Sei sulla pagina 1di 134

TECIDO NERVOSO

Sistema Nervoso
Tecido Nervoso

• Anatomia
• Embriologia
Tecidos
Tecido Nervoso

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Histologia/epitelio2.php
O tecido Nervoso
encontra-se distribuído por todo o organismo interligando e formando
uma rede de comunicações que constitui o sistema nervoso

• Interligar a respostas de diversos orgãos


• Percepção de estímulos
• Emoção
• Memória
• Atenção
• Consciência

http://oidealista.com/saude.htm
Componentes principais do
Tecido Nervoso:
CÉLULAS DE GLIA
NEURÔNIOS OU NEUROGLIA

http://en.wikipedia.org/wiki/File:GFPneuron.png
http://en.wikipedia.org/wiki/File:Human_astrocyte.pn
Neurônio

• Dendritos Dendritos
• Corpo celular ou
Pericário
• Axônio Corpo Celular

Axônio
Sistema Nervoso: Divisão anatômica

Sistema Nervoso Central (SNC)


São as porções do sistema
nervoso que estão envolvidas
pelos ossos.

Sistema Nervoso Periférico (SNP)


Todas as partes do sistema
nervoso exceto o encéfalo e a
medula espinhal

http://en.wikipedia.org/wiki/File:TE-Nervous_system_diagram.svg
Sistema Nervoso: Divisão anatômica

Sistema Nervoso Central (SNC):


-Encéfalo: - Cérebro
- Cerebelo
- Tronco Encefálico
-Medula espinhal

Segregação dos corpos


celulares e prolongamentos:
Prolongamento neuronal -
Substância branca
Corpo celular - Substância cinzenta

http://en.wikipedia.org/wiki/File:TE-Nervous_system_diagram.svg
Encéfalo
Cérebro

Tronco
encefálico Cerebelo

http://sistemanervosonow.blogspot.com
Sistema Nervoso: Divisão anatômica
Sistema Nervoso Periférico (SNP)
-Nervos: Cranianos (encéfalo)
Espinhais (medula)
-Gânglios

SNP somático: todos os nervos


espinhais que inervam a pele,
articulações e músculos – controle
voluntário
SNP visceral: formado por
neurônios que inervam órgãos
internos, vasos sangüíneos e
glândulas – controle involuntário
http://en.wikipedia.org/wiki/File:TE-Nervous_system_diagram.svg
Origem embrionária
3º semana de desenvolvimento
3 Folhetos embrionários

Ectoderme
Ectoderme

Mesoderme
Mesoderme

Endoderme
Endoderme

(Kandel et al, 2004)


Embriologia: Neurulação
Placa Neural

Ectoderme
Mesoderme
Endoderme
Sulco Neural
Mesoderme

(Kandel et al, 2004)


Embriologia: Neurulação

Tubo neural

(Kandel et al, 2004)


Vesículas Encefálicas Primárias
Prosencéfalo
Mesencéfalo
Rombencéfalo

Tubo neural caudal

(Kandel et al, 2004)


Vesículas Encefálicas Secundárias
Telencéfalo
Diencéfalo
Prosencéfalo

Mesencéfalo mesencéfalo
Metencéfalo
Rombencéfalo
Mielencéfalo

(Kandel et al, 2004)


Mesencéfalo Rombencéfalo
Tubo Neural
Medula espinhal

Prosencéfalo

Hemisférios
cerebrais

Cerebelo
Ponte
Medula

Crump institute for biological imaging


Prosencéfalo
• Telencéfalo - Hemisférios cerebrais
(memória, atenção, consciência, liguagem,
percepção e pensamento)
- Bulbo olfatório

http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Prosencéfalo
• Diencéfalo -Tálamo (Processa a maioria
parte das informações que chegam ao córtex)
- Hipotálamo (Regula as
funções autônomas, endócrina e viscerais)

http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Mesencéfalo
(Contém axônio que descendem do córtex
até a medula espinhal )

Mesencéfalo

http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Mesencéfalo
Controla algumas funções sensórias e motoras
• Tecto – (Controla o movimento dos olhos e
coordena os reflexos visuais e auditivos).
• Tegmento – (Controle dos movimentos
voluntários).
Aqueduto Cerebral
Tecto

Tegmento

(Kandel et al, 2004)


Rombencéfalo
• Importante conduto de informação do prosencéfalo para
medula espinhal e vice-versa.
• Processamento da informação sensória, controle de
movimentos e regulação de sistemas autônomos.

