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Introdução á Informática

1º Ano, Cursos de Engenharia: Eléctrica

Hidráulica

Termotécnica

Songo, 2017 Divisão de Tic’s


1.0 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS INFORMÁTICOS .................................................................................2
1.1 TAMANHO OU CAPACIDADE DO SISTEMA .............................................................................................................2
1.1.1 Computadores de Grande Porte (ou Mainframes) e Supercomputadores: .................................................2
1.1.2 Computadores de Médio Porte (ou Workstations) e Minicomputadores: ...................................................2
1.1.3 Computadores de pequeno porte (ou Computadores Pessoais) e microcomputadores: .............................3
1.2 NÚMERO DE UTILIZADORES E DE TAREFAS EM EXECUÇÃO COM QUE O SISTEMA PODE TRABALHAR EM
SIMULTÂNEO.............................................................................................................................................................. 4

2.0 ARQUITECTURA DE COMPUTADORES .......................................................................................................5


2.1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DE UM SISTEMA INFORMÁTICO .........................................................................5
2.2 CONSTITUIÇÃO DE UM COMPUTADOR E FUNÇÕES DOS SEUS COMPONENTES.........................................................7
2.2.1 Hardware (ou parte física) ..........................................................................................................................7
2.2.1.1 Unidade Central De Processamento (UCP ou Processador) ................................................................7
2.2.1.2 Memórias ou Dispositivos de Armazenamento ...................................................................................8
2.2.1.3 Placa Mãe (Mainboard ou motherboard) ........................................................................................... 11
2.2.1.4 Placa de Vídeo ................................................................................................................................... 12
2.2.1.5 Placa de Fax Modem ......................................................................................................................... 13
2.2.1.6 Drive de disquete ............................................................................................................................... 13
2.2.1.7 Drive de CD/DVD - ROM/RW ......................................................................................................... 13
2.2.1.8 Placa de Som ..................................................................................................................................... 14
2.2.1.9 Placa de Rede .................................................................................................................................... 14
2.2.1.10 Cooler .............................................................................................................................................. 14
2.2.1.11 Fonte de Alimentação ...................................................................................................................... 15
2.2.1.12 Gabinete .......................................................................................................................................... 15
2.2.1.13 Teclado ............................................................................................................................................ 15
2.2.1.14 Mouse .............................................................................................................................................. 16
2.2.1.15 Monitor ............................................................................................................................................ 17
2.3 MONTAGEM, MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES E CONFIGURAÇÃO DO PC ATRAVÉS DO SETUP.................... 18
2.3.1 Montagem de Computadores .................................................................................................................... 18
2.3.2 Manutenção de Computadores .................................................................................................................. 20
2.3.2.1 Tipos de Manutenção ........................................................................................................................ 20
2.3.2.1.1 Manutenção Preventiva ............................................................................................................. 20
2.3.2.1.2 Manutenção Correctiva .............................................................................................................. 21
2.3.3 Configuração do PC através do SETUP ................................................................................................... 21
2.3.3.1 Procedimentos de acesso ao setup ..................................................................................................... 21
2.3.3.2 Menus da tela principal ..................................................................................................................... 21
2.3.3.2.1 Standard (básico) ....................................................................................................................... 21
2.3.3.2.2 Advanced (avançado) ................................................................................................................ 22
2.3.3.2.3 Integrated peripherals (periféricos integrados) .......................................................................... 22
2.3.3.2.4 Power management (gerenciamento de energia) ...................................................................... 22
2.3.3.2.5 PnP/PCI Configuration (configuração Plug and Play) .............................................................. 22
2.3.3.2.6 PC status (status do PC) ............................................................................................................ 23
2.3.3.2.7 Frequency/voltag (frequência e voltagem da CPU) ................................................................. 23
2.3.3.2.8 Top performance (alta performance) ........................................................................................ 23
2.3.3.2.9 Load fail-safe defaults (padrão à prova de falhas) ................................................................... 23
2.3.3.2.10 Load optimized defaults (padrão optimizado) ........................................................................ 23
2.3.3.2.11 Set user password – (senha para usuário) ............................................................................... 24
2.3.3.2.12 Exit without saving (sair do setup sem salvar as alterações) ................................................... 24

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1.0 Classificação dos Sistemas Informáticos
Os sistemas informáticos podem classificar-se segundo diversos critérios, entre os quais:
 Tamanho ou capacidade do sistema;
 Número de utilizadores e de tarefas em execução com que o sistema pode trabalhar em
simultâneo;

1.1 Tamanho ou capacidade do sistema


Nesta classificação encontram-se três tipos de sistemas informáticos: de grande porte, médio
porte e pequeno porte.

