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ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Em 1789 a imprensa começa a ter um papel cada vez maior nos acontecimentos
políticos. Vários políticos importantes tornaram-se jornalistas, surgem grandes
figuras do jornalismo como Marat, Hérbert, Mirabeau e Brissot que escrevem
artigos revolucionários e incendiários. Lutaram activamente por aquilo que
chamaram de “direitos naturais” dos cidadãos. Tratava-se sobretudo de uma luta
contra a censura, ou seja, pela liberdade de imprensa. É a Revolução francesa que
instala três grandes ideias que vão marcar toda a acção dos jornalistas nessa
época. A primeira, é a de que o segredo é sempre detestável, é contra a revolução,
a primeira ambição é a transparência nos assuntos públicos. È necessário que tudo
se passe sob o olhar atento dos cidadãos. Em segundo lugar, a Revolução presta
constantemente homenagem ao modelo da Antiguidade e ás formas de democracia
que existiam nas cidades gregas ou em Roma. Está-se obcecado em reinventar
uma democracia directa. A terceira ideia que rege o jornalismo em França durante
a revolução é o facto de imprensa não constituir apenas um espelho da política
mas também ser um actor central ao contribuir para dar aos acontecimentos um
ritmo acelerado.
É por esta altura que se esclarece a distinção entre a noção de “espírito público” e
a noção de “opinião pública”. Segundo Rousseau «a modernidade consiste em
produzir uma cristalização desta opinião pública, que deixa de ser uma desordem
de reacções dispersas e contraditórias e imediatamente toma um sentido.» Revela-
se entre os jornalistas e escritores da época, um desejo de substituir uma opinião
pública desorganizada confusa e indecisa, por uma opinião pública rectificada e
consciente. A “opinião pública” já não é uma expressão neutra mas torna-se
moralmente responsável e legitimada.
https://www.youtube.com/watch?v=LqJ80acOYwg
Leia o texto, veja o vídeo acima e também pesquise na internet, e faça uma
comparação com a liberdade de imprensa na época da revolução francesa e com a
nossa liberdade de imprensa, após faça um texto de até 10 linhas explicando os
motivos de se ter uma imprensa livre que não seja vinculada a governos.