Cerebelo
Ponte

Bulbo Raquídeo

http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Rombencéfalo
• Cerebelo (Controle de movimento, do tônus muscular e
da memória motora).
• Ponte (Conecta o cortéx cerebral ao cerebelo)
• Bulbo Raquídeo (Possúi vários centros responsáveis por
importantes funções vitais, tais como: digestão,
respiração e taxa de batimentos cardíacos).

Cerebelo
Ponte

Bulbo Raquídeo
http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Medula espinhal
• Recebe, processa e envia informação sensória da pele, juntas e músculos.
• Controla o movimento dos membros e tronco.
• Projeta informações para o encéfalo via tronco encefálico.
• responsável pela transmissão das sensações de dor e temperatura.

Medula cervical

Medula torácica

Medula lombar
Medula sacral

(Kandel et al, 2004)


Medula espinhal

recebem aferência sensoriais

Corno dorsal
Substância Zona Substância
Branca intermediária cinzenta
Corno ventral

Projetam eferência aos músculos

(Kandel et al, 2004)


Nutrição na formação do tubo
neural
• Deficiência da vitamina ácido fólico (ou folato)
• Falhas no fechamento do tubo neural 1:500 nascidos
(Bear, M.F., et al. 2008)
• na porção anterior (ou rostral) – anencefalia
• na porção posterior (ou caudal) do tubo neural –
espinha bífida
• Estima-se que a suplementação na dieta pode reduzir a
incidência dos defeitos no tubo neural em 90%

Caudal

Rostral http://www.auladeanatomia.com
/neurologia/snervoso.htm
Referências
• Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Bear, M.F.;
Connors, B.W & Paradiso, M.A. ; tradução Dalmaz, C. et al. - 3º ed
– Porto Alegre: Artmed 2008.
• Principle of neural science. Eric R. Kandel, James H. Schwartz &
Thomas M. Jessell. - 4º Ed. - Appleton & Lange, 2000.
• Histologia Básica. Junqueira, L.C. & Carneiro, J. - 8º ed. – Editora
Guanabara Koogan S.A. 1995.
Gravação e Edição
Centro Multimeios
Supervisão CCE USP
Profa Dra Patrícia Gama
ICB USP
Plataforma Telemedicina
Apoio Técnico Prof Dr Chao Lung Wen
Aula: Tecido Nervoso Ana Lúcia Mota Estação Digital Médica
Preparação e apresentação ICB USP Faculdade de Medicina USP
Cristiano Neiva Pessôa
Fernanda Serachi
Daiane Gil Franco
Realização
Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento
Programa de Pós- Graduação em Biologia Celular e Tecidual
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade de São Paulo
Sistema nervoso periférico
Nervos – agrupamentos de axônios.
Gânglios – agrupamento de corpos celulares de neurônios periféricos.

Nervos espinhais – quando se ligam ao SNC através de orifícios na medula espinh


Nervos Cranianos – Quando o fazem através de orifícios no crânio.

Veiculam informações sensitivas, motoras, somáticas ou viscerais.


Size of this preview: 510 599 pixels. Other resolutions: 204
240 pixels | 408 480 pixels.

pedia.org/wiki/File:TE-Nervous_system_diagram.svg
Neurulação

Caudal

Rostral

http://www.auladeanatomia.com/neurologia/snervoso.htm
Bloco 2

Neurônio
Fernanda Serachi
Componentes principais do Tecido Nervoso

- Reagem e
processam CÉLULAS DE GLIA
estímulos NEURÔNIOS
externos OU NEUROGLIA

- Modulam a
percepção e
resposta

http://saude.shw.com.br/cerebro2htm
Morfologia do neurônio

Junqueira e Carneiro 11º edição


Pericário

Pericário - Centro Trófico

Coloração – Impregnação por sais de prata

-Contém o núcleo e a maioria das


organelas do neurônio

- Recebe e integra estímulos gerados


por outras células nervosas

Junqueira e Carneiro 11º edição


Pericário Pericário
1. Núcleo esférico com
cromatina frouxa
2. Nucléolo evidente
3. Corpúsculos de Nissl – RER
e polirribossomas livres
4. Aparelho de Golgi
5. Mitocôndrias – também no
terminal axônico
6. Neurofilamentos e
microtúbulos