1.1.1 Computadores de Grande Porte (ou Mainframes) e Supercomputadores:


São computadores de alto custo, com elevada velocidade e capacidade de processamento e
armazenamento, formado por vários processadores, caracterizado por um ambiente multiusuário.
São utilizados, na sua maioria, em aplicações científicas ou militares para efectuar cálculos
científicos e de investigação que num computador normal poderiam demorar meses. Os
computadores de grande porte são usados em grandes corporações, empresas de grande
dimensão, como por exemplo, bancos ou cadeias de hipermercados, podem também fazer uso
deste tipo de computadores para controlar todas as transacções diárias nas várias dependências
ou postos de venda. Actualmente os Mainframes têm sido substituídos por redes de
microcomputadores.

Fig.1: mainframes

1.1.2 Computadores de Médio Porte (ou Workstations) e Minicomputadores:


São computadores menores que custam menos do que os computadores de grande porte, e
apresentam capacidade mais restrita. Estes são utilizados em empresas com o intuito de
centralizar a informação e os programas num único computador a que se atribui a função de
Servidor de Rede, possuem vários processadores e rodam o sistema operacional UNIX. Outros
computadores que estejam ligados a um Servidor podem ter acesso, quer aos programas, quer à
informação nele colocada.

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A manutenção e actualização de programas torna-se, neste caso, mais simples. Muitas empresas
substituíram o computador de grande porte por redes de microcomputadores com
minicomputadores como servidores.
Workstations (ou estação de trabalho) é um computador com capacidade de processamento de
cálculos e gráficos superiores aos computadores comuns. Eles são destinados principalmente a
usos profissionais específicos, tais como arquitectura, desenho industrial, criação de filmes 3D
ou em laboratórios de física.

Fig.2: workstations
1.1.3 Computadores de pequeno porte (ou Computadores Pessoais) e microcomputadores:
São computadores pessoais menores e baseados em um único processador (CPU). Têm se visto
as suas capacidades aumentadas consideravelmente nos últimos anos devido a uma grande
redução dos custos de produção de circuitos integrados e à sua dissiminação em larga escala,
quer ao nível empresarial, quer ao nível doméstico. Exemplos:
Palmtops: são um grande avanço na tecnologia, cabem na palma de mão e realizam quase todas
as tarefas de um PC.
Notebooks: são os computadores portáteis, reproduzem praticamente todos os aspectos do
funcionamento dos computadores de mesa. A vantagem é que pode-se trabalhar em qualquer
lugar.
Tablet PC: e um computador pessoal em forma de prancha ou em um formato semelhante a um
notebook. A configuração e semelhante aos notebooks, o seu diferencial esta na tela que pode ser
acessada com o toque de uma caneta especial.

Fig.3: palmtops e tablet pc

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1.2 Número de utilizadores e de tarefas em execução com que o sistema pode trabalhar em
simultâneo: podem classificar-se em,

Monoposto - Monotarefa
Sistema Monoposto
Monoposto - Multitarefa

Sistemas Multiposto
Sistemas Multiposto
Redes de Computadores

Um sistema informático diz-se MonoUtilizador ou Monoposto, se consiste apenas num posto


