa corporal
(IMC), onde se divide o peso (kg) pela altura ao quadrado (alt²). Os valores
para tanto, são acima de 20% do peso corporal em homens e 30% em
mulheres. (NEGRÃO; BARRETTO, 2010).
Em crianças e adolescentes a Organização Mundial da Saúde (OMS)
recomenda as Curvas de Crescimento atualizada do National Center for Health
Statistics (NCHS) de 1977, com valores de percentuais acima de 95% para
obesidade. (OMS, 2007).
Quanto à distribuição e localização, o excesso de gordura pode ser
depositado na região abdominal, também denominada como gordura visceral
com incidência maior entre os homens, global (generalizada), ou na região do
quadril, comum entre as mulheres. Dependendo do grau e distribuição da
gordura no organismo, há uma predisposição muito íntima com o surgimento
de comorbidades (patologias) associadas à obesidade. (NEGRÃO; BARETTO,
2010).
A obesidade abdominal ou visceral, por se localizar em meio a tecidos e
órgãos com alto grau de complexidade metabólica, está associada ao risco de
doenças cardiovasculares (DCV), causadas por resistência à insulina, diabetes,
hipertrigliceridemia, desequilíbrio do colesterol (principalmente redução do
HDL) e hipertensão arterial. (SERRANO; TIMERMAN; STEFANINI, 2009).
A Organização Mundial da Saúde (OMS), em um informativo sobre a
situação global para mortes relacionadas às doenças crônicas não
transmissíveis (DCNT) destacando a obesidade, diabetes, hipertensão arterial,
DCV, registrou que em 2012 38 milhões de pessoas morreram em decorrência
das DCNT e que destes, 16 milhões das mortes ocorreram antes dos 70 anos.
Mesmo com um declínio, as mortes por DCV representam a maior taxa de
mortandade em todo o mundo. (MENDIS et al., 2014).
No Brasil, as mortes por DCNT representam 70% antes dos 70 anos. A
obesidade é o fator de risco às relacionadas ao sistema cardiovascular. A
hipertensão arterial atingiu 31,3 milhões de brasileiros acima dos 18 anos em
2013, enquanto que o colesterol, que também é fator de risco para DCV foi de
18,4 milhões na mesma faixa etária. As DCV acometeram 6,1 milhões de
brasileiros acima de 18 anos e o acidente vascular cerebral (AVC) foi de 2,2
6
milhões. (PEREIRA et al., 2014).
Segundo o sistema de informações sobre mortalidades (SIM), em 2016
morreram 2.528 crianças e adolescentes na faixa etária entre dez á dezenove
anos no Brasil, vítimas de DCNT. (CGIAE/SVS/MS, 2016).
Crianças e adolescentes não possuem a mesma capacidade física que
os adultos. Porém, os estágios metabólicos da obesidade, causas e os riscos
decorrentes são os mesmos (NEGRÃO; BARRETO, 2010).
Assim, este estudo tem por objetivo fazer uma revisão da literatura para
desvelar a diferença de mortalidades por DCV em crianças e adolescentes
obesos com adultos obesos, sendo estes últimos mais afetados.
11
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, M.M. et al. “Diet and exercise training restore blood pressure
and vasodilatory responses during physiological maneuvers in obese
children”. Circulation111(15):1915-23, 2005.
13
A IMPORTÂNCIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS NOS JOGOS
ESPORTIVOS COLETIVOS
RESUMO
INTRODUÇÃO
2 INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
GARGANTA, J. Para uma teoria dos jogos desportivos coletivos. In: GRAÇA,
A.; OLIVEIRA, J. (Eds.). O ensino dos jogos desportivos coletivos. 3. ed.
Lisboa: Universidade do Porto, 1998.
GRECO, P.J. Cognição & ação nos jogos esportivos coletivos. Ciências &
Cognição. v. 15, 2010.
23
A IMPORTÂNCIA DE UM TREINAMENTO PREVENTIVO, INDIVIDUAL E
ESPECÍFICO PARA ATLETAS DE BASE NO BASQUETEBOL
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 BASQUETEBOL
2 INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
33
A INFLUÊNCIA DO FATOR SOCIOECONÔMICO SOBRE O
DESENVOLVIMENTO MOTOR NO PROCESSO DIDÁTICO DA NATAÇÃO
RESUMO
INTRODUÇÃO
34
formas de execuções motoras. Entretanto, em casos de modificações em
alguns deles, o processo de motricidade pode ser colocado em risco.
O desenvolvimento motor infantil é um processo que se inicia desde a
vida intrauterina, envolvendo vários aspectos, como crescimento físico,
maturação neurológica e construção de habilidades ligadas ao comportamento,
ás partes cognitivas, social e afetiva, transformando a criança capaz de realizar
as suas necessidades e às do seu meio, de concordância com o seu tempo de
vida (FERNANI et al., 2011 ).
Segundo Mancini et al. (2004), diferentes fatores como característicos
do ambiente físico, escolaridade dos pais, dinâmica familiar, poder aquisitivo da
família e relações familiares podem intervir no desenvolvimento motor.
Entre os fatores que têm apresentado maior risco para o déficit do
desenvolvimento motor, destacam-se a prematuridade, as dificuldades
socioeconômicas e o baixo nível intelectual dos pais. (LEITES et al., 2011).
A posição socioeconômica dos pais pode intervir no crescimento e na
motricidade das crianças, seu comportamento em geral e seu envolvimento em
atividades físicas. (BALA et al., 2010).
Entende-se que a presença de um agente mediador é mais importante
tanto quanto à organização estrutural do ambiente físico. Agente mediador é
todo aquele indivíduo - criança ou adulto, embasado de conhecimento ou
experiência em certa tarefa que ira demonstrar uma relação capaz de promover
o desenvolvimento. Com isto a qualidade dos estímulos depende de diversos
fatores como - o grau de escolaridade dos pais ou responsável, a presença de
outros adultos além dos pais; a interação com outras crianças e a condição
estável de vida da família. (NOBRE et al., 2014).
De acordo com estudos sobre desenvolvimento motor, as habilidades
motoras fundamentais são pré-requisitos para que a criança se envolva
posteriormente em habilidades motoras específicas do esporte, danças e lutas.
(COSTA et al., 2016).
Particularmente no desporto da natação, notam-se moldagens no
aparelho locomotor. Os membros superiores, que exercem função de
estabilidade no meio terrestre, passam a gerar a propulsão no meio líquido. Já
os membros inferiores exercem a propulsão no solo e no meio líquido
35
fornecendo equilíbrio. (GAMA et al., 2009).
Ernani e Edison (2002) destacam que a habilidade nadar é
proporcionado a partir de um procedimento do domínio da estabilidade
corporal. Esse desenvolvimento é alcançado com a junção de habilidades
motoras como controle respiratório, flutuação, pernadas e braçadas e
movimentos de cabeça.
Quando o ensino-aprendizagem é focado no rendimento os aspectos
como a etapa de desenvolvimento da habilidade do nadar em que o aluno se
encontra, sua faixa etária, seus interesses e possibilidades físicas particulares
não são considerados, tornando a pratica da natação um processo rotineiro e
sem significado para quem aprende e sendo monótono e desestimulante para
quem aplica esse processo de ensino. (FERNANDES; COSTA, 2016).
O objetivo do estudo foi elaborar uma revisão narrativa a respeito do
desenvolvimento motor na infância e a relação com o fator socioeconômico e
sua influência na sequencia típica do desenvolvimento, bem como ressaltar a
importância de conhecer o nível de desenvolvimento motor de crianças dentro
do processo pedagógico para uma intervenção de ensino-aprendizagem da
natação de forma adequada otimizando o processo de ensino.
1 METODOLOGIA
2 DESENVOLVIMENTO MOTOR
3 FATOR SOCIOECONÔMICO
4 NATAÇÃO
41
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FREITAS, T. C. et. al. Family socioeconomic status and the provision of motor
affordances in the home. Braz. J. Phys.Ther., v.17, n. 4 , p. 319-327 , 2013.
