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SEMINÁRIO PRESBITERIANO DO SUL

TEOLOGIA

CARLOS EDUARDO MARTINS

Relatório de leitura de “A hermenêutica de Schleiermacher”, de Gerson Leite de


Moraes.

O texto dispõe a respeito de Friedrich Daniel Ernst Schleiermacher (1768-1834)


– teólogo, filósofo e filólogo alemão – com ênfase na sua contribuição para a
hermenêutica. Para tanto, o autor apresenta em primeiro momento dados
biográficos de Schleiermacher, o que não se propõe a ser detalhado, vez que se
apresenta apenas os dados mais básicos da sua vida acadêmica. A seguir, trata
um pouco do desenvolvimento da hermenêutica, para somente depois
apresentar como Schleiermacher se insere na história da interpretação de textos.

A hermenêutica anterior a Schleiermacher é apresentada desde a concepção


grega, em Aristóteles, quando se concebe o conceito da Análise Formal, que
leva o intérprete a navegar pela reciprocidade da relação entre o todo e a parte.
Há também menção aos alexandrinos, que deram início à interpretação no
sentido de levar em conta o estilo do autor do texto. Moraes então segue para a
Idade Média, onde a interpretação de textos passou a girar em torno de quatro
sentidos presentes no texto: literal, alegórico, moral e escatológico, o que foi
abandonado após a Idade Média e o texto passou a ser interpretado segundo o
sentido literal, isto principalmente em virtude do protestantismo, que têm como
princípio o “Sola Scriptura”.

O avanço da hermenêutica no contexto iluminista não é tratado com detalhe,


apenas informa-se que o iluminismo trouxe a preocupação de reconstrução
histórica do texto. Isto é contrastado com o avanço que Schleiermacher trouxe à
hermenêutica: Até então não havia a preocupação em compreender o texto.
Schleiermacher é precursor desta forma de pensar. Havia em Schleiermacher
mais do que preocupação com os aspectos gramaticais do texto, pois estes eram
insuficientes para compreendê-lo. O filósofo se preocupou com os aspectos
psicológicos da produção do texto, isto é, aspectos subjetivos até então
ignorados. O texto é o produto de um determinado tempo ou situação da vida do
autor. Compreender o texto é entrar em contato com os aspectos psicológicos
do autor e compreendê-lo. Esta compreensão é possível, pois há uma base
comum sobre a qual se sustenta tanto o autor do texto quanto o seu intérprete:
A natureza humana universal. É nesta relação entre o autor e o seu intérprete
que a compreensão da mensagem se faz possível.

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