de trabalho, ou, por outras palavras, não permite mais do que um utilizador ao mesmo tempo,
como é o caso da maioria dos computadores pessoais, os PCs.
Um sistema Multiposto ou Multiutilizador, é todo aquele que consiste em vários postos de
trabalho, portanto permite vários utilizadores em simultâneo.
Se um sistema monoposto, permite trabalhar apenas com um programa de cada vez ou realizar
uma tarefa em cada momento, diz-se que é Monoprograma ou Monotarefa.
Se um sistema tem capacidade para trabalhar com vários programas ou realizar várias tarefas ao
mesmo tempo, então diz-se Multiprograma ou Multitarefa.
Exemplo de um sistema monoposto-monotarefa: um PC a trabalhar em MS-DOS, visto que
esse sistema operativo só permite um posto de trabalho por sistema e só permite correr um
programa ou realizar uma tarefa de cada vez. No entanto, o mesmo PC a trabalhar em
Windows95 já pode ser considerado um sistema monoposto-multitarefa.
O que faz com que um sistema seja considerado mono ou multitarefa é o sistema operativo que
utiliza. De entre os sistemas operativos mais divulgados, o MS-DOS é o caso mais conhecido de
um sistema monotarefa; o sistema operativo UNIX é o caso mais típico de um sistema
multiutilizador e por conseguinte multitarefa.
Os sistemas multiutilizadores podem ser considerados em dois tipos principais:
 Sistemas Multiposto
 Rede de Computadores
Um sistema multiposto caracteriza-se por se basear num computador central, ao qual se liga um
conjunto variável de terminais. A característica mais típica é que o processamento de todo o
sistema está centralizado no processador ou CPU do computador central. Os postos de trabalho
de um sistema multiposto não são considerados computadores, são considerados terminais, o que
quer dizer que se trata de periférico (teclado e monitor), portanto dispositivos de input/output,
sem autonomia em termos de processamento; os terminais estão totalmente dependentes do
computador central (CPU, memórias, etc.) para realizarem as operações que lhe são solicitadas.

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Uma rede de computadores é um sistema informático em que vários computadores (e outros
dispositivos, como impressoras) se interligam, formando uma rede, para troca de informação e
partilha de recursos (discos, programas, impressoras, etc.). Uma rede de computadores distingue-
se de um sistema multiposto neste aspecto fundamental:
Enquanto num sistema multiposto os postos estão totalmente dependentes de um processador
situado num computador central, numa rede de computadores cada posto de trabalho tem a sua
unidade de processamento, memórias, discos e outros recursos.

Existem sistemas informáticos que combinam ao mesmo tempo um sistema de terminais


multiposto com computadores em rede, nestes casos podem aproveitar-se as vantagens de
ambos os sistemas.
Os sistemas informáticos multiutilizador mais evoluídos são os chamados sistemas distribuídos
que consistem em redes de computadores, gerida por software de sistema apropriado, em que o
processamento da informação se faz de forma repartida, em vários processadores localizados em
diferentes computadores da rede, maximizando assim o aproveitamento dos recursos disponíveis.

Fig.4: Sistemas distribuídos

2.0 Arquitectura de Computadores

2.1 Estrutura e Funcionamento de um Sistema Informático


Os três pontos principais de um sistema informático são:
 Processador ou unidade central de processamento (UCP);
 Dispositivos/Periféricos de entrada (input);
 Dispositivos/ Periféricos de saída (output).

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UCP

ENTRADA SAIDA

Periférico de
Armazenamento

PROCESSAMENTO
Fig.5: Estrutura básica de um sistema

Entrada: pode ser definido como sendo:


Fase de selecção e aquisição dos dados pelo computador; ou
Dados introduzidos para serem processados no computado para produzir um resultado.

Processamento:
Conjunto de todas as operações efectuadas, internamente pelo computador na manipulação dos
dados; ou
A maneira pela qual os dados de entrada serão organizados, modificados, transformados ou
agrupados de alguma forma, gerando-se assim uma informação de saída.

Saída:
Obtenção de resultados sob a forma de informação significativa para as pessoas a quem se
destina; ou
Equipamentos através dos quais são geradas as informações resultantes do processamento.

Periféricos de entradas: teclado, mouse, joystick, ecran de toque, scanner, caneta óptica,
câmaras digitais “fotográficas e de vídeo”, microfone.
Periféricos de saídas: monitor, date show, impressora, caixa de som, fax.
Periféricos de entrada e saída: pen drive, impressora multifuncional, monitor touchscreen,
drives ópticos (CD-RW, DVD-RW, Gravador BlueRay).

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Fig.6: componentes de um computador

2.2 Constituição de um computador e funções dos seus componentes


Um computador é constituído por duas partes sendo estas: Hardware (parte física) e Software
(parte lógica).

2.2.1 Hardware (ou parte física)


São todos os componentes físicos de um computador, ou parte física da máquina, formada por
componentes electrónicos como peças, fios e chips. Podemos citar como exemplos: processador,
placa mãe, memórias, discos duros, drives de cd, fonte de alimentação, dentre outros.

2.2.1.1 Unidade Central De Processamento (UCP ou Processador)


É o principal responsável pelo desempenho de um microcomputador. É um chip responsável por
buscar e executar instruções presentes na memória do computador. As instruções (processos) que
ele executa consistem em operações matemáticas e lógicas, além de operações de busca, leitura e
gravação de dados. Um conjunto organizado de instruções, forma um programa. Todas essas
operações são executadas na linguagem de máquina.