LIMA, W. U.; BORGES, G.; RASO, V: Idade cronológica de acordo com o nível
de aprendizagem em natação. Rev. bras. Ci e Mov., v. 16, n. 2, p.67-73,
2008.
43
MANCINI, M. C. et al. Efeito moderador do risco social na relação entre risco
biológico e desempenho funcional infantil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant.,
Recife, v.4, n.1, p. 25-34, Jan. 2004.
45
A PERCEPÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO NO CONTROLE DA CARGA
INTERNA NO EXERCÍCIO
RESUMO
INTRODUÇÃO
Tal princípio dita que o treinamento tem que ser elaborado levando em
conta o objetivo especifico da performance. Segundo Dantas (2003), um bom
exemplo de tal planejamento foi os nadadores que se preparavam para as
olimpíadas de Montreal. Eles se afastaram das piscinas e treinaram o
cardiorrespiratório com corridas e ciclismo, e a preparação neuromuscular em
aparelhos. O que se pode observar é que a resistência aeróbica adquirida com
a corrida e o ciclismo eram diferentes da que eles necessitavam, portanto
voltaram para a piscina e treinaram o cardiopulmonar e exercícios de
resistências neuromusculares, ou seja, trouxeram o mais próximo da realidade
do esporte. Em resumo o princípio da especificidade preconiza que os
trabalhos de resistência, força, potência e as demais capacidades sejam
trabalhadas com as mesmas atividades da própria performance.
Segundo Barbanti (2004), de forma aberta, o termo treinamento são
ações planejadas e especificas de forma a melhorar o rendimento, já quando
se fala em treinamento esportivo o principal objetivo é melhorar o esportista
tanto individual quanto coletivo dependendo da modalidade para elevar seu
49
rendimento a altos níveis através da preparação técnica, física, tática,
psicológica e intelectual.
Esse termo Treinamento Esportivo está altamente associado a atletas,
jogadores e alto rendimento, porém com o aumento de doenças hipocinéticas
vem surgindo um novo termo que esta sendo bem usado na literatura
internacional denominado Treinamento Físico que visa ir além do esporte,
recuperando a capacidade de rendimento, reabilitação e principalmente saúde
através da capacidade motora segundo Barbanti (2004).
Quadro 2: Escala CR 10
CLASSIFICAÇÃO DESCRITOR
0 Repouso
1 Muito, Muito Fácil
2 Fácil
3 Moderado
4 Um Pouco Difícil
5 Difícil
6 -
7 Muito Difícil
8 -
9 -
10 Muito, Muito Dificil
Máximo
Fonte: Escala CR10 modificada por Foster (2001) e adaptado de Wilmore & Costil, 2001
51
tempo total da sessão de treino e assim gera um produto expresso em
unidades arbitraria já que é uma unidade subjetiva. (NAKAMURA; MOREIRA;
AOKI, 2010).
A PSE pode ser usada na periodização do treinamento, pois na sessão
ocorre à relação da duração com a intensidade gerando a magnitude da carga
de treino, com tais dados é possível realizar gráficos e analisar o padrão de
alternância e distribuições das cargas, pois assim facilita a periodização de
acordo com os princípios do treinamento.
3 DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
HALL J. E.; GUYTON A. C. Tratato fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.
SILVA, A. C. et al. OMNI and Borg scales for the prescription of cycle
54
ergometer exercise. Revista Brasileira de Cineantropometria &
Desempenho Humano, v.13, p.117-123, 2011.
55
ATIVIDADE FÍSICA PARA MULHER PORTADORA DE VASCULITE CHURG
STRAUSS: Estudo de Caso
RESUMO
INTRODUÇÃO
2 MATERIAL E MÉTODOS
3 RESULTADOS
Coluna Vertebral L2 a
1,405 1,406 1,304 1,298 1,268 1,214
L4 (g/cm2)
60
Tabela 3: Composição corporal todas as antropométricas
Ano 2010 2012 2014 2017
Percentual de gordura (%) 28,4 21,6 26,4 22,78
Massa corporal (Kg) 60,2 57,2 60,0 57,8
Cintura (cm) 73 67 71,5 71
Abdome (cm) 84 74,5 84 83,5
Quadril (cm) 98,5 93,5 100,5 96,5
Fonte: dados coletados pelos autores
4 DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
RAO, J. K.; ALLEN, N. B.; PINCUS T. Limitations of the 1990 American College
of Rheumatology classification criteria in the diagnosis of vasculitis. Ann Intern
Med. v. 129, n. p. 345-52, 1998.
67
CAPACIDADES FÍSICAS DE IDOSOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E
HIDROGINÁSTICA: Uma Revisão de Literatura
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
1 ENVELHECIMENTO
2 CAPACIDADES FÍSICAS
3 MUSCULAÇÃO
4 HIDROGINÁSTICA
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ROCHA et. al. Analise comparativa da força muscular entre idosas praticantes
de musculação, ginástica localizada e institucionalizada. Journal Fitness e
Performance, v.08, n.01, p.16-20, jan-fev 2009. Rio de Janeiro, RJ. Disponível
em: <http://www.redalyc.org/pdf/751/75117016003.pdf> Acesso em: 28 mai
2017.
77
CAPACIDADES FÍSICAS NO BASQUETEBOL
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 CAPACIDADES FÍSICAS
Existem vários tipos de exercícios que podem contribuir ainda mais para
o desenvolvimento e aperfeiçoamento das capacidades físicas tornando-as
mais importantes como saltar, correr e ter força física para desempenhar bem
todos os fundamentos. Baseado nisso, Daiuto (1991), exemplifica alguns
exercícios: trabalho de força com bola medicine Ball utilizando saltos e também
deslocamento lateral para defesa; exercícios com elástico de tração para
melhoria de explosão física de membros inferiores melhorando a velocidade e
capacidades de bloqueio de rebote, para isso é essencial a dedicação e muito
treino para atletas, pois esses fatores contribuem para um bom desempenho
durante jogos de competições, quando se treina adequadamente suas
capacidades o atleta se torna completo por desempenhar bem suas funções se
tornando mais valioso.
Para se periodizar bem a preparação de treinamento de atletas
81
profissionais visando melhorias de capacidades físicas não se deve deixar de
citar alguns fatores como patologias e má formação estrutural do indivíduo,
sendo assim a anamnese que antecede uma boa preparação é fundamental,
não podendo passar detalhes como idade escolar que não permitiria o
processo adequado utilizando dois períodos de treinamento para atingir o
resultado com melhor qualidade (DAIUTO, 1991).
Na busca por atletas é necessário olhar com atenção sua desenvoltura
em todos os aspectos, visando a procura de capacidades que podem ser
trabalhadas.
CONCLUSÃO
As capacidades físicas são fatores que podem contribuir para uma boa
execução de uma determinada atividade física e mediante o treinamento, que o
indivíduo desenvolva o máximo de seu potencial físico.
Várias pesquisas apontaram que existem diversos tipos de exercícios
que podem contribuir ainda mais para o desenvolvimento e aperfeiçoamento
das capacidades físicas, tornando-as mais importantes, para isso é essencial a
dedicação e muito treino para os atletas, pois esses fatores contribuem para
um bom desempenho durante jogos de competições. Quando se treina
adequadamente suas capacidades físicas, o atleta se torna completo por
desempenhar bem suas funções, tornando mais perfeito e frequente as suas
técnicas de jogo.
Pode-se concluir que as capacidades físicas têm extrema importância
para o desempenho dos atletas de basquetebol, desta forma os professores e
treinadores vem conquistando seu objetivo em jogo, e alcançando o
aperfeiçoamento técnico dos atletas, tornando assim de suma importância a
83
aplicação de treinamentos de força muscular voltada ao desenvolvimento das
capacidades físicas destes atletas.
