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DGEstE – DSR Alentejo


AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE BEJA – 135021
SEDE: ESCOLA SECUNDÁRIA DIOGO DE GOUVEIA - 404627

Ficha de Avaliação de Português – 6º Ano


Ano letivo 2017/2018

Nome: ___________________________________________________________________________________________________ Turma: B


Ass. do E. E. __________________________________ Ass. da Profª _____________________________________
Data: ___/___/____ Apreciação: _______________________________________________________________________________________

GRUPO I

Texto A

Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta o vocabulário e nota apresentados.


A Europa dos contos, mitos e lendas vai passar por todas as bibliotecas dos
Açores
O projeto “Conta-me outros contos” estende-se até 2018 e quer promover a cidadania europeia junto
dos mais novos. O ator e contador de histórias Valter Peres vai percorrer as nove ilhas para divulgar a
tradição oral dos países da União Europeia.

PEDRO CASTRO ESTEVES 17 de outubro de 2017

Nos últimos tempos, Valter Peres andou a colecionar


contos de todos os países da União Europeia. Numa espécie de
1
odisseia , que começou na passada quinta-feira, o ator e contador
de histórias vai dar a volta às nove ilhas dos Açores, percorrer
todas as bibliotecas do arquipélago e outros lugares de interesse
O lobo é uma presença marcante em muitos contos
para contar alguns dos contos que reuniu a alunos do 2.º e europeus. – Diogo Batista
3.º anos do primeiro ciclo do ensino básico. [...]
Mas nem sempre os auditórios vão estar reservados aos mais pequenos. Em alguns casos, em sessões
intergeracionais2, os imaginários recolhidos pelo ator, natural da ilha Terceira, vão transportar os mais velhos
para os confins3 da Europa. Guarda no baú “cerca de 70 contos” recolhidos, mas muito dificilmente se vão
ouvir histórias de todos os países, até porque caberá ao público selecionar os Estados-membros dos quais quer
ouvir histórias. [...]
Uma palete de bandeiras
Desde países com um repertório extenso de tradição oral até àqueles de que ainda pouco se sabe, há
imaginários diversos e para todos os gostos para serem ouvidos. “Há países onde há uma tradição de florestas,
outros onde as histórias envolvem ovelhas ou raposas, e depois há aqueles com vampiros e com dragões. A
Europa4 tem mudado muito e há países que se juntaram há pouco tempo”, explica o contador de histórias. [...]
É esta "palete de bandeiras" e diversidade que vai tentar levar aos mais pequenos, numa iniciativa que
se estende até 2018 – ainda no decorrer deste ano vão ser percorridas as bibliotecas das ilhas do Pico,
Terceira, São Miguel e Santa Maria, ficando São Jorge, Faial, Graciosa, Flores e Corvo para o próximo ano. A
Biblioteca Municipal da Madalena, na ilha do Pico, foi o palco da primeira etapa da iniciativa. [...]
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in https://www.publico.pt/2017/10/17/local/noticia/a-europa-dos-contos-mitos-e-lendas-vai-passar-por-todas-as-bibliotecas-dos-
acores-1788610 (excerto, consult. 2017-10-23)

1. odisseia: viagem cheia de aventuras e dificuldades; 2. intergeracional: entre duas ou mais gerações; 3.
confins: lugares longínquos; 4. O ator refere-se à União Europeia.
1. Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o sentido do texto.

1.1. O texto que acabaste de ler tem como objetivo


a. apresentar o ator Valter Peres.
b. dar a conhecer os diferentes países pertencentes à Europa.
c. informar sobre uma iniciativa cultural a decorrer em Portugal.
d. divulgar um roteiro turístico na Europa.

1.2. Sobre o projeto “Conta-me outros contos”, o texto refere


a. o local onde decorre, a duração, o horário das sessões e os objetivos.
b. o local onde decorre, a duração, os destinatários e os objetivos.
c. o local onde decorre, os objetivos, os destinatários e os patrocinadores.
d. o local, a duração, os objetivos e o preço da entrada.

1.3. Dois objetivos do projeto referido no texto são


a. divulgar os contos da tradição oral da União Europeia e promover a cidadania europeia.
b. promover a literatura oral açoriana e incentivar a leitura.
c. divulgar países menos conhecidos da União Europeia e oferecer viagens.
d. apoiar o trabalho dos artistas locais e criar projetos com países europeus.

1.4. “Conta-me outros contos” também se dirige aos adultos, que poderão
a. adquirir viagens à Europa a preços mais vantajosos.
b. contar as histórias da tradição oral dos locais onde cresceram.
c. assistir às sessões do projeto nos auditórios das bibliotecas.
d. fornecer baús para recolha de histórias.