A estrutura de um processador, ou microprocessador no caso dos microcomputadores, é algo


bastante complexo e variável consoante a marca ou versão; no entanto podem destacar-se as
seguintes secções e componentes fundamentais:
Secção de Aquisição e Descodificação de Instruções: onde são recebidas as instruções
provindas de outros componentes (memórias ou dispositivos de input), para, em seguida
serem descodificadas de modo a que a CPU possa determinar quais as operações a
realizar;

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Secção de Execução: onde são processadas as instruções e dados recebidos, por sua vez
esta é constituída pelas seguintes componentes principais:
 Unidade de Controlo (UC)
Controla e determina quais as operações de processamento a realizar em cada
instante, extrai informação da memória, descodifica-a e dirige as várias unidades de
equipamento, enviando sinais apropriados para fazerem tarefas específicas.

 Unidade Aritmética e Lógica (ALU ou UAL)


Secção do processador que efectua as operações aritméticas e comparações
matemáticas.

 Registos ou (Registers)
São componentes capazes de armazenar temporariamente dados intermédios com que
a ALU vai efectuar as operações que lhe são indicadas.

Fig.7: Processador

2.2.1.2 Memórias ou Dispositivos de Armazenamento


A memória é um componente que tem por função armazenar internamente toda informação que é
manipulada pela máquina: os programas (conjunto de instruções) e os dados. A capacidade de
armazenar um programa é uma característica que permite o processamento automático de dados.
Para que um programa possa ser executado, ele precisa inicialmente ser carregado na memória.
Os dados que esses programas manipulam (por exemplo, textos e imagens) também precisam
estar na memória. O tipo de memória usada em larga escala nos computadores é chamada RAM.
A quantidade de memória é, normalmente, medida em MB (Megabytes).
Existem dois tipos de memórias:
a) Memória primária, principal ou central: que se encontra em contacto directo com a
CPU, fornecendo-lhe as instruções e os dados com que esta opera e dela recebendo dados
resultantes do processamento;

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b) Memória secundária, auxiliar ou externa: que consiste em suportes de armazenamento
de informação que interessa guardar para além do tempo em que é utilizada na memória
principal.

Memória Principal - essa memoria subdivide-se em:


1) Memória ROM (“Read Only Memory”), memória somente de leitura, É uma memória
que não se perde quando a energia é cortada, ou seja, é uma memória não volátil. Contém
programas de ajustes ou de inicialização de algum circuito. Por exemplo, a memória ROM dos
computadores possui um programa chamado BIOS (Sistema de Inicialização de Entradas e
Saídas). Esse programa é activado assim que o computador é ligado, durante um processo
conhecido como BOOT (Operações Iniciais de Testes). Serve para verificar o funcionamento
básico dos principais componentes do sistema tais como: CPU, memória RAM, Subsistema de
Vídeo, Teclado e Discos rígidos. A memória ROM clássica não pode ser alterada ou apagada.
Mas existem algumas variações desse tipo de memória que podem ser alteradas, isso vai
depender do tipo de Circuito Integrado usado na fabricação desta ROM.

Existem no entanto algumas variantes das memórias ROM:


PROM (“Programable ROM”): ROM programável. Este chip vem da fábrica sem nenhuma
gravação, através de um periférico especial chamado “gravador de PROM”, pode-se gravar um
software nele e então transformá-lo em ROM, já que neste circuito o processo de apagamento
não é permitido.

EPROM (“Erasable and Programable ROM”): ROM apagável e programável. Esse tipo de
memória ROM pode ser gravada como a anterior, porém se for necessário, existe uma pequena
janela de acrílico coberta por uma etiqueta metálica, que pode ser removida e na janela ser
incidida luz ultravioleta. Isso provoca o apagamento da EPROM, tornando-a novamente pronta
para ser gravada.

EEPROM (“Electronic EPROM”): ROM apagável e programável electronicamente. Esse tipo


de ROM pode ser actualizado por software. É o tipo mais prático e também o mais perigoso, pois
a actualização pelo sistema operacional também implica risco de gravação de vírus e outros
programas intrusos que possam estar no computador que acede esse tipo de memória.