REFERÊNCIAS
84
PEREIRA, A. D. Efeitos do treinamento de velocidade sobre a agilidade em
atletas de futebol da equipe universitária da UFRGS. Porto Alegre: Editora
da UFRGS, 2011.
85
COMPARAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS EM ATLETAS DE
DIFERENTES MODALIDADES NO PERÍODO PRÉ E PÓSTREINAMENTO
COMPETITIVO
RESUMO
INTRODUÇÃO
86
existir entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer
frente ao aumento da demanda energética. (LAURENTINO; PELLEGRINOTI,
2003).
O VO2max no treinamento tem como principal objetivo a prescrição de
intensidade relativa do esforço, onde o VO2max é utilizado para tornar a
intensidade relativa à capacidade funcional aeróbia. Com base nisso, tem sido
proposto que o treinamento aeróbio seja realizado entre 50% e 80% do
VO2max para se alcançarem os objetivos desejados. Outro parâmetro para um
acompanhamento a longo prazo é a determinação dos efeitos do treinamento,
utilizando-se o VO2max para acompanhar esses efeitos e por ser um índice
que consegue detectar as modificações sistêmicas e enzimáticas que são
geradas pelo exercício. (DENADAI et al., 2002).
Para que o treinamento aeróbio possa promover alterações no VO 2max
em indivíduos não treinados, são necessárias sessões de treinamento de pelo
menos duas vezes por semana com intensidade entre 40% e 50% do VO2max.
(GRECO; DENADAI, 2006).
O objetivo do estudo foi levantar dados bibliográficos que comparam as
capacidades físicas e o VO2max em diversas modalidades esportivas. A
metodologia é descritiva e abordagem quantitativa.
1 CAPACIDADES FÍSICAS
1.1 Força
1.2 Resistência
1.3 Velocidade
1.4 Flexibilidade
1.5 Agilidade
2 BENEFÍCIOS DO ESPORTE
4 TREINAMENTO COMPETITIVO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
94
CONTRIBUIÇÕES DO PROJETO DE EXTENSÃO CRIANÇA ATIVA, NA
FORMAÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO
INTRODUÇÃO
2 METODOLOGIA
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para Jezine (2004), a extensão é uma nova visão, que permite o diálogo
entre professores e acadêmicos, oportunizando assim uma flexibilidade no
currículo, e a possibilidade ao acadêmico de obtenção de uma formação mais
crítica e construtiva. A extensão ao ser desenvolvida, não deve estar alheia aos
trabalhos de ensino e pesquisa, que fazem parte dos três pilares da
universidade. Pois a universidade utiliza a extensão como uma proposta de
proximidade da comunidade com a própria universidade, desenvolvendo
pesquisa e ensinando, numa troca dialógica e direcionada para a comunidade,
atendendo assim, suas demandas e diminuindo as desigualdades sociais.
102
Segundo Fernandes (2012), durante sua formação o acadêmico tem a
liberdade ampliar seus conhecimentos, complementando o que se aprende em
sala de aula, e vai construindo cotidianamente sua identidade pessoal e
profissional alicerçadas na busca do saber ser, saber fazer e saber aprender,
ou seja, na formação de suas competências.
E é o que se observou nas dissertações dos acadêmicos acima, o
interesse em ampliar os conhecimentos através da prática, por meio das
experiências vivenciadas no projeto de extensão Criança Ativa, visando o seu
crescimento pessoal e profissional. É importante destacar também, que para os
acadêmicos o diálogo entre acadêmico e professor se faz mais presente, nas
atividades cotidianas, quando este está envolvido no projeto extensão.
Durante a análise dos dados percebeu-se que há uma diferente
realidade, que motivou a participação do acadêmico no projeto e que não
poderia deixar de ser mencionada, na qual se assinala a existência de
acadêmicos, que vivenciam dificuldades financeiras para sua permanência no
ensino superior. Esta situação pode ser decisiva para a trajetória do acadêmico
durante a formação profissional, portanto, Oliveira (1999) destaca que fatores
socioeconômicos, podem prejudicar o desenvolvimento pessoal do acadêmico.
A bolsa extensão que serve como um auxílio financeiro e que colabora
com a permanência de acadêmicos no ensino superior, foi o apontada por
alguns dos participantes desta pesquisa quando perguntado sobre os motivos
para sua inserção no projeto de extensão, conforme as falas abaixo:
105
Ter uma relação tanto pessoal como profissional com as
crianças (participante 3).
Depois que sai desse projeto fui para uma obra social
maior buscando ajudar ao máximo as crianças que
precisam de ajuda, tanto para se divertir, brincar ou até
mesmo dar carinho (participante 4).
106
expressão viva no fazer e no agir dos professores e acadêmicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
108
Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte. 2004.
Disponível em: www.ufmg.br/congrext/Gestao/Gestao12.pdf. Acesso em: 16
jun.2013.
109
EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Uma Experiência de
Estágio
RESUMO
INTRODUÇÃO
116
CONSIDERAÇÕES FINAIS
117
REFERÊNCIAS
118
EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO MÉDIO: Relato de Estágio
RESUMO
INTRODUÇÃO
120
2 DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
125
EFEITOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PORTADORES DE DIABETES
MELLITUS
RESUMO
INTRODUÇÃO
126
sanguínea, ou é capaz de produzir quantidades tão pequenas, que é
necessária administração via exógena de insulina para a sua complementação.
(CHIAPPA et al., 2002).
O diabetes mellitus não insulino-dependente ou tipo II (DMNID) é outro
tipo de diabetes em que é diagnosticado geralmente após os 30 anos de idade,
esse é bastante comum, corresponde cerca de 90% dos diabéticos
encontrados. Neste tipo de diabetes, o pâncreas secreta insulina; na verdade,
o nível de insulina no sangue pode ser normal ou até excessivo, mas o corpo
não responde adequadamente à ação da insulina, uma anormalidade
frequentemente chamada de resistência à insulina ou sensibilidade reduzida à
insulina. (CHIAPPA et al., 2002).
O outro tipo de diabetes, e menos comum, é o diabetes gestacional, que
pode persistir ou não após a gravidez.
A inatividade física e baixo nível de condicionamento físico têm sido
considerados fatores de risco para mortalidade prematura tão importante
quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial. (BLAIR et al., 1996). Estudos
epidemiológicos têm demonstrado forte relação entre inatividade física e
presença de fatores de risco cardiovascular como hipertensão arterial,
resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. (RENNIE et al., 2003;
LAKKA et al., 2003).
A prática regular de atividade física tem demonstrado diminuir o risco de
desenvolver diabetes do tipo II, tanto em homens como em mulheres,
independente da história familiar, do peso e de outros fatores de risco
cardiovascular como o fumo e a hipertensão (MANSON et al., 1992; MANSON
et al., 1991). Estudos de intervenção têm demonstrado que mudanças no estilo
de vida, adotando - se novos hábitos alimentares e prática regular de atividade
física, diminuem a incidência de diabetes do tipo II em indivíduos com
intolerância à glicose. (TUOMILEHTO et al., 2001; ERIKSSON; LINDGÄRDE,
1991).
O objetivo do presente estudo é fazer uma revisão de literatura
abordando a patologia do DM e como o exercício físico atua como mecanismo
para controle da mesma.
127
1 FISIOPATOLOGIA DO DIABETES MELLITUS
1.1 Diagnóstico
1.2 Complicações
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIELINSKI, R.; SCHUTZ, Y.; JÉQUIER, E. Energy metabolism during the post-
exercise recovery period in man. Am J Clin Nutr. v. 42, p. 69-82. 1985.
138
EFEITOS DO PROGRAMA DE TREINAMENTO FUNCIONAL NAS
CAPACIDADES FISICAS DO FUTSAL
RESUMO
INTRODUÇÃO
139
corpo humano de uma maneira capaz de evoluir todas as qualidades do
sistema musculoesquelético, como velocidade, força, equilíbrio, coordenação,
flexibilidade, lateralidade, resistência cárdio e neuromuscular e também
motivação através da manutenção do centro de gravidade do corpo.