2. Atenta na seguinte aceção da palavra “interação”.

Interação, n. f. 1. comunicação ou relação entre indivíduos ou grupos que convivem entre si.
in https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/intera%C3%A7%C3%A3o

2.1. Transcreve do segundo parágrafo do texto uma afirmação que comprove que as sessões do
projeto “Conta-me outros contos” são interativas.1
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Texto B

Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

O Nome do Diabrete (Rumpelstilzchen)

Era uma vez um moleiro que era pobre, mas tinha uma filha bonita. Ora aconteceu que ele ia falar com
o rei e, para se fazer importante, disse-lhe: “Tenho uma filha que consegue fiar1 palha e transformá-la em
ouro.” O rei disse ao moleiro: “Essa é uma arte que muito me agrada. Se a tua filha é tão esperta como dizes,
trá-la amanhã aqui ao meu castelo que eu quero pô-la à prova.” Quando a jovem foi levada até ele, o rei
conduziu-a a um aposento que estava completamente cheio de palha, deu-lhe roda e dobadoura2 e disse:
“Agora mete-te ao trabalho e, se não tiveres conseguido fiar esta palha toda e tê-la transformado em ouro
durante a noite até amanhã de manhã, morres.” Depois ele próprio fechou o quarto à chave e ela ficou sozinha
lá dentro.
E agora lá estava sentada a pobre filha do moleiro sem saber o que fazer da vida: não fazia a menor
ideia como se podia fiar palha e transformá-la em ouro, e a sua aflição foi aumentando, até que por fim
desatou a chorar. Então a porta abriu-se de repente e entrou um pequeno homenzinho, que disse: “Boa noite,
jovem moleirinha, porque chorais assim?” “Ora”, respondeu a jovem, “tenho de fiar palha e transformá-la em
ouro e não sei como isso se faz.” “O que me dás se eu te fiar a palha e a transformar em ouro?” “O meu
colar”, respondeu a jovem. O homenzinho pegou no colar, sentou-se em frente à pequena roda e rum, rum,
rum, três voltas e o fuso3 estava cheio. Depois pôs outro e rum, rum, rum, o segundo fuso também estava
cheio. E assim continuou até de manhã, até que a palha estava toda fiada e todos os fusos estavam cheios de
ouro. O rei apareceu logo ao nascer do sol e, ao ver todo aquele ouro, ficou estupefacto e contente, mas o seu
coração ficou ainda mais ávido de ouro. Conduziu a filha do moleiro a um outro aposento cheio de palha,
desta feita muito maior, e ordenou-lhe que fiasse tudo aquilo durante a noite, se tinha amor à vida. A jovem
filha sem saber o que fazer começou a chorar. A porta voltou a abrir-se e apareceu o pequeno homenzinho,
que disse: “O que me dás se eu te fiar a palha e a transformar em ouro?” “O anel do meu dedo”, respondeu a
jovem. O homenzinho pegou no anel, começou novamente a fazer girar a roda e na manhã seguinte tinha fiado
e transformado toda a palha em ouro reluzente. O rei não coube em si de contente, mas ainda não estava
completamente farto de ouro e levou a filha do moleiro para um aposento maior ainda a abarrotar4 de palha e
disse: “Vais ter de fiar isto tudo durante a noite e, se o conseguires, serás a minha mulher.” “Ainda que seja
filha de um moleiro”, pensava ele, “não se arranja neste mundo mulher mais rica.” Quando a jovem se
encontrou sozinha, apareceu o homenzinho pela terceira vez e disse: “O que me dás se eu te fiar a palha ainda
desta vez?” “Já não tenho nada para dar”, respondeu a jovem. “Então promete-me que, quando te fizeres
rainha, me dás o teu primeiro filho.” “Quem sabe se isso vai acontecer?”, pensou a jovem e na sua aflição não
soube que outra coisa fazer: prometeu ao homenzinho o que ele queria e o homenzinho lá lhe fiou a palha e a
transformou em ouro. E quando de manhã o rei chegou e viu tudo como seu desejo, celebrou casamento com
ela e a bela filha moleiro fez-se rainha.
Passado um ano, ela deu à luz uma bela criança e não tornou a pensar no homenzinho. Mas eis que ele
entrou de repente nos seus aposentos e disse: “Agora dá-me o que me prometeste.” A rainha assustou-se e
ofereceu ao homenzinho todas as riquezas do reino se ele lhe deixasse a criança, mas o homenzinho disse:
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“Não, prefiro muito mais algo vivo a todos os tesouros do mundo.” A rainha desatou a lamentar-se e chorar,
pelo que o homenzinho teve pena dela: “Dou-te três dias”, disse ele. “Se nesse tempo conseguires adivinhar o
meu nome, podes ficar com a criança.”
Então a rainha pôs-se toda a noite a pensar em todos os nomes que já tinha ouvido e enviou um
mensageiro pelo reino para se informar por tudo o que era vilória e lugarejo de outros nomes que ainda
pudesse haver. Quando o homenzinho chegou no dia seguinte, ela começou com Gaspar, Melchior, Baltasar, e
disse todos os nomes que sabia, um após outro, mas a cada um deles o homenzinho respondia: “Não é o meu
nome.” No segundo dia, ela mandou inquirir na vizinhança como as pessoas se chamavam e disse ao
homenzinho os nomes mais estranhos e invulgares: “Acaso te chamas Costeladetrasgo, ou Bezerrodecarneiro,
ou Ossodenegalho?” Mas ele respondia sempre: “Não é o meu nome.” No terceiro dia, o mensageiro
regressou [...].
Jacob e Wilhelm Grimm, 2016. Contos de Grimm.
Trad. Teresa Aica Bairos. Porto: Porto Editora (pp. 93-97)