Fig.8: Memória ROM


2) Memória RAM (“Random Access Memory”), memória de acesso aleatório, é a parte da
memória onde residem temporariamente os programas e dados dos utilizadores, permite
operações de leitura e escrita, ao longo da execução de um programa o seu conteúdo vai sendo

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alterado, de modo a nela constarem os dados mais necessários para a consecução e optimização
do processamento.
Esta é uma memória volátil, quando não existe energia eléctrica nos seus circuitos (o computador
é desligado) esta perde toda a informação. A capacidade da RAM é uma das características mais
importantes num computador, uma vez que influencia a velocidade com que o computador
processa informação.
Assim, se a RAM tiver escassa capacidade, os dados necessários ao processamento terão de ser
lidos muito frequentemente doutros dispositivos de armazenamento externo (o disco duro, por
exemplo), dada a baixa velocidade de acesso, pelo processador, comparativamente ao acesso aos
dados da RAM, torna lento o processamento.
Existem basicamente dois tipos de memórias RAM:
 DRAM (“Dynamic RAM”): Mais baratas, menos rápidas no funcionamento. Exemplo:
 TSOP, SIP, SIMM, DIMM (SDRAM), DDR/DDR1 e SO – DDR, RIMM, G-
RAM/V-RAM (actual), DDR2 e SO – DDR2 (actual), DDR3 e SO – DDR3 (actual)

Fig.9: Memórias DRAM


 SRAM (“Static RAM”): Mais cara, mais rápidas no funcionamento. São utilizadas nas
chamadas memórias “cache”, memórias extremamente rápidas, que são colocadas entre a
RAM e o processador, com o objectivo de o abastecer com instruções e dados mais
frequentemente utilizados, de uma forma mais rápida e visando minimizar os estados e
espera de informação para tratar.

Fig.10: Memórias SRAM

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Memória secundária: essa memoria subdivide-se em:

Disco rígido, disco duro, (winchester) ou


HD (Hard Disk): é a parte do computador
onde são armazenadas as informações, ou seja,
é a "memória permanente". É caracterizado
como memória física, não-volátil, que é aquela
na qual as informações não são perdidas
quando o computador é desligado.

Fig.11: HD

Memória Flashmdsb: A memória Flash permite armazenar dados por longos períodos, sem
precisar de alimentação eléctrica. Graças a isso, a memória Flash tornou-se rapidamente a mídia
dominante em cartões de memória (Compact Flash, Smart Media, xD, MMC e SD, Memory
Stick), pendrives, HDs de estado sólido (SSDs), memória de armazenamento em portas NOR ou
NAND.

Fig.14: xD
Fig.12: Compact Flash Fig.13: Smart Media

Fig.15: MMC e SD

Fig.17: Pendrives
Fig.16: Memory Stick

2.2.1.3 Placa Mãe (Mainboard ou motherboard) : É considerado o elemento mais importante


de um computador, pois tem como função permitir que o processador se comunique com todos
os periféricos instalados. Na placa mãe encontramos não só o processador, mas também a
memória RAM, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores do barramento
AGP, PCI, ISA e os chipsets, que são os principais circuitos integrados da placa mãe e são
responsáveis pelas comunicações entre o processador e os demais componentes.

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Fig.18: Placa Mãe

2.2.1.4 Placa de Vídeo: é responsável em


converter os sinais gerados pelo processador
em sinais capazes de ser interpretados pelo
monitor de vídeo e exibidos em sua tela. Ela
faz a ligação entre a placa mãe e o monitor. As
placas de vídeo podem ser Onboard (as que
vêm embutidas na placa mãe) e Offboard (as
que podem ser instaladas posteriormente no
PC). Existem placa de vídeo 3D com a função Fig.19: Placa de Vídeo
de auxiliar o processador na criação e exibição
de imagens tridimensionais, e placa de vídeo
2D com exibição de imagens bidimensional.
Exemplo de algumas placas de vídeos: SiS,
Radeon, GeForce, ATI…

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2.2.1.5 Placa de Fax Modem: É um aparelho
que permite a comunicação entre seu
computador e a linha telefónica,
transformando sinais telefónicos (analógicos)
em sinais digitais.