Junqueira e Carneiro 11º edição


Dendritos
• Normalmente vários

• Ramificados (árvore dendrítica)

• É um dos principais responsáveis


pelo recebimento de informações Dendritos

• Espinhas ou gêmulas (integração


do sinal e plasticidade) Pericário

Axônio

Kierszenbaum, 2 edição
Axônios Filamentos de
actina

• Único

• Ramificações colaterais (SNC)

• Axoplasma – neurofilamentos
e microtubulos
Neurofilamentos Microtubulos

• Telodendro (região terminal Axônio


muito ramificada)

Kierszenbaum, 2 edição
Cone de implantação do
segmento inicial do axônio

-Poucas organelas

-Área de geração do
impulso

-Rico em canais de Na e K
dependentes de voltagem

- Riqueza em microtúbulos
e neurofilamentos

Kierszenbaum, 2 edição
Fluxo de moléculas e organelas ao longo do
axônio
 Anterógrado - cinesina  Retrógrado - dineína

htt://fisio.ib.usp/labpig/mec1.htm
Neurônio
Região receptora Região condutora Região efetora
Pericário

Músculo
esquelético
Cone de Direção do impulso
implantação nervoso
Corpúsculos Nódulo de
De Nissl Ranvier

Espícula
Dendríticas

Dendritos Bainha de Axônio Célula de Telodendro


mielina Schuawn

Kierszenbaum, 2 edição
Tipos de Neurônios
Número de prolongamentos

Bipolar: Gânglio coclear e vestibular, retina e mucosa olfatória

Pseudo-unipolar: Gânglios espinhais da raiz dorsal - Gânglios


Sensitivos

Dendritos
Dendritos Dendritos

Dendritos
Dendritos
Corpo
Corpo
celular
celular
Axônio
Axônio Dendritos
Axônio

Axônio
Axônio

Bipolar Pseudo-unipolar Multipolar Piramidal Purkinje


Kierszerbaum , 2 edição
Tipos de neurônios: Aspecto funcional
NEURÔNIO SENSORIAL CORPO CELULAR
recebem estímulos sensoriais do CORPO CELULAR
ambiente ou do próprio organismo

Direção da condução
AXÔNIO
Interneurônio
estabelecem conexões
com outros neurônios,
formando circuitos
DENDRITOS complexos

AXÔNIO

CORPO CELULAR

AXÔNIO

NEURÔNIO MOTOR DENDRITOS


controlam órgãos efetores, como
fibras musculares e glândulas
Kierszenbaum, 2 edição
Doença de Alzheimer

Perda da
conexão entre
os neurônios

Placa mielóide

Clivagem da
beta-amielóide

2. PPA
Emaranhados
neurofibrilares

Desintegração
do microtúbulo

1. Hiperfosforilação
da Proteína TAU
Referência

• Junqueira e Carneiro - Histologia Básica 10ª ed.

• Histologia e Biologia Celular - Kierszembaum, Abraham L. 2ª ed.

• http://saude.shw.com.br/cerebro2htm
BLOCO 3

CÉLULAS DA GLIA

Células da Glia
Componentes principais do Tecido Nervoso

- Sustentação do
tecido

NEURÔNIOS CÉLULAS DE GLIA - Fagocitose de restos


OU NEUROGLIA celulares

-Controle do
microambiente

- Fornecimento de
substâncias nutritivas
para os neurônios

- Produção de mielina
Células da Glia (Neuroglia)
• Astrócitos

• Oligodendrócito

• Células de Schwann

• Células
Ependimárias

• Microglia

Junqueira e Carneiro 11º edição


Células da Glia (Neuroglia)

Microglia

Sistema Nervoso
Astrócito
Central
Oligodendrócito

Células
Ependimárias

* Sistema Nervoso Periférico: Células de Schwann (responsável pela mielinização)


Astrócito
• Maiores células da Glia (forma estrelada)

• Sustentação

• Receptores – influenciam a atividade e sobrevivência neuronal

• Pés-vasculares (barreira hematoencefálica)

• Junções comunicantes – rede


Astrócito Protoplasmático
Astrócito Protoplasmáticos: com várias ramificações curtas,
essencialmente na substância cinzenta;

Kettenmann et al, 2010.