1. fiar: transformar em fio; 2. dobadoura: aparelho giratório para dispor o fio em novelos; 3. fuso: utensílio
cilíndrico e pontiagudo usado para fiar; 4. abarrotar: estar cheio.

3. Ordena as alíneas de acordo com a sequência de acontecimentos no texto.

a. O rei profere a sua primeira ameaça à jovem moleirinha.


b. A filha do moleiro aceita a ajuda de um pequeno homenzinho a troco de joias.
c. A jovem moleirinha faz-se rainha e tem uma criança.
d. O rei promete uma recompensa à filha do moleiro.
e. O homenzinho propõe um desafio à rainha.
f. Perante a gabarolice do moleiro, o rei decide testar as habilidades da jovem.

4. Faz o resumo da situação inicial do conto.


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5. Observa a mudança de espaços no segundo parágrafo.
5.1. Qual a relação entre essa mudança e a maneira de ser do rei?
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6. Atenta nos comportamentos do rei e do homenzinho.
6.1. Relativamente ao seu retrato psicológico, refere uma semelhança e uma diferença entre as
duas personagens.
Uma semelhança:
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Uma diferença:
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7. Relê o título do texto.


7.1. Com base na informação do título, porque podemos dizer que será difícil para a rainha vencer
o desafio proposto pelo diabrete?
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8. O Texto B é um conto tradicional.


8.1. Apresenta duas características do texto que comprovem a afirmação anterior.
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GRUPO II

1. Coloca as palavras na grelha, de acordo com o seu processo de formação.

fora de jogo destapar pastor-alemão


ruela figueira ilhota
timorense rés do chão incerto
hidromassagem prever tetracampeão

PALAVRAS
derivadas compostas
por sufixação por prefixação palavra + palavra radical + palavra
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2. Identifica os determinantes das frases, sublinhando-os, e indica a sua subclasse:

artigo definido (Ad), artigo indefinido (Ai), demonstrativo (D), possessivo (P) ou interrogativo
(I).
Ad Ai D P I

a. Espero que estejas bem, minha amiga!

b. Que tema temos de investigar?

c. Queres um anel de noivado?

d. Não aprecio esse género de filme.

e. Vieram cá dois teus amigos.

f. Alguém viu o moleiro em Espanha.

g. A outra saia parece-me mais bonita.

h. Como conseguiste vencer aquele obstáculo?

3. Coloca as palavras seguintes (quantificadores) no respetivo lugar da grelha.

Ÿ o dobro Ÿ duzentos Ÿ vinte e três Ÿ metade Ÿ o quádruplo Ÿ meio Ÿ um sétimo Ÿ mil e vinte e
cinco Ÿ um quarto Ÿ dois décimos Ÿ o triplo

Quantificador numeral
cardinal multiplicativo fracionário

4. Indica o grau em que se encontram os adjetivos destacados.

a. O rapaz é tão responsável como a irmã.


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b. Tu és a pessoa menos complicada que eu conheço.
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c. Achei o desafio muito difícil.
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d. Este rei talvez seja inteligentíssimo.
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e. Eles são realmente uma boa companhia.
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GRUPO III

Será que a rainha superou o desafio proposto pelo diabrete? Imagina o desfecho do conto que acabaste de
ler e escreve um texto narrativo, no qual apresentes uma conclusão para o texto B.
No teu texto, deves:
• utilizar a 3.a pessoa gramatical;
• incluir um momento de diálogo, utilizando as marcas de discurso direto;
• apresentar um desfecho coerente com a informação do texto e que proponha a
resolução do(s) problema(s) surgido(s) no desenvolvimento.
• escrever um mínimo de 140 e um máximo de 200 palavras.

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BOM TRABALHO!!

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