Fig.20: Placa de Fax Modem

2.2.1.6 Drive de disquete: É uma unidade de


armazenamento de dados que trabalha com
disquetes comum, cuja capacidade é de 1.44
MB. São considerados obsoletos para os
padrões actuais, devido à sua baixa capacidade
de armazenamento. Os PCs modernos
dispensam este dispositivo, principalmente
com o advento das canetas USB.
Fig.21: Drive de disquete

2.2.1.7 Drive de CD/DVD - ROM/RW:


Permite usar discos CD-ROM, com
capacidade de 700 MB (normalmente). Este
drive (CD-ROM) não permite gravar dados.
Existem outros modelos, chamados Drive de
CD-RW, que permitem gravações, o que os
torna um excelente meio para transporte e
armazenamento de dados. Gradualmente os
drives de CD-ROM vêm sendo substituídos
pelos drives de DVD. Esses drives podem, Fig.22: Drive de CD/DVD - ROM/RW
além de utilizar qualquer CD suportado pelos
drives de CD-ROM, aceder também discos
DVD-ROM e DVDs com filmes. Já existem
também drives universais que são uma mistura
de drive de CD-ROM, DVD e gravador de
CD-RW e DVD-RW.

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2.2.1.8 Placa de Som: É um equipamento que
permite que o computador reproduza e grave
alguns sons, toque de música e faça outras
coisas semelhantes. Existem placas onboard e
offboard.

Fig.23: Placa de Som

2.2.1.9 Placa de Rede: A função desta placa é


estabelecer a comunicação do seu computador
com outros computadores formando uma rede.
Actualmente também são utilizadas para a
conexão com modem externo ADSL, para
acesso a internet de banda larga.

Fig.24: Placa de Rede

2.2.1.10 Cooler: sua principal função é evitar


um super aquecimento e um possível
travamento da máquina. Com o avanço da
tecnologia dos processadores, manter sua
temperatura de funcionamento sob controle e
dentro de certos limites tornou-se um factor
crítico. Por isso, estes acessórios tornaram-se
fundamentais para o perfeito funcionamento
do computador e para a maior durabilidade da
CPU.
Fig.25: Cooler

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2.2.1.11 Fonte de Alimentação: são
responsáveis por distribuir energia eléctrica a
todos os componentes do computador.

Fig.26: Fonte de Alimentação

2.2.1.12 Gabinete (case, caixa): é o


compartimento que contém a maioria dos
componentes de um computador
(normalmente, excluindo o monitor, teclado e
mouse).

Fig.27: Gabinete

2.2.1.13 Teclado: é um periférico de entrada e


é utilizado para escrita de instruções que o
computador vai usar ou para instrução de
dados que o computador vai processar. É o
meio mais comum de introdução de dados no
computador. O teclado liga-se à placa mãe ou
motherboard através de um conector do tipo
PS2 ou USB.
Fig.28: Teclado

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Um teclado é constituído por diversas partes ou grupos de teclas com finalidades distintas:
 Teclas de função (de F1 a F12): São utilizadas para funções específicas, consoante
aquilo que foram programadas ao nível do sistema operativo ou dos ambientes de
trabalho dos programas.

 Teclas alfanuméricas: Corresponde aos caracteres alfanuméricos (letras e algarismos),


sinais de pontuação, barra de espaços, etc.

 Teclas numéricas: Permitem a introdução de valores numéricos.

 Teclas de movimento do cursor: Movimentam o cursor no ecrã de acordo com a


posição desejada.

 Teclas especiais: Este grupo de tecias contém a tecla de Enter, Esc, Shift, Alt, Ctrl.

2.2.1.14 Mouse: é um periférico de entrada fundamental no trabalho com o computador. O


mouse foi concebido para a introdução de dados em ambientes gráficos e é um dispositivo do
tipo apontador. A movimentação do mouse faz aparecer um cursor no écran, permitindo actuar
sobre porções ou objectos do écran dando entrada de instruções a executar mediante os botões.
Os mouses mais vulgares têm dois botões, mas existem actualmente mouses com apenas um
botão e mouses com três botões. Os mouses de um botão são usados essencialmente em
equipamentos Macintosh e os de três botões em sistemas operativos como o Linux.
Recentemente surgiram mouses com dois botões normais e mais um botão de rodar, que se
destina a movimentar mais facilmente janelas ou páginas de texto com barras de rolamento,
como é o caso de muitas das páginas web da Internet.

Os computadores portáteis contêm um


dispositivo de apontar que executa as mesmas
funções que um mouse, encontrando-se este
incorporado nos próprio portátil. Este
dispositivos assumem formas como pointing
device, track ball, touch pad.