Astrócito Fibroso

Astrócito fibroso: com prolongamentos longos com poucas ramificações,


essencialmente na substancia branca.

http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/geral/snc.htm
Astrócito
Células responsáveis pela Mielinização
O resultado da mielinização é o revestimento externo do axônio por
várias bicamadas lipídicas

• Sistema Nervoso
Central:
OLIGODENDRÓCITOS

• Sistema Nervoso
Periférico: CÉLULAS
DE SCHWANN
Oligodendrócito

-Forma a mielina no sistema


nervoso central

-Substância Branca - responsáveis


pela formação da bainha de mielina
Bainha de mielina do sistema nervoso central. Um único
oligodendrócito, por seus prolongamentos, forma bainhas
de mielina para diversas fibras nervosas.

Junqueira e Carneiro 11º edição


Células de Schwann
Cada célula de Schwann envolve apenas um segmento de um único axónio, enrolando-
se em volta deste e de si própria, até cem vezes.

Núcleo

Membrana

Axônio

Junqueira e Carneiro 11º edição


Células de Schwann
Essas células produzem lipídeos e glicoproteínas com propriedades especificas
para as necessidades de isolamento dos neurônios.

Junqueira e Carneiro 11º edição


Funciona como isolante elétrico, proporcionando maior rapidez na condução
do impulso nervoso – Condução saltatória é até 50 x mais rápida
http://afh.bio.br/nervoso/nervoso1.asp
Microglia
São células derivadas do mesoderma, cuja a função principal é a fagocitose.
São consideradas como protetores imunológicos do cérebro e da medula espinhal.

Fotomicrografias de preparados realizados com o


método de impregnação metálica de Golgi,
mostrando células da neuroglia
do córtex cerebral.

Kierszenbaum, 2 edição
Células Ependimárias

• Células cubóides ou prismáticas

• Epitélio de revestimento simples nas paredes dos ventrículos

cerebrais e do canal da medula espinhal

• Secretam o líquido cefalorraquidiano

Medula nervosa, tricrômico de Gomori


Observar o canal medular revestido por
células ependimárias.

Kierszenbaum, 2 edição
Tremores, diminuição de
força muscular e
paralisias dos membros

Graus
variáveis de Tonturas e
perda visual vertigens

Incapacidade de controlar a
bexiga e os intestinos
Referência

• Junqueira e Carneiro - Histologia Básica 10ª ed.

• Histologia e Biologia Celular - Kierszembaum, Abraham L.


2ª ed.
TECIDO NERVOSO

Condução do sinal nervoso


Bloco 4
• Potencial de membrana
• Potencial excitatório e inibitório
• Potencial de ação
Condução do sinal nervoso
Entrada do sinal Saída do sinal

Passagem do potencial de
ação

Axônio

Terminal axonal
Corpo celular
Dendritos
(Kandel et al, 2004)
Potencial de membrana

Membrana Plasmática
[K+]

+
[K ] Núcleo
Na+
K+
Na+
Na+ K+

[Na+]
Neurônio
+
[Na ]
Potencial de membrana

[K+]

+
[K ] Canais seletivos
ao íon Potássio

K+
K+
Na+

[Na+]

+
[Na ]
Gradiente eletroquímico

+
[K ] [K+]

K+

Intracelular Extracelular
Gradiente eletroquímico

- +
+
[K ] [K+]

- +

K+

- +

Intracelular - + Extracelular
Gradiente eletroquímico

- +
+
[K ] - + [K+]
- +
- +

K+

- +
- +
- +
Intracelular - + Extracelular
Gradiente eletroquímico

- +
+
[K ] - + [K+]
- +
- +

K+

Potencial de repouso do íon Potássio


- +
Intracelular - + Extracelular
Bomba de Sódio e Potássio
[K+]
+
[K ] - + +
[Na+] - + [Na ]
- +
- +
K+ Na+
Na+
K+ Na+
- +
- +
- +
Intracelular - + Extracelular
Potencial de membrana
Potencial de membrana + +
+ +
(ou repouso) de -65mV +
+ - - - -
+ -
+ - - +
[K ] [K+]

Na+ K+
Na+ K+
Na+

[Na+]
[Cl-]