De acordo com Gelatti (2009), o TF ajuda o corpo a se movimentar de
forma integrada e eficiente, ganhando fortalecimento muscular, melhorando as
funções do cérebro responsáveis por tudo que nosso corpo faz e cria.
O futsal é um dos esportes que mais tem crescido nos últimos anos, no
qual antigamente era chamado de futebol de salão, uma adaptação do futebol
de campo para as quadras que conseguiu se tornar mais dinâmico que o
futebol de campo, levando esse esporte a ser muito praticado mundialmente.
(VOSER,1999).
Segundo Voser (1999, p. 13), “o futebol de salão nasceu nos anos 30 e
foi criado na Associação Cristã de Moços de Montevidéu, no Uruguai, pelo
então diretor de seu departamento de menores, professor Juan Carlos Ceriani”.
O condicionamento físico de jogadores de futsal está sendo investigado,
no qual o esporte apresenta características de esforços físicos de alta
intensidade e de curta duração dando maior enfoque na CF de velocidade e
força. (BARBERO, 2006).
O presente estudo tem como objetivo verificar a influência do TF na CF
dos atletas de futsal com idade entre 15 a 17 anos. Foram analisados os
efeitos do TF na CF de resistência abdominal, flexibilidade, velocidade,
agilidade e potencia de membros inferiores.
1 TREINAMENTO FUNCIONAL
1.1 O Futsal
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1. Amostra
2.2 Resultados
Flexibilidade
(cm) 25,33 27,11 0,005*
Velocidade
(segundos) 3,09 2,87 0,00029*
Agilidade
12,02 11,36 0,0001*
(segundos)
Fonte: Elaborada pelos autores, 2016. *P≤0,05
2.3 Discussão
146
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
148
EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NAS CAPACIDADES FÍSICAS
DAS MULHERES
RESUMO
INTRODUÇÃO
150
1 MULHERES E ATIVIDADE FÍSICA
153
O core como uma unidade funcional integrada, por meio do qual toda
cadeia cinética trabalha sinergicamente para produzir força, reduzir e
estabilizar dinamicamente contra uma força anormal. Em um estado eficiente,
cada componente estrutural, distribui o peso, absorve forças e transfere forças
de reação do solo. Esse sistema integrado e interdependente necessita ser
treinado de forma apropriada para permitir seu funcionamento eficiente durante
atividades funcionais. (MONTEIRO; EVANGELISTA 2010).
De acordo Monteiro; Evangelista (2010), o treinamento do Core pode ser
descrito por quatro etapas: nível 1 – estabilização neuromuscular; nível 2 –
força de estabilização; nível 3 – força dinâmica; nível 4 – força de reação.
Portanto, são etapas progressivas, e devem ser respeitadas, para que o aluno
consiga desenvolver aos poucos sua capacidade de controle neuromuscular
para a realização de todos os exercícios com segurança e eficiência.
Os exercícios realizados no treinamento funcional são caracterizados
por estimular todo o corpo humano do praticante, possibilitando dessa forma
uma melhora na qualidade do sistema muscular e esquelético, além de gerar
um elevado gasto energético durante a prática, o que pode aumentar o fator
motivacional dos praticantes. (PEREIRA et al., 2012).
1.3 Força
1.4 Potência
CONCLUSÃO
O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise crítica dos
resultados referentes à influência do treinamento funcional sobre as
capacidades físicas. O TF é utilizado de acordo com o objetivo de cada um,
seja ela uma melhor qualidade de vida, saúde, aperfeiçoamento de alguma
capacidade ou mesmo por estética.
Hoje em dia é muito comum procurar esse tipo de treinamento para
poder perder peso, vendo esses fatores podemos concluir que o TF pode ser
eficaz para melhorar as capacidades físicas e a composição corporal das
157
mulheres.
De acordo com a revisão bibliográfica o TF contribui na melhora das
capacidades físicas que facilita o dia a dia das mulheres, melhorando a
qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
160
EFEITOS DO TREINAMENTO SENSÓRIO MOTOR E DO SISTEMA
VESTIBULAR SOBRE A FUNCIONALIDADE E EQUILÍBRIO DE IDOSOS
RESUMO
INTRODUÇÃO
161
indivíduo, pois os idosos tendem a selecionar uma quantidade reduzida de
atividades de vida diárias. As mentalidades das pessoas com idade mais
avançada passam por alterações que resultam no desenvolvimento de novos
papéis sociais, ponto de vista e relações pessoais. (OMS, 2015).
Nas faixas etárias de pessoas, sejam homens ou mulheres, acima de 60
anos, as capacidades físicas funcionais presentes, diminuem ao longo de suas
vidas, a destreza manual, atividades sensório-motoras. E principalmente, os
fatores extrínsecos, auxiliam na questão de uma das capacidades físicas mais
afetadas o equilíbrio que por consequência, gera um risco maior do fator
queda.
1.3 Cerebelo
1.4 Quedas
2 ENVELHECIMENTO
3 TREINAMENTO FUNCIONAL
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Um estudo realizado por Santos et. al. (2008), com 40 idosas constatou
melhoras significativas no equilíbrio das participantes que realizaram os
exercícios do protocolo de Cawthorne e Cooksey que são embasados em
excitar o sistema vestibular. Para coletar os dados foi utilizada a Escala de
Equilíbrio de Berg.
Já o estudo realizado por Ribeiro e Pereira (2005), com 30 idosas,
apresentou melhoras no equilíbrio do grupo que sofria intervenção a exercícios
do mesmo protocolo citado anteriormente, com relação ao grupo controle do
estudo (p<0,005), com elevação no equilíbrio do grupo experimental de
168
(p<0,05): Houve também a diminuição no risco de quedas no grupo
experimental de 30,4%. A avaliação utilizada foi a Escala de Equilíbrio de Berg.
Já no treinamento funcional, foi comprovado em um estudo realizado por
Costa (2010), que contou com 57 idosas, que houve uma melhora no que
tangeu o equilíbrio funcional das participantes que foram submetidas a
exercícios funcionais prolongados de 3 meses de intervenção. (u=215,00:
p=0,001; r=0,43). Em relação aos não praticantes (mediana EEB=55) nos pós-
testes comparados no teste de Mamn Whitney.
Já no estudo de Leal (2010), a partir dos critérios de inclusão exclusão
oferecidos participaram 70 pessoas sendo 42 no Gruo de Treinamento
Funcional (GTF) e 28 no Grupo Controle (GC).
No GTF, a aderência foi alta contendo seis perdas apenas, e no GC 20
idosas apresentaram desistência.
Na comparação entre os grupos após a intervenção realizada no período
do estudo, se observou melhoras no desempenho nos testes de equilíbrio
estático e dinâmico do GTF com diferenças satisfatórias em relação ao GC.
Nota- se então, que após apresentados estudos realizados tanto no
sistema vestibular como o treinamento funcional, que ambos obtiveram
melhoras importantes, porém no treinamento voltado para o sistema vestibular
a melhora foi um pouco além mostrando-nos que nem sempre o treinamento
físico um pouco mais puxado às vezes dará conta de sanar todos os
problemas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
171
EXERCÍCIO FÍSICO E OBESIDADE: Papel do Exercício na Melhora da
Ação da Insulina
RESUMO
INTRODUÇÃO
172
amenizar os prejuízos. (PAULI et al., 2009).
O presente estudo é uma revisão da literatura científica baseada em
livros e artigos publicados em periódicos da área com o objetivo de apresentar
as relações entre a obesidade e o exercício físico com ênfase na resistência á
insulina.