Fig.29: Mouse

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2.2.1.15 Monitor: é um periférico que permite
visualizar o resultado do processamento dos
dados introduzidos no computador, isto é,
visualizamos nele os trabalhos que realizamos.
Os ecrãs dos monitores podem ser
monocromáticos e policromáticos. A
dimensão dos ecrãs, a qual é medida na
diagonal, pode ser de 14", (polegadas), 15",
17", 19", 21"...

Fig.30: Monitor

Barramento: é o componente da arquitectura que interliga todos os componentes do


computador. Trata-se de um conjunto de condutores eléctricos através dos quais passa três tipos
de informação, que são:

 Dados: transferidos bits a bit por cada um dos condutores.


 Endereços: que indicam o local de destino/origem dos dados.
 Controlo: como sinais de relógio, sinais de interrupção, etc.

Distinguem-se dois tipos de barramento dentro do computador:

Barramento Local (ou de Sistema): que interliga sincronamente CPU e memória.

Barramento de Entrada/Saída: que interliga todos os outros dispositivos ao barramento local

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2.3 Montagem, Manutenção de Computadores e Configuração do PC através do SETUP

Quando um computador apresenta defeito, é necessário consertá-lo ou substituí-lo e, para isso, é


preciso ter conhecimentos específicos para resolver o problema. Os computadores estão por toda
parte (bancos, mercados, casas, empresas etc…) e podem dar problemas a qualquer hora. Possuir
conhecimentos em montagem e manutenção torna o individuo capacitado a montar, desmontar e
realizar manutenções em um microcomputador, tornando-se um técnico em montagem e
manutenção.

2.3.1 Montagem de Computadores

Observe a sequência de passos para a montagem de um computador:

1º Passo: Identificar e separar os componentes que serão instalados (teclado, mouse, gabinete e
monitor).

2º Passo: Colocar os componentes em uma estante ou numa mesa apropriada.

Fig.33
Fig.31

Fig.32

Fig.34

3º Passo: observar as diversas saídas na parte de trás do gabinete. Na maioria dos casos, elas são
identificadas por cores:

Verde: para mouse;


Rocho/Rosa: para teclado;
Azul: para monitor;
Preto: para ligar a fonte de alimentação ao monitor.

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Fig.35 Parte de trás do computador

Essas cores, em sua maioria, são as mesmas dos conectores.

4º Passo: Localizar os conectores do teclado, do mouse, do monitor e o cabo de alimentação da


fonte e do monitor. As Figuras a seguir ilustram esses componentes:

Fig.39 Ponta do cabo


Fig.37 Conector do
que encaixa no
mouse
Fig..38 Cabo de monitor
Fig.36 Conector do
teclado força

5º Passo: Passar todos os fios para trás da estante ou mesa.

6º Passo: Encaixar os conectores na parte de trás do gabinete, conforme indicado a seguir:

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Fig.42 Conectando o monitor

Fig.40 Conectando o teclado Fig.41 Conectando o mouse

Fig.43 Conectando o cabo de


força Fig.44 Conectando o monitor

2.3.2 Manutenção de Computadores

2.3.2.1 Tipos de Manutenção

Há basicamente dois tipos de manutenção: preventiva e correctiva.

2.3.2.1.1 Manutenção Preventiva

É a manutenção realizada apenas para prevenir possíveis problemas. Como exemplo, pode-se
considerar a limpeza periódica do interior do computador.

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2.3.2.1.2 Manutenção Correctiva

Esta manutenção é feita quando o computador apresenta algum tipo de problema, ou seja, é uma
manutenção para corrigir defeitos. Como exemplo desse tipo de manutenção, temos a
substituição de peças queimadas.

2.3.3 Configuração do PC através do SETUP

Setup é um programa responsável por realizar configurações básicas de hardware em um


microcomputador, este programa já vem instalado da fábrica na memória ROM do
microcomputador.

Todo microcomputador possui memória ROM, conclui-se que toda máquina possui setup, por
isso não é necessário instalá-lo, apenas configurá-lo de acordo com o hardware encontrado no
computador.

Na montagem de um microcomputador, primeiro realizamos a instalação física e, em seguida,


realizamos a configuração hardware, através do setup. O programa setup está na maioria das
vezes em inglês.