+
[Na ]
-
[Cl ]
Potencial de membrana
Canais de Sódio
Canais de Potássio
Bomba de sódio
e Potássio Canais de Cloreto

K+
+
[K ]
Na+
[Na+]

[K+]

+
[Na ]
Potencial excitatório e inibitório

Dendritos e
Corpo celular

(Bear, M.F. et al.,


Potencial excitatório pós-sináptico
(PEPS)
Potencial de membrana
- +
-65mV - +
- +
- +
+
++ Na+
++
- +
- +
- +
Intracelular - + Extracelular
Potencial excitatório pós-sináptico
(PEPS)
Potencial de membrana
- +
-20mV
Despolarização
- +
+
++ +
++
- +
- +
Intracelular Extracelular
Potencial excitatório pós sinapse
(PEPS)
Potencial inibitório
pós-sináptico (PIPS)
Potencial de membrana
- +
-65mV - +
- +
- +
-
- - Cl-
- -
- +
- +
- +
Intracelular - + Extracelular
Potencial inibitório
pós-sináptico (PIPS)
-
Potencial de membrana +
- +
-80mV - +
- +
hiperpolarização- +
+
-
- - Cl-
- -
- +
- +
- +
- +
Intracelular - + Extracelular
PIPS
Potencial de ação

Axônio

(Bear, M.F. et al.,


Potencial de ação

Região rica em canais


de sódio e potássio
dependentes de voltagem

Cone de implantação
(Junqueira, L.C. & Carneiro, J.; 199
Potencial de ação

Potencial de membrana (mV)


Corrente

40

-40
-65
-80 Tempo

(Bear, M.F. et al.,


Potencial de ação
Tudo ou nada

PEPS

Corrente
Potencial de ação

0mv

-65mV
Tempo

(Bear, M.F. et al.,


Potencial de ação

• Fase de repouso
• Fase de despolarização
• Fase de repolarização
• Fase de hiperpolarização

0mV

-65mV
Extracelular
K+ K+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
- - - - - - - - - -

Intracelular
Canal de Potássio dependente de voltagem
0mV
Canal de Potássio
-65mV

Canal de Sódio dependente volt.

Bomba de sódioe potássio


Extracelular
- - K+ - - - - - K+
- - -
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
- - - - - - - - - -
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Na+ Na+ Na+
Intracelular
0mV
0mV
Fase de
despolarização -65mV

-
65mV
Extracelular
-K+ K +
- - - K+
- - K+ K+
- - - K+
-
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
- - - - - - - - - -
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
Intracelular
0mV
0mV
Fase de
repolarização -65mV

-
65mV
Extracelular
Na+ K + K+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
- -- - - - - -- - -- - --

K+

Intracelular
0mV
Fase de 0mV
hiperpolarização -65mV

-
65mV
Extracelular
K+ K+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
+
- - - - - - - - - -

Intracelular
0mV
0mV
Potencial de
Repouso -65mV

-
65mV
Potencial de ação

Tempo zero

Tempo 1mseg

Tempo 2mseg

Tempo 3mseg
(Bear, M.F. et al.,
Potencial de ação saltatório
Nódulo de Axônio
Bainha de mielina Ranvier

Tempo 0

Tempo 1mseg
(Bear, M.F. et al.,
Referências
• Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Bear, M.F.;
Connors, B.W & Paradiso, M.A. ; tradução Dalmaz, C. et al. - 3º ed
– Porto Alegre: Artmed 2008.
• Principle of neural science. Eric R. Kandel, James H. Schwartz &
Thomas M. Jessell. - 4º Ed. - Appleton & Lange, 2000.
Bloco 5

SINALIZAÇÃO ENTRE AS CÉLULAS


NERVOSAS

Rembrandt Harmenszoon van Rijn (1606-1669)


A transferência de informação de um neurônio a outro ou a um tipo
celular, em sítios especializados de contato chamados de sinapse

 Quais são os diferentes tipos de sinapse?


 O que são neurotransmissores?
 Como os neurotransmissores são sintetizados, armazenados e liberados
em resposta a um potencial de ação no terminal axonal?
 Como os neurotransmissores agem na membrana pós-sináptica?
 Transtornos do humor como resultado de um mau funcionamento do
sistema de neurotransmissão.
Sinapse elétrica Sinapse química

Imagem disponível em (out2011): http://fciencia.funcap.ce.gov.br/?p=939


Sinapse elétrica – condução de eletricidade

Célula 1
Canal de junção comunicante

Célula 2
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Sinapse elétrica

Célula 1
Canal de junção comunicante

Célula 2
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Sinapse elétrica
Citoplasma da
célula 1 Canais da junção comunicante

...