1 OBESIDADE
3 INSULINA E OBESIDADE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
182
FERNANDEZ, A. C. et al. Influência do treinamento aeróbio e anaeróbio na
massa de gordura corporal de adolescentes obesos. Rev. Bras. Med. Esporte.
vol. 10, n. 3. Mai/Jun, 2004. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/rbme/v10n3/21143.pdf.> Acesso em: 12 jun. 2017.
183
SOUZA, L. M; VIRTUOSO JUNIOR, J. S. A efetividade de programa de
exercício físico no controle do peso corporal. Rev. Saúde. Com. 2005.
Disponívelem:<http://www.uesb.br/revista/rsc/ojs/index.php/rsc/article/view/10/1
23.> Acesso em: 12 jun. 2017.
184
EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM UMA ESCOLA
PÚBLICA DE CAMPO GRANDE/MS
RESUMO
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
188
nos limitando ao handebol, voleibol, futsal e basquete.
Podemos concluir que o estágio proporciona a aproximação com a
realidade e que somente na prática do chamado chão da escola é que nos
deparamos com os desafios e possibilidades da prática docente.
REFERÊNCIAS
189
GINÁSTICA RÍTMICA E AS ARTES CIRCENSES NA EDUCAÇÃO FÍSICA
RESUMO
INTRODUÇÃO
190
Segundo Paoliello e Toledo (2010), a Ginástica Rítmica não tinha um
caráter competitivo, assim como outras ginásticas. Visavam mais o
condicionamento, á disciplina e á estética do corpo, a ginástica rítmica só
começou a ater caráter competitivo quando as apresentações com maças se
tornaram umas das provas masculinas nos jogos olímpicos de Saints-Louis em
1904.
De acordo Bortoleto e Machado (2003, apud SIMÕES; GOMES;
OLIVEIRA, 2008), historicamente diversas manifestações circenses surgiram
em diferentes sociedades e culturas ligadas a manifestações religiosas,
festivas ou de treinamento para guerra. Essas atividades promoviam
possibilidades diversas desde os desafios dos próprios limites corporais até a
forma de encontro e lazer da comunidade.
Segundo Simões, Gomes e Oliveira (2008), as artes circenses desde o
início historicamente sempre foram ligadas ao entretenimento, sendo sua
característica influenciada pela cultura popular. No entanto, na Europa os
imigrantes exibiam suas habilidades como artistas de rua entre outros como
forma de espetáculo para diferentes classes sociais, na maioria das vezes
praticavam as habilidades como forma de sustento.
Duprat (2007) ressalta que as artes circenses tornaram-se conhecimento
emergente em nossa sociedade, na qual as atividades ligadas ao circo surgem
em diferentes ambientes como: festas, parques, festas infantis, hospitais e
clínicas, como prática esportiva em academias, educativas em escolas etc.,
sendo que estas tradições foram aos poucos se desenvolvendo e se
organizando.
Para Gaio (2007), a ausência de atividades motoras tem grande impacto
nas escolas para a educação que está com a formação do ser humano. Por
esse motivo a Ginástica Rítmica com as atividades circenses podem
proporcionar um novo olhar para as aulas de Educação Física.
Para Costa, Tiaen e Sambugari (2008), a Ginástica Rítmica é uma
modalidade exclusivamente feminina, porém no âmbito escolar deve ser
trabalhada com ambos os gêneros. Uma de suas características são os
manejos dos aparelhos manuais como corda, bola, arco, maças e fitas, que são
combinados com movimentos corporais e com uma harmonia musical. E por
191
sua vez as atividades circenses como o nome já diz vem do circo, mais
precisamente de suas artes por meio dos malabares, dos equilíbrios, das
acrobacias, do trapézio e da alegria dos palhaços que se apresentam em
praças e teatros pulares.
A Ginástica Rítmica e as atividades circenses são atividades capazes de
estimular o desenvolvimento dos alunos com a escola, facilitando a
aprendizagem, tornando práticas estimulantes e motivadoras, que engloba
diversos campos do conhecimento, não ficando somente restrito ao controle do
corpo, podendo desenvolver diferentes aspectos pessoais, a sensibilidade na
expressão corporal, à cooperação e a criatividade.
De acordo com Prado e Silva (2009), na Ginástica Rítmica as ginastas
com o uso dos aparelhos utilizam os movimentos de molejar, balancear,
saltitar, circundar, saltar, ondular e entre outros, elaborando assim através da
criatividade das mesmas variadas e belas formas de movimentos trabalhando
junto às valências físicas como a agilidade equilíbrio, força resistência muscular
localizada, flexibilidade, ritmo e coordenação.
Já Simões, Gomes e Oliveira (2008) acreditam que a prática da
ginástica rítmica escolar utilizando aparelhos alternativos como lenços,
bastões, arcos, pandeiros, balões entre outros, é de grande importância, pois
trabalha com a criatividade da criança favorecendo o aprendizado de certa
forma diversificado e interessante para elas.
Os aparelhos da Ginástica Rítmica têm como objetivo de desinibir,
facilitar a realização dos movimentos e favorecer a educação rítmica dos
alunos. Sendo de grande valor educativo a GR promove por meio da inter-
relação entre as pessoas e consigo mesmo, melhor qualidade de vida, como o
prazer pessoal e com o meio de relação com os outros. Ainda os movimentos
variáveis apresentados pelas crianças executadas por elas naturalmente sem
regras levam a resultados relevantes. Quando o professor de Educação Física
utiliza os fundamentos da GR, sem o objetivo de atingir a perfeição, possibilita
uma aula rica, proveitosa e agradável a criança.
Com relação às atividades circenses, Bortoleto e Duprat (2007)
acreditam que a cultura circense sofreu modificações ao longo dos anos,
dando espaço às outras expressões artísticas que foram: a música, danças,
192
teatro, mímica etc., favorecendo a inserção do ensino do circo em escolas
especializadas, possibilitando a consideração do circo como um conteúdo
possível de ser trabalhado no contexto educacional.
Entretanto, todas essas artes fazem parte da cultura corporal, as artes
circenses, também faz parte desse patrimônio, na qual a escola que é um lugar
de transmissão, reprodução e produção de saberes, conhecimento e cultura,
favorece a esta área de conhecimento que é a artes circenses, as varias
concepções e praticas pedagógicas que estão relacionadas e os conteúdos
possíveis de ser trabalhados na escola que foram sendo construído
historicamente.
Simões, Gomes e Oliveira (2008), ressaltam que, sendo necessário
considerar a escola como um ambiente principal, onde o aluno deve e tem
possibilidade de aprender, vivenciar as experiências cognitivas e motoras que
são uma base para sua formação que possibilitam a diversificação e a
significação do conhecimento.
Segundo Soares, Taffarel, Varjal et al (1992), as artes circenses dentro
da cultura corporal, expressa um significado, na qual interpreta os objetivos do
homem e da sociedade visando aprender a expressão corporal como
linguagem. As artes circenses nas escolas, desperta a atenção e o interesse
do aluno para as aulas de educação física. Sendo assim cabe ao professor
promover vivências, despertando a ludicidade, a coletividade, aprimorando
movimentos técnicos específicos, proporcionando também valores e atitudes
como o respeito, a solidariedade, companheirismo, criatividade, cooperação,
alegria e cuidado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
194
DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas
para a educação física escolar. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação
Física) – Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Universidade
Estadual de Campinas, Campinas, 2007. Disponível
em:<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/
EDUCACAO_FISICA/dissertacao/Duprat.pdf>. Acessado em: 22 Jun. 2017.
195
IMPORTÂNCIA DE JOGOS ESPORTIVOS COLETIVOS PARA IDOSOS:
Enfoque nas Inteligências Múltiplas
RESUMO
INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BITTAR, I.G.L; GUERRA, R.L.F; LOPES, F.C; MELLO, M.T; ANTUNES, H.K.M.
Efeitos de um programa de jogos pré-desportivos nos aspectos
psicobiológicos de idosas. Rio de Janeiro, 2013.
