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Magia e Ciências Ocultas

*Prof. Henrique José de Souza

“Não falta quem confunda a Magia propriamente dita com

Ciências Ocultas. “Sob o nome de Ciências ocultas se acham o

hipnotismo, o mesmerismo, a magia cerimonial, a astrologia, a

alquimia, a feitiçaria, os encantamentos, a necromância,

cartomância, geomância, quiromância e outras mil artes mágicas

de clarividência física e astral, clariaudiência, psicometria, etc.

etc., numa lista inesgotável que cada qual pode continuar a seu

gosto.

“Para que um homem possa cultivar qualquer dessas ciências,

não é preciso possuir condição de moralidade prévia. Todo

aquele que tiver um organismo sensível, em certo grau, a tais ou

quais influências do astral (ou seja, às do plano de matéria

imediato, vidente, etc., quando se lhe ensine os métodos

adequados ou desde que ele os descubra por si mesmo... Não

nos daremos ao trabalho de convencer aos céticos acerca da

realidade de semelhantes artes. No entanto, convém notar-se

que o maior malvado existente na Terra pode chegar a praticar

com êxito semelhantes coisas. E outra não foi a razão de serem

as mesmas, outrora e ainda hoje, conservadas em segredo...”


E depois de explicar que existem poderes capazes de dominar

nações como indivíduos, poderes ao alcance de qualquer leproso

moral dotado de Vontade suficiente, poderes, enfim, que podem

ser adquiridos pelo animal humano que, em verdade, é milhões

de vezes mais potente do que a besta selvagem, ela acrescenta:

“Porém, nenhum homem dessa espécie é ocultista. Poderá, isto

sim, ser um mago ou um manipulador das artes ocultas, cujo

coração só responda aos latejos da Compaixão Universal e cuja

mente vibre em uníssono com a grande Harmonia inteligente do

Cosmos.

Quantos pensaram ser ocultistas, pelo insignificante motivo de

saber traçar um horóscopo ou ver um quadro, na luz astral, ou

psicometrizar o conteúdo de uma carta, ou reter a respiração por

mais tempo do que o de ordinário, ou divulgar os fantasmas!

Acontece que estão muito distantes do mais elementar

Ocultismo.

“Ocultista é aquele que aprende a distinguir, conscientemente, o

bem do mal: não é um homem teórico, mas prático: não age

apenas com a intuição e a fé cega; não basta apenas que seja

bom, mas deve ser sábio e justo. A sabedoria não indica apenas

conhecimento, mas, também, compaixão, amor, por ser, como o


diz Rig-Veda (X. 129) o laço que une o ser ao não-ser, laço que

os sábios, investigando com sua inteligência, descobriram em

seus corações. Ocultista é aquele, ainda, que anda, pelo caminho

da renúncia e da justiça. Nenhum homem ignorante pode, mesmo

que o queira, ser justo. Aquilo que pode ser justo para

determinado número, é, muitas vezes, injusto para o bem-estar

de uma coletividade maior. Do mesmo modo que a justiça

aparente, para uma nação, pode ser injustiça, para a

Humanidade, e a aparente justiça, para esta, talvez pareça

injustiça, para o Universo. Assim, a suposta crueldade da

Natureza é simples aparência ilusória, criada pela ignorância das

mentes que só podem contemplar uma fração mínima do magno

problema.

“O ocultista compreende que o Espírito e o corpo de todos os

homens são uno com o Espirito e a Matéria do Universo; logo,

deseja unir a sua Mente com a Grande Mente ou Alma do Mundo,

pois sabe que é mente, e só mente, o que o separa do resto. Ao

propor-se a alcançar a Meta, Nele se dá uma completa

transformação. Com a mente sempre fixa no axioma de "paz para

todos os seres", desenvolve em silêncio sua natureza espiritual,

atingindo os confins do amor do indivíduo, da família, da raça e


até da Humanidade, banhando-se no Oceano de Compaixão e

Sabedoria que deve abarcar a Natureza inteira.”

Professor Henrique José de Souza

FUNDADOR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE EUBIOSE

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