Citoplasma da
célula 2 íons e pequenas poro
moléculas
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Sinapse elétrica

Canal
intracelular

Conéxon

Conexina

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Sinapse elétrica
Citoplasma da
célula 1 Canais da junção comunicante

Citoplasma da
célula 2 íons e pequenas poro
moléculas
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Sinapse elétrica

 Transferência direta de corrente iônica de uma células

para outra;

 São bidirecionais e muito rápidas;

 Atividade sincronizada entre os neurônios;

 Comum no início do desenvolvimento do sistema nervoso.


Sinapse química

Terminal axonal
(elemento pré-sináptico)

Fenda
sináptica

Célula-alvo
receptores
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Quatro critérios
1. A substância, ou o precursor, deve estar presente em um neurônio do
qual se supõe que o transmissor seja liberado sob estimulação
(neurônio pré-sináptico).
2. A substância deve estar presente no fluido extracelular, na região da
sinapse ativada.
3. A molécula, quando aplicada experimentalmente, deve produzir na
célula pós-sináptica uma resposta que mimetiza a resposta produzida
pela liberação do neurotransmissor do neurônio pré-sináptico.
4. Deve existir um mecanismo para a remoção ou inativação da substância,
ou por inativação enzimática ou por meio de captação específica ou
reabsorção.
Aminoácidos Aminas Peptídeos
Ácido gama- Acetilcolina (ACh) Colecistocinina
aminobutírico (CCK)
(GABA)
Glutamato (Glu) Dopamina (DA) Dinorfina
Glicina (Gly) Adrenalina Encefalina
Noradrenalina N-
(NA) acetilpartilglutamatto
Histamina Neuropeptídeo Y
Serotonina (5-HT) Somatostatina
Substância P
Hormônio liberador
de tireotropina
Polipeptídeo
Aminoácidos Aminas Peptídeos
Ácido gama- Acetilcolina (ACh) Colecistocinina
aminobutírico (CCK)
(GABA)
Glutamato (Glu) Dopamina (DA) Dinorfina
Glicina (Gly) Adrenalina Encefalina
Noradrenalina N-
(NA) acetilpartilglutamatto
Histamina Neuropeptídeo Y
Serotonina (5-HT) Somatostatina
Substância P
Moléculas pequenas de efeito rápida
Hormônio liberador
de tireotropina
Polipeptídeo
Aminoácidos Aminas Peptídeos
Ácido gama- Acetilcolina (ACh) Colecistocinina
aminobutírico (CCK)
(GABA)
Glutamato (Glu) Dopamina (DA) Dinorfina
Glicina (Gly) Adrenalina Encefalina
Noradrenalina N-
(NA) acetilpartilglutamatto
Histamina Neuropeptídeo Y
Serotonina (5-HT) Somatostatina
Substância P
Hormônio liberador
de tireotropina
Polipeptídeo
Moléculas de efeito lenta
Peptídeo
precursor
Peptídeo Vesícula
Neurotransmissor ativo sináptica

núcleo

Grânulos secretores
ribossomo
Complexo de
Golgi
RE rugoso

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Molécula precursora (aminas e aminoácidos)

Enzima de síntese

Molécula
neurotransmissora

Proteína
transportadora

Vesícula
sináptica

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Terminal pré-sináptico

vesícula
sináptica

fenda Ca2+
sináptica
exocitose
Canal de Ca2+
dependente de Moléculas
voltagem neurotransmissoras

Terminal pós-sináptico
a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
neurônio pré-sináptico

vesícula

Receptor metabotrópico
Receptor ionotrópico
neurônio pós-sináptico
Receptor ionotrópico

membrana

citoplasma

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Neurotransmissores (glutamato)

Fenda
sináptica

Citosol do --- - --- - - -- - ---


neurônio
pós-sináptico

Canais iônicos ativados por transmissores


a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Neurotransmissores (glutamato)

Fenda
sináptica
Despolarização da membrana – efeito excitatório
Potencial excitatório pós-sináptico (PEPS)