2.3.3.1 Procedimentos de acesso ao setup

Para aceder o setup, é necessário ligar o computador e, imediatamente, pressionar a tecla Del no
teclado, assim que pressionamos a tecla Del, a tela principal do setup aparece no monitor. Os
setups nem sempre apresentam as mesmas aparências, embora tenham sempre a mesma
finalidade. Suas funções principais são as mesmas. A aparência do layout vai depender do
modelo da placa-mãe e da memória ROM.

O importante é compreender que todo setup tem a mesma finalidade, ou seja, realizar
configurações básicas de hardware. Os menus referem-se às funções do setup e a legenda, na
margem inferior da tela, facilita a utilização do programa.

2.3.3.2 Menus da tela principal

2.3.3.2.1 Standard (básico)

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O menu Standard relacionado a configurações básicas do hardware. É o menu mais importante
do setup. Nesse menu é feita a configuração de todos os dispositivos IDEs e drivers de disquete
existentes em um micro, além da data e hora do computador.

Fig.46 Tela da configuração Standard


Fig.45 Tela principal do setup, com o menu
Standard seleccionado

2.3.3.2.2 Advanced (avançado)

O menu Advanced é relacionado a configurações mais avançadas como, por exemplo, a da


sequência de boot. Esta opção é geralmente utilizada durante o processo de instalação do sistema
operacional em uma máquina.

2.3.3.2.3 Integrated peripherals (periféricos integrados)

Por este menu é possível configurar várias opções relacionadas a periféricos ou dispositivos
integrados na placa-mãe. Podemos, por exemplo, habilitar ou desabilitar qualquer um deles.

2.3.3.2.4 Power management (gerenciamento de energia)

Este menu possui configurações relacionadas ao gerenciamento de energia.


O gerenciamento de energia consiste em monitorar todos os procedimentos relacionados ao
hardware e, após detectar um determinado período sem a ocorrência de procedimento, usar
comandos para diminuir o consumo de energia. Este recurso só está disponibilizado nas placas-
mãe mais modernas.

2.3.3.2.5 PnP/PCI Configuration (configuração Plug and Play)

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Este menu é relacionado a configurações de dispositivos plug and play (conectar e jogar). Esses
dispositivos se configuram automaticamente, na maioria das vezes. Por este menu é possível
indicar interrupções de hardware que estão sendo utilizadas por placas que não são plug and
play.

2.3.3.2.6 PC status (status do PC)

Este menu é relacionado a configurações específicas de algumas placas-mãe e status do PC. Por
esse motivo, não está presente em todos os setups.

2.3.3.2.7 Frequency/voltag (frequência e voltagem da CPU)

Este menu está relacionado a configurações de frequência e voltagem do processador. Por esse
recurso é possível realizar overclock. Entretanto, é importante lembrar que esse procedimento
pode diminuir a vida útil do processador. Esse recurso não está disponível em todas as placas-
mãe.

2.3.3.2.8 Top performance (alta performance)

Menu relacionado a sugestões de configurações, no qual será possível obter um maior


desempenho do micro. Esse recurso não é encontrado em todas as placas-mãe. Nem sempre a
configuração sugerida traz de fato um alto desempenho para o microcomputador, pois essas
configurações não se preocupam com a confiabilidade nem com a estabilidade do micro.

2.3.3.2.9 Load fail-safe defaults (padrão à prova de falhas)

Este menu apresenta uma configuração automática do setup que faz o micro operar em baixa
velocidade. Geralmente é utilizado quando o micro está apresentando defeitos, pois é resistente a
falhas.

2.3.3.2.10 Load optimized defaults (padrão optimizado)

Este menu apresenta uma configuração automática do setup, pela qual o micro alcança um bom
desempenho, sem comprometer a confiabilidade e a estabilidade do computador.

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2.3.3.2.11 Set user password – (senha para usuário)

Esta parte do setup é muito simples, consiste na definição de senhas que podem bloquear o uso
do micro ou do setup. A senha criada no menu Supervisor é relacionada ao acesso ao setup, e a
senha criada no menu Usuário é relacionada ao acesso ao micro. Após configurar uma senha, só
é possível aceder o micro e/ou setup digitando a mesma senha. Para desactivar essa senha, deve
utilizar o mesmo menu.

2.3.3.2.12 Exit without saving (sair do setup sem salvar as alterações)

Por esses menus é possível sair do setup. A diferença é que uma opção salva as alterações antes
de sair e a outra, não.

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