205
INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO PLIOMÉTRICO EM JOGADORES
AMADORES DE FUTSAL DURANTE O SPRINT: Uma Revisão de Literatura
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 OBJETIVO
2 METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica realizada por meio das
bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e literaturas. Nestes locais
de pesquisa foram buscados materiais de aporte para uma melhor explicação
sobre o tema referido, cujos autores discutem diferentes assuntos ligados
diretamente ao foco principal, que é a influência do treinamento pliométrico na
capacidade de realização de Sprints em jogadores amadores de futsal.
4 PLIOMETRIA
5 SPRINT
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
214
O CONHECIMENTO E USO DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES POR
ACADÊMICOS DO CURSO DE BACHAREL EM EDUCAÇÃO FÍSICIA DE
UMA UNIVERSIDADE DO INTERIOR PAULISTA
RESUMO
INTRODUÇÃO
215
a insatisfação das pessoas com seus resultados tem aumentado.
Recentemente a utilização de esteroides anabolizantes tem sido ampliada por
praticantes de exercícios físicos, com o intuito de modificarem
farmacologicamente seus corpos, visando repercussões de performance e
estética, sem necessariamente terem uma orientação médica.
Os esteroides são hormônios naturais produzidos pelo corpo ou
sinteticamente produzidos em laboratórios, responsáveis pela harmonia das
funções primordiais no organismo. Os hormônios sexuais femininos são
coletivamente chamados de estrógenos, produzidos no ovário e encarregados
de produzir os caracteres sexuais secundários femininos. No homem, os
andrógenos são hormônios produzidos principalmente nos testículos e
responsáveis pelas características sexuais masculinas. Ambos os hormônios
são produzidos nos dois sexos, havendo apenas predominância de um ou
outro na mulher ou no homem. (GUIMARÃES NETO, 1997).
Nos homens o principal hormônio androgênio circulante secretado é a
testosterona, produzido pelos testículos, mais precisamente nas células de
Leydig e são estimuladas pelo hormônio luteinizante (LH) hipofisário que
sintetizam a maior parte da testosterona, sendo responsável pelo
engrossamento da voz, ganho de massa muscular, força, nível de gordura
corporal entre outras funções. Nas mulheres este hormônio também é
sintetizado, entretanto em pequenas quantidades pelas glândulas supra-renais,
sendo provavelmente o principal androgênio sintetizado em ambos os sexos
por vias similares no córtex suprarrenal e no corpo lúteo. No organismo
masculino a testosterona é considerada o hormônio testicular fundamental.
Aproximadamente 95% da testosterona é secretada pelos testículos e 5%
apenas pelas glândulas supra-renais. (REVISTA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
FARMACÊUTICAS, 2004).
Os androgênios são altamente eficazes no uso terapêutico, para
tratamento do hipogonadismo masculino, que é a deficiência de testosterona
em homens. O tratamento dessa deficiência deve ser monitorado quanto á sua
eficácia através da determinação da concentração sérica de testosterona,
tendo como objetivo da administração desses agentes, simular o mais
rigorosamente possível as concentrações séricas normais (GOODMAN;
216
GILMAN, 2012).
Segundo Drinka e Cols (apud GOODAN; GILMAN, 2012), muitos efeitos
colaterais de longo e curto prazo estão relacionados com o uso de hormônios
androgênios, todos suprimem a secreção de gonadotropina quando em altas
doses, ou seja, suprimem a função testicular endógena diminuindo a
testosterona e a produção de espermatozoide, causando redução da
fertilidade. Outros efeitos adversos incluem transtornos psicológicos, calvície,
acne, hipertensão, aumento do colesterol, impotência sexual, ginecomastia
(teta de cadela), virilização em mulheres (pelos na face, engrossamento da voz
e hipertrofia do clitóris) e fechamento prematuro e supressão das epífises.
(GUIMARÃES NETO, 1997).
Diante das citações acima, este trabalho tem como objetivo realizar um
diagnóstico situacional do conhecimento e do uso de anabolizantes pelos
alunos do curso de Educação Física do Centro Universitário Católico Salesiano
Auxilium de Lins (UNISALESIANO), a partir do entendimento de que eles
necessitam de um elevado nível de informação sobre essas substâncias, visto
que serão disseminadores de informações em locais de prática profissional.
OBJETIVOS
217
METODOLOGIA
RESULTADOS PRELIMINARES
REFERÊNCIAS
219
OBESIDADE INFANTIL E ATIVIDADE FÍSICA: Artigo de Revisão
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
1 OBESIDADE INFANTIL
12,2
30
5,6
20
22,4
21,1
10
1,7 4
0
Meninos 7 a 10 Meninas 7 a 10
2 ETIOLOGIA
3 DIAGNÓSTICO
226
Figura 3: Gráfico do percentil do IMC para meninos com idade entre 5 e 19
anos. (OMS, 2007)
CONCLUSÃO
O objetivo desse artigo foi realizar uma revisão narrativa sobre o tema
obesidade infantil, diagnóstico e fatores que a influenciam, chamando atenção
para a atividade física como ferramenta para manutenção do peso saudável,
trazendo para um âmbito da didática os benefícios do exercício no contexto da
prevenção ao sobrepeso e obesidade infantil.
No contexto da saúde, se torna relevante identificar os efeitos da
atividade física, a fim de evidenciar seus desfechos, minimizando possíveis
prejuízos na saúde de crianças e adolescentes. Contribuir com base para
novas estratégias do poder público do município de Lins, através do fomento à
atividade física através de projetos esportivos em diversos bairros da cidade
por exemplo.
Conclui-se que as evidências apontam a atividade física como uma
poderosa ferramenta, capaz de contribuir na prevenção e combate a obesidade
infantil.
231
REFERÊNCIAS
232
POETA, l.S.; DUARTE, M.F.S.; GIULIANO, I.C.B.; JUNIOR, J.C.F. Intervenção
interdisciplinar na composição corporal e em testes de aptidão física de
crianças obesas. Rev. Bras. Cineantropom. Desempenho Hum. V.14, N. 2,
P. 134-143, 2012.
233
OBESIDADE, EXERCÍCIO FÍSICO, ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
RESUMO
INTRODUÇÃO
2.1 Dieta
2.3 Lazer
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
243
BOUCHARD, C. Heredity and the path to overweight and obesity. Medicine
and science in sport and exercise, v.23, n.3, p. 285-91, 1991.
JEBB, S.A. Aetiology of obesity. British Medical Bulletin, London, v.53, n.2,
p.264-285, 1997.
OSHIDA, Y., YAMANOUCHI, K., HAYAMIZU, S., SATO, Y. Long- -term mild
jogging increases insulin action despite no influence on body mass index or
VO2max. Journal of Applied Physiology, Washington DC, v.66, n.5, p.2206-
2210, 1989.
ROLLS, B.J.; SHIDE, D.J. The influence of dietary fat on food intake and body
weight. Nutrition Reviews, Washington DC,v.50, n.10, p.283-290, 1992.
TRUSWELL, A.S., BEYNEN, A.C. Dietary fibre and plasma lipids: potential
for prevention and treatment of hyperlidaemias. London: Springer-Verlag,
1992. p.295- 332.
246
RELAÇÃO ENTRE ATIVIDADE FÍSICA AQUÁTICA E SISTEMA
RESPIRATÓRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO
247
Hoehn e Marieb (2009), o corpo é composto de diversas células que
necessitam de oxigênio para que possa realizar seu funcionamento.
Funcionalmente, o sistema respiratório consiste em duas zonas: Zona
condutora formada por nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia e
brônquios que tem a função de conduzir, aquecer e umidificar o ar que entra,
até chegar aos locais de trocas gasosas, diminuindo a quantidade de partículas
que podem irritar os pulmões; e Zona respiratória onde ocorrem as trocas
gasosas, é composta por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e
alvéolos. (HOEHN; MARIEB, 2009).