Citosol do --+ +-+- - +-+ - +-+


neurônio
pós-sináptico

Canais iônicos ativados por transmissores

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Neurotransmissores (GABA)

Fenda
sináptica

Figura receptor GABA

Citosol do --- - --- - - -- - ---


neurônio
pós-sináptico

Canais iônicos ativados por transmissores


a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Neurotransmissores (GABA)

Fenda
sináptica

Figura receptor GABA

Hiperpolarização da membrana – efeito inibitório


Citosol do
neurônio
-- ---- -- ------
Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS) -- -- ---- -- ------
pós-sináptico

Canais iônicos ativados por transmissores


a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Receptor metabotrópico

http://www.clasa-anestesia.org/revistas/brasil/HTML/BraMecanismos_Centrais_De_Transmiss.htm
Receptor metabotrópico

Receptor Canal iônico


metabotrópico
Receptor
metabotrópico neurotransmissor
neurotransmissor
neurotransmissor Enzima

Proteína G
Proteína G
Proteína G Ativação de segundos
mensageiros

a.
Modificado de Bears e col. Neurosciências: desvendando o sistema nervoso. 3 ed., 2008.
Auto-receptores: localizados na membrana pré-sináptica.
Atuam na inibição da liberação de neurotransmissores.

neurônio pré-sináptico Auto-


receptor

vesícula
sináptica

receptor
neurotransmissor

célula pós-sináptica
Recaptação para dentro do
terminal pré-sinaptico (aminas
e aminoácidos):

-Ação de transportadores
protéicos específicos.

- Os neurotransmissores são
degradados enzimaticamente
ou recarregados para dentro
das vesículas sinápticas.

Imagem disponível em (out/2011):


http://drugabuse.gov/pubs/teaching/Teaching4/T
eaching3.html
Degradação enzimática
na fenda sináptica:

-Enzimas liberadas na
fenda sináptica clivam os
neurotransmissores
deixando-os inativos.

- Ex. Acetilcolinesterase,
monoaminoxidase
Outras moléculas que atuam como NEUROMODULADORAS
e são co-liberadas com neurotransmissores

Óxido nítrico (NO):


• Síntese rápida no momento que é requerido;

• Não é armazenado em vesículas;

• Atravessa a membrana plasmática e age


intracelularmente (não há um receptor);

• No interior da célula aumenta os níveis de GMPc.


Adenosinas: Atua em neurônios autonômicos, fibras
cardíacas e neurônios do cérebro.
Vincent Van Gogh - Gachet
Transtornos do humor ou transtornos afetivos são doenças que afetam o humor e as
emoções.
300 milhões de pessoas no mundo.
Doença incapacitante e pode levar a morte.

Depressão maior
Estado de tristeza patológica, pessimismo frente ao mundo, subestima do ego e
das capacidades, inibição psicomotora.
Sintomas presentes todos os dias por pelo menos 2 semanas consecutivas:
- Perda ou aumento do apetite
- Insônia ou excesso de sono
- Fadiga
- Sentimentos de inutilidade e culpa
- Dificuldade de concentração
- Pensamento recorrente acerca da morte
Primeiras indicações da causa dos transtornos do humor:

Reserpina (década de 1960): – droga utilizada para


controlar a hipertensão causava depressão em alguns
pacientes.

mecanismo de ação: depleção das catecolaminas


(dopamina, noradrenalina) e de serotonina, interferindo na
concentração desses neurotransmissores nas vesículas
sinápticas.
Inibidores da monoaminoxidades (MAO) – droga
utilizada para tratamento de tuberculose produzia
uma notável melhora do humor.

mecanismo de ação: inibição da enzima MAO


que degrada as catecolaminas e a serotonina,
levando a um aumento desses neurotransmissores
na fenda sináptica.
Hipótese monoaminérgica dos transtornos
do humor

O humor está intimamente ligado aos níveis dos


neurotransmissores monoaminérgicos liberados no
encéfalo como, por exemplo, a noradrenalina e a
serotonina.
Tratamentos

Social
Psicológico
Antidepressivos
Tricíclicos/Inibidores seletivos Inibidor da MAO

Clomipramina e Fenelzina
Imipramina Isocarboxazida
Fluoxetina
Contradições a respeito do uso dos antidepressivos atuais:

 Tem efeito em somente 30% dos pacientes;

 Mecanismo de ação pouco conhecido;

 A ação é imediata, mas o efeito benéfico para o paciente


aparece somente depois de 4 semanas;

 Falta de conhecimento sobre a fisiopatologia das doenças


do humor.

