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“O que isto demonstra, penso eu, é o quão impressionáveis e vulneráveis somos face a uma história,
particularmente as crianças. Porque tudo que tinha lido eram livros em que as personagens eram
estrangeiras, eu convenci-me que os livros, pela sua própria natureza, tinham de incluir estrangeiros,
e tinham de ser sobre coisas com as quais não podia pessoalmente identificar-me.”( Chimamanda
Ngozi Adichie)
O historiador baiano João José Reis um dos mais importantes historiadores do Brasil e
do mundo ,teve inclusive uma de suas obra a “Nossa História Começa na África “iii
como a melhor obra historiográfica latino-americana).E que faz a seguinte menção;
Segundo o censo de 2010 mais da metade de toda a população brasileira atual possui
ascendência africana, e muito mais do que a metade tenha contato direto ou indireto
constante com influências culturais africanas. Contudo, ainda não recebe o devido
reconhecimento toda essa influência importantíssima para nós, porque nós adotamos
essas culturas e elas fazem agora (e já desde muito tempo) parte do Brasil, sendo
intrínsecas à nossa vida cotidiana.
Ela alerta sobre a pouca ênfase que recomenda a Lei, no Brasil, criam-se as leis,
porém a estrutura, os meios, neste caso um projeto educacional, que se perpetue ao
longo dos anos e governos. As dificuldades do ensino em sala de aula, o
desconhecimento, não existe ferramentas para aprofundar o ensino, a politização do
movimento negro, a imposição da lei, como uma obrigatoriedade, e outros setores, com
criticas quanto ao assunto, gerando um debate politico, o que acaba passando a ideia que
não esta somando, forças junto a um projeto educacional, que remonta a nossa formação
enquanto, nação, fazendo parte, grupos étnicos.
Ainda falta muito para que se veja essa realidade presente o bastante para reaver
todas as lacunas de desconhecimento aos quais estamos sujeitos, mas o primeiro passo
já foi dado, como o próprio João Reis nos lembra sobre as cotas sócio raciais para
ingresso nas universidades públicas, que já resultaram em mudança na cor dessas
instituições, corrigindo em muitos casos a quase exclusividade branca nos cursos de
maior prestígio. Apesar de problemas aqui e ali, as cotas estão dando certo.sobre
reconhecer a necessidade de se fazer isso. A expectativa clara é que com essa mudança
de cenário, mesmo que gradual e lenta, se faça uma convivência cada vez mais
harmoniosa entre diversos povos e tribos em escala global, e que se refundamentem as
estruturas de nosso país, construída sobre preconceito e sofrimento.
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Ficaram conhecidas pelo nome de Batalha dos Guararapes em Recife, as batalhas entre portuguesas e
holandesas pelo controle de boa parte da região nordeste do Brasil. Ocorrida no ano de 1648 á 1649, pelo
fim da ocupação holandesa e a consolidação da soberania portuguesa na área. A presença holandesa no
Brasil foi parte de um projeto global, cujo objetivo era estabelecer suas duas Companhias das Índias
(Ocidentais e Orientais) nas colônias portuguesas. A investida brasileira reuniu comandantes europeus e
combatentes luso-brasileiros, negros e indígenas. Dentro da historiografia brasileira, Guararapes é
celebrada como o momento em que os habitantes da América portuguesa ajudaram a moldar aquilo que se
tornaria a identidade brasileira, pois, pela primeira vez, os principais grupos étnicos do futuro país se
uniram para rechaçar a fragmentação do território
REFERENCIAS
i
https://pt.wikipedia.org/wiki/Chimamanda_Ngozi_Adichie
ii
https://www.youtube.com/watch?v=EC-bh1YARsc
iii
https://www.youtube.com/watch?v=PF6mXS9QWpo
iv
http://www.nostransatlanticos.com/video/joao-reis-historiador/
v
”( BEATRIZ GALLOTTI MAMIGONIAN) http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi09/topoi9a2.pdf