Segundo West (2002, p. 01), "o pulmão existe para a troca gasosa. Sua
função primordial é permitir ao oxigênio passar o ar ao sangue venoso e
permitir ao dióxido de carbono sair". Além de realizar a troca gasosa realiza
também outras ações como: metabolizar compostos, retirar materiais que não
são desejáveis da circulação e atua como reserva de sangue, porém, a troca
de gases (O2 por CO2) é sua fundamental função. (WEST, 2002).
Segundo Hoehn e Marieb (2009), a principal função do sistema
respiratório é fornecer oxigênio ao corpo e eliminar o dióxido de carbono.
O bom funcionamento do sistema respiratório é fundamental para que os
demais órgãos e sistemas do corpo funcionem adequadamente, sendo
essencial a vida, porém algumas interferências nesse processo pode acarretar
uma série de alterações do organismo. (OTSUKA; BOFFA; VIEIRA, 2005).
A respiração é um dos diversos ritmos orgânicos de todos os gêneros
que percorrem nosso corpo, mais frequentemente sem percebermos. Ao
contrário de outros, a respiração ocorre nas vísceras, mas também envolve
músculos, ossos e articulações. Por ser indissociável, o ato respiratório é uma
interação entre o domínio visceral e o locomotor, podendo ser gerado pelo
sistema nervoso próprio aos dois domínios mesmo com limitações. (GERMAIN,
2005).
Segundo Germain (2005), a respiração é frequentemente inconsciente e
automática, influenciando as ações e emoções e sendo influenciada por elas,
porém, ela pode ser também de modo consciente e voluntário, variando de
várias formas e níveis.
Dentro do Sistema Respiratório podem-se destacar inúmeros pontos
248
fundamentais e importantes em sua atuação, analisaremos três pontos em
questão: inspiração, expiração e os músculos responsáveis pela respiração,
buscando identificar possíveis benefícios da atividade física aquática no
sistema respiratório, especificamente nos pontos citados acima. Sendo assim,
o objetivo do estudo é verificar, através de uma revisão bibliográfica, os efeitos
que a atividade física aquática pode trazer para o sistema respiratório.
1 SISTEMA RESPIRATÓRIO
1.1 Inspiração
1.2 Expiração
252
O organismo também é submetido a diferentes forças físicas, gerando
adaptações fisiológicas. A pressão hidrostática caracteriza-se por uma força
física da água atuando sobre o organismo imerso provocando alterações
fisiológicas que afetam os sistemas do organismo. (BANZATO, 2010).
Um exercício extenuante aumenta o consumo de oxigênio e a formação
de dióxido de carbono em até duas vezes, a ventilação alveolar aumenta na
mesma proporção que o nível do metabolismo. (GUYTON; HALL, 2008).
Segundo Guyton e Hall (2008), os fatores que provocam a ventilação
intensa estão relacionados com o cérebro, que ao transmitir impulsos para os
músculos, envia impulsos colaterais que excita o centro respiratório, esse é um
efeito que estimula os centros superiores cerebrais sobre o vasomotor durante
o exercício, causando a elevação da pressão arterial e o aumento da
ventilação. Acredita-se também que durante o exercício, os movimentos
corporais podem aumenta a ventilação pulmonar através de proprioceptores
presentes nas articulações, que tem função de transmitir os impulsos
excitatórios para o centro respiratório.
Segundo Guyton e Hall (2008) é possível que outros fatores também
sejam importantes no aumento da ventilação pulmonar durante o exercício,
sendo que uma grande parte desse aumento ocorre no início do exercício,
resultante dos impulsos estimulatórios oriundos dos centros superiores e
reflexos estimulatórios proprioceptivos.
3 METODOLOGIA
REFERÊNCIAS
255
RELATO DAS VIVÊNCIAS OBTIDAS DENTRO DO CAMPO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II
RESUMO
INTRODUÇÃO
256
Inicialmente, os acadêmicos foram divididos em grupos, no qual cada
grupo ficou com uma sala, todas do ensino médio. Nosso grupo é composto
por três acadêmicos que ficaram responsáveis pela turma do segundo ano do
ensino médio.
Com relação às atividades realizadas, optamos por atividades de cunho
esportivo, já que os alunos se encontram no ensino médio, e suas faixas
etárias correspondem à última etapa de desenvolvimento motor, a fase de
aperfeiçoamento de movimentos fundamentais, segundo a ampulheta de
Gallahue (LEITE, 2014), em que esses movimentos são refinados,
combinados, elaborados e dependentes de uma vivência, por isso nessa etapa
é de suma importância o estímulo de esportes nas aulas de Educação Física.
Como dito anteriormente, o estágio foi desenvolvido com os alunos do
segundo ano do ensino médio, com a faixa etária entre os 16 e 20 anos.
Dentro dessa experiência observamos diferentes realidades dos alunos,
havia alguns que trabalham o dia todo, outros que vieram de outros países, e
muitos de culturas e classes sociais diferentes, e por conta disso encontramos
dificuldades em desenvolver atividades que fossem do agrado de todos e que
suprissem suas expectativas, pois os PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais:
Educação Física) ressaltam que é de suma importância que o profissional de
Educação Física considere a qualidade e a quantidade de experiências de
aprendizagem que ele deve oferecer, em relação com o meio sociocultural
vivido pelo aluno fora da escola.
E como maior exemplo de dificuldade encontrada, tivemos uma aluna da
Coréia, país que, de acordo com ela, pelo menos em sua escola antiga, não
oferecia aulas de Educação Física, e ela não conseguia nem ao menos
manusear a bola. Necessitando uma atenção particular nas atividades
desenvolvidas, e também contamos com a colaboração de seus colegas de
sala para lhe auxiliar.
Podemos considerar também que muitos dos alunos que estudam à
noite, trabalham o dia todo, sendo assim o cansaço foi um dos impedimentos
para que eles tivessem disposição o suficiente para participar das aulas, por
isso, optou-se por aulas que fossem mais lúdicas principalmente na parte do
aquecimento, e que não exigissem muito de suas capacidades físicas.
257
Vale ressaltar uma das atividades realizadas que promoveu uma maior
interação e participação entre os alunos, que foi a “corrida jokem po”, com
certeza a preferida pela maioria, com ela os alunos corriam e obrigatoriamente
fazia com que todos interagissem entre si, a atividade também lhes ensinou as
diferentes linhas de demarcação da quadra de esportes já que muitos não
conheciam.
Dentro as experiências obtidas, podemos relatar alguns erros
cometidos, como por exemplo, ao realizar uma aula livre, não tivemos o
cuidado de separar o material antes da aula para deixar disponível para os
alunos, e durante a realização da aula nos distraímos e não nos posicionamos
de uma maneira estratégica para ter uma visão ampla do que estava
acontecendo com a turma toda, fato observado pela professora supervisora
que acompanhava o caminhar do estágio.
1 JOGOS DE INTERCLASSE
CONSIDERAÇÕES FINAIS
260
REFERÊNCIAS
261
RELATOS SOBRE O ESTÁGIO SUPERVISIONADO: Educação Física
Escolar
RESUMO
INTRODUÇÃO
262
carga horária de 160 horas.
O local do estágio apresenta uma estrutura boa com três quadras,
campo de futebol e um espaço todo gramado.
O presente relato tem por objetivo descrever alguns procedimentos
metodológicos que foram realizados no decorrer do estágio supervisionado II,
voltado para o ensino fundamental na escola estadual.
Os objetivos alcançados durante o estágio curricular supervisionado II,
que concluímos podem considerar os seguintes:
a) montar um plano de aula e pôr em prática os conhecimentos teóricos
que adquirimos na Universidade;
b) gerar reflexões sobre o professor(estagiários), sobre seu contato
direto com os alunos e a melhor forma desenvolver suas
necessidades como futuras na educação;
c) observar e tentar aplicar o ensino aprendizagem através do
movimento, assim sempre tornando os alunos sujeitos ativos no
processo educacional.