McNally, L., Bhagwagar, Z., Hannestad, J. (2008 ). Inflammation, Glutamate, and Glia in Depression: A Literature Review. CME:
502-510.
NOVAS TEORIAS
A depressão é uma patologia multifatorial e complexa.

• Diminuição da neurotransmissão;
• Degeneração e perda de plasticidade de neurônio e
de células da glia;
• Aumento da produção de fatores relacionados à
inflamação, tais como o cortisol e a citocina TNF;
• Desequilíbrio do relógio biológico.

McNally, L., Bhagwagar, Z., Hannestad, J. (2008 ). Inflammation, Glutamate, and Glia in Depression: A Literature
Review. CME: 502-510.
Bears, M.F., Connors, B.W. & Paradiso, M.A. Neurosciências: desvendando o
sistema nervoso. 3ª edição, Editora Artmed, 2008.

Brunton, L.L, Lazo, J.S & Parker, K.L. Goodman & Gilman’s: The pharmacological
basis of therapeutics. 11th edition. The Mc-Graw Hill companies, 2006.

Guyton, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. 9ª edição. Guanabara Koogan, 2005.

Kandel, E.R., Schwartz, J.H. & Jessel, T.M. Principles of neural science. 4th edition.
The Mc-Graw Hill companies, 2000.

McNally, L., Bhagwagar, Z., Hannestad, J. (2008 ). Inflammation, Glutamate, and


Glia in Depression: A Literature Review. CME: 502-510.
Ustun TB, Sartorius N, editors. Mental illness in primary care: an
international study. New York: John Wiley & Sons Inc; 1995.
2. Lepine JP, Mendlewichz J, Tylee A. Depression in the community: the first
pan-European study DEPRES (Depression Research in European Society).
Int Clin Psychopharmacology 1997;12:19-29.
3. Mueller TI, Leon AC, Keller MB, Solomon DA, Endicott J, Coryell W et al.
Recurrence after recovery from major depressive disorder during 15 years
of observational follow-up. Am J Psychiatry 1999;7:1000-6;156.
4. Keller MB, Lavori PW, Mueller TI et al. Time to recovery, chronicity and
levels of psychopathology in major depression. A 5-year prospective followup
of 431 subjects. Arch Gen Psychiatry 1992;49:809-81.
5. Wells KB, Stewart A, Hays RD, Burman MA, Rogers W, Daniels M et al.
The functioning and well-being of depressed patients: results from the medical
outcomes study. JAMA 1989;262:916-9.
6. Penninx BWJH, Geerlings SW, Deeg DJH et al. Minor and major depression
and the risk of death in older persons. Arch Gen Psychiatry 1999;56:889-95.
7. Wulsin LR, Vaillant GE, Wells VE. A systematic review of the mortality of
depression. Psychosom Med 1999;61:6-17.
8. Ormel J, VonKorff M, Van Den Brink W, Katon W, Bilman E, Oldehinkle T.
Depression, anxiety, and social disability show synchrony of change in
primary care patients. Am J Pub Health 1993;83(3):385-90.
9. Lloyd KR, Jenkins R, Mann A. Long term outcome of patients with neurotic
illness in general practice. BMJ 1996;313:26-8.
10. Johnson J, Weissman MM, Klerman GL. Service utilization and social
morbidity associated with depressive symptoms in the community. JAMA
1992;267(11):1478-83.
Gravação e Edição
Centro Multimeios
Supervisão CCE USP
Profa Dra Patrícia Gama
ICB USP
Plataforma Telemedicina
Apoio Técnico Prof Dr Chao Lung Wen
Ana Lúcia Mota Estação Digital Médica
ICB USP Faculdade de Medicina USP
Aula: Sinalização entre as
células nervosas

Preparação e apresentação
Cristiano Pessoa
Daiane Gil Franco
Fernanda Serachi
Realização
Departamento de Biologia Celular e do Desenvolvimento
Programa de Pós- Graduação em Biologia Celular e Tecidual
Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade de São Paulo

Potrebbero piacerti anche