2 METODOLOGIA
Já com a turma do 9º ano, o plano bimestral que nos foi apresentado foi
sobre a modalidade de Handebol para o primeiro bimestre e Basquetebol para
o segundo bimestre, o professor nos propôs, montar planos de aula que tivesse
uma parte de desporto com fundamentos e também uma parte lúdica. No
desporto moderno é fácil constatar o enfraquecimento ou a perda do lúdico, o
que corrompe progressivamente o jogo (MATTOS, 2002). É necessário o
resgate dos valores que privilegiam o coletivo e a solidariedade, lembrando que
o jogo na escola deve prever não ser individualizado e jogar “com” e não contra
(COLETIVO DE AUTORES, 1992).
As aulas (2°- 3°- 4° ano) tinham a seguinte dinâmica:
a) Alongamento/Aquecimento: cada dia um Aluno puxava o
alongamento, Imitação de Gestos, Corridas, Cantigas de Roda;
b) Desenvolvimento: Atividades para desenvolver aspectos cognitivos,
264
afetivos, sociais e motores.
c) Volta à Calma: Rodas de Conversas, filas para ir tomar agua e ir ao
banheiro e retornar a sala.
As aulas do 9°ano Tinha a seguinte dinâmica:
a) Alongamento/Aquecimento: O alongamento era passado pelo
professor, o aquecimento era feito com movimentos desportivos
(passes, recepções, arremessos, dribles, estafetas);
b) Desenvolvimento: Atividades para desenvolver aspectos motores
finos, e também afetivos e sociais (lúdicos).
c) Volta à Calma: atividades lúdicas, Rodas de Conversas e perguntas
sobre o que foi visto na aula.
No início no ensino fundamental I os objetivos dos planos não estavam
sendo alcançados, pois como era o nosso primeiro contato com crianças, não
tínhamos domínio sobre a turma na hora das atividades, por esse motivo
algumas vezes o professor da escola teve que entrar nas atividades e chamar
a atenção de alguns alunos. Porém a partir do 3° plano, o com um pouco mais
de experiência, as aulas começaram a sair como planejadas, alcançando
nossos objetivos. Notamos que as aulas com brincadeiras e jogos mais
coletivos, tornavam alguns alunos mais hiperativos que outros, porém as aulas
tinham muito mais resultados produtivos.
Com o 9° ano o plano deste o começo atingiu o objetivo, nota-se que é
uma sala muito participativa e gostam de competição, mais também tem a
turma que nunca se interessa pela aula e prefere ficar sentado assistindo as
aulas e fazendo relatórios. A sala absorveu bem o conteúdo de handebol e
basquetebol visando que interagiam muito nas partes mais lúdicas, mais
sempre pediam logo pelo jogo livre (competição entre eles) nos 10 minutos
finais das aulas.
O Quadro 1 mostra os principais resultados obtidos nas escolas, e uma
comparação entre a sala do ensino Infantil e a do Fundamental, em relação a,
Reação dos alunos, Materiais disponíveis, Espaço disponível e Dificuldade dos
alunos. Tais resultados são explicados em detalhes ao longo do texto.
265
Quadro 1: Comparação das duas escolas durante o estágio.
Pontos 3°- 4°- 5° Ano 9° Ano
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
268
TREINAMENTO DE FORÇA E SUAS APLICABILIDADES
RESUMO
CONCLUSÃO
275
COELHO, C. W.; ARAÚJO, C.G.S. Relação entre aumento da flexibilidade e
facilitações na execução de ações cotidianas em adultos participantes de
programa de exercício supervisionado. Revista Brasileira
de Cineantropometria & Desempenho Humano, v. 2, n. 1, p. 31-41, 2000.
276
TREINAMENTO DE FORÇA VERSUS FLEXIBILIDADE
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 TREINAMENTO DE FORÇA
2 TREINAMENTO DE FLEXIBILIDADE
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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TREINAMENTO FUNCIONAL PARA ATLETAS DE FUTSAL ENTRE 14 E 16
ANOS
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 CONCEITOS PRELIMINARES
2 METODOLOGIA
2.1 Procedimento
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2.2 Amostra
2.3.1 Exercícios
3 RESULTADOS
3.1 Discussão
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capacidade do indivíduo de ser ágil. Tal capacidade pode ter influenciado na
melhora estatisticamente significante da capacidade física agilidade do
presente estudo, pois também foi trabalhada a potência de membros inferiores,
que por sua vez houve apenas melhora significativa na pesquisa, mas pode
mesmo assim complementar para que a agilidade tenha sido melhorada.
DiStefano et. al. (2013) compararam o treinamento integrado com o
treinamento isolado na mensuração de performance e controle neural e
chegaram à conclusão de que o treinamento integrado, aquele que chamamos
de funcional deve ser incorporado junto com o treinamento tradicional haja
vista que o isolado não trabalhe totalmente todas as capacidades físicas dos
indivíduos estudados precisando de um complemento para melhorar mais
ainda suas valências físicas. A adição desses exercícios do âmbito funcional
fez com que melhorasse a agilidade, flexibilidade, resistência, pliometria, etc.
O estudo apresentado confirma que um treinamento integrado,
treinamento funcional, pode ser mais proveitoso para o atleta do que o
treinamento isolado, isso não quer dizer que o isolado deva ser deixado de
lado, mas exemplifica o quão importante é o treinamento integrado, ajudando a
melhorar as capacidades físicas estudadas.
Esse fato corrobora com o presente estudo ao incluir o treinamento
funcional como complemento ao treinamento de futsal, já que o mesmo tem
como foco o treinamento de praticantes de futsal onde agilidade, pliometria,
flexibilidade e resistência têm enorme importância para o desempenho do
atleta, ao fazer com que esse tipo de treinamento seja uma opção para uma
preparação completa.
Em seu estudo Oliveira (2013) chega à conclusão que os efeitos do
treinamento de força sobre as capacidades velocidade e potência em atletas
de futsal, que foi realizado 2 vezes por semana com séries de 2 a 4 com
repetições de 6 a 12, usado dos testes de velocidade de 10 metros e salto
horizontal durante 5 meses pode ter sido positivo no ganho de força e potência.
Oliveira (2013) confirma que o treinamento de força pode influenciar na
melhora da potência dos indivíduos, isso pode ser usado como um
complemento assim como foi supracitado juntamente com um treinamento
integrado para que sua melhora seja o mais exponencial possível,
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influenciando no aperfeiçoamento da agilidade como também fora citado em
outros estudos.
Em estudo com equipe amadora de futsal por meio de acompanhamento
de aproximadamente dois meses e meio do treinamento, com avaliações pré e
pós a esse período, Santos; Lima; Verdelli (2013) encontraram resultados
estatisticamente significantes nos testes de agilidade e potência de membros
inferiores, já a flexibilidade teve melhora, mas não estatisticamente significante.
Isso demonstra a importância da utilização da agilidade no futsal, pois assim
como no presente estudo, ela apresentou resultado estatisticamente
significante no período de acompanhamento.
Machado Filho (2014) mostra em seu estudo que em 12 semanas de
treinamento específico de futsal em meninos escolares (de 11 a 13 anos de
idade), com avaliação pré e pós a esse período, houve melhora
estatisticamente significante nas capacidades flexibilidade, força de membros
inferiores, agilidade e testes abdominais, o que indica que o período adotado
no presente estudo, de 08 semanas, pode ter sido uma variável importante na
interferência do resultado. Vale ressaltar a diferença de idade entre os
participantes de pesquisa dos dois estudos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DEL VECCHIO, F. B.; PICANÇO, L. M.; SILVA, J. J. R.; Relação entre força e
agilidade avaliadas em jogadores de futsal. São Paulo. v. 4, n. 12, p. 77-86,
mai./jun./jul./ago. 2012.
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